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PCMSO Construção

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PCMSO

PROGRAMA DE CONTROLE MEDICO E SSAUDE OCUPACIONAL

OKUDA ENGENHARIA LTDA - ME


CNPJ N 23.332.419/0001-46

DOURADOS/MS

OUTUBRO/2016
1- IDENTIFICAO DA EMPRESA

EMPRESA
OKUDA ENGENHARIA LTDA - ME
CNPJ N
23.332.419/0001-46
ENDEREO DA OBRA
RUA NATAL, 585 VILA CUIABA
CIDADE
DOURADOS/MS
CNAE GRAU DE RISCO
41.20-4-00 CONSTRUO DE EDIFICIOS 03
N. COLABORADORES
12 (Vinte) colaboradores iniciais

RESPONSVEL PELAS INFORMAES EPERSON / OKUDA

2- N. DE FUNCIONRIOS / HORRIO DE TRABALHO

A empresa possui 12 (Doze) funcionrios atuando sob seu comando direto, com
atividades e funes posteriormente detalhadas. Os trabalhos so realizados nos perodos
matutinos e vespertinos.
Os funcionrios trabalham em horrios com escalas previamente determinados pela
empresa. A carga horria de cada trabalhador de 220 (duzentos e vinte) horas mensais.

3- MECANISMOS DE PREVENO

Programa de Controle Mdico de Sade Ocupacional (PCMSO);


Programa de Preveno de Riscos Ambientais (PPRA);
Exames Mdicos: realizados atravs de convnio prprio;
Equipamento de Proteo Individual EPI: fornecidos regularmente;
Equipamentos de Proteo Coletiva EPC: utilizado nos locais necessrios;
Comisso Interna de Preveno de Acidentes - CIPA: A Empresa dever instituir
conforme previsto na NR-5;

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4- INTRODUO

OKUDA ENGENHARIA LTDA - ME, em cumprimento s Normas Regulamentadoras


da Portaria do MTE n. 3.214, apresenta seu Programa de Controle Mdico de Sade Ocupacional
- PCMSO, estabelecendo critrios e fixando normas para todos os seus funcionrios. Este
PCMSO vem de encontro s necessidades bsicas de controle da sade dos empregados desta
Empresa, com o objetivo de diminuir os agravos sade dos trabalhadores quando no exerccio
das suas atividades, atuando de forma preventiva na proteo contra doenas e na promoo da
sua sade. Consideram tambm, os possveis riscos, devido utilizao de equipamentos,
mquinas, substncias qumicas assim como o prprio ambiente de trabalho.

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5- MEDICO RESPONSAVEL
O PCMSO desta empresa ter sua elaborao coordenada pelo MDICO DO
TRABALHO, DR. RAUL GRIGOLETTI (CRM/MS - 1192). Todo o trabalho est embasado
no (PPRA, PCMAT) realizado conjuntamente com este PCMSO. Prope-se aes de
atendimento mdico com exames mdicos admissionais, peridicos, demissionais, bem como a
sugesto de palestras educativas com o intuito preventivo. Outras aes podero ser discutidas e
realizadas durante o Programa. Alm disso, essencial a comunicao empresa-mdico para a
viabilizao de um trabalho de preveno e proteo da sade dos trabalhadores.

6- DOS PROGRAMAS:
Periodicamente devero ser realizadas palestras informativas, programas preventivos e se
possvel realizao de cursos de aprimoramento da qualificao do seu pessoal.
Dentro dos programas a serem realizados, podemos sugerir os seguintes:
1. Programa de imunizao;
2. Treinamento em primeiros socorros;
3. Programa de Conservao Auditiva;
4. Programa da preveno de hipertenso arterial;
5. Programa de preveno das DSTs / AIDS;
6. Preveno de alcoolismo e tabagismo;
7. Programa de ginstica laboral diria.

7- DO DESENVOLVIMENTO DO PCMSO:

Conforme determinado na NR-7, o PCMSO deve incluir a realizao obrigatria dos


seguintes exames mdicos:
a) - ADMISSIONAIS;
b) - PERIDICOS;
c) - DO RETORNO AO TRABALHO;
d) - DE MUDANA DE FUNO;
e) - DEMISSIONAIS.

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Os Exames Mdicos, alm, da avaliao clnica que abrange anamnese ocupacional e
exame fsico mental, incluem:

a) Nos Admissionais:
1) Avaliar se o trabalhador capaz de desenvolver a tarefa com segurana e
eficcia, na qual ser o executor.
2) Identificar quaisquer agravos sade do mesmo durante o exerccio das suas
atividades.
3) Identificar alteraes de sade que, embora no atuem diretamente na ao
laboral, possam prejudic-lo.

b) Nos Peridicos:
1) Realizados de acordo com a funo, idade e riscos que os trabalhadores esto
expostos, conforme orientao da NR-7.
2) Visam:
a. Avaliar as repercusses da atividade laboral na sade do trabalhador e
diagnosticar precocemente quaisquer agravos sade do mesmo.
b. Verificar se s medidas de controle ambiental esto sendo eficazes.

c) No Retorno ao Trabalho:
1) Realizados no primeiro dia de retorno ao trabalho sempre que o empregado estiver
afastado por mais de trinta dias, por motivo de doena, acidente ou gestao.
2) Visam avaliar se o indivduo encontra-se apto para retornar s sua atividades
laborais, sem prejuzo de ambas as partes.

d) Na Mudana de Funo:
1) Realizados antes da mudana, para que se possa avaliar a aptido do
trabalhador na nova tarefa a ser executada, quando esta implique em exposio do
trabalhador a risco diferente ao que estava exposto antes da mudana.
2) Visam:
a. Avalizar a adaptao do empregado na sua nova funo.
b. Identificar atividades que prejudicam a sade do trabalhador.
c. Tomar medidas para minimizar os agravos sade dos mesmos.

