Análise Da Banca Kpmg-Bom
Análise Da Banca Kpmg-Bom
Análise Da Banca Kpmg-Bom
Anlise ao
Sector Bancrio
Angolano
kpmg.co.ao
KPMG ANGOLA
ndice
1. Prefcio e agradecimentos
3. Enquadramento macroeconmico
16
6. Principais concluses
32
7. Dados financeiros
33
1. Prefcio e agradecimentos
Decorrido mais um ano de actividade da KPMG em
Angola, continumos a manter o nosso foco no
Sector Financeiro, procurando acompanhar os seus
principais desenvolvimentos, quer ao nvel da
performance e regulao, quer ao nvel dos seus
desafios.
Ano
BPC
1976
BCI
1991
BCGTA
1993
BFA
1993
BAI
1997
BCA
1999
SOL
BANCO SOL
2001
BESA
2002
BRK
2003
BMF
2004
BIC
BANCO BIC
2005
BPA
2006
BMA
2006
BNI
2006
BDA
2006
VTB
BANCO VTB-FRICA
2007
BANC
2007
FNB
FINIBANCO ANGOLA
2008
BKI
2008
SBA
STANDARD BANK
2009
BCH
2010
BPD
2010
BVB
BANCO VALOR
2010
3. Enquadramento Macroeconmico
Seguindo a tendncia de 2010, a desacelerao da
economia mundial agravou-se em 2011, tornando-se
clara a extenso e profundidade da crise que teve
incio em 2008. A nvel mundial, em 2011, segundo
o World Economic Outlook, elaborado pelo Fundo
Monetrio Internacional (FMI) em Outubro de 2012,
o crescimento econmico foi de 3,8%, menos 1,3%
que o ano anterior. Para 2012, est prevista uma
ligeira contraco, sendo de 3,3% a taxa de
crescimento esperada para a economia mundial.
PIB (%)
15,00%
10,00%
5,00%
0,00%
-5,00%
-10,00%
2005
Projeco
2006
2007
Angola
2008
frica do Sul
2009
2010
2011
China
Euro Area
USA
2012
2013
Relaes Comerciais
Desdolarizao da Economia
2008
2009
2010
2011
Im portaes
54%
8%
-26%
18%
Exportaes
44%
-36%
24%
30%
40%
-58%
87%
36%
Taxa de inflao
Evoluo da Balana
Comercial
10,0%
Angola
8,0%
frica do Sul
6,0%
4,0%
2,0%
Projeco
0,0%
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
Rating da Repblica
20,0%
15,0%
Angola
10,0%
frica do Sul
Estados Unidos da Amrica
5,0%
Nigria
0,0%
-5,0%
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
Fonte: FMI
Perspectivas Futuras
Com base na informao do World Economic Outlook
do FMI, prev-se que o crescimento da economia
mundial em 2012 registe um crescimento mais
moderado que no ano anterior, com um progresso de
3,3%. Esta evoluo suportada principalmente pelos
pases emergentes, onde se inclui Angola com uma
evoluo expectvel de 6,8% (stimo maior
crescimento da frica Subsariana).
Para 2012 expectvel que o peso do Sector
petrolfero se mantenha, sem prejuzo da tendncia
para a maior diversificao, dinamizao e
investimento noutros sectores da economia, como
sejam a agricultura, a indstria transformadora e a
construo.
3
-
4
13
5
17
10
10
10
12
12
7
23
7
23
6
19
6
19
6
19
Fonte : BNA
Evoluo do Sector
Segundo o Departamento de Superviso do
Sistema Financeiro do BNA, em 2011 existiam 23
Bancos em Angola, mantendo-se a situao do ano
anterior.
A evoluo do nmero de Bancos a operar em
Angola nos ltimos anos encontra-se
intrinsecamente ligada evoluo econmica
positiva do Pas. Esta evoluo foi propcia criao
de melhores condies e oportunidades no Sector
Bancrio, levando ao crescimento do nmero de
Instituies a operar no mercado, evoluindo de 13
Bancos, em 2005, para 23, em 2011.
Bancarizao
18,3%
Transaces em ATM
991
90.000.000
80.000.000
838
25,1%
35%
70.000.000
670
60.000.000
47%
50.000.000
31%
40.000.000
30.000.000
78%
20.000.000
102%
10.000.000
Balces
2009
2010
0
2004
2011
2005
2006
2007
2008
2009
2010
Transaces em TPA
10.000.000
9.000.000
8.000.000
7.000.000
87%
6.000.000
5.000.000
68%
4.000.000
3.000.000
2011
Fonte: EMIS
94%
2.000.000
140%
1.000.000
0
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
Fonte: EMIS
26%
1.400
30%
Unidades
1.200
1.000
39%
800
1.289
995
400
717
200
0
1.629
47%
600
85
150
2004
2005
325
2006
488
2007
2008
2009
2010
2011
Fonte: EMIS
20.000
18.000
18.199
Unidades
16.000
50%
14.000
12.000
60%
10.000
12.140
8.000
185%
6.000
4.000
7.587
120%
2.000
173
2004
250
339
2005
2006
1.211
2007
2.660
2008
2009
2010
2011
Fonte: EMIS
Depsitos e Crditos
Crdito e Depsitos por Balco
13,6%
3,8%
3.234,1
3.673,6
1.916,5
1.989,8
34,3%
2010
2011
2.710.145
22,8%
1.971.876
1.605.989
Crdito
2010
2011
Depsitos
88.859
5,53%
-1,2%
4,35%
-3,5%
85.706
2010
2011
Crdito Vencido
2010
2011
2011
2011
2010
2010
43% 41%
49% 48%
52% 51%
59% 57%
Depsitos Ordem
Depsitos a Prazo
Crdito a particulares
Moeda Nacional
Moeda Estrangeira
At 180 dias
De 181 dias a 1 ano
Mais de 1 ano
18,09%
15,98%
17,70%
10,17%
10,03%
10,42%
At 180 dias
De 181 dias a 1 ano
Mais de 1 ano
19,08%
13,10%
14,87%
12,00%
8,29%
8,35%
Moeda Nacional
Moeda Estrangeira
1,21%
0,03%
4,32%
6,67%
5,55%
8,58%
2,38%
2,68%
3,72%
3,88%
Fonte: BNA/DES
Activos
Activos Totais
20,6%
4.954.860
4.109.473
2011
7,2%
8,6%
6,7%
25,5%
6,7%
29,7%
Disponibilidades
Aplicaes de Liquidez
Crdito sobre clientes
19,4%
Obrig/Ttulos
22,4%
8,1%
Part/Imobilizado
9,8%
28,1%
Outros
27,8%
Produto Bancrio
Cost-to-Income
51,7%
49,7%
Produto Bancrio
13,3%
329.021
290.425
114.381
98.073
192.352
214.640
2010
2011
Margem Financeira
Margem Complementar
2010
2011
Rentabilidade
Avaliado o Sector, h que ter uma imagem global da
sua rentabilidade. Assim a rentabilidade dos capitais
prprios (ROE) em termos agregados, ainda que
elevada, apresentou uma reduo, situando-se nos
23,2% em 2011, face aos 28,9% em 2010.
