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02 - Beneath

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Beneath This Man

This Man #2
Jodi Ellen Malpas

Sinopse:

Jesse Ward afogou-a com sua intensidade e a surpreendeu com a sua paixão,
mas ele a manteve longe de seus segredos obscuros e alma quebrada. Deixá-lo era a
única maneira que Ava O'Shea poderia sobreviver. Ela deveria saber que é
impossível escapar de Jesse Ward - e agora ele está de volta em sua vida,
determinado a lembrá-la dos prazeres sensuais que tinham compartilhado. Ava está
igualmente determinada a descobrir a verdade por baixo do exterior de aço deste
homem. Isso significa deixar-se aproximar, mais uma vez, do Lord da Mansão. E é
exatamente onde Jesse a quer - a curta distância...
A tradução em tela foi efetivada pelo grupo de forma a propiciar ao
leitor acesso parcial à obra, incentivando-o à aquisição da obra
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termos do art. 184 do Código Penal Brasileiro e Lei nº 9610/1998.

Março/2014
Proibido todo e qualquer uso
comercial
Se você pagou por esta obra,
VOCÊ FOI ROUBADO.
Dedicatória
Para todos vocês que me apoiaram, enviando amáveis palavras de
encorajamento e, honestamente, tornando toda esta experiência maravilhosa. Isso
seria tudo por vocês que me encontraram no Facebook, Twitter, deixaram
comentários, postaram em blogs e me enviaram e-mail - mesmo os mais atrevidos!
Para minha família maravilhosa pelo seu contínuo apoio, amor e paciência.
G & J - duas mulheres incríveis que tomaram a nova, menina britânica sem
noção, sob a suas asas.
Sou eternamente grata, mas agora careca. Descanse em paz Lawson e bem
vindo ao mundo do Sr. Ward!
Inteligente Bob - para alguns bons conselhos, e uma dedicação especial ao
seu Tam-Boy, que riu na cara do veterinário, quando este deu 5% de possibilidade
de sobrevivência, depois de ter sido mordido por uma cobra. Nós todos sabemos o
que sinto por cobras.
Para todas as minhas meninas para que não se livrem de mim. Meu tempo foi
um pouco extenso, mas vocês ainda estão aqui.
Eu tenho que falar de Katie Cooke - mais conhecida como Fanny - ou ela
nunca vai falar comigo novamente. É tudo sobre ela.
E para todos vocês blogueiros.
Autores independentes contam com vocês. Vocês fazem um trabalho incrível,
através de nada mais, do que a alegria da leitura. Eu tiro meu chapéu para vocês.
Cada um de vocês, muito obrigado e desfrutem. Como sempre, muito amor
próximo de Londres.
xxx
Capítulo Um

J á se passaram cinco dias, desde que eu vi Jesse Ward.

Cinco dias de agonia, cinco dias de vazio e cinco dias soluçando. Não há nada em mim. Nem
emoção, nem alma e nem lágrimas - nada.

Toda vez que meus olhos se fecham, lá está ele, as imagens tremulando, da certeza,
confiança, do belo homem, que me tomou completamente, para a irreal, dolorosa, criatura
bêbada, que tinha me destruído. Eu estou em uma derrota completa. Vazia e incompleta. Ele
me fez precisar dele, e agora ele se foi.

Na escuridão, vejo seu rosto e no silêncio, ouço sua voz. Não há como escapar disso.
Tenho conhecimento dos movimentos ao meu redor, a cada barulho, um zumbido distante,
cada imagem, um borrão vagaroso. Eu estou no inferno. Vazia. Incompleta. Estou em
absoluta agonia.

Deixei Jesse, bêbado e furioso em seu apartamento, no último domingo. Eu não ouvi
falar dele, desde aquele dia que eu saí deixando-o, gritando e tropeçando ao redor. Não
houve telefonemas, nem mensagens, nem flores... Nada.

Sam é ainda uma presença usual, semi nua, e com Kate, mas ele sabe melhor, o que
conversar comigo sobre Jesse. Ele se mantém calado e bem longe de mim. Deve ser doloroso
ficar ao meu redor no momento. Como pode um homem, que conheci há poucas semanas,
fazer eu me sentir desse jeito? Nessas poucas semanas, eu o tinha conhecido, embora tenha
aprendido que ele é intenso, sangue quente e controlador, mas ele também é gentil,
carinhoso e protetor. Eu sinto muita falta dele, mas eu não sinto falta do bêbado, homem oco,
que eu enfrentei na última vez que o vi. Aquele não era o Jesse, por quem eu tinha me
apaixonado. Naquele breve momento de troca de insultos, porém, não chegamos nem perto
de eliminar as poucas semanas antes daquele pesadelo de domingo, apenas, eu e ele. Eu
gostaria, de bom grado, tirar todas as suas frustrações e desafios do caminho dele, ao ter o
lado feio que foi Jesse bêbado. Estranhamente, eu sinto falta dessas características irritantes
também.

Eu não tenho, sequer, pensado na Mansão e o que ela representa. Isso está quase
dentro do limite da insignificância. Aparentemente, Jesse ter caído fora do vagão, foi por
minha inteira culpa. Ele avisou, em uma repreensão, que ele tinha me alertado que haveria
danos se eu o deixasse. Ele tinha alertado. Ele só não explicou que tipo de danos ou por quê.
Era mais um de seus quebra-cabeças enigmáticos, que ele nunca entrou em detalhes. Eu
deveria ter pressionado mais, mas eu estava muito ocupada sendo absorvida por ele. Eu
estava distraída de tudo, cega pelo desejo sexual e submersa em sua intensidade. Ele me
consumiu completamente. Eu nunca considerei que ele fosse o Lord do Sexo da Mansão, e eu
certamente nunca previ que ele fosse alcoólatra. Eu estava, literalmente, andando por aí com
os olhos bem fechados.

Estou com sorte, pois consegui evitar quaisquer questões urgentes de Patrick, no
tocante ao projeto do Ward. Quando 100.000,00 libras chegaram à conta bancária da União
Rococó, por cortesia do Sr. Ward, eu fiquei imensamente grata. Com tanto dinheiro pago
adiantado, eu poderia enganar Patrick completamente, com uma viagem de negócios,
imaginária, que estaria mantendo o Sr. Ward, fora do país e o projeto em espera. Eu sei que
vou ter que lidar com isso, eventualmente, mas eu não me sinto forte o suficiente no
momento, e eu não tenho certeza de quando eu me sentirei. Talvez nunca.

Pobre Kate tentou, com muita dificuldade, me tirar do buraco negro onde eu havia me
colocado. Ela tinha tentado me ocupar com aulas de ioga, bebidas no pub e decoração de
bolo, mas estou mais feliz, apodrecendo na minha cama. E ela me encontra, sem falta, a cada
almoço. Não que eu coma alguma coisa. Está difícil o suficiente engolir, tentando manter a
comida, sem atingir o caroço permanente do passado, que está entalado na minha garganta.

A única coisa que eu anseio é pelo momento da minha caminhada matinal. Eu não
estou dormindo, assim, estar me arrastando para fora da cama, às cinco horas toda manhã, é
relativamente fácil.

No silêncio, no ar fresco da manhã, eu faço meu caminho para o local no The Green
Park, onde eu desabei de cansaço na manhã em que Jesse me arrastou pelas ruas de Londres
em uma de suas maratonas de tortura. Sento-me em silêncio, colhendo lâminas de grama
revestidas de orvalho, até minha bunda estar dormente e encharcada e, estou pronta para
vagar de volta, lentamente, para me preparar para mais um dia sem Jesse.

Quanto tempo eu posso continuar assim?

Meu irmão, Dan, estará de volta a Londres, amanhã, depois de visitar meus pais em
Cornwall. Eu deveria estar esperando ansiosa para vê-lo, passaram-se seis meses desde a
última vez que o vi, mas onde é que vou encontrar energia para colocar no meu rosto? Com
o benefício adicional do telefonema, pouco amigável, de Matt para minha mãe, contando a
ela que eu estava vendo outro homem, eu enfrentei um interrogatório. Eu disse à minha mãe
que não era verdade - que era verdade na época, não agora - mas eu conheço minha mãe,
bem o suficiente, para saber que ela não acreditou em mim, mesmo quando eu estou do
outro lado de um telefone e ela não pode me ver, girando meu cabelo. O que eu digo a eles?
Que eu tinha me apaixonado por um homem, e eu nem sei quantos anos ele tem? Ele é dono
de um clube de sexo e, oh sim, ele é alcoólatra. Não me ajudou não ter viajado para vê-los,
com minha lamentável desculpa de trabalho, e eu espero, completamente, a terceira etapa de
Dan, quando eu o vir amanhã. Preciso me preparar para o questionamento dele. Vai ser o
interrogatório da minha vida.

Meu celular vibra na minha mesa, arrastando-me dos meus devaneios e bato a caneta.
É Ruth Quinn. Eu gemo interiormente. Esta mulher está demonstrando ser um desafio, por si
mesma. Ela telefonou na terça-feira e exigiu marcar hora para o mesmo dia, e eu expliquei
que estava ocupada e sugeri que outra pessoa seria capaz de fazê-lo, mas ela insistiu que me
queria. Ela, finalmente, marcou a minha primeira consulta, que aconteceu de ser hoje, e
desde então ela tem ligado, todos os dias, para me lembrar. Eu deveria, simplesmente,
ignorá-la, mas ela apenas ligará para o escritório.

— Srta. Quinn. — Cumprimento, cansada.

— Ava, como você está?

Ela sempre pergunta: o que é bom, eu acho. Eu não vou lhe dizer a verdade. — Eu
estou bem. E você?

— Sim, sim, tudo bem — ela gorjeia. — Eu só queria confirmar nosso encontro
marcado.

E lá vai você. Ela é tão exigente. Eu acho que eu poderia fixar, para mim mesmo, um
valor, para sair deste trabalho. — Quatro e meia, Srta. Quinn. — Reitero, pelo terceiro dia
consecutivo.

— Querida, eu espero ansiosamente por isso.

— Ótimo, vejo você, então. — Eu desligo e assopro longamente, acalmando a


respiração. O que eu estava pensando, acabar com a minha sexta-feira com um novo cliente
e uma tarefa difícil como essa?

Victoria chega apressada ao escritório, seus longos cabelos loiros, ventilando sobre os
ombros. Ela parece diferente. Ela parece laranja! — O que você fez? — Eu pergunto,
completamente alarmada. Eu sei que eu não estou, particularmente, vendo claramente no
momento, mas não há como ignorar o tom de sua pele.

Ela revira os olhos e pega seu espelho compacto de sua Mulberry para inspecionar seu
rosto. — Não! — Avisa. — Eu pedi por um bronzeado. — Ela esfrega no rosto com um lenço.
— A mulher estúpida usou o frasco errado. Eu pareço um sopro do queijo! — Ela continua a
esfregar o rosto dela enquanto bufa e fica zangada.

— Você precisa arranjar um esfoliante para o corpo e a cabeça, no banho. — Eu


aconselho, voltando-me para o meu computador.

— Eu não posso acreditar que isso está acontecendo comigo! — Ela chora. — Drew
vai me levar para sair esta noite. Ele vai correr quilômetros, quando me vir assim!
— Aonde você vai? — Eu pergunto.

— Ao Langan. Eu serei confundida com um Z, cheia de bolhas. Eu não posso


continuar assim.

Esta é uma completa catástrofe para Victoria. Ela e Drew só estão se vendo há uma
semana, outro relacionamento separado, nas costas do meu grupo fodido da vida. Tudo que
eu preciso agora, é que Tom venha aqui e declare que ele vai se casar. Egoisticamente, eu não
sou feliz por ninguém.

Sally, nossa chefe capacho do escritório, aparece fugindo da cozinha e em seu encalço,
quando ela espia Victoria. — Wow! Victoria, você está bem? — Ela pergunta, e eu sorrio
para mim mesma, quando Sally me dá um olhar alarmado. Todo este material de
embelezamento vai se ajeitar sobre a cabeça pura de Sal.

— Tudo bem! — Victoria estala.

Sally se retira para a segurança do armário estático, escapando de uma Victoria muito
irritada e ainda mais deprimida que eu.

— Onde está o Tom? — Eu pergunto, em uma tentativa de distrair Victoria de sua


crise por causa do bronzeamento artificial.

Ela pousa ruidosamente, seu espelho compacto sobre a mesa, e vira bruscamente para
me encarar. Se eu tivesse energia, eu iria rir. Ela parece péssima. — Ele está na casa da Sra.
Baines. Parece que o pesadelo continua. — Ela bufa, bagunçando seus cabelos loiros, em
torno de seu rosto.

Deixo Victoria e seu rosto brilhante, voltando o olhar, entorpecidamente, para a tela
do meu computador. Eu mal posso esperar que o dia acabe, para que eu possa me arrastar
para minha cama, onde eu não tenho que ver, falar ou interagir com ninguém.

Bate quatro horas, eu desligo meu computador e deixo o escritório em direção à casa
da Srta. Quinn.
Eu chego a uma deslumbrante casa na cidade Lansdowne Crescent, na hora, e Srta.
Quinn atende a porta. Estou completamente atordoada. Sua voz não condiz com a sua
aparência nem um pouco. Eu a tinha como uma solteirona de meia-idade, tipo de professora
de piano, mas eu não poderia estar mais longe da verdade. Ela é muito atraente, com longos
cabelos loiros, grandes olhos azuis e pele pálida e suave, e ela está vestindo preto lindo, com
cunho matador.

Ela sorri. — Você deve ser Ava. Por favor, entre. — Ela me guia para uma cozinha da
década de setenta, horrenda.

— Srta. Quinn, meu portfólio. — Eu entrego-lhe meu arquivo, e ela pega-o com
entusiasmo. Ela tem um sorriso, verdadeiramente, caloroso. Talvez eu tenha compreendido
tudo errado.

— Por favor, me chame de Ruth. Eu tenho ouvido bastante sobre o seu trabalho, Ava
— diz ela, enquanto remexe de um lado a outro do arquivo. — Lusso, especialmente.

— Oh, você tem? — Eu pareço surpresa, mas eu não estou. Patrick foi brilhante pela
resposta da União Rococó que tinha obtido a partir da publicidade do Lusso. Eu preferiria
esquecer todas as coisas relativas ao Lusso, mas isso não parece possível.

— Sim, claro! Todo mundo está falando sobre isso. Você fez um trabalho incrível.
Gostaria de uma bebida?

— Um café seria bom, obrigado.

Ela sorri e se põe a fazer a bebida. — Por favor, sente-se, Ava.

Sento-me e retiro minha pasta de instruções de clientes, fazendo uma anotação de seu
nome e endereço no topo. — Então, em que posso ajudá-la, Ruth?

Ela ri e acena a colher em torno da direção geral do ambiente. — Precisa perguntar? É


horrível, não é? — Ela exclama, voltando à função de fazer o café.

Sim, na verdade, é, mas eu não estou a ponto de suspirar de horror do marrom e


amarelo, com disposição em falsas paredes de tijolos.
Ela continua: — Obviamente, eu estou procurando por algumas ideias para
transformar esta monstruosidade. Eu estava pensando em bater até o fim, assim fazendo um
grande ambiente de família. Aqui, eu vou te mostrar. — Ela me entrega um café e sinaliza
para eu segui-la até a sala ao lado.

A decoração é tão sombria quanto da cozinha. Ela parece bastante jovem - trinta e
poucos anos, talvez - por isso eu estou supondo, que ela se mexe muito aqui dentro. Este
lugar não parece ter sido tocado com um pincel, nos últimos 40 anos.

Após uma hora de discussões, estou confiante de que entendi o que Ruth está tentando
realizar. Ela tem uma boa visão.

Ela me leva até a porta da frente. — Eu vou elaborar alguns projetos de acordo com o
seu orçamento e ideias, e trazê-los para você com um cronograma de meus honorários — eu
digo a ela enquanto estou indo embora. — Existe alguma coisa em particular que eu deva
levar em consideração?

— Não, não é tudo. Obviamente, eu quero todos os luxos básicos que você esperaria
encontrar em uma cozinha. — Ela estende sua mão e eu a pego, educadamente. — Uma
adega para vinho. — Ela ri.

— Absolutamente. — Eu sorrio com força, a menção de álcool fazendo o meu sangue


gelar. — Entrarei em contato, Srta. Quinn.

— Ruth, por favor! — Ela balança a cabeça. — Estou ansiosa para isso, Ava.

— Ruth, claro. — Deixo Srta. Quinn, aliviada por eu ter cumprido todas as
amabilidades necessárias, por agora, de qualquer maneira – até que eu encontre meu irmão
amanhã.

Eu me arrasto pela rua em direção à casa de Kate, esperando que ela não esteja em
casa para que eu possa retirar-me para o meu quarto, antes que ela retome a missão de
animar - Ava.

