Luta anticolonial
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Cartografia de África: Toponímia, Africanidade e Imaginário é o desdobramento final de texto de caráter introdutório primeiramente disponibilizado no site de Geocarto - Website de Geografia e Cartografia, do Departamento de Geografia da... more
Cartografia de África: Toponímia, Africanidade e Imaginário é o desdobramento final de texto de caráter introdutório primeiramente disponibilizado no site de Geocarto - Website de Geografia e Cartografia, do Departamento de Geografia da FFLCH-USP, em Maio de 2010. Pari passu, foi utilizado como texto de apoio nos Cursos de Difusão Cultural “Introdução aos Estudos de África” nos anos 2003-2013, promovidos pelo Centro de Estudos Africanos da Universidade de São Paulo (CEA-USP), assim como para os alunos da turma de 2010 da disciplina eletiva Geografia da África, oferecida pelo Departamento de Geografia do Instituto de Geociências da UNICAMP. Mais adiante, este texto foi publicado pela Revista Equador, da Universidade Federal do Piauí (UFPI), Volume 3, nº 1, pp. 25-41, Janeiro/Junho do ano de 2014 (Fac-símile: http://mw.pro.br/mw/cartografia_de_africa.pdf). Em Setembro de 2018, este paper foi masterizado para fins de acesso livre na Internet em Formato PDF com os préstimos da Editora Kotev (Kotev ©), mantendo todo o teor da edição original pela Revista Equador. Cartografia de África: Toponímia, Africanidade e Imaginário é um material gratuito, sendo vedada a reprodução comercial e igualmente, divulgação sem aprovação prévia da Editora Kotev. A citação de Cartografia de África: Toponímia, Africanidade e Imaginário deve incorporar referências ao autor e apensos editoriais conforme padrão modelar que segue: WALDMAN, Maurício. Cartografia de África: Toponímia, Africanidade e Imaginário. Série Cartografia, Nº 10. São Paulo (SP): Editora Kotev. 2018.
RESUMO: a Toponímia é de fundamental importância na avaliação dos mapas enquanto peças culturais, históricas, políticas e ideológicas. O regime de nominação que governa a titularidade dos lugares reporta a modelos de percepção que ultrapassam a mera funcionalidade em identificar povos, países, cidades, rios ou lagos. Nessa perspectiva, a compreensão de que a imagem da África foi ao longo de séculos de história de contatos com o Ocidente modelada por padrões cognitivos eurocêntricos - recidivamente incluindo um regime prévio de estereotipias cartográficas - sugere que a compreensão cartográfica não pode ficar restrita às acepções meramente técnicas relacionadas à confecção dos mapas. O paper que segue procura a partir do foco na toponímia explicitar como a cartografia europeia incorporou a África Negra à agenda geográfica. Consequentemente a discussão versa sobre o território que se estende das franjas do deserto do Saara ao Cabo da Boa Esperança, espaço delimitado por uma vasta orla litorânea, compreendida entre o Cabo Bojador e o Cabo Guardafui. Considerando-se os preconceitos que gravam a compreensão do continente africano enquanto um temário, a toponímia engendrada pela cartografia europeia frequentemente repudia a identidade do continente, direta ou indiretamente legitimando a imposição da ordem colonial. Neste sentido, a retirada dos antigos poderes coloniais da África abriu caminho para uma revisão toponímica tendo por eixo a noção de África Sujeito. Trata-se de um processo que se reforça dia a dia, assumido uma perspectiva toponímica que prognostica novos mapas, dinâmica essencial para a consolidação da soberania africana.
Palavras-Chave: Cartografia, Eurocentrismo, Africanidade, Imaginário, Identidade, Percepção, Toponímia.
CARTOGRAPHY OF AFRICA: TOPONYMICS, AFRICANITY AND IMAGINARY
ABSTRACT: Toponymics is of fundamental importance on evaluating maps as cultural, historical, political and ideological objects. The nomination regime that rules the place's titles reports to models of perception beyond the mere functionality of identification of people, countries, cities, rivers or lakes. In this sense, comprehending that Africa was through a secular history of contacts with Occident, modeled by Eurocentric patterns of recognition which includes a previous stereotyped cartographic regimen, considering this agenda, a comprehensive cartographic reading must go beyond the merely technical elaboration of maps. This paper seeks therefore focus on the toponymic references that have been presented at European cartography on what is known as Black Africa. In that sense, the focus of this text will be centered at the territory that extends from the fringe of the Sahara desert to the Cape of Good Hope, a space that in coastal counties covers from Bojador to Cape Guardafui. Considering the bias that attended the comprehension of the continent of Africa as an object, the toponymy of the European cartography frequently lacked substance, direct or indirectly legitimate the imposition of the colonial order. Thus, through the withdrawal of older colonial powers of the continent, the toponymy present at continent cartography has been reviewed by renomination politics, in whose core lies the idea of Africa Subject. It is a process that reinforces itself day by day, a toponymic that generates new maps, an essential dynamism for consolidating African sovereignty.