Ao comparar o ROE do Sector Bancrio de Angola com
o da mdia dos pases africanos e analisando os dados
da South African Reserve Bank, verifica-se a boa
prestao dos Bancos Angolanos. Apesar da descida
deste indicador, o ROE continua bastante acima da
mdia africana (16,4% em 2011), demonstrando boas
oportunidades de investimento e de criao de valor
para os accionistas.
2009
3 ,0%
3 1,2%
58,6 %
2010
3 ,1%
28,9%
59,3 %
2011
2,5%
23 ,2%
54,2%
30,00%
27,98%
25,00%
18,74%
20,00%
15,00%
10,00%
5,00%
0,00%
2010
2011
Fonte: KPMG, Relatrio e Contas dos Bancos
2.
3.
4.
5.
Lei Cambial;
6.
Reforma Tributria;
7.
Contif/IFRS
8.
AML/CTF;
9.
Mercado de Capitais;
Comisso Executiva
Comisso de nomeaes,
avaliaes e remuneraes
Comisso de Risco
Comisso de Auditoria
Unidade de
negcio A
Unidade de
negcio X
Reporte hierrquico
Compliance/
legal
Reporte funcional
Gesto de
Risco
Auditoria
Interna
Auditoria
Externa
Eficincia do Procurement
Actualmente a funo Procurement da maioria das
Instituies tem enfocado o seu mbito de actuao
nas actividades tradicionais, de gesto de contratos
e fornecedores e actividades relacionadas (e.g.
planificao de encomendas, negociao de
condies, etc).
No entanto, as Instituies esto a constatar que a
captura do total do potencial de poupana do processo
de Procurement exige um reforo das actividades a
jusante (e.g. definio de polticas de compra,
planeamento de necessidades, qualificao de
fornecedores, etc.) e a montante (e.g. gesto de
contratos de parceria, retoma/(re)alocao,
monitorizao da performance, etc) da consulta e
negociao ad-hoc com o mercado.
A efectividade desta captura exige uma actuao ao
nvel da racionalizao da despesa nos grupos de
compras com elevado peso na despesa total nos
vectores da procura, compra e de gesto, e na
excelncia da estrutura de suporte, assegurando a
sustentabilidade dos benefcios alcanados a mdio e
longo prazo.
O reforo da eficincia das Instituies Financeiras
dever passar pela optimizao do seu modelo de
relacionamento (e consequentemente a experincia de
cliente) atravs de uma articulao entre as Estruturas
Comerciais, garantindo o alinhamento com as
preferncias, necessidades e comportamentos dos
clientes, e as Estruturas de Suporte, orientando os
recursos internos para uma viso Cliente.
Deste modo, em prol de uma optimizao do equilbrio
entre a viso interna e externa do modelo operativo, a
KPMG tem vindo a apoiar as Instituies Financeiras
no desenvolvimento de:
Prioridades actuais
Optimizao do balano face s
restries de capital e liquidez
Substituio de receitas
Fuses e aquisies
Inovao de produtos
Cumprimento regulamentar
Optimizar valor
Enquadramento nacional
No obstante a especificidade do Sector Bancrio
Angolano, inevitvel que as entidades responsveis,
incluindo Instituies Financeiras e Entidades de
Superviso, analisem e retirem consequncias dos
acontecimentos recentes no Sector Financeiro
internacional.
O Sector Bancrio Angolano apresenta taxas de
crescimento significativas, acima das da prpria
economia nacional. Mais ainda: o potencial de
crescimento muito elevado, considerando a (ainda)
reduzida taxa de bancarizao e o conservador rcio de
transformao.
Em contrapartida, o rcio de incumprimento do crdito
em 2011 foi de 4,35%, o que no pode deixar
indiferentes os accionistas e os rgos de Gesto das
Instituies Financeiras Angolanas.
Estas tendncias aconselham a implementao de um
conjunto de procedimentos de gesto do risco dos
clientes em geral e do risco das carteiras de crdito
em particular, proporcionais complexidade do tema e
evoluo previsvel do mercado. Esta preocupao
tem sido, alis, claramente expressa no corpo
normativo emitido pelo BNA, o qual tem emitido
legislao que pretende aproximar a regulamentao
Angolana aos padres internacionais no que respeita
s melhores prticas de gesto de risco e capital.
O Aviso n. 3/2012 define as regras de anlise de risco
de operaes e clientes e as regras de clculo das
provises regulamentares. No manual do CONTIF, o
BNA enuncia os objectivos de (a) convergir os
procedimentos contabilsticos com as Normas
Internacionais de Contabilidade (IFRS) e (b) contribuir
para um aperfeioamento organizacional e melhoria na
gesto de riscos.
