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Este texto tem como objetivo apresentar os dados dos registros de saída da Casa da Índia que revelam o comércio de escravizados, saindo de Portugal para várias conquistas. O material permite refletir sobre o lugar de Portugal e,... more
Este texto tem como objetivo apresentar os dados dos registros de saída da Casa da Índia que revelam o comércio de escravizados, saindo de Portugal para várias conquistas. O material permite refletir sobre o lugar de Portugal e, particularmente, de Lisboa, como local de comercialização de escravizados para o ultramar.
O Regimento das Missões, promulgado em dezembro de 1686, teve uma vigência de quase sete décadas, até 1755. Isso faz dele uma das leis coloniais mais duradouras que regulamentaram o status e os trabalhos dos indígenas no Estado do... more
O Regimento das Missões, promulgado em dezembro de 1686, teve uma vigência de quase sete décadas, até 1755. Isso faz dele uma das leis coloniais mais duradouras que regulamentaram o status e os trabalhos dos indígenas no Estado do Maranhão e Grão-Pará, ao norte da América portuguesa. Neste artigo, objetivamos compreender a formulação dos compromissos nele estabelecidos entre moradores, missionários e autoridades referente à mão de obra nativa, imprescindível para os diversos empreendimentos coloniais. Partiremos na nossa análise dos interesses e experiências da Companhia de Jesus, que buscou conjugar o trabalho compulsório com o confinamento em missões sob sua administração, contribuindo, assim, a elaborar uma lei estruturante para a sociedade colonial em seu processo de consolidação no final do século XVII.
The Portuguese occupied the northern region of South America in the early 17th century. It constituted a separate province of the Portuguese possessions in South America. This province comprised several landscapes, including the vast... more
The Portuguese occupied the northern region of South America in the early 17th century. It constituted a separate province of the Portuguese possessions in South America. This province comprised several landscapes, including the vast Amazonian forest in the west and plains in the east. It bordered the other administrative province in Portuguese America, the State of Brazil and also the Dutch, French, and Spanish colonies in the Amazon region. For most of the colonial period, the region became heavily dependent on Indian labor force for agriculture and especially for the exploitation of forest products gathered in the vast Amazonian backlands (the sertão). The role played by Indian laborers (both free and slave), by forest products (known as drogas do sertão), and by the expansion of agriculture and grazing in the eastern plains shaped a centrifugal society and economy. Moreover, the fact that the region bordered Dutch, Spanish, and French colonies transformed the frontier into a cen...
The region known as the Amazon represents approximately forty percent of the territory of the South American continent. Today, it spreads through the territory of eight countries and one European overseas territory. In the colonial... more
The region known as the Amazon represents approximately forty percent of the territory of the South American continent. Today, it spreads through the territory of eight countries and one European overseas territory. In the colonial period, this vast area, which stretched from the piedmont of the Andes to the Atlantic Ocean, was an essential space for European imperial conflict in the Americas. The Spanish, Portuguese, Dutch, English, and French struggled for the possession of the region from the 16th century onward. However, the history of this vast region begins much earlier. A multiplicity of ethnically and linguistically distinct peoples occupied this territory, and their social, political, and economic arrangements were crucial for European conquest and colonization. Many of these peoples were directly affected by the arrival and settlement of the Europeans, especially by disease and wars. Others integrated into colonial society through religious missions, voluntary settlement, ...
A product native to the Amazon forest, cacao became the most important staple of the Portuguese Amazonian colonial economy from the late seventeenth until the mid-nineteenth century. Based on extensive research in Brazilian and European... more
A product native to the Amazon forest, cacao became the most important staple of the Portuguese Amazonian colonial economy from the late seventeenth until the mid-nineteenth century. Based on extensive research in Brazilian and European archives, this article analyses cacao exploitation in Portuguese Amazonia, examining its dual spatial dimension: the expansion of an agricultural frontier, and the expansion of an extractive frontier in the deep hinterland, with a particular focus on the role that Indian labour played in this development.
This article discusses the role played by the production of sugar and cane liquor (aguardente) in the seventeenth and early eighteenth-century Amazon region. It shows how the development of sugar production had a double significance:... more
This article discusses the role played by the production of sugar and cane liquor (aguardente) in the seventeenth and early eighteenth-century Amazon region. It shows how the development of sugar production had a double significance: sugar plantations had to produce a commodity that could be exported so as to generate revenues for the Royal Treasury, but they also had to produce aguardente for domestic consumption (including by those Indians who worked for the Portuguese). This domestic production provoked distrust on the part of the Crown, since it was believed to threaten sugar production overall. Nevertheless, aguardente production became a central element in the Portuguese dominion of the sertões (or sertão, the hinterland), while continuing to increase the revenues of the royal treasury.
