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2013-2 Processos de Fabricação - Aula 12 - Torneamento

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Pontifcia Universidade

Catlica de Gois
Departamento de Engenharia
Curso: Engenharia de Controle e
Automao
Disciplina: Processos de Fabricao
Aula 12
I
Prof. Jorge
Marques -dos
Anjos
Torneamento
Introduo

Conceito
O processo de usinagem que se baseia no
movimento da pea em torno de seu
prprio eixo chama-se torneamento

Movimentos
Movimento de corte: relacionado pea
Movimento de avano: relacionado
ferramenta
Movimento de penetrao, profundidade
de corte: relativo a ferramenta.

Operaes
Superfcies cilndrica internas e externas

Superfcies cilndrica cnicas internas e


externas

Operaes

Machos e
cossinetes

O Torno Mecnico Universal

Carros
f = carro principal (longitudinal); o
carro transversal movimenta-se sobre
ele.
e = carro transversal; o carro porta
ferramentas movimenta-se sobre este.
i = carro porta ferramentas; permite
rotao em torno de seu eixo
d = porta ferramentas; apoia-se no
carro porta ferramentas, permite rotao.
j = cremalheira; quando engrenada ao
fuso desloca o carro transversal com
avano uniforme e automtico.
k = fuso: controla o avano automtico
l = vara: guia do carro transversal.

Prendendo a pea
Placa

Prendendo pela superfcie externa


Fixao feita por meio da parte raiada
interna das castanhas voltada para o eixo
da placa universal

Prendendo pela superfcie interna

Fixao feita por meio da parte raiada


externa das castanhas

Prendendo pea em formato de disco

Usa-se castanhas invertidas

Faceamento

Localizar a altura: Usa-se o contra-ponta


como referncia.
Depois, toca-se na pea e Zera o anel
graduado do carro longitudinal
Usina-se +/- 0,2 mm na face.

Marcao do comprimento

Realizar no material uma superfcie plana


perpendicular ao eixo do torno
Operao de 0,2 mm

Etapas de um torneamento bsico


1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.

Prender a pea na castanha


Prender a ferramenta no porta ferramentas
Localizar a posio vertical do eixo da pea (da castanha)
Localizar a face da pea (ponto mais alto)
Zerar o dial (disco graduado) do carro longitudinal.
Retornar a ferramenta
Regular o torno na velocidade de corte determinada
Ligar o torno
Aproximar a ferramenta, avanar a profundidade de
faceamento desejada (normalmente 0,2 mm). O
faceamento necessrio para formar um plano de
referncia.

Etapas de um torneamento bsico


10.Facear a pea.
11.Verificar se o faceamento removeu os relevos,
isto , garantiu o plano de referncia.
12. Se necessrio, repetir a operao de
faceamento com novo avano.
13.Medir o comprimento a ser usinado e marcar
este local com a ferramenta encostando na
pea em movimento. Nesta etapa pode
aproveitar para zerar o carro transversal.
14.Aproximar a ferramenta e usinar com a
profundidade de corte e avano determinada.

Rotao do torno

Clculo da rotao:

= rotao por minuto (RPM)


= velocidade de corte = (mat.pea; ferramenta)
= Dimetro (inicial, mximo) da pea

Sntese da operao de torneamento

Realizar o movimento de aproximao


Realizar a operao de usinagem
Medir a pea
Repetir at chegar nas dimenses
desejadas

Vdeo

Torneamento cabeote mvel


O cabeote mvel a parte do torno que
se desloca sobre o barramento

Cabeote Mvel - Funes


Suporte para contra-ponta: apoia uma das
extremidades da pea.
O contra-ponta usado para evitar
vibrao em peas de mdio
comprimento.

Cabeote Mvel - Funes


Fixar mandril, que, por sua vez fixa um
broca, um alargador ou macho de rosca.

Cabeote Mvel - Funes


Suporte para operaes de rosqueamento
manual

Cabeote Mvel - Funes


Deslocamento da contra-ponta para
usinagem de formatos cnicos

Luneta

Acessrio para garantir a estabilidade de


peas longas e finas no processo de usinagem
Permite usinagem externa e interna
Necessrio a lubrificao no contato da luneta
com a pea
Necessrio utilizar um relgio comprarador
para centralizao da pea
Podem ser fixas ou mveis

Luneta Fixa
1. Presa no barramento, possui trs
castanhas regulveis por parafusos
2. Utilizada para torneamento internos
como furos, rasgos

Luneta Mvel
1. Possui duas castanhas e apoia a pea
durante o avano da ferramenta
2. Presa no carro principal do torno
3. Utilizada para torneamentos externos

Vdeo

Como usinar peas de formatos


assimtricos?

