A pesquisa “Tempo andante da intervencao urbana: relacoes temporais nas obras “Imagens Posteriores”, “Giganto” e “Polaroides (in)visiveis” e resultado das reflexoes sobre o tempo em tres intervencoes urbanas que se utilizam da fotografia.... more
A pesquisa “Tempo andante da intervencao urbana: relacoes temporais nas obras “Imagens Posteriores”, “Giganto” e “Polaroides (in)visiveis” e resultado das reflexoes sobre o tempo em tres intervencoes urbanas que se utilizam da fotografia. Coloco-me diante das imagens e dos documentos-signo das obras “Imagens Posteriores” (2000-2013) de Patricia Gouvea, “Giganto” (2009-2013) de Raquel Brust e “Polaroides (in)visiveis” (2005-2011) de Tom Lisboa, conforme proposicao do filosofo e historiador da arte Georges Didi-Huberman (1998, 2013, 2015), de onde emerge um cruzamento temporal entre passado, presente e futuro. Este cruzamento se da na percepcao das linhas de tempo propostas pelo filosofo Gilles Deleuze (1987): “tempo que se perde”, “tempo perdido”, “tempo que se redescobre” e “tempo redescoberto”. Alem dessas, acrescenta-se o conceito de “tempo andante”, criado pela pesquisadora, que diz respeito a estrutura temporal que se da na associacao entre “tempo do acontecimento” e “espaco lis...
Na passagem dos anos 1960 para os 1970, o artista brasileiro Waldemar Cordeiro (1925-1973) desenvolve suas primeiras obras em computer art a partir da aplicação do conceito matemático de “função derivada”. Na mesma época, organiza e... more
Na passagem dos anos 1960 para os 1970, o artista brasileiro Waldemar Cordeiro (1925-1973) desenvolve suas primeiras obras em computer art a partir da aplicação do conceito matemático de “função derivada”. Na mesma época, organiza e participa de mostras e desenvolve uma série de ensaios antevendo que a utilização de recursos digitais seria um processo inevitável para o futuro da recepção da informação e da comunicação artística. Um olhar atento para a produção artística e teórica de Waldemar Cordeiro, depois de quase cinquenta anos de suas primeiras investidas no campo da arte e tecnologia, é uma excelente oportunidade não somente para revisitarmos sua trajetória, mas também para reescrevermos a história da arte digital e do pensamento sobre ela, colocando o Brasil e a América Latina em lugar central, e não periférico, em relação às narrativas europeias e estadunidenses. Waldemar Cordeiro e a Arteônica: reescrituras da arte digital no Brasil e na América Latina divide-se em três mom...
O presente artigo objetiva abordar a ninfa como personagem nas obras do historiador da arte Aby Warburg. Para alcançar tal intento, se exercitará uma dupla atividade de investigação. A ninfa será pesquisada a partir das apresentações... more
O presente artigo objetiva abordar a ninfa como personagem nas obras do historiador da arte Aby Warburg. Para alcançar tal intento, se exercitará uma dupla atividade de investigação. A ninfa será pesquisada a partir das apresentações imagéticas analisas pelo historiador da arte alemão, mas também como personagem teórica, na qual pode-se perceber parte considerável dos preceitos imagéticos cunhados por Warburg, tais quais: Nachleben – cunhado por Springer –, Pathosformel e Mnemosyne. Este artigo foi dividido em três principais partes, cada uma delas tem como mote um texto e um conceito. Partiu-se da correspondência da “Ninfa Florentina” e do conceito de Nachleben. Em seguida, analisou-se a tese de doutorado sobre “O Nascimento de Vênus e a Primavera de Sandro Botticelli” e a Pathosformel. E num terceiro momento, o conceito de memória foi problematizado no Bilderatlas Mnemosyne. Para além dos escritos de Aby Warburg, este artigo aponta uma pós-vida da personagem também por meio de exe...
