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Lacan - El Seminario 1. Los Escritos Técnicos de Freud - Opt - Opt

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mEDITOR ASOCIADO

JUAN GRANICA

TRADUCCION DE
^
RITHEE CEVASCO
Y VICENTE MIRA PASCUAL
UNICA EDICION
AUTORIZADA
LA REVISION DE L A TRADUCCION
ES D E D I A N A R A B I N O V I C H
C O N EL ACUERDO DE
JACQUES-ALAIN MILLER

E L SEMINARIO
DE JACQUES L A C A N
LIBRO 1 ; :
LOS ESCRITOS
IL:CNICOS D E F R E U D
1953-1954
TI'XTO ESTABLECIDO POR
JACQUES-ALAIN MILLER

EDICIONES PAIDOS
'.I I I ' N O S A I R E S - B A R C E L O N A
w
Diseo d e l a Coleccin
R o l a n d o & Mmelsdorff

UNIVERSIDAD DIEGO

o
PORTALES

BIBLIOTECA CENTRAL

Reg

""o
Ttulo del original:
L e Sminaire

de Jacques

'y
' -'f

Lacan, Livre 1

L e s crits t e c h n i q u e s de F r e u d ,

1953-1954

INDICE

^BIBLIOTECACENTRAL l

ditions du Seuil, 1975


Traduccin de Rithee Cevasco y Vicente Mira Pascual
1, . . . .

Lacan, Jacques
El s e m i n a r i o d e J a c q u e s L a c a n : l i b r o 1 : l o s
e s c r i t o s tcnicos d e F r e u d . - 1' e d . 14' r e i m p . - B u e n o s
A i r e s ; Paids, 2006.

150,195
LAC

N()ta.s a la Traduccin

Apertura del Seminario

11

Traduccin d e R i t h e e C e v a s c o y V i c e n t e M i r a
Pascual
420 p. ; 22x16 c m . - (El s e m i n a r i o d e J a c q u e s
Lacan)

EL

I S B N 950-12-3971-3
1. Ttulo 1. Psicoanlisis

14"

de los t i t u l a r e s del copyright,

bajo l a s sanciones establecidas e n l a s leyes, l a r e p r o d u c c i n p a r c i a l o total

if

'*

*.,.''''

Max

'

37

III

La resistencia y las defensas

53

IV

El yo y el otro yo

67

Introduccin y respuesta a una exposicin de Jean


Hyppolite sobre la Verneinung de Freud

87

Editorial Paids S A I C F

'/"'"^f'T'''

Defensa 599, Buenos Aires

VI

i ' ' . ... t J .

e-mail: literaria@editorialpaidos.com.ar

>

Primeras intervenciones sobre el problema de l a resistencia

1981 de todas las ediciones en castellano,

v'iv./'''

"j

19

II

de esta obra por cualquier medio o procedimiento, incluidos l a r e p r o g r a f a y el tratamiento i n f o r m t i c o .

Introduccin a los comentarios sobre los escritos tcnicos de Freud

edicin, 1981
reimpresin,
2006

Reservados todos los derechos. Q u e d a n r i g u r o s a m e n t e p r o h i b i d a , s i n l a a u t o r i z a c i n e s c r i t a

MOMENTO D E L A RESISTENCIA

Anlisis del discurso y anlisis del yo

, j\

103

www.paidosargentina.com.ar
LA

TOPICA D E L O IMAGINARIO

Queda hecho el depsito que previene la Ley 11.723

VII

Impreso en l a Argentina - Printed in Argentina

r.

./ ' i ' >

,.

Hil

'

Impreso en Primera Clase,


California 1231, Ciudad de Buenos Aires, en febrero de 2006
Tirada: 2000 ejemplares

\I

l,\
* X
VI

ISBN 950-12-3971-3

\ll

1., tpica de lo imaginario

119

,11 lobo! El lobo!

141

Sobic el narcisismo

167

L o s dos narcisismos

183

I d e a l del yo y yo-ideal

197

/xitlich-Entwickelungsgeschichte

217

NOTAS AL A

MAS A L L A D E L A P S I C O L O G I A

XIII

L a bscula d e l d e s e o

243

XIV

Las fluctuaciones de la libido

261

E l ncleo d e l a represin

277

XV

TRADUCCION

>'

.{

'

, - I ' ./-^'

.'.

3 :

/ Ui

i::.>"f

.i''>j'

'

i;,, . ii''
.V'')'* '

LOS

C A L L E J O N E S SIN SALIDA D E M I C H A E L BALINT


,

XVI
XVII
XVIII

Primeras intervenciones sobre Balint

297

Relacin de objeto y relacin intersubjetiva

303

El orden simblico

321

" i

' *t'

" J , ,

- ' . . ' ' ' . f .

1 vi

'

i.iu):',!},.,[\/i

A l r c ' i n i c i a r s e l a traduccin c a s t e l l a n a d e El Seminario, d e


l a c a n , q u i s i e r a p r e c i s a r l a traduccin d e c i e r t o s trmi. | u c i c . i p a r e c c n c o n s t a n t e m e n t e a l o l a r g o d e esta o b r a .

|rit i p H - s
Mith

LA PALABRA E N L A TRANSFERENCIA

XIX
XX
XXI
XXII

Funcin creadora de la palabra

343

De locutionis significatione

357

La verdad surge de la equivocacin

379

El concepto del anlisis

397

- - A -

<AK\

I ,iiil,i\)N,:
L a traduccin d e e s t e trmino h a g e n e r a d o m l |||i|(<^ polmicas. C i t o a continuacin l a s d e f i n i c i o n e s d e l D i c i l i i l M i i o d e l a R e a l A c a d e m i a Espaola:
I V i s i o n quimrica c o m o l a q u e o f r e c e n l o s sueos a l a
inclinacin acalorada.
l n i , i | ; e i i d e u n o b j e t o q u e q u e d a i m p r e s a e n l a fantasa.
* i ' c i s o n . i entonada y grave, presuntuosa.
I l ' . N p i U U a j o o p e r s o n a d i s f r a z a d a q u e sale p o r l a n o c h e p a 1.1 . i s u s i a r a l a g e n t e .

I I I 1.1 K ' i i g u . i c o r r i e n t e e l s e n t i d o q u e p r e d o m i n a es e l ltiI i n p c r o , n a d a n o s i m p i d e r e c u r r i r a l vocablo fantasma e n


' > p i i m e r a s a c e p c i o n e s q u e s e adecan p e r f e c t a m e n t e a l a
I ' m n liancesa.
P i i i l i n i o s c o n s e r v a r as e l u s o d i f e r e n c i a l q u e h a c e L a c a n d e
1 m i n o s fantasma y fantasa,
preservando la originalidad
' M . i l i t i i .1 i l e l c o n c e p t o l a c a n i a n o d e fantasa.
I

imv: S e m a n t i e n e l a traduccin d e Toms S e g o v i a d e l o s


i l i . u i c i a . E s t e trmino seala u n a f o r m a p a r t i c u l a r

los..:

9*.

NOTAS A LA

TRADUCCION

de a g u j e r o q u e n o c o r r e s p o n d e e x a c t a m e n t e a n i n g u n a d e las
designaciones habituales d e l castellano.
Bance d e r i v a d e Ber q u e s i g n i f i c a a b e r t u r a g r a n d e o t a m bin b o q u i a b i e r t o d e admiracin, s o r p r e s a , d e s e o , e t c . E s t e
m a t i z c o r r e s p o n d e a s u etimologa l a t i n a , etimologa q u e c o m p a r t e c o n l a s e r i e hiato y hiante, a p a r t i r d e l a c u a l s e f o r m a
hiancia.
Mprise: S e l a t r a d u c e c o m o equivocacin.
D e b e recordarse
l a d i f e r e n c i a e x i s t e n t e e n c a s t e l l a n o e n t r e error y
equivocacin.
V o c a b l o q u e e n el habla.corriente tiende a identificarse.
T o m a m o s nuevamente c o m o referencia el D i c c i o n a r i o de la
R e a l A c a d e m i a Espaola:
Equivocacin: Accin o e f e c t o d e e q u i v o c a r s e .
' E q u i v o c a r : T o m a r u n a persona o cosa p o r o t r a .
'"
E r r o r : C o n c e p t o equivocado o juicio falso. Desacierto.
Equivocar y equivocacin
se i n s c r i b e n e n l a m i s m a s e r i e q u e
equvoco.
E n t r e error y equivocacin
existe u n r e c u b r i m i e n t o
parcial.
Equivocacin
e n el sentido estricto corresponde a la palabra
mprise q u e L a c a n p r e c i s a n o e s e l e r r o r , erreur v o c a b l o
d e r i v a d o d e l v e r b o mprendre:
engaarse, e s p e c i a l m e n t e t o m a n d o u n a persona o cosa p o r o t r a ( D i c c i o n a r i o Petit R o b e r t ) .
((

V ,

Diana Rabinovich

APERTURA D E L SEMINARIO

11 m a e s t r o i n t e r r u m p e e l s i l e n c i o c o n c u a l q u i e r c o s a , u n
Mil . i s i n o , u n a p a t a d a .
A M p r o c e d e , e n l a tcnica z e n , e l m a e s t r o b u d i s t a e n l a bstii tl.i ilel s e n t i d o . A l o s a l u m n o s les t o c a b u s c a r l a r e s p u e s t a a
\\p i o p i a s p r e g u n t a s . E l m a e s t r o n o ensea ex cathedra u n a
llMit i . i v . i c o n s t i t u i d a , d a l a r e s p u e s t a c u a n d o l o s a l u m n o s estn
plllilo de encontrarla.
l'.Nit enseanza es u n r e c h a z o d e t o d o s i s t e m a . D e s c u b r e u n
f H ^ r t i i i i c n i o e n m o v i m i e n t o : q u e , s i n e m b a r g o , se p r e s t a a l s i s l l i i i , v . i cpie n e c e s a r i a m e n t e p r e s e n t a u n a f a z dogmtica. E l
* . n i i i e n i ( ) d e I - r e u d est a b i e r t o a revisin. R e d u c i r l o a p a l a ; H r t t i i u l a s es u n e r r o r . C a d a nocin p o s e e e n l v i d a p r o p i a .
I l t i i c c i s a m e n t e es l o q u e se l l a m a dialctica.
i .i r t ; r
i M i i i . i s d e estas n o c i o n e s f u e r o n , e n c i e r t o m o m e n t o , p a r a
' ' l i d . i M i l i s p e n s a b l e s , p u e s respondan a u n a p r e g u n t a q u e l
dlilit p l . i i i l e a d o , a n t e r i o r m e n t e , e n o t r o s trminos.
N(l v a l o r .slo se c a p t a c u a n d o se l a s r e - s i t u a e r t s u c o n t e x t o .
I'i'iit n o basta hacer h i s t o r i a , h i s t o r i a d e l p e n s a m i e n t o , y
l l ( p i e l i e u d surgi e n u n s i g l o d e c i e n t i f i c i s m o . E n e f e c t o ,
M / I hitrrprefacin
de los sueos, es r e - i n t r o d u c i d o a l g o d e
' l i l < i ( i i i e , d e d e n s i d a d psicolgica c o n c r e t a , a s a b e r e l
Hltlo,
,
,
, r
/ - . t i :
I

10

APERTURA

DTI.

