Sandra Nodari
Sandra Nodari é pós-doutoranda na UQAM (Université du Québec à Montréal) junto Département de Science Politique onde pesquisa: Femmes à la tête de la politique subnationale : comment la presse présente-t-elle l’unique préfet élue et les conseillères municipales les plus votées des capitales des états brésiliens ? É doutora em Ciências da Informação, pela Universidade Fernando Pessoa em Portugal e em Comunicação pela Universidade Federal do Paraná. A tese: A Voz Feminina nas Reportagens Televisivas: um Estudo Comparativo entre os Jornais Televisivos de Portugal e do Brasil a Partir do Lugar de Fala, foi defendida em julho de 2021. É mestre em Comunicação e Linguagens pela Universidade Tuiuti do Paraná, com a dissertação: Ônibus 174: A Relação entre imagem e voz no telejornalismo e no documentário, defendida no ano de 2006. A dissertação foi publicada como livro pela coleção Recém Mestre, em 2010. Graduada em Comunicação Social Habilitação em Jornalismo pela Universidade Estadual de Ponta Grossa, em 1996, é professora da Universidade Positivo, desde 2011, mas exerce a docência superior desde 2003 na Universidade Tuiuti do Paraná.É membra da l’équipe de recherche sur l'inclusion et la gouvernance en Amérique latine (ÉRIGAL) e da L'Association canadienne des études latino-américaines et des Caraïbes (ACELAC). É pesquisadora do Núcleo de Estudos de Gênero (NEG/ UFPR) e do Grupo de Pesquisa em Comunicação Política e Opinião Pública (CPOC/UFPR). Atuou como sindicalista do Sinpes (Sindicato Dos Professores do Ensino Superior de Curitiba e Região Metropolitana) e como voluntária do Grupo Justiceiras (Força-tarefa Pró-Mulher). Como jornalista, já foi repórter, editora, produtora e apresentadora em emissoras de TV entre as quais: TV Iguaçu (SBT), Ric (Record), entre outras. E conduz a parceria do curso de Jornalismo (Rede Teia) com o Canal Futura desde 2012.Em rádio, atuou como repórter, apresentadora e produtora de emissoras como a Rádio Clube Paranaense, Rádio Independência e Rádio Educativa do Paraná. Trabalhou, também, como assessora de imprensa do departamento de comunicação da Prefeitura de Pinhais. E atuou como repórter, produtora e apresentadora de produtoras de vídeo independentes e ligadas a emissoras de televisão. No cinema, tem experiência na produção, pesquisa, assistência de direção e roteiro de documentários. Foi pesquisadora e roteirista do longametragem Proibido Nascer no Paraíso, lançado nos cinemas em 2021. Dirige a série Não Fale a Língua do Racismo, exibida pelo Canal Futura/Globo Play, desde 2021. Dirigiu o curtametragem Padrinhos de Adrianópolis, exibido pelo Canal Futura, em 2020. Atuou como pesquisadora local no Telefilme Meu Bebê Reborn, lançado no Canal GNT, em maio de 2018.Atuou como produtora, roteirista e assistente de direção do longametragem Cativas: Presas pelo coração (2013), premiado pelo Festival do Rio 2013, Stockholm Film Festival 2014 - Seleção oficial, Première Brasil Berlin 2014, IDFA - DOCs for SALE,DocMontevideo - Meetings e Ventana Sur - Screenings e exibido em seis países. Participou como produtora e pesquisadora e do premiadíssimo curta-metragem: Visita Íntima (2005), reconhecido nacional e internacionalmente com 21 prêmios e exibido em 12 países.
