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GUIA TUTORIAL - Mat Na Hist e Etnomatematica

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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância


Rua Correia de Brito, 613, Ponta Gêa
C.P 90 - Beira - Moçambique
Tel: (+258) 23 32 64 05 Fax: (+258) 23 32 64 06
E-mail: ied@ucm.ac.m

Matemática na História e
Etnomatemática

Guia Tutorial

Licenciatura em Ensino de Matemática

3º ano - 2020

Tutor: _____________________________
e-mail ________________________________________
Cell ________________________________________
1

Índice
1 Introdução ...........................................................................................................................2

2 Objetivos gerais de aprendizagem........................................................................................2

3 Conteúdos a abordar ...........................................................................................................3

4 Método de ensino – aprendizagem ......................................................................................3

5 Desempenho esperado ........................................................................................................4

6 Formas de Avaliação ............................................................................................................4

7 Actividades a realizar ...........................................................................................................4

7.1 Actividade 1 – (1a Sessão Presencial) ............................................................................4

7.2 Actividade 2 – (2a Sessão Presencial) .............................................................................5

8 Sessões de Aprendizagem ....................................................................................................7

8.1 1a Sessão Presencial: 07 a 08 de Março .........................................................................7

8.2 2a Sessão Presencial: 16 a 17 de Maio ...........................................................................7

8.3 Momento interregno ............................................................................................................7

8.4. Recursos ...........................................................................................................................8

9 Sessão de Exames ................................................................................................................8

10. Bibliografias Recomendadas ..................................................................................................8


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1 Introdução

Seja bem-vindo a disciplina de Matemática na História e Etnomatemática. Neste módulo


procura-se em primeiro lugar familiarizar os estudantes apresentando tarefas e suas
respectivas resoluções culturais e matemáticas que na sua maioria serão acompanhadas pelas
respectivas descrições o que facilitará ao estudante perceber como é que a cultura desenvolve
ao mesmo nível que a matemática no nosso dia-a-dia. Este módulo foi concebido para servir de
texto básico para alunos na disciplinade Matemática na hístoria e Etnomatemática do curso de
Licenciatura em Ensino de Matemática do Centro de Ensino á Distância da Universidade
Católica de Moçambique, e também para preconizar um ambiente de aprendizagem e ensaio
de técnicas, estratégias e procedimentos diversos de ensino nas suas várias formas alternativas,
capacitando assim o futuro professor para a realização da nobre tarefa de ensinar. Este módulo
é constituido por duas partes (contendo 14 unidades temáticas).
A disciplina Matemática na hístoria e Etnomatemática, tem como objectivo, proporcionar ao
aluno a utilização rigorosa da notação na comunicação oral/escrita de matemática.
Compreender e aplicar conceitos de Matemática na hístoria e Etnomatemática que serão
ferramentas essenciais para apoio a disciplinas específicas do curso.
O Material de apoio base é o Módulo da Disciplina mas deve ser enriquecido pelas bibliografias
que serão recomendadas e por outras que abordam os conteúdos das unidades relacionadas.

2 Objetivos gerais de aprendizagem

Ao terminar a cadeira de Matemática na hístoria e Etnomatemática, o estudante deverá ser


capaz de:

 Ter noções básicas do Saber Cultural e o Saber Matemático;


 Conhecer métodos matemáticos usados na antiguidade para a resolução de problemas
das comunidades;
 Usar a geometria na construção de alguns padrões de artefatos, particularmente no
artesanato;
 Aplicar a história matemática no desenho das esteiras rectangulares;
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 Resolver problemas aplicando os conhecimentos da Etnomatemática.

3 Conteúdos a abordar

Nesta disciplina iremos abordar os seguintes conteúdos:

 Contagens e Numerações;
 Cálculo da Raíz quadrada ;
 Transformacões elementares defracções unitárias;
 O Surgimento da Etnomatemática;
 Etnomatemática na vida prática;
 A Tradição dos (lu)sonas;
 Figuras monolineares;
 Traçado de Esteiras Rectângulares;
 Aproveitamento didáctico dos desenhos e das esteiras rectangulares;
 Etômago de Leão;
 Fabricante de Chapéu de Palhas;
 A Geometria no artesanato;
 Alguns investigadores da Etnomatemática;
 Simetria quadrúpla a Pitágoras

4 Método de ensino – aprendizagem

O curso adota métodos inovadores centrados na aprendizagem do estudante. Isto significa que
a responsabilidade pelo processo de aprendizagem é do estudante. Quanto ao tutor, ele passa
a ser, sobretudo, um gestor/mediador/facilitador de situações de aprendizagem.