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e) Nos Demissionais:
1) Realizados no mximo at a data da homologao, desde que o ltimo exame
mdico tenha sido realizado h mais de 90 (noventa) dias.
2) Visam:
a. Avaliar se o empregado encontra-se apto, isto , no apresenta seqelas do
exerccio das atividades que desenvolveu.
b. Detectar agravos sade dos trabalhadores relacionados ou no s suas
atividades e orient-lo conforme cada caso.

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8- RISCOS OCUPACIONAIS X AES DE SADE:

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FUNO Servente de obras (ajudante)
DESCRIO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
Demolio de edificaes de concreto, de alvenaria e outras estruturas; preparam canteiros de obras,
limpando a rea e compactando solos. Efetuam manuteno de primeiro nvel, limpando mquinas e
ferramentas, verificando condies dos equipamentos e reparando eventuais defeitos mecnicos nos mesmos.
Realizam escavaes e preparam massa de concreto e outros materiais.
Atuam na indstria de construo como assalariados com carteira assinada. O trabalho realizado em equipe
terceirizada ou prpria, com superviso ocasional. O trabalho a cu aberto, no perodo diurno. Permanecem
em posies desconfortveis durante longos perodos, trabalham sob presso, o que pode lev-los situao
de estresse, e ficam expostos poeira e radiao solar.
Execuo dos trabalhos de escavao, apiloamento, mistura da argamassa, concreto, reposio de materiais
quando necessrios, armao, fechamento em alvenaria, auxilio na concretagem das estruturas.
RISCOS OCUPACIONAIS
Fsicos: Radiao no ionizante

Qumicos: lcalis Custicos (Ps, poeiras decorrentes do cimento, argamassa, cal e areia).

Biolgicos: Inexistente.

Ergonmicos: Posturas fsicas inadequadas, esforo fsico intenso.

Mecnicos (de Acidentes): Trabalho em altura (acima de 2 metros), quedas de objetos sob o corpo humano,
acidente de trajeto, quedas por diferena de nveis (baixo de 2 metros), esmagamento, perfuraes.

PROGRAMAO DOS EXAMES CLINICOS E COMPLEMENTARES


Admissional Peridico Meses Demissional
Anamnese e Exame Clnico; Sim 12 Sim
Audiometria; Sim 12 Sim
Espirometria; Sim 12 Sim

PARA TRABALHO EM ALTURA


Eletrocardiograma; Sim 12 No
Eletroencefalograma; Sim 12 No
Teste de Berg; Sim 12 No
Avaliao psicossocial Sim 12 No
Observaes:
Na Mudana de Funo e no Retorno ao Trabalho, a realizao de exame complementar, alm da
Anamnese e Exame Clnico, ficaro a critrio do mdico examinador.
Outros exames necessrios para cada funo fica a critrio do mdico examinador

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9- OBJETIVOS DO PCMSO

Todo e qualquer programa envolvendo a sade dos trabalhadores, deve ser bem claro
quanto as suas finalidades e objetivos, sendo que as finalidades podem ser definidas como
resultados esperado a mdio e longo prazo e os objetivos a curto e mdio prazo.
Para os profissionais e trabalhadores da empresa importante que seja definido o que se
procura atingir com a implementao do PCMSO.
Criar e manter uma cultura prevencionista adequada responsabilidade social da empresa,
em todos os nveis hierrquicos, integrando esta cultura sua atividade profissional;
Atuar na promoo da sade de todos os trabalhadores;
Atuar na preveno, rastreamento e diagnstico precoce dos agravos sade relacionados ao
trabalho;
Reduzir os ndices de acidentes de trabalho, doenas profissionais e doenas do trabalho;
Cumprir a Legislao do Trabalho no tocante Sade do Trabalhador;
Padronizar e normatizar as aes voltadas ao Controle Mdico de Sade Ocupacional;
Padronizar rotinas e procedimentos tcnicos para a abordagem mdica individual
avaliaes clnicas e exames subsidirios;
Proceder ao diagnstico precoce e tratamento imediato dos desvios da sade, a partir da
execuo adequada dos exames mdicos previstos pelo PCMSO;
Indicar os fatores do ambiente de trabalho causadores de desvios de sade a partir da anlise
dos resultados dos exames mdicos realizados sugerindo medidas para imediata correo;
Atender integralmente s exigncias da Norma Regulamentadora n. 7 da Portaria n. 3214
da Secretaria de Segurana do Trabalho (Ministrio do Trabalho e Emprego).

