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Esta é a apresentação de um especial da revista Temáticas (UNICAMP) que reúne trabalhos que, a partir de diferentes perspectivas, procurem discutir aspectos relacionados a fenômenos conservadores ocorridos no século XX, ou seja, fenômenos que estão ligados " à pretensão de manter intacta, de conservar, portanto, de rejeitar o novo e o apelo à mudança, visto como riscos à ordem instituída " (Silva, 2010, p. 53). Certamente, essa delimitação é fluida e pouco precisa, na medida em que esses fenômenos são plurais e multiformes e, principalmente, caracterizam-se por práticas que muitas vezes engendram ideias e representações fortemente enraizadas nas diferentes sociedades. Por outro lado, ainda que alguns textos tratem de temas relacionados à primeira metade do século XX, percebe-se que todos eles trabalham com fenômenos que, embora distantes cronologicamente, expressam problemas do " tempo presente " , ou seja, de um tempo marcado por permanências e continuidades de fenômenos do passado recente. Os temas reunidos no dossiê estão inseridos naquilo que convencionalmente se vem chamando de Modernidade, aqui entendida como " experiência vital – experiência de tempo e espaço, de si mesmo e dos outros, das possibilidades e perigos da vida – que é compartilhada por homens e mulheres em todo o mundo, hoje " (Berman, 1986, p. 14). Esse é, por certo, um termo polêmico e que muitas vezes não permitiu enxergar as contradições das fases sucessivas do capitalismo, mas que, mesmo assim, pôde delimitar uma época histórica que, mesmo contemporaneamente, no meu entendimento,
Revista HISTEDBR On-line, 2014
Este artigo busca evidenciar o processo de modernização conservadora desenvolvido na América Latina da primeira metade do século XX, entendido como desenvolvido nos padrões da acumulação imperial capitalista. Tem como foco central a Bahia, resgatando o contexto nacional (Brasil) dos anos 1930-1950, marcado pelo surgimento de novos atores, novas lutas, pelas investidas conservadoramente “modernizadoras” do capital monopólico internacional e suas conexões com as classes dominantes locais. Traça as linhas mais gerais do processo de integração regional à lógica acumulativa internacional, ressaltando o papel do “Programa de Pesquisas Sociais Estado da Bahia – Columbia University”, buscando resgatar a relação dialética entre as unidades e a totalidade, numa abordagem cuja perspectiva passa pela História, mais especificamente pela historia da acumulação capitalista e o que representou tal Programa no contexto em que se deu.
1992
Critical limits of Conceptualism in art ( whose historic cycle approximately dates from 1965 to 1975) and its practices (Art Language, Povera, Land Art and Body Art) of dematerialization of the art object (Modernism paradigm of the 20th century first half) are here thought as a verification of a possible rupture or continuity solution between what contemporary art and modern art supposedly are.Limites críticos do Conceitualismo em arte (cujo ciclo histórico compreende, grosso modo, a 2ª. metade dos anos 60 e a 1ª metadedos anos 70) e suas práticas (Arte-Linguagem, Arte Pobre, Trabalhos da Terra e Art do Corpo) de desmaterialização do objeto de arte (paradigmático do Modernismo da 1a metade do século XX) pensados como verificação de uma possível solução de continuidade ou ruptura entre o que sejam arte contemporânea e arte moderna
Revista Concinnitas, 2007
A Nova Obscuridade, 2015
2012
Based on Freud’s analysis about the consequences of the cultural insertion of Man and of the consequences upon him by the civilizing process and Lacan’s on the place occupied by the symbolic function of the father in the aforementioned insertion, the author focuses critically on crucial issues to the subjectivity of the subjects in our time. It is argued that the discourses that shape the contemporary man have as a focal point to privilege the enjoyment and not the desire. This articulates directly with the weakening of the symbolic function of the father (Name of the Father), producing as an effect at the level of the imaginary, the figure of a helpless father. The author concludes that in contemporary times, the subject, if substituted by the object, is reduced to an image by the discourses of advertising, politics, university and science. According to this, we would be still living the dictatorship of medical practices, imperialism of techniques and of numbers. Thus, the body, ap...
Revista Brasileira de Ciências Sociais, 2014
The article discusses the Ulrich Beck’s theory of reflexive modernization, considering its recent expansion with the thesis of a world risk society. Two elements are analyzed: (i) the notion of risk as a sociological category, and (ii) the relationship between the concepts of modernity and reflexivity. As for the first, the article puts under scrutiny the claimed centrality of the concept of risk as a sociological theory and the scope of a sociological theory about risk. In relation to the second, it argues that Beck’s theory has some limitations: the use of mechanical and deterministic causal explanations, such as those of restricting the thematization of risks to highly industrialized societies, as well as essentialist explanations on the relationship between risk and culture. As an alternative approach, using the example of the new technologies, it suggests five assumptions that should guide sociological research on the subject of thematization of risk, which would be applicable to non-European societies. O artigo versa sobre a teoria da modernização reflexiva de Ulrich Beck, considerando a sua recente expansão com a tese de uma sociedade global do risco. Dois elementos são analisados: a noção de risco como categoria sociológica e a relação entre os conceitos de modernidade e de reflexividade. Quanto ao primeiro, levanta-se a questão sobre a reivindicada centralidade do conceito "risco" como categoria sociológica e sobre o alcance de uma teoria sociológica sobre risco. Quanto ao segundo, argumenta-se que a teoria de Beck possui as seguintes limitações: uso de explicações causais mecânicas e deterministas para restringir a discussão a sociedades altamente industrializadas; explicações essencialistas sobre a relação entre risco e cultura. Como alternativa, propõem-se cinco premissas para pesquisas sociológicas que sejam aplicáveis a sociedades não europeias, utilizando-se o exemplo de novas tecnologias.
Viso: Cadernos de estética aplicada, 2012
Segundo análises de célebres historiadores, tais como Richard Popkin, inúmeros fatores caracterizaram o início do período moderno. Dentre eles, cabe destacar a Reforma Protestante, a conquista do Novo Mundo e a Revolução Científica. Sabemos também o quanto esses fatores favoreceram o renascimento do ceticismo nos séculos XVI e XVII. Há outros estudiosos, tais como Alan Levine e Rainer Forst, que nos mostram que em tal período surgiu também a necessidade de discussão sobre a tolerância, especialmente com relação às guerras religiosas. Neste artigo vou fazer uma relação entre ceticismo e tolerância em alguns dos principais autores da modernidade, mostrando que, embora do ceticismo não se siga necessariamente nenhuma noção de tolerância, os dois conceitos caminharam juntos em autores modernos, e que o cético encontraria problemas epistemológicos ao tentar suspender o juízo entre a tolerância e a intolerância.
in F. Prescendi & F. Van Haeperen (eds.), Petits dieux des Romains et leurs voisins. Enquête comparatiste sur les hiérarchies divines dans les cultures romaines, italiques et grecques, Turnhout: Brepols, 2024, 309-330, 2024
The Palestine yearbook of international law, 2002
Quaternary International, 2018
Neurotoxicity Research, 2009
Bulletin of the Atomic Scientists, 1983
Education and Information Technologies, 2021
Orbital: The Electronic Journal of Chemistry, 2018
Journal of Advanced Nursing, 1999
BJA: British Journal of Anaesthesia, 1997
Proceedings of the 52nd Annual Meeting of the Association for Computational Linguistics (Volume 2: Short Papers), 2014
European Journal of Organic Chemistry, 2012