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Research Interests:
Os textos que agora se publicam correspondem aos textos reescritos após a sua apresentação no 2º Encontro Internacional sobre Educação Artística (2ei_ea), realizado no Porto, de 2 a 4 de Abril de 2012, pelos respectivos autores. Era... more
Os textos que agora se publicam correspondem aos textos reescritos após a
sua apresentação no 2º Encontro Internacional sobre Educação Artística (2ei_ea),
realizado no Porto, de 2 a 4 de Abril de 2012, pelos respectivos autores. Era objectivo
dos organizadores que o 2ei_ea se realizasse num ambiente de partilha de
experiências e de debate aberto capaz de construir reflexões críticas decorrentes
de cada acção. Partir para um encontro com a vontade de discussão implicava que
todos os participantes aceitassem formas alternativas de questionamento que lhes
permitissem um descentramento e um deslocamento dos lugares de conforto que
cada um, inevitavelmente, vai ocupando.
Terminado o encontro, foi lançado o convite, a cada interveniente, de reescrita
do seu texto, tendo em consideração o debate ocorrido e, nomeadamente, as
forças que se geraram e que atravessaram o seu pensamento.
Os textos aqui reunidos são, assim, o resultado do novo desafio e respondem
à vontade de partilhar, em formato digital, os textos que nos foram chegando. São
publicados tal como enviados pelos seus autores, não tendo sido sujeitos a intervenção
alguma pela comissão organizadora do 2ei_ea, mesmo do ponto de vista
da sua organização gráfica.
Após a publicação deste e.book, dar-se-á continuidade à implicação da acção
na construção de narrativas contemporâneas em educação artística, tema que
preencheu o 2ei_ea, com uma nova publicação, em livro.
Research Interests:
A arte do contemporâneo aprende e ensina pelo avesso, a torto e a direito. Como atividade de desorientação do pensamento mas também como pensamento efetuado pela obra, a arte contemporânea – ou arte do contemporâneo como preferem as... more
A arte do contemporâneo aprende e ensina pelo avesso, a torto e a direito. Como atividade de desorientação do pensamento mas também como pensamento efetuado pela obra, a arte contemporânea – ou arte do contemporâneo como preferem as autoras - força a educação um movimento de construção de novas categorias: se a arte contemporânea tem sido, já faz tempo, esse exercício de desorientação, o trabalho da educação ainda é a difícil tarefa de encontrar uma lógica do sentido mesmo nessa série de paradoxos em que nos metemos desde que começamos a mexer com esse negócio de arte contemporânea.  Somos forçados a reinventar os territórios do pensamento. E para essa invenção, parece necessária uma atividade própria de outra modalidade do saber: a filosofia, compreendida por Gilles Deleuze como a arte de inventar conceitos
O objetivo dessa proposta é discutir, por meio de uma atividade prática, a Estética como interface entre arte e filosofia. Partindo de experiências realizadas em escolas públicas da periferia de São Paulo, Brasil, apresentamos alguns... more
O objetivo dessa proposta é discutir, por meio de uma atividade prática, a Estética como interface
entre arte e filosofia. Partindo de experiências realizadas em escolas públicas da periferia de São
Paulo, Brasil, apresentamos alguns apontamentos sobre as possibilidades de uma educação estética
hoje. A partir das perspectivas das Filosofias da Diferença – Foucault, Deleuze e Lyotard –
discutimos de que modo o ensino da estética filosófica contribui na compreensão da arte
contemporânea bem como na experiência de criação/ateliê. Enfatizamos a necessidade de uma
educação estética compreendida como diálogo inter-territorial que possibilita a ativação de saberes
e práticas multiculturais. Assim, propomos uma atividade prática / ateliê onde a partir da análise de
obras importantes da arte contemporânea possamos estabelecer um diálogo com o pensamento
filosófico e, a partir desse, explorar as possibilidades ativadas pelo pensamento conceitual em sua
interface com a criação artística.
A experiência da arte na atualidade contribuiria assim para lançar o homem no caos, seria propositora de pântanos e abismos onde, no lugar de um encontro com si mesmo, oferecesse a experiência de uma errância. A sala de aula poderia ser... more
A experiência da arte na atualidade contribuiria assim para lançar o homem no caos, seria propositora  de pântanos e abismos onde, no lugar de um encontro com si mesmo, oferecesse a experiência de uma errância. A sala de aula poderia ser compreendida, deste modo, como como um intrincado labirinto, pois lá toda a certeza está sujeita às intempéries do imponderável, ao acontecimento.
Sem a garantia de certeza alguma, compreendida as camadas as mais variadas que compõem um sujeito, sem a promessa de um fim redentor que ao fim de um percurso tortuoso sanasse nossas feridas; sem obra, sem autor, sem corpo, sem órgãos especializados. Isto “trás à prática artística e a um pensamento sobre o devir da própria educação artística e da investigação em educação artística” a necessidade de se considerar a educação sob outras concepções, que se poderia arriscar chamar de trágica ou cruel.