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O PROCEDIMENTO DE DESENHOS-ESTÓRIAS NA CLÍNICA E NA PESQUISA: 45 ANOS DE PERCURSO - 2017 RECUSA À CONTINUIDADE GERACIONAL E ADOÇÃO: CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES Marcela Casacio Ferreira-Teixeira Sueli Regina Gallo-Belluzzo Tânia Maria José Aiello-Vaisberg RESUMO: O presente trabalho investiga o imaginário sobre a motivação para adotar. Justifica-se tanto por sua relevância clínica como por se configurar como uma das soluções para a problemática do desamparo infantil. Organiza-se metodologicamente como estudo psicanalítico de uma produção cinematográfica intitulada Lion-Uma Jornada para Casa. A consideração desse material permitiu a produção interpretativa de dois campos de sentido afetivo-emocional denominados “adoção por infertilidade" e "adoção por recusa à continuidade geracional". O quadro geral indica que a busca de crianças carentes fenotipicamente diversas dos pais adotantes pode ser buscada como forma de posicionar-se em termos de ruptura com a geração anterior e, ao mesmo tempo, permitir o estabelecimento de vínculos amorosos e solidários de cuidado parental. INTRODUÇÃO As condições concretas de vida em nosso país têm-se manifestado, na clínica psicológica, de modo a tornar cada vez mais visível que sofrimentos emocionais são em larga medida socialmente determinados. O racismo, o etarismo, o preconceito contra o pobre e as relações de gênero, são exemplos de fenômenos que atingem as subjetividades promovendo dor e mal-estar emocional significativos. A pobreza e a desigualdade social, provocando sentimentos de desamparo, humilhação e injustiça, inscrevem-se, claramente, como condições adversas que incidem sobre a experiência de indivíduos e Leila Salomão de La Plata Cury Tardivo (Organizadora) 421 O PROCEDIMENTO DE DESENHOS-ESTÓRIAS NA CLÍNICA E NA PESQUISA: 45 ANOS DE PERCURSO - 2017 coletivos humanos. A adoção que, como temos tido oportunidade de abordar (Ferreira, 2006; Ferreira-Teixeira, 2013; Ferreira-Teixeira, Gallo-Belluzzo, & Aiello-Vaisberg, 2014; Pontes, Cabreira, Ferreira, & Aiello-Vaisberg, 2008), articula-se intimamente ao abandono, no contexto da precariedade social, pode ser considerada um importante capítulo no campo dos sofrimentos sociais. Conhecer os imaginários sobre adoção, que circulam no espaço social, pode, a nosso ver, contribuir para uma melhor compreensão das experiências emocionais dos envolvidos com esta questão, tendo em vista o desenvolvimento de práticas psicoprofiláticas e psicoterapêuticas. Este tipo de conhecimento é clinicamente útil quando reconhecemos que as concepções imaginativas não consistem em atividades que cada psiquismo desenvolve de modo isolado, mas que correspondem a criações coletivas que conformam verdadeiros mundos vivenciais. Assim, as fantasias individuais devem ser pensadas como emergentes de ambientes psicológicos que são coletivamente constelados. Por este motivo, o estudo de produções culturais pode ser considerado particularmente útil. A experiência na clínica da adoção frequentemente coloca os profissionais em contato com questionamentos acerca da família de origem e das razões pelas quais a separação ocorreu. Sabemos que, em nosso país, a precariedade social representa a mais frequente causa de abandono, pois crianças de classe média não são enviadas para abrigos e adoção, mesmo quando seus pais se encontram impedidos de assumir responsabilidades parentais, por morte, doença ou outros motivos. Mesmo assim, circula no imaginário, a ideia de que a falta de amor estaria na base do afastamento da mãe biológica, o que o termo “abandono” retrata bem. Contudo, a clínica veio a nos colocar em contato com outra problemática, aquela da curiosidade acerca das motivações que presidem a decisão de adotar que, como sabemos, está frequentemente