Keywords: Cartography, Eurocentrism, Africanity, Imaginary, Identity, Perception, Toponymics
CARTOGRAPHIE DE L'AFRIQUE : TOPONYMIE, AFRICANITE ET L'IMAGINAIRE
RÉSUMÉ: La Toponymie est important dans l'évaluation des cartes géographiques en tant que parties culturelles, historiques, politiques et idéologiques. Le schéma de nommage qui régit la propriété des sites signalant les modèles de perception qui dépassent la simple fonctionnalité d'identifier les peuples, les pays, les villes, les rivières ou les lacs. Dans cette perspective, comprendre ce que l'image de l'Afrique a été marquée par des modèles cognitifs eurocentriques depuis des siècles de l'histoire de contacts avec l'Occident - cette permanence compris un régime antérieur de stéréotypies cartographiques - indique que la compréhension cartographique ne peut pas être limitée à de simples significations liées à la techniques de fabrications de cartes. Ce texte recherche dans toponymes vise à expliquer comment les cartes européennes intégrées Afrique noire dans l'agenda géographique.Par conséquent, la discussion a pour sujet le territoire qui s'étend des confins du désert du Sahara au Cap de Bonne-Espérance zone délimitée par un bord de mer côtière vaste, entre le Cap Boyador et le Cap Guardafui. Compte tenu des préjugés qui enregistrent la compréhension du continent africain comme un programme, la toponymie engendrée par cartes européennes rejette souvent l'identité du continent, légitimant directement ou indirectement l'imposition de l'ordre colonial. En ce sens, le retrait des anciennes puissances coloniales en Afrique a lancé un revue de toponymie à l'axe de notion de l’Afrique Sujet. C'est un processus qui renforce de jour en jour, à prendre un point de vue toponymique que laisse présager de nouvelles cartes, dynamique essentiels pour la consolidation de la souveraineté africaine.
Mots-clés: cartographie, eurocentrisme, africanité, imaginaire, Identité, Perception, Toponymie.
RESUMO: a Toponímia é de fundamental importância na avaliação dos mapas enquanto peças culturais, históricas, políticas e ideológicas. O regime de nominação que governa a titularidade dos lugares reporta a modelos de percepção que ultrapassam a mera funcionalidade em identificar povos, países, cidades, rios ou lagos. Nessa perspectiva, a compreensão de que a imagem da África foi ao longo de séculos de história de contatos com o Ocidente modelada por padrões cognitivos eurocêntricos - recidivamente incluindo um regime prévio de estereotipias cartográficas - sugere que a compreensão cartográfica não pode ficar restrita às acepções meramente técnicas relacionadas à confecção dos mapas. O paper que segue procura a partir do foco na toponímia explicitar como a cartografia europeia incorporou a África Negra à agenda geográfica. Consequentemente a discussão versa sobre o território que se estende das franjas do deserto do Saara ao Cabo da Boa Esperança, espaço delimitado por uma vasta orla litorânea, compreendida entre o Cabo Bojador e o Cabo Guardafui. Considerando-se os preconceitos que gravam a compreensão do continente africano enquanto um temário, a toponímia engendrada pela cartografia europeia frequentemente repudia a identidade do continente, direta ou indiretamente legitimando a imposição da ordem colonial. Neste sentido, a retirada dos antigos poderes coloniais da África abriu caminho para uma revisão toponímica tendo por eixo a noção de África Sujeito. Trata-se de um processo que se reforça dia a dia, assumido uma perspectiva toponímica que prognostica novos mapas, dinâmica essencial para a consolidação da soberania africana.
Palavras-Chave: Cartografia, Eurocentrismo, Africanidade, Imaginário, Identidade, Percepção, Toponímia.