The colonial Portuguese Amazon region constituted a separate province of Portuguese America, and it lasted as such from the beginning of the 17th century until the beginning of the 19th century, when Brazil became an independent nation.... more
The colonial Portuguese Amazon region constituted a separate province of Portuguese America, and it lasted as such from the beginning of the 17th century until the beginning of the 19th century, when Brazil became an independent nation. Although its precise limits were uncertain, this territory had the Amazon River and its tributaries as the backbone of the Portuguese dominion of the region. It bordered Dutch, French, English, and Spanish territories. From a territorial and administrative point of view, it had several configurations. It was officially created in 1621, as the state of Maranhão, or the state of Maranhão and Pará. This configuration lasted until 1751, when the Crown renamed it the state of Grão-Pará and Maranhão. From the mid-1770s until the beginning of the 19th century, the Crown created two separate provinces from it: the state of Grão-Pará and Rio Negro (west) and the state of Maranhão and Piauí (east). It was constituted by several captaincies: the most important ...
L’Amazonie coloniale fut longtemps tenue par l’historiographie pour une « terre d’Indiens ». On considerait que l’esclavage des Africains n’etait pas economiquement viable, compte tenu de la pauvrete des colons et, surtout, de l’isolement... more
L’Amazonie coloniale fut longtemps tenue par l’historiographie pour une « terre d’Indiens ». On considerait que l’esclavage des Africains n’etait pas economiquement viable, compte tenu de la pauvrete des colons et, surtout, de l’isolement geographique qui empechait sa connexion aux grands circuits commerciaux de l’empire portugais. Or, il se trouve que, outre les nombreux registres relatifs aux indigenes, les sources coloniales se referent avec constance aux Noirs et aux Metis. Moyennant l’analyse de la documentation coloniale produite sur ou en Amazonie portugaise, cet article vise a comprendre, a partir de la dynamique economique et sociale regionale, la constitution d’un monde de travail ethniquement diversifie dans lequel interagissaient, de facon inextricable, Indiens, Africains et Metis.
... família Albuquerque Coelho de Carvalho), Caeté (Álvaro de Sousa), Cabo do Norte (Bento Maciel Parente) e ... São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1937, p. 162; Souza, M. Breve história da Amazônia. ... Teresina: Projeto Petronio... more
... família Albuquerque Coelho de Carvalho), Caeté (Álvaro de Sousa), Cabo do Norte (Bento Maciel Parente) e ... São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1937, p. 162; Souza, M. Breve história da Amazônia. ... Teresina: Projeto Petronio Portella, 1985; e Brandão, Tanya Maria Pires ...
Resumo Durante a maior parte do século XVII, a comunicação entre o Estado do Maranhão e o Estado do Brasil foi limitada pela inexistência de um caminho estável por via terrestre. Nas últimas duas décadas desse século, os governadores do... more
Resumo Durante a maior parte do século XVII, a comunicação entre o Estado do Maranhão e o Estado do Brasil foi limitada pela inexistência de um caminho estável por via terrestre. Nas últimas duas décadas desse século, os governadores do Maranhão trataram de melhorar essa comunicação com a exploração das regiões interiores e a abertura de um caminho baseado no conhecimento dos povos indígenas que ali moravam. Com esse fim, organizaram-se expedições de reconhecimento e ativaram-se diferentes estratégias para o controle do território, tais como o descimento dos indígenas e o uso da guerra justa. Este artigo estuda esses projetos a partir da documentação colonial. Leva em conta a influência dos índios na transformação das fronteiras coloniais e as motivações que os administradores tiveram para esse empreendimento, até a virada do século XVIII.
