Cuatro pesquisas lorquianas

O primeiro aspecto a considerar na abordagem da história de qualquer localidade é buscar a explicação para o seu nome. Esta demanda pode fornecer-nos importantes pistas para a descoberta da origem. Quem foram os fundadores da nossa terra? Como viviam nos primórdios? A resposta não é linear, nem taxativa. É a possível… O Abade de Baçal faz referência no vol. IX da sua obra " Memórias Histórico-Arqueológicas do Distrito de Bragança " ao topónimo Bruçó e à sua origem nos seguintes termos: " Segundo a etimologia popular o nome de Bruçó resultou desta maneira: passando el-rei D Dinis nesta povoação do concelho de Mogadouro, um fidalgo da comitiva quis beber água na fonte e el-rei disse a um pagem: debruç'ó = debruça-o para que pudesse beber a água de bruços. D Dinis passou em Trás-os-Montes e esteve em Alcanices, vila raiana espanhola, a 27 de Janeiro de 1297, onde celebrou com el-rei de Castela o tratado de Alcanices; mas, antes disso já Bruçó existia e se chamava Bruçoo e ainda Braçoo, como se vê no foral dado pelo mesmo rei à Lagoaça em 1286. " Esta primeira parte da explicação, pelo autor prontamente rejeitada, permaneceu no imaginário popular e, com uma ou outra variante, sobreviveu até aos dias de hoje (na versão corrente, terá sido a Rainha Santa Isabel que quis dar de beber ao menino que trazia ao colo. Tendo-lhe dito D. Dinis: " de bruços, Isabel! De bruços! "). Mas, independentemente de o rei D. Dinis ter ou não cruzado estas latitudes (o que é bem provável), parece-me inequívoco que tal versão não passa de uma lenda, daquelas que o povo acarinha e gosta de contar aos netos, nos serões passados à lareira. Baseando-se no foral dionisino de Lagoaça, o Abade de Baçal continua a sua demanda do topónimo com a seguinte explicação:

Polem Ca, 2012

2017

Este rascunho, guardado por vinte anos, foi escrito durante os três meses de uma residência patrocinada pela Fundação Rockefeller (mar. – maio 1997) no departamento de antropologia do IFCH-Unicamp. Ele propõe demonstrar a impossibilidade de verter ao português a reflexão de Pierre Schaeffer sobre as quatro funções da escuta, desenvolvida em Traité des objets musicaux, e a seguir empreende essa tradução.

Linha D'Água, 2014

Resumo O movimento feminista aparece em um momento histórico em que outros movimentos de libertação denunciam a existência de formas de opressão que não somente a econômica. Sua busca é por superações de desigualdades sociais, procurando dissolver as formas de organização tradicional e hierarquizada provocadas pelo patriarcalismo. Este trabalho faz um estudo a respeito das teorias feministas e de qual a sua inserção no campo das teorias do cinema, questionando as representações femininas nas produções cinematográficas.

“É considerado normal 100 mil pessoas morrerem e a maioria ser pobre, negra, do Nordeste, da periferia, do Norte, indígena”. A epidemiologista Emanuelle Góes analisa disparidades raciais no acesso a serviços de saúde

Psicologia USP, 2021

Resumo Este artigo discute o uso da psicanálise - em especial da técnica psicanalítica baseada na associação livre - em investigações no campo da psicologia social, a partir da experiência dos autores em um programa de pós-graduação. Para tanto, tentamos produzir uma reflexão sobre as condições e os impactos do deslocamento de conceitos entre a clínica do sofrimento psíquico individual e a pesquisa empírica envolvendo instituições e grupos. Centrando-se na afirmação do primado do inconsciente, os autores procuram ordenar as linhas de aproximação e de afastamento entre a clínica e a pesquisa empírica. Parte-se da discussão sobre as condições necessárias (fora do setting terapêutico) à escuta do inconsciente, ao estabelecimento do vínculo transferencial, ao trabalho de interpretação dos discursos dos sujeitos, e, por fim, à elaboração de conteúdos e desejos inconscientes - seja por parte dos sujeitos escutados da pesquisa, seja por parte do próprio pesquisador em seu trabalho de elabo...

PhD , 2011

Os Levantamentos de 4 de Fevereiro, em Luanda marcam oficialmente o início da guerra colonial que Portugal irá travar durante 13 anos.

2016