Acessrios de usinagem
Castanhas independentes
Placa lisa
Centro postio

Castanhas Independentes (placa lisa)


Funo de fixar peas assimtricas
Fixao com cantoneiras

Centro postio
Dispositivo de fixao provisrio
Colocados nos furos da pea para apoio

Centro postio
Usar discos colocados nas extremidades da pea

Usar calos (de madeira) para evitar flambagem

Placa quatro castanha


necessrio colocar pesos no lado oposto para
manter o equilbrio

Castanhas independentes (4 castanhas)

Peas cnicas
Usinagem de peas com ngulos internos ou
externos
1. Inclinao do carro superior
2. Deslocamento da contra-ponta
3. Aparelho conificador

Peas cnicas
o Inclinao do carro superior
Peas de pequena comprimento
Avano manual

Peas cnicas
o Inclinao da contra-ponta (visto na aula 9)
Peas mais longas com pequena conicidade
(aprox. 10)
Avano automtico do carro principal

Peas cnicas
o Aparelho conificador
Tornear peas cnicas em srie
Copiador cnico inclinando o carro superior
Pontas de torno
Pinos cnicos

Sangrar e cortar
Sangrar (acanalar) usinar com uma
ferramenta especial, penetrando na pea,
formando perfis paralelos (formato de
canal)

Sangrar e cortar
Cortar com o torno realizar a operao
de sangrar at que a ferramenta toque o
eixo da pea

Usinagem de roscas

Formas de Rosqueamento
Rosqueamento com tarraxas: roscas
externas

Formas de Rosqueamento
Rosqueamento com machos: roscas
internas

Formas de Rosqueamento
Rosqueamento ferramentas gumes
cortantes: roscas internas e externas com
dimenses maiores

Tipos de Penetrao

Perpendiculares
Roscas pequenos passos
Material macio (alumnio, Fofo, Bronze)
Cavacos moles

Tipos de Penetrao

Oblqua
Roscas passos maiores
Material mdio ou duro (ao ligas)
Menor esforo de corte
ngulo adequado sada do cavaco
(refrigerao)

Tipos de ferramentas

Tipos de roscas

Operao de rosqueamento
As roscas mais comuns so as triangulares
Escartilho = gabarito de roscas

Operao de rosqueamento
As roscas mais comuns so as triangulares
Verificador de rosca

Operao de rosqueamento
Calibrador de roscas

Roscas especiais
Mudando a ferramenta:
Roscas trapezoidal
Roscas quadradas
Broqueador (roscas internas)
Mudando o sentido do carro
Roscas esquerda ou direita
Mudando o passo (deslocamento)
Roscas mltiplas

Tipos de Tornos
Torno universal
Grande versatilidade.
Grande dependncia do
operador.
No adequado produo em srie.
Aplicado fabricao de
pea nica ou pequenas
quantidades, como
confeco de moldes e
outras ferramentas e
recuperao de
elementos de mquinas
(manuteno)

Tipos de Tornos
Torno revolver
Troca rpida de
ferramenta.
Aplicao em produo
em srie de peas
relativamente pequenas
de lotes pequenos a
mdios.
Mdio grau de
automao (mecnica)

Tipos de Tornos
Torno copiador
Copia um perfil por
comando mecnico ou
eletrnico.
Alto grau de
automao.
Reproduo em srie
Baixas velocidades e
avanos.

Torno
copiador
para
madeira

Tipos de Tornos
Torno automtico - mecnicos
Sistemas mecnicos ou
eletromecnicos comandam
automaticamente a toca de
ferramentas, reverso, variao
de profundidades e rotaes,
etc.
Tempo de setup elevado.
Alto grau de automao.
Fabricao em srie de larga
escala. Grandes lotes
Pouca flexibilidade

Tipos de Tornos
Tornos automticos CNC
Alto grau de automao
eletrnica: movimentos
acionados por motores
comandados por computador.
Baixo tempo de setup
Produo de pequenos ou
grandes lotes.
Alta flexibilidade.
Pouca dependncia do operador.
Facilidade de obteno de
formas complexas.

Tipos de Tornos
Exemplos de tornos CNC

Tipos Tornos
Exemplos de peas tipicamente produzidas por CNC

Tipos de Tornos
Torno Vertical
Peas de grande
dimetro e pequeno
comprimento relativo.
Baixa flexibilidade
Geralmente com alto
grau de automao
(mecnica ou
eletrnica)

Tipos de Tornos
Tornos especiais
Mquinas dedicadas a uma determinada
operao podem ser projetadas e
construdas.
Os tornos especiais so geralmente
dedicados a srie nica de famlia de
peas ou, as vezes, a unicamente uma
determinada pea produzida em srie.

Foras de Torneamento
A fora aplicada pela pea sobre a ferramenta a
resultante das foras de corte propriamente dita
(tangencial pea), da fora de avano, das
foras de apoio e atritos.

