Lacan - El Seminario 1. Los Escritos Técnicos de Freud - Opt - Opt
Lacan - El Seminario 1. Los Escritos Técnicos de Freud - Opt - Opt
Lacan - El Seminario 1. Los Escritos Técnicos de Freud - Opt - Opt
JUAN GRANICA
TRADUCCION DE
^
RITHEE CEVASCO
Y VICENTE MIRA PASCUAL
UNICA EDICION
AUTORIZADA
LA REVISION DE L A TRADUCCION
ES D E D I A N A R A B I N O V I C H
C O N EL ACUERDO DE
JACQUES-ALAIN MILLER
E L SEMINARIO
DE JACQUES L A C A N
LIBRO 1 ; :
LOS ESCRITOS
IL:CNICOS D E F R E U D
1953-1954
TI'XTO ESTABLECIDO POR
JACQUES-ALAIN MILLER
EDICIONES PAIDOS
'.I I I ' N O S A I R E S - B A R C E L O N A
w
Diseo d e l a Coleccin
R o l a n d o & Mmelsdorff
UNIVERSIDAD DIEGO
o
PORTALES
BIBLIOTECA CENTRAL
Reg
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Ttulo del original:
L e Sminaire
de Jacques
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Lacan, Livre 1
L e s crits t e c h n i q u e s de F r e u d ,
1953-1954
INDICE
^BIBLIOTECACENTRAL l
Lacan, Jacques
El s e m i n a r i o d e J a c q u e s L a c a n : l i b r o 1 : l o s
e s c r i t o s tcnicos d e F r e u d . - 1' e d . 14' r e i m p . - B u e n o s
A i r e s ; Paids, 2006.
150,195
LAC
N()ta.s a la Traduccin
11
Traduccin d e R i t h e e C e v a s c o y V i c e n t e M i r a
Pascual
420 p. ; 22x16 c m . - (El s e m i n a r i o d e J a c q u e s
Lacan)
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I S B N 950-12-3971-3
1. Ttulo 1. Psicoanlisis
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37
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El yo y el otro yo
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Editorial Paids S A I C F
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e-mail: literaria@editorialpaidos.com.ar
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II
edicin, 1981
reimpresin,
2006
MOMENTO D E L A RESISTENCIA
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www.paidosargentina.com.ar
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TOPICA D E L O IMAGINARIO
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ISBN 950-12-3971-3
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Sobic el narcisismo
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L o s dos narcisismos
183
I d e a l del yo y yo-ideal
197
/xitlich-Entwickelungsgeschichte
217
NOTAS AL A
MAS A L L A D E L A P S I C O L O G I A
XIII
L a bscula d e l d e s e o
243
XIV
261
E l ncleo d e l a represin
277
XV
TRADUCCION
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303
El orden simblico
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LA PALABRA E N L A TRANSFERENCIA
XIX
XX
XXI
XXII
343
De locutionis significatione
357
379
397
- - A -
<AK\
I ,iiil,i\)N,:
L a traduccin d e e s t e trmino h a g e n e r a d o m l |||i|(<^ polmicas. C i t o a continuacin l a s d e f i n i c i o n e s d e l D i c i l i i l M i i o d e l a R e a l A c a d e m i a Espaola:
I V i s i o n quimrica c o m o l a q u e o f r e c e n l o s sueos a l a
inclinacin acalorada.
l n i , i | ; e i i d e u n o b j e t o q u e q u e d a i m p r e s a e n l a fantasa.
* i ' c i s o n . i entonada y grave, presuntuosa.
I l ' . N p i U U a j o o p e r s o n a d i s f r a z a d a q u e sale p o r l a n o c h e p a 1.1 . i s u s i a r a l a g e n t e .
los..:
9*.
NOTAS A LA
TRADUCCION
de a g u j e r o q u e n o c o r r e s p o n d e e x a c t a m e n t e a n i n g u n a d e las
designaciones habituales d e l castellano.
Bance d e r i v a d e Ber q u e s i g n i f i c a a b e r t u r a g r a n d e o t a m bin b o q u i a b i e r t o d e admiracin, s o r p r e s a , d e s e o , e t c . E s t e
m a t i z c o r r e s p o n d e a s u etimologa l a t i n a , etimologa q u e c o m p a r t e c o n l a s e r i e hiato y hiante, a p a r t i r d e l a c u a l s e f o r m a
hiancia.
Mprise: S e l a t r a d u c e c o m o equivocacin.
D e b e recordarse
l a d i f e r e n c i a e x i s t e n t e e n c a s t e l l a n o e n t r e error y
equivocacin.
V o c a b l o q u e e n el habla.corriente tiende a identificarse.
T o m a m o s nuevamente c o m o referencia el D i c c i o n a r i o de la
R e a l A c a d e m i a Espaola:
Equivocacin: Accin o e f e c t o d e e q u i v o c a r s e .
' E q u i v o c a r : T o m a r u n a persona o cosa p o r o t r a .
'"
E r r o r : C o n c e p t o equivocado o juicio falso. Desacierto.
Equivocar y equivocacin
se i n s c r i b e n e n l a m i s m a s e r i e q u e
equvoco.
E n t r e error y equivocacin
existe u n r e c u b r i m i e n t o
parcial.
Equivocacin
e n el sentido estricto corresponde a la palabra
mprise q u e L a c a n p r e c i s a n o e s e l e r r o r , erreur v o c a b l o
d e r i v a d o d e l v e r b o mprendre:
engaarse, e s p e c i a l m e n t e t o m a n d o u n a persona o cosa p o r o t r a ( D i c c i o n a r i o Petit R o b e r t ) .