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10- AVALIAES CLNICAS E EXAMES SUBSIDIRIOS CONDUTA
E ROTINAS

Busca-se sistematizar tecnicamente os exames mdicos que sero realizados no decorrer


do PCMSO, visando padronizao de condutas mdicas.
A padronizao, alm de garantir a eficincia e objetividade dos esforos permite que o
programa seja desenvolvido por vrios profissionais.
A avaliao clnica, por representar a etapa de maior importncia no processo de
formulao de um diagnstico (de higidez ou doena) necessita ser conduzida com segurana e,
na medida do possvel, com uniformidade.
Busca-se estabelecer o objetivo de cada tipo de avaliao clnica e a conduta frente a
achados anormais.
Deve-se, entretanto, ressaltar que o processo de diagnstico em medicina extremamente
subjetivo e comporta variaes em funo das diferentes percepes de diferentes profissionais.
Dessa forma o que se estabelece nesse item so parmetros mnimos em funo das
exigncias legais e do conhecimento tcnico disponvel, ficando para o profissional mdico que
venha a executar o Programa a atribuio de conduzir a investigao diagnstica com os demais
procedimentos que julgar necessrios.
As avaliaes clnicas devero ser realizadas de acordo com o melhor nvel do
conhecimento mdico e por profissionais familiarizados com as condies ambientais da
empresa, relacionando por setor e funo desvios de sade que devero merecer especial ateno
do mdico examinador. Para tanto devem ser considerados os riscos identificados ou
presumidos. A identificao do possvel risco no implica na inexistncia de medidas de controle
nem significa que as patologias a ele relacionadas devam ocorrer.

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Por ocasio das consultas ocupacionais o mdico examinador:
Proceder a anamnese clnica e ocupacional (atual e pregressa) do empregado;
Realizar exame fsico completo;
Atentar durante todo o desenvolvimento da semiologia para sinais e sintomas possivelmente
relacionados com riscos identificados no setor/funo do empregado;
Havendo necessidade de exames complementares, o mdico dever solicit-los e s assinar o
ASO aps verificar os resultados dos referidos exames;
Concluir pela aptido ou inaptido para funo proposta;
Preencher o ASO em duas vias;
Assinar o ASO, colher assinatura do funcionrio na primeira via e o orientar a guardar
consigo a segunda via e entregar a primeira ao empregador;
Iniciar o tratamento de doenas diagnosticadas, encaminhando o empregado ao SUS ou
convnio para a continuidade do tratamento;
Caso julgue necessrio emitir em receiturio orientaes ao empregador (restries
atividade laboral, situaes tcnicas ou legalmente incorretas a corrigir, riscos ambientais a
neutralizar, etc.).

11- COMPROVAO DA APTIDO DO TRABALHADOR (ASO)

A aptido fsica e mental para a funo pretendida pelo trabalhador ser atestada pelo
mdico examinador, atravs do Atestado de Sade Ocupacional - ASO, de emisso obrigatria
para cada um dos exames previstos nestas instrues. Os dados de avaliao clnica e
complementar, concluses e medidas aplicadas, sero registradas em pronturio clnico
individual, que ficar sob a responsabilidade do mdico coordenador do PCMSO NR 7, item
7.4.5.
Todos os registros dos empregados devero ser arquivados por um perodo de 20 (vinte)
anos aps o desligamento do trabalhador, conforme determinao da NR-7.
Para cada exame mdico realizado, ser emitido o Atestado de Sade Ocupacional
(ASO) em duas vias, conforme padro determinado pela Empresa. A primeira via do ASO
permanece na Empresa, e a segunda via ser entregue ao trabalhador.

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O Atestado de Sade Ocupacional (ASO) deve conter no mnimo:
a) Nome completo do trabalhador, o nmero de
registro de sua identidade e sua funo;
b) Os riscos ocupacionais especficos existentes, ou a ausncia deles, na atividade do
empregado, conforme instrues tcnicas expedidas pela Secretaria de Segurana e Sade no
Trabalho - SSST;
c) Indicao dos procedimentos mdicos a que foi submetido o trabalhador, incluindo os
exames complementares e a data em que foram realizados;
d) O nome do mdico coordenador, quando houver, com respectivo CRM;
e) Definio de apto ou inapto para a funo especfica que o trabalhador vai exercer,
exerce ou exerceu;
f) Nome do mdico encarregado do exame e endereo ou forma de contato;
g) Data e assinatura do mdico encarregado do exame e carimbo contendo seu nmero de
inscrio no CRM.

12- IDENTIFICAO DE AGRAVOS SADE DO TRABALHADOR

Se verificada qualquer perturbao sade do trabalhador, devido sua exposio a


agentes ambientais relacionados sua atividade ou local de trabalho, este dever ser afastado da
funo at que medidas de controle ambiental sejam adotadas e os seus indicadores biolgicos
voltem normalidade. A critrio do mdico do trabalho, o trabalhador poder voltar sua
atividade normal devidamente protegido atravs de Equipamento de Proteo Individual EPI
desde que haja total impossibilidade de eliminao do agente nocivo do ambiente.