Para efeito prtico, apenas a chamada FORA DE


CORTE (Fc) considerada, pois as demais, em
relao a esta, so desprezveis

Fora de corte
A
fora especfica de corte de difcil
desenvolvimento por meio da fenomenologia
da remoo de cavaco. Mtodos empricos,
em laboratrio, determinam a PRESSO
ESPECFICA DE CORTE (Ks) dos materiais e a
fora de corte pode ser calculada por:

Fc = fora de corte
Ks = presso especfica de corte (tabelado)
A = rea seccional de remoo de cavaco

rea da Seo do Cavaco (A)


rea da seo a profundidade vezes o avano
de corte

Fora de corte (Fc)


p= Profundidade (mm)
a=Avano (mm/rot)
Ks = presso espec. corte (kN/mm)
Fc = Fora de corte (kN)

Valores de Ks

Potncia de corte (Pc)


O quanto solicitado do eixo-rvore da
mquina para a realizao de uma
determinada usinagem.
Ajuda a estabelecer o quanto podemos
exigir de uma mquina-ferramenta para um
mximo rendimento, sem prejuzo dos
componentes dessa mquina, obtendo-se assim
boas condies de usinabilidade.

Potncia de corte (Pc)

A frmula prtica de determinao da


potncia, j realizando todas as
transformaes de unidades :
Pc = potncia de corte em CV (1CV =
0,7355KW)
Fc = fora de corte em KN
Vc = velocidade de corte em m/min
= rendimento da mquina (motor e
sistema de transmisso)

Algumas Recomendaes de Vc

Exerccios
1. Determine a potncia de corte requerida
para desbastar uma pea de ao ABNT
1045, com ferramenta de metal duro,
aplicando-se a profundidade de 1,2 mm e
o avano de 0,4 mm. Use a mxima
velocidade da ferramenta e rendimento
da mquina = 0,65.
2. Reconsidere o exerccio 1. Caso a
potncia motriz do torno utilizado seja de
3 CV, qual deve ser a profundidade
mxima de corte?

Velocidade de corte (Vc) no torneamento


e em outras usinagens por rotao.
Velocidade de corte com Movimento de
Rotao (Vc) com movimentos de rotao
como torneamento, furao e fresamento.

d = dimetro do elemento em rotao; isto , a


pea ou a ferramenta (broca/fresa) em mm
n = n de rotao por minuto (rpm)
Vc = velocidade de corte em m/min

Tabelas

Velocidade de avano (Va)


Velocidade de avano (Va): o percurso de
avano da pea ou da ferramenta em mm/min.

Va = a.n
Va = Velocidade de avano em mm/min
a = Avano em mm/rotao (mm/volta)
n = Rotao por minuto (rpm). Frequncia

Tempo de corte (Tc)


Torneamento cilndrico.
Torneamento
longitudinal

(min)

= comprimento da usinagem (mm)

= avano (funo da potncia e do


acabamento superficial)
= rpm (funo da velocidade de corte; ou
seja, da relao ferramenta/pea e das
limitaes de rotaes do torno)

Tempos de corte de faceamento


transversal (faceamento,
Torneamento

sangramento)

(min)

(min)

= Tempo de corte em min


= avano transversal; ou seja, a penetrao em mm/rot.
rotao em rpm
Obs: em mquinas CNC, possvel variar a rotao e
manter Vc constante:

Determinao da RPM (n)


Dadas

as caractersticas da usinagem, o
objetivo inicial determinar a rotao a
ser utilizada.

n = frequncia em rotaes por minuto


(RPM)
d = dimetro da pea (ou da ferramenta) em
mm
Vc = velocidade de corte em m/min

Exerccios
1) Determine a rotao que deve ser empregada
para desbastar, no torno, um tarugo de ao ABNT
1060 de 100 mm de dimetro, usando uma
ferramenta de ao rpido.
2) Reconsidere a questo 1. Substitua a ferramenta
por metal duro e determine a nova rotao ideal.
3) Se a caixa de engrenagens do torno permite
selecionar as velocidades (rotaes): 20, 40, 70,
120, 180, 250, 350, 500 e 700 RPM, qual a
ferramenta mais adequada para a executar a
usinagem do material especificado (questo 1)?
Por que?

Seleo da rotao
Os tornos tradicionais possuem certas
quantidades fixas de rotao, selecionadas
pela caixa de cmbio.
Feito o clculo, deve-se selecionar a
rotao mais prxima da calculada.
Mquinas mais modernas podem ter suas
velocidades (rotaes) regulada
linearmente por variao de frequncia do
motor CA ou da corrente do motor CC.