As sessões serão ministradas segundo métodos de exposição aberta do tutor da disciplina e


trabalho independente dos estudantes, durante os intervalos das presenciais seguidas de
partilhas na sala de aula.
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5 Desempenho esperado

No fim da disciplina, espera-se que o estudante desenvolva bases científicas sobre as técnicas e
resultados associados à Matemática na Hostória e Etnomatemática que estão no módulo.

6 Formas de Avaliação

Ao longo da disciplina o estudante deverá realizar todas actividades propostas para auto –
avaliação, pois constitui uma avaliação de carácter formativo. Os trabalhos individuais ou de
campo (teóricos ou práticos) realizados pelo estudante têm sobre a média de frequência o peso
de 40% e são indicados pelos tutores. No final do ano será realizado um exame de Múltipla
escolha que terá o peso de 60% sobre a média final. A nota final será calculada através da
seguinte fórmula: NF = MF x 40% + NE x 60%; onde:

NF -Nota Final; MF - Média de frequência; NE - Nota de Exame.

7 Actividades a realizar

Os exercícios de autoavaliação abaixo descritos, são actividades que visam desenvolver o


estudo individual do estudante e garantir o desenvolvimento formativo. As actividades que
serão classificadas (Somativas), serão indicadas pelo tutor durante as sessões.

7.1 Actividade 1 – (1a Sessão Presencial)

1. Escreva o número 110 em sistemas: Egípcio, chinês e Indo-arábico.


2. Estabeleça três diferenças entre os sistemas de numeração antiga e moderno.
3. O que entende por base do sistema de numeração?
4. Calcule pelo método mesopotâmico as seguintes raízes:

a) √17
b) √30
5. Calcular utilizando os algoritmos chinês e babilónicos as raízes, se existir:

a) √−4
b) √45
5

6. Qual dos métodos de cálculo aproximado da raíz é melhor em termos de precisão?


7. O que entende por fracções unitárias?

8. Represente os seguintes fracções unitárias na linguagem Egípcia: e

9. O que entende por Etnomatemática?


10. A Etnomatemática é uma ciência investigada por vários pesquisadores da arena
académica. Indique pelo menos 6 (seis) deles.
11. A Etnomatemática representa uma grande contribuição para o processo de ensino e
aprendizagem. Justifique.
12. Desenhe uma leoa (sugestão: use a matriz 3x10);
13. O que representavam os desenhos lusonas na velha tradição dos Tchokwe?
14. O que entende por figuras simétricas e monolineares? E Quantos tipos de simetria
conhece?
15. Enuncie o algorítmo que nos permite detectar se agalinha é fugitiva ou não.

7.2 Actividade 2 – (2a Sessão Presencial)

1. Mostre em desenhos separados as figuras representadas pelas malhas:


a) (4,8)
b) (3,7)
2. Enuncie o teorema sobre o traçado de esteiras rectangulares. Quais foram os
procedimentos propostos pelo etnomatemático Paulus Gerdes?
3. Que “axioma do rectângulo” usam os nossos camponeses e construtores rurais no seu
dia a dia?
4. Como enquadrar a educação matemática no contexto sociocultural de Moçambique?
5. Desenhar o estômago de leão com as redes abaixo, se existir:
a) (2,2)
b) (7,13)
6. O seguinte lusona é um exemplo de um estômago de leão. Crie a matriz de pontos e
desenhe uma esteira rectangular relativa.
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7. Quantas bandas feitas de 9 tiras têm período 3, pressupondo que trabalhamos com tiras
claras e outras tiras castanhas?
8. Construa ou desenhe todos os padrões-de-fita entrecruzáveis com 12 tiras que têm 4
por período.
9. Os artesãos makhuwa têm explorado o caso de menor número possível de tiras para
produzir alças de carteiras e cestos.

a) Quantas tiras são necessárias a disposição para poder entrecruzar, em cada direcção?
b) Qual é o número mínimo possível de tiras necessário para produzir uma alça?

10. Tente entrecruzar alças cilíndricas utilizando tiras de duas cores e uma ponta de 2/2.

11. Quantas linhas de pesquisa existem na Etnomatemática? Dê um exemplo prático da


Etnomatemática na vida quotidiana.

12. Enuncie o método de ensino de Matemática proposto pela professora Gelsa Kniijnik.

13. Calcular o área do rectângulo que tem 8cm de comprimento e 3cm de largura usando o
método de Adão.
14. Apresente pelo menos duas demonstrações do teorema de pitágoras por si pesquisadas.
15. O que entende por simetria quadrúpla?
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8 Sessões de Aprendizagem

8.1 1a Sessão Presencial: 07 a 08 de Março

Nesta sessão inaugural, o tutor faz a apresentação do Guia de Estudo, os objectivos gerais da
disciplina, a metodologia a ser usada, as formas de avaliação, os resultados de aprendizagem
esperados, orienta o debate dos conteúdos das primeiras unidades do módulo, as actividades
de auto-avaliação, trabalhos teóricos ou práticos a serem realizados e define com os estudantes
as estratégias de interacção. O seu papel centra-se na motivação, mediação, orientação e
promoção de um contexto de aprendizagem conducente a formação da comunidade de
aprendizagem.