((
V ,
Diana Rabinovich
APERTURA D E L SEMINARIO
11 m a e s t r o i n t e r r u m p e e l s i l e n c i o c o n c u a l q u i e r c o s a , u n
Mil . i s i n o , u n a p a t a d a .
A M p r o c e d e , e n l a tcnica z e n , e l m a e s t r o b u d i s t a e n l a bstii tl.i ilel s e n t i d o . A l o s a l u m n o s les t o c a b u s c a r l a r e s p u e s t a a
\\p i o p i a s p r e g u n t a s . E l m a e s t r o n o ensea ex cathedra u n a
llMit i . i v . i c o n s t i t u i d a , d a l a r e s p u e s t a c u a n d o l o s a l u m n o s estn
plllilo de encontrarla.
l'.Nit enseanza es u n r e c h a z o d e t o d o s i s t e m a . D e s c u b r e u n
f H ^ r t i i i i c n i o e n m o v i m i e n t o : q u e , s i n e m b a r g o , se p r e s t a a l s i s l l i i i , v . i cpie n e c e s a r i a m e n t e p r e s e n t a u n a f a z dogmtica. E l
* . n i i i e n i ( ) d e I - r e u d est a b i e r t o a revisin. R e d u c i r l o a p a l a ; H r t t i i u l a s es u n e r r o r . C a d a nocin p o s e e e n l v i d a p r o p i a .
I l t i i c c i s a m e n t e es l o q u e se l l a m a dialctica.
i .i r t ; r
i M i i i . i s d e estas n o c i o n e s f u e r o n , e n c i e r t o m o m e n t o , p a r a
' ' l i d . i M i l i s p e n s a b l e s , p u e s respondan a u n a p r e g u n t a q u e l
dlilit p l . i i i l e a d o , a n t e r i o r m e n t e , e n o t r o s trminos.
N(l v a l o r .slo se c a p t a c u a n d o se l a s r e - s i t u a e r t s u c o n t e x t o .
I'i'iit n o basta hacer h i s t o r i a , h i s t o r i a d e l p e n s a m i e n t o , y
l l ( p i e l i e u d surgi e n u n s i g l o d e c i e n t i f i c i s m o . E n e f e c t o ,
M / I hitrrprefacin
de los sueos, es r e - i n t r o d u c i d o a l g o d e
' l i l < i ( i i i e , d e d e n s i d a d psicolgica c o n c r e t a , a s a b e r e l
Hltlo,
,
,
, r
/ - . t i :
I
10
APERTURA
DTI.
D e s d e e l p u n t o d e v i s t a c i e n t i f i c i s t a , F r e u d pareci e n t o n c e s
c o i n c i d i r c o n e l ms a r c a i c o p e n s a r : l e e r a l g o e n l o s sueos.
Retorn l u e g o a l a explicacin c a u s a l . P e r o , c u a n d o se i n t e r p r e t a u n sueo, e s t a m o s s i e m p r e d e l l e n o e n e l s e n t i d o . E s l a
s u b j e t i v i d a d d e l s u j e t o , s u s d e s e o s , s u relacin c o n s u m e d i o ,
c o n l o s o t r o s , c o n l a v i d a m i s m a , l o aqu c u e s t i o n a d o .
N u e s t r a t a r e a , aqu, es r e - i n t r o d u c i r e l r e g i s t r o d e l s e n t i d o ,
r e g i s t r o ste q u e d e b e s e r r e i n t e g r a d o a s u n i v e l p r o p i o .
B r u c k e , L u d w i g , H e l m h o l t z , D u B o i s - R e y m o n d , haban
c o n s t i t u i d o u n a e s p e c i e d e p a c t o d e f e : t o d o se r e d u c e a f u e r z a s
fsicas, l a s d e atraccin y l a s d e repulsin. C u a n d o se e l i g e n
e s t a s p r e m i s a s n o h a y razn a l g u n a p a r a a b a n d o n a r l a s . S i F r e u d
las abandon, f u e p o r h a b e r c o n f i a d o e n o t r a s . Os a t r i b u i r
i m p o r t a n c i a a l o q u e l e ocurra a l, a l a s a n t i n o m i a s d e s u i n f a n c i a , a s u s t r a s t o r n o s neurticos, a s u s sueos. P o r e l l o , es
F r e u d , para todos nosotros, u n h o m b r e situado c o m o todos en
medi d e t o d a s l a s c o n t i n g e n c i a s : l a m u e r t e , l a m u j e r , e l p a d r e .
E s t o c o n s t i t u y e u n r e t o r n o a las fuentes q u e apenas merece
e l ttulo d e c i e n c i a . C o n e l psicoanlisis s u c e d e c o m o c o n e l a r t e
d e l b u e n c o c i n e r o q u e s a b e cmo t r i n c h a r e l a n i m a l , cmo s e p a r a r l a articulacin c o n l a m e n o r r e s i s t e n c i a . S e s a b e q u e e x i s t e ,
p a r a c a d a e s t r u c t u r a , u n m o d o d e conceptualizacin q u e l e es
p r o p i o . M a s c o m o se e n t r a as e n e l s e n d e r o d e l a s c o m p l i c a c i o n e s , h a y q u i e n e s se a t i e n e n a l a nocin m o n i s t a d e u n a d e d u c cin d e l m u n d o . As, u n o se extrava.
