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Vladimir Bartalini

Que contribuições trazem as Smart Cities, as ditas Cidades Inteligentes? A adjetivação da cidade/pólis apresenta tanto um anseio positivo de aproximação quanto um desejo de negação e afastamento, expondo assim, simultaneamente o sim e o... more
Que contribuições trazem as Smart Cities, as ditas Cidades Inteligentes?
A adjetivação da cidade/pólis apresenta tanto um anseio positivo de aproximação quanto um desejo de negação e afastamento, expondo assim, simultaneamente o sim e o não do que pretende ser ou parecer. Isso fica evidente, por exemplo, na trajetória da cidade francesa de Firminy “lanoire” (Firminy a negra) – assim apelidada em razão da fuligem escura produzida pelas atividades de exploração de carvão mineral – pretendendo transformar-se em Firminy-Vert (Firminy Verde), no pós-segunda Guerra Mundial, a partir das intervenções do prefeito Eugène Claudius-Petit (1954) dentre as quais destaca-se a implantação do maior conjunto de edifícios projetados e construídos por Le Corbusier na Europa.
Tais reflexões suscitam algumas indagações:
Que poéticas e que transformações estão em curso nos imaginários e na produção do devir de nossas cidades?
Que mudanças estão em andamento e como podem ser percebidas e interpretadas hoje, a partir das experiências de São Paulo e de outras realidades urbanas como aquelas de Lyon na França?
Quais destas experiências são favoráveis e reinventam a natureza da pólis e quais são contrárias e cerceadoras desta mesma natureza?
Neste contexto, que contribuições trazem as Smart Cities, as ditas Cidades Inteligentes?
O que há neste nome que se planeja que esteja presente e sensível no cotidiano urbano e quais são seus enigmas, seus paradoxos e contradições, suas ambiguidades, suas restrições, ausências e alienações?
O propósito desta publicação é contribuir às reflexões epistemológicas, comparativas e críticas sobre o tema posicionando-o no campo poético-tecnológico dos imaginários com relação aos desafios do Construir e do Habitar a Terra hoje e em um futuro que se delineia a cada dia como mais presentificado, hegemônico, excludente e opressor.
Os textos que aqui se apresentam foram selecionados pelos participantes do I Colóquio Internacional “Imaginário: Construir e Habitar a Terra” (ICHT2016) – Cidades “Inteligentes” e Poéticas Urbanas dentre os 52 textos selecionados pelo Comitê Científico para o encontro realizado em março de 2016 na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAUUSP). Esta seleção de textos abre uma série idealizada em parceria com a Annablume na linha editorial “Urbanidades: Imaginários e Interações” que pretende, gradualmente, divulgar a um público mais abrangente as investigações realizadas nas várias edições do ICHT, convidando assim os leitores a uma reflexão crítica sobre o futuro das cidades.
Afinal, que imaginários podem favorecer e revigorar a pólis no século XXI reconhecendo e estimulando sua natureza plural, heterogênea, complexa e conflituosa?
Ce Colloque invite à une révision critique des potentiels de l’imaginaire face aux défis architecturaux et urbanistiques du besoin de représenter, de projeter et de bâtir au XXIe siècle. Le point de départ du débat proposé est la... more
Ce Colloque invite à une révision critique des potentiels de l’imaginaire face aux défis architecturaux et urbanistiques du besoin de représenter, de projeter et de bâtir au XXIe siècle. Le point de départ du débat proposé est la multidisciplinarité des regards sur la complexité des questions esthétiques, éthiques, sociales et technologiques autour de la production des espaces urbains. Les conditions contemporaines et l’imaginaire de la ville de São Paulo, au Brésil, et de la ville de Lyon, en France, seront des points d’appui pour confronter des regards comparatifs sur le thème, avec une ouverture sur d’autres cultures
et d’autres réalités urbaines autour du monde. Les résumés ici réunis traitent le thèmes proposés pour le débat et touchent des questions pertinentes au ‘Construire et habiter la terre: villes intelligentes et
poétiques urbaines’ telles que:
• Les rôles des utopies au XXIe siècle;
• Paysage: temps et horizon en ville;
• Supercialité et déracinement du bâtir aujourd’hui;
• Individualisme et altérité, universalité et les particularités en ville;
• Expérimentation et imprévisibilité, Racionalité et imagination aujoud’hui;
• Pratiques individuelles, collaboratives et distribués.

L’objectif attendu de ce dialogue entre l’université et la société, entre la pratique professionnelle et les réflexions théoriques, est une rénovation conceptuelle et une croissante humanisation des actions de transformations architecturales et urbanistiques.
