Videos by Victor Hugo Sampaio Alves
O vídeo oferece uma breve introdução e contextualização acerca da chegada e disseminação dos povo... more O vídeo oferece uma breve introdução e contextualização acerca da chegada e disseminação dos povos balto-fínicos e sámis pela Escandinávia. Há também um enfoque para que se evidenciem as relações culturais e econômicas entre esses dois povos e os nórdicos, terminando por sublinhar de que maneira os balto-fínicos e sámis foram retratados pelos nórdicos.
O vídeo consiste no sétimo módulo integrante do Curso de Extensão em História da Escandinávia, ofertado pelo prof. Johnni Langer e pelos membros do Núcleo de Estudos Vikings e Escandinavos (NEVE) na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). O curso completo pode ser acessado em: https://www.youtube.com/c/NEVEN%C3%BAcleodeEstudosVikingseEscandinavos/videos 6 views
Xamanismo e magia by Victor Hugo Sampaio Alves
Fênix - Revista de História e Estudos Culturais, v. 21, n. 1, 2024, p. 508-538
Nossa exposição objetiva apontar algumas reflexões sobre a necessidade de surgimento do termo “pó... more Nossa exposição objetiva apontar algumas reflexões sobre a necessidade de surgimento do termo “pós-xamanismo”, evidenciando a falta de termos analítico-conceituais para descreverem sociedades de passado xamânico que posteriormente sofreram revoluções culturais e sincretismos e, após os quais, as ideologias xamânicas necessitaram serem renegociadas para perdurarem em novos contextos culturais. Como exemplo dessa demanda teórica, elegemos o contexto cultural da Finlândia e Carélia onde operavam especialistas religiosos conhecidos por tietäjät.
Scandia - Journal of Medieval Norse Studies, n. 6, 2023, p. 149-176
Ainda são escassos os estudos voltados ao modo como o corpo era compreendido no contexto cultural... more Ainda são escassos os estudos voltados ao modo como o corpo era compreendido no contexto cultural da Escandinávia Medieval. Partindo do princípio antropológico de que nas sociedades circula um modelo hegemônico de imagem corporal socialmente construído e compartilhado que fornece um molde de referência de acordo com o qual o corpo é compreendido, nosso objetivo é apontar como esse modelo corpo na Escandinávia Medieval era percebido em termos de (im)penetrabilidade. Como se trata de uma sociedade prémoderna, investigaremos a relação entre a prática de magia e a concepção de corpo, apontando como a primeira termina por reforçar a imagem hegemônica de corpo, organizando o modo como as diferentes forças e agências do mundo impactam seus limites físicos, sobrenaturais ou não.
PLURA - Revista de Estudos de Religião, v. 13, n. 1, 2022, pp. 268-298
Scandia - Journal of Medieval Norse Studies, n. 4, p. 436-488, 2021
Partindo do poema éddico Vafþrúðnismál, propomos analisar os possíveis contextos e elementos cult... more Partindo do poema éddico Vafþrúðnismál, propomos analisar os possíveis contextos e elementos culturais que o permeiam e aos quais ele faça provável remissão. Para isso, investigaremos o motivo mitológico da disputa de sapiência entre Óðinn e o gigante Vafþrúðnir, apontando um paralelo na mitologia fínica, incarnado respectivamente nas figuras de Väinämöinen e Joukahainen, e apontando como ambos os casos sugerem uma ligação entre esse motivo narrativo com gêneros de magia, como o galdr na Escandinávia medieval e os tietäjät da Finlândia e Carélia modernas. Nossa abordagem comparativista é ancorada na perspectiva da mitologia como prática discursiva e cultural, manifesta por meio de uma matriz simbólica.
Anthropológicas, 2021, n. 32, v. 2, 277-306
Durante o ano de 1671 foi solicitado a Johannes Schefferus, professor da Universidade de Uppsala,... more Durante o ano de 1671 foi solicitado a Johannes Schefferus, professor da Universidade de Uppsala, que elaborasse um tratado acerca dos povos sámi, indígenas que habitavam o território pertencente à Coroa Sueca. Baseando-se sobretudo em relatos a ele enviados por missionários que haviam estado em diferentes partes da Lapônia e em obras prévias sobre o tema, Schefferus elaborou uma descrição abrangente sobre os sámi, discutindo desde suas características físicas e emocionais até aspectos sobre suas crenças religiosas e práticas mágicas, dentre elas o xamanismo. Nosso objetivo é destacar a construção da imagem, por parte de Schefferus, em torno do xamanismo sámi, da figura do xamã e da ritualística envolvendo os tambores, contrastando-a com o que se sabe, hoje, sobre estes aspectos. Demonstraremos como os sámi e sua identidade eram percebidos como desviantes de uma 'europeidade', estando intrinsecamente relacionados a elementos tidos por selvagens e primitivos, como o xamanismo.