Es preciso entender que n o disecamos con u n cuchillo, sino
con conceptos. L o s conceptos poseen s u o r d e n o r i g i n a l de real i d a d . N o s u r g e n d e l a e x p e r i e n c i a h u m a n a , s i as f u e r a estaran
b i e n c o n s t r u i d o s . L a s p r i m e r a s d e n o m i n a c i o n e s s u r g e n d e las
p a l a b r a s m i s m a s , s o n i n s t r u m e n t o s para delinear las cosas. T o da ciencia, entonces, permanece largo t i e m p o e n la oscuridad,
enredada e n el lenguaje.
E n p r i m e r lugar existe u n lenguaje y a acabado, d e lq u e n o s
s e r v i m o s cual si fuese u n a m a l a h e r r a m i e n t a . D e vez e n c u a n d o
se p r o d u c e n v u e l c o s : d e l f l o g i s t o a l oxgeno, p o r e j e m p l o . P u e s
Lavoisier c o n t r i b u y e , a la vez, c o n el flogisto y con el concepto
12
APERTURA
SEMINARIO
DEL
SEMINARIO
M M i c i
l o ,
Mirdcii
I t l l l M l l i r,
p u e d e p u e s s e r til p a r a l l e g a r a s e r u n b u e n
c o m i e n z o , e s t o l e sirvi a F r e u d . P r o d u c i tMM K i i i i d i ) ,
contra-sentido, sin-sentido, c o m o M o n s i e u r
l i i i M i l i i n M I p i o s a . An haca f a l t a e n c o n t r a r all l o s l i n e a m i e n h i - l l . 1,1 c M n i c i i i r a . Tambin J u n g , maravillndose, r e - d e s c u b r e
m I M , M I I I I I . I I O S d e l o s sueos y d e l a s r e l i g i o n e s , c i e r t o s a r q u e M | ) n i | H M | . | , , . , , l c 1,1 e s p e c i e h u m a n a . E s t a tambin e s u n a e s t r u c M M I 4 I | M H . i l i M i i i i a a l a e s t r u c t u r a analtica.
I 11 i h l m i i o d u j o e l d e t e r m i n i s m o p e c u l i a r d e e s t a e s t r u c t u I " l l " l l .iiiibigedad p r e s e n t e p o r d o q u i e r e n s u o b r a . El
Mk-tiM, |M.i ( i c i n p l o , e s d e s e o o r e c o n o c i m i e n t o d e l d e s e o ? O
Hi4 . t t i i i , 1 1
c ' s , p o r u n l a d o , u n h u e v o vaco d i f e r e n c i a d o e n
'"I"
i< p o i e l c o n t a c t o c o n e l m u n d o d e l a percepcin.
'tt I i i r i i i o i i c o
.1
Hi.iliM.i.
\l
13
APERTURA
DEL
SEMINARIO
p e r o es tambin c a d a v e z q u e n o s t o p a m o s c o n l, q u i e n d i c e
no o y o ( m o i ) , y o ( j e ) , ' q u i e n h a b l a a l o s o t r o s , q u i e n s e
expresa e ndiferentes registros.
V a m o s a s e g u i r las tcnicas d e u n a r t e d e l dilogo. C o m o e l
b u e n c o c i n e r o , t e n e m o s q u e s a b e r qu a r t i c u l a c i o n e s , qu r e sistencias e n c o n t r a m o s ,
r- ,
^..
!
E l super-ego es u n a l e y s i n s e n t i d o a u n c u a n d o n o t i e n e ms
f u n d a m e n t o q u e e l l e n g u a j e . S i d i g o t irs h a c i a l a derecha,
es p a r a p e r m i t i r a l o t r o a c o r d a r s u l e n g u a j e c o n e l mo.
P i e n s o e n l o q u e est p e n s a n d o e n e l m o m e n t o e n q u e l e
hablo. Este esfuerzo p o r encontrar u n acuerdo constituye la
comunicacin p r o p i a d e l l e n g u a j e . E s t e t es t a n f u n d a m e n t a l
q u e s u intervencin e s p r e v i a a l a c o n c i e n c i a . P o r e j e m p l o , l a
c e n s u r a , q u e es i n t e n c i o n a l , acta a n t e s q u e l a c o n c i e n c i a , f u n c i o n a v i g i l a n t e . T n o e s u n a seal, s i n o u n a r e f e r e n c i a a l o t r o ,
e& o r d e n y a m o r .
D e l m i s m o m o d o , e l i d e a l d e l y o es u n o r g a n i s m o d e d e f e n sa p e r p e t u a d o p o r e l y o p a r a p r o l o n g a r l a satisfaccin d e l s u j e t o . P e r o es tambin l a funcin ms d e p r i m e n t e e n e l s e n t i d o
psiquitrico d e l trmino.
E l id n o es r e d u c i b l e a u n p u r o d a t o o b j e t i v o , a las p u l s i o n e s
d e l s u j e t o . N u n c a u n anUsis culmin e n l a determinacin d e
t a l o c u a l ndice d e a g r e s i v i d a d o e r o t i s m o . E l p u n t o a l c u a l
c o n d u c e e l p r o g r e s o d e l anlisis, e l p u n t o e x t r e m o d e l a dialct i c a d e l r e c o n o c i m i e n t o e x i s t e n c i a l , e s : T eres esto. E s t e i d e a l ,
d e h e c h o , n u n c a es a l c a n z a d o .
E l i d e a l d e l anlisis n o es e l c o m p l e t o d o m i n i o d e s, l a a u s e n c i a d e pasin. E s h a c e r a l s u j e t o c a p a z d e s o s t e n e r e l dilogo
analtico, d e a o h a b l a r n i d e m a s i a d o p r o n t o , n i d e m a s i a d o t a r d e . A e s t o a p u n t a u n anlisis didctico.
