Mil rosas roubadas, de Silviano Santiago, é um romance ambicioso: valendo-se dos enquadramentos do ensaio, do memorialismo, da (auto) biografia e das fissuras ficcionais, convida o leitor a experimentar conceitos emergentes e acompanhar... more
Mil rosas roubadas, de Silviano Santiago, é um romance ambicioso: valendo-se dos enquadramentos do ensaio, do memorialismo, da (auto) biografia e das fissuras ficcionais, convida o leitor a experimentar conceitos emergentes e acompanhar suas ilustrações. Este artigo procura investigar as estratégias de composição do narrador intelectual, aproximando-as de algumas observações metodológicas de Walter Benjamin e do caráter laboratorial das obras de arte contemporâneas, segundo Reinaldo Laddaga.
Este trabalho tem por objetivo delinear uma discussão crítica acerca do conceito de amizade política no romance Mil rosas roubadas (2014) do intelectual e escritor Silviano Santiago. Em síntese, buscaremos discutir as relações de Silviano... more
Este trabalho tem por objetivo delinear uma discussão crítica acerca do conceito de amizade política no romance Mil rosas roubadas (2014) do intelectual e escritor Silviano Santiago. Em síntese, buscaremos discutir as relações de Silviano e Zeca enquanto amigos, amantes e homossexuais atravessados pela paisagem transcultural de Belo Horizonte. O ambiente metropolitano pode ser um lugar de aproximação, mas é, sobretudo, um espaço de distanciamento e solidão. Para respaldar epistemologicamente nossa discussão, nos apoiaremos nos postulados da crítica biográfica fronteiriça e nos estudos de Denilson Lopes acerca das teorizações paisagísticas e homoafetivas.
Resumo: Objetivamos analisar o romance Mil rosas roubadas (2014), do escritor Silviano Santiago a partir de estudos de Leonor Arfuch (2010), de Jacques Derrida (2014) e de Martin Heidegger (2010) para verificar uma tendência contemporânea... more
Resumo: Objetivamos analisar o romance Mil rosas roubadas (2014), do escritor Silviano Santiago a partir de estudos de Leonor Arfuch (2010), de Jacques Derrida (2014) e de Martin Heidegger (2010) para verificar uma tendência contemporânea na literatura brasileira: a inserção de personagens intelectuais aparentemente pondo em prática a diluição das fronteiras ficcionais, pré-estabelecidas, outrora, pela hierarquização da história literária, implodindo-as, contudo, no momento atual, por meio do (re) exame do estatuto narrativo no próprio espaço romanesco e através da experimentação de possibilidades do contar no (ainda) objeto romance. Palavras-chave: Mil rosas roubadas; Silviano Santiago; Bioescritas; Crítica literária.
Este texto propõe o olhar da crítica biográfica fronteiriça na ficção romanesca de Silviano Santiago, sobretudo, na obra Mil rosas roubadas (2014). Sendo assim, pretende-se trabalhar a perspectiva ficcional de Santiago aquilatada na... more
Este texto propõe o olhar da crítica biográfica fronteiriça na ficção romanesca de Silviano Santiago, sobretudo, na obra Mil rosas roubadas (2014). Sendo assim, pretende-se trabalhar a perspectiva ficcional de Santiago aquilatada na formação de seu perfil intelectual biográfico além de questões biográficas pertinentes à herança, à (auto)biografia e à amizade que é tanto da ordem do distanciamento, quanto da proximidade. Para isso, nos utilizaremos do recorte epistemológico engendrado pela crítica biográfica fronteiriça à luz de Edgar Cézar Nolasco em Perto do coração selbaje da crítica fronteriza (2014) e Políticas da crítica biográfica (2010), de Eneida Maria de Souza em Janelas indiscretas (2011), Teorizar é metaforizar (2010) e Crítica cult (2002), de Francisco Ortega em Para uma política da amizade (2000), e Jacques Derrida em Políticas da amizade (2003).