— Ava!
Eu paro e vejo Sam pendurado na janela de seu carro, enquanto ele passava,
lentamente, ao meu lado. — Hey, Samuel. — Eu digo em um sorriso tenso, enquanto eu
continuo na caminhada.

— Ava, por favor, não se junte ao seu amigo perverso, no clube VAI-A-MERDA-SAM.
Eu posso ser forçado a me retirar. — Ele estaciona e sai de seu Porsche, encontrando-me na
calçada em frente à casa de Kate.

Ele aparenta no seu estilo descontraído habitual, com shorts, ridiculamente largos,
camisetas dos Rolling Stones e seu cabelo castanho tímido, em uma bagunça desgrenhada.

— Sinto muito. Você se mudou definitivamente, agora? — Eu pergunto, com uma


sobrancelha arqueada. Sam tem seu próprio apartamento pretensioso, em Hyde Park, com
muito mais espaço, mas com a oficina de Kate no andar térreo da casa dela, ela insiste para
que ele fique no dela.

— Não, eu não mudei. Kate disse que você estaria em casa por volta das seis. Eu estava
esperando para te buscar. — De repente, ele parece todo nervoso, o que me faz sentir
extremamente desconfortável.

— Está tudo bem? — Eu pergunto.

Ele oferece um pequeno sorriso, mas este não alcança sua covinha. — Não, realmente.
Ava, eu preciso que você venha comigo. — Diz ele em voz baixa.

— Onde? — Por que ele está agindo tão tenso? Este não parece Sam. Ele, geralmente, é
tão despreocupado e sem remorso.

— Para a casa do Jesse.

Sam deve ter visto o olhar de horror no meu rosto, porque ele avança em minha
direção com uma expressão de súplica. Apenas a menção de nome dele, me causa pânico.
Por que ele quer que eu vá para casa de Jesse? Depois do nosso último encontro, você teria
que me arrastar para lá, chutando e gritando. Não há nenhuma chance, no inferno, para que
eu volte naquele lugar - nunca mais.
— Sam, eu não posso. — Eu dou um passo para trás, balançando a cabeça. Meu corpo
também começa a tremer.

Ele suspira e arrasta seu tênis na calçada. — Ava, estou ficando preocupado. Ele não
atende ao telefone e ninguém tem ouvido falar dele. Eu não sei mais o que fazer. Eu sei que
você não quer falar sobre ele, mas isso foi há quase cinco dias. Eu tenho ido ao Lusso, mas o
porteiro se recusa a nos deixar subir. Ele vai deixar você. Kate disse que você o conhece.
Você não pode, somente, nos levar lá em cima? Eu só preciso saber que ele está bem.

— Não, Sam. Desculpe-me, eu não posso. — Eu resmungo.

— Ava, eu estou preocupado que ele tenha feito algo estúpido. Por favor.

Minha garganta começa a fechar e Sam caminha em minha direção com as mãos
estendidas. Eu não percebi que eu estava andando para trás. — Sam, por favor, não. Eu não
posso fazer isso. Ele não vai querer me ver e eu não quero vê-lo.

Ele agarra minhas mãos para deter meu recuo, me puxando para seu peito e
segurando-me firmemente contra ele. — Ava, eu não pediria, eu realmente não pediria, mas
eu preciso entrar lá e ver como ele está.

Meus ombros baixam em derrota no abraço dele, e um silencioso soluço escapa,


quando eu pensava que já não havia mais lágrimas. — Eu não posso vê-lo, Sam.

— Hey. — Ele se afasta e olha para mim. — Apenas consiga nos passar pelo porteiro.
Isso é tudo que estou pedindo. — Ele enxuga uma lágrima perdida e sorri suplicante.

— Eu não vou entrar. — Eu afirmo, com meu estômago em um nó de pânico, com a


ideia de vê-lo novamente. Mas, e se ele fez algo estúpido.

— Ava, é só nos levar até o apartamento dele.

Concordo com a cabeça e seco as lágrimas rolando.

— Obrigado. — ele me puxa em direção ao seu Porsche. — Entre. Drew e John vão
nos encontrar lá. — Ele abre a porta do passageiro e me orienta para entrar no carro.
Com John e Drew nos encontrando lá, ele deve ter assumido que eu concordaria. Eu
não posso culpar o cara por ser otimista.

Entro no carro e deixo Sam me levar ao Lusso, em St. Katherine Docks - um lugar
para onde eu jurei, nunca voltar.
Capítulo Dois

Q uando Lusso chega à vista, eu começo a hiperventilar.

Sinto um desejo irresistível de abrir a porta e saltar do carro de Sam em movimento. Ele olha
para mim, um olhar com evidente ansiedade em seu rosto bonito, como se ele sentisse a
minha intenção de fugir.

Uma vez que nos estávamos estacionados do lado de fora dos portões, Sam dá a volta
para se juntar a mim, mantendo um controle firme sobre mim, enquanto ele nos orienta em
direção aos portões de pedestres, onde Drew nos espera.

Ele está vestido em sua habitual elegância, tudo adequado e esguio, com cabelo preto
perfeitamente elegante, mas ele não faz mais eu me sentir desconfortável. Eu estou mais do
que chocada por ele me retirar do abraço de Sam, não obstante, me puxando para ele e me
apertando com força. Este é o primeiro contato real que eu já tive com o homem. Dizer que
ele era retraído, seria um grande eufemismo.

— Ava, obrigado por ter vindo. — Ele diz, segurando-me em seu abraço apertado.

Eu não digo nada, pois realmente, não sei o que dizer. Eles estão realmente
preocupados com Jesse, e eu me sinto culpada e ainda mais ansiosa agora. Ele me solta e
oferece um pequeno, porém um animador sorriso. Ele não faz nada para me tranquilizar, no
entanto.

Sam aponta para cima em direção à via. — Aqui está o grande cara.

Viramos para ver John dirigindo seu Range Rover preto, derrapando com uma parada
abrupta atrás do carro de Sam. Ele desliza seu grande corpo para fora, tira os óculos escuros
e acena com a cabeça em saudação. Este é o habitual reconhecimento, sem palavras, de John.
Bom Deus, ele parece fodido. Eu tenho apenas um breve vislumbre de seus olhos - eles estão
sempre escondidos por trás daqueles óculos, mesmo à noite ou no interior, mas o sol está
brilhando agora, então, por que ele os tirou está além de mim. Talvez ele queira que todos
saibam o quanto ele está chateado. Ele está se esforçando. Ele parece formidável.

Eu respiro fundo e insiro o código porta, empurrando-a aberta para os caras. Eu


desejava que isso fosse o mais longe que tivesse que ir. Drew gesticula para mim, para
mostrar o caminho, sempre um cavalheiro, assim que eu prossigo com meus pés e começo a
minha caminhada pelo parque de estacionamento, em silêncio. Eu vejo o carro de Jesse e
observo que sua janela ainda está em ruinas. Meu estômago vira. Entramos no hall de
mármore do Lusso em silêncio, exceto pelo bater dos nossos passos. Minhas entranhas
começam a se agitar, minha respiração a acelerar. Tanta coisa aconteceu neste lugar. Lusso
foi a minha primeira grande realização em design. Meu primeiro encontro sexual com Jesse
aconteceu aqui, assim como, Tive o meu último encontro com ele. Tudo começou e terminou
aqui.

Clive olha para cima de sua grande e curvada mesa de mármore, enquanto nos
aproximamos com uma expressão aborrecida, gritante.

— Clive. — eu digo em um sorriso forçado.

Ele me olha, e, em seguida, aos três seres sinistros que me acompanham diante de seus
olhos, antes de seus olhos se decidirem por mim, novamente. — Olá, Ava. Como você está?

— Estou bem, Clive. — Minto. Estou longe de estar bem. — Você?


— Sim, eu estou bem. — Ele está cansado, sem dúvida, depois de ter alguns encontros
acalorados com os três homens me escoltando, a julgar por sua recepção fria em relação a
mim, eles não foram agradáveis.

— Clive, eu ficaria muito grata se você pudesse nos deixar subir até a cobertura, para
verificar Jesse. — Eu projetei minha voz com uma confiança contundente, mas eu não sinto
nada disso. Meu coração está se acelerando a cada segundo.

— Ava, eu disse a seus amigos aqui, que eu poderia perder meu emprego se eu
permitisse isso. — Ele remexe o olhar, cauteloso, para os meninos — Novamente.

— Eu sei, Clive, mas eles estão preocupados. — Eu digo, parecendo completamente


indiferente. — Eles somente querem verificar se ele está bem, e então, eles irão embora. —
Eu tento com delicadeza, uma vez que sei o quanto Drew, Sam e John teriam sido muito
menos do que isso.

— Ava, eu tenho ido lá em cima e batido na porta do Sr. Ward e não obtive resposta.
Checamos alguns dos CCTV, e eu não o vi sair ou voltar na minha vigilância. A segurança
não pode verificar cinco dias de filmagem contínua. Eu disse isso a seus amigos. Se eu deixá-
los subir, é mais do que vale o meu trabalho.

Estou chocada com a reviravolta repentina de Clive nas regras de porteiro. Se ao


menos ele tivesse sido este profissionalismo e essa teimosia quando eu vim para ver Jesse no
domingo, então, poderíamos nunca ter tido a briga que tivemos. Mas, então, eu ainda estaria,
divinamente, inconsciente do pequeno problema de Jesse.

Sinto Sam pressionar contra minhas costas. — Vamos subir, de qualquer forma,
porra! — Ele grita por cima do meu ombro.

Eu recuo um pouco, mas eu não posso culpá-lo por estar frustrado. Estou me sentindo
muito frustrada. Eu só quero conseguir que eles passem por Clive e vou embora. Eu posso
sentir as paredes se fechando, por todos os lados em minha direção. Eu posso ver Jesse me
carregando, pelo chão de mármore, em seus braços. Todas as imagens, inundando meu
cérebro, estão agora ainda mais claras por estar aqui.
Viro-me e vejo John com uma expressão de trovão no rosto, e sua mão no ombro de
Sam, sua maneira de dizer para Sam se acalmar. Eu não queria fazer isso, mas os ânimos
estão exaltados. — Clive, eu odiaria ter que recorrer à chantagem. — Eu digo firmemente,
virando-me para encará-lo. Ele me olha confuso, e eu posso ver seu cérebro trabalhando,
tentando pensar com o que eu poderia chantageá-lo. — Eu odiaria que qualquer um
soubesse sobre os visitantes regulares do Sr. Gomez, ou a aversão de Sr. Holland por uma
menina tailandesa ou duas. — Eu vejo como o rosto o rosto de Clive se contrai, em uma
contorção de derrotismo.

— Ava, você joga sujo, minha menina.

— Você não me deixa outra escolha, Clive. — Eu cuspo.

Ele balança a cabeça e sinaliza para nós irmos em direção ao elevador, enquanto
murmurava insultos em voz baixa.

— Brilhante! — Sam canta, enquanto eles fazem o caminho para o elevador da


cobertura.

Eu não tenho nenhuma ideia de como isso acontece, mas acho que meus pés estão
elevando-se e dando passos atrás deles, seguindo-os até o elevador. — Jesse poder ter
mudado o código. — Eu digo às suas costas.

Sam oscila ao redor, parecendo alarmado.

Eu dou de ombros. — Se ele mudou, então não há nenhuma maneira de chegar lá em


cima.

De repente, eu estava na frente do elevador, tomando uma respiração profunda e


inserindo o código de acesso. Há um coro de exalações, quando as portas abrem e eles
entram. Eu permaneço do lado de fora e olho para Sam, e ele sorri, sacudindo a cabeça
levemente, incentivando-me a embarcar com eles.

Eu vou.
Entro no elevador, Sam e Drew me ladeando de um lado e John, de outro. Eu digito o
código novamente. Nós viajamos em um silêncio desconfortável, e quando as portas do
elevador se abrem, estamos cara a cara com as portas duplas, que levam à cobertura de Jesse.

Sam é o primeiro a sair do elevador, caminhando em direção à porta, sacudindo o


punho com calma, antes de começar bater na porta como um louco.

— Jesse! Abra a porra dessa porta!

Drew e John se aproximam e o puxaram para longe, e depois John tenta ele próprio,
mas isso não funciona. Eu não posso ajudar, mas acho que poderia ter sido a última pessoa a
sair do apartamento. Lembro-me de fazer uma observação ao bater na porta, tão forte
quanto eu podia.

— Sam, amigo, ele pode até não estar aqui. — Drew acalma.

— Onde diabos ele está, então? — Sam grita.

— Oh, ele está aí — John ressoa. — E o filho da puta deve ter se afogado em suas
tristezas, por muito tempo, até agora. Ele tem um negócio a tocar.

Eu ainda estava no elevador, quando as portas começam a fechar, me tirando do meu


estado atordoado. Meu reflexo natural foi colocar meu braço tentando detê-las, antes de
fechar e eu saio para o hall da cobertura. Eu sei que eu disse que eu iria trazê-los até aqui e
ir embora, eu sei que eu deveria apenas sair, mas ver Sam neste estado tem me deixado,
ainda mais preocupada, e as palavras de John estão me dando um formigamento. Afogando-
se em suas tristezas ou afogando-se na vodka? Se eu ficar, vou me defrontar com um bêbado
e violento Jesse, novamente?

Drew bate na porta, calmamente. É ridículo. Se o martelar incessante de Sam não


obteve resposta, então, duvido que a batida cavalheiresca de Drew, obterá.

Ele se afasta da porta e arrasta Sam em torno de mim. — Ava, você já tentou ligar para
ele? — Drew pergunta.

— Não! — Eu digo. Por que eu faria isso? Eu tenho certeza que ele não gostaria de
falar comigo.
— Você pode tentar? — Sam pede suplicante.

Eu balanço minha cabeça. — Ele não me atenderia, Sam.

— Ava, você apenas pode tentar? — Drew empurra.

Eu, relutantemente, pego meu celular da minha bolsa e rolo minha lista de contatos,
discando Jesse e segurando meu telefone no meu ouvido, enquanto Sam e Drew assistem,
nervosamente. Eu não sei o que diabos eu vou dizer se ele atender.

A cabeça de Drew se encaixa em direção à porta. — Eu posso ouvi-lo tocar. — Ele


volta para mim, obviamente esperando que a ligação seja atendida, mas vai para a caixa
postal. Meu coração aperta. Ele não quer falar comigo. Eu vou voltar para o elevador, a
ferida aumentou por sua rejeição à minha chamada, mas então, um enorme barulho sai ao
redor do hall.

Sam, Drew e eu, todos chicoteamos nossas cabeças em direção às portas duplas que
levam à cobertura de Jesse e encontramos John, do outro lado, cercado pelo batente da porta
estilhaçada. Ele acena para nós, e Sam e Drew voam em direção ao interior da cobertura. Eu
sigo provisoriamente atrás deles e os únicos pensamentos, passando pela minha mente, são
da minha última descoberta aqui. Por que eu estou andando desse jeito?

Volte! Entre no elevador! Vai, embora AGORA!

Mas eu não entrei. Eu estou à porta e pelo que posso ver, nada mudou. Tudo ainda
parece estar no lugar. Eu caminho um pouco mais para a área aberta, e ouvir os caras
correndo para cima e para baixo, em busca de Jesse, e como a parte inferior das escadas vem
na vista, eu observo que a garrafa vazia de vodka, ainda está na mesa do console. Então, vejo
as portas do terraço abertas. Eu dou passos cautelosos, próximo a elas, ainda ouvindo os
caras correndo pela cobertura, portas abrindo e fechando, seu nome sendo chamado.

No entanto, eu estou sendo puxada em direção ao terraço. Eu sei o porquê. É o mesmo


magnetismo que me puxa para Jesse, cada vez que ele está próximo, exceto que, eu quero ver
o que está além da soleira daquelas portas? Eu sei que não será o meu Jesse. Eu quero
enfrentá-lo de novo quando ele está em um estado terrível, quando ele é tão cruel e odioso?
Não, é claro que eu não quero, mas eu não consigo afastar-me, também.
Ao me aproximar das portas, tento preparar meus olhos para a bagunça bêbada,
esparramada sobre uma das espreguiçadeiras, apertando uma garrafa de vodka, mas em vez
disso, eu sou cumprimentada pelo corpo nu e inconsciente de Jesse, no chão do deck.

Meu coração sufoca e meu pulso começa a bater nos meus ouvidos. — Ele está aqui!
— Eu grito, correndo em direção ao seu corpo sem energia, jogo minha bolsa no chão,
enquanto eu desmorono ao seu lado.

