Artigo publicado em 1988. Verifica-se neste artigo a importância das relações familiares existentes entre os cativos de Bananal (SP) nas três primeiras décadas do século XIX. Procura-se, ademais, captar os efeitos, sobre a família... more
Artigo publicado em 1988. Verifica-se neste artigo a importância das relações familiares existentes entre os cativos de Bananal (SP) nas três primeiras décadas do século XIX. Procura-se, ademais, captar os efeitos, sobre a família escrava, da introdução e disseminação da lavoura cafeeira ocorrida naquela localidade no período em questão. Conclui-se que a família escrava em Bananal apresenta uma evolução cíclica, a qual acompanha a gênese e o desenvolvimento da cafeicultura. As fontes primárias que embasam a análise são as listas nominativas de habitantes, em especial as de 1801, 1817 e 1829.
Refletimos, neste artigo, sobre a estabilidade das famílias escravas. Isto é feito mediante o acompanhamento das possibilidades de preservação e/ou das ocorrências de rupturas verificadas no que concerne às famílias que compunham a... more
Refletimos, neste artigo, sobre a estabilidade das famílias escravas. Isto é feito mediante o acompanhamento das possibilidades de preservação e/ou das ocorrências de rupturas verificadas no que concerne às famílias que compunham a escravaria de Dona Anna de Oliveira Roza, moradora da localidade de Apiaí, na capitania, depois província de São Paulo, por ocasião da morte e partilha dos bens desta escravista. Tais famílias, até onde nos foi possível rastreá-las, formaram-se ao longo do último quarto do século XVIII e primeiro do XIX. Vale dizer, formaram-se e puderam sedimentar-se na etapa de decadência econômica que se seguiu ao segundo surto mineratório ocorrido em Apiaí. Assim como a longevidade de D. Anna, esse contexto econômico foi de inequívoca importância para as possibilidades de desenvolvimento e de estabilidade das relações familiares entre os cativos objeto deste estudo.
Refletimos, neste artigo, sobre a estabilidade das famílias escravas. Isto é feito mediante o acompanhamento das possibilidades de preservação e/ou das ocorrências de rupturas verificadas no que concerne às famílias que compunham a... more
Refletimos, neste artigo, sobre a estabilidade das famílias escravas. Isto é feito mediante o acompanhamento das possibilidades de preservação e/ou das ocorrências de rupturas verificadas no que concerne às famílias que compunham a escravaria de Dona Anna de Oliveira Roza, moradora da localidade de Apiaí, na capitania, depois província de São Paulo, por ocasião da morte e partilha dos bens desta escravista. Tais famílias, até onde nos foi possível rastreá-las, formaram-se ao longo do último quarto do século XVIII e primeiro do XIX. Vale dizer, formaram-se e puderam sedimentar-se na etapa de decadência econômica que se seguiu ao segundo surto mineratório ocorrido em Apiaí. Assim como a longevidade de D. Anna, esse contexto econômico foi de inequívoca importância para as possibilidades de desenvolvimento e de estabilidade das relações familiares entre os cativos objeto deste estudo.