S e d e n o m i n a razn a l a introduccin d e u n o r d e n d e d e t e r m i n a c i o n e s e n l aexistencia h u m a n a , e n el o r d e n del sentido. E l
1. Moi, yo como instancia psquica que debe diferenciarse del je, yo
como categora gramatical. E n este seminario se trata casi siempre del yo
(moi), cuando se hable del yo (je) lo aclararemos en el texto. [T.]
APERTURA
DEL
SEMINARIO
d e s c u b r i m i e n t o d e F r e u d es e l r e - d e s c u b r i m i e n t o , e n u n t e r r e n o v i r g e n , d e l a razn.
18 D E N O V I E M B R E D E 1953
La continuacin de esta leccin falta, al igual que todas las
lecciones de finales del ao 1953.
EL MOMENTO
DE LA
RESISTENCIA
I
I N T R O D U C C I O N A LOS COMENTARIOS SOBRE LOS
ESCRITOS TECNICOS D E FREUD
F.l seminario.
Ld confusin en el anlisis.
La historia no es el pasado.
Teoras del ego.
'
Introducir c o n m u c h o g u s t o e s t e ao, e n e l q u e l e s d e s e o l a
m e j o r s u e r t e , dicindoles: se a c a b a r o n l a s b r o m a s !
D u r a n t e e l ltimo t r i m e s t r e , slo h a n t e n i d o q u e e s c u c h a r m e ; les a n u n c i o s o l e m n e m e n t e q u e e n este t r i m e s t r e q u e c o m i e n z a , c u e n t o c o n , e s p e r o , m e a t r e v o a e s p e r a r , q u e , tambin
y o , l o s escuchar u n p o c o . .
> i; * ' ; ..^
E s l a l e y m i s m a , y l a tradicin d e l s e m i n a r i o q u e q u i e n e s
p a r t i c i p a n e n l a p o r t e n a l g o ms q u e u n e s f u e r z o p e r s o n a l : u n a
colaboracin a travs d e c o m u n i c a c i o n e s e f e c t i v a s . L a c o l a b o racin slo p u e d e v e n i r d e q u i e n e s estn i n t e r e s a d o s d e l m o d o
ms d i r e c t o e n e s t e t r a b a j o , d e a q u e l l o s p a r a q u i e n e s e s t o s s e m i n a r i o s d e t e x t o s t i e n e n p l e n o s e n t i d o , d e q u i e n e s estn c o m p r o m e t i d o s , d e d i f e r e n t e s m o d o s , e n n u e s t r a prctica. E s t o n o
excluir q u e o b t e n g a n las r e s p u e s t a s q u e d e n t r o d e m i s p o s i b i l i dades p u e d a darles.
^ - t r , v M f' .
M e interesara e s p e c i a l m e n t e q u e t o d o s y t o d a s , e n l a m e d i (1,1 d e s u s m e d i o s , a f i n d e c o n t r i b u i r a e s t e n u e v o e s t a d i o d e l
M - m i n a r i o , d i e r a n e l mximo. E s t e mximo c o n s i s t e e n q u e ,
uando interpele a tal o cual para encomendarle una parte preisa d e n u e s t r a t a r e a comn, ste n o r e s p o n d a c o n a i r e a b u r r i d o
EL
MOMENTO
DE LA
RESISTENCIA
.. -
Estas reflexiones son particularmente pertinentes, a m i p a recer, e n el m o m e n t o e n que v a m o s a abordar l o que h a b i t u a l m e n t e s e d e n o m i n a l o s Escritos Tcnicos d e F r e u d .
Escritos Tcnicos e s u n trmino y a e s t a b l e c i d o p o r c i e r t a t r a dicin. E s t a n d o F r e u d an e n v i d a , apareci b a j o e l ttulo d e
Kleine Neurosen Schrifte, u n pequeo v o l u m e n in octavo, q u e
escoga c i e r t o nmero d e e s c r i t o s d e F r e u d , c o m p r e n d i d o s e n t r e 1 9 0 4 y 1 9 1 9 , c u y o ttulo, presentacin, y c o n t e n i d o , i n d i c a b a n q u e t r a t a b a n d e l mtodo psicoanaltico.
L o q u e m o t i v a y j u s t i f i c a e s t a f o r m a es l a n e c e s i d a d d e a l e r t a r a l p r a c t i c a n t e i n e x p e r t o , q u i e n querra p r e c i p i t a r s e a l anlisis, y a q u i e n h a y q u e e v i t a r l e ciertas c o n f u s i o n e s respecto a l a
prctica d e l mtodo, y tambin r e s p e c t o a s u e s e n c i a .
Se e n c u e n t r a n e n e s t o s e s c r i t o s p a s a j e s d e s u m a i m p o r t a n c i a
para captar e l p r o g r e s o q u e h a c o n o c i d o e n e l c u r s o d e estos
aos l a elaboracin d e l a prctica. G r a d u a l m e n t e v e m o s a p a r e cer n o c i o n e s f u n d a m e n t a l e s para c o m p r e n d e r e l m o d o d e ac-
SOBRE
LOS ESCRITOS
TECNICOS
DE
FREUD
EL
MOMENTO
DE LA
RESISTENCIA
s u v a l o r . P o r e l l o s habra q u e e m p e z a r s i q u i s i e r a h a c e r s e u n a
exposicin c o m p l e t a , sistemtica, d e l d e s a r r o l l o d e l a tcnica e n
F r e u d . L a razn p o r l a c u a l n o h e t o m a d o l o s Studien ber
Hysterie es s e n c i l l a ; n o s o n fcilmente a c c e s i b l e s ' y a q u e n o
t o d o s l e e n alemn, n i s i q u i e r a ingls c i e r t a m e n t e e x i s t e n
o t r a s r a z o n e s , adems d e e s t a s r a z o n e s c i r c u n s t a n c i a l e s , q u e
h a c e n q u e h a y a p r e f e r i d o ms b i e n l o s Escritos Tcnicos.
