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2020, Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea
Cativeiro sem fim, de Eduardo Reina, é um relato jornalístico que revela um fato até hoje oficialmente negado pelo Estado brasileiro: o sequestro de menores por pessoas ligadas às Forças Armadas durante a Ditadura Militar.
Revista EntreLetras (Araguaína), 2020
Em entrevista concedida especialmente para o dossiê Literatura e História, da EntreLetras, o jornalista Eduardo Reina, autor de livros que versam sobre a ditadura civil-militar brasileira, falou-nos de seus trabalhos, em especial Cativeiros sem fim: as histórias dos bebês, crianças e adolescentes sequestrados pela ditadura militar no Brasil, publicado em 2019 pela Almedina. Reina, com 56 anos, é mestre em Comunicação Social (2020) e bacharel em Comunicação Social (Jornalismo) (1985), ambos pela Universidade Metodista de São Paulo. Natural de São Paulo, reside hoje em São Bernardo do Campo. Atuou em jornais e periódicos como diretor de redação, editor executivo, colunista, chefe de reportagem, editor e repórter em São Paulo e interior, como O Estado de São Paulo, Diário de São Paulo, Diário do Grande ABC, Comércio do Jahu, Diário Popular, Guia 4 Rodas, entre outros. Fez assessoria de imprensa para empresas, organizações, autarquias e empresas governamentais e sindicatos. Ganhou prêmios como Abril (1986, 1987), Estado (2010) e Imprensa Sindical (1993); menção honrosa no prêmio Excelência Jornalística da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) em 2010. Mestre em Comunicação Social e Jornalista pela Universidade Metodista de São Paulo. Fez curso de complementação na Organização Internacional do Trabalho (OIT) na Suíça (1993) e extensão na ESPM (1991). Autor dos livros Cativeiro sem fim (2019), Depois da Rua Tutoia (2016), No Gravador (2003). Integra o livro O Conto Brasileiro Hoje, Vol.5, (2007) e Contos e Casos Populares (introdução de Paulo Freire), 1984. A entrevista foi realizada por e-mail, durante uma das semanas da quarentena provocada pela pandemia do Covid-19.
Aletria, 2007
O antropólogo Eduardo Viveiros de Castro desenvolve um pensamento, em diálogo com a Filosofia, que tem se tornado referência para algumas experiências literárias e de ensino. Ao lado da escritora portuguesa Maria Gabriela Llansol, produz um efeito sobre o Núcleo de Pesquisas Literaterras, que, de alguma maneira, influencia as práticas desse grupo, levando-o a formulações que orientam certa posição nos projetos literários e escolares com os índios. Nesta conversa, que aconteceu no Rio de Janeiro, em 20 de setembro de 2007, o pesquisador do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, do Museu Nacional da UFRJ, expõe algumas idéias sobre o tema proposto pela Aletria: Alteridades hoje. Aletria-"-talvez o meu texto venha um dia a desaparecer. Não deixará de ser verdade que nasceu aqui. Entre vós, na minha língua confrontada às vossas paisagens. Que podeis compreender e identificar sem, no entanto, desvendar a língua que foi a sua raiz. Por outro lado, os portugueses, que nem as vêem, nem as identificam, nem são embebidos por elas, podem ouvir a língua que as fala. Esta sobreimpressão, à primeira vista discordante e contraditória, não surgiu por minha livre vontade. Impôs-se-me, embaraçante e complexa, e exigiu de mim mesma uma mutação para a qual nada, nem ninguém, me tinha preparado. Eis o que aconteceu realmente: Sei hoje que é nessa sobreimpressão que eu habito o mundo, e vejo, com nitidez, que outros vieram a ter comigo: 'concebe um mundo humano que aqui viva, nestas paragens onde não há raízes'." Lisboaleipzig I. O encontro inesperado do diverso. Quando Maria Gabriela Llansol escreveu isso, ela se referia a sua própria vida/ escritura na Bélgica, sendo ela portuguesa. Mas eu me aproprio do seu texto e o transfiro para os índios, dizendo que os textos que eles estão produzindo são sobreimpressos à paisagem brasileira. Você acha possível relacionar esse conceito de sobreimpressão à literatura ameríndia? Viveiros de Castro-Umas coisas que o Deleuze escreve sobre um poeta romeno-francês, o Gherasim Luca, e que é o que ele chama de gaguejar na própria língua. Não gaguejar na própria língua, mas fazer a própria língua gaguejar. O Gherasim Luca é um autor interessantíssimo, que escrevia em francês, e que tem poemas maravilhosos que são exatamente isso: ele faz o francês funcionar como uma gagueira, porque ele percebe o fato. Isto não é o Deleuze que fala, mas eu que, como lusoparlante, vejo: ele percebe que o francês é uma língua completamente homofônica, cheia de sílabas que são idênticas-escritas de maneira diferente, mas idênticas quanto ao som. Palavras e
Primeiros Estudos, 2012
Esta entrevista foi realizada durante o 3o Forum International de Philosophie Politique et Sociale, que ocorreu entre os dias 8 e 16 de julho de 2011 na Université de Toulouse 2 Le Mirail (França).
Afro-Ásia
Nas primeiras décadas do século XIX, acordos bilaterais propostos pela Grã-Bretanha levaram à proibição do comércio de escravizados em diversos territórios do mundo atlântico. Nesses processos, emergiram novas categorias de trabalhadores que, muitas vezes, tinham em comum experiências de trabalho teoricamente livres, mas que, na prática, representavam novas formas de exploração e controle da “mão de obra africana”. Meu objetivo, neste artigo, é examinar as trajetórias desses trabalhadores no Senegal, então possessão colonial francesa na costa ocidental africana, onde o tráfico foi proibido em 1818. Conhecidos ali como engagés à temps, eles incluíam tanto os escravizados recuperados no comércio negreiro ilegal, como aqueles que fossem “resgatados” ou adquiridos fora do Senegal e alforriados depois de um longo “aprendizado da liberdade”, em que deviam trabalhar por um período determinado. Conectando percursos de contratados e contratadores (os engagistes), busco compreender diferentes...
GAP iNTERDISCIPLINARITIES A Global Journal of Interdisciplinary Studies, (ISSN - 2581-5628 ) Impact Factor: SJIF - 5.363, IIFS - 4.875, 2024
International Journal of Environmental Research and Public Health
Not Only a Father
2011
Journal of Hepatology, 2002
Pakistan Journal of Medical and Health Sciences, 2022
Journal of Clinical Neuroscience, 2002
Inorganic Chemistry, 1995
Journal of Ferdowsi Civil Engineering, 2019