Distanciamentos e proximidades interpretativas são parte do ‘quefazer’ da pesquisa na escola. Neste texto apresenta-se momentos nos quais o pesquisador-analista vê-se diante do dilema interpretativo e opta por buscar junto a sua equipe e... more
Distanciamentos e proximidades interpretativas são parte do ‘quefazer’ da pesquisa na escola. Neste texto apresenta-se momentos nos quais o pesquisador-analista vê-se diante do dilema interpretativo e opta por buscar junto a sua equipe e seus pesquisados uma significação sensível sobre o tema da violência na escola. Argumenta-se que para legitimar resultados de pesquisa se faz necessário voltar diversas vezes a mesma cena, ao contexto e aos sujeitos pesquisados de modo que os indícios iniciais se fortaleçam até que possam ser significados e interpretados de forma fidedigna. Conclui-se que as vozes dos estudantes participantes da pesquisa são fundamentais para o processo de análise, delineamento e sustentação dos dados de pesquisa.