A gesto adequada do risco de crdito exige uma
perspectiva alargada, desde o momento da originao,
anlise e deciso das operaes at ao seu trmino, o
que, nos casos mais problemticos, pode passar por
fases de recuperao e contencioso.
1
Aspectos relevantes nas
diversas fases da gesto de
crdito e principais
instrumentos associados de
gesto do risco de crdito
Originao
Viso integrada de
cliente.
Imparidade do crdito
De acordo com a IAS 39, a globalidade da carteira de
crdito deve ser regularmente sujeita a testes de
imparidade. O clculo da imparidade tem por base a
determinao do valor recupervel dos crditos numa
ptica econmica, considerando o valor actual dos
fluxos financeiros futuros estimados para cada crdito.
O modelo de imparidade pressupe a classificao da
carteira de crdito em diferentes populaes, em
funo da existncia (ou no) de sinais de imparidade e
do nvel de exposio dos clientes. Para os crditos
classificados como individualmente significativos, o
clculo da imparidade requer uma anlise individual,
considerando um conjunto alargado de factores
relativos ao devedor, s caractersticas das operaes
de crdito e aos seus colaterais, devendo estes ser
adequadamente documentados e justificados. Para os
restantes crditos, a imparidade deve ser estimada
numa base colectiva, a partir de um conjunto de
parmetros representativos do risco da carteira,
nomeadamente a probabilidade de incumprimento
(PD), a percentagem prevista de perda (LGD) e a
diferena temporal entre o perodo de ocorrncia de
imparidade e o seu reconhecimento. Estes parmetros
especficos so determinados em funo da
experincia histrica dos processos de crdito de cada
instituio, regularmente sujeitos a reviso e validao.
A implementao desta abordagem ao risco de crdito
requer processos internos, modelos de risco e
sistemas de informao adequados. A KPMG tem uma
vasta experincia em apoiar Instituies Financeiras no
desenho e concepo e implementao dos seus
modelos de risco de crdito. Adicionalmente, pela
relevncia do tema, a KPMG desenvolveu um sistema
de informao que suporta a gesto da imparidade do
crdito e continua a investir no desenvolvimento de
um sistema de gesto do work-flow de crdito para
suportar todas as fases do ciclo de vida do crdito, i.e.
originao, anlise e deciso, gesto de risco, e gesto
da recuperao e contencioso. Este sistema, mais do
que uma pea de software, incorpora o conhecimento
da KPMG na rea da gesto de crdito.
Anlise e
Deciso
Gesto e
Monitorizao
Segregao de funes.
Catlogo produtos.
Anlise e rating de
clientes e operaes.
Gesto de limites e de
colaterais
Canais de distribuio.
Deciso.
Clculo de provises.
Segmentao e Polticas
de preo.
Contratao.
Gesto de imparidade.
Actualizao do rating de
clientes
Qualidade da Informao.
Modelos de preo
ajustado ao risco.
Modelos de scoring
aplicacional.
Modelos de desempenho
e incentivos.
Modelos de rating
comportamental.
Processos de validao
de modelos.
Requisitos / processos
Instrumentos
Valorizao de colaterais.
Recuperao e
Contencioso
Uniformizao de anlise,
por tipologias (segmento,
produto, sector, fase).
Estratgias de
recuperao.
Gesto de contencioso.
Gesto de entidades
externas.
Modelos preditivos de
sinais de alerta.
Modelos estatsticos de
perdas aps
incumprimento.
Modelos de capital
econmico.
Processo de recuperao
e modelos de deciso.
Modelos de imparidade.
5.7. CONTIF/IFRS
Maturao do Plano Contabilstico das
Instituies Financeiras (CONTIF)
O Sector Bancrio Angolano apresenta um
potencial de desenvolvimento muito elevado,
tendo em conta o previsvel crescimento da taxa
de bancarizao da populao e do rcio de
transformao.
Tendo por base estas tendncias, o BNA tem vindo
a emitir um conjunto de normas que pretendem
aproximar a regulamentao Angolana aos padres
internacionais no que respeita s boas prticas de
reporte financeiro, incluindo o recente pacote
regulamentar (Controlo Interno, Corporate
Governance e Consolidao prudencial)
apresentado pelo BNA para consulta pblica e que
aguarda emisso.
Formao em CONTIF
normas bsicas e funo das contas;
esquemas contabilsticos;
novas normas/conceitos;
5.8. AML/CTF
Desafios do novo enquadramento regulamentar
Angolano para o combate ao Branqueamento de
Capitais e Financiamento do Terrorismo
Internacionalmente, cabe Financial Action Task
Force (FATF), enquanto Organizao
Intergovernamental, desenvolver e promover as
polticas de combate ao branqueamento de capitais
e financiamento do terrorismo (BC/FT), bem como
avaliar o enquadramento legal, regulamentar e a
aplicao operacional destas polticas nos diferentes
pases.
Em Junho de 2010, Angola assumiu ao mais alto
nvel o compromisso poltico de trabalhar com a
FATF para colmatar deficincias relacionadas com o
BC/FT, bem como estabelecer e implementar uma
estrutura jurdica robusta que permita identificar,
rastrear e bloquear a utilizao de recursos
destinados a BC/FT.
Assim, em finais do ano passado foi publicado um
pacote legislativo especfico sobre o tema do
BC/FT. No seguimento da publicao deste pacote
legislativo, as entidades competentes tm vindo a
desenvolver esforos no sentido de colmatar as
situaes identificadas dentro de prazos razoveis,
tendo conscincia do desafio que ser para a as
entidades sujeitas a esta fiscalizao, a adopo e
implementao das boas prticas internacionais
neste domnio em tempo til.
A nova lei do combate ao BC/FT - Lei 34/11 de 12
de Dezembro, reforada pelo Aviso n. 22/12 de 25
de Abril, veio trazer um conjunto de obrigaes e
deveres para as Instituies Financeiras que so em
tudo semelhantes ao que existe noutras geografias
ditas de referncia. Por um lado, estabelece
medidas de natureza preventiva e repressiva de
combate ao BC/FT; por outro, passa a proibir e punir
situaes comprovadas de BC/FT, determinando,
igualmente, um conjunto especfico de obrigaes
que leva a que as entidades sujeitas passem a estar
sob grande presso regulamentar e que tenham que
reforar de imediato as suas competncias na rea
do combate do BC/FT.
