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Entrevista com a escritora, crítica de arte, curadora e professora Veronica Stigger. Doutora em Teoria e Crítica de Arte pela USP e com pós-doutorado pela Università degli Studi di Roma "La Sapienza" (2009), pelo Museu de Arte... more
Entrevista com a escritora, crítica de arte, curadora e professora Veronica Stigger. Doutora em Teoria e Crítica de Arte pela USP e com pós-doutorado pela Università degli Studi di Roma "La Sapienza" (2009), pelo Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (2009) e pelo Instituto de Estudos da Linguagem da UNICAMP, Veronica Stigger é uma das autoras brasileiras contemporâneas mais premiadas e, nessa conversa, fala sobre o seu percurso de criação, sobre suas obras ficcionais, sua pesquisa acadêmica, o modernismo e os limites (ou ausência deles) entre arte e vida. Edição: Ana Paula Rodrigues da Silva (USP), Thiago Fonseca (TV-PUC)Música: PIPA estúdio Revista FronteiraZ 30 - Julho/2023
Entrevista com a escritora, crítica de arte, curadora e professora Veronica Stigger. Doutora em Teoria e Crítica de Arte pela USP e com pós-doutorado pela Università degli Studi di Roma "La Sapienza" (2009), pelo Museu de Arte... more
Entrevista com a escritora, crítica de arte, curadora e professora Veronica Stigger. Doutora em Teoria e Crítica de Arte pela USP e com pós-doutorado pela Università degli Studi di Roma "La Sapienza" (2009), pelo Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (2009) e pelo Instituto de Estudos da Linguagem da UNICAMP, Veronica Stigger é uma das autoras brasileiras contemporâneas mais premiadas e, nessa conversa, fala sobre o seu percurso de criação, sobre suas obras ficcionais, sua pesquisa acadêmica, o modernismo e os limites (ou ausência deles) entre arte e vida. Edição: Ana Paula Rodrigues da Silva (USP), Thiago Fonseca (TV-PUC)Música: PIPA estúdio Revista FronteiraZ 30 - Julho/2023
Este ensaio visa refletir sobre minha própria produção ficcional, tendo como fio condutor a noção de “comunidades incomum”, tema do encontro da APSA em 2016, onde originalmente apresentei este texto como um dos keynotespeakers do evento.... more
Este ensaio visa refletir sobre minha própria produção ficcional, tendo como fio condutor a noção de “comunidades incomum”, tema do encontro da APSA em 2016, onde originalmente apresentei este texto como um dos keynotespeakers do evento. A ideia é centrarme no romance Opisanie świata, publicado em 2013, e examinar como os personagens ali constituem o que poderíamos chamar não tanto uma comunidade incomum, mas uma comunidade de incomuns, uma comunidade que tem como único ponto de contato o fato de todos estarem em trânsito, isto é, de todos estarem fora de seus lugares de origem. Ou seja, aquilo que os aproxima não é algo da ordem da identidade, mas do não-pertencimento.
O trabalho de Vik Muniz vem sendo examinado dos mais variados ângulos nos últimos anos, mas ainda não se destacou com a ênfase necessária aquele que parece ser seu procedimento decisivo, o registro fotográfico que se segue à construção... more
O trabalho de Vik Muniz vem sendo examinado dos mais variados ângulos nos últimos anos, mas ainda não se destacou com a ênfase necessária aquele que parece ser seu procedimento decisivo, o registro fotográfico que se segue à construção plástica. Pretende-se aqui verificar o que está implicado neste processo, a começar pelo cancelamento da materialidade original da obra.
Em 19 de abril de 1947, Flávio de Carvalho estava na Fazenda Capuava, em Valinhos, e foi chamado às pressas a São Paulo. Sua mãe, Ophélia Crissiúma de Carvalho, que padecia de um câncer extremamente doloroso, agonizava em sua casa,... more
Em 19 de abril de 1947, Flávio de Carvalho estava na Fazenda Capuava, em Valinhos, e foi chamado às pressas a São Paulo. Sua mãe, Ophélia Crissiúma de Carvalho, que padecia de um câncer extremamente doloroso, agonizava em sua casa, confinada a uma cama. Diante do estertor da mãe, Flávio, filho único, tomou papel e caneta e passou a registrar os últimos instantes de sua vida. No início da tarde, a agonia chegara ao fim. Os croquis que o artista tinha em mãos se transformaram em nove desenhos a carvão sobre papel, conhecidos como A série trágica – Minha mãe morrendo. Neste ensaio, pretende-se examinar o modo como se constitui uma narrativa por meio dos nove desenhos e o que esta narrativa coloca em jogo.