Eu agarro seus grandes ombros para tentar virá-lo. Eu não sei de onde eu consegui
força, mas eu o viro, puxando-o mais, então, sua cabeça está embalada em meu colo. Eu
começo, desesperadamente, alisar as mãos sobre seu rosto barbudo, observando que sua mão
ainda está inchada e machucada, com sangue seco em todos os nós dos dedos.

— Jesse, acorda. Por favor, acorde. — Rogo, transmitindo histeria, quando eu olho
para o homem que eu amo, inconsciente e sem responder, deitado no meu colo.

Lágrimas escorrem pelo meu rosto e derramam sobre as bochechas dele. — Jesse, por
favor. — Eu desesperadamente passo minhas mãos sobre o rosto, o peito e o cabelo dele. Ele
parece vazio, ele perdeu peso e sua mandíbula está coberta de uma semana de barba por
fazer.

— Filho da puta. — John rosna, quando me encontra no terraço, com Jesse apoiado no
meu colo.

— Eu não sei se ele está respirando. — Eu soluço, olhando com os olhos vidrados para
a montanha de homem que me persegue. Por que não tinha checado isso ainda? É a primeira
regra em primeiros socorros. Eu pego seu pulso, mas minhas mãos trêmulas não me
permitindo manter um apoio estável para determinar um pulso.

— Aqui. — John gesticula, ajoelhando-se e tomando o braço de Jesse de mim.

Eu olho para cima e vejo Sam derrapar em uma parada na porta. — O que...

Lágrimas estão invadindo meus olhos, incontrolavelmente, e tudo entra em câmera


lenta. Sam vem caminhando e para ao meu lado. Ele começa a esfregar meu braço.
— Vou chamar uma ambulância. — Drew diz urgentemente, quando nos encontra,
todos aglomerados em volta da forma imóvel de Jesse.

— Espere. — John grita duramente, inclinando-se sobre Jesse e puxando os lábios


secos separados, inspecionando cada parte de seu corpo mole. — Filho da puta estúpido. Ele
está bêbado, em um maldito coma.

Eu olho para Sam e Drew, mas eu não consigo entender suas reações à conclusão de
John. Como ele sabe disso? Ele pode estar meio morto para todos, John sabe. Ele certamente
parece isso. — Acho que devemos chamar uma ambulância. — Eu empurro entre soluços.

John olha para mim com simpatia. Eu nunca tinha visto nada, mas que uma expressão
completamente impassível em seu rosto duro, então, o jeito que ele está olhando para mim
agora, todo triste de como eu sou um pouco ingênua, é estranhamente reconfortante.

— Ava, garota. Eu o vi assim, mais de uma vez. Ele precisa de sua cama e alguns
cuidados para tirá-lo disso. Ele não precisa de um médico. Não desse tipo, de qualquer
maneira. — John balança a cabeça.

Oh? Quantas vezes é mais do que uma vez? John parece como se soubesse o que fazer.
Ele não está muito preocupado com a condição de Jesse, deitado no meu colo, ao passo que,
eu estou um desastre e histérica. Sam e Drew não estão bem, também. Eles o viram assim,
antes?

John aperta minha bochecha e levanta-se do chão. Eu nunca ouvi falar tanto. O
grande, gigante e silencioso acaba de se tornar o grande, gigante e amigável, mas eu ainda
não gostaria de cruzar com ele.

— O que aconteceu com a mão dele? — Sam questiona quando a vê ensanguentada,


ferida e suja.

Isso, realmente, parece terrível e, provavelmente, é necessário verificar. — Ele


quebrou a janela do carro dele. — eu fungo, e todos olham para mim. — Quando nós
discutimos na casa de Kate. — Eu acrescento quase envergonhada.

— Devemos levá-lo para cama? — Drew pergunta timidamente.


— Sofá. — John instrui. Voltamos às poucas palavras.

Eu vejo quando Sam se levanta e recolhe uma garrafa de vodka vazia, debaixo da
espreguiçadeira. Ele olha para isso com em completo desgosto e dramaticamente a quebra na
lateral de um vaso alto. Eu estremeço com barulho que ecoou ao nosso redor, porem, mais
significativamente, Jesse estremece também.

— Jesse? — Eu o sacudo um pouco. — Jesse, por favor, abra seus olhos.

Sam, Drew e John, todos se agruparam em torno de nós e o braço de Jesse, começa a
movimentar-se para cima de sua cabeça, agitando em torno do ar. Eu pego seu braço e o
coloco de volta ao seu lado, mas tão logo eu o solto, ele traz de volta na frente do meu rosto,
murmurando de forma inaudível e agitando-se sobre suas pernas.

— Ele está olhando pra você, garota. — John diz calmamente.

Eu lanço um olhar chocado em John, e ele acena para mim. Ele está olhando para
mim? Eu alcanço sua mão novamente e a guio para o meu rosto, espalhando sua palma da
mão contra a minha bochecha. Ele instantaneamente se acalma. A palma da mão fria, no
meu rosto, me oferece pouco conforto e parece acalmá-lo, então eu a mantenho lá e o deixo
me sentir, apavorado que ele está, muito possivelmente, tendo ficado aqui fora, no terraço,
por dias, nu e inconsciente. Pode ser fresco durante os dias de maio, mas o anoitecer traz
temperaturas mais frias. Por que eu caminhei para longe dele? Eu deveria ter ficado e o
acalmado, não ido embora.

— Eu vou pegar algumas roupas de cama lá em cima. — Drew diz, voltando para
dentro da cobertura.

— Vamos? — John solicita, apontando para Jesse no chão.

Eu relutantemente solto a mão de Jesse e deixo Sam e John ladeá-lo em ambos os lados
para coordenar uma elevação. Quando ele foi suspenso do meu colo, eu me empurrei e corri
na frente para me certificar se o caminho estava livre. Eu libero todo o couro no canto do
sofá de um milhão de almofadas – com toda minha delicadeza – logo, se parece mais com
uma cama quando eu termino.
Enquanto Drew desce as escadas com as mãos cheias de cobertores, Sam e John
esperam, pacientemente, com peso do corpo nu de Jesse, equilibrado uniformemente entre
eles. Eu pego um veludo lançado por Drew e o coloco sobre o couro frio, e depois retorno
para John e Sam poder baixá-lo no sofá, antes apoiando a cabeça dele sobre algumas
almofadas e lanço outro cobertor por sobre seu corpo nu. Eu caio de joelhos ao seu lado,
passando minha mão nos lado de seu rosto mal barbeado.

A tristeza se arrasta em mim, as lágrimas começam a cair novamente. Eu poderia ter


evitado isso. Se eu não tivesse me enfurecido e ido embora, ele não estaria nessa situação
agora. Eu deveria ter ficado, o acalmado e esperado ele ficar sóbrio. Eu me odeio.

— Ava, você está bem? — Eu ouço a voz tranquila de Drew sobre os meus soluços
contidos, e uma mão começa a esfregar minhas costas.

Eu fungo e limpo o nariz com as costas da minha mão. — Eu estou bem, me desculpe.

— Não se desculpe. — Sam suspira.

Eu me inclino sobre Jesse e pouso meus lábios na sua testa, deixando-os durar por
alguns segundos, e quando eu me levanto do chão, seu braço surge, abruptamente, sob o
cobertor e me agarra. — Ava? — Sua voz está prejudicada e rouca, e seus olhos se abrem um
pouco, procurando ao redor da sala e quando encontram os meus, tudo que posso ver são
fendas vazias do nada, seu verde de costume, seus olhos viciantes margeados em negros.

— Hey. — Eu pouso minha mão sobre a dele no meu braço.

Ele tenta levantar a cabeça do travesseiro, mas eu nem tenho que repreendê-lo. Antes
de eu ter a chance de empurrá-lo para baixo, ele desiste de tentar. — Eu sinto muito. — Ele
murmura de uma maneira lastimável, sua mão começando a acariciar seu caminho até meu
braço, para encontrar meu rosto novamente. — Eu sinto muito, sinto muito, sinto muito,
sinto muito, sinto muito...

— Pare. — Sussurro com a voz trêmula, ajudando sua mão para alcançar o meu rosto.
— Por favor, pare. — Eu viro meus lábios para sua mão e beijo a palma e quando me viro
para encará-lo novamente, seus olhos estão fechados. Ele foi embora de novo.
Tomo sua mão e a ponho no cobertor, em seguida, certifico que ele está bem coberto,
antes de levantar e ao me virar, para ver Sam, Drew e John, todos de pé em silêncio, estão me
observando cuidar dele. Eu tinha esquecido, completamente, que eu não estava sozinha com
Jesse, mas eu não estou nem um pouco envergonhada.

— Vou fazer um café. — Sam rompe o silêncio e vai para a cozinha, John e Drew o
seguindo.

Eu levo outro olhar para Jesse, meu instinto querendo engatinhar no sofá e
aconchegar-se a ele, acariciá-lo e acalmá-lo. Eu posso fazer isso, mas primeiro eu preciso
conversar com os caras. Eu os sigo até a cozinha e encontro Sam e Drew pegando banquetas
e John levantando o freezer do chão. Não estava assim quando eu saí no domingo. Jesse,
claramente, teve um ataque de raiva.

— Eu tenho que vazar. — Drew diz pesarosamente, colocando o último banco na


posição vertical. — Vou levar Victoria para sair. — Ele parece um pouco envergonhado.

— Vai amigo. — Sam empurra, enquanto procura por canecas. — Eu te ligo mais
tarde.

— No último armário, prateleira superior à direita. — Eu dou a Sam as instruções


para as canecas e ele se vira, olhando-me com curiosidade.

Eu dou de ombros.

— Eu estarei fora, então. Falo com você amanhã. — Diz Drew.

Eu ofereço um pequeno sorriso e John faz sua marca, e acena quando Drew nos deixa,
ele e Sam terminam os cafés.

Ele transporta três canecas de café preto para a ilha, onde John e eu tínhamos tomado
os nossos lugares. — Nós não arriscaremos o leite, isto é, se ele ainda tem algum. Preto, ok?
— Sam pergunta.

Concordo com a cabeça e me sirvo, John segue o exemplo, colocando incríveis quatro
colheres de açúcar em seu café. Eu sei que não há leite, mas seria inútil partilhar isso.
— Então. — Sam começa. — Agora que o encontramos, o que vamos fazer com ele?
— Ele brinca.

Despreocupado, Sam está de volta e isso é um alívio. Vê-lo tão carregado, só tinha
alimentado minha preocupação, e como isso terminou, ele teve todos os motivos para estar
ansioso. Eu, no íntimo, estremeço só de pensar em Jesse sozinho e sofrendo, durante os
últimos cinco dias. Quanto tempo será que ele teria ficado lá se eu tivesse me recusado a vir?
Eles teriam, certamente, ligado para a polícia.

John fala. — Tudo está funcionando perfeitamente na Mansão. Nós não temos que nos
preocupar com isso. Ele estará de volta ao normal, depois de se cuidar por uma semana,
dessa longa ressaca.

— Será que ele não precisa ir para uma reabilitação? — Eu pergunto. — Ou terapia,
eu não sei. — Eu não tenho nenhuma ideia de como essas coisas funcionam.

John balança a cabeça e coloca seus óculos de volta, e eu começo a me perguntar


sobre sua afinidade com Jesse. Eu pensei que ele fosse apenas um empregado, mas ele parece
ser o único que sabe sobre tudo isso.

— Sem reabilitação. — John afirma com firmeza. — Ele não é um alcoólatra, no


sentido clássico da palavra. Ele não é obcecado com o álcool, Ava. Bebeu para clarear seu
mau humor, para preencher uma lacuna. Uma vez que ele começa, ele não pode parar. —
Ele me oferece um pequeno sorriso. — Você ajudou, menina.

— O que eu ajudei? — Pergunto, defensivamente. Eu não sei por que eu soei tão
ferida, pela declaração de John. Ele apenas disse que eu ajudei na situação, mas não posso
deixar de sentir que ele está insinuando que eu poderia ter ajudado bastante com a recaída.

Sam coloca sua mão sobre a minha na bancada. — A atenção dele estava focada em
outro lugar.

— Mas então, eu o deixei. — Eu digo baixinho. Só estou confirmando o que ambos


estão pensando. Nós não estávamos juntos, no sentido de casal para eu deixá-lo, no entanto.
Nada tinha sido estabelecido, a respeito de onde ambos estavam. Nós nunca conseguimos
colocar as cartas na mesa ou resolver essa merda.
— Não é culpa sua, Ava. — Sam me tranquiliza com firmeza. — Você não sabia.

— Ele nunca me disse. — eu sussurro. — Se eu soubesse, as coisas teriam sido


diferentes. — Eu ainda estou me defendendo. Eu não sei como as coisas teriam sido
diferentes, se Jesse tivesse me dito, ou se eu tivesse percebido isso por mim mesma. O que sei
é que nunca mais quero ver Jesse novamente, como ele estava no último domingo. Se eu
partir agora, isso vai acontecer de novo? Ou eu poderia ficar e ajudá-lo, mas eu estaria
fazendo isso por culpa ou porque eu o amo? Ele pode, ainda, não me querer aqui. Ele estava
muita bravo comigo. Minha cabeça está uma mistura confusa. Eu apoio meus cotovelos no
balcão e planto minha cabeça em minhas mãos. O que diabos penso em fazer?

— Ava? — Profundo estrondo de John puxa minha mente de volta. — Ele é um bom
homem.

— O que o fez beber? Quão ruim é isso? — Eu pergunto. Eu sei que ele é um bom
homem, no fundo, mas se eu souber mais eu posso entender melhor.

— Quem sabe? — John reflete, e, em seguida, olha para mim. — Não fique pensando
que ele fica bêbado durante todo o dia, todos os dias. Ele não fica. Como ele está agora, isso é
apenas por causa da infelicidade, não porque ele seja um alcoólatra.

— E ele não bebeu desde quando eu apareci? — Eu não posso acreditar nisso.

John ri. — Ele não bebeu, apesar de você ter trazido algumas outras qualidades,
bastante desagradáveis nele, menina.

Eu franzo a testa, mas eu sei exatamente, do que John está falando, e assim faz Sam
olhar em seu rosto bochechudo. Eu tenho dito que Jesse é, geralmente, um tipo bastante
descontraído, mas eu apenas tenho visto trechos de um Jesse Ward descontraído, e que foi,
principalmente, quando ele estava buscando seu próprio caminho. Na maioria das vezes,
tudo o que eu tenho visto, é um insensato maníaco por controle. Ele mesmo já admitiu, que
ele só gosta disso comigo... Sorte a minha.

O que eles enfrentariam com ele se eu fosse embora de novo? — Eu vou ficar, mas se
ele voltar a si e não me quiser aqui, eu vou chamar um de vocês dois. — Eu adverti.

Sam visivelmente fraqueja. — Isso não vai acontecer, Ava.


John concorda. — Preciso voltar para a Mansão e tocar o negócio desse filho da puta.
— Ele se levanta da banqueta. — Ava, você precisa do meu número. Onde está o seu
telefone?

Eu olho em volta para minha bolsa e percebo que a deixei no terraço, então eu levanto
em um salto e deixo Sam e John na cozinha, enquanto eu vou buscá-la.

No meu caminho de volta para a cozinha, vejo que Jesse ainda está fora do ar. Quanto
tempo ele ficará assim e até que ponto devo, realmente me preocupar? Eu não tenho ideia do
que devo fazer.

Eu fico olhando para ele, em silêncio, seus cílios piscando levemente, o peito dele
levantando e descendo constantemente. Mesmo inconsciente, ele parece perturbado. Eu me
aproximo calmamente e puxo o cobertor até seu queixo. Eu não posso ajudá-lo. Eu nunca
cuidei dele antes, mas é instintivo. Eu me ajoelho e pouso meus lábios em sua bochecha fria,
absorvendo o pouco de conforto pelo contato antes de ficar em pé e voltar para a cozinha.
John tinha ido.

— Aqui — Sam me passa um pedaço de papel. — Número do John.

— Ele estava com pressa? — Eu questiono. Ele poderia ter esperado por mim.

— Ele nunca perde mais tempo do que o necessário. Ouça, eu falei com Kate. Ela está
trazendo algumas roupas a mais para você.

— Oh, tudo bem. — Minhas pobres roupas vão se perguntar onde moram. Elas foram
transportadas de volta para este lugar em várias ocasiões.

— Obrigado, Ava. — Sam diz com sinceridade.

— Não me agradeça. — Eu protesto, sentindo-me desconfortável, especialmente


porque isto é, em parte, culpa minha.

Sam caminha, nervosamente. — Eu sei. É só que... Bem, depois de último domingo,


todo o choque na Mansão.

— Não, Sam.
— Quando ele bebe, ele efetivamente bebe. — Sam ri levemente. — Ele é um homem
orgulhoso, Ava. Ele vai ficar mortificado por termos visto ele desse jeito.