O ensaio interroga os modos como a mais recente produção fotográfica exposta na XVII Bienal de Fotografía da cidade do México (2016) se articula com a proposta da curadoria da exposição e com a função social do Centro de la Imagen como... more
O ensaio interroga os modos como a mais recente produção fotográfica exposta na XVII Bienal de Fotografía da cidade do México (2016) se articula com a proposta da curadoria da exposição e com a função social do Centro de la Imagen como instituição pública empenhada em abandonar posições restritivas e adotar discursos inclusivos. A partir dos múltiplos desvios que colocam em crise a fotografia documental, a autora busca entender a fotografia contemporânea no México como experiência imersiva que circunscreve as profundas mudanças no imaginário social. Para elucidar tal problemática, busca articular a crítica aos apontamentos teóricos e conceituais.
This text aims to reflect in a panoramic and introductory way on the constitution of biennials and other alternatives that are elaborated within the logic of biennialization. As an unavoidable context there is a need to consider the... more
This text aims to reflect in a panoramic and introductory way on the constitution of biennials and other alternatives that are elaborated within the logic of biennialization. As an unavoidable context there is a need to consider the current moment with the Covid-19 epidemic and its physical restrictions. To present it, offers a possible narrative about the histories of exhibitions from the perspective of the biennials that incorporate a debate related to the decolonial turn.
This article, a synthesis of my doctoral thesis, focuses on how works by contemporary artists from the Brazilian Northeast have been addressed though identity narratives in a series of curatorships by Moacir dos Anjos dedicated to the... more
This article, a synthesis of my doctoral thesis, focuses on how works by contemporary artists from the Brazilian Northeast have been addressed though identity narratives in a series of curatorships by Moacir dos Anjos dedicated to the discussion of his proposition about the "Northeastern artist” (artista nordestino), comprising events held between 1998 and 2006 in the cities Fortaleza, Recife and Sao Paulo. We question how these works reverberate and deal with this identity challenge, crossed by others issues such as the "invention" of the Northeast and Gilberto Freyre’s "regionalism". For that, we discuss the trajectories of some recurring works in these exhibitions and the way they were challenged by other narratives proposed by different curators. We seek to demonstrate how works and curators benefit from strategic and temporary associations to identities, complexing notions such as “label” and representation.
Desde o advento da exposição Global Conceptualisms: points of origin 1950s-1980s’, realizada no Museu de Queens, Nova York, em 1999, o termo “conceitualismo” firmou-se como o principal meio para descrever “práticas artísticas globais”... more
Desde o advento da exposição Global Conceptualisms: points of origin 1950s-1980s’, realizada no Museu de Queens, Nova York, em 1999, o termo “conceitualismo” firmou-se como o principal meio para descrever “práticas artísticas globais” de 1950 até à presente data. O termo foi se consolidando e, em grande medida ultrapassou as intenções originais da exposição para tornar-se uma forma derivativa da arte conceitual norte-americana. Tenho como hipótese de que essa relação histórica com arte conceitual é metodologicamente problemática, já que ela foi um movimento amplamente descrito como tendo surgido a partir da rejeição do formalismo greenbergiano e sua crença na especificidade dos meios. Nesse sentido, é uma denominação que é cultural, geopolítica e historicamente situada. Minha palestra terá por objetivo discutir outras terminologias possíveis para essas práticas diversas, enfatizando genealogias em que propostas de caráter conceitual surgiram sem reação direta com essa genealo...
A presença de escritos referenciais de Aby Warburg é emblemática do crescente movimento de retorno a teóricos e historiadores da arte do início do século XX, pelo menos em dois diferentes âmbitos. Um deles se dedica a seus pressupostos... more
A presença de escritos referenciais de Aby Warburg é emblemática do crescente movimento de retorno a teóricos e historiadores da arte do início do século XX, pelo menos em dois diferentes âmbitos. Um deles se dedica a seus pressupostos teórico-metodológicos sob uma revisão epistemológica da história da arte, cuja especificidade nos coloca a pensar a possibilidade de acesso a uma região de saberes e não saberes sobre a diversidade cultural do Renascimento e de seu olhar sobre a Antiguidade, entendendo sua temporalidade como um fenômeno complexo. O outro âmbito é suscitado por questões oriundas da arte moderna e contemporânea, que impõem agenciar deslocamentos de sentido, conceitos operatórios e categorias de análise para considerar a produção visual (recente ou não) e problematizar constrangimentos classificatórios e modelos teóricos fundados por teorias que se pretendiam objetivas. A ordem epistemológica desse retorno, em ambos os âmbitos, parece questionar o próprio discurso histor...
