Location via proxy:   [ UP ]  
[Report a bug]   [Manage cookies]                

Calorimetria e Termologia

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 30

CALORIMETRIA E TERMOLOGIA

CALORIMETRIA
Calor
a transferncia de energia de um corpo
para outro, decorrente da diferena de
temperatura entre eles.
quente frio
Fluxo de calor
Unidades de calor
1 cal = 4,187 J (no SI)
1 kcal = 1000 cal
1 kcal = 3,9683 BTU
BTU = British Thermal Unit
CALORIMETRIA
Potncia ou Fluxo de Calor
Se medirmos o intervalo de tempo durante o qual uma
fonte trmica (fogo a gs) fornece determinada fonte de
calor, definimos potncia como:
Unidades de Potncia:
J/s = watt (W) (no SI) ou cal/min, cal/s, BTU/h, etc.
OBS:
1 W = 3,412 BTU/h
10000 BTU/h = 2,931 kW
t
Q
Q
A
= u =

CALORIMETRIA:
Calor especfico (cp)
a quantidade de calor necessria para variar a
temperatura de 1g de determinada substncia, de
1
o
C. Essa variao depende de cada substncia,
por exemplo:

O calor especfico do ferro aproximadamente
0,11cal/g.
o
C, isto significa que 1g de ferro
necessita de 0,11 cal para elevar sua temperatura
de 20
o
C para 21
o
C, ou seja, aumentar 1
o
C.
CALORIMETRIA:
Calor especfico (cp)
gua
Equao fundamental
da calorimetria
quente frio
Fluxo de calor
Q
t
i

t
f

m
m
Q = m.cp.(t
f
- t
i
)
ou
Q = m.cp.At
onde:
m = massa do corpo;
cp = calor especfico;
At = t
f
- t
i
= variao da
temperatura.

Observaes:
Se t
f
> t
i
o corpo recebe calor, isto , Q > 0.
Se t
f
< t
i
o corpo cede calor, isto , Q < 0.
A capacidade trmica do corpo : C = m.cp
Indefinido Indefinida Alta grande fracas Gasosa
Definido Varivel Mdia Moderada Moderadas Lquida
Definido Definida Baixa Pequena Fortes Slida
Volume Forma Temperatura
Energia
devido s
vibraes
Fora de
atrao
entre os
tomos
Fases
Fases da matria
Slido
Lquido Gasoso
sublimao
fuso vaporizao
sublimao
condensao solidificao
Mudanas de fase
Endotrmicas absorvem calor. Exotrmicas cedem calor.
Endotrmicas
Exotrmicas
Evaporao: um processo lento que se verifica apenas na
superfcie do lquido, seja qual for sua temperatura.
Ex: Pote de barro, lcool na pele, etc.
Tipos de Vaporizao
Ebulio: um processo tumultuoso que ocorre na temperatura de
ebulio e que se verifica em toda massa lquida. Depende da
presso.
Ex: gua fervendo.
Calefao: um processo rpido que ocorre numa temperatura
superior a de ebulio.
Ex: jogar gua numa chapa de fogo bem aquecida (acima de 100
o
C).
Sensvel: o calor que quando fornecido a uma substncia ou
cedido por ela, provoca apenas variao na sua temperatura.
Q = m.cp.AT
Latente: o calor que quando fornecido a uma substncia ou cedido
por ela, provoca uma mudana no seu estado fsico (mudana de
fase) sem que varie a sua temperatura.
Q = m.L

=
=
=
especfico latente calor L
substncia da massa m
trocada latente calor de quantidade Q
Calor sensvel e calor latente