CARTOGRAPHY OF AFRICA: TOPONYMICS, AFRICANITY AND IMAGINARY
ABSTRACT: Toponymics is of fundamental importance on evaluating maps as cultural, historical, political and ideological objects. The nomination regime that rules the place's titles reports to models of perception beyond the mere functionality of identification of people, countries, cities, rivers or lakes. In this sense, comprehending that Africa was through a secular history of contacts with Occident, modeled by Eurocentric patterns of recognition which includes a previous stereotyped cartographic regimen, considering this agenda, a comprehensive cartographic reading must go beyond the merely technical elaboration of maps. This paper seeks therefore focus on the toponymic references that have been presented at European cartography on what is known as Black Africa. In that sense, the focus of this text will be centered at the territory that extends from the fringe of the Sahara desert to the Cape of Good Hope, a space that in coastal counties covers from Bojador to Cape Guardafui. Considering the bias that attended the comprehension of the continent of Africa as an object, the toponymy of the European cartography frequently lacked substance, direct or indirectly legitimate the imposition of the colonial order. Thus, through the withdrawal of older colonial powers of the continent, the toponymy present at continent cartography has been reviewed by renomination politics, in whose core lies the idea of Africa Subject. It is a process that reinforces itself day by day, a toponymic that generates new maps, an essential dynamism for consolidating African sovereignty.
Keywords: Cartography, Eurocentrism, Africanity, Imaginary, Identity, Perception, Toponymics
CARTOGRAPHIE DE L'AFRIQUE : TOPONYMIE, AFRICANITE ET L'IMAGINAIRE
RÉSUMÉ: La Toponymie est important dans l'évaluation des cartes géographiques en tant que parties culturelles, historiques, politiques et idéologiques. Le schéma de nommage qui régit la propriété des sites signalant les modèles de perception qui dépassent la simple fonctionnalité d'identifier les peuples, les pays, les villes, les rivières ou les lacs. Dans cette perspective, comprendre ce que l'image de l'Afrique a été marquée par des modèles cognitifs eurocentriques depuis des siècles de l'histoire de contacts avec l'Occident - cette permanence compris un régime antérieur de stéréotypies cartographiques - indique que la compréhension cartographique ne peut pas être limitée à de simples significations liées à la techniques de fabrications de cartes. Ce texte recherche dans toponymes vise à expliquer comment les cartes européennes intégrées Afrique noire dans l'agenda géographique.Par conséquent, la discussion a pour sujet le territoire qui s'étend des confins du désert du Sahara au Cap de Bonne-Espérance zone délimitée par un bord de mer côtière vaste, entre le Cap Boyador et le Cap Guardafui. Compte tenu des préjugés qui enregistrent la compréhension du continent africain comme un programme, la toponymie engendrée par cartes européennes rejette souvent l'identité du continent, légitimant directement ou indirectement l'imposition de l'ordre colonial. En ce sens, le retrait des anciennes puissances coloniales en Afrique a lancé un revue de toponymie à l'axe de notion de l’Afrique Sujet. C'est un processus qui renforce de jour en jour, à prendre un point de vue toponymique que laisse présager de nouvelles cartes, dynamique essentiels pour la consolidation de la souveraineté africaine.
Mots-clés: cartographie, eurocentrisme, africanité, imaginaire, Identité, Perception, Toponymie.
Retratos da Rainha Nzinga, ISBN: 1230000948500, é um texto que em Fevereiro de 2016, foi disponibilizado na Plataforma Kobo pela Editora Kotev (Kotev ©). Em Março de 2018, este mesmo material foi reformatado como material de acesso livre... more
Retratos da Rainha Nzinga, ISBN: 1230000948500, é um texto que em Fevereiro de 2016, foi disponibilizado na Plataforma Kobo pela Editora Kotev (Kotev ©). Em Março de 2018, este mesmo material foi reformatado como material de acesso livre na Internet em Formato PDF. Editorialmente, Retratos da Rainha Nzinga é um texto elaborado a partir de ensaios preliminares, decorrentes de conferências e cursos de capacitação em afro-educação nos quais o autor atuou enquanto professor no transcorrer do decênio 2004-2014, particularmente junto ao Centro de Estudos Africanos da Universidade de São Paulo (CEA-USP). A presente edição de Retratos da Rainha Nzinga incorpora revisão ortográfica com base nas regras atualmente vigentes quanto à norma culta da língua portuguesa, cautelas de estilo e normatizações editoriais inerentes ao formato PDF. Esta edição é acompanhada do Anexo Rainha Ginga: Majestade da Memória Negra, artigo do mesmo autor que retrata a trajetória histórica e os significados auferidos pela Rainha Nzinga no imaginário social africano e brasileiro. Retratos da Rainha Nzinga é um material gratuito, sendo vedada qualquer forma de reprodução comercial e de igual modo, divulgação sem consentimento prévio da Editora Kotev (Kotev©). A citação de Retratos da Rainha Nzinga deve incorporar referências ao autor e apensos bibliográficos conforme padrão modelar que segue: WALDMAN, Maurício. Retratos da Rainha Nzinga. Série Africanidades Nº. 22. São Paulo (SP): Editora Kotev. 2018.