vinculada à infertilidade (Ferreira, 2006; Ferreira-Teixeira, GalloBelluzzo, & Aiello-Vaisberg, 2014; Max & Dutra, 2009; Mariano & RossettiFerreira, 2008; Pontes, Cabreira, Ferreira, & Aiello-Vaisberg, 2008). Constatamos, portanto, que o imaginário sobre a adoção não envolve apenas a família biológica, mas também a família que acolhe. Leila Salomão de La Plata Cury Tardivo (Organizadora) 422 O PROCEDIMENTO DE DESENHOS-ESTÓRIAS NA CLÍNICA E NA PESQUISA: 45 ANOS DE PERCURSO - 2017 A história apresentada no filme Lion-Uma Jornada para Casa, parece-nos particularmente interessante. Baseada em fatos reais, consiste no relato da jornada de um menino indiano, que sai com seu irmão para conseguir pedras e ganhar um pouco de dinheiro para ajudar a mãe, mas se perde pelos caminhos e acaba enfrentando inúmeras dificuldades. Depois de uma longa jornada de desamparo, acaba sendo recolhido em um abrigo, sem notícias de sua família de origem. É nesse abrigo que é adotado por um casal da Austrália. ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS A abordagem psicanalítica da produção cinematográfica Lion tem como base as experiências de pesquisas realizadas pelo grupo de pesquisa da PUCCampinas/CNPq, Atenção Psicológica Clínica em Instituições: Prevenção e Intervenção. Funda-se na consideração de que a psicanálise, de acordo com Freud (1922/1996), apresenta três dimensões, vale dizer, a de método investigativo, a de conjunto de teorias e de intervenção clínica, o que possibilita seu uso na compreensão dos sentidos de produções culturais as mais diversas, desde a literatura e a mitologia até os filmes. A partir do encontro sistemático com tais produções, percebemos poder ser criada uma maneira de estudar as subjetividades coletivas aí encontradas. Nessa perspectiva, adotamos, contudo, a abordagem preconizada por Politzer (1928/1994), em termos de considerar a psicanálise, em suas teorizações clínicas, dramáticas e relacionais, como a melhor realização de uma psicologia concreta. Nesta linha, concebemos as produções culturais como uma possibilidade fecunda de expressar a dramática da vida. A psicologia concreta, psicanaliticamente orientada, é uma perspectiva interpretativa focada nos substratos lógico-emocionais subjacentes às condutas, vale dizer, nos determinantes emocionais inconscientes (Bleger, 1963). As histórias, os personagens, as imagens, as músicas, enfim, todas manifestações humanas apresentadas nas produções cinematográficas, que sensibilizam o expectador, permitem a busca dos determinantes lógico-emocionais, a partir dos quais emerge a conduta (Ferreira-Teixeira, Gallo-Belluzzo & Aiello-Vaisberg, 2014). Leila Salomão de La Plata Cury Tardivo (Organizadora) 423 O PROCEDIMENTO DE DESENHOS-ESTÓRIAS NA CLÍNICA E NA PESQUISA: 45 ANOS DE PERCURSO - 2017 Em nossa perspectiva psicanalítica, entendemos o inconsciente como conceito que elucida o sentido da experiência e da atividade humana, inerentemente complexas e contraditórias (Bleger, 1963; Politzer, 1928/1994). Concebemos as produções culturais como exteriorizações emergentes de campos afetivo-emocionais intersubjetivos e não como puras objetivações do inconsciente do artista (Montezi, Barcelos, Ambrósio & Aiello-Vaisberg, 2013). O método psicanalítico é regido pelas regras fundamentais da atenção flutuante e da associação livre de ideias, cujo cumprimento exige que assumamos uma atitude fenomenológica, que consiste na suspensão provisória de apego a teorias, crenças e outros conhecimentos anteriores (Barreto & AielloVaisberg, 2010). Este método é utilizado em pesquisas psicanalíticas empíricas, em contextos externos ao dispositivo clássico da clínica, e focaliza o material cultural selecionado. É desdobrado em cinco tipos de procedimentos investigativos: 1) de seleção da produção cultural, 2) de configuração do acontecer pesquisado, 