13- ABERTURA DA COMUNICAO DE ACIDENTE DE TRABALHO


CAT

Havendo diagnstico ou agravamento de doenas ocupacionais e/ou disfuno de


qualquer rgo ou sistema biolgico, o mdico do trabalho dever:
Afastar o trabalhador da atividade ou local que determina a sua exposio ao agente
ambiental motivador da doena;
Solicitar ao Departamento de Recursos Humanos as providncias para a abertura da CAT;

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Encaminhar o trabalhador ao INSS para esclarecimentos da causa, avaliao da incapacidade
para o trabalho e conduta a ser adotada;
Juntamente com a Equipe de Segurana do Trabalho, orientar a empresa quanto
necessidade de controle no ambiente laboral.

14- PRIMEIROS SOCORROS

A empresa dever providenciar a compra de material e medicamentos para primeiros


socorros e deixar sob a guarda de pessoa treinada para ministrar os primeiros cuidados em caso
de doena ou acidente. Tais cuidados no devem, entretanto, substituir ou retardar o atendimento
mdico.

SUGESTO DE MATERIAIS E MEDICAMENTOS PARA CAIXA DE PRIMEIROS


SOCORROS:
- lcool
- Algodo
- Ataduras (em vrios tamanhos)
- Bolsa de gua
- Cotonetes
- Curativos adesivos
- Esparadrapo
- Garrote (1/2 metro de borracha flexvel)
- Gaze estril
- Pina
- Sabo lquido neutro ou sabonete
- Soro fisiolgico
- Termmetro
- Tesoura
- Maca exposta em local de fcil acesso

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15- ELABORAO DO RELATRIO ANUAL

PROGRAMA DE CONTROLE MDICO E SADE OCUPACIONAL


RELATRIO ANUAL - NR 7 QUADRO III
ANO BASE 2016
NOME DA EMPRESA: OKUDA ENGENHARIA LTDA ME
Responsvel: Dr. Raul Grigoletti CRM/MS 1192 / Mdico do Trabalho
Data: Assinatura:
SETORES Natureza do N anual de N de N de resultados N de exames
exame exames resultados anormais x100 para o ano
realizados anormais _________________ seguinte
N anual de exames

Admissional

Peridico

Transferncia

Demissional

Deve ser realizado para empresas com mais de:


25 (vinte e cinco) empregados, com grau de risco I e II;
10 (dez) empregados, com grau de risco III e IV;
O relatrio anual dever discriminar, por setores da Empresa, o nmero e a natureza dos
exames mdicos, incluindo avaliaes clnicas e exames complementares, estatsticas de
resultados considerados anormais, assim como o planejamento para o prximo ano, tomando
como base o modelo proposto no Quadro III da NR 7 (item XVI).
O relatrio anual dever ser apresentado e discutido na CIPA, quando existente na empresa,
de acordo com a NR 5, sendo sua cpia anexada no livro de atas daquela Comisso.

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16- CRONOGRAMA/PLANEJAMENTO DE AES

PCMSO PROGRAMA DE CONTROLE MDICO DE SADE OCUPACIONAL


PLANEJAMENTO DAS AES
AES DO MESES DO ANO PRAZOS
PROGRAMA O N D J F MA MJ J A S RESPONSVEIS DATA
u o e a e a b a u u g e
t v z n v r r i n l o t
Primeiros Socorros X Direo da 2016
Empresa
Vacinao Direo da Conforme
Empresa tabela
anexa
Campanha sobre DST/AIDS X Direo da 2016
Empresa
Programa de Ginstica Laboral X Direo da 2016
Empresa
Realizao Exames Peridicos X X X X Direo da Aps cada
Empresa ano de
trabalho do
funcionrio
Apresentao Relatrio X Mdico do 2017
Final/PCMSO trabalho e
empregador

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17- CALENDRIO DE VACINAO OCUPACIONAL

VACINAS RECOMENDADAS ESQUEMAS


Hepatite A 1. dose < 6 a 12 meses > 2. dose
Hepatite B 1. dose < 1 ms > 2. dose < 5 meses > 3.
Hepatites A, B ou A e B dose
Hepatites A e B 1. dose < 1 ms > 2. dose < 5 meses
> 3. Dose
Com vacinao bsica completa:
Dupla bacteriana do tipo adulto - difteria e Dose de reforo (depois, dose de reforo de 10 em 10
anos)
Sem vacinao bsica completa:
ttano 1. dose < 2 meses > 2. dose < 5 meses > 3. dose
(depois, dose de reforo de 10 em 10 anos)
Dose nica anual

PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DAS VACINAS:

O processo imunolgico pelo qual se desenvolve a proteo conferida pelas vacinas incluindo
um conjunto de mecanismos atravs do qual o organismo humano distingui uma substncia
como estranha, para, em seguida, metaboliz-la, neutraliz-la e/ou elimin-la. A resposta imune
do organismo s vacinas depende necessariamente de dois fatores: os inerentes s vacinas e os
relacionados com o prprio organismo.
As vacinas so compostas por agentes infecciosos atenuados ou inativados ou por algum de seus
produtos ou componentes que, apesar do aprimoramento dos processos utilizados em sua
produo e purificao, podem levar reaes indesejveis. A incidncia das mesmas varia de
acordo com as caractersticas do produto utilizado a distino da pessoa que o recebe.