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Papers by Sandra Nodari
Women continue to be less interviewed than men in the March 8th news editions
Les femmes continuent d’être moins interviewées que les hommes dans les journaux télévisés du 8 mars
Pt. Este artigo busca compreender quantas são, quem são e sobre o que falam as fontes femininas nas reportagens de telejornais do dia 8 de Março, Dia Internacional de Lutas das Mulheres. Ao ter ciência que militantes feministas organizam marchas e manifestações ao redor do mundo, entende-se que elas deveriam estar presentes como fontes das notícias dos telejornais nesta data. A análise compreende as edições de 2017, 2018 e 2019 do Jornal Nacional e do Jornal da Oito, telejornais de maior audiência no Brasil e em Portugal. Os dados desta pesquisa são examinados por meio de análise de conteúdo, metodologia utilizada seguindo as premissas da epistemologia feminista e dos estudos de gênero. A coleta de dados se dá por meio das técnicas quantitativa e qualitativa e da utilização de um livro de códigos próprio. Entre os principais resultados obtidos, observa-se que o Jornal Nacional (Brasil) não exibe entrevistas de militantes brasileiras presentes nos protestos de 8 de Março, ao contrário do Jornal das Oito (Portugal) que a cada ano aumenta o número de fontes femininas ouvidas enquanto participam das Marchas Feministas. Com relação à porcentagem de vozes ouvidas, as mulheres ainda não são as fontes mais visibilizadas nas edições, que em sua maioria, ainda exibem mais vozes masculinas que femininas nas datas. No Jornal Nacional percebe-se um crescimento de vozes de fontes femininas exibidas em reportagens que parte de 0,3% (2017) para 14,3% (2019). Já em Portugal, o crescimento apresentado foi de 11,4% (2017) para 28,4% (2019), sendo a presença das mulheres portuguesas, como fontes de telejornal, maior que a das brasileiras. Outro dado relevante tem relação com os traços fenotípicos das fontes femininas, a maioria das mulheres entrevistadas pelos noticiários dos dois países têm pele branca, sendo 86,9% do Jornal da Oito e 73,1% do Jornal Nacional. As mulheres de pele negra que participaram como fontes falantes das reportagens representam 26,5% no Jornal Nacional e apenas 1,6% no Jornal das Oito. Entre os assuntos mais abordados, em ambos os noticiários, estão a violência contra as mulheres e a desigualdade de gênero. O tema 8 de Março ocupa apenas 1,3% de todo o tempo do Jornal Nacional, sem exibir entrevistas com participantes das manifestações no Brasil. Ao contrário, o Jornal das Oito dedica 51,2% do tempo total a reportagens que abordam este assunto, além de trazer entrevistas com diversas fontes participantes das marchas.
Palavras-chave: Gênero; Fontes de informação; Epistemologia Feminina; Jornal televisivo; Valores-notícia
En. This article analyses profiles, numbers and topics discussed by women interviewed or quoted in the news on March 8th, the International Women’s Rights Day. Given the number of marches and demonstrations taking place around the world that are coordinated by feminist activist organizations, one would expect them to be featured on television news on this date. The study builds on the 2017, 2018, and 2019 editions of Jornal Nacional and Jornal das Oito, the most followed news editions in Brazil and Portugal respectively. The data of this research was analyzed following the Content Analysis methodology, adapted to the framework of feminist epistemology and gender studies. The results of the quantitative and qualitative treatment of the data showed that, while the Jornal Nacional (Brazil) does not broadcast any interviews with Brazilian activists participating in the March 8th Marches, the Jornal das Oito (Portugal) gradually feature every year more female voices which take part in feminist Marches. In terms of percentage of voices heard, women still do not represent the largest share of time coverage in the editions, most editions still featuring more male than female voices on this day. Nevertheless, findings show an increase in the number of female voices in the news stories: from 0.3% (2017) to 14.3% (2019) in the Jornal Nacional; and from 11.4% (2017) to 28.4% (2019) in Portugal. Another important finding is related to physical appearance of interviewed women: the majority of the women interviewed by the news editions in both countries had white skin: 86.9% in Jornal das Oito and 73.1% in Jornal
Nacional. Women with black skin who were interviewed in the featured stories represented only 26.5% in Jornal Nacional and 1.6% in Jornal das Oito. Violence against women and gender inequality were among the topics most discussed in both news outlets. In Brazil, the March 8th theme
accounts for only 1.3% of the total time of the Jornal Nacional, which does not broadcast any interviews with demonstrators. On the other hand, Jornal das Oito dedicates 51.2% of the total time of its edition to reports on the topic, including interviews with several people who participated in
the marches.