Este texto analiza el proceso de descubrimiento, producción y comercialización, en los siglos XVII y XVIII, de una planta llamada en portugués «cravo do Maranhão», nativa de la selva amazónica. A diferencia de lo que argumenta buena parte... more
Este texto analiza el proceso de descubrimiento, producción y comercialización, en los siglos XVII y XVIII, de una planta llamada en portugués «cravo do Maranhão», nativa de la selva amazónica. A diferencia de lo que argumenta buena parte de la historiografía luso-brasileña, que interpreta la Amazonia colonial, principalmente, desde la idea de aislamiento, la explotación del «clavo de Maranhão» solo puede ser comprendida si insertamos la Amazonia en una red de conexiones globales, transatlánticas y transamazónicas.   [pt] O objetivo deste texto é discutir o processo de descoberta, produção e comercialização da planta denominada cravo do Maranhão, nativa da floresta amazônica, nos séculos XVII e XVIII. Contrariamente ao que tem defendido boa parte da historiografia luso-brasileira, que interpreta a Amazônia colonial a partir, principalmente, da ideia de isolamento, a exploração do cravo do Maranhão só pode ser entendida se inserirmos a Amazônia portuguesa numa rede de conexões globai...
Apresenta-se a transcrição de uma denúncia inquisitorial recolhida nos sertões do rio Itapecuru, capitania do Maranhão, em finais do século XVII. O documento revela a experiência compartilhada da escravidão por indivíduos de origem... more
Apresenta-se a transcrição de uma denúncia inquisitorial recolhida nos sertões do rio Itapecuru, capitania do Maranhão, em finais do século XVII. O documento revela a experiência compartilhada da escravidão por indivíduos de origem diversa, que interagem para mitigar os males do cativeir
O objetivo deste artigo é o de entender o olhar ibérico sobre os produtos tintórios da conquista setentrional da América portuguesa – o Estado do Maranhão e Pará –, durante o século XVII. Tratase de compreender como portugueses viram nos... more
O objetivo deste artigo é o de entender o olhar ibérico sobre os produtos tintórios da conquista setentrional da América portuguesa – o Estado do Maranhão e Pará –, durante o século XVII. Tratase de compreender como portugueses viram nos produtos tintórios amazônicos importantes gêneros para exploração e organizaram, a partir da década de 1670, tentativas para o seu beneficiamento, notadamente, do anil.
Este texto discute a presença jesuítica na Amazônia portuguesa no século XVII. A partir da constatação de que a historiografia sobre o tema tem insistido na importância do conflito em torno da mão-de-obra indígena, como matriz explicativa... more
Este texto discute a presença jesuítica na Amazônia portuguesa no século XVII. A partir da constatação de que a historiografia sobre o tema tem insistido na importância do conflito em torno da mão-de-obra indígena, como matriz explicativa fundamental para entender a presença da Companhia de Jesus na região, trata-se de compreender as implicações dessa perspectiva historiográfica. Ao mesmo tempo, aponta-se para outras questões que foram deixadas de lado, e que constituem também problemas importantes para o entendimento da atuação dos padres na Amazônia.
A carta entre os séculos XVI e XVIII é um gênero documental muito especá­fico.  Por isso, as regras para o seu bom uso são organizadas em tratados, diálogos, discursos e  são compartilhadas por um bom número de eruditos. Este texto... more
A carta entre os séculos XVI e XVIII é um gênero documental muito especá­fico.  Por isso, as regras para o seu bom uso são organizadas em tratados, diálogos, discursos e  são compartilhadas por um bom número de eruditos. Este texto apresenta as cartas escritas  pelo antigo governador do Maranhão, Bernardo Pereira de Berredo (1718-1722). Nosso  objetivo é comparar esse conjunto documental com as tradições letradas do perá­odo.
This paper discusses the role Indian enslavement and coercive labour played in the development of cacao industry in the Portuguese Amazon region. Gathered cacao in the hinterland and cultivated fruits in the agricultural frontier of the... more
This paper discusses the role Indian enslavement and coercive labour played in the development of cacao industry in the Portuguese Amazon region. Gathered cacao in the hinterland and cultivated fruits in the agricultural frontier of the region became the major product exploited by settlers during the late 17th and the 18th centuries. Through the exploitation of Indian labour, cacao became the link between the hinterland, the coastal agricultural areas and the overseas market, in Lisbon. Indian enslavement in the hinterland of the Amazon region thus had an Atlantic dimension, which the paper aims to explain. _____________________________________________________________________________ Old and New Worlds: the Global Challenges of Rural History | International Conference, Lisbon, ISCTE-IUL, 27-30 January 2016 2
This text analyses the many ways the trade between the State of Maranhao and Para andPortugal was examined by the different groups involved in it, both in the Court and in the region. Thistext focuses on the problems faced by the Atlantic... more
This text analyses the many ways the trade between the State of Maranhao and Para andPortugal was examined by the different groups involved in it, both in the Court and in the region. Thistext focuses on the problems faced by the Atlantic trade which linked the State of Maranhao and Parato the empire, as well as points out the specificities of its routes.