Eu imagino que ele ficará. O Jesse que eu conheço é forte, confiante, dominador e um
montão de outras coisas. Fraco e indefeso não estão incluídos na longa lista de atributos de
Jesse. Eu queria dizer a Sam que a Mansão e suas atividades têm sido diluídas pelo problema
com a bebida, mas ele não tem. Não é verdade.

Agora estou aqui e eu tenho que manter meus olhos em Jesse novamente, está tudo
berrando alto na minha cabeça. Jesse é dono de um clube de sexo. Ele também usa as
facilidades do seu próprio clube. Sam confirmou isso, apesar de que isso foi notoriamente
óbvio, quando eu me confrontei com o marido de uma das conquistas de Jesse. Eu sabia que,
no fundo, ele mesmo se colocou nisso, ele era um playboy buscando prazer, mas eu
certamente não imaginei como.

Passamos a próxima hora recolhendo embalagens vazias de todo o apartamento, e


despejando-as em alguns sacos do lixo preto. Eu esvaziei a geladeira de mais vodka,
derrubando tudo pia abaixo. Estou abismada do quanto ele tinha carregado até lá; ele deve
ter comprado um engradado cheio do produto. É óbvio que ele planejava ficar aqui sozinho,
com a sua vodka, por um bom tempo. Eu sei de uma coisa, porém, eu não vou beber nunca
mais.

Clive interfona para dizer que há uma jovem senhora, no hall de entrada, de nome
Kate, e depois de eu ter avisado Clive, o que tínhamos encontrado, descemos para encontra-
la, cada um arrastando um saco de lixo preto, cheio de lixo e garrafas vazias. Faço uma nota
mental para verificar a porta de fora danificada.

Quando chegamos ao hall de entrada, Kate está esperando sob a observação atenta de
Clive. — Hey. — ela diz com cautela quando nos aproximamos, arrastando sacos de lixo, que
faziam barulho metálico, conosco. — Como ele está?

Eu libero o saco, causando mais barulho estridente, e dou a Clive um olhar fixo,
apenas para deixá-lo saber que eu estou realmente irritada com ele. Se ele tivesse deixado
Sam, Drew ou John subir até cobertura de Jesse antes de agora, poderíamos tê-lo, apenas, o
encontrado bêbado, ao invés de em completo estado de coma. Ele tem a decência de olhar
desculpando-se.

— Ele está adormecido. — Sam responde a ela, quando torna-se óbvio que estou
muito ocupada, fazendo Clive se sentir culpado.

Quando volto minha atenção de volta a Kate, vejo Sam deslizar seu braço livre ao
redor dela e lhe dando um abraço. Ela o afasta longe de brincadeira. — Aqui. — Kate me
passa o minha sacola para a noite. Essa coisa está como um ioiô, entre a casa de Kate e o
Lusso. — Eu só joguei algumas coisas e tudo que estava dentro.

— Obrigado. — Eu pego a sacola.

— Então, você se hospedará aqui, então? — Ela pergunta.

— Sim. — eu respondo em um encolher de ombros. Sam me dá aquele olhar


apreciativo, e eu imediatamente, me sento desconfortável novamente.

— Por quanto tempo você ficará? — Kate pergunta.

Esse é um ponto. Por quanto tempo? Quanto tempo essas coisas levam? Ele poderia
acordar hoje à noite, ou poderia ser amanhã ou no dia seguinte. Eu tenho um trabalho a
fazer e um apartamento para encontrar. Eu olho para Sam por alguma pista, mas ele encolhe
os ombros, assim não ajuda em nada. Eu olho para trás, para Kate e encolho os ombros
também.

De repente, me dou conta de que deixei Jesse, lá em cima, e começo a entrar em


pânico. Ele pode acordar e ninguém estará lá. — Eu tenho que voltar lá para cima. — Eu
digo, olhando para trás em direção aos elevadores.

— Claro, vá. — Kate me enxota com a mão e pega o saco de lixo do chão. — Vamos
nos livrar deles.

Nós dissemos nosso adeus e eu prometi ligar pra ela de manhã. Antes de voltar para o
elevador, no meu caminho, instruo Clive para arrumar da janela do carro de Jesse e a porta
de seu apartamento. Ele, naturalmente, vai diretamente para isso.
Quando eu chego de volta no andar de cima, fecho a porta, mas não totalmente
segura. Isso vai ficar assim até que o homem que faz os reparos conserte, no entanto. Eu
passo na sala de estar e vejo que Jesse ainda está dormindo.

Então, o que eu faço agora? Eu olho para o meu corpo e percebo que eu ainda estou
com meu vestido cinzento-acastanhado e saltos, então, eu vou para cima, me fixando no
quarto simples, na extremidade final do corredor. Cambaleio ao encontrar todos os
travesseiros no chão e os lençóis amarrotados da minha breve passagem, antes de Jesse ter
me transportado de volta para a cama dele, depois do massacre do vestido. Eu arrumo tudo
na cama e, em seguida, me troco colocando os meus jeans rasgados e uma camiseta preta.

Eu poderia tomar um banho, mas não quero deixar Jesse sozinho por muito tempo.
Isso vai ter que esperar.

Caminho de volta para baixo faço um café preto e quando eu estou tomando-o na
cozinha, eu imagino que seria uma boa ideia ler sobre alcoolismo. Jesse deve ter um
computador em algum lugar.

Eu vou em busca de um e encontro um laptop em seu escritório. Eu o ligo, e fico


imensamente aliviada quando ele não solicita uma senha. Este homem tem problemas com
segurança pessoal. Eu o levo e desço as escadas e instalo-me na poltrona em frente a Jesse,
para que eu possa manter os olhos nele. Abrindo o Google, eu digito “Alcoólatras” e sou
presenteada com dezessete milhões de resultados. No topo da página, no entanto, há
“Alcoólicos Anônimos”. Esse seria um bom lugar para começar, eu suponho. John pode ter
dito que Jesse não é alcoólatra, mas eu tenho minhas dúvidas.

Após algumas horas de navegação na internet, eu sinto como se minhas células


cerebrais estivessem eletrocutadas. Há muito mais coisa para ser absorvida, efeitos a longo
prazo, problemas psiquiátricos, sintomas de abstinência. Eu li um artigo sobre traumas de
infância graves, que levam ao alcoolismo, o que me faz pensar, se algo aconteceu a Jesse
quando ele era um menino, a cicatriz em seu abdômen, surge em minha mente
imediatamente. Existem também ligações genéticas, então eu me pergunto se um dos seus
pais era alcoólatra? Estou bombardeada com informações, e não sei o que fazer com nada
disso.

Estes não são o tipo de perguntas que você apenas chega e pergunta.

Minha mente retorna ao domingo passado e às coisas que ele me disse. — Você é uma
provocadora idiota de merda, Ava. Eu precisei de você e você me deixou. — Então, eu o tinha
deixado... novamente. Ele disse que não me contou, porque ele não queria que eu tivesse
outra desculpa para deixá-lo, mas então, ele disse que não era um alcoólatra. John disse a
mesma coisa. Se ele tem um problema e se envolve álcool, então isso não faz dele um
alcoólatra?

Eu fecho o laptop em exasperação e o coloco na mesa de café. São apenas dez horas,
mas estou totalmente exausta. Eu não quero subir para a cama, pois caso ele acorde e eu não
quero tornar-me confortável, então eu reúno algumas almofadas, arrumo no chão, ao lado
dele e me deito, descansando minha cabeça no sofá e acariciando os pelos de seus braços
tonificados. O contato com ele me relaxa e não demora muito até que meus olhos fiquem
pesados e eu esteja à deriva.
Capítulo Três

— E u te amo.

Estou vagamente consciente de sua mão segurando a parte de trás da minha cabeça,
os dedos atravessando o meu cabelo, e isso é tão reconfortante... tão certo. Abro os olhos e
estou de frente a uma versão mais maçante de verde que conheço tão bem.

Eu pulo e bato meu tornozelo na mesa de café. — Merda! — Eu amaldiçoo.

— Cuidado com a boca! — Ele me repreende com sua voz enérgica e quebrada.

Eu agarro meu tornozelo, mas então, eu acordo completamente e lembro onde eu


estou. Eu fico em pé e viro meu olhar para o sofá, encontrando Jesse um pouco sentado,
parecendo terrível, mas pelo menos, ele está acordado. — Você está acordado! — Eu grito.

Ele estremece, segurando a cabeça com a mão boa.

Oh merda!

Ele deve estar com a ressaca do inferno e eu aqui gritando como uma alma penada.
Volto os poucos passos, necessários para encontrar a cadeira atrás de mim, e depois me
abaixo no assento. Eu não tenho ideia nenhuma do que dizer a ele. Eu não vou perguntar
como ele está sentindo, pois é bastante óbvio, e eu não vou atingi-lo com um discurso sobre
segurança pessoal ou por ignorar a sua saúde. Eu realmente quero perguntar se ele se
lembra da nossa briga. O que devo fazer?

Eu não sei, então eu resolvo me sentar, com as mãos no meu colo e calar a boca.

Eu olho para ele, olhando para mim e minha mente está girando com as coisas que eu
quero dizer, nenhuma das quais eu posso. Eu quero dizer-lhe que eu o amo, para começar. E
eu quero perguntar por que ele não me disse que é dono de um clube de sexo, ou que ele tem
um problema com bebida. Ele está se perguntando o que eu estou fazendo aqui? Será que ele
quer que eu saia? Oh, Deus, ele precisa de uma bebida? O silêncio está me matando.

— Como você está se sentindo? — Eu deixo escapar, desejando, imediatamente, que


eu tivesse mantido minha boca fechada.

Ele suspira e inspeciona a mão ferida. — Merda. — Expressa bruscamente.

Oh, tudo bem. Agora, o que eu digo? Ele não parece satisfeito em me ver,
absolutamente, então, talvez eu deva ir antes que eu o empurre para quebrar outra garrafa
aberta. Ele vai ter de ir comprar um pouco mais, no entanto. Isso será, provavelmente, mais
de uma razão para ele ficar com raiva de mim.

Eu decido que ele deve precisar de algum líquido, então eu me levanto e vou em
direção à cozinha. Vou dar-lhe um pouco de água e depois eu vou embora.

— Onde você está indo? — Pergunta ele, um pouco em pânico e levantando do sofá.

— Achei que você, talvez, precisasse de um pouco de água. — Eu asseguro-lhe, meu


coração se exalta um pouco. Ele não quer me deixar ir. Eu tenho visto essa expressão muitas
vezes. O excesso de controle dominador, geralmente o acompanha depois que ele me
imobiliza em algum lugar, mas não vou colocar minhas esperanças muito além. Ele não tem
força para me perseguir, prender ou dominar no momento. Estou desapontada.

Ele se fixa em minha resposta, e eu continuo o meu caminho para a cozinha, olhando
para o relógio do forno enquanto pego um copo. Oito horas. Eu dormi por dez horas
seguidas. Isso não acontece desde que... bem, desde que eu tinha terminado com Jesse.
Eu pego uma garrafa de água na geladeira e encho o copo, antes de perambular de
volta ao vasto espaço aberto, para encontrar Jesse sentado no sofá, com a cabeça entre as
mãos, o cobertor reunido em seu colo.

Quando eu chego, ele levanta o olhar para o meu e os nossos olhos se prendem. Eu
entrego-lhe a água. Com a mão boa, ele pega o copo, seus dedos pousam sobre o meu. Eu
retiro o meu rapidamente, a água espirrar para fora do copo. Eu não sei por que isso
aconteceu, e a expressão em seu rosto, me faz sentir instantaneamente sem coração. Ele está
tremendo terrivelmente, e eu estou me perguntando se é abstinência. Tenho certeza de que li
tremores como um sintoma, juntamente com uma lista de outros sinais.

Ele segue os meus olhos em direção a sua mão e balança a cabeça. Isso é estranho. As
coisas nunca foram assim entre nós. Nenhum de nós sabe o que dizer.

— Quando foi a última bebida? — Eu pergunto. Este é elefante rosa no território da


sala, mas eu tenho que dizer alguma coisa.

Ele bebe sua água e depois despenca para trás no sofá, aparecendo seus músculos
abdominais, agora mais nítida, sua ligeira perda de peso. — Eu não sei. Que dia é hoje? —

— Sábado.

— Sábado? — Pergunta ele, obviamente chocado. — Foda.

Eu estou supondo que isso significa que ele perdeu muito tempo, mas ele não pode ter
estado nesta cobertura, por cinco dias contínuos, embriagado. Certamente, ele estaria morto?

E depois o silêncio cai de novo, e eu me encontro voltando para a cadeira em frente a


ele, girando meus polegares e procurando no meu cérebro, a coisa cerca a dizer. Eu odeio
isso. Normalmente eu pensaria duas vezes antes de mergulhar nele, jogando meus braços ao
redor dele e deixando-o sufocado completamente, mas ele está tão frágil, no momento, o que
é uma loucura, considerando sua altura, sua estrutura está um pouco mais magra. Meu forte
birrento está reduzido a uma confusão trêmula. Isso está me matando.

E além de tudo isso, eu nem sei se ele me quer. Eu não tenho certeza se realmente
quero isso também. Este homem não é o homem por quem me apaixonei. Esse é o verdadeiro
Jesse?
Ele se senta e brinca com seu copo, pensativo, a visão familiar das engrenagens
girando é confortante, é um pequeno pedaço dele, que eu reconheço, mas eu não posso
suportar esse silêncio. — Jesse, há alguma coisa que eu posso fazer? — Pergunto
desesperadamente, enquanto silenciosamente, imploro para que ele me dê alguma coisa -
qualquer coisa.

Ele suspira. — Há muitas coisas que você pode fazer, Ava. Mas eu não posso lhe pedir
para fazer qualquer um delas. — Ele não olha para mim.

Eu quero gritar com ele, dizer a ele o que fez comigo. Sentar aqui olhando para ele,
todo despenteado e traçando a borda do copo, está apenas reforçando o lado sensível do
instinto de fuga do meu cérebro.

— Você quer um banho? — Eu pergunto. Eu não posso mais ficar em silêncio. Eu vou
arrancar meus cabelos.

Ele se inclina para frente e estremece. — Claro. — Ele murmura.

Eu o assisto lutar para ficar em pé, e me sinto como uma vaca fria por não ajudá-lo,
mas eu não sei se ele quer que eu o ajude, assim como, não tenho certeza se posso ajuda-lo.
O clima entre nós está muito estranho.

Quando ele levanta, os cobertores caem a seus pés e ele olha para seu corpo nu. —
Merda. — Ele amaldiçoa, descendo para recuperar um dos cobertores. Ele o envolve em
torno de sua cintura e se vira para mim. — Sinto muito. — Diz ele em um encolher de
ombros.

Desculpe?

Como se eu não o tivesse visto antes - muitas vezes, na verdade. Em suas palavras, não
há um lugar no meu corpo que o dele não esteve, dentro, por cima ou sobre ele.

Meus ombros inclinam e eu suspiro quando começo a andar com ele até as escadas
para a suíte máster. Demora um pouco, e estamos cercados pelo silêncio desconfortável,
durante todo o caminho, mas conseguimos, eventualmente. Eu não sei por quanto tempo
mais eu posso ficar aqui. Isto está há um milhão de quilômetros de distância do que eu estou
acostumada, com esse homem.
— Um banho de banheira seria melhor? — Eu pergunto, andando na frente para o
banheiro. Ele parece exausto depois de sua caminhada e de subir as escadas, manter-se em
pé no chuveiro não vai ser divertido. Um bom mergulho da musculatura na banheira,
provavelmente, vai ajudar.

Ele dá de ombros novamente. — Eu suponho que sim.

Ok, eu vou dar um banho nele, e então eu vou embora. Eu não posso fazer isso. Este é
o homem que eu estava começando a achar que conhecia, por quem eu estava esperando
desesperadamente conhecer, mas eu estou destruída por descobrir que eu, absolutamente,
não o conheço - nem mesmo um pouco. Vou ligar para John e ver o que ele sugere. Eu não
sirvo para isso.

Ele está inibido, afastado e todas as coisas dolorosas que ele gritou para mim, durante
a nossa briga, estão ficando cada vez mais nítidas e claras, quanto mais continuamos. Por
que eu entrei naquele elevador?

Dirijo-me à torneira misturadora gigante e ponho a minha mão sob esta, até que a
temperatura esteja certa, tentando o meu melhor para não pensar na conversa da banheira e
o fato de que Jesse é o autoproclamado homem da banheira, agora - mas apenas quando
estou dentro dela com ele. Eu aperto o botão do plugue e deixo a água correr, sabendo que a
coisa gigante vai demorar um tempão para encher.