=
= = A
=
=
substncia da especfico calor cp
a temperatur de iao var T T T
substncia da massa m
trocada sensvel calor de quantidade Q
i f
Calor sensvel e calor latente
Figura 1: H fornecimento de calor, porm s ocorre mudana na
sua temperatura (calor sensvel).
Figura 2: H fornecimento de calor, porm s ocorre mudana no
estado fsico, sem que haja variao na temperatura (calor latente).
Figura 3: H fornecimento de calor, porm s ocorre mudana na
sua temperatura (calor sensvel).
Figura 4: H fornecimento de calor, porm s ocorre mudana no
estado fsico, sem que haja variao na temperatura (calor latente).
Curvas de aquecimento e
resfriamento
Vamos supor que tenhamos, num recipiente, certa massa de
gelo inicialmente a -20C, sob presso atm. Se levarmos esse
sistema ao fogo (figura abaixo), acompanhando como varia a
temperatura no decorrer do tempo, veremos que o processo
todo pode ser dividido em cinco etapas distintas:
- aquecimento do gelo de -20C a 0C
- fuso do gelo a 0C
- aquecimento da gua lquida de 0C a
100C
Vaporizao da gua
lquida da 100C
aquecimento do
vapor acima de
100C (supondo-
o confinado a
um recipiente)
- resfriamento do vapor de 110C a 100C
- condensao do vapor a 100C
- resfriamento da gua
lquida de 100C a 0C
solidificao da gua a 0C
resfriamento do gelo abaixo de 0C
TERMOLOGIA:
Temperatura

a medida da agitao das molculas de
um corpo. uma descrio quantitativa
para verificar se um corpo quente ou frio.
Corpo quente:
maior agitao
Corpo frio:
menor agitao
TERMOLOGIA:
Equilbrio Trmico

T
A

T
B

T
T
A
> T > T
B

A temperatura de
equilbrio menor que
T
A
e maior que T
B
.
TERMOLOGIA:
Escalas termomtricas

Celsius(C)
100C
Fahrenheit(
o
F)
212F
Kelvin(K)
373,15 K
- 273,15C - 459,67F 0 K
Ponto de
fuso do gelo
Rankine(R)
671,67 R
0R
0C
32F 273,15 K 491,67 R
Zero
Absoluto
Ponto de
ebulio da gua
Relao entre as escalas
0
o
C 32
o
F 273,15 K
Celsius(
o
C)
100
o
C
Fahrenheit(
o
F)
212
o
F
Kelvin(K)
373,15 K
Temperatura
qualquer
TC
TF TK
491,67 R
Rankine(R)
671,67 R
TR
TC
5
TK 273.15
5
TF 32
9
TR 491.67
9
TC 0
100 0
TK 273.15
373.15 273.15
TF 32
212 32
TR 491.67
671.67 491.67
Dividindo-se o
denominador
por 20:
1. (F.M.Pouso Alegre-MG) O termmetro Celsius marca 0 na
temperatura do gelo fundente e 100 na temperatura de ebulio da
gua, sob presso atmosfrica. O termmetro Fahrenheit marca 32 e
212, respectivamente, nessas temperaturas. Quando o termmetro
Celsius marcar 40C, o Fahrenheit marcar:
a)8,0 b) 72 c) 104 d) 132 e) 140

2. (Unimep-SP) Numa das regies mais frias do mundo, o termmetro
indica -76F. Qual ser o valor dessa temperatura na escala Kelvin?
a) -333,15 b) 213,15 c) -213,15 d) -103 e) 333,15

3. (U.F. Uberlndia MG) A temperatura normal do corpo humano ,
em mdia, de 36C. Se uma pessoa est com 39C, qual a sua variao
de temperatura na escala Kelvin?
a) 36K b) 312K c) 234K d) 39K e) 3K
EXERCCIOS
4. Numa cidade baiana o termmetro marca 30C. Em graus Rankine
essa temperatura vale, aproximadamente:
a) 303 b) 86 c) 546 d) 492 e) 446

5. Na escala Rankine, considerando a presso atmosfrica, quanto
vale 0 K?
a) 491,67R b) -100R c) 212R d) 0R e) 671,67R
EXERCCIOS
PROCESSOS DE
TRANSFERNCIA DE CALOR
1. Conveco:
No processo de conveco quando
resfriamos uma parte do fluido, ele
diminui de volume, torna-se mais
denso e desce.
Ao mesmo tempo, seu lugar vai
sendo ocupado pelas camadas
menos densas, ou seja, mais
quentes, que esto abaixo dela.
Assim na conveco existe
transferncia de calor e de massa.
Conveco
ar frio
1.1. A lei de resfriamento de Newton
Considerando a transferncia de calor que ocorre no contato de
um fluido em movimento e uma superfcie de rea A, quando os
dois se encontram a temperaturas diferentes, a equao que
descreve a taxa de transferncia de calor convectiva conhecida
como a lei do resfriamento de Newton e dada por:
|
.
|

