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  • Mestrando em psicologia pela Universidade Federal de Sergipe. Graduado em psicologia pela mesma universidade. Membro do grupo de estudos e pesquisa Balbucios. Possui experiência... moreedit
  • Michele de Freitas Faria de Vasconcelos, Marcos Ribeiro de Melo, Marcelo de Almeida Ferreriedit
Esta pesquisa consiste em uma tentativa de propor formas outras de pensar a recente difusão das telas conectadas à internet, considerando-as como gigantescas máquinas produtoras de subjetividades. A aposta é em um processo de imersão em... more
Esta pesquisa consiste em uma tentativa de propor formas outras de pensar a recente difusão das telas conectadas à internet, considerando-as como gigantescas máquinas produtoras de subjetividades. A aposta é em um processo de imersão em campo que une a etnografia de tela e a cartografia no estudo de um campo que, aqui, nomeamos tecnossubjetivo. Trata-se de um ínterim entre a técnica e a subjetividade, uma composição entre corpos e Tecnologias da Informação e da Comunicação que compõem um ciborgue, um ser cuja forma de perceber o mundo se dá através de nooscópios — dispositivos que navegam pelo conhecimento. Aborda- se, a partir de um processo de imersão junto aos serviços Google Workspace for Education e TikTok, uma máquina jurídica, social, técnica e psíquica indispensável de se ter em conta ao se pensar a contemporaneidade.
Este trabalho consiste em um exercício de conversa entre a filosofia de Martin Heidegger e o romance Doutor Fausto, escrito por Thomas Mann. Para tanto, assume-se uma linha contínua entre o primeiro e o segundo Heidegger a partir da qual... more
Este trabalho consiste em um exercício de conversa entre a filosofia de Martin Heidegger e o romance Doutor Fausto, escrito por Thomas Mann. Para tanto, assume-se uma linha contínua entre o primeiro e o segundo Heidegger a partir da qual se avista, no avanço da tecnologia da informação, e especialmente no uso de algoritmos sociais, tanto o risco da conversão do humano em uma mera subsistência da Ge-stell quanto a expressão limite de uma relação pactária que a nossa época estabeleceu com a técnica. Neste processo, retomam-se discussões sobre a possível insuficiência do humanismo para lidar com as questões contemporâneas e conclui-se o texto em um esforço propositivo de releitura e ampliação do conceito de Serenidade para com as coisas (die Gelassenheit zun den Dingen) da obra de Heidegger.
Neste artigo, dispomo-nos ao exercício de uma etnocartografia de tela em agenciamento com o filme Beasts of the southern wild (2012) dirigido por Benh Zeitlin. Lançamo-nos numa experimentação fílmica que desembocou numa escrita a artistar... more
Neste artigo, dispomo-nos ao exercício de uma etnocartografia de tela em agenciamento com o filme Beasts of the southern wild (2012) dirigido por Benh Zeitlin. Lançamo-nos numa experimentação fílmica que desembocou numa escrita a artistar e infantilar (nossos) modos de vida. Apostamos no cinema e na infância como possibilidades de ensaiar um gaguejar da linguagem para a criação de novos mundos e formas de viver. As imagens do cinema menos como representação, e mais como arte que se propõe à incompletude, à fissura, a um buraco nas aparências. A infância como exercício de diferenciação e de resistência às narrativas dominantes em um dado contexto. A infância como experiência limite da/na linguagem, a desnudar incansavelmente a condição humana frente ao mundo. Deste modo, acompanhando a personagem principal da trama, a pequena Hushpuppy, uma moradora de seis anos de idade da ‘Ilha de Charles Doucet’, tratada todo o tempo como “a Banheira”, somos estremecidos pelas formas de vidas ali presentes, consideradas bestiais e não reconhecidas pelos homens citadinos. Hushpuppy, seu pai e amigos resistem às tentativas de destruição de suas existências pelas forças do Estado que tentam domesticá-los, imbuídos da lógica de que primitivos devem vir para civilização, assim como as crianças devem se tornar adultos.
Em diálogo com o filme A culpa é do Fidel (2006), a partir do entendimento da infância como uma experiência limite da/na linguagem, foi possível problematizar políticas de subjetivação, imagéticas, linguagem e atenção. Inspirados/a em... more
Em diálogo com o filme A culpa é do Fidel (2006), a partir do entendimento da infância como uma experiência limite da/na linguagem, foi possível problematizar políticas de subjetivação, imagéticas, linguagem e atenção. Inspirados/a em nortes etnográficos e cartográficos, construiu-se um território de experimentação política, ética e estética, por meio do qual, como diria Walter Kohan, infantilou-se imagens, perscrutando nas mesmas uma força disruptiva de afirmação da multiplicidade e errância da vida humana. Palavras-chave: Políticas de Subjetivação; Infâncias; Cinema.
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In dialogue with film The fault is of Fidel (2006), from the understanding of childhood as a borderline experience of language, it was possible to problematize hegemonic policies of subjectivation, imagery, language and attention. Inspired in ethnographic and cartographic norms, a territory of political, ethical and aesthetic experimentation was constructed, through which, as Walter Kohan would say, images were infantile, extracting from them a disruptive force of affirmation of the multiplicity and wandering of the human life.
Capítulo de livro, pp. 197-222. Trata-se de apresentação introdutória às discussões da etnocartografia de tela como método de pesquisa das produções audiovisuais no contemporâneo que é realizada através dos filmes A Culpa é do Fidel... more
Capítulo de livro, pp. 197-222. Trata-se de apresentação introdutória às discussões da etnocartografia de tela como método de pesquisa das produções audiovisuais no contemporâneo que é realizada através dos filmes A Culpa é do Fidel (2006) e Stella (2008).
O texto é a transcrição da fala apresentada durante a II Mostra Balbucios, que consistiu em um ensaio crítico e introdutório às experiências com a etnocartografia de tela do filme Indomável Sonhadora (2012). A obra foi alvo de um plano de... more
O texto é a transcrição da fala apresentada durante a II Mostra Balbucios, que consistiu em um ensaio crítico e introdutório às experiências com a etnocartografia de tela do filme Indomável Sonhadora (2012). A obra foi alvo de um plano de trabalho do grupo de estudo e pesquisa Balbucios entre 2018 e 2019. Trata, entre outras coisas, da percepção de que, para compreender esta obra, é necessário abrir-se para uma 'grande razão', no sentido nietzscheano do tempo.
Tratou-se de apresentação de resultados de pesquisas realizadas no grupo de estudo e pesquisa Balbucios voltadas à análise das relações entre a infância como condição limite da/na linguagem e o cinema como campo de experimentação... more
Tratou-se de apresentação de resultados de pesquisas realizadas no grupo de estudo e pesquisa Balbucios voltadas à análise das relações entre a infância como condição limite da/na linguagem e o cinema como campo de experimentação linguística.