Exerccios
1) Determine o tempo de corte para uma passada de
desbaste de 1,2 mm de profundidade com avano de
0,6 mm, em torneamento cilndrico, de um tarugo de
ao 1020 de 200 mm de dimetro e 400 mm de
comprimento, utilizando ferramenta de HSS e um torno
de 4 CV, 0,7 de eficincia e com as seguintes
velocidades disponveis: 30, 50, 90, 120, 180, 250,
380, 500, 750, 900 RPM.
2) Reconsidere o exerccio 1: se for necessrio reduzir o
dimetro de 200 para 180 mm (apenas desbaste) e
sabendo-se que o operador gasta 3 minutos de ajustes
antes de iniciar uma nova passada, qual ser o tempo
de usinagem de desbaste deste cilindro?

Tornos CNC
So mquinas cujos movimentos so comandados por
computador

Sistema de coordenadas
Os tornos CNC (e outras mquinas CNC
tambm) trabalham segundo um sistema de
coordenadas. Neste sistema, o eixo Z o
principal eixo da mquina.
No torno, o eixo X transversal e o Z
longitudinal. O eixo Y, no torno, permanece na
posio Zero; ou seja, ignorado.
H ainda, genericamente, os eixos de rotao
A, B e C, respectivamente girando em torno de
X, Y e Z. Algumas mquinas so dotadas de
todos os eixos, outras apenas parte deles

Coordenadas
Eixos do torno

Zero Pea
o ponto de referncia para usinagem da
pea. Escolhe-se a face de encosto na
castanha ou a face oposta castanha, com
X=0.

Coordenadas Absolutas e
Coordenadas Relativas
Absoluta: a referncia
fixa. A medida do
deslocamento da
ferramenta sempre
em relao ao Zero
Pea.
Relativa (ou
incremental):
adiciona-se o
deslocamento a partir
do ponto onde se
encontra a
ferramenta.

Exemplo de cotao aderente ao sistema


de coordenadas absolutas.

Deslocamento por coordenada


absoluta
No desenho, o
zero pea foi
posicionado no
ponto Z. Para
atingir o ponto D,
as coordenadas
(X; Z) so:
A(16;0), B(20;-2)
C(20;-15), D(40;Note
35).que o deslocamento transversal foi informado pela medida

do dimetro e no do raio. Isso feito para convenincia da


programao; a penetrao real metade da informada.

Programao
O padro usual de utilizao o cdigo
normalizado pela ISO, tambm chamado de
cdigo G, devido ao fato de utilizao o G para
especificar as funes preparatrias.
Existem tambm cdigos de fabricantes que no
seguem as normas ISO.
Na programao, cada linha do programa
chamado Bloco
Cada bloco formado por comandos
As funes so divididas em: preparatrias,
miscelneas e auxiliares e outras funes.

Principais Funes G
Funes G preparatrias
G0 = posicionamento rpido (no obedece o avano programado).
G1 = interpolao linear (linha reta no avano F programado).
G2 = Interpolao circular no sentido horrio (F programado)
G3 = Interpolao circula anti-horrio (F programado)
G50 = limitao da rotao do eixo rvore.
G70 = programao em polegadas
G71 = programao em milmetros
G90 = Sistemas de coordenadas absolutas
G91 = Sistemas de coordenadas incremental
G95 = avano em mm/volta
G96 = programao em velocidade constante
G99 = a unidade do avano mm/rotao.

Principais Funes M
Funes M = miscelnea e auxiliares
M0 = parada de programa
M3 = rotao do eixo rvore no sentido horrio
M4 = rotao anti-horria do eixo rvore
M5 = desliga o eixo rvore
M8 = aciona a bomba de fluido de corte
M9 = desliga o fluido de corte
M30 = fim do programa.

Programao
Outras funes
N Numerao das linhas do programa (blocos)
O Nmero do programa at 4 dgitos
S Rotao do fuso (eixo rvore) ou velocidade
de corte, se definido G 96.
E Ponto Zero Pea
T - determina a ferramenta (n aps o T).
F Velocidade de avano em mm/volta

Exerccio resolvido :
elabore o programa para executar o acabamento da
pea com avano de 0,25 mm/rotao

Exerccio resolvido

N01
N05
N10
N15
N20
N25
N35
N40
N45
N50

O 1000;
G71 G99;
T01;
G96 S250 M4;
G50 S2500;
G00 X12. Z2. M8;
G1 X16. Z0. F0.25;
G1 X20. Z-2. F0.25; (ou N40 X20. Z-2.;)
G1 X20. Z-15;
Obs.: N25 desloca a
G1 X40. Z-35.;

ferramenta at prximo ao
ponto de incio de usinagem.

Exerccio resolvido

N55
N60
N65
N70
N75
N80
N85
N90
N95

G2 X60. Z-45. R10.


G1 X70. Z-45.;
G3 X80. Z-50. R5.;
G1 Z-65.;
G1 X85. M9.;
G40;
G1 X86. Z-64.;
G0 X200.Z200. M5;
M30;

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