O texto analisa parcialmente elementos da 27a edição da Bienal de São Paulo, em especial seu contexto institucional. Como categoria metodológica para a análise é operado o conceito de display, conforme elaborado pelo curador e crítico... more
O texto analisa parcialmente elementos da 27a edição da Bienal de São Paulo, em especial seu contexto institucional. Como categoria metodológica para a análise é operado o conceito de display, conforme elaborado pelo curador e crítico Pablo Lafuente, no qual considera-se não apenas a proposta curatorial de uma exposição e sua articulação arquitetônica, mas todos seus elementos conectados, tais como obras, textos (de parede e também das etiquetas, catálogos, folders, audio-guides, entre outros), a história e perspectiva institucional e a participação do visitante (pretendida e efetiva). Ainda que a análise não se pretenda exaustiva, busca desenhar possibilidades de operações no que diz respeito aos estudos expositivos. Como pano de fundo, enfoca-se a noção de nacional/internacional, que organiza edições da Bienal de São Paulo desde o ano de sua fundação, em 1951, conforme o modelo propagado pelas Exposições Universais do século 19 e, em particular pela Bienal de Veneza (1895), referê...
Este artigo narra a história de Jaime Fernandes a partir de imaginários que se formam em torno da noção de art brut, conformando-lhe qualidades específicas enquanto sujeito louco e artista. Neste sentido, trabalha-se com os discursos... more
Este artigo narra a história de Jaime Fernandes a partir de imaginários que se formam em torno da noção de art brut, conformando-lhe qualidades específicas enquanto sujeito louco e artista. Neste sentido, trabalha-se com os discursos produzidos pela crítica de arte portuguesa, em especial entre os anos de 1970 e 1980 do século XX, em encontro com as teorias psiquiátricas que fundamentam noções e qualificativos para as expressões dos sujeitos asilados. O caso de Jaime Fernandes é peculiar no sentido em que dá origem a estas discussões em Portugal, sendo ele considerado o primeiro grande artista descoberto nos termos da art brut no país. Propõe-se, sobretudo, conhecer o sujeito Jaime Fernandes a partir do cruzamento destes discursos e proposições conceituais, colaborando numa perspectiva mais ampla para o debate de noções como art brut e outsider art.
Este artigo trata das relações inusitadas do historiador da arte e connoisseur, Bernard Berenson (1865-1959), e a crítica de arte italiana, Margherita Sarfatti (1880-1961), com o meio artístico modernista de Buenos Aires, entre os anos... more
Este artigo trata das relações inusitadas do historiador da arte e connoisseur, Bernard Berenson (1865-1959), e a crítica de arte italiana, Margherita Sarfatti (1880-1961), com o meio artístico modernista de Buenos Aires, entre os anos 1940 e 1950. Procuramos assim elucidar a tradução, primeiro para o castelhano e depois para o português, de Aesthetics and History, de Berenson, e sua circulação no contexto sul-americano.