Keywords: Gender; News sources; Feminist epistemology; Television news; News selection
Fr. Cet article cherche à comprendre qui sont les sources féminines, combien sont-elles et de quoi elles parlent dans les reportages des journaux télévisés lors du 8 mars, journée internationale de la lutte des femmes. Étant donné que les militantes féministes organisent des marches et des manifestations dans le monde entier, on pourrait s’attendre à les retrouver à cette date sur les chaînes de télévision, en tant que sources d’information. L’analyse porte sur les éditions 2017, 2018 et 2019 du Jornal Nacional et du Jornal das Oito, les journaux télévisés
les plus suivis au Brésil et au Portugal, respectivement. Pour examiner les données de cette recherche, nous avons eu recours à l’Analyse de Contenu, méthodologie employée suivant les prémisses de l’épistémologie féministe et des études de genre. Les résultats du traitement quantitatif
et qualitatif des données, à partir d’un codebook de l’autrice, ont permis de montrer que, si le Jornal Nacional (Brésil) ne diffuse aucune interview de militantes brésiliennes participant aux manifestations du 8 mars, le Jornal das Oito (Portugal) accroît chaque année le nombre de sources
féminines entendues en tant que participantes aux Marches féministes. En termes de pourcentage de voix entendues, les femmes n’occupent toujours pas un espace majoritaire dans les éditions,
la plupart faisant encore apparaître à ses dates davantage de voix masculines que féminines. Les résultats montrent néanmoins une augmentation du nombre de voix féminines dans les reportages
: de 0,3% (2017) à 14,3% (2019) dans le Jornal Nacional ; et de 11,4% (2017) à 28,4% (2019), au Portugal. La présence des femmes portugaises en tant que sources d’informations télévisées est supérieure à celle des femmes brésiliennes. Une autre donnée importante concerne les traits
phénotypiques des sources féminines : la majorité des femmes interviewées par les journaux télévisés des deux pays ont la peau blanche, soit 86,9% pour le Jornal das Oito et 73,1% pour le Jornal Nacional. Les femmes à la peau noire ayant participé en tant que sources parlantes dans les reportages ne représentent que 26,5% dans le Jornal Nacional et 1,6% dans le Jornal das Oito. Parmi les sujets les plus abordés dans les deux journaux télévisés figurent la violence envers les femmes et l’inégalité des genres. Au Brésil, le thème du 8 mars n’occupe que 1,3% du temps total du Jornal Nacional, qui ne diffuse aucune interview de participantes aux manifestations. En revanche, le Jornal das Oito consacre 51,2% du temps total de son édition à des reportages qui abordent le sujet, et présente des interviews de plusieurs sources ayant participé aux marches.
Mots-clés : Genre ; Sources d’information ; Épistémologie féminine ; Journal télévisé ; Valeurs d’actualité
inclinações preconceituosas. Como resultado da análise deste artigo será possível discutir que ao compreender a classificação de que vivemos em uma Quarta Onda Feminista, as séries audiovisuais de ficção que abordam a temática são formas de manifestação de conceitos também abordados pela
militância feminina e pelas teorias atuais. Além de que a presença de personagens cujas histórias refletem as lutas LGBTQIA+ contemporâneas são prontamente observadas na indústria audiovisual recente em diversas produções, ao contrário, do que foi protagonizado por muitos anos quando
personagens gays eram tratados de forma anedótica sendo constantemente representados como alvos de piadas. Portanto, a Quarta Onda Feminista, expressada nas manifestações em redes sociais, pode ser um dos fatores inspiradores da indústria do entretenimento para esta ocupar-se de temas
relacionados às questões de gênero na construção de personagens femininas não-heterossexuais.
posição social, espaço de expressão, lugar de autoridade, constituição identitária e discurso de autoria. A partir do método de leitura flutuante, percebeu-se que grande maioria não apresenta referência a autoras ou teorias para embasar tais conceitos.
