This article examines the Portuguese expansion towards the eastern hinterlands of the captaincies of Maranhão and Piauí, in eighteenth-century Portuguese America. It focuses on the relationship between the many wars against the Indians of... more
This article examines the Portuguese expansion towards the eastern hinterlands of the captaincies of Maranhão and Piauí, in eighteenth-century Portuguese America. It focuses on the relationship between the many wars against the Indians of this region, the spread of cattle ranching and the personal and political interests of the governors of the State of Maranhão and Pará.
This text analyses the role played by violence in the relationship established by Portuguese and Indian peoples in colonial Portuguese Amazon region, throughout the 17th and 18th centuries. It argues that even as allies or enemies,... more
This text analyses the role played by violence in the relationship established by Portuguese and Indian peoples in colonial Portuguese Amazon region, throughout the 17th and 18th centuries. It argues that even as allies or enemies, violence had an important function in Portuguese policies towards Indian nations. This was because, despite the legislation, the Portuguese dealings with Indian groups were defined by specific and concrete situations, rather than general principles.
Este texto busca compreender de que maneira a violência se tornou um elemento fundamental da política da Coroa e de boa parte dos portugueses em relação aos índios, ao longo do século XVII e boa parte do século XVIII, no Estado do... more
Este texto busca compreender de que maneira a violência se tornou um elemento fundamental da política da Coroa e de boa parte dos portugueses em relação aos índios, ao longo do século XVII e boa parte do século XVIII, no Estado do Maranhão e Pará. A experiência das guerras e dos descimentos de índios revela que as fronteiras entre as categorias de índios inimigos e aliados eram pouco claras. Assim, a violência foi uma ferramenta fundamental das autoridades (e da própria Coroa) inclusive para estabelecer alianças e compelir os índios ao serviço dos moradores portugueses. É que, como se procura apresentar neste texto, apesar da legislação instituída pela própria Coroa, a política em relação aos índios adaptou-se às circunstâncias concretas, mais do que a princípios gerais.
Resumo Durante a maior parte do século XVII, a comunicação entre o Estado do Maranhão e o Estado do Brasil foi limitada pela inexistência de um caminho estável por via terrestre. Nas últimas duas décadas desse século, os governadores do... more
Resumo Durante a maior parte do século XVII, a comunicação entre o Estado do Maranhão e o Estado do Brasil foi limitada pela inexistência de um caminho estável por via terrestre. Nas últimas duas décadas desse século, os governadores do Maranhão trataram de melhorar essa comunicação com a exploração das regiões interiores e a abertura de um caminho baseado no conhecimento dos povos indígenas que ali moravam. Com esse fim, organizaram-se expedições de reconhecimento e ativaram-se diferentes estratégias para o controle do território, tais como o descimento dos indígenas e o uso da guerra justa. Este artigo estuda esses projetos a partir da documentação colonial. Leva em conta a influência dos índios na transformação das fronteiras coloniais e as motivações que os administradores tiveram para esse empreendimento, até a virada do século XVIII.
Este artigo analisa diversas descrições sobre fronteira oriental do Estado do Maranhão e Grão-Pará da primeira metade do século XVIII. Assim, a partir do dialogo com as ideias de paisagem, território e espaço, este texto procura... more
Este artigo analisa diversas descrições sobre fronteira oriental do Estado do Maranhão e Grão-Pará da primeira metade do século XVIII. Assim, a partir do dialogo com as ideias de paisagem, território e espaço, este texto procura compreender como e o que os portugueses pensavam deste espaço e de que maneira este entendimento espacial estava articulado com as diversas guerras que ocorreram nesta região.
Resumo Este artigo tem por tema a questão da terra e os índios na Amazônia, de meados do século XVII a meados do século XVIII. O objetivo é discutir os processos de expropriação ensejados pela conquista europeia, pensados no tempo e no... more
Resumo Este artigo tem por tema a questão da terra e os índios na Amazônia, de meados do século XVII a meados do século XVIII. O objetivo é discutir os processos de expropriação ensejados pela conquista europeia, pensados no tempo e no espaço, e refletir como, para além desta perspectiva, é preciso entender de que maneira os índios coloniais buscaram construir espaços de autonomia por meio da agricultura. Trata-se de mostrar que, se a colonização implicou um processo de apagamento dos espaços e das práticas agrícolas indígenas, os índios conseguiram construir novas práticas ou legitimar novos espaços de produção agrícola, no interior do próprio mundo colonial.
Em meados do século XVIII, os rios Guaporé, Mamoré e Madeira transformaram-se em um caminho fluvial utilizado para estabelecer a comunicação entre a capitania do Mato Grosso e o estado do Grão-Pará e Maranhão. A historiografia que... more
Em meados do século XVIII, os rios Guaporé, Mamoré e Madeira transformaram-se em um caminho fluvial utilizado para estabelecer a comunicação entre a capitania do Mato Grosso e o estado do Grão-Pará e Maranhão. A historiografia que analisou o assunto apontou, notadamente, a importância da Coroa portuguesa na constituição desse caminho e a relevância das atividades comerciais para a sua consolidação. Embora esses eixos de reflexão sejam importantes, acredita-se que não são suficientes para analisar a composição desse caminho fluvial. Nesse sentido, esta tese argumenta que esse caminho foi constituído também a partir da mobilidade e do interesse dos sujeitos que, em expedições, navegaram por esses rios e como esse deslocamento estava conectado a outras demandas e se constituía, igualmente, a partir da interação com o ambiente.