Os deslocamentos de artistas e obras de arte formam parte da prática artística. Viagens para pintar, estudar, expor, são comuns nas trajetórias de vários pintores, seja entre cidades, seja entre países. O que veremos neste artigo, a... more
Os deslocamentos de artistas e obras de arte formam parte da prática artística. Viagens para pintar, estudar, expor, são comuns nas trajetórias de vários pintores, seja entre cidades, seja entre países. O que veremos neste artigo, a partir de alguns casos elucidativos de questões próprias do trânsito, é como essa prática se desenvolvia ao longo do século XIX no Brasil, período em que os mundos da arte passaram por significativas mudanças. A necessidade de expandir os espaços de exibição e negociação levou muitos artistas brasileiros a investirem em viagens pelo país em busca de reconhecimento para seu trabalho e compradores para suas telas. O que iremos acompanhar, apoiados em exemplos de viagens do período, é como esse trânsito se apresenta levando em consideração, também, a mudança de regime político do Império para a República. Uma vez que artistas e obras de arte sempre estiveram em trânsito, nós devemos ir atrás dele para poder montar mais um capítulo dessa história.
Apesar do significativo associativismo envolvendo artistas plásticos no Brasil, poucas são as representações de grupos de artistas em pintura. Neste artigo estudaremos os quadros Alguns colegas (1921), de Arthur Timótheo da Costa, e... more
Apesar do significativo associativismo envolvendo artistas plásticos no Brasil, poucas são as representações de grupos de artistas em pintura. Neste artigo estudaremos os quadros Alguns colegas (1921), de Arthur Timótheo da Costa, e Artistas da SBAAP (1952), de Angelo Bigi. A pesquisa com retratos de grupos impõe analisar-se não só as relações que estabeleceram os autores dos quadros, seus modelos e o público, mas, igualmente, as redes tecidas pelos artistas representados entre si, no momento de sua criação. Partiremos de algumas questões básicas: Quem são? O que os uniu? Quais as motivações para a elaboração do quadro? Quem está presente ou ausente e por quê? Como foram representados?
O artigo desenvolve uma crítica à 33ª Bienal de São Paulo, sob curadoria de Gabriel Pérez-Barreiro. Analisando a proposta curatorial de convidar artistas para organizarem núcleos curatoriais, sem que o curador abra mão de suas próprias... more
O artigo desenvolve uma crítica à 33ª Bienal de São Paulo, sob curadoria de Gabriel Pérez-Barreiro. Analisando a proposta curatorial de convidar artistas para organizarem núcleos curatoriais, sem que o curador abra mão de suas próprias escolhas individuais, o autor problematiza o que aponta ser um projeto fraturado e problemático. É de interesse do autor também refletir sobre o modelo Bienal na contemporaneidade: seus dilemas, debilidades, prospecções, assim como possíveis agenciamentos com o capital.
Este artigo propõe uma contextualização acerca de propostas realizadas em museus e centros de arte, a partir dos anos 1990, principalmente no âmbito europeu, para promover programas experimentais dentro de seus contextos institucionais.... more
Este artigo propõe uma contextualização acerca de propostas realizadas em museus e centros de arte, a partir dos anos 1990, principalmente no âmbito europeu, para promover programas experimentais dentro de seus contextos institucionais. Tais propostas surgem em decorrência de ou como resposta a acontecimentos como: a gradual transformação das estruturas museológicas tradicionais em direção à possibilidade de emergência de novos modelos; a internalização das propostas de duas gerações de artistas engajados com a Crítica Institucional, que levaram à constituição de Instituições de Crítica; o surgimento da figura do curador independente; a reação dessas instituições diante da crescente influência do capitalismo globalizado e corporativo sobre a dinâmica das instituições de arte. É abordado, como exemplo de instituição experimental, o caso do basis voor actuele kunst (BAK). Observa-se, ainda, como muitas dessas experiências sofreram alterações como cortes orçamentários, mudanças de dire...