O exame das relações entre obras literárias e obras de artes plásticas sempre foi uma das abordagens centrais do que conhecemos como Literatura Comparada – aliás, mesmo muito antes que esta se constituísse como ramo relativamente autônomo... more
O exame das relações entre obras literárias e obras de artes plásticas sempre foi uma das abordagens centrais do que conhecemos como Literatura Comparada – aliás, mesmo muito antes que esta se constituísse como ramo relativamente autônomo dos estudos literários: veja-se o tema clássico do paragone ou da rivalidade entre as artes.
Neste artigo, parte-se da análise detalhada de uma fotografia de Hélio Oiticica feita pelo antropólogo Eduardo Viveiros de Castro durante as filmagens do documentário H.O., de Ivan Cardoso, em que há, à primeira vista, uma nítida... more
Neste artigo, parte-se da análise detalhada de uma fotografia de Hélio Oiticica feita pelo antropólogo Eduardo Viveiros de Castro durante as filmagens do documentário H.O., de Ivan Cardoso, em que há, à primeira vista, uma nítida diferença entre a cena do filme de Cardoso e a fotografia de Eduardo Viveiros de Castro. É pela integração da comunidade e do entorno que esta se distancia daquela. Enquanto Ivan Cardoso centra-se na figura de Oiticica (não por acaso, os títulos de seus curtas derivam do nome do artista) ou nas daqueles que vestem os parangolés, chamando a atenção para a “interiorização da experiência” – para tomarmos emprestada uma formulação de Guy Brett –, Viveiros de Castro preocupa-se em colocar o artista em relação, enfatizando, em certo sentido, a “exteriorização da experiência”.In this article, we analyse a photograph of Hélio Oiticica taken by the anthropologist Eduardo Viveiros de Castro during the filming of Ivan Cardoso’s documentary about Oiticica. In this phot...
O objetivo desta comunicação é apresentar um resumo de minhas pesquisas sobre a retomada e a renovação das relações entre arte, mito e rito na modernidade. A hipótese central é de que o mito e o rito podem ser entendidos como princípios... more
O objetivo desta comunicação é apresentar um resumo de minhas pesquisas sobre a retomada e a renovação das relações entre arte, mito e rito na modernidade. A hipótese central é de que o mito e o rito podem ser entendidos como princípios formais de certa arte das primeiras décadas do século XX – e que, portanto, podem servir também como princípios intelectivos para a crítica desta arte. Para tal, examina-se o que se denomina “dimensão mítica” nas obras de Piet Mondrian e o que se nomeia “dimensão ritual” na Merzbau de Kurt Schwitters.
Na história da arte recente, o alemão, naturalizado brasileiro, Hartwig Burchard (1920-2014) permaneceu obscurecido ao longo das últimas décadas, ainda que tivesse exposto, no passado, em instituições como o MASP, o Museu de Arte Moderna,... more
Na história da arte recente, o alemão, naturalizado brasileiro, Hartwig Burchard (1920-2014) permaneceu obscurecido ao longo das últimas décadas, ainda que tivesse exposto, no passado, em instituições como o MASP, o Museu de Arte Moderna, ambos em São Paulo, e o Museu Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro, além de ter obras em importantes acervos nacionais e internacionais. A ideia, neste artigo, é mostrar como sua obra, a partir da observação de uma estreita relação entre palavra e imagem, poesia e artes visuais, se mantém extremamente contemporânea, estabelecendo diálogos com o que de mais intenso se estava produzindo nas artes plásticas brasileiras e estrangeiras de cada momento de sua trajetória e também de transformar este diálogo em algo ainda vivo no futuro – o nosso presente.
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In: Jacqueline Medeiros (org.), Livros de guerra / Manoel Ricardo de Lima, Fortaleza: Pano de Roda, 2018, pp. 28-32.
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Texto publicado no catálogo da exposição "Flávio de Carvalho expedicionário", com curadoria de Renato Rezende e Amanda Bonan.
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Catálogo bilíngue da exposição homônima, realizada no MAM-SP entre 5 de setembro e 18 de dezembro de 2016.
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[Sobre "Um útero é do tamanho de um punho", de Angélica Freitas]
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Tese de doutorado defendida na Universidade de São Paulo em 2005
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