A Memória Viva da Rainha Nzinga, ISBN: 1230000955331 é um texto primeiramente disponibilizado na Plataforma Kobo pela Editora Kotev (Kotev ©) em Fevereiro de 2016. Em Março de 2018, este mesmo material foi transformado em texto de acesso... more
A Memória Viva da Rainha Nzinga, ISBN: 1230000955331 é um texto primeiramente disponibilizado na Plataforma Kobo pela Editora Kotev (Kotev ©) em Fevereiro de 2016. Em Março de 2018, este mesmo material foi transformado em texto de acesso livre na Internet em Formato PDF. Editorialmente, A Memória Viva da Rainha Nzinga é um trabalho elaborado a partir de ensaios preliminares, dentre os quais, versão publicada pelo jornal Cultura, de Luanda, nº. 42, de Dezembro de 2013, sob o título A Memória Viva da Rainha Nzinga: Identidade, Imaginário e Resistência, que ampliado e revisado, foi postado na Plataforma Kobo. Estes textos preparatórios decorreram de conferências e cursos de capacitação em afro-educação nos quais o autor atuou como professor no transcorrer do decênio 2003-2013, particularmente no Centro de Estudos Africanos da USP (CEA-USP). A presente edição deste texto incorpora revisão ortográfica com base nas regras vigentes quanto à norma culta da língua portuguesa, cautelas de estilo e normatizações editoriais inerentes ao formato PDF. A Memória Viva da Rainha Nzinga é um texto de caráter gratuito, sendo vedada qualquer modalidade de reprodução remunerada e/ou divulgação sem prévia autorização do autor. A citação de A Memória Viva da Rainha Nzinga deve obrigatoriamente incorporar referências ao autor, texto e apensos editoriais conforme padrão modelar que segue: WALDMAN, Maurício. A Memória Viva da Rainha Nzinga. Série Africanidades Nº. 21. São Paulo (SP): Editora Kotev. 2018.
Rainha Ginga: Majestades da Memória Negra corresponde a texto motivacional elaborado para o Dia Nacional da Consciência Negra de 2014 a partir de atuação em sala de aula em cursos na área de afro-educação e materiais preliminares do... more
Rainha Ginga: Majestades da Memória Negra corresponde a texto motivacional elaborado para o Dia Nacional da Consciência Negra de 2014 a partir de atuação em sala de aula em cursos na área de afro-educação e materiais preliminares do autor elaborados para conferências no transcorrer do decênio 2003-2013, particularmente junto ao Centro de Estudos Africanos da Universidade de São Paulo (CEA-USP), entidade na qual o autor participou durante dez anos como professor-colaborador. Rainha Ginga: Majestades da Memória Negra foi primeiramente publicado na forma de artigo pelo jornal O Imparcial, de Presidente Prudente (SP), edição de Quarta-feira, 19-11-2014, página 3a. Em 2017, sob titularidade da Editora Kotev (Kotev ©), este material foi revisado, masterizado e levemente ampliado com o fito de inserção no meio digital e na Internet. Enquanto tal, Rainha Ginga: Majestades da Memória Negra incorpora regras atualmente vigentes quanto à norma culta da língua portuguesa, cautelas editoriais e de estilo, assim como normatizações inerentes ao formato PDF. Anote-se que Rainha Ginga: Majestades da Memória Negra é um material gratuito, sendo vedada qualquer modalidade de reprodução comercial e de divulgação sem aprovação prévia da Editora Kotev. As citações de Rainha Ginga: Majestades da Memória Negra devem obrigatoriamente incorporar referências ao autor e ao texto conforme padrão modelar que segue: WALDMAN, Maurício. Rainha Ginga: Majestades da Memória Negra. Série Africanidades Nº. 2. São Paulo (SP): Editora Kotev. 2017.