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A questão ética e o desenvolvimento moral parecem importantes na formação de professores. Por meio de leituras e debates sobre o tema, verificou-se a necessidade e possibilidades da inserção de questões dessa natureza como contribuição ao saber desse profissional. Utilizou-se como método a pesquisa bibliográfica. O objetivo maior foi conhecer e refletir a respeito das pesquisas e publicações na área, verificando a existência de tendências atuais. Justifica-se o tema por ter relevância científica e contribuir para o esclarecimento de problemas detectados em cursos de formação docente.
Revista Internacional Interdisciplinar INTERthesis, 2008
Ética e moral são termos freqüentementes utilizados no cotidiano, porém definir o que significam não é tarefa fácil. Basta perguntar se existe alguma distinção entre esses vocábulos para constatarmos que as pessoas se vêem em dificuldade ao tentar explicar. Este ensaio tem com objetivo apresentar os fundamentos teórico-filosóficos relacionados as imprecisões conceituais a partir da análise da raiz primitiva dos termos. Para tanto, parte de uma breve revisão sobre as origens etimológicas dos termos ethos e mos. São apresentados os diversos sentidos em que esses vocábulos podem ser empregados e conceitos utilizados. Finaliza com uma reflexão sobre a compreensão da ética como ciência ou ramo de estudo da filosofia.
Em primeiro lugar, observe-se a origem das palavras. "Ética" vem do grego "ethos", e significa hábito. "Moral" vem do latim "mores" e significa "hábito, costumes". Ou seja, do ponto de vista puramente filológico não haveria motivo para se distinguir as duas expressões (a não ser, é claro, que se faça estudos filológicos muito precisos e se estude a diferença entre o significado de "ethos" para gregos e "morus" para os latinos).
"Quem se debruça sobre a religiosidade colonial não pode ter como parâmetro as norm ditado pela teologia e pelo direito canônico. A rigor, se este existe, não foi a colônia portugue visualizar sua forma acabada. O que aqui se vê é um catolicismo popular marcado pela precar da constelação devocional." Esta afirmação de Caio Boschi, citada por Mariza Soares em Devotos da Cor, resume e apresentar no presente texto, a respeito da religiosidade luso-brasileira desenvolvida ao Portuguesa.
O presente artigo pretende contribuir para a compreensão dos porquês que levaram os filósofos morais a criar uma divisa entre o que depende de nós e o que não depende e porque a teoria ética foi pensada como dizendo respeito apenas ao voluntário. Usando uma série de conceitos filosóficos e psicológicos mostro que essa formulação indica uma má concepção fundamental: filósofos basearam suas teorias no que podemos criticar como uma terrível psicologia da normatividade baseada em noções como a de caráter que deve ser substituída por uma concepção mais sincrônica baseada na heurística que ocorre em nossas mentes. Para tal percurso baseio-me na formulação de Bernard Williams em seu artigo “Moral Luck”.
A obra O Fundamento da moralidade foi elaborada para atender a chamada da Editora Centro Universitário Municipal de São José, a qual convidava os docentes do USJ interessados em participar como autores da Coleção Investigação Científica do USJ – Dissertações e Teses”. Com o compromisso de fortalecer academicamente o Centro Universitário Municipal de São José e, também, atender uma das demandas do CEE, o USJ adotou, como primeira política editorial, a proposta de divulgar a produção científica dos seus docentes por meio da publicação das suas pesquisas, ou seja, suas dissertações de mestrado e/ou suas teses de doutorado, bem como seus relatórios de pós-doutorado. O livro O Fundamento da moralidade resultou, portanto, de pesquisas científicas e foi composto por trabalhos que marcam três partes distintas e subsequentes da minha carreira acadêmica. Na primeira parte do livro, eu apresento o trabalho intitulado Valores Morais e a Fundamentação Kantiana da Metafísica dos Costumes, o qual resultou de uma investigação acerca das noções de Valor moral e Valor absoluto no contexto da obra kantiana Fundamentação da metafísica dos costumes. A primeira versão desse texto foi escrita como dissertação de mestrado e defendida junto ao Programa de Estudos Pósgraduados em Filosofia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo em 2002. Ela foi publicada em 2012 com o título original, Valores Morais e a Fundamentação Kantiana da Metafísica dos Costumes, pela Bookess Editora. A segunda parte do livro está dividida em dois capítulos e possui dois trabalhos resultantes de algumas pesquisas sobre o desenvolvimento da teoria do conhecimento moral de Franz Brentano. O primeiro capítulo, intitulado Ética e a Teoria do Conhecimento Moral em Brentano (1889), foi publicado anteriormente na Revista Espaço Ética (v. 1, p. 86, 2014) e consiste na adaptação de uma pequena parte da apresentação da minha tese doutoral, intitulada O Desenvolvimento da ética na filosofia do psíquico de Franz Brentano, defendida em 2012 junto ao Programa de Estudos Pós-graduados em Filosofia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Versões preliminares desta adaptação foram discutidas no Colóquio Civilização 2013 e no IV Encontro de egressos e estudantes de filosofia: a ética e o ensino de filosofia, realizado em 2012 na Universidade Estadual de Londrina, e publicada nos respectivos anais desses eventos. O segundo trabalho, intitulado Sentimento e Cognição Moral em Brentano (1889–1907): uma proposta de investigação, tratou de apresentar as linhas gerais da minha pesquisa de pós-doutorado (PNPD/Capes) em andamento, realizada junto ao Programa de Pós-graduação em Filosofia da Universidade Federal de Santa Maria. Este trabalho inédito tem como objetivo apresentar uma proposta de investigação do desenvolvimento da teoria do conhecimento moral de Franz Brentano, tal como essa se apresentou no período compreendido entre a produção dos trabalhos Vom Ursprung sittlicher Erkenntnis (1889) e Vom Lieben und Hassen (1907). Apresentada em 1889, a teoria brentaniana do conhecimento moral acompanhou o desenvolvimento posterior da filosofia brentaniana do psíquico, a qual lhe servia de fundamento. Este trabalho, portanto, apresentou uma estratégia de investigação para explicitar o modo como os fundamentos da teoria brentaniana do conhecimento moral foram reformulados, em seus aspectos ontológicos e epistemológicos, na medida em que Brentano reestruturou as bases da sua psicologia descritiva e inaugurou a fase conhecida como reísmo, a partir de 1905. A terceira parte do livro apresenta a tradução de uma carta de Franz Brentano enviada para Oskar Kraus de 24 de março de 1904, intitulada Sobre o caráter apriorístico do princípio ético, na qual Brentano afirma sua nova posição quanto aos fundamentos epistemológicos da ética, os quais estruturariam sua teoria do conhecimento moral. Sendo, portanto, um livro que agrega uma pesquisa sobre Kant e outras sobre Brentano, sendo este um crítico ferrenho daquele, a unidade sugerida gira em torno do problema compartilhado: o fundamento da moralidade. https://issuu.com/editorausj/docs/o_fundamento_da_moralidade
Revista Ciencia Maconaria, 2014
Este artigo revê as conceituações para moral, ética e virtude, indicando-as como fundamentos para o exercício da virtude no eterno caminho do aperfeiçoamento do maçom. .