D e s d e e l p u n t o d e v i s t a c i e n t i f i c i s t a , F r e u d pareci e n t o n c e s
c o i n c i d i r c o n e l ms a r c a i c o p e n s a r : l e e r a l g o e n l o s sueos.
Retorn l u e g o a l a explicacin c a u s a l . P e r o , c u a n d o se i n t e r p r e t a u n sueo, e s t a m o s s i e m p r e d e l l e n o e n e l s e n t i d o . E s l a
s u b j e t i v i d a d d e l s u j e t o , s u s d e s e o s , s u relacin c o n s u m e d i o ,
c o n l o s o t r o s , c o n l a v i d a m i s m a , l o aqu c u e s t i o n a d o .
N u e s t r a t a r e a , aqu, es r e - i n t r o d u c i r e l r e g i s t r o d e l s e n t i d o ,
r e g i s t r o ste q u e d e b e s e r r e i n t e g r a d o a s u n i v e l p r o p i o .
B r u c k e , L u d w i g , H e l m h o l t z , D u B o i s - R e y m o n d , haban
c o n s t i t u i d o u n a e s p e c i e d e p a c t o d e f e : t o d o se r e d u c e a f u e r z a s
fsicas, l a s d e atraccin y l a s d e repulsin. C u a n d o se e l i g e n
e s t a s p r e m i s a s n o h a y razn a l g u n a p a r a a b a n d o n a r l a s . S i F r e u d
las abandon, f u e p o r h a b e r c o n f i a d o e n o t r a s . Os a t r i b u i r
i m p o r t a n c i a a l o q u e l e ocurra a l, a l a s a n t i n o m i a s d e s u i n f a n c i a , a s u s t r a s t o r n o s neurticos, a s u s sueos. P o r e l l o , es
F r e u d , para todos nosotros, u n h o m b r e situado c o m o todos en
medi d e t o d a s l a s c o n t i n g e n c i a s : l a m u e r t e , l a m u j e r , e l p a d r e .
E s t o c o n s t i t u y e u n r e t o r n o a las fuentes q u e apenas merece
e l ttulo d e c i e n c i a . C o n e l psicoanlisis s u c e d e c o m o c o n e l a r t e
d e l b u e n c o c i n e r o q u e s a b e cmo t r i n c h a r e l a n i m a l , cmo s e p a r a r l a articulacin c o n l a m e n o r r e s i s t e n c i a . S e s a b e q u e e x i s t e ,
p a r a c a d a e s t r u c t u r a , u n m o d o d e conceptualizacin q u e l e es
p r o p i o . M a s c o m o se e n t r a as e n e l s e n d e r o d e l a s c o m p l i c a c i o n e s , h a y q u i e n e s se a t i e n e n a l a nocin m o n i s t a d e u n a d e d u c cin d e l m u n d o . As, u n o se extrava.
Es preciso entender que n o disecamos con u n cuchillo, sino
con conceptos. L o s conceptos poseen s u o r d e n o r i g i n a l de real i d a d . N o s u r g e n d e l a e x p e r i e n c i a h u m a n a , s i as f u e r a estaran
b i e n c o n s t r u i d o s . L a s p r i m e r a s d e n o m i n a c i o n e s s u r g e n d e las
p a l a b r a s m i s m a s , s o n i n s t r u m e n t o s para delinear las cosas. T o da ciencia, entonces, permanece largo t i e m p o e n la oscuridad,
enredada e n el lenguaje.
E n p r i m e r lugar existe u n lenguaje y a acabado, d e lq u e n o s
s e r v i m o s cual si fuese u n a m a l a h e r r a m i e n t a . D e vez e n c u a n d o
se p r o d u c e n v u e l c o s : d e l f l o g i s t o a l oxgeno, p o r e j e m p l o . P u e s
Lavoisier c o n t r i b u y e , a la vez, c o n el flogisto y con el concepto
12

APERTURA

SEMINARIO

DEL

SEMINARIO

e l oxgeno. L a raz d e l a d i f i c u l t a d e s t r i b a e n q u e slo


i i u r o d u c i r s e smbolos, matemticos u o t r o s , g r a c i a s a l
t i i | M i . i n ' c o t i d i a n o , p u e s e s p r e c i s o e x p l i c a r cmo se l o s v a a
i i t i l i / . i i . I'.siamos pues e n cierto nivel del i n t e r c a m b i o h u m a n o ,
. M I - I , I S O e n e l n i v e l d e l t e r a p e u t a . F r e u d est ah a p e s a r d e
( I I i l n i c j ' . u i o n . P e r o , c o m o l o mostr J o n e s , s e i m p u s o d e s d e e l
t n i i 111 l . i .iscesis d e n o c a e r e n e l d o m i n i o e s p e c u l a t i v o , a l q u e s u
M . i i i i i , i l ( v . i l e i n c l i n a b a . S e someti a l a d i s c i p l i n a d e l o s h e c h o s ,
*\.uorio. S e alej d e l m a l l e n g u a j e .
' u i i s i i l e r e m o s a h o r a l a nocin d e s u j e t o . C u a n d o s e l a i n t i . i i l i h .-, s e i i u r o d u c e e l s m i s m o . E l h o m b r e q u e l e s h a b l a es
i i H l i M i i i l . i c c o m o l o s dems: h a c e u s o d e l m a l l e n g u a j e . E l s
(MiMiiii c M . i mionces cuestionado.
< . ;
A ' . i , I i c i u l s a b e d e s d e e l c o m i e n z o q u e slo s i s e a n a l i z a
| M M , M i ' . . l l , ! i - n e l anlisis d e l o s neurticos. L a i m p o r t a n c i a c r e l * l f l i t r ,1. i i i . i l n u ' i u e a t r i b u i d a a l a c o n t r a t r a n s f e r e n c i a i m p l i c a e l
'" i m u n t o d e q u e , e n e l anlisis, n o slo est e l p a c i e n t e .
M M 'IMS ; V n o solamente dos.
I . n u m c i i o l o g i c a m e n t e , l a situacin analtica e s u n a e s t r u c ' '!(( I I (|ue slo g r a c i a s a e l l a s o n a i s l a b l e s , s e p a r a b l e s ,
'
l l i K . i i u n o s . E s otra estructura, la de la subjetividad, la
| i i . I 11,1 (11 l o s h o m b r e s l a i d e a d e q u e p u e d e n c o m p r e n d e r s e a

M M i c i

l o ,

Mirdcii

I t l l l M l l i r,

p u e d e p u e s s e r til p a r a l l e g a r a s e r u n b u e n
c o m i e n z o , e s t o l e sirvi a F r e u d . P r o d u c i tMM K i i i i d i ) ,
contra-sentido, sin-sentido, c o m o M o n s i e u r
l i i i M i l i i n M I p i o s a . An haca f a l t a e n c o n t r a r all l o s l i n e a m i e n h i - l l . 1,1 c M n i c i i i r a . Tambin J u n g , maravillndose, r e - d e s c u b r e
m I M , M I I I I I . I I O S d e l o s sueos y d e l a s r e l i g i o n e s , c i e r t o s a r q u e M | ) n i | H M | . | , , . , , l c 1,1 e s p e c i e h u m a n a . E s t a tambin e s u n a e s t r u c M M I 4 I | M H . i l i M i i i i a a l a e s t r u c t u r a analtica.
I 11 i h l m i i o d u j o e l d e t e r m i n i s m o p e c u l i a r d e e s t a e s t r u c t u I " l l " l l .iiiibigedad p r e s e n t e p o r d o q u i e r e n s u o b r a . El
Mk-tiM, |M.i ( i c i n p l o , e s d e s e o o r e c o n o c i m i e n t o d e l d e s e o ? O
Hi4 . t t i i i , 1 1
c ' s , p o r u n l a d o , u n h u e v o vaco d i f e r e n c i a d o e n
'"I"
i< p o i e l c o n t a c t o c o n e l m u n d o d e l a percepcin.
'tt I i i r i i i o i i c o

.1

Hi.iliM.i.