\
|
= u
fluido
T
erfcie
T A h
sup
onde:
fluxo de calor convectivo, W;
h coeficiente de transferncia de calor por conveco, W/m
2
.K;
onde:
A rea, m
2
.
Conveco
PROCESSOS DE
TRANSFERNCIA DE CALOR
2. Conduo:
Na conduo o processo de
transferncia de energia se
d atravs da vibrao das
molculas.
Essa vibrao ocorre sem
deslocamento das mesmas.
Uma molcula transmite
vibrao para outra, na
medida que so submetidas
variao de temperatura.
Assim na conduo s existe
transferncia de calor.
O ferro bom condutor: o calor se
propaga rapidamente da extremidade B a
extremidade A.
Conduo
PROCESSOS DE
TRANSFERNCIA DE CALOR
2.1. Lei da Conduo:
A quantidade de calor que atravessa
uma superfcie pelo intervalo de
tempo depende da rea da parede
A, da espessura e, da diferena de
temperatura (T2 T1) e da natureza
do material que constitui a parede.
Para um dado material, a taxa de
transferncia de calor tanto maior
quanto maior a rea A, quanto maior
a diferena de temperatura T, e
quanto menor a espessura e.
O fluxo diretamente proporcional
rea A e diferena de
temperatura T, e inversamente
proporcional espessura e.
( )
e
T T A
1 2

~ u
Conduo
PROCESSOS DE
TRANSFERNCIA DE CALOR
Lei de Fourier da Conduo:
onde:
fluxo de calor condutivo, W;
k constante de proporcionalidade e depende da natureza do
material, sendo denominada coeficiente de condutividade
trmica. Seu valor elevado para os bons condutores como os
metais, e baixo para os isolantes trmicos. Unidade: W/m.K;
A rea em m
2;

e espessura da parede, em m.
( )
e
T T A
k
1 2

= u
Conduo
PROCESSOS DE
TRANSFERNCIA DE CALOR
3. Radiao:
A radiao trmica a energia
emitida por toda matria que se
encontra a uma temperatura
no-nula.
A radiao transportada por
meio de ondas
eletromagnticas.
Enquanto a transferncia de
calor por conduo ou
conveco necessita de um
meio material, a radiao no
necessita dele. Se propaga com
mais eficincia no vcuo.
Radiao
PROCESSOS DE
TRANSFERNCIA DE CALOR
3. Radiao:
A taxa pela qual a energia radiante emitida por
uma superfcie (corpo negro) chamada por
poder emissivo (E), que expresso pela lei de
Stefan-Boltzmann:
Radiao
4
sup
T E =o
onde:
E poder emissivo,W/m
2
;
T temperatura absoluta do corpo, K;
4 2
8
10 67 , 5
K m
W

= o
(constante de proporcionalidade
de Stefan-Boltzmann)
PROCESSOS DE
TRANSFERNCIA DE CALOR
3. Radiao:
O fluxo de calor emitido por um corpo real
menor do que aquele emitido por um corpo
negro e dado por:
Radiao
4
sup
T E = o c
onde:
emissividade do corpo e pode ter valores entre
0 e 1. Essa propriedade fornece uma medida da
capacidade de emisso de energia de uma
superfcie com relao ao corpo negro. Depende
do material da superfcie e de seu acabamento.
PROCESSOS DE
TRANSFERNCIA DE CALOR
3.1. Irradiao:
a taxa em que todas as radiaes (do sol, de
outras superfcies da vizinhana) incidem sobre
uma rea unitria da superfcie.
Radiao
PROCESSOS DE
TRANSFERNCIA DE CALOR
FIM

Você também pode gostar