I n c l u s o e n La Interpretacin de los sueos, s e t r a t a t o d o e l
t i e m p o , c o n s t a n t e m e n t e , d e tcnica. N o h a y o b r a a l g u n a ,
d e j a n d o d e l a d o l o q u e h a e s c r i t o s o b r e t e m a s mitolgicos, e t nogrficos, c u l t u r a l e s , d o n d e F r e u d n o a p o r t e a l g o s o b r e l a tcn i c a . Intil tambin e s s u b r a y a r q u e u n artculo c o m o Anlisis
terminable e interminable, a p a r e c i d o h a c i a 1 9 3 4 , e s u n o d e l o s
artculos ms i m p o r t a n t e s e n l o q u e a tcnica s e r e f i e r e .
Q u i s i e r a a h o r a acentuar l a actitud q u em e parece deseable
m a n t e n e r , este t r i m e s t r e , e n el c o m e n t a r i o d e estos escritos. E s
necesario fijarla desde h o y .
O b t e n d r e m o s , e v i d e n t e m e n t e , u n a c o m p l e t a satisfaccin s i
c o n s i d e r a m o s q u e e s t a m o s aqu p a r a i n c l i n a r n o s c o n a d m i r a cin a n t e l o s t e x t o s f r e u d i a n o s , y m a r a v i l l a r n o s . ;,4
f
Estos escritos s o n detal frescura y vivacidad, que nada tien e n q u e e n v i d i a r a o t r o s e s c r i t o s d e F r e u d . S u p e r s o n a l i d a d se
r e v e l a aqu a v e c e s d e m o d o t a n d i r e c t o q u e es i m p o s i b l e d e j a r
de encontrarla. L a simplicidad y la franqueza del estilo son ya,
p o r s m i s m a s , u n a e s p e c i e d e leccin.
,. ,
P a r t i c u l a r m e n t e , l a soltura c o n q u e encara e l p r o b l e m a d e
l a s r e g l a s prcticas q u e se d e b e n o b s e r v a r , n o s p e r m i t e v e r e n
1. Los Estudios sobre la Histeria, slo fueron traducidos al francs en
1956. [T.]
SOBRE
EOS ESCRITOS
TECNICOS
DE
FREUD
qu m e d i d a e l l a s e r a n , p a r a F r e u d , u n i n s t r u m e n t o , e n e l s e n t i d o e n q u e se d i c e u n a h e r r a m i e n t a h e c h a a m e d i d a . E n s u m a
d i c e , est hecha a la medida de mi mano, y as es como yo suelo
.li^arrarla. Otros quiz preferiran un instrumento ligeramente
dtjcrcnte, ms adecuado a su mano. Encontrarn p a s a j e s q u e
e x p r e s a n e s t o an ms n e t a m e n t e d e l o q u e y o l o h a g o e n e s t a
l o r m a metafrica.
1 a formalizacin d e las r e g l a s tcnicas es t r a t a d a as e n e s t o s
i M r i t o s c o n u n a l i b e r t a d q u e p o r s s o l a es enseanza s u f i c i e n I , V que b r i n d a y a en u n a p r i m e r a lectura su f r u t o y r e c o m p e n 1 N a d a ms s a l u d a b l e y l i b e r a d o r . N a d a m u e s t r a m e j o r q u e l a
i d . i t i c r a cuestin se h a l l a e n o t r o l a d o .
r . M o n o es t o d o . E x i s t e , e n e l m o d o e n q u e F r e u d n o s t r a n s - i
i i i r l o q u e se podra d e n o m i n a r l a s vas d e l a v e r d a d d e s u
ii'..iiniento, o t r o aspecto, q u e se d e s c u b r e e n a l g u n o s pasajes
. | U ( ' . ( p a r e c e n quizs e n s e g u n d o p l a n o , p e r o q u e s o n n o o b s ' m i f n o t a b l e s . E l carcter d o H e n t e d e s u p e r s o n a l i d a d , s u s e n u i c i i i o d e l a n e c e s i d a d d e a u t o r i d a d ; acompaado e n l d e
I i.i depreciacin f u n d a m e n t a l d e l o q u e p u e d e e s p e r a r , q u i e n
i l ^ o q u e t r a n s m i t i r o ensear, d e q u i e n e s l o e s c u c h a n y
I i ' n m u c h o s sitios aparece cierta desconfianza p r o f u n d a
l o . i l m o d o e n q u e se a p l i c a n y c o m p r e n d e n l a s c o s a s . ;
im l u s o , u s t e d e s l o vern, q u e s e e n c u e n t r a e n l u n a d e ' ! i o n m u y p a r t i c u l a r d e l a m a t e r i a h u m a n a q u e l e o f r e c e e l
I M I onicmporneo. E s t o , s e g u r a m e n t e , e s l o q u e n o s p e r i s l i i i n b r a r porqu F r e u d ejerci c o n c r e t a m e n t e e l p e s o d e
I O I H I . U p a r a a s e g u r a r , as crea l, e l p o r v e n i r d e l anlisis,:
' u n c i i i c ,1 1,1 i n v e r s a d e l o q u e s u c e d e e n s u s e s c r i t o s . R e s A l o d o s l o s t i p o s d e d e s v i a c i o n e s , p u e s e s o e r a n , q u e se
' I n o n , le e x c l u s i v i s t a , e i m p e r a t i v o e n e l m o d o e n q u e
M i i / . i r s e a s u a l r e d e d o r l a transmisin d e s u enseanza.