\l

13

APERTURA

DEL

SEMINARIO

p e r o es tambin c a d a v e z q u e n o s t o p a m o s c o n l, q u i e n d i c e
no o y o ( m o i ) , y o ( j e ) , ' q u i e n h a b l a a l o s o t r o s , q u i e n s e
expresa e ndiferentes registros.
V a m o s a s e g u i r las tcnicas d e u n a r t e d e l dilogo. C o m o e l
b u e n c o c i n e r o , t e n e m o s q u e s a b e r qu a r t i c u l a c i o n e s , qu r e sistencias e n c o n t r a m o s ,
r- ,
^..
!
E l super-ego es u n a l e y s i n s e n t i d o a u n c u a n d o n o t i e n e ms
f u n d a m e n t o q u e e l l e n g u a j e . S i d i g o t irs h a c i a l a derecha,
es p a r a p e r m i t i r a l o t r o a c o r d a r s u l e n g u a j e c o n e l mo.
P i e n s o e n l o q u e est p e n s a n d o e n e l m o m e n t o e n q u e l e
hablo. Este esfuerzo p o r encontrar u n acuerdo constituye la
comunicacin p r o p i a d e l l e n g u a j e . E s t e t es t a n f u n d a m e n t a l
q u e s u intervencin e s p r e v i a a l a c o n c i e n c i a . P o r e j e m p l o , l a
c e n s u r a , q u e es i n t e n c i o n a l , acta a n t e s q u e l a c o n c i e n c i a , f u n c i o n a v i g i l a n t e . T n o e s u n a seal, s i n o u n a r e f e r e n c i a a l o t r o ,
e& o r d e n y a m o r .
D e l m i s m o m o d o , e l i d e a l d e l y o es u n o r g a n i s m o d e d e f e n sa p e r p e t u a d o p o r e l y o p a r a p r o l o n g a r l a satisfaccin d e l s u j e t o . P e r o es tambin l a funcin ms d e p r i m e n t e e n e l s e n t i d o
psiquitrico d e l trmino.
E l id n o es r e d u c i b l e a u n p u r o d a t o o b j e t i v o , a las p u l s i o n e s
d e l s u j e t o . N u n c a u n anUsis culmin e n l a determinacin d e
t a l o c u a l ndice d e a g r e s i v i d a d o e r o t i s m o . E l p u n t o a l c u a l
c o n d u c e e l p r o g r e s o d e l anlisis, e l p u n t o e x t r e m o d e l a dialct i c a d e l r e c o n o c i m i e n t o e x i s t e n c i a l , e s : T eres esto. E s t e i d e a l ,
d e h e c h o , n u n c a es a l c a n z a d o .
E l i d e a l d e l anlisis n o es e l c o m p l e t o d o m i n i o d e s, l a a u s e n c i a d e pasin. E s h a c e r a l s u j e t o c a p a z d e s o s t e n e r e l dilogo
analtico, d e a o h a b l a r n i d e m a s i a d o p r o n t o , n i d e m a s i a d o t a r d e . A e s t o a p u n t a u n anlisis didctico.
S e d e n o m i n a razn a l a introduccin d e u n o r d e n d e d e t e r m i n a c i o n e s e n l aexistencia h u m a n a , e n el o r d e n del sentido. E l
1. Moi, yo como instancia psquica que debe diferenciarse del je, yo
como categora gramatical. E n este seminario se trata casi siempre del yo
(moi), cuando se hable del yo (je) lo aclararemos en el texto. [T.]

APERTURA

DEL

SEMINARIO

d e s c u b r i m i e n t o d e F r e u d es e l r e - d e s c u b r i m i e n t o , e n u n t e r r e n o v i r g e n , d e l a razn.

18 D E N O V I E M B R E D E 1953
La continuacin de esta leccin falta, al igual que todas las
lecciones de finales del ao 1953.

EL MOMENTO

DE LA

RESISTENCIA

I
I N T R O D U C C I O N A LOS COMENTARIOS SOBRE LOS
ESCRITOS TECNICOS D E FREUD

F.l seminario.
Ld confusin en el anlisis.
La historia no es el pasado.
Teoras del ego.

'

Introducir c o n m u c h o g u s t o e s t e ao, e n e l q u e l e s d e s e o l a
m e j o r s u e r t e , dicindoles: se a c a b a r o n l a s b r o m a s !
D u r a n t e e l ltimo t r i m e s t r e , slo h a n t e n i d o q u e e s c u c h a r m e ; les a n u n c i o s o l e m n e m e n t e q u e e n este t r i m e s t r e q u e c o m i e n z a , c u e n t o c o n , e s p e r o , m e a t r e v o a e s p e r a r , q u e , tambin
y o , l o s escuchar u n p o c o . .
> i; * ' ; ..^
E s l a l e y m i s m a , y l a tradicin d e l s e m i n a r i o q u e q u i e n e s
p a r t i c i p a n e n l a p o r t e n a l g o ms q u e u n e s f u e r z o p e r s o n a l : u n a
colaboracin a travs d e c o m u n i c a c i o n e s e f e c t i v a s . L a c o l a b o racin slo p u e d e v e n i r d e q u i e n e s estn i n t e r e s a d o s d e l m o d o
ms d i r e c t o e n e s t e t r a b a j o , d e a q u e l l o s p a r a q u i e n e s e s t o s s e m i n a r i o s d e t e x t o s t i e n e n p l e n o s e n t i d o , d e q u i e n e s estn c o m p r o m e t i d o s , d e d i f e r e n t e s m o d o s , e n n u e s t r a prctica. E s t o n o
excluir q u e o b t e n g a n las r e s p u e s t a s q u e d e n t r o d e m i s p o s i b i l i dades p u e d a darles.
^ - t r , v M f' .
M e interesara e s p e c i a l m e n t e q u e t o d o s y t o d a s , e n l a m e d i (1,1 d e s u s m e d i o s , a f i n d e c o n t r i b u i r a e s t e n u e v o e s t a d i o d e l
M - m i n a r i o , d i e r a n e l mximo. E s t e mximo c o n s i s t e e n q u e ,
uando interpele a tal o cual para encomendarle una parte preisa d e n u e s t r a t a r e a comn, ste n o r e s p o n d a c o n a i r e a b u r r i d o

EL

MOMENTO

DE LA

RESISTENCIA

q u e , p r e c i s a m e n t e , t i e n e esta s e m a n a o c u p a c i o n e s p a r t i c u l a r mente importantes.


M e d i r i j o aqu a q u i e n e s f o r m a n p a r t e d e l g r u p o d e p s i c o a nlisis q u e r e p r e s e n t a m o s . Q u i s i e r a q u e c a p t a r a n q u e s i ste
est c o n s t i t u i d o c o m o t a l , c o n carcter d e g r u p o autnomo, l o
est e n funcin d e u n a t a r e a q u e i m p l i c a p a r a c a d a u n o d e n o s o tros nada menos q u e el porvenir: el sentido de t o d o l o q u e
hacemos y t e n d r e m o s q u e hacer durante e l resto d e nuestra
e x i s t e n c i a . S i n o v i e n e n aqu a f i n d e c u e s t i o n a r t o d a s u a c t i v i d a d , n o v e o p o r qu estn u s t e d e s aqu. Por qu p e r m a n e c e ran l i g a d o s a n o s o t r o s , e n l u g a r d e a s o c i a r s e a u n a f o r m a c u a l ^
quiera de burocracia, quienes n o sintiesen el sentido d e nuestra
tarea?
,

.. -

Estas reflexiones son particularmente pertinentes, a m i p a recer, e n el m o m e n t o e n que v a m o s a abordar l o que h a b i t u a l m e n t e s e d e n o m i n a l o s Escritos Tcnicos d e F r e u d .
Escritos Tcnicos e s u n trmino y a e s t a b l e c i d o p o r c i e r t a t r a dicin. E s t a n d o F r e u d an e n v i d a , apareci b a j o e l ttulo d e
Kleine Neurosen Schrifte, u n pequeo v o l u m e n in octavo, q u e
escoga c i e r t o nmero d e e s c r i t o s d e F r e u d , c o m p r e n d i d o s e n t r e 1 9 0 4 y 1 9 1 9 , c u y o ttulo, presentacin, y c o n t e n i d o , i n d i c a b a n q u e t r a t a b a n d e l mtodo psicoanaltico.
L o q u e m o t i v a y j u s t i f i c a e s t a f o r m a es l a n e c e s i d a d d e a l e r t a r a l p r a c t i c a n t e i n e x p e r t o , q u i e n querra p r e c i p i t a r s e a l anlisis, y a q u i e n h a y q u e e v i t a r l e ciertas c o n f u s i o n e s respecto a l a
prctica d e l mtodo, y tambin r e s p e c t o a s u e s e n c i a .
Se e n c u e n t r a n e n e s t o s e s c r i t o s p a s a j e s d e s u m a i m p o r t a n c i a
para captar e l p r o g r e s o q u e h a c o n o c i d o e n e l c u r s o d e estos
aos l a elaboracin d e l a prctica. G r a d u a l m e n t e v e m o s a p a r e cer n o c i o n e s f u n d a m e n t a l e s para c o m p r e n d e r e l m o d o d e ac-

