O presente trabalho tem como por objetivo fazer um levantamento e analisar como se deram as transposições didáticas em livros didáticos de química, de 1931 a 2012. Através do referêncial teórico de Yves Chevallard, com a Transposição...
moreO presente trabalho tem como por objetivo fazer um levantamento e analisar como
se deram as transposições didáticas em livros didáticos de química, de 1931 a 2012.
Através do referêncial teórico de Yves Chevallard, com a Transposição Didática e
com as categorias dos elementos da Transposição Didática: despersonalização,
desincretização, descontextualização, publicidade, criações didáticas, contradição
antigo/novo, programabilidade de aquisição do saber, envelhecimento moral e
biológico do saber. A técnica usada para levantamento dos dados utilizada foi a
Análise de Conteúdo de Bardin (2010). Inicialmente foram analisador 55 livros
didáticos de química por leitura flutuante e, posteriormente, 19 livros foram
analisados, observando-se que estes apresentam formas distintas de
despersonalização, desincretização, descontextualização, publicidade, criações
didáticas, contradição antigo/novo, programabilidade de aquisição do saber,
envelhecimento moral e biológico do saber. Compreendendo que os livros didáticos
de química sofreram adaptações e modificações de suas transposições didáticas,
enquanto manteve-se a tradição com relação ao tratamento dos Modelos Atômicos.