3) de registro do encontro com o material cultural, 4) de produção interpretativa de campos de sentido afetivo-emocional e 5) de discussão ou interlocução reflexiva. No que diz respeito ao procedimento investigativo de seleção do material cultural, cumpre-nos declarar que o filme Lion-Uma Jornada para Casa foi selecionado no contexto de um cultivo de atenção constante a produções culturais que tematizam manifestamente a questão da adoção. O procedimento investigativo de configuração do acontecer pesquisado consistiu em repetidas exposições ao filme, em estado de atenção flutuante, com abertura para a associação de ideias e ressonâncias afetivo-emocionais. Atendendo ao procedimento investigativo de registro do acontecer pesquisado, elaboramos uma narrativa transferencial acerca do filme. Este tipo de narrativa focaliza não apenas o enredo, mas também os impactos afetivoemocionais emergentes do encontro com o material cultural (Aiello-Vaisberg, Machado, Ayouch, Caron & Beaune, 2009; Granato, Corbett & Aiello-Vaisberg, 2011). O trabalho interpretativo, aqui denominado procedimento investigativo de produção interpretativa, foi levado a cabo a partir da apreciação da narrativa Leila Salomão de La Plata Cury Tardivo (Organizadora) 424 O PROCEDIMENTO DE DESENHOS-ESTÓRIAS NA CLÍNICA E NA PESQUISA: 45 ANOS DE PERCURSO - 2017 transferencial pelos integrantes do Grupo de Pesquisa PUC-Campinas/CNPq, Atenção Psicológica Clínica em Instituições: Prevenção e Intervenção, que são pesquisadores/ clínicos capacitados a usar o método psicanalítico. Para tanto, orientamo-nos pelas palavras de ordem de Herrmann (1979/2004), “deixar que surja”, “tomar em consideração” e “completar a configuração de sentido emergente”. Finalmente, o procedimento investigativo de interlocuções reflexivas corresponde ao retomar o campo interpretado à luz do pensamento de autores que eventualmente se tenham debruçado sobre questões que possam ampliar nossa compreensão. Nesta etapa há uma suspensão da atenção flutuante e da associação livre de ideias, para realizar uma retomada do pensamento conceitual e teorizante. INTERPRETAÇÃO E INTERLOCUÇÕES A consideração psicanalítica do filme aqui selecionado permitiu a produção interpretativa de dois campos de sentido afetivo-emocional: adoção por infertilidade e adoção por recusa à continuidade geracional. O primeiro campo de sentido afetivo-emocional, Adoção por infertilidade, organiza-se ao redor da crença de que quem busca adotar crianças sem família são pessoas com problemas de esterilidade. O segundo campo de sentido afetivo-emocional, "adoção por recusa à continuidade geracional", organiza-se ao redor da crença de que relações profundamente problemáticas entre pais e filhos podem ser resolvidas pela recusa a filhos biológicos e adoção de crianças sofridas com características fenotípicas diversas. Ser uma criança sem familiares, abrigada, na Índia, implica compartilhar desamparo com outras tantas crianças na mesma situação. Guardadas as devidas proporções e analogias com as condições brasileiras, esperar em abrigos pelas decisões sobre o retorno para casa, naquele país, corresponde, certamente, a conviver com certa vulnerabilidade (Rosseti-Ferreira et al, 2012). Leila Salomão de La Plata Cury Tardivo (Organizadora) 425 O PROCEDIMENTO DE DESENHOS-ESTÓRIAS NA CLÍNICA E NA PESQUISA: 45 ANOS DE PERCURSO - 2017 Tal situação nos lembra o Brasil, porquanto os abrigos, para crianças e adolescentes, dispõem de poucos recursos estruturais, financeiros, educacionais e, principalmente, humanos. São estas crianças abrigadas que estão disponíveis para adoção e os que procuram adotá-las são, em sua maioria, casais com sofridas passagens pela infertilidade. É impactante assistir ao processo de Saroo, em busca de suas origens, marcado fortemente pela sua resistência à participação e