O CONTROLE DE QUALIDADE:
So realizados em laboratrio produtor e deve obedecer a critrios padronizados, estabelecidos
pela OMS. Aps aprovao em testes de controle do laboratrio produtor, cada lote de vacina
submetido anlise no Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Sade (INCQS) do
Ministrio da Sade. S depois a vacina liberada para uso, garantida sua segurana, potncia e
estabilidade.

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VACINA CONTRA HEPATITE B:
Composio e Apresentao:
H dois tipos de vacina contra hepatite B: a de primeira gerao contm partculas virais obtidas
do plasma de doadores do vrus, inativadas pelo formol; a de segunda gerao preparada por
mtodo de engenharia gentica e obtida por tecnologia de recombinao do ADN (cido
desoxirribonuclico).
As vacinas recombinantes licenciadas atualmente so produzidas a partir de leveduras (levedura
de padeiro), nas quais se introduziu um plasmdio contendo o gene AgHBs. Contm cinco a
40mg/ml de antgeno (AgHBs), adsorvidos em hidrxido de alumnio, utilizando-se o timerosal
como conservante. Trs doses dessa vacina, aplicadas por via intramuscular, induzem ttulos
protetores (>10mUI/ml) em mais de 90% dos receptores adultos sadios e em mais de 95% dos
lactentes, crianas e adolescentes de at 19 anos de idade. Idosos, dialisados e imunodeficientes
apresentam resposta imunolgica mais baixa. A vacina contra hepatite B apresentada sob a
forma lquida, em ampolas individuais ou frascos-ampola com mltiplas doses.
Efeitos colaterais:
A vacina contra hepatite B extremamente eficaz e segura, induz ttulos protetores em mais de
90% dos receptores adultos imunocompetentes. Os eventos adversos so raros e, usualmente,
pouco importantes, tais como: dor discreta no local da aplicao (3 a 29%), febre nas primeiras
48-72 horas aps a vacinao (1 a 6 %); mais raramente, fenmenos alrgicos relacionados a
alguns componentes da vacina; e anafilaxia (estimativa de 1:600.000 doses). A gravidez e a
lactao no so contra-indicaes para a utilizao da vacina.

VACINA CONTRA RUBOLA


Vacina de vrus vivos atenuados, apresentada sob a forma liofilizada como produto monovalente,
ou combinada sob a forma de vacina trplice viral, contendo as vacinas contra o sarampo e a
caxumba, ou dupla viral, contendo a vacina contra o sarampo.
Seu uso tem como principal finalidade controlar e eliminar a sndrome da rubola congnita
(SRC), ou seja, primariamente deve proteger a mulher em idade frtil, evitando que ela adquira a

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infeco durante a gravidez e a conseqente transmisso ao concepto nas primeiras 12-16
semanas de gestao.

Efeitos colaterais:
As reaes colaterais mais freqentes so: febre moderada, linfadenopatia discreta, dor de
garganta e artralgia.
A maior contra-indicao a gravidez. Portanto, ao se vacinar mulheres adultas deve-se ter a
certeza de ausncia de gravidez no momento da aplicao da vacina e durante os trs meses
seguintes. Por esta razo, recomenda-se o uso de anovulatrios durante esse perodo. Aps a
vacinao, o vrus vacinal pode ser encontrado na nasofaringe, mas no transmissvel. Os
trabalhos at hoje existentes mostram que no h risco de grvidas adquirirem o vrus vacinal a
partir de indivduos vacinados. As demais contra-indicaes so: indivduos portadores de
doenas malignas, deficincia imunolgica, uso de imunossupressores e corticosterides,
hipersensibilidade neomicina.

VACINA CONTRA FEBRE AMARELA


A vacina contra febre amarela constituda de vrus vivos atenuados, apresentada sob a forma
liofilizada em frasco de mltiplas doses, acompanhada de diluente (soro fisiolgico).
Esquema: Dose nica. Reforo a cada dez anos.
A vacina contra febre amarela deve ser aplicada simultaneamente ou com intervalo de duas
semanas para as outras vacinas virais vivas. Excetua-se a vacina oral contra poliomielite, que
pode ser aplicada simultaneamente ou com qualquer intervalo.
Efeitos colaterais:
Esta vacina geralmente produz poucos efeitos colaterais. utilizada h mais de sessenta anos e
efeitos colaterais graves (incluindo bitos) so raros. Cerca de 5% das pessoas pode desenvolver,
5 a 10 dias depois da vacinao, sintomas como febre, dor de cabea e dor muscular, no sendo
frequente a ocorrncia de reaes no local de aplicao. Reaes de hipersensibilidade so muito
raras e geralmente atribudas s protenas do ovo contidas na vacina. A ocorrncia de encefalite
rarssima, tendo a maioria dos casos ocorrido em crianas vacinadas com menos de seis meses
de idade.