Inundaes
Seca
2. ameaas Geolgicas e Geotcnicas
Actividade ssmica
Ravinas
Desabamentos
3. ameaas tecnolgicas e antrpicas
VIH/SIDA
Cyber Risco
As Instituies Financeiras so um dos pilares da
economia e, nesta medida, tm um papel
importante na reduo do Risco Operacional
sistmico para o Sistema Financeiro Angolano,
atravs do investimento em mecanismos de
preveno, resposta e recuperao para os vrios
tipos de ameaa, por forma a manter as suas
operaes crticas em funcionamento em caso de
desastre.
Gesto da Continuidade de Negcio no Sector
Financeiro
A norma internacional ISO 22301 define a Gesto
da Continuidade de Negcio como um processo
holstico de gesto, identificando ameaas
potenciais a uma Organizao e o impacto no
negcio dessas ameaas. Por outro lado,
disponibiliza um framework para implementar a
resilincia organizacional com a capacidade de obter
uma resposta eficaz que salvaguarde os interesses
dos accionistas, reputao, marca e actividades que
criem valor.
Directores
Auditoria Interna
Comit de CN
Equipa
GCN
reas Tcnicas
Infra-estruturas e
Segurana Fsica
Responsveis de
CN por Direco
Equipas de
Resposta de
Emergncia
Equipas de
Recuperao de
Negcio
Resposta a Incidentes
Equipa de
Gesto de Crise
Equipas de
Recuperao de
Rede e IT
gesto de Risco;
IT Disaster Recovery;
gesto de Crise;
6. Principais Concluses
O ano de 2011 continuou a ser marcado pela crise
econmica mundial, observando-se a estagnao do
crescimento ao nvel internacional, com impactos na
economia Angolana.
Continuamos a assistir a um esforo concertado a
nvel internacional na procura de solues eficazes e
duradouras no sentido de restituir a confiana e
robustez do Sector Financeiro, sendo este um
aspecto crtico para o suporte do crescimento e
desenvolvimento econmico.
Em Angola o ano de 2011 foi de crescimento
econmico, existindo neste momento, de acordo
com as mais recentes projeces do FMI,
perspectivas de crescimento na ordem dos 6,83%
para 2012 e de 5,46% para 2013, o que, sem
dvida, permite algum optimismo sobre a evoluo
econmica do Pas.
No entanto, a economia Angola permanece, ainda,
exposta crise e desacelerao econmicas
externas, na medida em que o PIB permanece
muito dependente das receitas oriundas do
petrleo, no obstante o esforo de diversificao
Sectorial que tem sido levado a cabo pelo Executivo
Angolano.
O comportamento das Instituies Financeiras,
manteve a sua tendncia de crescimento em
praticamente todas as rubricas de anlise
(nomeadamente ao nvel dos Activos, Crdito,
Depsitos e Resultados), no obstante o
abrandamento do ritmo de crescimento face a anos
anteriores.
Verifica-se que continua a subsistir uma forte
concentrao no Sector, onde cinco Instituies
Financeiras so responsveis por sensivelmente
79% do mercado; no entanto, tem-se assistido a
uma gradual perda de quota relativa de mercado,
indiciando maior competitividade.
Nesta base, o Sector continua a apresentar
inmeras oportunidades de crescimento e
desenvolvimento, como exemplo a baixa taxa de
penetrao de servios Bancrios (taxa de
bancarizao de 22%), apresentada pelo BNA j
em Agosto de 2012.
7. Dados
Financeiros
Instituies
Financeiras em
Angola 2010/2011
Activos Totais
#
Instituio Financeira
BAI
2
3
Resultados Lquidos
Instituio Financeira
Milhes AOA
2011
2010
Milhes AOA
2011 2010
BESA
31.820
30.489
BFA
23.746
24.068
673.106
BAI
20.198
21.124
672.921
597.575
BIC
Banco BIC
14.906
13.160
525.315
450.952
BPC
13.296
17.167
BCGTA
4.767
3.848
1.131.410
775.692
BESA
843.654
731.151
BPC
749.266
BFA
BIC
Banco BIC
BPA
223.166
178.932
BMA
170.864
123.570
BMA
4.129
3.018
SOL
Banco Sol
133.153
120.428
BPA
3.955
3.955
BCGTA
121.144
92.780
BNI
3.221
2.948
10
BNI
115.717
112.605
10
SOL
Banco Sol
2.364
2.473
11
BCI
82.555
65.669
11
BDA
1.407