I lii lU) es s i n o u n a aproximacin a l o q u e p u e d e r e v e l a r s e - '
I I l e c t u r a s o b r e e l a s p e c t o histrico d e l a accin y l a
' ( l i - l ' r e u d . Nos l i m i t a r e m o s a c a s o a e s t e r e g i s t r o ?
n i r n o , . H i n q u e ms n o s e a p o r l a s o l a razn d e q u e
EL MOMENTO
DE LA
RESISTENCIA
SOBRE
LOS ESCRITOS
TECNICOS
DE
FREUD
EL MOMENTO
DE LA
SOBRE
RESISTENCIA
'
'
'
LOS ESCRITOS
TECNICOS
DE
EREUD
27
EL
MOMENTO
DE LA
RESISTENCIA
SOBRE
LOS ESCRITOS
TECNICOS
DE
FREUD
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EL MOMENTO
DE LA
RESISTENCIA
y q u e escribi s o b r e tcnica. P e r o , a f i n d e c u e n t a s , t o d o s e
reduce a esto. Singulares incidencias resultan d e ello, q u e p o d r e m o s evocar cuando comentemos los textos freudianos.
Cmo l a prctica i n s t i t u i d a p o r F r e u d h a l l e g a d o a t r a n s f o r m a r s e e n u n m a n e j o d e l a relacin a n a l i s t a - a n a l i z a d o e n e l
s e n t i d o q u e a c a b o d e c o m u n i c a r l e s ? , e s sta l a p r e g u n t a f u n d a mental que encontraremos e ne l transcurso delestudio que i n tentamos.
E s t a transformacin es c o n s e c u e n c i a d e l m o d o e n q u e f u e r o n acogidas, adoptadas, manejadas, las nociones q u e F r e u d
i n t r o d u j o e n e l perodo i n m e d i a t a m e n t e u l t e r i o r a l d e l o s Escritos Tcnicos, a s a b e r l a s t r e s i n s t a n c i a s . E n t r e l a s t r e s , e s e l e g o
l a p r i m e r a e n c o b r a r i m p o r t a n c i a . T o d o e l d e s a r r o l l o d e l a tcn i c a analtica g i r a , d e s d e e n t o n c e s , e n t o r n o a l a concepcin d e l
ego, es alH d o n d e radica l a causa d e todas las dificultades p l a n t e a d a s p o r l a elaboracin terica d e e s t e d e s a r r o l l o prctico.
Sin duda alguna h a y u n a gran distancia entre l oq u e efectiv a m e n t e h a c e m o s e n esa especie d e a n t r o d o n d e u n e n f e r m o
nos habla y donde, d ev e ze n cuando, lehablamos, y la elaboracin terica q u e d e e l l o h a c e m o s . I n c l u s o e n F r e u d , e n q u i e n
l a separacin e s i n f i n i t a m e n t e ms r e d u c i d a , t e n e m o s l a i m p r e sin q u e s e m a n t i e n e u n a d i s t a n c i a .
N o s o y d e s d e l u e g o e l nico q u e s e h a p l a n t e a d o e s t a p r e g u n t a : qu haca F r e u d e f e c t i v a m e n t e ? B e r g l e r f o r m u l a e s t a
pregunta p o r escrito y responde q u en o sabemos gran cosa
a c e r c a d e e l l o , s a l v o l o q u e F r e u d m i s m o n o s dej v e r c u a n d o ,
tambin l, formul d i r e c t a m e n t e p o r e s c r i t o e l f r u t o d e a l g u nas d e sus experiencias y , e n particular, sus cinco grandes psicoanlisis. T e n e m o s all l a m e j o r a p e r t u r a h a c i a e l m o d o e n q u e
F r e u d actuaba. P e r o l o s rasgos d e s u experiencia n o parecen
p o d e r r e p r o d u c i r s e e n s u r e a l i d a d c o n c r e t a . P o r u n a razn m u y
sencilla, e n l a cual y ah e insistido: l a singularidad d e l a exper i e n c i a analtica tratndose d e F r e u d .
F u e r e a l m e n t e F r e u d q u i e n abri e s t a va d e l a e x p e r i e n c i a .
E s t e h e c h o , p o r s s o l o , l e d a b a u n a ptica a b s o l u t a m e n t e p a r t i c u l a r , q u e s u dilogo c o n e l p a c i e n t e d e m u e s t r a . S e a d v i e r t e , a
SOBRE
LOS ESCRITOS
TECNICOS
DE
EREUD
c a d a m o m e n t o , q u e e l p a c i e n t e n o es p a r a l ms q u e a l g o as
> o r n o u n a p o y o , u n i n t e r r o g a n t e , u n c o n t r o l s i se q u i e r e , e n e l
c a m i n o p o r e l q u e l, F r e u d , a v a n z a s o l i t a r i o . A e l l o s e d e b e e l
i l r a m a , e n e l s e n t i d o p r o p i o d e l a p a l a b r a , d e s u bsqueda. E l
d r a m a q u e llega, e n cada caso q u e n o s h a a p o r t a d o , hasta e l
liacaso.
EL
MOMENTO
DE LA
RESISTENCIA
e l sntorra h u m a n o p o r e x c e l e n c i a , l a e n f e r m e d a d m e n t a l d e l
hombre.
