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Ética e Moral

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TICA E MORAL

NIVELAMENTO CONCEITUAL
DEFININDO MORAL E TICA: Etimologicamente, as duas palavras possuem
origens distintas e significados idnticos.
MORAL vem do latim mores, que quer dizer costumes, conduta, modo de agir;
enquanto TICA vem do grego ethos e, do mesmo modo, quer dizer costumes, modo
de agir.
Apesar do estreito vnculo que as une, elas so diversas.
TICA: Em seu sentido de maior amplitude, tem sido entendida como a cincia da
conduta humana perante o ser e seus semelhantes. tica a cincia da moral.
Como afirma Sanchez Vasquez (1975-p.12), a tica a cincia que estuda o
comportamento moral do homem na Sociedade.
MORAL: encarada como um conjunto de direitos e deveres, impostos durante a
estruturao da personalidade, com relao a cada um dos quais aparentemente, a
pessoa no tem condio de opo e, portanto, de autonomia.
TICA: um saber que considera a singularidade que no tem por objeto as idias
morais justificadas.A origem filosfica e considera as particularidades.
MORAL: cultural com base em tradies, costumes e valores consolidados pela
sociedade e oficialmente aceitos ou no. A origem cultural e considera as
singularidades.
A moral pressupe trs caractersticas:
1) seus valores no so questionados;
2) eles so impostos;
3) a desobedincia s regras pressupe um castigo.
TICA est relacionada opo, ao desejo de realizar a vida, mantendo com os outros
relaes justas. Normalmente, est relacionada s idias de bem e virtude, enquanto
valores perseguidos por todo ser humano e cujo alcance se traduz numa co-existncia
plena e feliz.
ONTOLOGIA: Vem do grego ontos e logos ser e estudo, assim estudo do ser em
sua essncia.
DEONTOLOGIA: Vem do grego deontos e logos, significando respectivamente,
o que obrigatrio, necessrio e estudo.
A deontologia procura desvendar os pressupostos inseridos nas normas de conduta
social pertencentes a todas as fontes das quais emanam, ou seja, religio, moral, tica,
deveres, costumes,

Em sentido estreito pode-se entender a deontologia como um tratado de deveres.


PROBLEMAS MORAIS E PROBLEMAS TICOS
Os homens agem moralmente e refletem sobre esse comportamento prtico
A tica pode contribuir para fundamentar ou justificar certa forma de comportamento
moral.
A tica teoria, investigao ou explicao de um tipo de experincia humana ou forma
de comportamento humano, o da moral.
A tica no cria a moral, pois ela se depara com uma srie de prticas morais j em
vigor. A tica a teoria ou cincia do comportamento moral dos homens em sociedade.
tica e moral se relacionam, pois, como uma cincia especfica e seu objeto.
A tica se relaciona com outras cincias, que, sob ngulos diversos, estudam as relaes
e o comportamento dos homens em sociedade e proporcionam dados e concluses que
contribuem para esclarecer o tipo peculiar de comportamento humano que o moral.
MORAL PRIVADA E MORAL PBLICA
A sociedade dispe de parmetros compartilhados (moral) que organizam as relaes
entre os indivduos. Uma pessoa honesta aquela que no mata, no rouba, no jura em
falso, no mente. No entanto esta a moral particular, pessoal, que organiza a vida
privada.
A moral pblica supe uma maturidade humana e de atitudes que capte as situaes
como um todo, que preveja uma soluo e suas conseqncias sociais e humanas a
longo prazo.
Temos muitas crises econmicas, polticas e culturais e, de todas essas, a da tica a
mais profunda, pois tem conseqncias desastrosas.
SOCIEDADE CAPITALISTA
Vivemos num mundo marcado pela cultura do capital, que conseguiu impor a sua lgica
e os seus interesses. So cerca de 400 famlias no mundo que possuem mais de 70% da
riqueza mundial.
Essa situao configura uma grave ofensa tica, em relao aos demais seres humanos,
natureza e ao mundo.
Vivemos uma tica individualista, consumista, utilitarista.
No Brasil, a cada minuto e meio, morre uma criana em conseqncia da fome ou das
doenas provocadas pela fome.

Isso acontece em um pas que o 2 maior exportador de gros e alimentos do


mundo.
Essa situao configura uma grave crise tica. No nos tratamos de forma humana,
somos cruis e sem piedade uns com os outros
(Frei Beto)
TICA DA SENSIBILIDADE
Betinho dizia que o maior crime da humanidade no produzir armas atmicas ou ter
uma guerra civil, mas, sim, no termos sensibilidade, no sentirmos o outro, sendo to
cruis.
Portanto, a tica surge quando diante de ns aparece o outro e, assim, surgem vrias
atitudes possveis. Posso sentir medo do outro, exclu-lo e submet-lo. Ou posso v-lo
como um semelhante, que possa fazer uma aliana de vida.
TICA DO CUIDADO
Outro elemento importante da tica, alm da sensibilidade, o cuidado de uns para com
os outros. Cuidado sentir-se envolvido com o outro, preocupar-se com o destino do
outro.
TICA DA RESPONSABILIDADE
Uma nova tica de urgncia a da responsabilidade. Dar-se conta e controlar as
conseqncias que as minhas aes, a minha palavra, o meu gesto tem sobre o outro.
Segundo Ferreira (1993), conviver demanda reciprocidade, solidariedade e respeito ao
prximo e acima de tudo generosidade, ser capaz de limitar interesses individuais diante
dos interesses coletivos.
A construo de uma sociedade
mais justa se dar no espao coletivo da cooperao, a partir da unio organizada e da
soma de foras para conquistar interesses comuns de transformao social.
Temos que fazer a nossa revoluo, melhorando ns mesmos. E, quanto mais pessoas
fizerem isso, mais cresce a onde da mudana para o bem.
Odete Dan Ribeiro
odetedan@gmail.com

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