Mitologia by Victor Hugo Sampaio Alves
Numen: revista de estudos e pesquisa de religião, v. 27, n. 1, 2024, p. 230-255.
Uma das narrativas míticas mais marcantes da mitologia nórdica diz respeito à morte do deus Balde... more Uma das narrativas míticas mais marcantes da mitologia nórdica diz respeito à morte do deus Balder, atingido por um ramo de azevinho. A importância desse mito é tamanha que ele é tido pelo evento que precede o Ragnarök, o fim dos deuses e homens. Nosso objetivo é analisar esse mito em suas conexões com certos tipos de magia ofensiva praticadas por especialistas religiosos entre os povos da Escandinávia Medieval, levantando a hipótese de que o mito da morte de Balder seja um vestígio mnemônico da crença em projéteis mágicos que podiam causar dano ou até mesmo levar à morte.
Sacrilegens, v. 20, n.1, 2023, p. 182-205
Sendo símbolo fortemente polissêmico, a serpente é encontrada em uma vasta quantidade de tradiçõe... more Sendo símbolo fortemente polissêmico, a serpente é encontrada em uma vasta quantidade de tradições espalhadas pelo mundo. Considerando que os povos nórdicos mantiveram contatos e intercâmbios culturais com os povos fínicos por séculos a fio, é interessante que se crie um quadro comparativo para identificarmos e posteriormente evidenciarmos as semelhanças e diferenças no modo como cada uma dessas tradições representava a serpente.
Mythos - Revista de História Antiga e Medieval, ano 5, n. 4, 2021, pp. 396-415, 2021
Nosso estudo visa analisar a descrição do deus Thor conforme consta na obra de Adão de Bremen, a ... more Nosso estudo visa analisar a descrição do deus Thor conforme consta na obra de Adão de Bremen, a Gesta Hammaburgensis Ecclesiae Pontificum. Demonstraremos como essa descrição estava repleta de influências clássicas, sobretudo de materiais literários envolvendo Júpiter, o deus do trovão entre os romanos pré-cristãos.
Medievalis, 2021, v. 10, n. 2, pp. 89-116
A tradição acadêmica e o imaginário coletivo em torno de Þórr
mantém em comum a concepção de que... more A tradição acadêmica e o imaginário coletivo em torno de Þórr
mantém em comum a concepção de que o deus escandinavo teria sido “uma divindade dos trovões”. Propomos analisar um corpus representativo de três tipos de materiais mitológicos oriundos da Escandinávia medieval: poesias eddicas (Hymiskviða, Hárbarðsljóð e Þrimskviða); trechos da Edda em Prosa e uma poesia escáldica (Haustlöng) para demonstrar que o vínculo entre Þórr e os raios ou trovões é muito mais incerto do que se pensa, e que seus mitos, na verdade, tendem a sublinhar sua força sobre�humana e seu papel de mantenedor da ordem e equilíbrio cósmicos. Abordamos a mitologia como espaço discursivo e nos apoiamos na noção de centros semânticos como ferramenta para nos auxiliar a definirmos os traços característicos do deus com mais precisão.
Roda da Fortuna, v. 8, n. 2, --. 160-189, 2019
Por muito tempo perdurou na tradição acadêmica a categorização do deus Escandinavo Þórr enquanto ... more Por muito tempo perdurou na tradição acadêmica a categorização do deus Escandinavo Þórr enquanto divindade “dos trovões”. Analisando os atributos e caracterizações conferidos a Þórr nos poemas eddicos Þrymskviða; Hárbarðsljóð e Hymiskviða, visamos demonstrar como o deus é, na verdade, caracterizado por outras propriedades que não a sua regência atmosférica, como sua força sobre-humana e sua habilidade para eliminar inimigos da raça dos gigantes–não por meio do uso de raios, contudo -. Apontaremos como, nos três poemas de nosso corpusanalítico, não há a certeza de qualquer vínculo claro entre Þórr e os raios ou trovões. Para evidenciar o modo como tais caracterizações são construídas e mantidas, recorreremos à noção de centros semânticos conforme proposta por Schjødt. Na conclusão, apontaremos como os deuses, dentro do discurso mítico, possuem paralelamente uma faceta central, estável, delimitadora e resistente a mudanças, e uma outra, periférica, instável, que confere dinamicidade à suas caracterizações e áreas de regência
NEARCO, Revista eletrônica de Antiguidade e Medievo, v. 12, n. 1, 173-195, 2020
O principal objetivo do presente estudo é o de realizar um balanço das possibilidades etimológica... more O principal objetivo do presente estudo é o de realizar um balanço das possibilidades etimológicas em torno da arma do deus nórdico Thor, Mjölnir, geralmente descrita como sendo um martelo. Apresentaremos também as principais hipóteses a respeito de seu significado, que, basicamente, apontam para suas funções como raio arremessado e/ou objeto que esmaga e pulveriza. Mostraremos como mjölnir é pertencente a uma herança mitológica Indo-Europeia, elencando paralelos em outras mitologias que parecem reforçar essas conexões. Terminamos evidenciando influências desta concepção adotadas por povos Fino-Úgricos, como provável resultado de intercâmbio destes com povos Indo-Europeus.