SOBRE

LOS ESCRITOS

TECNICOS

DE

FREUD

cin d e l a teraputica analtica, l a nocin d e r e s i s t e n c i a y l a


funcin d e l a t r a n s f e r e n c i a , e l m o d o d e accin e intervencin e n
la t r a n s f e r e n c i a , e i n c l u s o , hasta c i e r t o p u n t o , e l p a p e l esencial
d e l a n e u r o s i s d e t r a n s f e r e n c i a . E s intil p u e s s u b r a y a r an ms
e l p e c u l i a r inters q u e t i e n e e s t e pequeo c o n j u n t o d e e s c r i t o s .
C i e r t a m e n t e este a g r u p a m i e n t o n o es c o m p l e t a m e n t e satisf a c t o r i o , y e l trmino escritos tcnicos n o es quizs e l q u e l e d a
s u u n i d a d . U n i d a d q u e , n o p o r e s o , es m e n o s e f e c t i v a . E l
c o n j u n t o es e l t e s t i m o n i o d e u n a e t a p a e n e l p e n s a m i e n t o d e
F r e u d . L o e s t u d i a r e m o s desde esa perspectiva.
Estos textos c o n s t i t u y e n u n a etapa i n t e r m e d i a . E l l a c o n t i na e l p r i m e r d e s a r r o l l o q u e a l g u i e n , a n a l i s t a c u y a p l u m a n o
s i e m p r e e s a c e r t a d a , p e r o q u e e n e s t a ocasin h i z o u n f e l i z h a l l a z g o , b e l l o i n c l u s o , denomin l a experiencia germinal de
I reud. P r e c e d e a l a elaboracin d e l a teora e s t r u c t u r a l .
L o s orgenes d e e s t a e t a p a i n t e r m e d i a d e b e n s i t u a r s e e n t r e
1904 y 1 9 0 9 .
E n 1 9 0 4 , a p a r e c e e l artculo s o b r e e l mtodo psicoanaltico,
l i a y q u i e n e s s o s t i e n e n q u e s u r g e all p o r p r i m e r a v e z l a p a l a b r a
psicoanlisis; e s t o e s f a l s o p u e s F r e u d y a l a haba u t i l i z a d o m u . l i o a n t e s , a u n c u a n d o es e m p l e a d a all d e m o d o f o r m a l , y e n e l
m i l l o m i s m o d e l artculo. 1 9 0 9 , m o m e n t o d e l a s c o n f e r e n c i a s
II l.i Clark University, d e l v i a j e d e F r e u d a Amrica, a c o m p a i i . i i l o (lo s u h i j o , J u n g .
'jUt'jjf.'':':H''-:.-^<:,-':'n r e t o m a m o s las c o s a s e n e l ao 1 9 2 0 , v e m o s e l a b o r a r s e l a
.1 l i e l a s i n s t a n c i a s , l a teora e s t r u c t u r a l , o c o m o F r e u d
I i i n l n i ' i i l a llam, metapsicolgica. E s e s t e o t r o d e s a r r o l l o d e s u
I" I i t n c i a y s u d e s c u b r i m i e n t o q u e n o s h a l e g a d o .
< o r n o p u e d e n v e r , l o s e s c r i t o s l l a m a d o s tcnicos s e e s c a l o n MI c i i i i c e s t o s d o s d e s a r r o l l o s . E s t o e s l o q u e l e s c o n f i e r e s u
n i i i l n . l'.s u n a concepcin errnea c r e e r q u e s u u n i d a d
surge
' I l i e c l u ) d e q u e F r e u d h a b l a e n e l l o s d e tcnica.
I',n c i e r t o s e n t i d o , F r e u d n u n c a dej d e h a b l a r d e tcnica.
1*1 i,( e v o c a r a n t e u s t e d e s l o s Studien her Hysterie, q u e n o
" M \\u\s q u e u n a l a r g a exposicin d e l d e s c u b r i m i e n t o d e l a tc'H I . t i M l i i i c a . L a v e m o s all e n formacin; e s t o es l o q u e l e d a

EL

MOMENTO

DE LA

RESISTENCIA

s u v a l o r . P o r e l l o s habra q u e e m p e z a r s i q u i s i e r a h a c e r s e u n a
exposicin c o m p l e t a , sistemtica, d e l d e s a r r o l l o d e l a tcnica e n
F r e u d . L a razn p o r l a c u a l n o h e t o m a d o l o s Studien ber
Hysterie es s e n c i l l a ; n o s o n fcilmente a c c e s i b l e s ' y a q u e n o
t o d o s l e e n alemn, n i s i q u i e r a ingls c i e r t a m e n t e e x i s t e n
o t r a s r a z o n e s , adems d e e s t a s r a z o n e s c i r c u n s t a n c i a l e s , q u e
h a c e n q u e h a y a p r e f e r i d o ms b i e n l o s Escritos Tcnicos.
I n c l u s o e n La Interpretacin de los sueos, s e t r a t a t o d o e l
t i e m p o , c o n s t a n t e m e n t e , d e tcnica. N o h a y o b r a a l g u n a ,
d e j a n d o d e l a d o l o q u e h a e s c r i t o s o b r e t e m a s mitolgicos, e t nogrficos, c u l t u r a l e s , d o n d e F r e u d n o a p o r t e a l g o s o b r e l a tcn i c a . Intil tambin e s s u b r a y a r q u e u n artculo c o m o Anlisis
terminable e interminable, a p a r e c i d o h a c i a 1 9 3 4 , e s u n o d e l o s
artculos ms i m p o r t a n t e s e n l o q u e a tcnica s e r e f i e r e .
Q u i s i e r a a h o r a acentuar l a actitud q u em e parece deseable
m a n t e n e r , este t r i m e s t r e , e n el c o m e n t a r i o d e estos escritos. E s
necesario fijarla desde h o y .

O b t e n d r e m o s , e v i d e n t e m e n t e , u n a c o m p l e t a satisfaccin s i
c o n s i d e r a m o s q u e e s t a m o s aqu p a r a i n c l i n a r n o s c o n a d m i r a cin a n t e l o s t e x t o s f r e u d i a n o s , y m a r a v i l l a r n o s . ;,4
f
Estos escritos s o n detal frescura y vivacidad, que nada tien e n q u e e n v i d i a r a o t r o s e s c r i t o s d e F r e u d . S u p e r s o n a l i d a d se
r e v e l a aqu a v e c e s d e m o d o t a n d i r e c t o q u e es i m p o s i b l e d e j a r
de encontrarla. L a simplicidad y la franqueza del estilo son ya,
p o r s m i s m a s , u n a e s p e c i e d e leccin.
,. ,
P a r t i c u l a r m e n t e , l a soltura c o n q u e encara e l p r o b l e m a d e
l a s r e g l a s prcticas q u e se d e b e n o b s e r v a r , n o s p e r m i t e v e r e n
1. Los Estudios sobre la Histeria, slo fueron traducidos al francs en
1956. [T.]

SOBRE

EOS ESCRITOS

TECNICOS

DE

FREUD

qu m e d i d a e l l a s e r a n , p a r a F r e u d , u n i n s t r u m e n t o , e n e l s e n t i d o e n q u e se d i c e u n a h e r r a m i e n t a h e c h a a m e d i d a . E n s u m a
d i c e , est hecha a la medida de mi mano, y as es como yo suelo
.li^arrarla. Otros quiz preferiran un instrumento ligeramente
dtjcrcnte, ms adecuado a su mano. Encontrarn p a s a j e s q u e
e x p r e s a n e s t o an ms n e t a m e n t e d e l o q u e y o l o h a g o e n e s t a
l o r m a metafrica.
1 a formalizacin d e las r e g l a s tcnicas es t r a t a d a as e n e s t o s
i M r i t o s c o n u n a l i b e r t a d q u e p o r s s o l a es enseanza s u f i c i e n I , V que b r i n d a y a en u n a p r i m e r a lectura su f r u t o y r e c o m p e n 1 N a d a ms s a l u d a b l e y l i b e r a d o r . N a d a m u e s t r a m e j o r q u e l a
i d . i t i c r a cuestin se h a l l a e n o t r o l a d o .
r . M o n o es t o d o . E x i s t e , e n e l m o d o e n q u e F r e u d n o s t r a n s - i
i i i r l o q u e se podra d e n o m i n a r l a s vas d e l a v e r d a d d e s u
ii'..iiniento, o t r o aspecto, q u e se d e s c u b r e e n a l g u n o s pasajes
. | U ( ' . ( p a r e c e n quizs e n s e g u n d o p l a n o , p e r o q u e s o n n o o b s ' m i f n o t a b l e s . E l carcter d o H e n t e d e s u p e r s o n a l i d a d , s u s e n u i c i i i o d e l a n e c e s i d a d d e a u t o r i d a d ; acompaado e n l d e
I i.i depreciacin f u n d a m e n t a l d e l o q u e p u e d e e s p e r a r , q u i e n
i l ^ o q u e t r a n s m i t i r o ensear, d e q u i e n e s l o e s c u c h a n y
I i ' n m u c h o s sitios aparece cierta desconfianza p r o f u n d a
l o . i l m o d o e n q u e se a p l i c a n y c o m p r e n d e n l a s c o s a s . ;
im l u s o , u s t e d e s l o vern, q u e s e e n c u e n t r a e n l u n a d e ' ! i o n m u y p a r t i c u l a r d e l a m a t e r i a h u m a n a q u e l e o f r e c e e l
I M I onicmporneo. E s t o , s e g u r a m e n t e , e s l o q u e n o s p e r i s l i i i n b r a r porqu F r e u d ejerci c o n c r e t a m e n t e e l p e s o d e
I O I H I . U p a r a a s e g u r a r , as crea l, e l p o r v e n i r d e l anlisis,:
' u n c i i i c ,1 1,1 i n v e r s a d e l o q u e s u c e d e e n s u s e s c r i t o s . R e s A l o d o s l o s t i p o s d e d e s v i a c i o n e s , p u e s e s o e r a n , q u e se
' I n o n , le e x c l u s i v i s t a , e i m p e r a t i v o e n e l m o d o e n q u e
M i i / . i r s e a s u a l r e d e d o r l a transmisin d e s u enseanza.
I lii lU) es s i n o u n a aproximacin a l o q u e p u e d e r e v e l a r s e - '
I I l e c t u r a s o b r e e l a s p e c t o histrico d e l a accin y l a
' ( l i - l ' r e u d . Nos l i m i t a r e m o s a c a s o a e s t e r e g i s t r o ?
n i r n o , . H i n q u e ms n o s e a p o r l a s o l a razn d e q u e

