Relatórios de Aulas Práticas
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PETROLINA-PE
2014
1. AULA PRTICA 01
NORMAS DE CONDUTA E BIOSSEGURANA NO LABORATRIO DE
MICROBIOLOGIA
Biossegurana a condio de segurana alcanada por um conjunto de
aes destinadas a prevenir, controlar, reduzir ou eliminar riscos inerentes s
atividades que possam comprometer a sade humana, animal e vegetal e o
meio ambiente. (Comisso de Biossegurana em Sade, 2002).
Acidentes nos laboratrios de Microbiologia podem acarretar em contrao de
doenas infecciosas por microrganismos patolgicos, um risco no s para o
indivduo que est em contato direto com o patgeno, mas para todos que
tenham acesso ao local. Por isso devem ser tomadas algumas precaues
como: pessoas com cabelos longos devem prend-los; limpar a bancada com
lcool etlico a 70% (v/v) antes e depois de cada aula prtica; lavar as mos
com detergente e lcool etlico a 70% (v/v) ao entrar e sair do laboratrio;
sempre usar o jaleco; usar cala comprida e sapato fechado; trabalhar sempre
prximo ao bico de Bunsen; evitar o uso de materiais pessoais que possam ser
contaminados durante as aulas (cadernos, anis, colares, pulseiras, livros,
mochilas); utilizar luvas e culos de proteo sempre que necessrios (evitar o
contato direto do material contaminado com o indivduo); o tampo de algodo
de tubos e frascos deve ser manuseado com o dedo mnimo, nunca pode tocar
na bancada.
EQUIPAMENTOS E MATERIAIS
MICROBIOLOGIA:
COLETA,
3. AULA PRTICA 03
LEITURA E INTERPRETAO DO CRESCIMENTO MICROBIANO
Houve a formao de uma massa densa, com pouca diferenciao, de cor
esbranquiada. Notou-se tambm a presena de odor caracterstico.
ISOLAMENTO MICROBIANO SEMEADURA POR ESGOTAMENTO
Introduo
Nos ambientes naturais, os microrganismos se encontram, quase sempre, sob
a forma de populaes mistas e, para estudar as espcies que compem essas
misturas, preciso isol-las em culturas puras. O isolamento mais comum
feito em placas de Petri.
A semeadura por esgotamento caracterizada pela formao de estrias
superficiais lado a lado com a placa. preciso ocupar toda a superfcie da
placa, no pode passar duas vezes no mesmo lugar e as estrias devem manter
uma distncia razovel entre si.
COLORAO
DIFERENCIAL
DE
GRAM
MICROSCOPIA
DE
BACTRIAS
Introduo
A colorao de Gram um mtodo de colorao de bactrias que consiste no
tratamento sucessivo de um esfregao bacteriano, fixado pelo calor, com os
reagentes: cristal violeta (corante principal), responsvel pela cor; lugol
(mordente), refora a ao do corante principal; lcool-acetona (diferenciador),
descora seletivamente as bactrias; e fucsina (corante secundrio), cora o que
foi descorado pelo diferenciador e tem que contrastar com o principal.
Cristal Violeta
Lugol
lcool-Acetona
Fucsina Fenicada
Objetivos
Preparar lminas;
Aprender o mtodo de colorao de gram;
Visualizao das lminas preparadas;
Verificao da morfologia celular.
Prtica
Utilizando a placa analisada na primeira parte da aula, extraiu-se uma das
UFCs para preparo da lmina e posterior colorao. Esse mtodo realizado
nas etapas apresentadas a seguir:
I.
II.
III.
Colorao
IV.
Fungos
(contamina
o da amostra)
Clorexidina
0,12%
Formaldedo
10%
lcool
Etlico 70%
Hipoclorito
de Sdio
Desinfetante
Comercial
Objetivo
Verificar a eficcia de desinfetantes e antisspticos contra os microrganismos.
Prtica
Foram utilizadas placas de Petri com culturas de bactrias utilizadas no
controle de qualidade.