Fênix - Revista de História e Estudos Culturais, 509-531, 2021
Os nórdicos, seu passado e sua mitologia têm recebido constante atenção no meio midiático contemp... more Os nórdicos, seu passado e sua mitologia têm recebido constante atenção no meio midiático contemporâneo. Com esse resgate, tanto a figura do viking quanto seu panteão de deuses voltaram a se manifestar em nosso imaginário atual, às vezes fazendo justiça a aspectos históricos, outras vezes perpetuando estereótipos nascidos sobretudo no século XIX. O intuito do presente artigo é o de analisar os poderes, simbolismos e regências de Thor especificamente no primeiro filme da Marvel protagonizando o deus (2011), comparando os aspectos do imaginário contemporâneo a seu respeito, perpetuados nesse meio midiático, com os dados de que dispomos sobre o Þórr da mitologia nórdica de acordo com as fontes medievais. Buscaremos por elementos do deus-herói da Marvel que podem ter sido de fato inspirados na divindade escandinava e, paralelamente, por aspectos que parecem ser oriundos do imaginário social em torno do deus.
Anais do I Congresso Nacional de Educação, Religião e Artes - CNERA (ISBN: 978-85-237-1472-7), 2019
Thor e Perun eram, respectivamente, as divindades escandinava e eslava do trovão, presentes nos p... more Thor e Perun eram, respectivamente, as divindades escandinava e eslava do trovão, presentes nos panteões das religiões pré-cristãs desses povos. Nosso objetivo é analisar três fontes literárias medievais e nelas identificar se há alguma semelhança no modo como os dois deuses foram descritos ou, então, se possuíam atributos e áreas de regência similares. Nos propusemos a investigar a Crônica Primária Russa, o Landnámabók e a Eyrbyggja Saga. Enquadramos nosso trabalho metodologicamente nos conformes estipulados por Schjødt, caracterizando-o enquanto proposta de um comparativismo genético, ou seja, na realização de uma comparação entre os sistemas mitológicos e religiosos de dois povos que estiveram em contato durante sua história. Terminamos evidenciando aspectos entre os dois deuses que de fato se mostraram semelhantes, como suas ligações com os trovões, fenômenos atmosféricos e a fertilidade, suas características bélicas e suas funções de protetores dos homens e da comunidade.
Revista Ágora, n. 27, 208-228, 2018
Os Sámis são vários povos de etnia Fino-Úgrica que habitam territórios da Suécia, Noruega, Finlân... more Os Sámis são vários povos de etnia Fino-Úgrica que habitam territórios da Suécia, Noruega, Finlândia e a Península de Kola, na Rússia, e possuem seus próprios idiomas e religiosidade. Antes da conversão ao cristianismo, a religião Sámi era politeísta, animista e de caráter xamânico e ritualístico. Nosso objetivo é contextualizar essa religiosidade no âmbito das Ciências das Religiões, demonstrando o que elas podem oferecer para melhor compreensão dessa religião. Assim, traçaremos uma breve trajetória das Ciências das Religiões a nível epistemológico, analisaremos algumas definições do étimo religião e discutiremos alguns de seus problemas e limitações ao longo da história. Por fim, traremos alguns dos principais aspectos que constituem a religião Sámi antiga, numa tentativa de trazê-la para o debate das Ciências das Religiões.
Notícias Asgardianas, n. 12, pp. 39-52, 2017
Notícias Asgardianas, n. 11, pp. 10-21, 2016
Épicos/Poesia épica by Victor Hugo Sampaio Alves
História e Cultura, UNESP, 2020
Kalevipoeg foi a epopeia estoniana surgida no século XIX, escrita por Friedrich Reinhold Kreutzwa... more Kalevipoeg foi a epopeia estoniana surgida no século XIX, escrita por Friedrich Reinhold Kreutzwald. O épico surgiu acima de tudo para atender à necessidade da Estônia de livrar-se do domínio cultural germânico por meio da criação de uma identidade nacional genuinamente estoniana que não demonstrasse qualquer traço de seus dominadores alemães. Os valores e características necessários à construção de tal identidade convergiram no herói Kalevipoeg, retirado do folclore nativo e reconfigurado para que se encaixasse aos moldes épicos e ideais românticos do XIX. O objetivo do presente artigo foi o de investigar como Kreutzwald atribuiu um ethos específico à figura do(s) feiticeiro(s) e qual conotação conferiu à prática da magia em sua obra. Elucidaremos como esta possui uma conotação majoritariamente negativa na epopeia, praticada pelo ethos do estrangeiro maligno.