T r a d i c i r e l y o analtico d e e s t a m a n e r a rpida, a b r e v i a d a , e s
resumir, lo m e j o r posible, los resultados d e lapura y simple
l e c t u r a i l l i b r o d e A n n a F r e u d El yo y los mecanismos de defensa. U . t e d e s n o p u e d e n d e j a r d e s o r p r e n d e r s e d e q u e e l y o s e
c o n s t r u ) e , s e sita e n e l c o n j u n t o d e l s u j e t o , e x a c t a m e n t e c o m o
u n sntona. N a d a l o d i f e r e n c i a . N o h a y objecin a l g u n a q u e
p u e d a h i c e r s e a e s t a demostracin, e s p e c i a l m e n t e f u l g u r a n t e .
N o m e r o s f u l g u r a n t e es q u e las cosas h a y a n l l e g a d o a u n p u n t o
t a l d e confusin, q u e e l catlogo d e l o s m e c a n i s m o s d e d e f e n s a
q u e c o n t i t u y e n e l y o r e s u l t a u n a d e l a s l i s t a s ms heterogneas
que puelan concebirse. L a m i s m a A n n a F r e u d l o subraya m u y
b i e n : a p - o x i m a r l a represin a n o c i o n e s t a l e s c o m o l a s d e i n v e r sin d e l i n s t i n t o c o n t r a s u o b j e t o o inversin d e s u s f i n e s , e s
r e u n i r d e m e n t e s e n n a d a homogneos.
IHIv
: ' . C U
E n (1 p u n t o e n q u e n o s e n c o n t r a m o s , t a l v e z n o p o d a m o s
hacer ruda m e j o r . P e r o d e t o d o s m o d o s p o d e m o s destacar l a
p r o f u n i a ambigedad d e l a concepcin q u e l o s a n a l i s t a s s e h a c e n d e l e g o ; e g o sera t o d o a q u e l l o a l o q u e s e a c c e d e , a u n q u e ,
p o r o t n parte, n o sea s i n o u n a especie d e escollo, u n acto faUido, unlapsus.
A l ( o m i e n z o d e s u s captulos s o b r e l a interpretacin analtica, F e r i c h e l h a b l a d e l e g o c o m o t o d o e l m u n d o , y s i e n t e neces i d a d e a f i r m a r q u e desempea e s t e p a p e l e s e n c i a l : s e r l a f u n cin r r s d i a n t e l a c u a l e l s u j e t o a p r e n d e e l s e n t i d o d e l a s p a l a bras.
P u s b i e n , d e s d e l a p r i m e r a lnea, F e n i c h e l est e n e l ncleo
d e l p r c b l e m a . T o d o r a d i c a aU. S e t r a t a d e s a b e r s i e l s e n t i d o d e l
ego dsborda a l y o .
S i : s t a funcin es u n a funcin d e l e g o , t o d o e l d e s a r r o l l o
q u e F n i c h e l h a c e a continuacin r e s u l t a a b s o l u t a m e n t e i n c o m p r e n s b l e ; p o r o t r a p a r t e , l t a m p o c o i n s i s t e . A f i r m o q u e e s u n
l a p s u s p o r q u e F e n i c h e l n o l o d e s a r r o l l a , y t o d o l o q u e s d e s a rrolla:onsiste e nafirmar l o contrario, y l o conduce a sostener
q u e , fin d e c u e n t a s , e l i d y e l e g o , s o n e x a c t a m e n t e l o m i s m o ,
J2
SOBRE
LOS ESCRITOS
TECNICOS
DE
FREUD
ic
Ser tambin n e c e s a r i o , c u a n d o i n t e n t e m o s c o m u n i c a r n o s
I I I r e n o s o t r o s a p a r t i r d e l e s t a d o a c t u a l d e l a teora y d e l a
i i n c a , q u e n o s p l a n t e e m o s l a cuestin d e s a b e r l o q u e y a e s t a li.i i m p l i c a d o e n l o q u e F r e u d introduca. Qu e s l o q u e , q u i A, y a e n F r e u d s e o r i e n t a b a h a c i a l a s frmulas a l a s q u e s o m o s
( { i n d u c i d o s e n n u e s t r a prctica? Qu reduccin t a l v e z
. 1 .!( e n l a f o r m a e n q u e s o m o s l l e v a d o s a c o n s i d e r a r l a s c o s a s ?
t ) .11 a s o , a l g o d e l o r e a h z a d o l u e g o , a v a n z a h a c i a u n a a m p l i a l o n , l i n a sistematizacin ms r i g u r o s a , ms a d e c u a d a a l a r e a l i I > I N u e s t r o c o m e n t a r i o slo adquirir s u s e n t i d o e n e s t e r e m 11 o ,
. 1 "
o f r e c e r l e s u n a i d e a ms p r e c i s a an s o b r e l a m a n e 'I q u e e n c a r o e s t e s e m i n a r i o .
I iiiii v i s t o , a l f i n a l d e l a s ltimas l e c c i o n e s q u e l e s h e e x I " i)(i, e l e s b t ) z o d e u n a l e c t u r a d e l o q u e p u e d e l l a m a r s e e l
1 psicoanaltico. E s t a l e c t u r a est o r i e n t a d a , n o t a n t o a c r i t i iiio' ms b i e n a m e d i r l a a m p l i t u d d e l a r e a l i d a d c o n l a
i i l i e n t a , y a l a c u a l b r i n d a u n a r e s p u e s t a , mtica.
,)uNera
EL M O M E N T O
D EL A RESISTENCIA
P u e s b i e n , e l p r o b l e m a es ms l i m i t a d o , p e r o m u c h o ms
u r g e n t e c u a n d o s e t r a t a d e tcnica.