EL MOMENTO

DE LA

RESISTENCIA

sera a s a z i n o p e r a n t e a p e s a r d e l inters, e l estmulo, e l a g r a d o ,


e l e s p a r c i m i e n t o q u e d e l p o d e m o s e s p e r a r .
H a s t a a h o r a h e e n f o c a d o s i e m p r e este c o m e n t a r i o d e F r e u d
e n funcin d e l a p r e g u n t a qu h a c e m o s c u a n d o h a c e m o s anlis i s ? E l anlisis d e e s t o s b r e v e s e s c r i t o s continuar e n e l m i s m o
e s t i l o . Partir p u e s d e l a a c t u a l i d a d d e l a tcnica, d e l o q u e s e
d i c e , s e e s c r i b e , y s e p r a c t i c a e n relacin a l a tcnica analtica.
I g n o r o s i l a mayora d e u s t e d e s e s p e r o q u e a l m e n o s u n a
p a r t e s h a t o m a d o c o n c i e n c i a d e l o s i g u i e n t e . C u a n d o , h o y
e n dame r e f i e r o a 1 9 5 4 , este ao t a n j o v e n , t a n n u e v o o b s e r v a m o s cmo l o s d i s t i n t o s p r a c t i c a n t e s d e l anlisis p i e n s a n , e x p r e s a n , c o n c i b e n s u tcnica, n o s d e c i m o s q u e l a s c o s a s h a n l l e g a d o a u n p u n t o q u e n o es e x a g e r a d o d e n o m i n a r l a confusin
ms r a d i c a l . L e s i n f o r m o q u e , a c t u a l m e n t e , e n t r e q u i e n e s s o n
a n a l i s t a s y p i e n s a n ( l o q u e y a r e s t r i n g e e l crculo) n o h a y quiz
n i u n o q u e , e n e l f o n d o , est d e a c u e r d o c o n s u s contemporneos o vecinos respecto a l o q u e hacen, a l o q u e apuntan, a l o
q u e o b t i e n e n , y a l o q u e est e n j u e g o e n e l anlisis.
H a s t a t a l p u n t o es as q u e podramos d i v e r t i r n o s j u g a n d o a
c o m p a r a r l a s c o n c e p c i o n e s ms e x t r e m a s : veramos cmo c u l m i n a n e n formulaciones rigurosamente contradictorias. Esto,
sin siquiera r e c u r r i r a l o s aficionados a las paradojas q u e , p o r
o t r a p a r t e , n o s o n t a n n u m e r o s o s . E l t e m a es s u f i c i e n t e m e n t e
s e r i o c o m o p a r a q u e l o s d i s t i n t o s tericos l o a b o r d e n s i n i n g e n i o a l g u n o , y as e l h u m o r est a u s e n t e , e n g e n e r a l , d e s u s e l u c u b r a c i o n e s s o b r e l o s r e s u l t a d o s teraputicos, s u s f o r m a s , s u s
p r o c e d i m i e n t o s y l a s vas p o r l a s q u e s e o b t i e n e n . S e c o n t e n t a n
c o n a f e r r a r s e a l a b a r a n d i l l a , a l p r e t i l d e algn f r a g m e n t o d e l a
elaboracin terica d e F r e u d . Slo e s t o l e o f r e c e a c a d a u n o l a
garanta d e e s t a r an e n comunicacin c o n s u s compaeros y
c o l e g a s . Slo g r a c i a s a l l e n g u a j e f r e u d i a n o se m a n t i e n e u n i n t e r c a m b i o entre practicantes q u e tienen concepciones manifiestam e n t e m u y d i f e r e n t e s d e s u accin teraputica, y an ms,
a c e r c a d e l a f o r m a g e n e r a l d e e s a relacin i n t e r h u m a n a q u e s e
l l a m a psicoanlisis.
C o m o v e n , c u a n d o d i g o relacin interhumana c o l o c o l a s

SOBRE

LOS ESCRITOS

TECNICOS

DE

FREUD

cosas e n e l p u n t o a l q u e h a n llegado e n la actualidad. E n efecto,


e l a b o r a r l a nocin d e l a relacin e n t r e a n a l i s t a y a n a l i z a d o , t a l
es l a va e n l a q u e s e c o m p r o m e t i e r o n l a s d o c t r i n a s m o d e r n a s
i n t e n t a n d o e n c o n t r a r u n a base adecuada a l a experiencia c o n c r e t a . E s t a e s , c i e r t a m e n t e , l a direccin ms f e c u n d a d e s d e l a
muerte deFreud. M .Balint ladenomina
two-bodies'psychology, expresin q u e , p o r o t r a p a r t e , n o e s s u y a , y a q u e l a tom
d e l d i f u n t o R i c k m a n , u n a d e l a s p o c a s p e r s o n a s q u e , despus
l i e l a m u e r t e d e F r e u d , h a t e n i d o e n l o s m e d i o s analticos u n
l>()co d e o r i g i n a l i d a d terica. E n t o r n o a e s t a frmula p u e d e n
M . i g r u p a r s e fcilmente t o d o s l o s e s t u d i o s s o b r e l a relacin d e
" l ) j e t o , l a i m p o r t a n c i a d e l a c o n t r a t r a n s f e r e n c i a y c i e r t o nmeiti d e trminos c o n e x o s , e n t r e e l l o s e n p r i m e r l u g a r e l
l . i i i t . i s m a ^ . L a inter-reaccin i m a g i n a r i a e n t r e a n a l i z a d o y a n a li .1.1 e s e n t o n c e s a l g o q u e d e b e r e m o s t e n e r e n c u e n t a .
Significa e s t o q u e es u n a va q u e n o s p e r m i t e s i t u a r c o r r e c i.iMUMUe l o s p r o b l e m a s ? E n p a r t e s. E n p a r t e n o .
r.s i n t e r e s a n t e p r o m o v e r u n a investigacin d e e s t e t i p o ,
l u - n i p r e y c u a n d o s e acente a d e c u a d a m e n t e l a o r i g i n a l i d a d d e
I pie est e n j u e g o r e s p e c t o a l a one body's psychology, l a
l o g i a c o n s t r u c t i v a h a b i t u a l . Pero, b a s t a a f i r m a r q u e s e
i i 1 (le u n a relacin e n t r e d o s i n d i v i d u o s ? P o d e m o s p e r c i b i r
el i allejn s i n s a l i d a h a c i a e l c u a l s e v e n e m p u j a d a s a c t u a l ii'Mic l a s teoras d e l a tcnica..
'v. f:-< n i . f t i r .i
( I m o m e n t o n o p u e d o d e c i r l e s ms, a u n c u a n d o , q u i e i i . i i i l a m i l i a r i z a d o s c o n este s e m i n a r i o deben, s i n duda,
'M|.iiiuler q u e , s i n q u e intervenga u n tercer e l e m e n t o , n o
lwo bodies'psychology. S i s e t o m a l a p a l a b r a t a l c o m o s e
, i o n i o p e r s p e c t i v a c e n t r a l , l a e x p e r i e n c i a analtica d e b e
I . i i ' . c I I I u n a relacin d e t r e s , y n o d e d o s .
I '.lo n o i|uiere decir q u e n o p u e d a n expresarse f r a g m e n t o s ,
<>k, p e i l . r / o s i m p o r t a n t e s d e e s t a teora e n o t r o r e g i s t r o . D e
I ' M i n t i se c a p t a n l a s d i f i c u l t a d e s q u e e n f r e n t a n l o s tericos.
111 il 1 o n i p r e n d e r l o s : s i , e f e c t i v a m e n t e , d e b e m o s r e p r e s e n . .i.t iioi.i acerca de la traduccin. [T.J

EL MOMENTO

DE LA

SOBRE

RESISTENCIA

t a r n o s e l f u n d a m e n t o d e l a relacin analtica c o m o tridico,


e x i s t e n v a r i a s m a n e r a s d e e l e g i r e n e s t a trada d o s e l e m e n t o s . S e
p u e d e a c e n t u a r u n a u o t r a d e las tres r e l a c i o n e s duales q u e se
e s t a b l e c e n e n s u i n t e r i o r . E s t a ser, y a vern, u n a m a n e r a prct i c a d e c l a s i f i c a r c i e r t o nmero d e e l a b o r a c i o n e s tericas q u e
s o n d a t o s d e l a tcnica.

'

'

'

Es posible q u e t o d o esto pueda parecerles p o r e l m o m e n t o


u n p o c o a b s t r a c t o y , p a r a i n t r o d u c i r l o s e n e s t a discusin, q u i e r o i n t e n t a r d e c i r l e s a l g o ms c o n c r e t o .
Evocar rpidamente l a e x p e r i e n c i a g e r m i n a l d e F r e u d , d e
l a q u e h a c e u n i n s t a n t e l e s habl, y a q u e e n s u m a e l l a f u e e n
p a r t e e l o b j e t o d e n u e s t r a s l e c c i o n e s d e l ltimo t r i m e s t r e , e n t e r a m e n t e c e n t r a d o a l r e d e d o r d e l a nocin d e q u e l a r e c o n s t i t u cin c o m p l e t a d e l a h i s t o r i a d e l s u j e t o e s e l e l e m e n t o e s e n c i a l ,
c o n s t i t u t i v o , e s t r u c t u r a l , d e l p r o g r e s o analtico.
i
C r e o h a b e r l e s d e m o s t r a d o q u e ste es e l p u n t o d e p a r t i d a d e
F r e u d . P a r a l s i e m p r e s e t r a t a d e l a aprehensin d e u n c a s o
s i n g u l a r . E n e l l o r a d i c a el v a l o r d e cada u n o d e sus c i n c o g r a n d e s psicoanlisis. L o s d o s o t r e s q u e y a h e m o s e x a m i n a d o , e l a b o r a d o , t r a b a j a d o j u n t o s l o s aos a n t e r i o r e s , l o d e m u e s t r a n . E l
p r o g r e s o d e F r e u d , s u d e s c u b r i m i e n t o , est e n s u m a n e r a d e
estudiar u n caso e n s u singularidad.
Qu q u i e r e d e c i r estudiarlo en su singularidad} Q u i e r e d e c i r q u e e s e n c i a l m e n t e , p a r a l, e l inters, l a e s e n c i a , e l f u n d a m e n t o , l a dimensin p r o p i a d e l anlisis, es l a reintegracin p o r
p a r t e d e l s u j e t o d e s u h i s t o r i a h a s t a s u s ltimos lmites s e n s i b l e s , e s d e c i r h a s t a u n a dimensin q u e s u p e r a a m p l i a m e n t e l o s
lmites i n d i v i d u a l e s . L o q u e h e m o s h e c h o j u n t o s , d u r a n t e e s t o s
ltimos aos, e s f u n d a r , d e d u c i r , d e m o s t r a r e s t o e n m i l p u n t o s
textuales d e F r e u d .