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DUPLA ADULTO DIFTERIA E TTANO
Vacina dupla do tipo adulto (DT): indicada a partir de sete anos de idade a pessoas que no
receberam nenhuma dose da vacina trplice DTP ou da vacina dupla do tipo infantil - DT, ou no
completaram o esquema bsico com uma dessas vacinas, ou cujo estado vacinal no seja
conhecido.
Efeitos colaterais:
A vacina dupla bacteriana contra difteria e ttano bem menos reatognica do que a trplice
bacteriana DTP12(B). Em geral, os eventos adversos limitam-se a reaes locais de pouca
gravidade. Doses de reforo da dT associam-se com febre em 0,5% a 7% dos casos, sendo
raramente observadas temperaturas superiores a 39C. Reao anafiltica rara (1:100.000
doses). Neuropatia perifrica pode ocorrer, muito raramente, aps administrao do componente
tetnico, em qualquer de suas apresentaes.
Reao anafiltica sistmica grave (hipotenso, choque, dificuldade respiratria) aps dose
anterior ou sndrome de Guillain Barr nas seis semanas aps vacinao anterior contra difteria
e/ou ttano. A vacina dupla s deve ser aplicada aps decorridos dez anos, se ocorrer fenmeno
de hipersensibilidade local de tipo Arthus aps a sua aplicao.

INFLUENZA:
A VACINA CONTRA GRIPE uma vacina utilizada para prevenir a gripe, isto , para as
infeces causadas pelo Myxovirus influenzae (vrus influenza), responsvel por doenas do
trato respiratrio. O quadro gripal causado pelo vrus influenza provoca febre, tosse, dor de
garganta, coriza, dor de cabea e dores musculares, entre outros sintomas. Alm disso, em
algumas situaes, a gripe pode levar a complicaes como pneumonias virais e bacterianas. A
vacina age estimulando o organismo a produzir sua prpria proteo (anticorpos) contra a gripe.
O efeito da vacina aparece 10 a 15 dias aps a sua aplicao e persiste por um ano.
Efeitos colaterais:
Procure imediatamente atendimento mdico caso ocorra alguma das seguintes manifestaes:
dificuldade em respirar ou engolir; erupo na pele e coceira; vermelhido na pele; inchao nos

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olhos, na face ou na parte interna do nariz, cansao ou fraqueza repentinos e muito intensos
(hipotenso). Outros efeitos colaterais menos graves e que tendem a desaparecer em
aproximadamente um ou dois dias podem ocorrer, como febre; dor de cabea; mal-estar geral;
dores musculares; vermelhido da pele, aumento da sensibilidade, endurao, inchao e/ou dor
no local da injeo. Avise ao seu mdico a ocorrncia destas reaes ou de quaisquer outros
sintomas desagradveis e no deixe de solicitar esclarecimento caso tenha qualquer dvida.
VANTAGENS DAS VACINAS: As vacinas so meios de realizar profilaxia para doena que
podem acometer pessoas que esto direta ou indiretamente em contato com pessoas ou ambiente
susceptvel a adquirir algumas patologias.

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18- OBSERVAES FINAIS

- Ser executado o Relatrio Anual, conforme modelo acima, a respeito da sade dos
funcionrios e patologias incorretas (7.4.6 da NR 07);
- A Empresa deve fazer com que seus colaboradores realizem os exames mdicos solicitados
na Tabela de Exames e executar as aes previstas no Cronograma/Planejamento das Aes,
com os devidos registros para possvel comprovao junto ao Poder Pblico.
- As atividades educativas e investigativas programadas so de extrema importncia e devem
ser realizadas pela Empresa. Servem para prevenir/alertar sobre possveis doenas
ocupacionais, que fornecero subsdios para confeco do relatrio anual. Todas as
atividades devero ser devidamente registradas, para poderem fazer parte do Relatrio Anual
- So responsabilidade e competncia do empregador, garantir a elaborao efetiva deste
PCMSO, conforme item 7.3 da NR 07

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19- DICAS DE PRIMEIROS SOCORROS

Abaixo fornecemos noes bsicas, simples e importantes para o atendimento de primeiros


socorros.
bom lembrar que a vida do acidentado depende do modo e da rapidez com que tais atendimentos
so dados, no entanto, a Empresa dever disponibilizar profissionais capacitados para realizar tais
atendimentos.

Hemorragia
Toda a vez que o sangue sair do interior das veias ou artrias provoca hemorragia.
Caractersticas:
Quando se nota que o sangue jorra ou espirra em jato sabemos que houve leso de
artria e o sangue de cor vermelho vivo;
Quando o sangue flui continuamente sem jatos, a leso foi das veias e sua cor
vermelho escuro azulado;
Quando o sangue visto sair do ferimento, dizemos tratar-se de hemorragia externa,
em caso contrrio a hemorragia chamada interna.
Tratamento:
nas hemorragias de pequena intensidade em braos e pernas:

eleva-se o membro ferido, fazendo compresso com gaze ou pano limpo.

nas hemorragias abundantes:

o procedimento deve ser rpido e seguro, iniciando por cortar ou rasgar


rapidamente as roupas para que o ferimento fique bem exposto;
Em seguida com gaze ou mesmo uma toalha fazer compresso sobre a ferida;
As hemorragias das pernas, braos e dedos podem ser controladas por meio de
garrote (gravata, leno ou tira de pano).
nas hemorragias nasais (epistaxes):

desapertar as roupas e retirar gravatas;

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colocar o acidentado em posio recostada e com a cabea elevada;
comprimir com o dedo indicador a asa do nariz contra o septo nasal durante 5 a
10 minutos.
nas hemorragias de pescoo:

comprimir o local com gaze e nunca usar garrote.