Neste artigo, apresentamos cinco cartas escritas pela Câmara de São Luís do Maranhão ao antigo governador do Estado do Maranhão e Grão-Pará, em finais do século XVII. Por meio dessa correspondência, os camaristas buscavam obter o favor do... more
Neste artigo, apresentamos cinco cartas escritas pela Câmara de São Luís do Maranhão ao antigo governador do Estado do Maranhão e Grão-Pará, em finais do século XVII. Por meio dessa correspondência, os camaristas buscavam obter o favor do antigo governador, Gomes Freire de Andrade, junto à Coroa, sobre assuntos atinentes ao governo local, como a questão da mão de obra e problemas fiscais. As cartas revelam a importância da comunicação política e das relações construídas entre autoridades locais e indivíduos de prestígio na Corte para negociar com o poder real.
El objetivo de este artículo es discutir cómo la economía y la sociedad de la Amazonía portuguesa colonial (de mediados del siglo XVII a mediados del siglo XVIII) se organizaron a partir de la ausencia de moneda metálica; por otro lado,... more
El objetivo de este artículo es discutir cómo la economía y la sociedad de la Amazonía portuguesa colonial (de mediados del siglo XVII a mediados del siglo XVIII) se organizaron a partir de la ausencia de moneda metálica; por otro lado, se analizan las razones que llevaron a la Corona portuguesa a no autorizar la circulación de monedas metálicas y las implicaciones que tuvo esa política en la región.
Resumo Este artigo tem por tema a questão da terra e os índios na Amazônia, de meados do século XVII a meados do século XVIII. O objetivo é discutir os processos de expropriação ensejados pela conquista europeia, pensados no tempo e no... more
Resumo Este artigo tem por tema a questão da terra e os índios na Amazônia, de meados do século XVII a meados do século XVIII. O objetivo é discutir os processos de expropriação ensejados pela conquista europeia, pensados no tempo e no espaço, e refletir como, para além desta perspectiva, é preciso entender de que maneira os índios coloniais buscaram construir espaços de autonomia por meio da agricultura. Trata-se de mostrar que, se a colonização implicou um processo de apagamento dos espaços e das práticas agrícolas indígenas, os índios conseguiram construir novas práticas ou legitimar novos espaços de produção agrícola, no interior do próprio mundo colonial.
O objetivo deste artigo é o de refletir sobre as representações construídas sobre o Estado do Brasil e o Estado do Maranhão, a partir da documentação produzida no e sobre o Maranhão, de meados do século XVII a meados do século XVIII.... more
O objetivo deste artigo é o de refletir sobre as representações construídas sobre o Estado do Brasil e o Estado do Maranhão, a partir da documentação produzida no e sobre o Maranhão, de meados do século XVII a meados do século XVIII. Trata-se de discutir de que maneira essas duas unidades administrativas independentes da América portuguesa eram percebidas e de que modo o exame dessas representações pode nos ajudar a refletir sobre a complexidade da formação da América portuguesa.
Falar de ensino jesuítico, não significa somente pensar o ensino da doutrina e das escolas nas aldeias de índios livres, espaços privilegiados da missão jesuítica na América portuguesa, desde meados do século XVI. Igualmente fundamental... more
Falar de ensino jesuítico, não significa somente pensar o ensino da doutrina e das escolas nas aldeias de índios livres, espaços privilegiados da missão jesuítica na América portuguesa, desde meados do século XVI. Igualmente fundamental foi a reflexão sobre o ensino dos filhos dos moradores e os primeiros intentos de formar noviços da terra. Esta experiência, por outro lado, deve ser pensada para além da mera questão do ensino, pois significava também refletir sobre as formas de inserção da Ordem no mundo português que se criava com a ocupação da Amazônia; os colégios que a Companhia fundou nas cidades de Belém e São Luís ganham aí um papel central. O objetivo deste artigo é o de compreender a relação das atividades de ensino dos padres jesuítas na Amazônia colonial com as formas políticas e econômicas por meio das quais se articularam na região.