LOS ESCRITOS

TECNICOS

DE

EREUD

E s t a dimensin r e v e l a cmo acentu F r e u d e n c a d a c a s o l o s


p u n t o s e s e n c i a l e s q u e l a tcnica d e b e c o n q u i s t a r ; p u n t o s q u e
11.uar s i t u a c i o n e s d e l a h i s t o r i a . Acaso es ste u n a c e n t o c o l o c a d o s o b r e e l p a s a d o t a l c o m o , e n u n a p r i m e r a aproximacin,
podra p a r e c e r ? L e s mostr q u e n o e r a t a n s i m p l e . L a h i s t o r i a
n o es e l p a s a d o . L a h i s t o r i a es e l p a s a d o h i s t o r i z a d o e n e l p r e sente, h i s t o r i z a d o e n e l presente p o r q u e h a sido v i v i d o e n e l
p.isado.
E l c a m i n o d e l a restitucin d e l a h i s t o r i a d e l s u j e t o a d q u i e r e
l.i l o r m a d e u n a bsqueda d e restitucin d e l p a s a d o . E s t a r e s t i tu i o n d e b e c o n s i d e r a r s e c o m o e l b l a n c o h a c i a e l q u e a p u n t a n
11', vas d e l a tcnica.
Vern i n d i c a d a a l o l a r g o d e t o d a l a o b r a d e F r e u d , e n l a
' n . i l c o m o l e s d i j e l a s i n d i c a c i o n e s tcnicas se e n c u e n t r a n p o r
d(quier, cmo l a restitucin d e l p a s a d o ocup h a s t a e l f i n , u n
p i i m e r p l a n o e n sus p r e o c u p a c i o n e s . P o r eso, a l r e d e d o r d e esta ^
H ' H t i i i i c i n d e l p a s a d o , se p l a n t e a n l o s i n t e r r o g a n t e s a b i e r t o s
(III e l d e s c u b r i m i e n t o f r e u d i a n o , q u e n o s o n s i n o l o s i n t e r r o ^lnit's, h a s t a a h o r a e v i t a d o s , n o a b o r d a d o s e n e l anUsis m e i
l i ' l i e r o a s a b e r , l o s q u e se r e f i e r e n a l a s f u n c i o n e s d e l t i e m p o
t i l 1,1 realizacin d e l s u j e t o h u m a n o .
(.uando v o l v e m o s al origen de la experiencia freudiatia
1 i M i i i l o d i g o origen n o d i g o o r i g e n histrico, s i n o f u e n t e
t i . l i n o s c u e n t a q u e e s t o m a n t i e n e s i e m p r e v i v o a l anlisis, a
11 t i e l o s r o p a j e s p r o f u n d a m e n t e d i f e r e n t e s c o n q u e s e l o
II', i r e u d c o l o c a s i e m p r e , u n a y o t r a v e z , e l a c e n t o s o b r e l a
IIIlicin d e l p a s a d o , a u n c u a n d o , c o n l a nocin d e l a s t r e s
H u t t u u i a s vern q u e tambin p o d e m o s d e c i r c u a t r o d a a L
Millo (le v i s t a e s t r u c t u r a l u n d e s a r r o l l o c o n s i d e r a b l e , f a v o r e n . l o ,isi c i e r t a orientacin q u e , c a d a v e z ms, centrar l a r e l a n i i i . i l i t i c a e n e l p r e s e n t e , e n l a sesin e n s u a c t u a l i d a d m i s - '
i n i i c l a s c u a t r o p a r e d e s d e l anHsis.
**
l'iiM sostener l o q u e e s t o y d i c i e n d o , m e basta e v o c a r u n
" H I O t p i e p u b l i c a b a e n 1 9 3 4 , Konstruktionen in der Analyse,'
I I lie l ' i e u d t r a t a , u n a y o t r a v e z , l a reconstruccin d e l a
1.1 d e l s u j e t o . N o e n c o n t r a m o s e j e m p l o ms caracterstico
I

27

EL

MOMENTO

DE LA

RESISTENCIA

de l a persistencia d e este p u n t o de vista d e u n a p u n t a a o t r a d e


l a o b r a d e F r e u d . H a y all u n a i n s i s t e n c i a ltima e n e s t e t e m a
p i v o t e . E s t e artculo e s l a e s e n c i a , l a c i m a , l a ltima p a l a b r a d e
l o q u e c o n s t a n t e m e n t e se h a l l a e n j u e g o e n u n a o b r a t a n c e n t r a l
c o m o El hombre de los lobos: cul e s e l v a l o r d e l o r e c o n s t r u i d o acerca del pasado del sujeto?
P o d e m o s d e c i r q u e F r e u d l l e g a all p e r o se s i e n t e c l a ramente en muchos otros puntos de su o b r a a una concepcin q u e emerga e n l o s s e m i n a r i o s q u e r e a l i z a m o s e l ltimo
t r i m e s t r e , y q u e es a p r o x i m a d a m e n t e l a s i g u i e n t e : q u e e l s u jeto reviva, r e m e m o r e , e n e l sentido intuitivo de la palabra,
l o s a c o n t e c i m i e n t o s f o r m a d o r e s d e s u existencia, n o es e n
s t a n i m p o r t a n t e . L o q u e c u e n t a e s l o q u e r e c o n s t r u y e d e
ellos.
E x i s t e n s o b r e e s t e p u n t o frmulas s o r p r e n d e n t e s . Despus
d e t o d o e s c r i b e F r e u d Trame, l o s sueos, sind auch erinnern, s o n tambin u n m o d o d e r e c o r d a r . I n c l u s o llegar a d e c i r
q u e l o s r e c u e r d o s e n c u b r i d o r e s m i s m o s s o n , despus d e t o d o ,
r e p r e s e n t a n t e s s a t i s f a c t o r i o s d e l o q u e est e n j u e g o . E s c i e r t o
que e n su f o r m a manifiesta de recuerdos n o lo son, pero si los
elaboramos suficientemente n o s d a n el equivalente de l o q u e
buscamos.
Ven u s t e d e s a d o n d e a r r i b a m o s ? E n l a concepcin m i s m a
de F r e u d , a r r i b a m o s a la idea d e q u e se trata d e la lectura, d e l a
traduccin c a l i f i c a d a , e x p e r i m e n t a d a , d e l c r i p t o g r a m a q u e r e presenta l o q u e e l sujeto posee actualmente e n s u conciencia
qu dir?, de l m i s m o ? N o s o l a m e n t e d e l m i s m o d e l
m i s m o y d e t o d o , es d e c i r d e l c o n j u n t o d e s u s i s t e m a .
H a c e u n m o m e n t o les d i j e , q u e l a restitucin d e l a i n t e g r i d a d d e l s u j e t o s e p r e s e n t a c o m o u n a restauracin d e l p a s a d o .
S i n e m b a r g o , e l a c e n t o c a e c a d a v e z ms s o b r e l a f a c e t a d e r e construccin q u e s o b r e l a f a c e t a d e r e v i v i s c e n c i a e n e l s e n t i d o
q u e s u e l e l l a m a r s e afectivo. E n l o s t e x t o s d e F r e u d e n c o n t r a m o s l a indicacin f o r m a l d e q u e l o e x a c t a m e n t e r e v i v i d o q u e
el sujeto recuerde algo c o m o siendo verdaderamente s u y o , c o m o habiendo sido verdaderamente vivido, que comunica con

SOBRE

LOS ESCRITOS

TECNICOS

DE

FREUD

' i , q u e l a d o p t a n o es l o e s e n c i a l . L o e s e n c i a l es l a r e c o n s iiiiccin, trmino q u e F r e u d e m p l e a h a s t a e l f i n .


'
H a y aqu a l g o m u y n o t a b l e , q u e sera paradjico, s i p a r a
.u c e d e r a e l l o n o tuviramos i d e a a c e r c a d e l s e n t i d o q u e p u e d e
o b r a r e n e l r e g i s t r o d e l a p a l a b r a , q u e i n t e n t o p r o m o v e r aqu
i n o n e c e s a r i o p a r a l a comprensin d e n u e s t r a e x p e r i e n c i a .
I )ir, f i n a l m e n t e , d e qu se t r a t a , se t r a t a m e n o s d e r e c o r d a r
que de reescribir la historia.
I l a b i o d e l o q u e est e n F r e u d . E s t o n o q u i e r e d e c i r q u e
' n^;a razn, p e r o est t r a m a e s p e r m a n e n t e , s u b y a c e c o n t i n u a M H n i e a l d e s a r r o l l o d e s u p e n s a m i e n t o . N u n c a abandon a l g o
lue solo puede f o r m u l a r s e e n l a f o r m a q u e acabo d e hacerlo
irvscribir la historia frmula q u e p e r m i t e s i t u a r las d i v e r s a s
l i i . u i o n e s q u e b r i n d a a propsito d e pequeos d e t a l l e s p r e i i l e s e n l o s r e l a t o s e n anlisis.

'.L

' ^.
I ' :

< F'..:;'

, r; :'

".'tr

P c u l n ' a c o n f r o n t a r l a concepcin f r e u d i a n a q u e les e x p o n g o


II l o n e e p c i o n e s c o m p l e t a m e n t e d i f e r e n t e s d e l a e x p e r i e n c i a
I h y q u i e n e s e f e c t i v a m e n t e c o n s i d e r a n e l anlisis c o m o u n a
H'i l e ( l e d e s c a r g a homeoptica, p o r p a r t e d e l s u j e t o , d e s u
i ' o l i c i i s i o n lantasmtica d e l m u n d o . Segn e l l o s , e n e l i n t e r i o r
I ' experiencia actual q u e t r a n s c u r r e e n e l c o n s u l t o r i o , esta
l ' o I M i r . i o i i lantasmtica d e b e , p o c o a p o c o , r e d u c i r s e , t r a n s ( ( p i i l i b r a r s e e n c i e r t a relacin c o n l o r e a l . E l a c e n t o
I M. l o .lili, p u e d e n v e r l o c l a r a m e n t e e n o t r o s a u t o r e s q u e
I , e n l a iransformacin d e l a relacin fantasmtica e n u n a
i i n i p i c se l l a m a , s i n i r ms l e j o s , real.
.
II ( I n d a , p u e d e n f o r m u l a r s e l a s c o s a s d e m o d o ms a m o n tulieientes matices c o m o para d a rcabida a la plurali- l ' K ' M v . i , c o m o l o h a c e u n a p e r s o n a q u e y a nombr aqu.