Women continue to be less interviewed than men in the March 8th news editions
Les femmes continuent d’être moins interviewées que les hommes dans les journaux télévisés du 8 mars
Pt. Este artigo busca compreender quantas são, quem são e sobre o que falam as fontes femininas nas reportagens de telejornais do dia 8 de Março, Dia Internacional de Lutas das Mulheres. Ao ter ciência que militantes feministas organizam marchas e manifestações ao redor do mundo, entende-se que elas deveriam estar presentes como fontes das notícias dos telejornais nesta data. A análise compreende as edições de 2017, 2018 e 2019 do Jornal Nacional e do Jornal da Oito, telejornais de maior audiência no Brasil e em Portugal. Os dados desta pesquisa são examinados por meio de análise de conteúdo, metodologia utilizada seguindo as premissas da epistemologia feminista e dos estudos de gênero. A coleta de dados se dá por meio das técnicas quantitativa e qualitativa e da utilização de um livro de códigos próprio. Entre os principais resultados obtidos, observa-se que o Jornal Nacional (Brasil) não exibe entrevistas de militantes brasileiras presentes nos protestos de 8 de Março, ao contrário do Jornal das Oito (Portugal) que a cada ano aumenta o número de fontes femininas ouvidas enquanto participam das Marchas Feministas. Com relação à porcentagem de vozes ouvidas, as mulheres ainda não são as fontes mais visibilizadas nas edições, que em sua maioria, ainda exibem mais vozes masculinas que femininas nas datas. No Jornal Nacional percebe-se um crescimento de vozes de fontes femininas exibidas em reportagens que parte de 0,3% (2017) para 14,3% (2019). Já em Portugal, o crescimento apresentado foi de 11,4% (2017) para 28,4% (2019), sendo a presença das mulheres portuguesas, como fontes de telejornal, maior que a das brasileiras. Outro dado relevante tem relação com os traços fenotípicos das fontes femininas, a maioria das mulheres entrevistadas pelos noticiários dos dois países têm pele branca, sendo 86,9% do Jornal da Oito e 73,1% do Jornal Nacional. As mulheres de pele negra que participaram como fontes falantes das reportagens representam 26,5% no Jornal Nacional e apenas 1,6% no Jornal das Oito. Entre os assuntos mais abordados, em ambos os noticiários, estão a violência contra as mulheres e a desigualdade de gênero. O tema 8 de Março ocupa apenas 1,3% de todo o tempo do Jornal Nacional, sem exibir entrevistas com participantes das manifestações no Brasil. Ao contrário, o Jornal das Oito dedica 51,2% do tempo total a reportagens que abordam este assunto, além de trazer entrevistas com diversas fontes participantes das marchas.
