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Comensais do Caos
Comensais do Caos
Comensais do Caos
E-book62 páginas43 minutos

Comensais do Caos

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Sobre este e-book

Comensais do Caos é um livro de contos que denuncia casos de violência obstétrica praticada por operadores da saúde, através das histórias das jovens Adriane, Isadora, Camilla e Débora. O objetivo de Comensais do Caos é lutar pela humanização do parto, enfatizando o protagonismo da mulher em tal processo fisiológico e autonomia da mesma em decidir como quer e onde quer parir.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento1 de dez. de 2021
ISBN9781526014115
Comensais do Caos

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    Comensais do Caos - Maxwell Santos

    Comensais do caos

    Comensais do caos

    Maxwell Dos Santos

    Edição do Autor

    Sumário

    Prefácio

    Apresentação

    1. Adriane, 27 anos

    2. Isadora, 22 anos

    3. Camilla, 18 anos

    4. Débora, 20 anos

    Notas

    Sobre o autor

    Contribua com a literatura

    Copyleft 2021 Maxwell dos Santos

    Alguns direitos reservados.

    +55 27 99943-3585

    +55 27 98843-2666

    sanmaxwell@gmail.com


    Dados Internacionais de Catalogação-na-Publicação (CIP),

    Ficha Catalográfica feita pelo autor

    S237v Santos, Maxwell dos (1986)

    Comensais do Caos [recurso eletrônico] / Maxwell dos Santos. – Vitória: Do Autor, 2021.

    Modo de acesso: World Wide Web


    1. Contos brasileiros . I. Título.

    CDD B869.35

    CDU 821.134.3(81)-3


    Índices para catálogo sistemático:

    1. Contos brasileiros B869.35

    Created with Vellum Created with Vellum

    Para todas as mulheres que foram vítimas de violência obstétrica.


    Para todas as crianças que morreram ou ficaram com sequelas da violência obstétrica.


    Para todas e todos os ativistas pela humanização do parto no Brasil.

    Para mudar o mundo, primeiro é preciso mudar a forma de nascer.

    Michel Odent, obstetra francês

    Prefácio

    A escrita do jovem Maxwell dos Santos é a leitura crua e nua da realidade que acomete nossos jovens na atualidade, seu olhar o permite trazer à tona questões sociais de impacto na sociedade.

    Em seus livros, ele traduz a vida e as dificuldades enfrentadas no cotidiano dessa parcela da sociedade que vivencia dilemas e encontros com as novidades impostas pela falta de oportunidades.

    Esse livro é especial por trazer à luz uma questão afeta ao sistema obstétrico vigente no Brasil: a violência obstétrica. Questão esta, que fora ao longo dos anos naturalizada por homens e, principalmente, por mulheres.

    Mulheres que sofrem todos os dias nas maternidades brasileiras, realidade marcante no Estado do Espírito Santo.

    Nos últimos anos, esse tema tem tomado espaço na pauta dos direitos das mulheres. Afinal, seria o momento do parto, um importante momento de felicidade e um especial rito de passagem para as mulheres. A transmutação da filha para a mãe.

    Comum conversarmos com mulheres que já tiveram filhos por via vaginal e observarmos que toda sua mágoa com seu parto, está, na verdade, localizada no tratamento inadequado e desumanizado a que elas foram submetidas.

    Esse parto marcado pelo tratamento bruto, pelo uso/excesso de intervenções (muitas vezes desnecessárias), pela dor ampliada pelas intervenções, é o relato que essa mulher passará adiante.

    Esse relato vai constituindo o imaginário de que o parto é um ato violento ao corpo feminino, com memórias predominantemente na dor, ao ponto de várias mulheres rechaçarem a hipótese do parto normal por estarem afetadas por esses relatos de partos que foram brutalmente marcados pela violência obstétrica.

    Então o que seria a violência obstétrica? Toda sonegação de informação, violências verbais e piadinhas, procedimentos e técnicas realizados pela conveniência profissional para apressar o parto (que podem trazer danos à saúde do bebê e da mulher), falsas indicações de cesáreas, que podem ocorrer durante o pré-natal, parto e pós-parto.

    Seria possível se prevenir? A informação é a arma mais poderosa que as mulheres e homens podem se utilizar para precaver das violências obstétricas e assim, vivenciar um parto mais digno e respeitoso.

    A aproximação de grupos de apoios à gestação, profissionais envolvidos com a humanização do parto (médicos obstetras, enfermeiras obstetras e doulas) e o empoderamento são importantes chaves que podem ser utilizadas.

    E é nesse sentido que o livro demonstra sua importância, servir como fonte de informação e desnaturalização da violência obstétrica.


    Graziele Rodrigues da Silva Duda

    Doula do grupo Zalika

    Apresentação

    Com entusiasmo e espanto, encontro as narrativas de Maxwell dos Santos. Com entusiasmo, pois a temática do livro encontra-se na ordem do

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