EL MOMENTO

DE LA

RESISTENCIA

y q u e escribi s o b r e tcnica. P e r o , a f i n d e c u e n t a s , t o d o s e
reduce a esto. Singulares incidencias resultan d e ello, q u e p o d r e m o s evocar cuando comentemos los textos freudianos.
Cmo l a prctica i n s t i t u i d a p o r F r e u d h a l l e g a d o a t r a n s f o r m a r s e e n u n m a n e j o d e l a relacin a n a l i s t a - a n a l i z a d o e n e l
s e n t i d o q u e a c a b o d e c o m u n i c a r l e s ? , e s sta l a p r e g u n t a f u n d a mental que encontraremos e ne l transcurso delestudio que i n tentamos.
E s t a transformacin es c o n s e c u e n c i a d e l m o d o e n q u e f u e r o n acogidas, adoptadas, manejadas, las nociones q u e F r e u d
i n t r o d u j o e n e l perodo i n m e d i a t a m e n t e u l t e r i o r a l d e l o s Escritos Tcnicos, a s a b e r l a s t r e s i n s t a n c i a s . E n t r e l a s t r e s , e s e l e g o
l a p r i m e r a e n c o b r a r i m p o r t a n c i a . T o d o e l d e s a r r o l l o d e l a tcn i c a analtica g i r a , d e s d e e n t o n c e s , e n t o r n o a l a concepcin d e l
ego, es alH d o n d e radica l a causa d e todas las dificultades p l a n t e a d a s p o r l a elaboracin terica d e e s t e d e s a r r o l l o prctico.
Sin duda alguna h a y u n a gran distancia entre l oq u e efectiv a m e n t e h a c e m o s e n esa especie d e a n t r o d o n d e u n e n f e r m o
nos habla y donde, d ev e ze n cuando, lehablamos, y la elaboracin terica q u e d e e l l o h a c e m o s . I n c l u s o e n F r e u d , e n q u i e n
l a separacin e s i n f i n i t a m e n t e ms r e d u c i d a , t e n e m o s l a i m p r e sin q u e s e m a n t i e n e u n a d i s t a n c i a .
N o s o y d e s d e l u e g o e l nico q u e s e h a p l a n t e a d o e s t a p r e g u n t a : qu haca F r e u d e f e c t i v a m e n t e ? B e r g l e r f o r m u l a e s t a
pregunta p o r escrito y responde q u en o sabemos gran cosa
a c e r c a d e e l l o , s a l v o l o q u e F r e u d m i s m o n o s dej v e r c u a n d o ,
tambin l, formul d i r e c t a m e n t e p o r e s c r i t o e l f r u t o d e a l g u nas d e sus experiencias y , e n particular, sus cinco grandes psicoanlisis. T e n e m o s all l a m e j o r a p e r t u r a h a c i a e l m o d o e n q u e
F r e u d actuaba. P e r o l o s rasgos d e s u experiencia n o parecen
p o d e r r e p r o d u c i r s e e n s u r e a l i d a d c o n c r e t a . P o r u n a razn m u y
sencilla, e n l a cual y ah e insistido: l a singularidad d e l a exper i e n c i a analtica tratndose d e F r e u d .
F u e r e a l m e n t e F r e u d q u i e n abri e s t a va d e l a e x p e r i e n c i a .
E s t e h e c h o , p o r s s o l o , l e d a b a u n a ptica a b s o l u t a m e n t e p a r t i c u l a r , q u e s u dilogo c o n e l p a c i e n t e d e m u e s t r a . S e a d v i e r t e , a

SOBRE

LOS ESCRITOS

TECNICOS

DE

EREUD

c a d a m o m e n t o , q u e e l p a c i e n t e n o es p a r a l ms q u e a l g o as
> o r n o u n a p o y o , u n i n t e r r o g a n t e , u n c o n t r o l s i se q u i e r e , e n e l
c a m i n o p o r e l q u e l, F r e u d , a v a n z a s o l i t a r i o . A e l l o s e d e b e e l
i l r a m a , e n e l s e n t i d o p r o p i o d e l a p a l a b r a , d e s u bsqueda. E l
d r a m a q u e llega, e n cada caso q u e n o s h a a p o r t a d o , hasta e l
liacaso.

D u r a n t e t o d a s u v i d a F r e u d continu p o r l a s vas q u e haba


.ibierto e n e l c u r s o d e esta e x p e r i e n c i a , a l c a n z a n d o f i n a l m e n t e
.ll^;o q u e se podra l l a m a r u n a t i e r r a p r o m e t i d a . P e r o n o p u e d e
t l i n n a r s e q u e h a y a p e n e t r a d o e n e l l a . B a s t a l e e r l o q u e se p u e d e
' l i n s i d e r a r s u t e s t a m e n t o . Anlisis terminable e interminable,
Mra v e r q u e , s i d e a l g o tena c o n c i e n c i a , e r a , j u s t a m e n t e , d e n o
i.iber p e n e t r a d o e n l a t i e r r a p r o m e t i d a . E s t e artculo n o es u n a
I'i t u r a a c o n s e j a b l e p a r a c u a l q u i e r a , p a r a c u a l q u i e r a q u e s e p a
I ' o r p o r s u e r t e p o c a g e n t e s a b e leer^ y a q u e , p o r p o c o a n a li'.ia q u e u n o s e a , es difcil d e a s i m i l a r , y s i u n o n o l o e s , p u e s
iittnices l e i m p o r t a u n b l e d o .
A q u i e n e s estn e n posicin d e s e g u i r a F r e u d , s e l e s p l a n t e a
1 1 p r e g u n t a a c e r c a d e cmo f u e r o n a d o p t a d a s , r e - c o m p r e n d i d a s ,
I " u s a d a s l a s vas q u e h e r e d a m o s . D e m o d o t a l q u e n u e s t r a
MU .1 a l t e r n a t i v a es r e u n i r n u e s t r o s a p o r t e s b a j o l a gida d e u n a
///(,(, iMia crtica d e l a tcnica analtica.
I .1 tcnica n o v a l e , n o p u e d e v a l e r s i n o e n l a m e d i d a e n q u e
' i i i p i i i i d e m o s dnde est l a cuestin f u n d a m e n t a l p a r a e l a n a I' I ' i j i i e l a a d o p t a . P u e s b i e n , sealemos e n p r i m e r trmino,
'.cuchamos hablar del ego c o m o si fuera u n aliado d e l a n a V n o s o l a m e n t e u n a l i a d o , s i n o c o m o s i f u e s e l a nica
ii- d e c o n o c i m i e n t o . S u e l e e s c r i b i r s e q u e slo c o n o c e m o s e l
A u n a F r e u d , F e n i c h e l , casi t o d o s l o s q u e h a n e s c r i t o s o . . i i i . i l i s i s a p a r t i r d e 1 9 2 0 , r e p i t e n : No nos dirigimos sino al
> (M linnnos comunicacin sino con el yo y todo debe pasar
l ' . i i e l c o n t r a r i o , d e s d e o t r o ngulo, t o d o e l p r o g r e s o d e
1 ' p s i i ologa d e l y o p u e d e r e s u m i r s e e n l o s s i g u i e n t e s trmie | y o est e s t r u c t u r a d o e x a c t a m e n t e c o m o u n sntoma. N o
q u e u n sntoma p r i v i l e g i a d o e n e l i n t e r i o r d e l s u j e t o . E s

EL

MOMENTO

DE LA

RESISTENCIA

e l sntorra h u m a n o p o r e x c e l e n c i a , l a e n f e r m e d a d m e n t a l d e l
hombre.
T r a d i c i r e l y o analtico d e e s t a m a n e r a rpida, a b r e v i a d a , e s
resumir, lo m e j o r posible, los resultados d e lapura y simple
l e c t u r a i l l i b r o d e A n n a F r e u d El yo y los mecanismos de defensa. U . t e d e s n o p u e d e n d e j a r d e s o r p r e n d e r s e d e q u e e l y o s e
c o n s t r u ) e , s e sita e n e l c o n j u n t o d e l s u j e t o , e x a c t a m e n t e c o m o
u n sntona. N a d a l o d i f e r e n c i a . N o h a y objecin a l g u n a q u e
p u e d a h i c e r s e a e s t a demostracin, e s p e c i a l m e n t e f u l g u r a n t e .
N o m e r o s f u l g u r a n t e es q u e las cosas h a y a n l l e g a d o a u n p u n t o
t a l d e confusin, q u e e l catlogo d e l o s m e c a n i s m o s d e d e f e n s a
q u e c o n t i t u y e n e l y o r e s u l t a u n a d e l a s l i s t a s ms heterogneas
que puelan concebirse. L a m i s m a A n n a F r e u d l o subraya m u y
b i e n : a p - o x i m a r l a represin a n o c i o n e s t a l e s c o m o l a s d e i n v e r sin d e l i n s t i n t o c o n t r a s u o b j e t o o inversin d e s u s f i n e s , e s
r e u n i r d e m e n t e s e n n a d a homogneos.
IHIv
: ' . C U
E n (1 p u n t o e n q u e n o s e n c o n t r a m o s , t a l v e z n o p o d a m o s
hacer ruda m e j o r . P e r o d e t o d o s m o d o s p o d e m o s destacar l a
p r o f u n i a ambigedad d e l a concepcin q u e l o s a n a l i s t a s s e h a c e n d e l e g o ; e g o sera t o d o a q u e l l o a l o q u e s e a c c e d e , a u n q u e ,
p o r o t n parte, n o sea s i n o u n a especie d e escollo, u n acto faUido, unlapsus.
A l ( o m i e n z o d e s u s captulos s o b r e l a interpretacin analtica, F e r i c h e l h a b l a d e l e g o c o m o t o d o e l m u n d o , y s i e n t e neces i d a d e a f i r m a r q u e desempea e s t e p a p e l e s e n c i a l : s e r l a f u n cin r r s d i a n t e l a c u a l e l s u j e t o a p r e n d e e l s e n t i d o d e l a s p a l a bras.
P u s b i e n , d e s d e l a p r i m e r a lnea, F e n i c h e l est e n e l ncleo
d e l p r c b l e m a . T o d o r a d i c a aU. S e t r a t a d e s a b e r s i e l s e n t i d o d e l
ego dsborda a l y o .
S i : s t a funcin es u n a funcin d e l e g o , t o d o e l d e s a r r o l l o
q u e F n i c h e l h a c e a continuacin r e s u l t a a b s o l u t a m e n t e i n c o m p r e n s b l e ; p o r o t r a p a r t e , l t a m p o c o i n s i s t e . A f i r m o q u e e s u n
l a p s u s p o r q u e F e n i c h e l n o l o d e s a r r o l l a , y t o d o l o q u e s d e s a rrolla:onsiste e nafirmar l o contrario, y l o conduce a sostener
q u e , fin d e c u e n t a s , e l i d y e l e g o , s o n e x a c t a m e n t e l o m i s m o ,
J2