Palavras-chave: Gênero; Fontes de informação; Epistemologia Feminina; Jornal televisivo; Valores-notícia
En. This article analyses profiles, numbers and topics discussed by women interviewed or quoted in the news on March 8th, the International Women’s Rights Day. Given the number of marches and demonstrations taking place around the world that are coordinated by feminist activist organizations, one would expect them to be featured on television news on this date. The study builds on the 2017, 2018, and 2019 editions of Jornal Nacional and Jornal das Oito, the most followed news editions in Brazil and Portugal respectively. The data of this research was analyzed following the Content Analysis methodology, adapted to the framework of feminist epistemology and gender studies. The results of the quantitative and qualitative treatment of the data showed that, while the Jornal Nacional (Brazil) does not broadcast any interviews with Brazilian activists participating in the March 8th Marches, the Jornal das Oito (Portugal) gradually feature every year more female voices which take part in feminist Marches. In terms of percentage of voices heard, women still do not represent the largest share of time coverage in the editions, most editions still featuring more male than female voices on this day. Nevertheless, findings show an increase in the number of female voices in the news stories: from 0.3% (2017) to 14.3% (2019) in the Jornal Nacional; and from 11.4% (2017) to 28.4% (2019) in Portugal. Another important finding is related to physical appearance of interviewed women: the majority of the women interviewed by the news editions in both countries had white skin: 86.9% in Jornal das Oito and 73.1% in Jornal
Nacional. Women with black skin who were interviewed in the featured stories represented only 26.5% in Jornal Nacional and 1.6% in Jornal das Oito. Violence against women and gender inequality were among the topics most discussed in both news outlets. In Brazil, the March 8th theme
accounts for only 1.3% of the total time of the Jornal Nacional, which does not broadcast any interviews with demonstrators. On the other hand, Jornal das Oito dedicates 51.2% of the total time of its edition to reports on the topic, including interviews with several people who participated in
the marches.
Keywords: Gender; News sources; Feminist epistemology; Television news; News selection
Fr. Cet article cherche à comprendre qui sont les sources féminines, combien sont-elles et de quoi elles parlent dans les reportages des journaux télévisés lors du 8 mars, journée internationale de la lutte des femmes. Étant donné que les militantes féministes organisent des marches et des manifestations dans le monde entier, on pourrait s’attendre à les retrouver à cette date sur les chaînes de télévision, en tant que sources d’information. L’analyse porte sur les éditions 2017, 2018 et 2019 du Jornal Nacional et du Jornal das Oito, les journaux télévisés
les plus suivis au Brésil et au Portugal, respectivement. Pour examiner les données de cette recherche, nous avons eu recours à l’Analyse de Contenu, méthodologie employée suivant les prémisses de l’épistémologie féministe et des études de genre. Les résultats du traitement quantitatif
et qualitatif des données, à partir d’un codebook de l’autrice, ont permis de montrer que, si le Jornal Nacional (Brésil) ne diffuse aucune interview de militantes brésiliennes participant aux manifestations du 8 mars, le Jornal das Oito (Portugal) accroît chaque année le nombre de sources
féminines entendues en tant que participantes aux Marches féministes. En termes de pourcentage de voix entendues, les femmes n’occupent toujours pas un espace majoritaire dans les éditions,
la plupart faisant encore apparaître à ses dates davantage de voix masculines que féminines. Les résultats montrent néanmoins une augmentation du nombre de voix féminines dans les reportages
: de 0,3% (2017) à 14,3% (2019) dans le Jornal Nacional ; et de 11,4% (2017) à 28,4% (2019), au Portugal. La présence des femmes portugaises en tant que sources d’informations télévisées est supérieure à celle des femmes brésiliennes. Une autre donnée importante concerne les traits
phénotypiques des sources féminines : la majorité des femmes interviewées par les journaux télévisés des deux pays ont la peau blanche, soit 86,9% pour le Jornal das Oito et 73,1% pour le Jornal Nacional. Les femmes à la peau noire ayant participé en tant que sources parlantes dans les reportages ne représentent que 26,5% dans le Jornal Nacional et 1,6% dans le Jornal das Oito. Parmi les sujets les plus abordés dans les deux journaux télévisés figurent la violence envers les femmes et l’inégalité des genres. Au Brésil, le thème du 8 mars n’occupe que 1,3% du temps total du Jornal Nacional, qui ne diffuse aucune interview de participantes aux manifestations. En revanche, le Jornal das Oito consacre 51,2% du temps total de son édition à des reportages qui abordent le sujet, et présente des interviews de plusieurs sources ayant participé aux marches.