Queimaduras
As queimaduras so leses produzidas pelo excesso de calor, eletricidade ou produtos
qumicos (cidos, bases).
Classificao:
Podem ser de 1, 2 e 3 graus e so tanto mais graves quanto mais extensas as reas
do corpo atingidas.
Tratamento:
cobrir o local queimado com gaze;

nas queimaduras extensas, procurar envolv-las com panos, lenis limpos ou


plsticos;
se a queimadura for produzida por embebio da roupa com cidos ou bases, retir-
la, imediatamente, e lavar com gua corrente a superfcie atingida;
nunca usar no local queimado qualquer remdio caseiro;

no perfurar bolhas;

encaminhar para avaliao mdica.

Insolao e Intermao
Caractersticas:
A insolao provocada pela ao direta dos raios solares;

A intermao devida a proximidade da fonte de calor, como por exemplo, fornos


utilizados por fundidores, maquinistas, foguistas, etc.
Tratamento:
retirar a roupa do doente;
coloc-lo na sombra ou ambiente fresco e arejado;
promover hidratao, se necessrio.

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Desmaios
Caractersticas:
So causados por diversos motivos, tais como:

- fraqueza;
- jejum prolongado;
- posio ereta imvel.

Tratamento:
desapertar as roupas da vtima e coloc-la em lugar arejado;
falar com a vtima no sentido de respirar fundo, abaixando foradamente sua cabea
para a frente, colocando-a entre as pernas, em nvel mais baixo do que os joelhos;
pode-se tambm, manter a vtima deitada de costas, procurando deixar a cabea em
nvel mais baixo do que o restante do corpo.

Ferimento nos Olhos


Caractersticas:
So causados por corpos estranhos como limalha de ferro, poeira, insetos, esmeril,
materiais cidos, custicos, etc.
Tratamento:
no tentar retirar o corpo estranho;
nos casos de materiais cidos, ou custicos, lavar imediatamente o olho atingido em
gua corrente;
fazer tamponamento e encaminhar a vtima para atendimento mdico.

Leses nos ossos e articulaes


Leses na coluna:

- mantenha a vtima agasalhada e imvel.


- no mexa e no deixe ningum tocar na vtima.
- nunca vire uma pessoa com suspeita de fratura na coluna;
- observe os sinais vitais;
- o transporte tem de ser feito em maca ou padiola, evitando-se ao mximo curvar
o corpo do acidentado;

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- durante o transporte em veculos, evitar balanos e freadas bruscas para no
agravar a leso;
- quando a leso for no pescoo, enrolar ao redor do mesmo, sem apertar, uma
camisa, toalha ou outro pano, para imobiliz-lo.

Fraturas
Em caso de fraturas, o primeiro socorro consiste apenas em impedir o deslocamento
das partes quebradas para se evitar maiores danos.
Caractersticas:
- fraturas fechadas: quando o osso se quebrou mas a pele no foi perfuradas;
- fraturas expostas: quando o osso est quebrado e a pele rompida.
Providncias:
nas fraturas fechadas:
manter o membro acidentado na posio em que foi encontrado, procurando
no corrigir desvios;
Colocar talas sustentando o membro atingido, de forma que estas tenham
comprimento suficiente para ultrapassar as juntas acima e abaixo da fratura;
qualquer material rgido pode ser empregado como tala (tbua, papelo,
vareta de metal, revista ou jornal dobrado);
usar panos ou material macio para acolchoar as talas, a fim de evitar danos a
pele;
amarrar as talas com ataduras ou tiras de pano, no muito apertadas, na
extremidade da junta abaixo da fratura e na extremidade da junta acima da
fratura.
nas fraturas expostas:
colocar uma gaze, um leno ou um pano limpo sobre o ferimento;
fixar firmemente o curativo no lugar, utilizando-se para isso, de uma
gravata, tira de pano, etc.;
no caso de hemorragia grave siga as instrues vistas anteriormente;

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manter a vtima deitada;
aplicar talas, conforme descrito para as fraturas fechadas, sem tentar puxar o
membro ou faz-lo voltar a sua posio natural;
transportar a vtima para um mdico ou hospital, conforme instrues
anteriores, aps a fratura ter sido imobilizada.
Luxaes ou Deslocamentos:
Toda vez que os ossos de uma articulao ou junta sairem de seu lugar
proceda como no caso de fraturas fechadas.
Colocar o brao em uma tipia quando houver luxao do ombro, cotovelo
ou punho;
encaminhar para atendimento mdico.
Entorses:
Tratar como se houvesse fratura fechada;
aplicar gelo e compressas frias;
encaminhar para atendimento mdico.

Intoxicaes:
Tipos:
por ingesto;
por inalao;
por contaminao da pele.
Providncias:
observar evidncias no local (frasco de veneno, comprimidos, etc.);
avaliar sinais vitais e nvel de conscincia;
remover a vtima para local arejado, quando houver contaminao do meio ambiente;
retirar a roupa e lavar com gua corrente, quando houver contaminao da pele;
no provocar vmitos se a vtima ingeriu gasolina, querosene, cidos, soda custica
ou se ainda estiver inconsciente ou apresentando convulses;
no oferea lquidos e nem antdotos caseiros;
encaminhar a vtima para atendimento mdico.