Utilizando a pina, foram mergulhados nas solues desinfetantes e
antisspticas, pequenos discos de papel estreis. Depois, esses discos foram
depositados na placa com espaamentos semelhantes e razoveis entre si e
entre a borda da placa.
Por ltimo, essas placas foram incubadas e armazenadas para anlise na aula
posterior.
6. AULA PRTICA 06
LEITURA E
INTERPRETAO
DO
TESTE
DE ATIVIDADE
ANTIMICROBIANA DE DESINFETANTES E ANTISSPTICOS
O resultado obtido na aula prtica anterior est mostrado a seguir:
Legenda:
Fo Formaldedo
A lcool Etlico
D Desinfetante
Clo Clorexidina
Hip Hipoclorito de Sdio
C - Controle
Introduo
Antibiograma ou Teste de Sensibilidade aos Antimicrobianos (TSA) utilizado
para alguns grupos de bactrias, principalmente as que adquirem resistncia
facilmente.
Os testes para a deteco de resistncia so realizados em bactrias isoladas
de amostras representativas de um processo infeccioso, no qual a
sensibilidade aos antimicrobianos no previsvel ou quando existem
problemas de resistncia a antibiticos. No indicada a realizao do TSA em
microrganismos da microbiota normal, devido possibilidade de mutao,
podendo se desenvolver para um microrganismo patognico e resistente ao
antibitico.
O meio que deve ser utilizado o gar Mueller-Hinton por possuir propriedades
que permitem o crescimento da maioria dos microrganismos.
Para a realizao do TSA, necessariamente a bactria em questo,
primeiramente deve ter sido isolada e realizado os testes de gram, catalase,
DNAse e coagulase, a fim de fazer uma previa identificao da bactria para a
escolha dos discos de antibiticos adequados.
O Mtodo de Kirby-Bauer considerado o mtodo-padro para a realizao de
antibiogramas. Utiliza pequenos discos de papel com a Concentrao Inibitria
Mnima (CIM) do antibitico, ou seja, a menor concentrao de antibitico
capaz de inibir o crescimento da bactria.
Objetivo
Verificar a ao de substncias antimicrobianas no crescimento de bactrias,
utilizando o mtodo de Kirby-Bauer.
Prtica
Com o auxlio de uma pina, os discos so colocados na placa de petris
contendo a cultura previamente identificada, com distncias semelhantes entre
si. Os antibiticos utilizados foram: Penicilina G - PEN (10 g/mL),
Piperacilina+tazobactam PPT (110 g/mL), Eritromicina - ERI (15 g/mL) e
Imipenem - IPM (10 g/mL).
Dimetro
do Halo
(mm)
Resistente
()
Intermediri
a
IPM
21
13
14-15
16
Sensvel
PEN
09
28
29
Resistente
PPT
19
17
18
Sensvel
ERI
Resistente
Sensvel
Resultado
()
Microbiologia
Industrial.
Disponvel
<http://www.fat.uerj.br/intranet/disciplinas/Microbiologia
%20Industrial/APOSTILA%20PR%C1TICA%20DE%20MICROBIOLOGIA
%20INDUSTRIAL.pdf>. Acesso em: 08/12/14.
em:
Monteiro, C. L. B.; Cogo L. L.; Galarda, I.; Filho, F. C. B. Manual TericoPrtico De Procedimentos Bsicos Em Microbiologia Mdica. 3 ed.
Curitiba, 2010.
Teste De Sensibilidade Aos Antimicrobianos (TSA). Disponvel em
<http://users.med.up.pt/cc04-10/micropratica/micro_p_5.doc>
Acesso
em:
08/12/14.
TRABULSI, L. R., Alterthum, F.; Microbiologia. 5 ed.. So Paulo: Atheneu,
2008.
Vermelho, A. B.; Pereira, A. F.; Coelho, R. R. R.; Souto-Padrn, T. C. B. S. S.
Prticas de Microbiologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.