Políticas etnográficas no campo da moral. Editora. UFRGS/ABA, 2019
Nos últimos anos, a ética do Discurso (ou ética discursiva) tem suscitado vários debates interessantes em torno da possibilidade de fundamentação de questões de ordem ética e/ou moral. Nesses debates, diferentes perspectivas ou posicionamentos filosóficos são confrontados (Kuhlmann, 1986; Benhabib e Dallmayr, 1990), e a relação entre ética e política é tematizada (Kelly, 1991). Entretanto, pouco tem sido feito no sentido de se articular essa discussão com o equacionamento de problemas de ordem empírica-e muito menos pelo recurso ao método etnográfico. Pois é exatamente no âmbito desse tipo de articulação que o presente trabalho se insere. Nesse sentido, gostaria de iniciar a discussão com três observações preli-minares, à guisa de introdução: 1. Como toda teoria moral de inspiração Kantiana, a ética do Discur-so proposta por Habermas e Apel tem quatro atributos fundamentais: é deontológica, cognitivista, formalista e universalista (Habermas, 1986, p. 18). Embora esses atributos estejam intimamente interligados, parece-me que aqueles que oferecem maior potencial de diálogo imediato com as ciências sociais são os dois primeiros, na medida em que seriam constitu-tivos mesmo do fato moral como tal. Ou seja, o caráter obrigatório das normas (Mauss, 1971; Malinowski, 1982; Gluckman, 1967 e L. Cardo-so de Oliveira, 1989 inter alia), por um lado, e a crença dos atores sociais na possibilidade de justificar essas normas (Gluckman: 1967; L. Cardoso de Oliveira, 1989), por outro, parecem ser características gerais da vida ética ou "Sittlichkeit", onde quer que ela tenha lugar 1 .
Os conceitos de Moral e Ética, embora sejam diferentes, são com frequência usados como sinônimos. Moral vem do latim mos ou moris, que significa "maneira de se comportar regulada pelo uso"; daí relacionarmos o termo "moral" com "costume", e de moralis, morale, adjetivo referente ao que é "relativo aos costumes". Ética vem do grego ethos, que tem o mesmo significado de "caráter", "costume". O sentido que os antigos gregos atribuíam ao homem de bons costumes era o mesmo do homem de boa índole, de bom caráter. Por isso, os termos Moral e Ética se confundem, mas guardam entre si certas diferenças. Os costumes, porque são anteriores ao nosso nascimento e formam o tecido da sociedade em que vivemos, são considerados inquestionáveis e quase sagrados (as religiões tendem a mostrá-los como tendo sido ordenados pelos deuses, na origem dos tempos). Ora, a palavra costume se diz, em grego, ethos-donde ética-e, em latim, moris-donde moral. Em outras palavras, ética e moral referem-se ao conjunto de costumes tradicionais de uma sociedade e que, como tais, são considerados valores e obrigações para a conduta de seus membros.
Encrucijadas de la resistencia en América Latina: Movimientos sociales en época de crisis y polarización, 2024
iCAN Sama-O-Basr, 2024
A.A.V.V., In caritate veritas. Luigi Padovese. Vescovo cappuccino, Vicario Apostolico dell’Anatolia. Scritti in memoria, a cura di P. Martinelli – L. Bianchi, Ed. Dehoniane, Bologna 2011, 525-533
Critical Sociology, vol. 41, no 3 (2015): 449-461
Bellaterra: journal of teaching and learning language …, 2011
More than Homesickness: Minorities and the Transference of Goods in the Mediterranean (1492–1956), ed. José Alberto Tavim and Hugo Martins, Évora: Publicações do Cidehus, 2024, no. 4, p. 1-30.
Indian Journal of Chemical Technology, 2008
Revista do Instituto de Hermenêutica Jurídica, 2023
Studies in Conservation, 2010
Journal of Voice, 2014
Advances in Wound Care, 2019
Zenodo (CERN European Organization for Nuclear Research), 2023