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Ressuscitao Crdio Pulmonar - RCP
A RCP um conjunto de medidas que devem ser seguidas no caso de haver uma parada cardaca
e/ou respiratria at que se transporte a vtima ao local adequado para atendimento mdico.
Parada Respiratria:

Quando ocorre a ausncia total de respirao;


A pessoa morrer se a respirao no for imediatamente restabelecida.
Sinais da Parada Respiratria:
ausncia da expanso torcica;
ausncia da sada de ar pela narina ou boca.
Providncias:
aproximar o ouvido da face da vtima para tentar ouvir se h passagem
de ar; ou
colocar um espelho ou algum objeto de vidro frente da boca e narinas
da vtima e se este no ficar embaado estar constatada a parada
respiratria;
aplicar imediatamente 04 (quatro) insufladas de ar e para isto:
colocar a vtima na posio correta (deitada de costas apoiando o seu
pescoo com uma mo e com a outra pressione a testa para baixo;
manter a cabea nesta posio, tampar as narinas e assoprar
vigorosamente dentro da boca da vtima (posicionar os lbios de forma
que abranja toda a boca da vtima para que no haja escape de ar);
em crianas, abranja com os lbios a boca e a narina;
entre cada insuflada de ar, retire a boca para no dificultar o retorno do
ar (expirao);
aps as 04 (quatro) primeiras insufladas continuas, manter a respirao
num ritmo de 12 (doze) a 16 (dezesseis) por minuto;
quando a parada respiratria for causada por gases venenosos, vapores
qumicos ou falta de oxignio, remover a vtima para local arejado
antes de iniciar a respirao;

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quando a parada respiratria for causada por afogamento, retirar, se
possvel, a vtima da gua ou remov-la para um barco ou para um local
mais raso para iniciar a respirao;
quando a parada respiratria for causada por sufocamento por saco
plstico, rasgar o plstico e iniciar imediatamente a respirao;
quando a parada respiratria for causada por choque eltrico,
interromper ou separar a vtima da corrente antes de iniciar a
respirao.

Parada Cardaca

Sinais da Parada Cardaca:


ausncia de batimentos do corao;
ausncia de pulsao (carotdea, femoral ou radial);
acentuada palidez.
Providncias:
Colocar a vtima deitada de costas sobre superfcie dura;
Colocar as duas mos sobrepostas e com os dedos entrelaados na
metade inferior do esterno da vtima;
Fazer a seguir uma presso com bastante vigor, para que o esterno baixe
mais ou menos 05 (cinco) centmetros e comprima o corao de
encontro a coluna vertebral (descomprima em seguida);
Repetir a manobra tantas vezes quantas necessrias (cerca de 60
(sessenta) compresses por minuto).
Em bebs fazer presso apenas com 02 (dois) dedos para se evitar
fraturar as costelas.
Parada Cardiorrespiratria:

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Se houver ao mesmo tempo parada cardiorrespiratria, deve-se executar massagem
cardaca associada respirao boca a boca, da seguinte maneira:
fazer 15 (quinze) massagens cardacas e sem interrupo, aplicar 02 (duas)
respiraes boca a boca, repetindo este ciclo tantas vezes quantas necessrias
(isto se estiver sozinho prestando socorro);
fazer 05 (cinco) massagens cardacas enquanto o segundo socorrista aplica uma
respirao boca a boca (caso estejam em dois socorristas);
caso necessrio, continuar estes procedimentos enquanto a vtima estiver sendo
transportada para o hospital.

20- BIBLIOGRAFIA

Constituio da Repblica Federativa do Brasil (CF) Artigo 7, XXIII.


Consolidao das Leis do Trabalho (CLT) Artigos 60, 166, 189 a 197 e outros.
Lei 6.514 de 22 de dezembro de 1977 (trata exclusivamente de medicina e segurana no
trabalho).
Normas Regulamentadoras-NR, aprovadas pela Portaria n 3.214, de 08 de junho de 1978.
Segurana e Medicina do Trabalho, 60 Edio, Editora Atlas, So Paulo-2007.
MARTINS, Sergio Pinto, Direito do Trabalho, Editora Atlas, So Paulo-2002.
OLIVEIRA, Sebastio Geraldo de, Indenizaes por acidente do trabalho ou doena
ocupacional, LTr Editora LTDA, So Paulo-2005.
VIEIRA, Sebastio Ivone, Medicina Bsica do Trabalho, Editora Gnesis, Curitiba-PR, 1999.
AMORIM, Sebastio Luiz, Manual de Doenas Profissionais, Editora Universitria de Direito
LTDA, So Paulo-SP, 1992.

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21- RESPONSAVEL

O cumprimento do cronograma proposto de responsabilidade exclusiva da empresa, ficando os


profissionais responsveis pela elaborao deste PCMSO eximidos de quaisquer
responsabilidades quanto a sua implementao.
As recomendaes sugeridas neste documento-base no esgotam o assunto, podendo a
empresa adotar outras medidas ou recomendaes, alm das especificadas neste documento.

Dourados/MS,outubro/2016.

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