As práticas para a exposição da obra de arte na França do século XVIII até o período posterior à Revolução Francesa motivaram uma série de questionamentos e debates, provando que a questão do lugar da arte na sociedade havia se tornado... more
As práticas para a exposição da obra de arte na França do século XVIII até o período posterior à Revolução Francesa motivaram uma série de questionamentos e debates, provando que a questão do lugar da arte na sociedade havia se tornado alvo de interesse. Numa fase em que se configuram a afirmação da História da Arte enquanto disciplina acadêmica, a abertura das coleções régias e burguesas para o estabelecimento dos museus e o propósito de expor a obra de arte para o aprendizado da História da Arte, historiadores, artistas e arquitetos discutem quais seriam as estratégias mais adequadas para a exposição destas obras. Território ainda em formação, o museu é palco de experimentação para a museografia, onde não falta a ingerência de critérios ideológicos. O presente artigo procura refletir sobre o desenvolvimento da museografia e das linguagens da exposição que tiveram lugar a princípio em coleções de galerias do norte da Europa e no Museu do Louvre, destacando a experiência de Philippe...
Com a proximidade da Segunda Guerra Mundial, dentre os artistas brasileiros que residiam na Europa, Cícero Dias é o único que não retorna ao Brasil e decide manter sua estada em Paris. Em 1942, torna-se prisioneiro dos alemães e diante... more
Com a proximidade da Segunda Guerra Mundial, dentre os artistas brasileiros que residiam na Europa, Cícero Dias é o único que não retorna ao Brasil e decide manter sua estada em Paris. Em 1942, torna-se prisioneiro dos alemães e diante disso é conduzido para Baden-Baden. Posteriormente é enviado para Vichy, e meses depois segue para Lisboa, onde permanecerá por alguns anos. Em Lisboa, sua obra vai atravessar uma outra fronteira, mas onde tudo isso a conduz? Interessou-nos analisar as transformações que se operaram no campo imagético de Cícero Dias tendo como fio condutor as exposições em que participou, as mostras individuais que organizou e a recepção da obra pela crítica, no período em que residiu em Portugal, entre 1942 e 1945.
O intento do presente artigo é cotejar um texto clássico da antropologia e um texto clássico da história da arte – no caso, respectivamente, Formas elementares da vida religiosa (1912), de Émile Durkheim, e NegerPlastik (1915), de Carl... more
O intento do presente artigo é cotejar um texto clássico da antropologia e um texto clássico da história da arte – no caso, respectivamente, Formas elementares da vida religiosa (1912), de Émile Durkheim, e NegerPlastik (1915), de Carl Einstein. Ambos os textos versam sobre uma diferença entre sagrado e profano, e, principalmente, sobre a necessidade de uma externalização do sagrado em objetos específicos, que servem não somente como representação do sagrado, mas também como sua apresentação. A abordagem durkheimiana enfatizará a transcendência do fenômeno social-religioso, enquanto a abordagem einsteiniana esmiuçará a materialidade mesma do sagrado. Tais diferenças de foco permitem traçar o contorno de duas epistemes e suas respectivas implicações teórico-metodológicas. Isto é: que perguntas faz a história da arte ao objeto sagrado, e que perguntas faz a antropologia ao objeto sagrado?
A continuación, se presentan los resultados de un trabajo investigativo desarrollado con el propósito de realizar un aporte a empresas dedicadas a la automatización de procesos industriales como la elaboración de productos alimenticios,... more
A continuación, se presentan los resultados de un trabajo investigativo desarrollado con el propósito de realizar un aporte a empresas dedicadas a la automatización de procesos industriales como la elaboración de productos alimenticios, fabricación de diferentes insumos, generación eléctrica, entre otros, con miras a alcanzar una mayor calidad y competitividad en sus desarrollos de supervisión, control y adquisición de datos (SCADA, por sus siglas en inglés). Teniendo en cuenta lo anterior, la investigación se centra en la etapa de control, ya que incide directamente en la programación del controlador lógico programable (PLC, por sus siglas en inglés). Se obtiene una metodología conformada por ocho procedimientos de desarrollo estandarizado de funciones o también llamados objetos de programación basada en normas ISA y en buenas prácticas de ingeniería. En particular, se seleccionó como modelo un proceso de producción de papel en el cual se realizó la identificación de los objetos mínimos requeridos y su programación sólida, dando como resultado bloques de funciones eficientes —con más de una docena de valores asociados— aplicables a cualquier tipo de proceso industrial en el que se cuente con procesos automatizados.