Viro-me e fico cara a cara com a pia do banheiro. Foi aí que tivemos nosso primeiro
encontro sexual. Este banheiro era o lugar onde tomávamos banho juntos, banhos de
banheira juntos e tínhamos muitas sessões de sexo picante juntos. Foi também onde eu o vi
pela última vez.

Pare!

Eu balanço meus pensamentos para longe e me ocupo tentando encontrar algum


banho de imersão, no geral, vagando sobre isso, enquanto Jesse está encostado na parede em
silêncio. Como eu sabia que aconteceria, a banheira leva uma eternidade para encher, e eu
começo a desejar que eu tivesse apenas o empurrado para o chuveiro.
Finalmente, está cheia o suficiente. — Pronto. — Digo logo, saindo do banheiro. Eu
nunca me senti compelida a fugir de sua presença. Eu passo para fora, irritada e fugindo do
toque dele, por medo de perder minha cabeça, mas eu nunca quis, verdadeiramente, ir
embora. Agora, eu quero.

— Você está agindo como uma estranha. — Diz ele em voz baixa, enquanto alcanço a
porta, me parando em meu caminho. Isto é muito doloroso.

Eu não viro. — Eu me sinto como uma estranha. — Eu digo baixinho, engolindo em


seco e tentando impedir as agitações, que estão ameaçando invadir meu corpo.

O silêncio se instala de novo, informações diferentes pendentes na minha cabeça. Eu


realmente não sei o que fazer para solucionar. Eu pensei que a dor não poderia se tornar
pior. Eu pensei que já estava no nível mais baixo do inferno. Eu estava errada. Vê-lo assim é
incapacitante para mim. Eu preciso ir embora e continuar com a minha batalha para
esquecer este homem. Eu sinto que retroagi alguns passos, agora que eu o vi de novo, mas a
verdade é que eu, não tinha feito qualquer progresso em minha recuperação. Se qualquer
forma, isso fará com que todo o processo doloroso seja mais fácil.

— Por favor, olhe para mim, Ava.

Meu coração corre velozmente até minha garganta com suas palavras, que são um
apelo, ao invés da exigência habitual. Até a sua voz soa diferente. Não é a familiar, profunda,
rouca, o ruído sexy que eu conheço. Agora, ela está arruinada e quebrada. Ele está arruinado
e quebrado, o que significa que estou arruinada e quebrada.

Eu, lentamente, giro para enfrentar o homem que é um estranho para mim,
encontrando o seu lábio inferior preso entre os dentes, quando ele olha para mim através dos
ocos olhos verdes. — Eu não posso fazer isso. — Eu me viro e saio, meu coração batendo
forte, mas ficando mais lento ao mesmo tempo. Ele vai parar em breve.

— Ava!

Eu o ouço vindo depois de mim, mas eu não olho para trás. Ele não está em sua força
total, então essa pode ser a única vez que eu realmente vá escapar dele. O que eu estava
pensando vindo para cá? Flashbacks do domingo passado sobrecarregam minha cabeça,
enquanto eu atinjo as escadas, rápido, minha visão embaçada, minhas pernas dormentes.

Quando eu chego ao final da escada, sinto o aperto familiar de sua mão ao redor de
meu pulso, e eu entro em pânico, precipitando-me para afastá-lo de mim.

— Não! — Eu grito, freneticamente tentando me libertar de seu domínio duro. — Não


me toque!

— Ava, não faça isso. — Ele implora, agarrando o meu outro pulso e me segurando
em sua frente. — Pare!

Eu desmorono no chão, sentindo-me impotente e frágil. Eu já estou quebrada, mas ele


pode fracionar o golpe final que vai acabar comigo de vez. — Por favor, não. — Eu soluço.
— Por favor, não torne isso mais difícil.

Ele cai no chão comigo, me puxando para seu colo e me sufocando completamente. Eu
soluço sem parar, em seu peito. Não posso controlar isso.

Seu rosto pressiona em meu cabelo. — Sinto muito — ele sussurra. — Estou muito,
muito arrependido. Eu não mereço, mas me dê uma chance. — Ele me aperta com força. —
Eu preciso de uma nova chance.

— Eu não sei o que fazer. — Estou sendo honesta. Eu, realmente, não sei o que fazer.
Eu sinto a necessidade de escapar dele, mas, ao mesmo tempo, eu sinto a necessidade de ficar
e deixá-lo fazer melhorar as coisas. Mas, se eu ficar serei levada a um golpe de morte? Ou, se
eu sair, isso vai ser o golpe de morte? Para nós dois?

Tudo o que conheço é o forte, seguro e confiante Jesse, o Jesse que se choca quando eu
o desafio, me maltrata quando eu ameaço deixá-lo e me fode até que eu esteja delirando. Este
está extremamente distante daquele homem.

— Não fuja de mim, novamente. — Ele implora, me segurando apertado. Percebo que
seus tremores abrandaram.

Eu me inclino para trás, limpando meu rosto, manchado de lágrimas, com as costas da
minha mão, meus olhos fixos em seu estômago, sua cicatriz enorme e mais evidente do que
nunca. Eu não posso olhar para os seus olhos. Eles não são mais familiar para mim. Eles não
estão escuros, com raiva ou brilhantes de prazer - não se estreitaram ferozmente ou estão
cobertos com luxúria por mim. Eles são fendas vazias de nada, sem nenhum conforto para
me oferecer. Apesar disso, porém, eu sei que se eu sair por aquela porta, estarei liquidada.
Minha única esperança é ficar, encontrar as respostas que eu preciso e rezar para que elas
não me destruam. Ele tem o poder de me destruir.

Sua mão fria desliza debaixo do meu queixo, e puxa meu rosto para o dele. — Eu vou
fazer isso dar certo. Eu vou fazer você lembrar, Ava.

Eu olho em seus olhos e vejo a determinação através da névoa de verde. Determinação


é bom, mas isso erradica a dor e a loucura que tinha vindo antes disso? — Você pode me
fazer lembrar à maneira convencional? — Pergunto seriamente. Não é uma piada, embora
ele sorri um pouco.

— Eu farei disso, minha missão, meu objetivo. Eu farei qualquer coisa.

Suas palavras, uma repetição da noite de lançamento do Lusso, foram ditas com tanta
determinação quanto naquela época. Ele manteve sua promessa para provar que eu queria.
Uma pequena centelha de esperança ilumina o meu coração carregado, e eu afundo meu
rosto de volta em seu peito, agarrando-o. Eu acredito nele.

Uma tranquila expiração de ar dos lábios dele, enquanto ele me puxa para mais perto
e me segura como se sua vida dependesse disso.

Provavelmente dependa. E a minha também.

— Seu banho vai ficar frio. — Murmuro em seu peito nu, quando ainda estamos
estagnados no chão, em um abraço, algum tempo depois.

— Eu estou confortável. — Ele reclama, e eu encontro um pedaço familiar de Jesse em


seu tom.

— Você precisa comer também — eu informo, sentindo-me estranha distribuindo


instruções para ele. — E essa mão precisa se vista também. Dói?
— Como o inferno — Ele confirma.

Eu não estou surpresa. Parece horrível. Espero que ela não esteja quebrada, porque
cinco dias sem qualquer tratamento médico, pode ter feito os ossos assentar fora do lugar. —
Vamos. — Eu me retiro de seu aperto viciante. Ele resmunga, mas me libera. Levantando-me,
eu levo minha mão para ele, e ele olha para mim com um pequeno sorriso antes de tomá-la
e levantar-se do chão.

Nós caminhamos em silêncio até as escadas, de volta para o suíte máster.

— Entre você e comece. — Eu ordeno calmamente, apontando para o banho.

— Você está fazendo exigências? — Suas sobrancelhas sobem. Ele, obviamente,


percebe a peculiar inversão, também.

— Parece que sim. — Eu aceno para o banho.

Ele começa a morder seus lábios, sem fazer qualquer tentativa de entrar no banho. —
Você vai entrar comigo? — Ele pergunta em voz baixa.

De repente eu me sinto estranha e fora do lugar. — Não posso. — Eu balanço minha


cabeça e recuo ligeiramente. Isso vai contra todos os meus impulsos, mas sei que tão longo
eu me renda ao seu afeto e seu toque, vou ser desviada do meu objetivo de endireitar a
cabeça, para obter respostas.

— Ava, você está me pedindo para não tocá-la. Isso vai contra todos os meus instintos.

— Jesse, por favor. Eu preciso de tempo.

— Não é normal, Ava. Para mim, não tocar você, não é justo.

Ele está certo, mas eu não posso me permitir ser engolida por ele. Eu preciso manter a
cabeça no lugar, porque assim que ele põe suas mãos em mim, eu fico dispersa.

Eu não digo nada. Eu apenas olho para a banheira, novamente, antes de voltar os
olhos para ele. Ele balança a cabeça, não envolvendo o cobertor em torno de sua cintura
antes de entrar na banheira, abaixando-se cautelosamente na água. Eu pego um frasco da
pia do banheiro, e me agacho ao lado da banheira para lavar o cabelo dele.
— Isso não é o mesmo, sem você aqui comigo. — Ele resmunga, inclinando-se para
trás e fechando os olhos.

Eu ignoro sua queixa e começo a lavar seu cabelo e ensaboar bem seu corpo, da
cabeça aos pés, lutando contra a excitação inevitável fluindo através de mim com o toque.

Demorando em torno de sua cicatriz em seu abdômen, pensativa, eu calmamente


espero instiga-lo a explicar sobre ela. Isso não acontece. Ele mantém os olhos cerrados e a
boca fechada. Tenho a sensação de que isso será uma viagem difícil. Ele nunca oferece
informações, e ele evita as minhas perguntas com uma severa advertência ou táticas de
distração. Eu não posso deixar isso acontecer novamente. Isso vai levar toda a minha energia
e força de vontade. Não é normal, para mim, fugir dele.

Eu corro minha mão pelo seu rosto áspero. — Você precisa se barbear.

Ele abre os olhos e leva sua mão boa ao queixo, acariciando a barba. — Você não
gosta?

— Eu gosto de você de qualquer maneira que vier.

Só não bêbado!

O olhar fugaz que passa sobre seu rosto, quase me convence de que ele lê a minha
mente, mas em seguida, ele provavelmente deve estar pensando exatamente a mesma coisa.

— Eu não vou tocar em mais uma gota novamente. — Ele declara confiante,
garantindo que mantenha nossos olhos fixos um no outro, enquanto ele faz o seu voto.

— Você parece confiante. — Eu replico calmamente.

— Eu estou. — Ele se senta mais acima na banheira e se vira para mim, levantando a
mão machucada para tocar meu rosto, fazendo uma careta, quando ele percebe que não
pode. — Eu quero dizer isso, nunca mais. Eu prometo a você. — Ele soa tão sincero. — Eu
não sou um delirante alcoólatra, Ava. Admito que me empolgo, uma vez que eu tenha uma
bebida, eu encontro dificuldade em parar, mas posso me controlar ou deixar isso. Eu estava
em um momento ruim, depois que você me deixou. Eu só queria paralisar a dor.
Meu coração aperta em meu peito, e eu sinto uma sensação de alívio misturada com
um pouco de dúvida. Todo mundo fica um pouco entusiasmado quando eles tomam uma
bebida, certo? — Eu estou de volta. — eu observo o passado dele, tentando juntar o que eu
preciso dizer. Milhões de palavras foram atropeladas na minha mente durante dias, mas
agora eu não consigo pensar em nenhuma delas. — Por que você não me contou isso antes?
É isso o que você quis dizer, quando disse que iria causar mais danos, se eu saísse?

Ele deixa cair a cabeça. — Isso foi uma coisa de merda a dizer.

— Foi.

Ele retorna o olhar para mim. — Eu só queria que você ficasse. Fiquei espantado
quando você me disse que eu tinha um belo hotel. — Ele sorri um pouco, e eu me sinto uma
idiota. — As coisas ficaram muito intensas, muito rapidamente. Eu não sabia como lhe dizer.
Eu não queria que você fugisse novamente. Você continuou fugindo. — Ele soletrou as
últimas palavras, claramente, ainda frustrado por eu ter fugido dele. No entanto, eu estava
certa. O tempo todo eu estava certa ao tentar escapar dele.

— Não fui muito longe, não é? Você não vai me deixou.

— Eu iria te contar. Você não deveria ir a Mansão assim. Eu não estava preparado,
Ava.

Isso foi muito óbvio. Todas as vezes que eu tinha ido ao suposto hotel, eu tinha sido
acompanhada ou confinada no escritório de Jesse. Tenho certeza de que as pessoas foram
alertadas ao falar comigo, e ninguém se aproximou de Jesse, quando eu estava com ele. E ele
está certo, as coisas ficaram muito intensas, muito rapidamente, mas isso não tinha nada a
ver comigo. Deus, há muito o que conversar. Preciso saber sobre as coisas, e ele tem que
conseguir me dizer. A pequena criatura desagradável, em quem Jesse bateu na Mansão, tinha
algumas coisas muito interessantes a dizer. Será que Jesse teve um caso com a esposa dele?

Tantas perguntas.

Eu suspiro. — Vamos lá, você está enrugando. — Pego uma toalha nas mãos, e ele
reflete o meu suspiro, antes de empurrar-se sobre o lado da banheira, com a mão boa. Ele sai
e eu deslizo a toalha sobre seu corpo, enquanto ele me observa de perto.
Os cantos dos seus lábios levantam, ligeiramente, o semblante de um sorriso, quando
eu chego ao seu pescoço. — Algumas semanas atrás, eu estava cuidando da sua ressaca. —
Diz ele em voz baixa.

— Eu aposto que sua cabeça está muito pior do que a minha estava. — Eu mandei
embora as lembranças dele e prendi a toalha ao redor da cintura. — Comida e depois
hospital.

— Hospital? — Ele diz bruscamente, com a voz assustada. — Eu não preciso de um


hospital, Ava.

— Sua mão. — Eu esclareço. Ele provavelmente pensa que eu quero dividi-lo em


pedaços.

Vejo compreensão superficial em seus olhos, quando ele levanta a mão para
inspecioná-la. O sangue foi todo lavado, mas isso ainda parecia ser sério. — Está tudo bem.
— Ele resmunga.

— Eu não acho que está. — Eu protesto baixinho.

— Ava, eu não preciso ir ao hospital.

— Não vá, então. — Eu viro e vou para o quarto.

Seguindo-me, ele cai no final da cama e assiste, enquanto desapareço em seu enorme
closet. Eu vasculho suas roupas, encontrando uma calça de moletom cinza e uma camiseta
branca. Ele precisa de conforto. Eu recupero uma boxer de sua cômoda, e ando de volta para
encontrá-lo deitado de costas na cama. Apenas subir a escada e tomar um banho o exauriu.
Eu nem posso imaginar uma ressaca nesta escala.

— Aqui, vista isso. — Eu coloco as roupas, na cama, ao lado dele, e ele vira a cabeça
para inspecionar a minha escolha, deixando escapar uma pesada respiração cansada.

Quando ele não faz nenhuma tentativa de se vestir, eu pego a cueca e me ajoelho na
frente dele, mantendo-me a seus pés. Ele fez isso comigo muitas vezes. Eu bato no seu
tornozelo e ele me empurra na cama, olhando para mim, um pequeno brilho iluminando
seus olhos. É outro traço familiar.
Em silêncio, ele levanta os pés para os buracos e fica esperando para que eu possa
ajustar as boxers até suas pernas, mas, em seguida, a toalha cai quando estou na metade de
seu corpo e eu fico cara a cara com sua enorme excitação.

Eu libero sua cueca e salto para trás, como se ele pudesse me queimar ou algo assim.
Nem tudo nele está quebrado, então, penso comigo mesma, tentando ignorar a barra de aço
de carne, a curta distância. Eu viro um olhar para ele e, pela primeira vez, seus olhos
brilham totalmente, mas não é uma coisa boa. Eu já vi esse olhar, mais de uma vez, um
montão na verdade, e não é o que eu preciso agora, embora meu corpo esteja,
completamente, em desacordo com o meu cérebro. Eu me esforço para controlar a vontade
de empurrá-lo na cama e me escarranchar nele. Eu não vou arriscar distrair, qualquer um
de nós, com o sexo. Há muito o que falar.

Ele se curva para puxar sua boxer pelo resto do caminho. — Eu vou para o hospital.
— ele diz. — Se você quer que eu vá, então eu vou.

Eu franzo a testa para ele. — Concordar em ter suas mãos examinadas, não vai me
fazer cair a seus pés, em sinal de gratidão. — Digo secamente.

Seus olhos se estreitam um pouco, com a minha aspereza. — Eu vou deixar isso
escapar.

— Eu preciso alimentá-lo. — Murmuro, virando e saindo do quarto, deixando Jesse


vestir sua calça de moletom e camiseta.