Em relação aos estudantes, figuras autónomas na sua aprendizagem, apresentam dúvidas


pontuais referentes ao Guia de estudo e ao Conteúdo Básico de Referência (Módulo), criam
laços sociais, coordenam estratégias de interação entre eles, isto é, são responsáveis pela
formação de grupos de estudos, e sugerem estratégias de comunicação entre estes e o tutor.

8.2 2a Sessão Presencial: 16 a 17 de Maio

Nesta sessão, o tutor movido pela orientação de fazer com que o estudante assuma o seu
processo de aprendizagem de forma activa, concentra-se em esclarecer dúvidas, dar feedback
das actividades até então realizadas, monitorar actividades práticas e fornecer as directrizes na
preparação para o exame.

Os estudantes expõem as dúvidas encontradas durante o estudo individual ou em grupo e


interagem com os colegas e tutor, recebem o feedback do tutor, realizam actividades práticas,
debatem em torno das restantes unidades do módulo e partilham recursos.

8.3 Momento interregno

Neste período, o tutor faz o acompanhamento, que consiste em atender pelo telefone, internet
ou fisicamente os estudantes, dar feedback, reforçar o processo de auto aprendizagem. Nesta
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fase, o tutor esclarece dúvidas, direciona conteúdos, promove o diálogo problematizador,


modera, acompanha as discussões nos grupos de estudo e actualiza o conteúdo pedagógico.

O estudante realiza actividades de auto-avaliação e trabalhos individualmente ou em grupo, de


forma rigorosa conforme os objectivos preconizados em cada unidade. Interage com o
conteúdo, seus pares, tutor, realiza trabalhos práticos ou teóricos. A colaboração entre os
estudantes é estimulada de modo que juntos construam o conhecimento, pelo debate de ideias
e partilha de informações e recursos.

8.4. Recursos

As disciplinas são ministradas com o emprego de recursos que propiciem ao estudante a devida
autonomia e o desenvolvimento de sua capacidade de iniciativa. Assim sendo, dispõem-se os
seguintes recursos de aprendizagem: Guias de estudo, Conteúdo Básico de Referência
(Módulo), Bibliografias básicas e complementares e objectos de aprendizagem (Textos de
apoio, PowerPoint, entre outros).

9 Sessão de Exames

Exame Normal de Cadeiras Gerais do 1º ao 3º Ano e Específicas do 4º Ano: 01 a 02 de Agosto.

Exame de Recorrência de Cadeiras Gerais do 1º ao 3º Ano e Específicas do 4º Ano: 05 a 06 de


Setembro.

Exame de Cadeiras Específicas do 1º ao 3º Ano incluindo Estatística: 31.10 a 01.11 de


Novembro.

Exame de Recorrência de Cadeiras Específicas do 1º ao 3º Ano incluindo Estatística: 05 a 06 de


Dezembro.

10. Bibliografias Recomendadas

 Boyer, C.B. (1996), História da Matemática, Editora Edgard Blucher LTDA. Tradução
 Elza F. Gomide são Paulo – Brasil,.
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 Struit, D. J. (1987), História Concisa das Matemáticas, Gradiva, Lisboa – Portugal.


 Gerdes, P. Etnomatemática: Cultura, Matemática, Educação, ISP, Maputo –
Moçambique.
 Gerdes, P. (1995).Ethnomathematics and Education in Africa. Universidade de
Estocolmo, Suécia.
 Eves, H. (1980), Great moments in Mathematics, 2 volume, MAA – USA.
 Caraça, B.J. (2003)., Conceitos Fundamentais da Matemática, Gradiva, 5ª Edição, Lisboa,
-Portugal,
 D’ambrosio, 92005)., Ubiratan. Sociedade, cultura, matemática e seu destino. Revista
Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 31, p. 99-120.
 Maundera, G. J. (2010), Matemática na História e Etnomatemática, Manual (Módulo)
do curso de licenciatura em ensino de Matemática da UCM-CED, Beira.
 Fonte http://www.nautilus.fis.uc.pt/bstm/revistas/20/021-027.150 pdf.
 Fonte http://www.tacomacc.edu/homes/jkellermeier/Ethnomatematics
Text/chapter3/3.3 MirrorCurves.htm

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