Revista Épicas, ano 4, n. 8, 226-256., 2020
Traduções comentadas by Victor Hugo Sampaio Alves
Scandia, Journal of Medieval Norse Studies, n. 3, 753-788, 2020
Henry Wadsworth Longfellow compôs "The Challenge of Thor" como um prelúdio à sequência de poemas ... more Henry Wadsworth Longfellow compôs "The Challenge of Thor" como um prelúdio à sequência de poemas The Saga of King Olaf. Este artigo apresenta uma tradução comentada do poema, procurando compreendê-lo dentro da tradição Oitocentista da Nordic Renaissance, e analisa alguns de seus principais elementos, sobretudo os referentes à caracterização do deus Thor, comparando-os com as fontes literárias medievais em que o deus figura.
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Videos by Victor Hugo Sampaio Alves
O vídeo consiste no sétimo módulo integrante do Curso de Extensão em História da Escandinávia, ofertado pelo prof. Johnni Langer e pelos membros do Núcleo de Estudos Vikings e Escandinavos (NEVE) na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). O curso completo pode ser acessado em: https://www.youtube.com/c/NEVEN%C3%BAcleodeEstudosVikingseEscandinavos/videos
Xamanismo e magia by Victor Hugo Sampaio Alves
Mitologia by Victor Hugo Sampaio Alves
mantém em comum a concepção de que o deus escandinavo teria sido “uma divindade dos trovões”. Propomos analisar um corpus representativo de três tipos de materiais mitológicos oriundos da Escandinávia medieval: poesias eddicas (Hymiskviða, Hárbarðsljóð e Þrimskviða); trechos da Edda em Prosa e uma poesia escáldica (Haustlöng) para demonstrar que o vínculo entre Þórr e os raios ou trovões é muito mais incerto do que se pensa, e que seus mitos, na verdade, tendem a sublinhar sua força sobre�humana e seu papel de mantenedor da ordem e equilíbrio cósmicos. Abordamos a mitologia como espaço discursivo e nos apoiamos na noção de centros semânticos como ferramenta para nos auxiliar a definirmos os traços característicos do deus com mais precisão.
Épicos/Poesia épica by Victor Hugo Sampaio Alves
Traduções comentadas by Victor Hugo Sampaio Alves
O vídeo consiste no sétimo módulo integrante do Curso de Extensão em História da Escandinávia, ofertado pelo prof. Johnni Langer e pelos membros do Núcleo de Estudos Vikings e Escandinavos (NEVE) na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). O curso completo pode ser acessado em: https://www.youtube.com/c/NEVEN%C3%BAcleodeEstudosVikingseEscandinavos/videos
mantém em comum a concepção de que o deus escandinavo teria sido “uma divindade dos trovões”. Propomos analisar um corpus representativo de três tipos de materiais mitológicos oriundos da Escandinávia medieval: poesias eddicas (Hymiskviða, Hárbarðsljóð e Þrimskviða); trechos da Edda em Prosa e uma poesia escáldica (Haustlöng) para demonstrar que o vínculo entre Þórr e os raios ou trovões é muito mais incerto do que se pensa, e que seus mitos, na verdade, tendem a sublinhar sua força sobre�humana e seu papel de mantenedor da ordem e equilíbrio cósmicos. Abordamos a mitologia como espaço discursivo e nos apoiamos na noção de centros semânticos como ferramenta para nos auxiliar a definirmos os traços característicos do deus com mais precisão.
Nanai, que habitam a Sibéria e o norte da China.
Como escolher um tema e fonte em pesquisa escandinavística.......................................08
Como cursar mestrado em estudos nórdicos no Brasil e exterior...................................16
Traduções e esoterismo na Mitologia Nórdica: alguns cuidados....................................29
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Uma introdução às fontes da Mitologia Nórdica..............................................................38
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Visitando festivais e mercados Vikings na Dinamarca................................................ 457
Guia da Dinamarca Viking: sítios, museus e festivais..................................................468
Mitos nórdicos na Dinamarca: guia iconográfico.........................................................501
Guia da Suécia Viking (região da Escânia): sítios, museus e dicas.............................520
Guia da Alemanha Viking: museus e centros experimentais......................................543
Prof. Dr. Neil Price (Dept. of Archaeology and Ancient History, University of Uppsala, Uppsala, Sweden).
Comissão Editorial