1.407
12
BRK
61.524
44.147
12
VTB
935
893
13
BCA
36.513
23.501
13
BCA
903
689
14
SBA
33.677
3.503
14
FNB
Finibanco Angola
880
819
15
FNB
Finibanco Angola
21.312
15.153
15
BRK
629
183
16
BANC
13.927
10.639
16
BANC
292
408
1.519
17
VTB
7.625
4.729
17
BCI
204
18
BKI
7.273
1.299
18
BKI
121
39
19
BVB
Banco Valor
2.397
nd
19
BCH
-215
-77
20
BCH
1.448
730
20
BVB
Banco Valor
-288
nd
21
BMF
nd
nd
21
SBA
-744
-479
22
BDA
nd
83.314
22
BMF
nd
nd
23
BPD
nd
nd
23
BPD
nd
nd
Milhes AOA
2011 2010
Produto Bancrio
Instituio Financeira
ROE
Instituio Financeira
(%)
2011 2010
BPC
78.284
65.266
VTB
42,00%
50,45%
BAI
50.049
49.930
BFA
37,00%
39,63%
BFA
39.927
39.002
BESA
32,48%
46,08%
BIC
Banco BIC
30.663
26.549
FNB
Finibanco Angola
28,00%
28,51%
BESA
24.605
41.739
SOL
Banco Sol
24,39%
30,45%
BMA
14.079
11.458
BIC
Banco BIC
24,06%
25,16%
BPA
13.618
11.446
BAI
23,03%
29,03%
BCGTA
10.729
8.429
BPA
22,00%
24,73%
SOL
Banco Sol
9.707
8.239
BCA
21,77%
20,63%
10
BNI
9.651
6.700
10
BNI
21,10%
21,13%
11
BCI
7.180
6.814
11
BMA
21,00%
17,65%
12
BRK
4.428
3.126
12
BCGTA
13
BCA
3.026
2.565
13
BPC
14
FNB
Finibanco Angola
2.933
2.460
14
BKI
15
VTB
2.016
1.399
15
BANC
16
SBA
17
BANC
18,27%
16,58%
16,51%
25,54%
15,26%
5,85%
10,86%
17,28%
1.985
72
16
BRK
7,96%
2,57%
1.798
1.539
17
BCI
1,67%
12,48%
1.123
273
18
BVB
Banco Valor
-15,05%
nd
66
nd
19
SBA
-22,28%
-25,60%
-29,56%
-32,56%
18
BKI
19
BVB
Banco Valor
20
BCH
20
BCH
21
BMF
nd
nd
21
BMF
nd
nd
22
BDA
nd
3.411
22
BDA
nd
11,82%
23
BPD
nd
nd
23
BPD
nd
nd
Depsitos Totais
Instituio Financeira
2011
2010
BAI
996.148
558.603
BFA
589.014
515.686
BPC
577.651
432.693
BIC
Banco BIC
419.608
347.964
BESA
276.102
266.374
BPA
176.492
147.182
SOL
Banco Sol
118.433
108.479
BMA
111.209
72.004
BCGTA
88.711
65.901
10
BNI
86.224
74.140
11
BCI
58.962
45.330
12
BRK
50.894
34.659
13
BCA
29.571
19.250
14
SBA
26.673
97
15
FNB
Finibanco Angola
16.058
11.282
16
BANC
9.171
7.748
17
BKI
5.865
478
18
VTB
2.655
2.036
Crdito total
Instituio Financeira
Milhes AOA
19
BCH
600
240
20
BVB
Banco Valor
465
nd
Milhes AOA
2011 2010
BESA
488.105
BPC
453.237
349.537
331.980
BAI
308.250
249.002
BIC
Banco BIC
200.463
190.514
BFA
135.384
155.565
BPA
115.817
73.362
BNI
64.270
57.360
BMA
62.036
56.571
BCI
37.907
28.363
10
SOL
Banco Sol
34.791
30.765
11
BCGTA
26.731
19.695
12
BRK
26.677
20.869
13
FNB
Finibanco Angola
7.676
5.572
14
BCA
4.219
4.837
15
BANC
3.474
2.943
16
VTB
2.161
629
17
SBA
580
na
18
BCH
61
19
BVB
Banco Valor
36
nd
20
BKI
21
BMF
nd
nd
21
BMF
nd
nd
22
BDA
nd
nd
22
BDA
nd
28.424
23
BPD
nd
nd
23
BPD
nd
nd
Cost -to-Income
Instituio Financeira
2011
2010
21,90%
21,20%
VTB
30,79%
28,11%
FNB
Finibanco Angola
32,00%
28,72%
#
1
BESA
ROAA
Instituio Financeira
(%)
(%)
2011 2010
VTB
15,14%
26,30%
FNB
Finibanco Angola
4,83%
6,85%
BCGTA
4,46%
4,78%
BESA
4,11%
4,67%
BFA
3,74%
4,28%
BPC
32,70%
32,10%
BAI
35,60%
31,80%
BFA
37,10%
33,30%
BIC
Banco BIC
3,05%
3,16%
BCA
3,01%
3,03%
BIC
Banco BIC
37,55%
37,70%
BCGTA
40,32%
37,92%
BKI
2,83%
3,81%
BNI
45,90%
57,00%
BNI
2,82%
2,69%
10
BMA
55,00%
53,20%
10
BMA
2,80%
2,75%
11
BPA
59,40%
56,02%
11
BANC
2,37%
4,21%
12
BANC
61,76%
53,81%
12
BAI
2,12%
2,79%
13
BCI
62,80%
55,80%
13
BPA
1,97%
2,51%
14
BCA
62,90%
65,40%
14
BPC
1,87%
3,03%
15
BRK
69,00%
87,00%
15
SOL
Banco Sol
1,86%
2,22%
16
BKI
110,23%
137,22%
16
BRK
1,19%
0,45%
17
SOL
Banco Sol
nd
61,90%
17
BCI
0,28%
2,14%
18
BMF
nd
nd
18
SBA
-4,00%
-27,36%
-19,70%
-21,19%
19
BDA
nd
nd
19
BCH
20
SBA
nd
nd
20
BMF
nd
nd
21
BVB
Banco Valor
nd
nd
21
BDA
nd
1,71%
22
BCH
nd
nd
22
BVB
Banco Valor
nd
nd
23
BPD
nd
nd
23
BPD
nd
nd
Situao Lquida
Instituio Financeira
2011
2010
97.982
66.162
BESA
BAI
87.687
72.773
BPC
80.522
67.213
BFA
68.836
60.733
BIC
Banco BIC
61.959
52.314
BPA
27.915
15.989
BCGTA
26.086