Preciso que ele deseje se cuidar, e não apenas fazer as coisas, porque ele acha que vai
trazê-lo mais perto de mim. Isso não ajudará. Isso seria, apenas, outra foram de
manipulação, e eu tenho que evitar qualquer coisa que influencie uma pequena parte da
minha mente, que está funcionando corretamente.
Capítulo Quatro

E u examino o conteúdo de sua geladeira. Não há

nada que eu possa fazer com uma lata de creme de leite aberta, um pote de pasta de
chocolate ou um pouco de manteiga de amendoim.

Há muito que Jesse poderia fazer, no entanto - como fazer uma Ava éclair. Eu balanço
minha cabeça em um estremecimento.

— Você não tem nada. — Eu digo quando ele se aproxima por trás de mim e pega o
pote de manteiga de amendoim.

Ele embala o frasco debaixo do braço e desenrosca a tampa com a mão boa, jogando-a
no balcão de café da manhã, antes de empoleirar-se em uma banqueta e ocupar-se em
mergulhar o dedo no pote e lamber.

— Eu vou ao supermercado. — Eu fecho a porta da geladeira e vou para as escadas.

Ele tira o dedo da boca. — Eu vou.

— Tudo bem. — Eu continuo meu caminho.

— Eu vou porque eu quero. — Diz ele em voz baixa.


Eu paro o meu trajeto. — Tudo bem.

— Ava, você vai olhar para mim? — Sua voz é impaciente. Eu não gosto disso.

Eu me viro para encará-lo, em silêncio, suplicando para que ele instigue uma
conversa, mas ele apenas olha para mim, parecendo quase louco.

— Vou me aprontar. — Viro-me, deixando-o na cozinha.

Eu tomo um banho na suíte, no quarto de hóspede, deixando-me permanecer sob a


água quente por uma eternidade, como se pudesse lavar todos os meus problemas. Quando
eu finalmente saio do chuveiro, procuro nas minhas malas e acho que Kate tinha,
literalmente e completamente, jogado tudo e qualquer coisa dentro. Visto um vestido azul-
violáceo dos anos cinquenta, que se alarga na cintura e minhas sapatilhas creme, antes seco
rápido o meu cabelo e prendendo-o desordenado abaixo na minha nuca. Um passada rápida
de blush e rímel e estou pronta.

Eu me apresento ao espelho, mas eu não pareço muito melhor, depois das minhas
tentativas de me fazer parecer melhor. Meus olhos, provavelmente, estão semelhantes ao de
Jesse na escala de oco e a sensação de vazio que tem sido persistente desde o último domingo,
não foi preenchida pela presença de Jesse. Talvez eu tenha feito tudo errado. Talvez seja
melhor eu ir embora, porque certamente não vou me sentir melhor por estar aqui. Eu
suspiro no meu reflexo, desejando que isso me dê algumas respostas, mas sei que o único
lugar onde eu posso encontrar as respostas que estou procurando, está sentado lá embaixo
refestelando-se com manteiga de amendoim. Eu pego minha bolsa e vou até ele.

Ele está adormecido. Eu olho para ele sentado no sofá, com uma perna para cima, uma
pendurada na ponta, a palma da mão descansando em seu peito. Sua boca está ligeiramente
aberta e os cílios estão piscando. Eu o deixo, vou para a cozinha para tomar a minha pílula e
enviar uma rápida mensagem para Kate, deixando-a saber que está tudo bem, mesmo que
não esteja, e então ligo para o meu irmão. Com tudo o que aconteceu, eu esqueci que eu
deveria vê-lo hoje.

— Ava?
— Dan! — É tão bom ouvir voz dele. — Onde está você?

— Bem, o hotel que eu reservei deixou-me decepcionado, então eu vou ficar com
Harvey. — Ele provoca.

Ignoro sua pequena brincadeira. Ele não se importa de ter que encontrar outro lugar
para dormir. Ele odiava Matt. — Como estão a mamãe e o papai? — Eu pergunto.

— Preocupados. — Afirma categoricamente.

Eu sabia que estariam. — Eles não precisam estar.

— Sim, bem, eles estão. E eu também. Onde você está?

Merda!

Onde eu estou? Mal posso lhe dizer, exatamente, onde estou e com quem. — Na casa
de Kate — eu minto. Não é como se ele fosse falar com ela ou visitá-la para descobrir a
verdade. E de qualquer maneira, minha mãe sabe que eu supostamente, estou na casa de
Kate e eu certamente, teria dito a ele. Será que ele está me testando?

O silêncio cai na linha telefônica com a menção do nome de Kate. — Entendo. — diz
ele em breve. — Ainda?

Oh, o distanciamento em sua voz. Eles não se veem há anos, mas o tempo, ao que
parece, não é um curandeiro. — É apenas temporário, Dan. Estou procurando um lugar
neste momento. — Na verdade, enquanto nos falamos, estou sentada na cobertura do Lusso,
esperando que o Senhor do Sexo da Mansão - que está com uma ressaca violenta e por quem
eu estou apaixonada - acordar para que eu possa levá-lo ao hospital e conseguir que a sua
mão seja examinada – a mão que ele quebrou uma janela, porque eu o irritei. Eu começo
andar ao redor da ilha de cozinha.

— Você falou com aquele pentelho do seu ex? — Ele pergunta. O despeito de sua voz
é palpável.

— Não, mas eu ouvi que ele esteve em contato com mamãe e papai. Isso foi muito
legal da parte dele.
— Maldito, atormentado. Precisamos conversar sobre isso. Mamãe me encheu sobre
sua pequena conversa com Matt. Eu sei que ele é uma cobra, mas mamãe está preocupada.
Isso não ajudou, ainda mais por você não ter vindo para Newquay.

— Eu telefonei. — eu me defendo.

— Sim, e eu sei que você não lhe contou toda a história. O que há com esse novo
cara?

Eu congelo a meio-passo. Essa é uma boa pergunta. — Dan, existem algumas coisas
que você não pode dizer a seus pais.

— Sim, mas você pode dizer ao seu irmão. — Diz ele com firmeza.

— Posso? — Eu digo bruscamente. Eu duvido disso, extremamente. Grande irmão,


provavelmente, se juntaria ao meu pai na mesma ala por ataque cardíaco. Esta é a razão
porque eu não fui para Newquay, pelo interrogatório e censura contínua. Vou ter que
enfrentá-lo sobre isso, eventualmente, mas não agora. Eu nunca estive tão feliz pelo fato de
meus pais morarem tão longe.

— Sim, você pode. Então, quando eu posso vê-la? — Pergunta ele, cantando um
pouco.

Ver-me ou me espremer para obter informações? — Amanhã? — Eu digo.

— Eu pensei que nos veríamos hoje? — Ele soa muito decepcionado.

Eu também. Eu realmente quero vê-lo, mas em verdade também não quero. — Sinto
muito. Eu estou procurando por alguns lugares para alugar, e também, tenho pilhas de
desenhos para finalizar. — Eu minto novamente, mas eu não poderia reunir forças para
parecer, razoavelmente, normal em um curto espaço de tempo. Talvez amanhã eu vá ter me
arrancado da depressão e da incerteza. Eu duvido muito disso, mas pelo menos, terei tempo
para tentar.

— Ótimo, faremos um dia sobre isso. — Ele confirma meu medo.


Um dia inteiro fugindo de suas perguntas? — Ok, me liga na parte da manhã. — Eu
digo, e secretamente, desejando que ele saia com todos os seus companheiros hoje, e tenha
uma ressaca terrível que faça ele se atrasar para me ligar. Eu preciso de tempo.

— Claro que sim. Até amanhã, criança. — Ele desliga.

Eu começo a pensar nas maneiras de contornar isso e depois de uma hora inútil
andando de um lado para o outro, sem rumo, ao redor da cobertura, eu fico sem ideia. Eu
não posso evitá-lo para sempre.

O interfone toca e eu respondo a Clive. — Ava, o homem de manutenção está aqui


para consertar a porta. Oh, e a janela do carro do Sr. Ward foi trocada.

— Obrigado, Clive. — Eu desligo e vou até a porta.

Eu respondo a rapaz, que já está inspecionando os danos. — Você teve um rinoceronte


entrando aqui com a cabeça? — Pergunta ele, coçando a cabeça.

— Algo como isso. — Eu murmuro.

— Eu posso garantir isso por agora, mas vai precisar ser substituída. Eu vou arrumá-
la e mandar fazer outra e aviso quando estiver pronta. — Diz ele, colocando a caixa de
ferramentas no chão.

— Obrigada. — eu o deixo lascando os pedaços de madeira do batente da porta e viro,


encontrando Jesse meio dormindo, olhando desconfiado para a porta.

— O que está acontecendo? — Ele pergunta.

— John teve que arrombar a sua porta da frente, quando você não abriu. — Eu o
informo, secamente.

Suas sobrancelhas sobem, mas então, ele parece preocupado. — Eu deveria ligar para
ele.

— Como você está se sentindo? — Pergunto, avaliando-o e concluindo que ele parece
um pouco mais lúcido e enérgico, depois de uma hora de cochilo.

— Melhor. Você?
— Tudo bem, eu vou pegar minha bolsa. — Eu o contorno e faço o meu caminho
anterior.

Sua mão voa para fora e agarra meu braço. — Ava.

Eu paro e espero por uma continuação, algumas palavras que vão fazer tudo isso
melhor, mas eu não obtenho nada, apenas o seu calor penetrando em minha carne, de sua
mão segurando o meu braço. Eu olho para ele e o encontro olhando para mim, mas ele ainda
não abriu a boca.

Eu suspiro, profundamente, e me liberto dele, mas depois eu lembro de que meu carro
não está aqui. — Merda. — Amaldiçoo baixo.

— Cuidado com a boca, Ava. O que foi?

— Meu carro está na casa de Kate.

— Vamos levar o meu.

— Você não pode dirigir com uma mão. — Eu me viro para encará-lo. Seu jeito de
dirigir assusta a merda fora de mim, no melhor dos tempos.

— Eu sei. Você pode dirigir. — Ele joga as chaves para mim, e eu entro em pânico
ligeiramente. Ele confia em mim para dirigir um carro de mais de £ 160.000?

Puta merda!

— Ava, você está dirigindo como Miss Daisy. Você pode colocar o pé mais fundo? —
Jesse geme.

Eu lanço a ele uma cara feia, que ele prefere ignorar. O acelerador é muito sensível, e
eu me sinto tão pequena atrás do volante. Estou morrendo de medo que eu arranhe o carro.
— Cale a boca. — Eu estalo, antes de fazer o que ele disse e rugir pela estrada. Essa seria uma
merda difícil, se eu batesse o carro.

— Assim é melhor. — Ele olha para mim e sorri. — É mais fácil de manusear, se você
não for covarde.
Eu poderia segurar essa declaração dele. Ele está certo, apesar disso, mas eu não vou
dizer isso deste modo. Em vez disso, concentro-me na estrada e o levo ao hospital de uma
vez.

Depois de três horas no Minor Injuries e um raio-x, o médico confirma que a mão de
Jesse não está quebrada, mas tem uma lesão muscular.

— Você tem a tem deixado de repouso? — A enfermeira pergunta: — Se isso foi há


alguns dias, que você provocou a lesão, era pro inchaço ter diminuído até agora.

Jesse olha para mim com culpa, enquanto a enfermeira envolve sua mão em uma
bandagem. — Não. — diz ele em voz baixa.

Não, ele estava cerrando os punhos em garrafas de vodka.

— Você deveria ter estado. — ela o repreende. — E ela deve ficar no alto.

Eu levanto as sobrancelhas para ele e ele revira os olhos enquanto a enfermeira coloca
seu braço em uma tipoia, antes de nos liberar para irmos embora. Quando chegamos à
entrada, ele remove a tipoia e a atira na cesta de lixo.

— O que você está fazendo? — Eu sobressalto, olhando para ele saindo pelas portas
do hospital.

— Eu não vou usar essa coisa.

— Maldito seja! — Eu grito, tirando a tipoia da lata. Estou chocada. Esse homem não
tem respeito pelo bem-estar do seu corpo. Ele teve seus órgãos internos agredidos com litros
de vodka, e agora se recusa a cooperar para que sua mão se cure corretamente?

Eu o persigo, mas ele não para até que ele chegue ao carro. Estou segurando as chaves,
mas não liberei abertura da porta. Nós lançamos um olhar furioso, um ao outro, por cima do
topo da DBS1.

1
Síndrome cadela burra, as pessoas que sofrem desta tendem a ficar a um ponto, independentemente de quão estúpido que soam ou são colocadas
por outros. Efeitos colaterais comuns são alvo horrível, uma incapacidade de compreender o conhecimento comum, a incapacidade de perceber a lei
da física em que os líquidos não pode passar através de um sólido.
— Você vai abrir o carro? — Ele pergunta.

— Não, não até você colocar isso de volta. — Eu seguro a tipoia acima da minha
cabeça.

— Eu disse a você, Ava. Eu não vou usar isso.

Eu reviro os olhos, antes de estreitá-los de volta para ele. — Por quê? — Pergunto
brevemente. O teimoso Jesse está de volta, mas essa característica, não estou tão contente de
ver.

— Eu não preciso disso.

— Sim, você precisa.

— Não, eu não preciso. — Ele zomba.

Meu Deus! — Coloque a porra da tipoia, Jesse! — Eu grito por cima o carro.

— Olhe essa sua maldita boca!

— Foda-se! — Eu assobio para trás, com petulância.

Ele fecha a cara, realmente rígido para mim. O que devemos parecer, no meio do
estacionamento do hospital, gritando, foda-se, um para o outro, por cima do teto de um
Aston Martin2? Eu não me importo. Ele é um homem das cavernas, às vezes.

— BOCA! — Ele ruge, e, em seguida, estremece pelo nível de som de seu grito, sua
mão ruim subindo para apertar sua cabeça. — FODA!

Eu caio na gargalhada, quando eu o vejo dançando em círculos, balançando sua mão


e desistindo de sua cabeça. Isso vai ensinar o tolo obstinado.

— Abra a porra do carro, Ava. — Ele grita.

Oh, ele é louco. Eu aperto meus lábios para reprimir minha risada. — Como está a sua
mão? — Eu pergunto em uma risadinha, que irrompe em uma completa gargalhada. Eu não
posso segurar. É uma sensação muito boa, rir.

2
Oficialmente Aston Martin Lagonda Limited, é uma fabricante britânica de carros esportivos de luxo.
Quando eu me recupero e me endireito, ele está olhando para mim, ferozmente, sobre
o carro. — Abra. — ele exige.

— Tipoia. — Eu atiro, jogando-a sobre o teto do carro.

Ele pega o material e joga na rua, antes de voltar seus olhos furiosos para mim. —
Abra!

— Você é uma criança, às vezes, Jesse Ward. Eu não vou abrir o carro até você colocar
aquela tipoia.

Eu olho enquanto seus olhos se estreitam em mim e as bordas de sua boca se elevam
um sorriso disfarçado. — Três. — Diz ele, em voz alta e clara.

Meu queixo bate chão. — Você não vai me dar uma contagem regressiva! — Eu grito
incrédula.

— Dois — Seu tom é calmo e casual, enquanto estou atordoada. Ele inclina seus
cotovelos em cima o teto. — Um.

— Você pode começar a se cansar! — Eu zombo, de pé firme. Eu só quero que ele


coloque a maldita tipoia, para seu próprio bem. Isso não faz diferença para mim, mas isto é
apenas o começo.

— Zero. — Ele faz uma careta, e começa a perseguição ao redor da frente do carro na
minha direção, enquanto eu, instintivamente, avanço para trás. Ele para e levanta as
sobrancelhas. — O que você está fazendo? — Ele pergunta, circundando o outro lado.

Eu conheço essa cara, que é a sua cara de você-está-realmente-aguentando-isso. Eu


sei que ele não pensará duas vezes, antes de me prender no chão e me torturar até que eu me
submeta a qualquer coisa que ele exija, com medo de me mijar. Ao que eu estaria me
submetendo, no entanto?

— Nada. — Eu digo, certificando-me de me manter do outro lado do carro.


Poderíamos ficar aqui o dia todo.

— Venha aqui. — Sua voz é, aquela, baixa, o tom rouco familiar e que eu amo, é uma
outra parte dele que retornou, mas eu estou sendo distraída.
Eu balanço minha cabeça. — Não.

Antes que eu possa antecipar seu próximo movimento, ele chega em um corrida veloz
no outro lado do carro, e eu saio correndo na direção oposta com um gritinho. As pessoas
estão olhando, enquanto eu ziguezagueio através dos outros carros estacionados no
estacionamento, como uma louca demente, antes de escorregar até parar na parte de trás da
capota de um carro de tração nas quatro rodas. Eu dou uma olhadela em volta pelos cantos
para ver onde ele está.

Meu coração sai da minha boca, direto no asfalto. Ele está curvado, com as mãos
apoiadas sobre os joelhos.