SOBRE

LOS ESCRITOS

TECNICOS

DE

FREUD

l o c u a l n o aclara m u c h o las cosas. S i n e m b a r g o , l o r e p i t o o


l)ien l a continuacin d e l d e s a r r o l l o es i m p e n s a b l e , o b i e n n o es
' l e r t o q u e e l e g o s e a l a funcin p o r l a q u e e l s u j e t o a p r e n d e e l
rntido d e las palabras.
Qu e s e l e g o ? A q u e l l o e n l o q u e e l s u j e t o est c a p t u r a d o ,
m a s all d e l s e n t i d o d e l a s p a l a b r a s , es a l g o m u y d i s t i n t o : e l
l'iiguaje, c u y o p a p e l es f o r m a d o r , f u n d a m e n t a l e n s u h i s t o r i a ,
r e m i r e m o s q u e f o r m u l a r estos i n t e r r o g a n t e s q u e n o s c o n d u c i 1 1 1 1 l e j o s , a propsito d e l o s Escritos Tcnicos d e F r e u d , h d e n l o l a s a l v e d a d d e q u e , e n p r i m e r l u g a r , estn e n funcin d e l a
\periencia de cada u n o de nosotros.

ic
Ser tambin n e c e s a r i o , c u a n d o i n t e n t e m o s c o m u n i c a r n o s
I I I r e n o s o t r o s a p a r t i r d e l e s t a d o a c t u a l d e l a teora y d e l a
i i n c a , q u e n o s p l a n t e e m o s l a cuestin d e s a b e r l o q u e y a e s t a li.i i m p l i c a d o e n l o q u e F r e u d introduca. Qu e s l o q u e , q u i A, y a e n F r e u d s e o r i e n t a b a h a c i a l a s frmulas a l a s q u e s o m o s
( { i n d u c i d o s e n n u e s t r a prctica? Qu reduccin t a l v e z
. 1 .!( e n l a f o r m a e n q u e s o m o s l l e v a d o s a c o n s i d e r a r l a s c o s a s ?
t ) .11 a s o , a l g o d e l o r e a h z a d o l u e g o , a v a n z a h a c i a u n a a m p l i a l o n , l i n a sistematizacin ms r i g u r o s a , ms a d e c u a d a a l a r e a l i I > I N u e s t r o c o m e n t a r i o slo adquirir s u s e n t i d o e n e s t e r e m 11 o ,

. 1 "

o f r e c e r l e s u n a i d e a ms p r e c i s a an s o b r e l a m a n e 'I q u e e n c a r o e s t e s e m i n a r i o .
I iiiii v i s t o , a l f i n a l d e l a s ltimas l e c c i o n e s q u e l e s h e e x I " i)(i, e l e s b t ) z o d e u n a l e c t u r a d e l o q u e p u e d e l l a m a r s e e l
1 psicoanaltico. E s t a l e c t u r a est o r i e n t a d a , n o t a n t o a c r i t i iiio' ms b i e n a m e d i r l a a m p l i t u d d e l a r e a l i d a d c o n l a
i i l i e n t a , y a l a c u a l b r i n d a u n a r e s p u e s t a , mtica.
,)uNera

EL M O M E N T O

D EL A RESISTENCIA

P u e s b i e n , e l p r o b l e m a es ms l i m i t a d o , p e r o m u c h o ms
u r g e n t e c u a n d o s e t r a t a d e tcnica.
E n efecto, e l e x a m e n q u e debemos hacer d e t o d o l o q u e
p e r t e n e c e a l o r d e n d e n u e s t r a tcnica n o d e b e e s c a p a r a n u e s t r a
p r o p i a disciplina. S i h a y q u e d i s t i n g u i r l o s actos y c o m p o r t a m i e n t o s d e l s u j e t o d e l o q u e v i e n e a d e c i r n o s e n l a sesin, dira
q u e n u e s t r o s c o m p o r t a m i e n t o s c o n c r e t o s e n l a sesin analtica
estn i g u a l m e n t e d i s t a n c i a d o s d e l a elaboracin terica q u e d e
ellos hacemos.
S i n e m b a r g o , n o es sta s i n o u n a p r i m e r a v e r d a d , q u e slo
a d q u i e r e s u alcance s i se l a i n v i e r t e , y q u i e r e decir, a l m i s m o
t i e m p o : t a n prximos. E l a b s u r d o f u n d a m e n t a l d e l c o m p o r t a m i e n t o i n t e r h u m a n o slo p u e d e c o m p r e n d e r s e e n funcin d e
ese s i s t e m a c o m o a c e r t a d a m e n t e l o h a d e n o m i n a d o M e l a n i e
K l e i n , s i n s a b e r , c o m o s i e m p r e , l o q u e deca l l a m a d o y o h u m a n o , a saber, esa serie d e defensas, negaciones, barreras, i n h i biciones, fantasmas fundamentales q u e orientan y dirigen al
s u j e t o . P u e s b i e n , n u e s t r a concepcin terica d e n u e s t r a tcnica, a u n q u e n o c o i n c i d a e x a c t a m e n t e c o n l o q u e h a c e m o s , n o
p o r e l l o d e j a d e e s t r u c t u r a r , d e m o t i v a r , l a ms t r i v i a l d e n u e s tras intervenciones sobre los d e n o m i n a d o s pacientes.
E n e f e c t o , h e aqu l o g r a v e . P o r q u e e f e c t i v a m e n t e n o s p e r m i t i m o s n o s p e r m i t i m o s las cosas s i n saberlo, t a l c o m o e l
anlisis l o h a r e v e l a d o h a c e r i n t e r v e n i r n u e s t r o e g o e n e l anl i s i s . P u e s t o q u e se s o s t i e n e q u e se t r a t a d e o b t e n e r u n a r e - a d a p tacin d e l p a c i e n t e a l o r e a l , sera p r e c i s o s a b e r s i es e l e g o d e l
analista el q u e d a l a m e d i d a d e l o real.
C o n t o d a seguridad, n o basta para q u e n u e s t r o ego entre e n
j u e g o , q u e t e n g a m o s u n a c i e r t a concepcin d e l e g o , c u a l u n
e l e f a n t e e n e l b a z a r d e n u e s t r a relacin c o n e l p a c i e n t e . S i n e m b a r g o , c i e r t o m o d o d e c o n c e b i r l a funcin d e l e g o e n e l anlisis
n o d e j a d e t e n e r relacin c o n c i e r t a prctica d e l anlisis q u e
p o d e m o s calificar d e nefasta.
M e limitar a a b r i r e s t a cuestin. N u e s t r o t r a b a j o d e b e r e
s o l v e r l a . Acaso l a t o t a l i d a d d e l s i s t e m a d e l m u n d o d e c a d a u n o
d e n o s o t r o s m e r e f i e r o a ese s i s t e m a c o n c r e t o q u e n o n e c e s i t a

^2BEJlI^CRITOlTE^^
q u e l o h a y a m o s f o r m u l a d o p a r a q u e est all, q u e n o e s d e l
OI d e n d e l i n c o n s c i e n t e , p e r o q u e acta s o b r e n u e s t r o m o d o c o l i i l i . i i i o d e e x p r e s a r n o s , e n l a ms mnima e s p o n t a n e i d a d d e
(iiic'nro d i s c u r s o e s a l g o q u e e f e c t i v a m e n t e d e b e s e r v i r , s o
i o r n o m e d i d a e n e l anlisis?

C r e o h a b e r a b i e r t o s u f i c i e n t e m e n t e l a cuestin, c o m o p a r a
i ' i f v e . i i i , a h o r a , e l inters d e l o q u e p o d e m o s h a c e r j u n t o s .
M . i n n o n i , quiere u s t e d a s o c i a r s e a u n o d e s u s compaeros,
n / i e i i , p o r e j e m p l o , p a r a e s t u d i a r l a nocin d e r e s i s t e n c i a e n
ritos d e F r e u d , q u e estn a s u a l c a n c e c o n e l ttulo d e
/ <lc la tcnica psicoanaltica}^ N o d e s c u i d e n l a continale l a s l e c c i o n e s d e l a Introduccin al psicoanlisis. Y s i
los, P e r r i e r y G r a n o f f , p o r e j e m p l o , q u i s i e r a n a s o c i a r s e
iirt t r a b a j a r e l m i s m o t e m a ? Y a v e r e m o s cmo h e m o s d e p r o M e i N o s dejaremos guiar p o r la experiencia misma.

I I I 1 NKRO D E 1 9 5 4

'i / . ( I'fthnifjuc
Psychanalytique,
Pars, P U F , 1 9 5 3 . Se han reunido
iiiiii Ir.inccsa los siguientes escritos tcnicos de Freud:
iiitMiiiJo psicoanaltico de Freud.
l'ii' psiioiiT.ipia.
piiivi'iiir de la terapia psicoanaltica.
ptiiimnlisis silvestre.
I iiiplro do 1.1 interpretacin de los sueos en el psicoanlisis.
Iininm.i de la transferencia.

'

M X al mdico en el tratamiento psicoanaltico.


i,u ion lid tratamiento.
Iit, repeticin y elaboracin,
.icioncs sobre el amor de transferencia.
i i i i i i i c i s lie la terapia psicoanaltica.

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