L’Université de São Paulo et l’Université Jean Moulin Lyon 3, dans le cadre des coopérations scientiques de recherche en cours, réuniront à São Paulo en Mars 2016, architectes, urbanistes, géographes, philosophes, ingénieurs, sociologues, anthropologues, historiens, psychologues, artistes et d’autres acteurs intéressés pour la réalisation des tables-rondes et de discussions ouvertes au public. Le Colloque à São Paulo sera suivi par un autre à Lyon en octobre 2016, qui sera l’occasion d’une rencontre complémentaire pour approfondir les
débats et dresser un bilan des travaux réalisés. Ces travaux seront rassemblés dans une publication conjointe et bilingue en 2016. Les séances de São Paulo et Lyon seront aussi enregistrées en vidéo pour une future diffusion en ligne.
Research Interests:
O artigo se desenvolve no entrelaçamento dos três termos que lhe servem de título: natureza, paisagem e cidade. A identidade - cultural e esteticamente construída - da paisagem, com a natureza e com o campo cultivado, manteve sua validade... more
O artigo se desenvolve no entrelaçamento dos três termos que lhe servem de título: natureza, paisagem e cidade. A identidade - cultural e esteticamente construída - da paisagem, com a natureza e com o campo cultivado, manteve sua validade em pleno meio urbano, quando da concepção dos grandes parques públicos, nas principais cidades do século 19. Com a crescente artificialização do ambiente de vida, aquela identidade forjada sofreu abalos, exigindo novos posicionamentos. Para facear as novas demandas, o arquiteto envolvido nas questões da paisagem não pode satisfazer-se com os conhecimentos positivos já acumulados sobre o assunto. A visada poética é tida como fundamental, no sentido de atualizar, nas condições contemporâneas, a experiência da paisagem.Este artículo se desarrolla en el cruce de los tres términos que figuran en el título: naturaleza, paisaje y ciudad. La identidad - cultural y estéticamente forjada - del paisaje, con la naturaleza y campos de cultivo, ha mantenido su v...
A revisão ou contestação dos preceitos da arquitetura e do urbanismo modernos trouxe, como contrapartida, no que diz respeito à profissão, ao ensino e à pesquisa em paisagismo, um incremento da atenção para aspectos sociais, ambientais ou... more
A revisão ou contestação dos preceitos da arquitetura e do urbanismo modernos trouxe, como contrapartida, no que diz respeito à profissão, ao ensino e à pesquisa em paisagismo, um incremento da atenção para aspectos sociais, ambientais ou culturais em sentido amplo. No entanto, não ensejou um impacto proporcional na abordagem da dimensão existencial e estética da paisagem. Procura-se, aqui, despertar a atenção para esta lacuna, apelando para textos de referência sobre esta dimensão, na suposição de que isto proporcione novas perspectivas para o ensino, a pesquisa e a atividade projetual em paisagismo.The review of the precepts of modern architecture and urbanism brought, in return, with respect to the profession, teaching and research in landscaping, an increased attention to its social, environmental or cultural aspects in the broadest sense. However, it has not resulted in a proportionate impact in addressing the existential and aesthetic dimension of the landscape. What is sought...
De 1893, ano de nascimento da Inspetoria dos Jardins Públicos, até 1993, quando foi criada a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente, os fatores intervenientes na produção dos parques públicos na cidade de São Paulo alteraram-se... more
De 1893, ano de nascimento da Inspetoria dos Jardins Públicos, até 1993, quando foi criada a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente, os fatores intervenientes na produção dos parques públicos na cidade de São Paulo alteraram-se sensivelmente. Se durante o século XX os parques públicos, em sua maior parte, foram implantados em terrenos provenientes de loteamentos ou de desapropriação, contando basicamente com recursos orçamentários, já no final daquele século, e atualmente com maior força, passaram a ser utilizados outros expedientes para a criação e manutenção de novos parques. Para responder às novas atribuições, alteram-se a organização administrativa, as dotações orçamentárias e as fontes de recursos do órgão responsável pelas áreas verdes do município. A retrospectiva aqui realizada da atuação da municipalidade tem por objetivo fornecer subsídios para avaliar o que há de propositivo e de reativo no referente à política de implantação de novos parques públicos em São Paulo.In the...
This paper focuses on recent urban projects for public spaces found in degraded quarters of Sao Paulo downtown. Among municipal actions for such places there is the Morar no Centro Program (2002), that is based on a comprehensive approach... more
This paper focuses on recent urban projects for public spaces found in degraded quarters of Sao Paulo downtown. Among municipal actions for such places there is the Morar no Centro Program (2002), that is based on a comprehensive approach which encompasses both housing and public spaces. It is developed taking into account the delimitation of sectors called Habitat’s Integrated Rehabilitation Perimeters, which include critical areas with precarious dwellings and lack of collective spaces for leisure and social interaction. Its implementation has been accomplished with the cooperation of Landscape, Art and Culture Laboratory, from the University of Sao Paulo. The Laboratory methodological guideline involves qualitative research and participatory work. In dealing with the experience generated in two of those Perimeters, this paper also approaches issues involving practices, conflicts and negotiations that are presently handled by this metropolis in relation to its public spaces.