23.205
BMA
22.574
17.102
BNI
16.538
13.949
10
BCI
12.248
12.171
11
SOL
Banco Sol
9.692
8.120
12
BRK
7.896
7.135
13
BCA
4.149
3.341
14
FNB
Finibanco Angola
3.500
2.873
15
SBA
3.337
1.872
16
VTB
2.705
1.769
17
BANC
2.686
18
BVB
1.912
Banco Valor
Rcio de Solvabilidade
Instituio Financeira
Milhes AOA
(%)
2011 2010
SBA
47,44%
146,00%
BFA
31,40%
30,90%
FNB
Finibanco Angola
24,29%
47,45%
BDA
19,23%
15,64%
BCI
18,70%
22,50%
BIC
Banco BIC
18,00%
27,00%
BNI
15,12%
21,00%
BRK
14,20%
19,90%
BPC
14,10%
16,10%
10
BCA
14,00%
14,00%
11
BAI
13,09%
13,88%
12
BMA
12,80%
17,50%
13
BPA
12,00%
10,00%
14
VTB
11,00%
22,60%
15
BCGTA
16
SOL
nd
17,36%
Banco Sol
nd
20,54%
2.360
17
BESA
nd
18
BMF
nd
15,40%
nd
BANC
nd
nd
25,86%
19
BKI
795
674
19
20
BCH
726
237
20
BKI
nd
nd
21
BMF
nd
nd
21
BVB
Banco Valor
nd
nd
22
BDA
nd
11.900
22
BCH
nd
nd
23
BPD
nd
nd
23
BPD
nd
nd
4.109.473
2010
AGREGADO
730
4.954.860
2010
2011
AGREGADO
na
2.397
1.448
3.503
2010
2011
BANCO VALOR
2010
33.677
2011
2011
1.299
2010
BANCO VALOR
7.273
15.153
21.312
2011
FINIBANCO ANGOLA
2010
10.639
2010
2011
13.927
2011
FINIBANCO ANGOLA
4.729
7.625
2011
2010
115.717
112.605
2011
2010
178.932
2010
450.952
223.166
2010
525.315
2011
BANCO BIC
2011
44.147
2010
BANCO BIC
61.524
731.151
2010
2011
843.654
2011
120.428
133.153
2011
2010
23.501
2010
BANCO SOL
36.513
BANCO SOL
775.692
2010
2011
1.131.410
2011
672.921
597.575
2011
2010
92.780
121.144
2011
2010
170.864
123.570
2011
2010
65.669
2010
82.555
673.106
2010
2011
2
749.266
1.500.972
1.845.349
58
na
35
566
4.937
6.829
2.818
3.319
620
2.114
55.979
62.015
71.142
112.342
181.050
186.127
18.728
24.510
343.973
478.904
29.398
32.814
4.512
3.850
229.418
286.060
145.913
125.870
18.610
25.568
53.791
58.384
25.418
34.055
291.890
4
401.929
Activos totais
Crdito lquido
(Milhes
(Milhes AOA)
AOA)
2011
Exerccio
Instituio Financeira
94.012
69.721
1.144.501
1.073.114
59
127
na
1.365
18.163
3.556
3.517
1.636
1.248
571
940
19.565
12.650
47.306
29.940
128.099
160.769
2.825
9.085
250.155
194.655
34.724
40.232
7.118
10.616
206.379
155.124
259.487
271.654
30.847
33.254
29.266
49.066
14.584
12.353
Ttulos e
Ob rigaes
(Milhes
AOA)
2.710.145
3.640.507
240
600
na
465
97
26.673
478
5.865
11.282
16.058
7.748
9.171
2.036
2.655
74.140
86.224
147.182
176.492
347.964
419.608
34.659
50.894
266.374
276.102
108.479
118.433
19.250
29.571
558.603
996.148
515.686
589.014
65.901
88.711
72.004
111.209
45.330
58.962
432.693
6
577.651
Dep sitos
(Milhes
AOA)
17.102
22.574
12.171
12.248
67.213
80.522
441.892
539.744
237
726
na
1.912
1.872
3.337
674
795
2.873
3.500
2.360
2.686
1.769
2.705
13.949
16.538
15.989
27.915
52.314
61.959
7.135
7.896
66.162
97.982
8.120
9.692
3.341
4.149
72.773
87.687
60.733
68.836
23.205
26.086
Situao
Lquida
(Milhes
AOA)
Indicadores de Dimenso
36.727
157.172
196.034
326
341
na
225
524
735
246
122
539
1.236
1.540
1.700
121
217
8.328
10.623
7.653
10.212
8.395
9.716
1.769
2.554
39.210
45.604
3.958
5.624
1.449
2.112
21.136
25.857
14.308
15.924
6.177
7.372
9.131
13.733
5.513
5.400
26.593
Imob ilizado
lquido
(Milhes
AOA)
20.220
36
na
44
19
19
29
41
15
36
39
381
5.373
7.239
75
75
360
452
186
188
21
21
60
74
8.080
8.575
81
84
50
73
2.079
2.132
58
72
441
672
16.993
10
4.029
12.588
13.745
nd
13
na
43
61
159
74
119
103
116
375
468
263
392
1.290
1.469
305
303
509
nd
763
763
222
238
1.427
1.526
2.038
2.172
289
343
714
893
625
699
3.530
11
19
24
39
61
53
65
161
178
312
838
991
nd
na
1.138
1.311
nd
nd
na
nd
nd
nd
10
14
3
0
nd
nd
nd
nd
nd
nd
nd
nd
141
179
60
67
nd
nd
97
nd
24
30
157
232
262
298
nd
nd
51
87
82
89
253
13
N de
ATMs
10
16
37
44
11
20
119
143
29
32
36
nd
86
89
19
23
75
90
143
158
12
Particip aes
N Mdio de
N de
Financeiras
Emp regados Balces
(Milhes AOA)
127.649
125.120
-77
-215
na
-288
-479
