Eduardo Morettin
Graduated in History (1988), Master (1994) and Doctor (2001) in Arts, titles obtained by the University of São Paulo. Postdoctoral degree from Université Paris I (2012). He is currently a Professor of Audiovisual History at the School of Communications and Arts at USP. He is the author of Humberto Mauro, Cinema, História (SP, Alameda Editorial, 2013) and one of the organizers of O cinema e as ditaduras militares: contextos, memórias e representações audiovisuais (São Paulo, Intermeios, 2018), Cinema e história: circularidades, arquivos e experiência estética (Porto Alegre, Sulina, 2017), Ditaduras Revisitadas: Cartografias, Memórias e Representações Audiovisuais (Faro, Portugal: CIAC / University of Algarve, 2016), Visualidades Hoje (Salvador, Edufba, 2013), História e Documentário (RJ, FGV, 2 012) and História e Cinema: dimensões históricas do audiovisual (2nd ed., SP, Alameda Editorial, 2011). He coordinated thematic dossiers on cinema and history in the periodicals Ideas. Idées d'Amérique (with Ignacio Del Valle Davila in 2016), Significação (2013), ArtCultura (2009) and História: questões e debates (2003). He is one of the leaders of the Research Group CNPq História e Audiovisual: circularidades e formas de comunicação (http://historiaeaudiovisual.weebly.com/). In 2010 he was visiting professor at the Université Paris-Est Marne-la-Vallée. He is a research productivity fellow at CNPq, level 2. He is editor, along with Irene Machado, of the journal Significação - Revista de Cultura Audiovisual. He is one of the founding members of Asociación de Estudios sobre Precine y Cine Silente Latinoamericano (PRECILA). He has been a member of the Council of the Brazilian Cinematheque since 2007. He was a member of the Deliberative Council of the following institutions and scientific associations: Museu Paulista (2005 - 2007), Instituto de Estudos Brasileiros (2010 - 2014), Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (2008 - 2010 and 2013 - 2015), Biblioteca Brasiliana Guita and José Mindlin (2013 - 2014), Núcleo Regional São Paulo da Associação Nacional de História (ANPUH/SP) (1998 - 2000 e 2004 - 2008), Sociedade Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual (SOCINE) (2007 - 2011). He was president of the Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Comunicação (Compós) in the 2013-2015 biennium and was a member of ANPUH / SP's board of directors between 2000 and 2004 and ANPUH between 2007 and 2009. Member of the Special Adviser Group of the International Relations Board of CAPES. Links: http://orcid.org/0000-0002-1207-4969; http://bdpi.usp.br (search terms: eduardo morettin)
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Papers and Books Chapters by Eduardo Morettin
Alberto Prates Correia.
CNPq “História e Audiovisual: circularidades e formas de
comunicação”, identificando as principais questões de método
que orientam sua produção intelectual. Elenca os resultados
obtidos ao longo de seus quinze anos de existência e sintetiza os
principais avanços obtidos no campo.
Alberto Prates Correia.
CNPq “História e Audiovisual: circularidades e formas de
comunicação”, identificando as principais questões de método
que orientam sua produção intelectual. Elenca os resultados
obtidos ao longo de seus quinze anos de existência e sintetiza os
principais avanços obtidos no campo.
Mesmo que exaustivo, certamente escaparam do meu radar referências que poderão ser completadas pelos interessados em Glauber Rocha, público sempre renovado dada a força de sua obra.
Com este livro, espero contribuir, mesmo que de forma modesta, à celebração do diretor, da memória do cinema brasileiro, de sua preservação e difusão!
Dez anos após a publicação do livro "História e Cinema: dimensões históricas do audiovisual" (organizado por Eduardo Morettin, Marcos Napolitano, Maria Helena Capelato e Elias Thomé Saliba), o livro "Cinema e História: circularidades, arquivo e experiência estética" reúne o que há de mais atual e relevante na articulação desses dois campos do conhecimento no contexto brasileiro e internacional.
Com um total de dezesseis textos, assinados por autores de prestígio internacional, representantes de diferentes gerações e correntes, como Ismail Xavier (professor emérito da Universidade de São Paulo), Andrea Cuarterolo (professora da Universidade de Buenos Aires), Vicente Sánchez-Biosca (professor da Universidade de Valencia, Espanha), Jean-Pierre Bertin-Maghit (professor da Universidade Sorbonne Nouvelle Paris 3), o livro é dividido em quatro partes.