Assume-se aqui que o objeto do ensino de paisagismo é a paisagem. Essa assunção, que pode parecer óbvia, é simples apenas na aparência. Na verdade, ela exige uma indagação sobre a paisagem, “objeto” fugidio por excelência. O que se tenta... more
Assume-se aqui que o objeto do ensino de paisagismo é a paisagem. Essa assunção, que pode parecer óbvia, é simples apenas na aparência. Na verdade, ela exige uma indagação sobre a paisagem, “objeto” fugidio por excelência. O que se tenta neste artigo são aproximações à idéia de paisagem que pressupõem, por um lado, os vínculos desta com a natureza da Terra e, por outro, sua tendência à cosmicização. Busca-se também dissociar a paisagem da hegemonia, se não da exclusividade, do sentido da visão, herdada do pensamento moderno. Por fim, pleiteia-se a contribuição de diferentes formas de expressão, ou de linguagens poéticas, para embasar o ensino de paisagismo, uma vez que a mera capacitação técnica parece não dar conta da amplidão de sentidos que a paisagem acolhe.
Pelo paradigma urbanístico adotado na cidade de São Paulo, a partir dos anos 1930, os cursos d’água que caracterizavam o seu sítio foram reduzidos a meros elementos infraestruturais com vistas à resolução de problemas de drenagem de águas... more
Pelo paradigma urbanístico adotado na cidade de São Paulo, a partir dos anos 1930, os cursos d’água que caracterizavam o seu sítio foram reduzidos a meros elementos infraestruturais com vistas à resolução de problemas de drenagem de águas pluviais e disposição de esgotos, sendo seus vales destinados ao sistema viário. Atualmente, na tentativa de mitigar os prejuízos causados por tal modelo, preconiza-se a implantação de parques lineares ao longo dos rios ainda não tamponados. No entanto, ficam de fora inúmeros capilares da rede hídrica natural que, de tão alterados e afastados da cena pública, não são mais reconhecidos como córregos. Apenas alguns vestígios indiretos na superfície denotam a sua presença subterrânea. Presume-se que, uma vez identificados e adequadamente tratados, esses vestígios possam ser alinhavados de modo a reconstituir a trajetória dos córregos ocultados e, assim, contribuir, ainda que em um nível simbólico ou sugestivo, para que se dê a experiência da paisagem ...
Muito mais do que extensão do território que se abrange com um lance de vista, a paisagem é presença que se revela pelo caminhar. E não se revela cabalmente ou por completo, não só porque a todo visível corresponde um invisível, mas... more
Muito mais do que extensão do território que se abrange com um lance de vista, a paisagem é presença que se revela pelo caminhar. E não se revela cabalmente ou por completo, não só porque a todo visível corresponde um invisível, mas também porque a completude transformaria a paisagem em mero objeto destituído de horizontes, ou seja, de possibilidades e de mistério. Assume-se aqui que a riqueza de sentidos da paisagem não se limita à sua excepcionalidade, mas é extensiva às situações banais, e que o desvelamento poético é o modo de trazer a paisagem à presença sem destruir o seu segredo. Para dar tratos ao assunto, o presente artigo toma por referências reflexões tanto de pensadores (alguns dos quais pensadores da paisagem) quanto de poetas, e apóia-se no conto O recado do morro, de Guimarães Rosa, para elaborar a relação entre a paisagem, o caminhar e a revelação poética.
Os parques públicos municipais de São Paulo possuem características formais, dimensionais e funcionais bastante diversas. Constata-se também que a distribuição espacial e temporal destes equipamentos é muito irregular. Isto nos leva... more
Os parques públicos municipais de São Paulo possuem características formais, dimensionais e funcionais bastante diversas. Constata-se também que a distribuição espacial e temporal destes equipamentos é muito irregular. Isto nos leva primeiramente à necessidade de pesquisar o que se entende pelo equipamento público denominado "parque" e, em seguida, buscar esclarecer os motivos pelos quais nossos parques foram criados. Este trabalho ainda não traz as respostas para nossa principal indagação (os motivos que levaram à implantação dos parques que temos), mas chama a atenção para o fato de que, embora a maior parte das áreas dos parques tenha-se originado de desapropriações predominam, dos anos 80 em diante, os casos de parques originados de espaços livres de loteamentos. São parques de pequenas dimensões, com raio de atendimento limitado à vizinhança imediata, que ganharam cercamento e uma sede administrativa (condições para uma área verde ser considerada "parque" pe...