Computing a camera's ego-motion from an image sequence is easier to accomplish when a spherical retina is used, as opposed to a standard retinal plane. On a spherical field of view both the focus of expansion and contraction are visible,... more
Computing a camera's ego-motion from an image sequence is easier to accomplish when a spherical retina is used, as opposed to a standard retinal plane. On a spherical field of view both the focus of expansion and contraction are visible, whereas for a planar retina that is not necessarily the case. Recent research has shown that omnidirectional systems can be used to emulate spherical retinas by mapping image velocity vectors from the omnidirectional image to the spherical retina. That has been done by using the Jacobian of the transformation between the image formation model and the spherical coordinate system. As a consequence, the Jacobian matrix must be derived for each specific omnidirectional camera, to account for the different mirror shapes. Instead, in this paper we derive the Jacobian matrix using of a general projection model, that can describe all single projection center cameras by suitable parameterization. Hence, both the back-projection of an image point to the unit sphere, as well as the mapping of velocities through the transformation Jacobian remains general for all cameras with a single center of projection. We have conducted a series of experimental tests to illustrate the validity of our approach which lead to encouraging results.
Revista Brasileira de História da Educação, Maringá-PR, v. 14, n. 3 (36), p. 111-137, set./dez. 2014. O artigo analisa as políticas educacionais destinadas à ‘formação de professores’ no Pará, durante a Primeira República, por meio da... more
Revista Brasileira de História da Educação, Maringá-PR, v. 14, n. 3 (36), p. 111-137, set./dez. 2014.
O artigo analisa as políticas educacionais destinadas à ‘formação de professores’ no Pará, durante a Primeira República, por meio da concepção político-educacional que orientou a reforma da Escola Normal no Primeiro Governo de Lauro Sodré (1891-1897); e a partir do modelo de ‘bom professor’ presente na revista pedagógica A Escola (19001904).
Nesse contexto, a ‘formação de professores’ fora uma instância estratégica com vistas a legitimar o novo regime a partir da organização de um arranjo institucional: a reforma da Escola Normal e as prescrições pedagógicas da revista A Escola. Assim, o mestre-escola era o ‘sacerdote’ da causa republicana com a ‘missão’ de garantir a legitimidade das instituições e a formação cívica e política dos futuros cidadãos.
Palavras-chave: Primeira República; Reformas Educacionais; Formação de Professores.
Este trabalho apresenta articulação entre o campo educacional e o campo político no primeiro governo de Lauro Sodré, no contexto de consolidação do regime republicano no Pará do final do oitocentos. O campo educacional, representado pelas... more
Este trabalho apresenta articulação entre o campo educacional e o campo político no primeiro governo de Lauro Sodré, no contexto de consolidação do regime republicano no Pará do final do oitocentos. O campo educacional, representado pelas reformas educacionais empreendidas por Lauro Sodré, procura dar validade política ao governo republicano em consolidação, formando a opinião pública no sentido da legitimidade e superioridade das instituições republicanas, por meio da formação de cidadãos que se comprometessem, nos seus deveres políticos e cívicos, com o regime republicano.
Este trabalho tem por tema a História da Educação e apresenta como objeto de pesquisa a concepção político-educacional que orientou as reformas educacionais do primeiro governo de Lauro Sodré (1891-1897). O seu objetivo é analisar os... more
Este trabalho tem por tema a História da Educação e apresenta como objeto de pesquisa a concepção político-educacional que orientou as reformas educacionais do primeiro governo de Lauro Sodré (1891-1897). O seu objetivo é analisar os sentidos que essa concepção político-educacional assumiu na orientação daquelas reformas educacionais – tendo em vista que essa concepção é formulada originalmente no Governo Provisório (1889-1891), presidido por Justo Chermont, anterior ao de Lauro Sodré. Problematizam-se os objetivos e as finalidades que a concepção político-educacional construída no Governo Provisório (1889-1891) assume nas reformas citadas, ou seja, quais os sentidos, políticos e educacionais, que essa concepção terá na direção dessas reformas educacionais do primeiro governo de Lauro Sodré (1891-1897).
Este trabalho pretende investigar a História da Educação na Primeira República paraense, cujo objeto de estudo é a concepção político-educacional que se construiu no Governo Provisório (1889-1891). Analisou-se como essa concepção se... more
Este trabalho pretende investigar a História da Educação na Primeira República paraense, cujo objeto de estudo é a concepção político-educacional que se construiu no Governo Provisório (1889-1891). Analisou-se como essa concepção se construiu por meio do discurso de intelectuais e autoridades públicas que se detinha com a problemática educacional. Utilizamos como referenciais teóricos as formulações de Pierre Bourdieu acerca do campo educacional; o conceito de discurso de Mikhail Bakhtin; a noção de intelectual orgânico de Antonio Gramsci; e o conceito de representação de Roger Chartier. Em linhas gerais, constatou-se que esta concepção político-educacional tinha como objetivo principal inserir o Pará na civilização e progresso em termos europeus, engendrando cidadãos patrióticos e regenerados que fossem comprometidos com o regime republicano nascente.