conhecimento da sua empreitada pelos pais adotivos, que não mostravam objeção ao contato do rapaz com sua história. Foram se instalando condutas paranoides (Bleger,1963) que paralisaram o movimento investigativo de Saroo, em uma dinâmica inconsciente de repúdio à integração, na qual partes dissociadas, associadas ao mal, eram projetadas nos pais adotivos. Dentre tais fantasias do rapaz, aparecia a infertilidade como um suposto motivador para sua adoção. Mesmo o casal não sendo infértil, a ideia do rapaz é que eles foram motivados a adotar pela infertilidade. No momento em que Saroo diz à mãe que lamenta o fato deles não poderem ter tido filhos naturais e, assim, começar uma história em branco, mas ao contrário, terem adotado filhos com histórias difíceis, elucida-se tal fantasia, que a nosso ver, deflagra um imaginário de que pais adotam crianças porque são inférteis. A fantasia do personagem coincide com o que constatamos em pesquisa que realizamos (Pontes, Cabrera, Ferreira & Aiello-Vaisberg, 2008), na qual se configurou o campo da exclusão insidiosa, organizado em torno da crença de que a adoção é feita para superar a frustração da infertilidade, tornando-se, por consequência, insuportável aceitar uma criança que já tenha memória. Parece-nos importante pensar que os pais e suas motivações para adotar conformam uma dimensão fantasiosa, utilizada pelo filho adotivo em sua constituição subjetiva. Quando há uma relação com os pais na qual se pode explorar histórias da própria adoção, vale dizer, fantasias, motivações e expectativas de tal processo, o filho pode vislumbrar um caminho de acesso à constituição da subjetividade no que concerne ao ato da adoção e ao processo de filiação. Desde a concepção imaginária do filho esperado, passando pelas adaptações intrafamiliares, desilusões (Winnicott,1952/1988) ou constatações Leila Salomão de La Plata Cury Tardivo (Organizadora) 426 O PROCEDIMENTO DE DESENHOS-ESTÓRIAS NA CLÍNICA E NA PESQUISA: 45 ANOS DE PERCURSO - 2017 da realidade, o filho adotivo poderá ir elaborando emocionalmente suas dúvidas, seu amor e ódio, que permeiam as relações familiares. Quanto ao segundo campo Adoção como recusa à continuidade geracional, deparamo-nos com a história de uma mulher, mãe de Saroo, que viveu relações muito conflituosas com o pai, com sofrimento e desgosto por estar naquela dinâmica familiar. Tais marcas levam-na à recusa de ter filhos biológicos na construção da cadeia geracional, desejo este acatado pelo marido, pai de Saroo, promovendo, portanto, uma ruptura e um afastamento com a família de origem do casal. Uma fantasia que sustenta este campo nos remete a concepções freudianas sobre a herança dos processos identificatórios (Freud, 1914/1996), como mostra a mãe de Saroo, ao evitar conceder descendentes ao seu próprio pai, escapando, assim, dos elos geracionais que contêm uma pessoa que faz os outros sofrerem. Atualmente, com a facilidade de se colocar em marcha investigações e rastreamentos sobre a própria história, a exemplo da disponibilidade de ferramentas das redes sociais e internet, não nos parece complexo conciliar a história vivida no processo adotivo com a história das origens. Contudo, tal como visto no filme, este movimento de busca pode gerar angustias paralisantes, situações que merecem mais investigações psicanalíticas. REFERÊNCIAS Aiello-Vaisberg, T. M. J., Machado, M. C. L., Ayouch, T., Caron, R., & Beaune, D. (2009). Les récits transferenciels comme presentation du vécu clinique: une proposition méthodologique. In D. Beaune (Org.), Psychanalyse, Philosophie, Art: Dialogues (Vol. 1, pp. 39-52). Paris: L'Harmattan. Barreto, M.A.M., & Aiello-Vaisberg, T.M.J. (2010). O tornar-se adulto no imaginário coletivo de adolescentes interioranos. Psicologia em Revista, 16(2), 310-329. 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