Este artigo trata da ação da municipalidade de São Paulo, no provimento de áreas verdes de recreação no primeiro período da existência do órgão administrativo, especialmente criado para essa finalidade. Cobre 0 intervalo de 1893, quando... more
Este artigo trata da ação da municipalidade de São Paulo, no provimento de áreas verdes de recreação no primeiro período da existência do órgão administrativo, especialmente criado para essa finalidade. Cobre 0 intervalo de 1893, quando foi instituída a Inspetoria dos Jardins Públicos, em 1935, quando se criou a Subdivisão de Parques, Jardins e Cemitérios. Esse período foi marcado pela atuação de Antonio Etzel à frente da administração dos jardins públicos e da arborização urbana de São Paulo, de 1900 até sua aposentadoria em 1930. No entanto, as decisões sobre 0 projeto e sobre a criação ou a supressão das mais importantes áreas verdes de recreação escapavam do controle daquele órgão. Na tentativa de avaliar a ação da municipalidade no cumprimento desta atribuição foram analisados os seguintes tópicos: organização administrativa municipal e quadro técnico para os assuntos de áreas verdes; formas usuais de lazer ao ar livre (demanda) e as áreas verdes implantadas e mantidas pela pre...
Estudo sobre o papel dos espaços públicos centrais nas correntes urbanfsticas, desde o fim do século XIX e suas atuais possibilidades. A praça pública ocupou um lugar de destaque no chamado urbanismo culturalista, perdendo sua... more
Estudo sobre o papel dos espaços públicos centrais nas correntes urbanfsticas, desde o fim do século XIX e suas atuais possibilidades. A praça pública ocupou um lugar de destaque no chamado urbanismo culturalista, perdendo sua importância, enquanto expressão de centralidade, a partir do urbanismo racionalista. Com ênfase nas questões de projeto, destacam-se os trabalhos de Sitte (1898), que define parâmetros de projetação; e de Zucker (1959), que chega a identificar os arquétipos espaciais das praças. As propostas contidas nestes trabalhos estão limitadas em sua realização prática, por partirem do pressuposto da unidade indissolú­ vel entre o espaço da praça e os edifícios que a conformam. Na ausência destas condições, os espaços livres, carentes de significado formal, não são considerados pra­ ças, ou são classificados como “ praças amorfas” , segundo Zucker. Nesta categoria estaria incluída a grande maioria das praças existentes e projetadas, dadas as raras oportunidades que se of...
This paper focuses on recent urban projects for public spaces found in degraded quarters of São Paulo downtown. Among municipal actions for such places there is the Morar no Centro Program (2002), that is based on a comprehensive approach... more
This paper focuses on recent urban projects for public spaces found in degraded quarters of São Paulo downtown. Among municipal actions for such places there is the Morar no Centro Program (2002), that is based on a comprehensive approach which encompasses both housing and public spaces. It is developed taking into account the delimitation of sectors called Habitat¿s Integrated Rehabilitation Perimeters, which include critical areas with precarious dwellings and lack of collective spaces for leisure and social interaction. Its implementation has been accomplished with the cooperation of Landscape, Art and Culture Laboratory, from the University of São Paulo. The Laboratory methodological guideline involves qualitative research and participatory work. In dealing with the experience generated in two of those Perimeters, this paper also approaches issues involving practices, conflicts and negotiations that are presently handled by this metropolis in relation to its public spaces.
Artículos Papers, Vladimir Bartalini, Catharina Pinheiro CS Lima ... cidade, no entanto, na época em que as primeiras construções foram erguidas nesta região, no final do século XVIII, ele ocupava uma posição periférica, abrigando funções... more
Artículos Papers, Vladimir Bartalini, Catharina Pinheiro CS Lima ... cidade, no entanto, na época em que as primeiras construções foram erguidas nesta região, no final do século XVIII, ele ocupava uma posição periférica, abrigando funções como jardim botânico, quartel ...
O trabalho procura estabelecer relações entre as propostas formuladas para os parques e áreas verdes em São Paulo, no período compreendido entre o final do século 19 e o início dos anos 50, e as idéias correntes sobre o tema “parques... more
O trabalho procura estabelecer relações entre as propostas formuladas para os parques e áreas verdes em São Paulo, no período compreendido entre o final do século 19 e o início dos anos 50, e as idéias correntes sobre o tema “parques públicos urbanos” nos países de industrialização avançada, notadamente Inglaterra e Estados Unidos. Expõe e comenta resumidamente as principais características das propostas inglesas e norte-americanas no referente aos parques e áreas verdes, e procura reconhecer sua presença nas propostas para São Paulo evidenciando também suas discrepâncias. Analisa, sob esta ótica, o plano de avenidas de Prestes Maia (1930) e o programa de melhoramentos de Robert Moses para São Paulo (1950), indagando sobre os motivos da sua não realização