Merda!

Que diabos eu estou fazendo incentivando esse tipo de comportamento estúpido,


quando ele deveria estar se recuperando? Eu corro em direção a ele como uma pequena
passante caminhando e começo a me aproximar. — Jesse! — Eu grito, quando me aproximo.

— Ele está bem, amor? — Um rapaz me pergunta quando eu grito.

— Eu não... QUE! — Eu sou levantada dos meus pés com um braço e jogada sobre o
ombro de Jesse.

— Não brinque comigo, Ava. — diz ele presunçosamente. — Você agora, já deveria
saber que eu ganho sempre. — Ele alcança acima da minha saia e descansa a mão por
dentro da minha coxa, enquanto caminha a passos largos, em direção ao carro comigo caída
sobre ele.

Eu sorrio docemente para todos por quem passamos, mas eu não me incomodo em
lutar com ele. Estou feliz que ele tem a força para me levantar. — Minha calcinha está
aparecendo. — Eu reclamo quando eu agarro meu vestido, para alisá-lo sobre minha bunda.

— Não, ela não está. — Ele me desce, deslizando, por seu corpo, lentamente, até que
meu rosto está nivelado com o seu, meus pés fora do chão, seu peito firme e quente contra
mim.
Seus olhos ganharam um pouco de brilho de volta, e eles estão procurando os meus.
Ele vai me beijar. Eu tenho que parar isso.

Eu serpenteio em seus braços. — Nós precisamos ir ao supermercado. — Digo,


focando minha visão em seu peito, enquanto eu me mexo pra ficar livre.

Ele suspira pesadamente, me descendo em meus pés. — Como posso resolver as coisas,
se você continua evitando minhas tentativas?

Eu escovo o meu vestido para baixo e volto os olhos para ele. — Isso é problema seu,
Jesse. Você quer consertar as coisas me distraindo com seu toque, ao invés, de conversar
comigo e me dar algumas respostas. Eu não vou deixar isso acontecer novamente. — Eu
destravo da porta e subo no carro, deixando Jesse com a cabeça caída, mordendo o lábio.

Nós nos dirigimos ao supermercado e eu ando para cima e para baixo no


estacionamento à procura de uma vaga. Eu aprendi algo novo sobre Jesse hoje - ele é um
passageiro de merda. Eu tinha sido intimidada nas ultrapassagens, cortando as pessoas e
pulando as faixas, tudo em uma tentativa de ganhar alguns metros. Este homem, é um
cabeça quente quando se trata de condução de veículos. Na verdade, este homem é uma
pessoa exaltada e ponto final.

— Ali há uma vaga. — Ele empurra o braço sobre minha linha de visão, e eu o
empurro fora do meu caminho.

— Essa é uma vaga para famílias com criança. — Eu rejeito, passando por ela.

— Então...

— Então... Eu não vejo qualquer criança neste seu lindo carro. Você vê?

Ele deixa cair seu olhar para o meu estômago, e de repente eu me sinto extremamente
desconfortável. — Encontrou seus comprimidos? — Ele pergunta, mantendo seu olhar no
meu estômago.

— Não. — Eu respondo, manobrando em uma vaga do estacionamento. Eu quero


culpá-lo por me distrair da minha agenda pessoal normal, mas a verdade é que as minhas
habilidades de organização pessoal, sempre foram um lixo. Eu fui forçada a pagar outra
consulta humilhante para a médica Monroe, para substituir o segundo lote de pílulas
anticoncepcionais que eu perdi em uma semana, e eu tive que fazer testes para garantir, que
eu não tinha contraído alguma doença sexual, após o sexo constante e desprotegido com
Jesse. A sugestão da vida sexual ativa de Jesse me deixou poucas escolhas.

— Será que você esqueceu algum? — Pergunta ele, pressionando os lábios em uma
linha reta.

Ele está preocupado se eu poderia estar grávida? — A minha menstruação veio no


último domingo à noite. — Eu digo. Como um presságio ou algo do tipo, eu quero adicionar
algo, mas eu não faço. Eu desligo a ignição.

Ele permanece em silêncio enquanto eu saio do carro e espero ele sair.

— Você poderia ter estacionado um pouco mais distante? — Ele resmunga, juntando-
se a mim, no meu lado do carro.

— Pelo menos eu estou estacionada legalmente. — Eu ando para o suporte de


carrinhos, alinhados no abrigo e deslizo uma moeda no topo, para liberar um. — Alguma
vez você já foi a um supermercado? — Eu pergunto enquanto caminhamos até a passarela
com cobertura. Jesse e um supermercado, não é algo que se encaixa naturalmente.

Ele encolhe os ombros. — Cathy faz as compras. Eu costumo comer na Mansão.

A menção ao Super Clube Luxuoso do Sexo de Jesse, me arrepia e perco todo o


entusiasmo de tentar começar uma conversa. Eu sinto seus olhos em mim, mas eu o ignoro e
me concentro em minha frente.

Enquanto nós caminhamos ao redor do supermercado, eu pego o essencial e Jesse


pega uma dúzia de potes de manteiga de amendoim, alguns potes de pasta de chocolate e
umas várias latas de creme.

— Você não tem nada? — Eu pergunto, despejando leite no carrinho.

Ele encolhe os ombros e assume o controle com a mão boa. — Cathy tem estado longe.
Eu o guio ao redor para o próximo corredor e percebo, imediatamente, que eu o tinha,
inadvertidamente, o levado para a seção de álcool. Eu me precipito em torno disso, em
pânico, e levo o carrinho, batendo-o em minha canela. — Foda! — Eu exclamo em um
estremecimento.

— Ava, olha a boca!

Eu esfrego minha canela. Diabos, isso dói. — Nós não precisamos deste corredor. —
Eu digo, freneticamente, empurrando o carrinho em direção a ele.

Ele anda para trás. — Ava, pare com isso.

— Sinto muito. Eu não percebi onde estávamos.

— Pelo amor de Deus, mulher, eu não vou mergulhar nas prateleiras e abrir as
tampas das garrafas. Você está bem?

Eu franzo a testa e olho a minha canela. — Eu estou bem. — Murmuro, puta da vida
por que eu não estava prestando atenção para onde estávamos indo. Eu me inclino para
baixo e deslizo minha mão até minha canela. O machucado está dolorido.

Volto a me endireitar e fico chocada quando encontro Jesse, de joelhos, na minha


frente. Ele pousa a mão ferida em torno da minha perna e eleva com a mão boa para assentar
meu pé em seu joelho, antes de se inclinar para baixo, dando um beijo na minha canela.
Estamos no meio do supermercado em uma tarde de sábado e ele está, literalmente, de
joelhos, beijando minha perna.

— Melhor? — Ele pergunta enquanto olha para mim. — Sinto muito. Por tudo, Ava.

Eu olho para o seu rosto bonito, barba por fazer e eu quero chorar. Eu posso ver total
sinceridade em seus olhos, quando ele olha para mim. — Ok. — Respondo tranquilamente,
sem saber o que dizer.

Ele balança a cabeça e suspira, depois se inclina para cima e dá um beijo casto no meu
estômago, antes de ficar em pé. Ele me leva para longe do corredor do álcool, direto para a
seção de cosméticos, onde ele pega algum gel de barbear e lâminas. Eu olho para sua barba
por fazer e me pergunto, se quero que ele se livre dela. Quanto mais eu olho para ela, mais
eu gosto.

No momento em que voltamos para o Lusso, são seis horas e descobrimos que a porta
foi reparada. Jesse vai se deitar no sofá, exausto de algumas horas fora, e eu fico na cozinha
depois desembalando as compras, pensando no que fazer. É sábado à noite e, geralmente,
neste momento eu estaria abrindo uma garrafa de vinho e me arrumando para a noite. Não
há vinho e eu não posso arrumar, então em vez disso, eu ligo para Kate.

— O que você está aprontando? — Eu pergunto quando me planto em uma banqueta


com um café - não vinho, mas café.

— Nós vamos sair. — Ela diz alegremente.

— Nós?

— Sim, nós. Não me pergunte com quem, Ava. Você já sabe.

Isso significa que é Kate e Sam, e eu não vou fazer disso, um grande negócio. Estou, no
entanto, com um pouco de inveja. — Aonde vocês vão?

— Sam vai me levar na Mansão.

O quê?

Ok, a inveja se desintegrou. — Na Mansão? — Eu digo incrédula. Será que ela está me
enrolando?

— Sim, não tenha ideia errada. Eu pedi a ele. Estou curiosa.

Porra, Puta merda! A frieza de Kate não conhece limites. Enquanto eu desintegrei no
lugar, quando eu descobri, exatamente, o que a Mansão representa, ela quer ir e socializar
lá? Maldição, eu não posso acreditar que Sam concordou com isso. Sam é um membro que
pode, mas, obviamente, não vai, alertá-la. O homem com quem estou envolvida é dono do
lugar, e eu não estou estabelecida em todo o âmago da questão, no que diz respeito do lado
de negócios e/ou lazer das coisas. Bem, eu sei que tem sido de lazer, mas a que nível? A julgar
pela aparência perniciosa a que fui submetida pelos membros do sexo feminino, nas poucas
ocasiões em que estive lá, minhas suspeitas me dizem, tem havido uma série de lazer. O
pensamento me deprime, e eu estou ansiando, depois, por um pouco de vinho, ainda mais
agora.

— E Sam está feliz por te levar lá? — Pergunto tão casualmente quanto eu posso, mas
não há como esconder o choque na minha voz.

— Sim, ele me contou que vai lá embaixo e eu quero ver. — Ela parece tão
despreocupada-de-fato, a descontração de Kate prevalecendo novamente. Estou em crise só
de pensar sobre o lugar. Eu a odeio, por ser tão mente aberta. E o que é ir lá embaixo, de
qualquer maneira?

— É um lugar agradável — Eu dou de ombros, pra mim mesma, girando minha


caneca de café no balcão. O que mais posso dizer?

— Como está Jesse? — Ela pergunta.

Eu detecto o nervosismo de seu tom. Será que ela ainda gosta dele tanto quanto agora?
É claro, o fato de que ele é dono da Mansão não é um problema, mas ela não estava tão
satisfeita quando eu, finalmente, parei de chorar, por tempo suficiente, para contar a ela
sobre o idiota bêbado que encontrei, quando voltei para fazer as pazes com ele. Ele pareceu
bem, mas eu, definitivamente, não estava. O que dizer?

Eu decido dizer. — Ele está bem. Sua mão teve apenas um dano muscular e ele insiste
que não é um alcoólatra.

— Eu estou contente. — Sua sinceridade é doce, e eu estou aliviada que ela não está
lançando linguagem categórica para desligar o telefone e que eu vá embora. — Bem, ele não
caiu da cama e envolveu os lábios em torno de uma garrafa de vodka, não é? — Ela ri.

— Não! Ele só não sabe quando parar, quando ele começa, aparentemente. É ainda
um problema, porém, Kate.

— Você vai ficar bem, Ava. — Ela me assegura.


Vou? Eu não tenho tanta certeza. Eu pensei que estar aqui, com ele, iria começar a
consertar a bagunça, mas não. Eu disse a ele o que eu quero, mas ele não parece estar muito
entusiasmado em dar isso para mim, tentando, em vez disso, me distrair, do modo que ele
sabe bem. Decidi dar-lhe até de manhã. Se ele não falar comigo até então, eu vou embora.
Ou vou ceder a seu toque em breve, se eu não tomar cuidado.

— Sim, ouça. — Eu dou minha atenção de volta para Kate. — Eu diria para que você
se divirta hoje à noite, mas estou mais inclinada a dizer... mantenha-se com a mente aberta.

— Ava, você não tem mais mente aberta do que eu. Eu mal posso esperar! Falo com
você amanhã.

— Tchau — eu desligo e corro o pensamento através dos meus momentos na Mansão,


quando eu achava que era um hotel inocente. Eu balanço minha cabeça para mim mesma.
Como eu poderia ter perdido tudo, quando tudo parecia tão óbvio agora? Eu deveria me
conceder uma folga, porque eu estava completamente com a atenção desviada para um
homem alto, forte, com cabelos loiros e libertino e hipnotizante olhos verdes. Ele era perfeito.
Ele ainda é, apesar de alguns quilos a menos e alguns problemas mais pesado.

Eu subo as escadas para trocar meu vestido, vestindo um short de algodão e uma
camiseta, antes de retirar todos os prendedores do meu cabelo.

Quando eu chego lá embaixo, Jesse ainda está dormindo no sofá. Eu mexo no gabinete
da TV por um tempo, mas eu não consigo fazer a maldita coisa abrir e revelar uma televisão,
então eu caio na cadeira e assisto Jesse dormir, sua mão mutilada caída sobre o peito sólido,
subindo e descendo com os seus ciclos constantes. Quando meus pensamentos vagueiam,
naturalmente, para bombas de chocolate, lírios e anjos, eu caio no sono.
Capítulo Cinco

— E u te amo.

Acordo, aturdida pela escuridão e esfrego os olhos, enquanto me sento na cadeira. Isso
leva alguns momentos para que eu perceba onde estou, mas quando eu começo a focar,
encontro um homem de cabelo loiro escuro, bonito, agachado na minha frente.

— Hey. — Ele diz baixinho, enquanto escova meu cabelo do meu rosto. Eu olho ao
redor do vasto espaço aberto, para tentar agarrar algo seguro para meu apoio.

— Que horas são? — Pergunto sonolenta.

Ele se inclina e beija minha testa. — Apenas passou da meia-noite.

Meia-noite? Eu estou dormindo com a Inglaterra, e eu poderia voltar à deriva,


novamente, mas estou bem acordada quando o som estridente do toque de um telefone corta
no ar silencioso.

— Pelo amor de Deus!— Jesse reclama.

Eu vejo quando ele puxa o telefone da mesa do café e olha para a tela. Quem estaria
ligando a esta hora?
— John — ele cumprimenta calmamente, atendendo ao telefone. — Por quê? — Ele
olha para mim. — Não, está tudo bem... yeah... me dê meia hora. — Ele desliga.

— Qual é o problema? — Eu pergunto, totalmente acordada, agora.

Ele enfia seu All Star e segue para a porta, claramente descontente. — Problema na
Mansão. Eu não vou demorar.

E assim, ele se foi.

Então, eu estou bem acordada, é meia-noite e Jesse tinha, simplesmente, desaparecido


no meio da noite. Como é que ele vai conduzir com uma mão? Sento-me na cadeira,
parcialmente para fora e penso no que está acontecendo na Mansão, de tanta urgência.

Oh não, Kate está lá.

Eu corro para a cozinha e encontro meu telefone para ligar para ela, mas ela não
responde. Eu tento várias vezes e, a cada chamada não atendida, fico mais preocupada. Eu
deveria apenas ligar para Jesse, mas ele pareceu muito chateado. Eu ando de um lado a
outro, para cima e para baixo, faço um café e sento-me na ilha, discando, repetidamente
para Kate. Se o meu carro estivesse aqui, eu poderia ir para a Mansão. Ou eu iria? É fácil
para eu dizer que eu iria, especialmente, quando não há nenhuma maneira que eu possa.

Depois de caminhar pelo apartamento por uma hora e ligar infinitamente para Kate,
eu desisto e vou para a cama, rastejando para dentro dos luxuosos, lençóis macios da cama
do quarto de hóspedes e me enrolando.

— Eu te amo.

Abro os olhos e encontro Jesse pairado sobre a cama. Eu estou em algum lugar entre o
sono e a consciência e minha boca não funciona. Que horas são e há quanto tempo ele tinha
ido embora? Eu não consigo a chance de perguntar, no entanto. Estou amontoada em seus
braços e sendo transportada para o quarto dele.

— Você dorme aqui. — Ele sussurra, abaixando-me em sua cama. Eu o sinto rastejar
atrás de mim, e eu sou puxada para trás contra seu peito.
Se eu não estivesse tão satisfeita, eu estaria fazendo perguntas, mas estou, então eu não
farei. Minha cabeça bate no travesseiro e com o calor de Jesse me rodeando, eu vou de novo.

— Bom dia.

Meus olhos abrem e eu estou presa ao colchão sob um perfume inebriante de água
doce e hortelã. Meu cérebro matutino está, desesperadamente, tentando me convencer a
tentar me libertar, mas meu corpo está bloqueando todas as instruções sensíveis tentando, até
o fim, filtrar.

Ele se senta sobre os calcanhares. — Eu preciso fazer isso. — Ele sussurra, apertando a
minha mão e me puxando para a posição sentada.

Ele pega a ponta da minha camiseta e, lentamente, puxa-a sobre a minha cabeça,
antes de se inclinar em minha direção, beijando o centro do meu peito, deslizando a língua
de leve, movendo-a em círculos até a minha garganta.