E n efecto, e l e x a m e n q u e debemos hacer d e t o d o l o q u e
p e r t e n e c e a l o r d e n d e n u e s t r a tcnica n o d e b e e s c a p a r a n u e s t r a
p r o p i a disciplina. S i h a y q u e d i s t i n g u i r l o s actos y c o m p o r t a m i e n t o s d e l s u j e t o d e l o q u e v i e n e a d e c i r n o s e n l a sesin, dira
q u e n u e s t r o s c o m p o r t a m i e n t o s c o n c r e t o s e n l a sesin analtica
estn i g u a l m e n t e d i s t a n c i a d o s d e l a elaboracin terica q u e d e
ellos hacemos.
S i n e m b a r g o , n o es sta s i n o u n a p r i m e r a v e r d a d , q u e slo
a d q u i e r e s u alcance s i se l a i n v i e r t e , y q u i e r e decir, a l m i s m o
t i e m p o : t a n prximos. E l a b s u r d o f u n d a m e n t a l d e l c o m p o r t a m i e n t o i n t e r h u m a n o slo p u e d e c o m p r e n d e r s e e n funcin d e
ese s i s t e m a c o m o a c e r t a d a m e n t e l o h a d e n o m i n a d o M e l a n i e
K l e i n , s i n s a b e r , c o m o s i e m p r e , l o q u e deca l l a m a d o y o h u m a n o , a saber, esa serie d e defensas, negaciones, barreras, i n h i biciones, fantasmas fundamentales q u e orientan y dirigen al
s u j e t o . P u e s b i e n , n u e s t r a concepcin terica d e n u e s t r a tcnica, a u n q u e n o c o i n c i d a e x a c t a m e n t e c o n l o q u e h a c e m o s , n o
p o r e l l o d e j a d e e s t r u c t u r a r , d e m o t i v a r , l a ms t r i v i a l d e n u e s tras intervenciones sobre los d e n o m i n a d o s pacientes.
E n e f e c t o , h e aqu l o g r a v e . P o r q u e e f e c t i v a m e n t e n o s p e r m i t i m o s n o s p e r m i t i m o s las cosas s i n saberlo, t a l c o m o e l
anlisis l o h a r e v e l a d o h a c e r i n t e r v e n i r n u e s t r o e g o e n e l anl i s i s . P u e s t o q u e se s o s t i e n e q u e se t r a t a d e o b t e n e r u n a r e - a d a p tacin d e l p a c i e n t e a l o r e a l , sera p r e c i s o s a b e r s i es e l e g o d e l
analista el q u e d a l a m e d i d a d e l o real.
C o n t o d a seguridad, n o basta para q u e n u e s t r o ego entre e n
j u e g o , q u e t e n g a m o s u n a c i e r t a concepcin d e l e g o , c u a l u n
e l e f a n t e e n e l b a z a r d e n u e s t r a relacin c o n e l p a c i e n t e . S i n e m b a r g o , c i e r t o m o d o d e c o n c e b i r l a funcin d e l e g o e n e l anlisis
n o d e j a d e t e n e r relacin c o n c i e r t a prctica d e l anlisis q u e
p o d e m o s calificar d e nefasta.
M e limitar a a b r i r e s t a cuestin. N u e s t r o t r a b a j o d e b e r e
s o l v e r l a . Acaso l a t o t a l i d a d d e l s i s t e m a d e l m u n d o d e c a d a u n o
d e n o s o t r o s m e r e f i e r o a ese s i s t e m a c o n c r e t o q u e n o n e c e s i t a
^2BEJlI^CRITOlTE^^
q u e l o h a y a m o s f o r m u l a d o p a r a q u e est all, q u e n o e s d e l
OI d e n d e l i n c o n s c i e n t e , p e r o q u e acta s o b r e n u e s t r o m o d o c o l i i l i . i i i o d e e x p r e s a r n o s , e n l a ms mnima e s p o n t a n e i d a d d e
(iiic'nro d i s c u r s o e s a l g o q u e e f e c t i v a m e n t e d e b e s e r v i r , s o
i o r n o m e d i d a e n e l anlisis?
C r e o h a b e r a b i e r t o s u f i c i e n t e m e n t e l a cuestin, c o m o p a r a
i ' i f v e . i i i , a h o r a , e l inters d e l o q u e p o d e m o s h a c e r j u n t o s .
M . i n n o n i , quiere u s t e d a s o c i a r s e a u n o d e s u s compaeros,
n / i e i i , p o r e j e m p l o , p a r a e s t u d i a r l a nocin d e r e s i s t e n c i a e n
ritos d e F r e u d , q u e estn a s u a l c a n c e c o n e l ttulo d e
/ <lc la tcnica psicoanaltica}^ N o d e s c u i d e n l a continale l a s l e c c i o n e s d e l a Introduccin al psicoanlisis. Y s i
los, P e r r i e r y G r a n o f f , p o r e j e m p l o , q u i s i e r a n a s o c i a r s e
iirt t r a b a j a r e l m i s m o t e m a ? Y a v e r e m o s cmo h e m o s d e p r o M e i N o s dejaremos guiar p o r la experiencia misma.
I I I 1 NKRO D E 1 9 5 4
'i / . ( I'fthnifjuc
Psychanalytique,
Pars, P U F , 1 9 5 3 . Se han reunido
iiiiii Ir.inccsa los siguientes escritos tcnicos de Freud:
iiitMiiiJo psicoanaltico de Freud.
l'ii' psiioiiT.ipia.
piiivi'iiir de la terapia psicoanaltica.
ptiiimnlisis silvestre.
I iiiplro do 1.1 interpretacin de los sueos en el psicoanlisis.
Iininm.i de la transferencia.
'