Mots-clés : Genre ; Sources d’information ; Épistémologie féminine ; Journal télévisé ; Valeurs d’actualité
inclinações preconceituosas. Como resultado da análise deste artigo será possível discutir que ao compreender a classificação de que vivemos em uma Quarta Onda Feminista, as séries audiovisuais de ficção que abordam a temática são formas de manifestação de conceitos também abordados pela
militância feminina e pelas teorias atuais. Além de que a presença de personagens cujas histórias refletem as lutas LGBTQIA+ contemporâneas são prontamente observadas na indústria audiovisual recente em diversas produções, ao contrário, do que foi protagonizado por muitos anos quando
personagens gays eram tratados de forma anedótica sendo constantemente representados como alvos de piadas. Portanto, a Quarta Onda Feminista, expressada nas manifestações em redes sociais, pode ser um dos fatores inspiradores da indústria do entretenimento para esta ocupar-se de temas
relacionados às questões de gênero na construção de personagens femininas não-heterossexuais.
posição social, espaço de expressão, lugar de autoridade, constituição identitária e discurso de autoria. A partir do método de leitura flutuante, percebeu-se que grande maioria não apresenta referência a autoras ou teorias para embasar tais conceitos.
produced by journalism students, using common practices in the journalist’s routine. The use of
Facebook Live as a teaching tool in Journalism to produce reports as newsrooms do will be
discussed. The methodology of Teaching Through Projects was used in this coverage to make the
students work independently, but the project had three stages: planning, coverage and evaluation
performed in class, with a teacher as a guide. Third-year students of the Journalism course planned
and covered the events of International Women’s Day, on March 8, 2019. Gender theories that
discuss Feminist Stand Point served as the basis for coverage.
profissão e lugar social) são categorizados (Bardin, 2016) nas edições dos telejornais de dias ordinários (dias comuns), de acordo com o conceito de mostra construída (Kayser, 1974) comparados a edições especiais do dia 8 de Março, Dia Internacional de Lutas das Mulheres. A hipótese que fundamenta esta tese confirma que mesmo em datas celebrativas, como o 8 de Março, as mulheres são tratadas pelos programas televisivos
jornalísticos como fontes subalternas entrevistadas para reportagens relacionadas à feminilidade e à violência contra as mulheres, além de ser apresentadas de maneira estereotipada, quando simbolizam personagens que conseguem ocupar posições e cargos eminentemente masculinos do mercado de trabalho, tornando-se mulheres-exceção à regra. Os capítulos teóricos contextualizam o conceito de feminino passando pelos diversos feminismos (Beauvoir, 1967, 1980; Gonzalez, 1984; Vergé, 2020; Butler, 2003). Lugar de Fala (Collins, 2000) é reconstruído a partir de teorias para ser apresentado como sinônimo de visibilidade da pessoa que fala e que é ouvida e não como lugar de calamento. Tal conceito foi pesquisado em diversos trabalhos acadêmicos recentes que comprovam a necessidade de ser conceituado, já que foi observado o uso frequente de Lugar de Fala
sem referência teórica. Ainda dentro das discussões teóricas, a sociologia do jornalismo (Navarro, Ross & Saitta, 2019), bem como as dinâmicas das redações, são base para a discussão do lugar das fontes (Schmitz, 2011) dentro do jornalismo de televisão, focando nas mulheres entrevistadas. Como resultado da análise comparativa (Wirth & Kolb, 2009), foi possível perceber um padrão nos dois programas: mulheres falam menos que homens quando fontes. Mas também foi encontrada uma discrepância: o J8 dá mais espaço para fontes e a diferença é menor entre homens e mulheres, enquanto o JN dá menos espaço para fontes e a diferença entre homens e mulheres, quando fontes, é bem maior. Outro resultado bastante relevante é que entre as fontes femininas há mais diversidade em termos fenotípicos no JN que no J8, o que fica bastante visível no tópico que apresenta as personas dos dois telejornais a partir de imagens.