-744
39
121
819
880
408
292
893
935
2.948
3.221
3.955
3.955
13.160
14.906
183
629
30.489
31.820
2.473
2.364
689
903
21.124
20.198
24.068
23.746
3.848
4.767
3.018
4.129
1.519
204
17.167
15
13.296
Resultados
Lquidos
(Milhes AOA)
32,55
10,89
10,75
2010
2011
2010
AGREGADO
AGREGADO
nd
50,11
2011
2011
2010
2010
37,41
19,29
2011
35,47
2010
BANCO VALOR
12,39
2011
79,79
8,94
14,29
2010
2011
12,51
2011
BANCO VALOR
11,60
2010
BANCO BIC
53,44
11,79
2011
BANCO BIC
2010
16,16
2010
12,83
2011
9,91
9,05
2010
2011
11,61
2011
6,74
2010
BANCO SOL
51,88
7,28
2011
BANCO SOL
2010
14,22
2010
11,36
2011
10,93
9,38
2010
18,96
7,75
2011
2011
10,16
2010
2010
10,23
2011
25,01
2010
FINIBANCO ANGOLA
21,53
2011
22,18
13,84
2010
16,42
13,21
2011
2010
18,53
2010
2011
14,84
2011
9,99
2010
FINIBANCO ANGOLA
10,75
2011
12,05
12,22
48,25
100,46
nd
394,70
114,79
11,00
107,80
12,27
23,39
19,65
28,50
23,89
59,78
54,98
14,14
16,67
9,81
14,30
13,12
13,37
19,28
14,72
9,95
13,14
7,23
7,85
16,57
12,82
10,35
8,40
11,31
11,39
33,35
27,44
16,06
15,22
22,75
17,42
11,09
12,04
55,38
50,69
1,78
9,73
nd
7,58
nd
2,12
nd
nd
43,77
42,53
36,37
36,19
30,46
79,62
75,50
71,92
48,34
63,65
52,03
44,36
54,04
48,16
129,13
173,45
27,10
27,71
23,44
13,02
41,07
28,72
28,29
21,37
28,24
28,82
74,71
52,50
56,07
57,76
67,46
69,58
Instituio Financeira
Exerccio
58,90
52,80
78,60
93,89
nd
67,63
94,92
56,64
100,00
97,31
62,53
49,77
86,55
91,67
99,72
99,60
42,28
40,17
58,34
42,48
51,23
46,15
52,56
51,83
60,14
nd
41,58
59,22
73,60
80,26
76,22
67,92
47,82
50,36
53,35
54,23
53,67
54,22
70,77
64,34
62,00
58,57
Dep sitos
Ordem /
Dep sitos Totais
(%)
Indicadores de Solidez
42,42
42,91
20,59
20,33
nd
30,52
90,88
74,97
31,72
83,72
40,20
32,50
13,89
19,32
20,77
16,07
41,01
39,02
60,86
61,39
44,53
45,28
27,49
15,62
nd
nd
16,65
nd
63,67
44,34
68,63
66,98
66,15
64,18
nd
nd
55,03
51,89
32,85
22,53
11,46
10,41
Dep sitos ME /
Dep sitos
Totais
(%)
7
89,25
89,11
67,45
49,89
nd
20,21
46,56
90,09
48,12
89,07
81,04
83,58
77,82
80,71
62,59
64,53
87,61
85,71
91,06
87,49
88,40
88,21
83,84
87,17
90,95
88,39
93,26
92,72
85,78
88,64
90,62
92,25
89,84
89,77
74,99
78,47
86,16
86,79
81,47
85,16
90,01
89,25
Total rcio de
dvida: Total
Passivo / Total
Activo
(%)
9
6,54
6,42
1,00
4,54
nd
1,17
nd
2,34
nd
100,00
11,39
11,03
4,26
4,45
1,37
2,18
2,41
3,51
3,03
3,00
4,97
7,15
10,26
8,12
1,59
1,88
4,44
5,68
6,70
8,75
7,86
7,20
6,20
7,03
5,51
4,35
4,91
5,89
10,38
10,16
12,08
11,32
Provises
esp ecficas /
Crdito
(%)
10,69
3,76
2,88
7,69
3,40
4,31
14,85
4,82
3,66
1,38
1,99
2,88
11,98
4,16
nd
nd
6,81
nd
6,21
19,19
10,74
4,93
3,96
6,05
nd
nd
1,95
2,43
10,80
35,90
9,27
7,53
5,53
4,35
nd
nd
nd
nd
nd
nd
nd
100,00
11
Crdito
vencido /
Crdito
(%)
12
118,18
147,63
nd
nd
nd
nd
nd
nd
nd
100,00
106,59
293,21
147,89
57,90
40,23
50,73
16,22
72,78
82,65
216,88
249,92
248,12
85,60
195,44
nd
nd
65,27
nd
107,96
45,57
73,22
145,94
156,86
116,15
nd
nd
252,01
242,39
96,12
28,30
130,32
150,26
Provises
esp ecficas /
Crdito vencido
(%)
Indicadores de Crdito
23,18
28,89
2010
AGREGADO
-32,56
2010
2011
-29,56
2011
nd
AGREGADO
-15,05
2011
2010
BANCO VALOR
BANCO VALOR
-22,28
-25,60
2011
2010
5,85
15,26
2011
2010
28,00
28,51
2011
2010
FINIBANCO ANGOLA
17,28
2010
FINIBANCO ANGOLA
50,45
10,86
2010
42,00
2011
21,13
2010
2011
21,10
24,73
2010
2011
22,00
2011
24,06
25,16
2011
2010
BANCO BIC
2,57
BANCO BIC
7,96
2011
2010
32,48
46,08
2011
2010
24,39
30,45
2011
2010
BANCO SOL
BANCO SOL
21,77
20,63
2011
2010
23,03
29,03
2011
2010
37,00
39,63
2011
2010
18,27
16,58
2011
2010
21,00
17,65
2011
2010
1,67
12,48
2011
2010
25,54
2010
16,51
30,16
25,18
-32,56
-29,56
nd
-15,05
39,45
44,95
8,99
23,40
43,81
38,29
18,75
13,83
61,01
51,80
21,13
24,73
24,73
14,91
30,96
27,01
-0,20
9,56
46,17
33,88
30,45
18,18
24,92