Este artigo apresenta uma discussão sobre a organização da força de trabalho indígena livre na Amazônia colônia do século XVII a meados do século XVIII. O texto argumenta que, para além do rígido controle exercido pelas ordens religiosas... more
Este artigo apresenta uma discussão sobre a organização da força de trabalho indígena livre na Amazônia colônia do século XVII a meados do século XVIII. O texto argumenta que, para além do rígido controle exercido pelas ordens religiosas sobre a população indígena livre estabelecida nas aldeias, não só a coroa vislumbrou alternativas quanto ao uso de trabalhadores indígenas, mas também os moradores se aproveitaram dessas alternativas para ter acesso aos trabalhadores indígenas, principalmente em momentos críticos de carência de mão-de-obra. Por outro lado, trata-se de compreender como a ação dos próprios grupos indígenas influenciou a política e legislação indigenistas implementadas pela Coroa para a região.
Este texto procura dar conta de alguns sentidos dos termos sertão e sertanejo na Amazônia, a partir da experiência da conquista colonial dessa região. Nesse sentido, trata-se de compreender a polissemia dos termos, com relação aos... more
Este texto procura dar conta de alguns sentidos dos termos sertão e sertanejo na Amazônia, a partir da experiência da conquista colonial dessa região. Nesse sentido, trata-se de compreender a polissemia dos termos, com relação aos significados que a historiografia lhes atribuiu.
Este artigo analisa as características peculiares do tráfico negreiro para a Amazônia (Estado do Maranhão) do século XVII e início do século XVIII. Para isso destaca três elementos que permitem entender a organização e o estabelecimento... more
Este artigo analisa as características peculiares do tráfico negreiro para a Amazônia (Estado do Maranhão) do século XVII e início do século XVIII. Para isso destaca três elementos que permitem entender a organização e o estabelecimento de uma rota escrava para o Estado do Maranhão: as epidemias, a delicada situação da Fazenda real e os problemas decorrentes do uso de trabalhadores indígenas.
Resumo: Este texto analisa as percepções dos jesuítas em torno aos problemas do uso da força de trabalho indígena na Amazônia, principalmente ao longo da segunda metade do século XVII, entendendo-as como um dos vários aspectos de uma... more
Resumo: Este texto analisa as percepções dos jesuítas em torno aos problemas do uso da força de trabalho indígena na Amazônia, principalmente ao longo da segunda metade do século XVII, entendendo-as como um dos vários aspectos de uma reflexão mais geral sobre o ...
Apresenta-se a transcrição de uma denúncia inquisitorial recolhida nos sertões do rio Itapecuru, capitania do Maranhão, em finais do século XVII. O documento revela a experiência compartilhada da escravidão por indivíduos de origem... more
Apresenta-se a transcrição de uma denúncia inquisitorial recolhida nos sertões do rio Itapecuru, capitania do Maranhão, em finais do século XVII. O documento revela a experiência compartilhada da escravidão por indivíduos de origem diversa, que interagem para mitigar os males do cativeiro.
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Syllabus - Colonial Amazonian History - Undergraduate (Federal University of Pará, Brazil)
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"Drogas do Sertão e a Amazônia Colonial Portuguesa" discusses the exploitation of colonial Amazonian products known as "drogas do sertão" (or Amazonian spices). This term encompassed genres such as cacao, clove bark, sarsaparilla and... more
"Drogas do Sertão e a Amazônia Colonial Portuguesa" discusses the exploitation of colonial Amazonian products known as "drogas do sertão" (or Amazonian spices). This term encompassed genres such as cacao, clove bark, sarsaparilla and copaiba oil. Exploiting these products was crucial for the Portuguese Amazon economy and society throughout the colonial period. From a broader perspective, it aims to discuss the place of the Amazon region in the debate on the construction of Portuguese America. The chapters published here, written by specialists from and about the Amazon, address various issues related to this economic activity: the first reports and attempts to exploit the spices, the various ways of extracting and obtaining these commodities, their fiscal and commercial dynamics and, finally, the forms of interaction and production of knowledge related to these products. The book reveals how complex the economy of "drogas do sertão" was and the territorial, cultural and labour dynamics it engendered. It also allows us to understand its transformation over time.
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In: José Vicente SERRÃO (org.). A terra num império ultramarino. Lisboa: Imprensa de Ciências Sociais-no prelo O Estado do Maranhão e Pará: territorialidade e ocupação (séculos XVII e XVIII) O objetivo deste capítulo é o de dar conta das... more
In: José Vicente SERRÃO (org.). A terra num império ultramarino. Lisboa: Imprensa de Ciências Sociais-no prelo O Estado do Maranhão e Pará: territorialidade e ocupação (séculos XVII e XVIII)
O objetivo deste capítulo é o de dar conta das dinâmicas mais gerais da ocupação do espaço e da territorialidade no norte da América portuguesa.
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