A primeira, "Figurações, história e análise fílmica", contém textos sobre o cinema de Glauber Rocha (por Mateus Araújo, professor da ECA-USP), sobre as representações cinematográficas da Independência do Brasil (por Ignacio del Valle, professor da Unila), sobre a figura histórica das bruxas no filme Anticristo, de Lars von Trier (por Patrícia Kruger, pesquisadora da USP), e sobre a memória política das ditaduras latino-americanas (por Ismail Xavier, professor emérito da ECA-USP).
A segunda parte, intitulada "Arquivos cinematográficos. Filmes sem filmes", aborda o inusitado tema da pesquisa acadêmica sobre filmes realizados nas primeiras décadas do cinema que foram destruídos ou estão perdidos, bem como sobre projetos cinematográficos que não chegaram a ser concretizados. Os autores que trabalham nessa laboriosa seara são Andrea Cuarterolo (Universidade de Buenos Aires), Pablo Gonçalo (UnB) e Lila Foster (USP).
Sob o título "Revisões historiográficas", a terceira parte se dedica a jogar luz sobre capítulos pouco estudados da História do Cinema, tanto no Brasil quanto no exterior. A professora Cira Mora Forero (Universidade Jorge Tadeo Lozano, Bogotá, Colômbia) defende uma nova historiografia do Cinema Colombiano, incluindo filmes que haviam sido excluídos por sua duração curta ou seu registro documental. Professora da Unifesp, Mariana Villaça trata de duas edições do festival de cinema realizado pelo semanário uruguaio "Marcha", em 1967 e 1968, notável por seu engajamento político e seu discurso latino-americanista. A pesquisadora Camila Petroni trata do pouco conhecido acervo da Associação Brasileira de Vídeo Popular. Luís Alberto Rocha Melo, professor da UFJF, aborda o filme "Não é nada disso" (1950), de José Carlos Burle, que traz em si a reflexão sobre um momento peculiar do cinema nacional.
Finalmente, a última parte do livro, "A historicidade das imagens", traz reflexões de cunho metodológico, reunidas na questão: que perguntas dirigimos às obras audiovisuais? Os objetos estudados nessa parte são variados: há desde os filmes caseiros rodados por soldados franceses durante a Guerra da Argélia (no texto de Jean-Pierre Bertin-Maghit, da Sorbonne Nouvelle) e o registro amador do assassinato do presidente Kennedy (no artigo de Felipe Polydoro, da UnB), até as imagens registradas durante genocídios (Gueto de Varsóvia, Guerra do Vietnã, Ruanda, Abu Ghraib), estudadas por Vicente Sánchez-Biosca (Universidade de Valência). Ainda nessa parte, Patrícia Machado (PUC-RJ) analisa imagens produzidas durante a Ditadura Militar no Brasil e Isadora Remundini (Unifesp) reflete sobre o filme "Maioria Absoluta" (1964), de Leon Hirszman.
A publicação é resultado de uma parceria de pesquisa entre o Centro de Investigação em Artes e Comunicação (CIAC) da Universidade Aberta de Lisboa e Universidade do Algarve, o Grupo de Pesquisa Comunicação, Imagem e Contemporaneidade (CIC – gpcic.net) da Universidade Tuiuti do Paraná, e o Grupo de Pesquisa História e Audiovisual: circularidades e formas de comunicação (HA – www.historiaeaudiovisual.weebly.com) da Universidade de São Paulo.
Ditaduras revisitadas está dividido em três partes: “Representações e leituras”, “Cartografias e lugares de memória” e “Resistências e enfrentamentos”. Conceitos como memória, história e subjetividades, dentre outros, perpassam a discussão teórica empreendida pelos 48 autores nacionais e estrangeiros, pertencentes a diversas instituições de ensino superior do Brasil e do exterior, em um movimento que mobiliza diferentes meios, como cinema, televisão, imprensa, fotografia, sites, e similares.
Ao final, temos os testemunhos, alguns deles inéditos, dos diretores dos filmes analisados, como Florestano Vancini, Germán Scelso, Jonathan Perel, José Pedro Charlo e Aldo Garay, Lúcia Murat, Luís Filipe Rocha, Luiz Alberto Sanz, Mari Corrêa, Miguel Littín e Tata Amaral.