25,34
29,24
21,70
38,10
34,50
18,87
20,89
20,44
19,96
nd
nd
28,44
21,27
nd
nd
-21,19
-19,70
nd
nd
-27,36
-4,00
3,81
2,83
6,85
4,83
4,21
2,37
26,30
15,14
2,69
2,82
2,51
1,97
3,16
3,05
0,45
1,19
4,67
4,04
2,22
1,86
3,03
3,01
2,79
2,12
4,28
3,74
4,78
4,46
2,75
2,80
2,14
0,28
3,03
1,87
2011
Exerccio
Instituio Financeira
Indicadores Operacionais
nd
nd
1,75
0,61
nd
nd
3,86
3,51
nd
0,32
8,51
5,36
5,50
4,32
6,10
6,29
3,45
4,75
5,02
4,37
3,77
3,65
3,87
4,39
5,50
5,39
3,88
4,54
4,56
4,42
4,64
3,02
4,47
3,98
4,72
2,93
5,67
5,61
6,09
6,01
7,94
8,19
Margem
Financeira /
Activos mdios
(%)
6
33,77
34,76
5,57
22,50
nd
95,08
6,37
67,13
nd
98,78
58,64
66,72
65,39
70,45
85,20
80,72
43,59
43,78
30,90
35,42
40,86
41,91
49,68
47,62
13,99
11,08
47,47
40,65
59,59
56,18
29,57
42,44
35,59
36,73
54,91
70,83
45,63
41,31
36,60
37,93
30,98
25,60
Margem
Comp lementar /
Produto Bancrio
(%)
51,66
49,68
nd
nd
nd
nd
nd
nd
137,22
110,23
28,72
32,00
53,81
61,76
28,11
30,79
57,00
45,90
56,02
59,40
37,70
37,55
87,00
69,00
21,20
21,90
61,90
nd
65,40
62,90
31,80
35,60
33,30
37,10
37,92
40,32
53,20
55,00
55,80
62,80
32,10
32,70
Cost-to-income
(%)
27,98
18,74
nd
nd
nd
nd
146,00
47,44
nd
nd
47,45
24,29
25,86
nd
22,60
11,00
21,00
15,12
10,00
12,00
27,00
18,00
19,90
14,20
15,40
nd
20,54
nd
14,00
11,00
13,88
13,09
30,90
31,40
17,36
nd
17,50
12,80
22,50
18,70
16,10
14,10
Rcio de
Solvab ilidade
(%)
19,76
2010
AGREGADO
nd
20,57
2010
2011
AGREGADO
nd
98,46
2010
2011
BANCO VALOR
nd
nd
2010
2011
BANCO VALOR
68,71
861,45
2010
2011
72,73
459,99
2010
2011
40,65
2011
FINIBANCO ANGOLA
FINIBANCO ANGOLA
21,81
30,90
2011
2010
61,22
129,91
2011
2010
5,45
2010
2,76
2011
24,72
31,61
2011
2010
17,78
16,49
2011
2010
BANCO BIC
18,71
BANCO BIC
39,36
2011
2010
27,25
15,39
2011
17,50
2010
BANCO SOL
2010
10,57
2011
BANCO SOL
7,07
55,37
2011
2010
5,00
45,86
13,36
2010
2011
12,61
2011
2010
35,89
2010
30,57
2011
38,27
28,49
2011
2010
-13,75
2010
45,77
25,71
2010
2011
11,31
2,00
Variao de
Activos
(%)
2011
Exerccio
Instituio Financeira
15,48
22,94
nd
1.269,01
nd
nd
nd
nd
nd
nd
17,09
38,31
51,62
17,79
448,31
240,98
-9,60
10,78
93,09
57,91
10,18
2,80
3,40
30,87
59,60
39,23
32,80
11,62
-2,30
-14,68
-16,38
24,69
-6,39
-13,74
19,03
37,39
36,26
8,54
8,37
33,98
18,95
37,70
3,00
Variao do
Crdito lquido
(%)
17,66
34,33
nd
150,20
nd
nd
nd
27.437,61
nd
1.126,83
109,57
42,34
39,91
18,37
118,10
30,43
49,01
16,30
34,07
19,91
14,49
20,59
35,02
46,84
17,95
3,65
20,85
9,18
11,96
53,62
-5,90
78,33
13,24
14,22
53,40
34,61
31,31
54,45
0,79
30,07
55,80
33,50
4,00
Variao de
Dep sitos
(%)
Indicadores de Crescimento *
20,67
1,99
nd
177,46
nd
nd
nd
103,13
1.259,91
207,01
35,49
6,50
-8,34
-15,99
1.590,68
29,80
-2,13
38,73
15,06
5,24
-0,84
3,32
-101,21
-5.323,84
80,10
8,68
-15,98
-28,75
24,46
26,23
-9,67
-10,57
3,78
2,63
-5,53
24,50
119,89
28,87
nd
nd
71,77
-10,40
5,00
Variao de
Resultado Antes de
imp osto
(%)
24,22
-1,98
nd
177,46
nd
nd
nd
55,18
1.259,81
207,97
34,84
7,41
-15,51
-28,47
1.297,89
4,81
-2,13
9,25
15,06
0,00
-0,99
13,27
-84,33
242,72
81,03
4,37
-15,98
-4,40
29,88
31,04
2,27
-4,38
21,03
-1,34
-4,98
23,88
89,86
36,80
-19,08
-86,54
54,23
-22,55
6,00
Variao de
Resultados Lquidos
(%)
24,31
13,29
nd
26,45
nd
nd
nd
2.651,23
-76,17
310,82
65,02
19,23
31,42
16,82
277,24
44,03
21,57
44,04
28,82
18,98
-14,43
15,50
-24,24
41,63
69,64
14,41
19,79
17,81
18,77
17,95
20,35
0,24
14,45
2,37
17,27
27,29
74,35
22,88
10,31
5,37
53,95
19,95
7,00
Variao do
Produto Bancrio
(%)
Contactos
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Head of Audit & Financial Services
T: +244 227 280 101/115 +351 210 110 116
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T: +244 227 280105
jlsilva@kpmg.com
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