Estou tensa.

Ele puxa de volta. — Renda. — diz ele suavemente, enquanto remove o meu sutiã.

Eu esforço-me entre a necessidade desesperada do meu corpo por ele e a forte


necessidade da minha mente em conversar. Quero limpar a atmosfera, antes que eu seja
arrastada de volta à Central Êxtase Jesse, onde eu perco todo o raciocínio cognitivo. — Jesse,
nós precisamos conversar. — Eu digo baixinho, enquanto ele beija a minha garganta e faz
seu caminho para o meu ouvido. Cada nervo está zumbindo, implorando para que eu me
cale e o aceite.

— Eu preciso de você. — Ele sussurra, encontrando minha boca e mergulhando sua


língua dentro.

— Jesse, por favor. — Minha voz é um sussurro ofegante.

— Baby, eu converso dessa maneira. — Ele agarra a minha nuca e me puxa mais para
ele. — Deixe-me mostrar a você.
Meu corpo ganha.

Eu apago minha gritante consciência e me rendo a ele, como a escrava que sou. Ele
envolve seu braço em torno dos meus quadris e me deita na cama, selando nossas bocas no
caminho, todo o meu ser saltando para a vida, quando sua quente e molhada língua desliza,
suavemente, entre meus lábios, e segue a deslizar, lentamente, ao redor da minha boca.
Estamos no modo, Jesse gentil, e como ele sabe isso, esta é a melhor posição, para me levar
agora.

Sua respiração lenta e firme me diz que ele está em completo controle, quando ele
apoia em seu antebraço e usa sua mão boa para correr a ponta dos dedos pelo meu osso do
quadril, todo o caminho até o meu seio, uma onda constante de formigamento viajando pelo
meu corpo no momento com seu toque, deixando minha respiração superficial e irregular.
Ele termina por traçar as bordas do meu mamilo, nostalgicamente, para combinar os
movimentos de nossas línguas suaves.

Eu seguro em seus ombros, sentindo todas as emoções perdidas de volta, me


inundando sob seu toque suave, sua boca atenta e seu corpo duro me acompanhando. Meu
medo foi completamente justificado; Estou perdida nele, novamente.

Eu choramingo quando ele puxa seus lábios para longe dos meus e senta-se sobre os
calcanhares, antes que ele use a mão boa para arrastar meus shorts pelas minhas pernas,
tirando minha calcinha com eles. — Você precisa lembrar. — Diz ele, olhando para mim.

— Esta não é a maneira convencional.

— É como eu faço as coisas, Ava. — Ele joga meus shorts e calcinhas para o lado e me
puxa para cima, selando nossas bocas. — Precisamos ficar de bem.

Eu não posso mais lutar com ele. Eu engancho meus dedos no cós da sua boxer e
pressiono meus lábios, ainda mais nos dele, enquanto eu a empurro para baixo de suas
coxas. Ele solta um longo gemido, facilitando para eu recuar na cama, me fazendo perder o
controle de seus shorts, assim eu posiciono o meu pé no cós dele e estendo a perna para tirar
sua boxer, pelo resto do caminho. Ele está meio inclinado sobre mim, metade fora, seu corpo
duro e esguio, espalhando seu comprimento sobre mim, enquanto ele reivindica minha boca,
empurrando seu corpo, ainda mais, no meu.

Entrelaçando meus dedos pelos seus cabelos, eu saboreio o atrito de sua longa barba
contra o meu rosto. Está muito comprida para ser áspera ou grossa, por isso, sinto mais como
um pincel macio deslizando no meu rosto.

Ele separa as nossas bocas e enterra o rosto no meu cabelo, enquanto ele põe as mãos
entre minhas coxas, leva a palma da mão até o centro do meu corpo, lentamente, ao longo do
meu estômago e depois, gradualmente, entre os meus seios, terminando de encontro à minha
garganta.

— Eu senti sua falta, baby — Ele murmura contra o meu pescoço. — Eu senti tanto a
sua falta.

— Senti sua falta, também. — Eu seguro sua cabeça para mim. Eu me sinto,
completamente, fechada em um casulo firme, mas ele não está forte neste momento. Eu me
sinto protegida e segura, mas estou consciente de que sou eu, quem está desempenhando o
papel de cuidadora no momento. Estou me sentindo sobrecarregada também -
completamente sobrecarregada, com sentimentos intensos por este homem problemático.

Ele se mexe de modo que se encaixa entre as minhas coxas, e eu logo sinto a umidade,
escorregadia da cabeça de sua ereção matinal, empurrando contra mim. Minha mente está
em uma confusão de pensamentos misturados, mas, então, ele se apoia em seus cotovelos e
me contempla, como se eu fosse, a única coisa que existe em seu mundo. Nossos olhos estão
fundidos um no outro e dizem mais do que palavras jamais poderiam dizer. Eu passo as
minhas mãos da parte de trás de sua cabeça, então, minhas mãos estão em ambos os lados de
seu belo rosto.

— Obrigado por voltar pra mim. — Diz ele baixinho, enquanto eu olho em seus
olhos, afogando-me neles, a emoção inundando todo o meu ser.

Eu aliso meu polegar em seus lábios úmidos, deslizo-o em sua boca, retirando
lentamente e espalhando a ponta sobre seu lábio inferior. Ele planta um beijo leve no final e
sorri para mim, enquanto eleva os quadris, mas mantendo nossos olhos em contato, a minha
pélvis se desloca para encontrá-lo.

Eu suspiro de puro prazer, sem remorso, enquanto ele, lentamente, sem pressa e com
reverência desliza para dentro de mim. Eu fecho meus olhos e deslizo as minhas mãos para a
parte de trás de sua cabeça, enquanto ele me preenche completamente. Ele ainda se segura,
batendo e mexendo dentro de mim. Sua mudança na respiração para rápida e explosões
rápidas de respiração é uma característica familiar. Ele está lutando para manter o controle.

— Olhe para mim. — Ele exige dentre penetrações, e eu forço meus olhos abertos e
arquejo um pouco, quando sinto seu sexo dentro de mim. — Eu te amo. — Ele sussurra, com
a voz embargada.

Inalo, bruscamente, as palavras que eu precisava, desesperadamente, ouvir por muito


tempo, mas ele acha que é o que eu quero ouvir? Será que ele acha que isso é tudo o que
preciso? — Não, Jesse. — Eu fecho meus olhos, minhas mãos desvanecendo de sua cabeça.

— Ava, olhe para mim, agora. — Ele exige asperamente. Eu arrasto meus olhos
marejados, os abro e encontro direto, com rosto inexpressivo. — Eu tenho dito a você como
eu me sinto o tempo todo.

— Não, você não tem. Você estava se apoderando do meu telefone e tentando me
controlar. — Eu replico.

Ele circula os quadris dentro em mim, extraindo, de nós dois, um gemido coletivo. —
Ava, eu nunca me senti dessa forma antes. — Ele retira e empurra profundo e intenso. Eu
tento controlar meus pensamentos dispersos, mas um gemido escapa. — Eu tenho estado
rodeado por mulheres nuas, sem respeito por elas mesmas, por toda a minha vida.

Ele coloca suas mãos sobre as minhas, prendendo meus pulsos, em ambos os lados da
minha cabeça.

Empurra.

— Jesse!

— Você não é como elas, Ava.


Empurra.

— Oh Deus!

Ele se puxa para trás e mete de volta dentro de mim — Jesus! — Ele aquieta-se com
algumas respirações profundas. — Você é minha, e só minha, baby. Apenas para os meus
olhos, apenas para o meu toque e apenas para o meu prazer. Só minha. Você me entende? —
Ele se retira e, lentamente, mergulha de volta para dentro de mim.

— E quanto a você? Você é só meu? — Eu pergunto, mudando meus quadris para


cima para capturar sua penetração deliciosa.

— Só seu, Ava. Diga-me que você me ama.

— O quê? — Eu grito, quando ele me golpeia com um impulso forte.

— Você me ouviu. — Diz ele em voz baixa. — Não me faça tirar isso à força de você,
baby.

Estou atordoada. Estou derretendo debaixo dele, paralisada de prazer e agora ele está
exigindo que eu diga a ele que eu o amo? Eu amo, mas devo confessar isso, sob coação? É
completamente como eu esperava, apesar de tudo. Ele está tentando me transformar no
oposto de tudo o que ele conhece, mantendo-me coberta, impedindo-me de beber, insistindo
que eu me vista com delicadas rendas, ao invés do desagradável couro. Mas, e sobre o sexo?

— Ava, responda-me. — Ele empurra forte e explora firmemente, um suor irrompe


através de sua testa. — Não esconda isso de mim.

Suas palavras me atingem como um raio. Resisto? Ele tentou foder de mim, uma
confissão de amor, antes – na suíte, no último sábado, quando ele meteu com força em mim,
por várias vezes, exigindo que eu dissesse isso. Eu achei que ele estava em busca de garantia
de que eu não iria partir. Eu estava errada. Como ele sabia?

Há outro empurrão perfeito e meus músculos internos começam a ter espasmos,


tremores avançando seu caminho para o interior do centro das minhas terminações
nervosas. Minhas pernas endurecem. — Como você sabia? — Eu grito, jogando a cabeça
para trás em desespero, tanto mentalmente, como fisicamente.
— Droga, Ava, olhe para mim. — Ele me bate com um golpe completo e forte, e eu
arrasto meus olhos abertos em um grito de raiva. — Eu te amo. — Ele grita, reforçando suas
palavras, com outra retirada lenta, e o ataque duro e rápido de seus quadris.

— Eu também te amo! — Eu grito as palavras que são, literalmente, arrancadas de


mim.

Ele para seus movimentos completamente, nossas respirações apressadas e frenéticas,


quando ele segura minhas mãos no lugar e olha para mim. — Eu te amo pra caralho. Eu não
imaginei que isso fosse possível. — Suas palavras me penetram profundamente, a
intensidade da nossa união fazendo meu coração bater em alta velocidade, quando ele olha
para mim, com lágrimas brotando em seus olhos. Ele sorri levemente e lentamente retira-se.
— Agora, vamos fazer amor. — ele diz em voz baixa, balançando, suavemente, de volta para
dentro de mim e capturando meus lábios em um beijo lento e sensual, cheio de significado.
Ele libera seu domínio de mim e minhas mãos viajam para suas costas, deslizando através de
sua pele úmida.

Sua tática mudou completamente. Devagar e sem pressa, ele se move dentro e fora de
mim, me empurrando em direção ao êxtase completo, quando eu abraço suas costas úmidas,
segurando tão firme quanto posso. Sexo com Jesse sempre foi além da comparação, mas,
neste momento, exerce um poder que nunca pensei ser possível. Ele me ama.

Eu me esforço para manter minhas emoções sob meu controle, quando ele se afasta e
mantém seu rosto no meu, nariz com nariz, olhos cheios de sentimento. Eu vou além.

A consistência de seus controlados e profundos golpes me deixam estremecendo e


enrijecendo em torno dele, quando meu núcleo convulsiona e aperta o seu eixo, em cada
mergulho. O brilho de suor através de sua testa e sua ruga profunda com concentração,
dizem que ele está chegando à borda também. Inclinando meus quadris para cima em um
impulso, eu gemo quando ele me enche no meu limite absoluto, a sensação de seu ritmo
cadenciado, em tempo meticuloso, me deixa querendo fechar os olhos, apertados, mas não
posso arrastá-los para longe dos seus.

— Juntos. — Diz ele, seu hálito quente se espalhando por todo o meu rosto.
— Sim — eu suspiro, sentindo-o crescer e pulsar em preparação para a sua
libertação.

— Cristo, Ava. — A corrente de ar escapa de seus lábios e seu corpo fica rígido, mas
ele não desvia os olhos dos meus. Minhas costas arqueiam em reflexo, quando atravessa um
espiral de prazer ao atingir o clímax e envia-me a um furacão de sentimentos incontroláveis.
Eu grito em completo desespero de prazer, meu corpo tremendo em seu abraço. Eu fecho
meus olhos para cintilar as lágrimas que se desenvolveram, quando o meu orgasmo começa
a ceder, lentamente e preguiçosamente, com seus contínuos e regulares golpes.

— Olhe. — ele comanda de leve, e eu obedeço, abrindo meus olhos novamente.

Ele geme profundamente e eu aperto todos os meus músculos no meu núcleo para
apertá-lo e extrair a libertação dele. Como ele está mantendo a cabeça erguida e os olhos
abertos? Eu posso ver a batalha, que ele está travando com seus instintos para meter com
força em mim e jogar a cabeça para trás, mas ele está mantendo as rédeas no seu controle.

E então, você quase pode ouvir o estalo de sua libertação, quando suas bochechas
incham e ele empurra em mim, longo e duro, mantendo-se lá, meus músculos fazendo a
vontade de sua ereção latejante e continuando com suas lentas e fáceis constrições, enquanto
ele se derrama em mim.

— Eu te amo. — Digo baixinho, enquanto ele olha para mim, o peito arfando. Lá. Eu
coloquei para fora. Minhas cartas estão, bem e verdadeiramente, sobre a mesa, e ele não
fodeu isso, tecnicamente, fora de mim.

Ele descansa seus lábios nos meus. — Eu sei que você me ama, baby.

— Como você sabia? — Eu pergunto. Eu sei que eu nunca disse a ele. Eu gritava isso
na minha cabeça, um milhão de vezes, mas eu nunca, realmente, expressei a ele.

— Você me disse quando você estava bêbada — Ele sorri. — Depois que eu lhe dei um
show de dança.

Eu faço uma corrida rápida através daquela noite, quando fiquei, ridiculamente,
bêbada e cedi à sua persistente perseguição, novamente. Lembro-me de admitir para mim
mesmo, mas eu, certamente, não me lembro de deixar escapar isso para ele. Veja bem, eu não
me lembro de muita coisa, além de Jesse me escoltado do bar. Eu estava em um estado
deplorável.

Isso é culpa dele, também.

— Eu não me lembro. — Eu admito. Eu me sinto uma infeliz estúpida.

— Eu sei que você não lembra. — Ele aperta seus quadris.

Eu suspiro.

— Isso foi frustrante pra caralho.

Tudo está vindo à tona. Ele, realmente, estava tentando foder por uma confissão de
amor, de mim. Ele me olha, quando eu entendo isso, e sua boca forma um O, em um pequeno
sorriso.

— Você sabia o tempo todo. — Eu digo baixinho.

Confissões de embriaguez.

Eu tinha me debatido sobre isso por dias e dias, e ele sabia o tempo todo? Por que ele
não disse alguma coisa? Por que ele, somente, não falou comigo, em vez de tentar foder isso
fora de mim? Tantas coisas poderiam ter sido muito diferentes.

Seu sorriso desaparece e é substituído por uma expressão estoica. — Você estava
bêbada. Eu queria ouvir as palavras quando você estivesse com a mente sã. Mulheres ficam
bêbadas o tempo todo e confessam seu amor eterno por mim.

— Elas fazem isso? — Eu deixo escapar.

Ele quase ri. — Sim, elas fazem. — Ele baixa seus olhos. — Eu não tinha certeza,
ainda, se você me amava, depois... — Seus dentes iniciam um vicioso teste em seu lábio
inferior. — Bem, depois que eu tive o meu pequeno colapso.

Eu rio interiormente. Pequeno colapso? Maldição, o que seria um grande colapso?


Mulheres dizem-lhe que o amam? Quais mulheres e quantas são? Eu comprimo meu rosto
do meu próprio desgosto pessoal. Estou extremamente desconfortável com o ressentimento
que estou sentindo, sobre qualquer outra mulher tê-lo ou amá-lo. Eu preciso colocar estes
pensamentos para fora da minha mente, e rápido. Nada de bom pode vir desse meu
conhecimento.

— Eu te amo. — Eu reforço minhas palavras, quase aflita, como se eu estivesse


dizendo para todas aquelas mulheres que pretendem amá-lo também. Sinto todo o seu corpo
relaxar em cima de mim, antes que ele continue profundamente e circulando lentamente,
dentro de mim.

Puxando-o para baixo sobre mim, eu enrolo meu corpo inteiro em torno dele. Eu me
sinto como se um peso tivesse sido tirado dos meus ombros, mas, em seguida, me ocorre; que
estou apaixonada por um homem e nem tenho ideia de quantos anos ele tem.

— Quantos anos você tem, Jesse?

Ele puxa o rosto e eu posso ver as engrenagens de sua mente começar a girar. Eu sei
que ele está pensando, se ele deve, ou não, me dizer sua idade real e parar com o seu desvio
bobo. — Eu não me lembro. — Ele franze a testa.

Oh, eu poderia ser capaz de usar isso a meu favor. Acho que ele deve ter uns trinta,
aproximadamente. — Nós estávamos em trinta e três. — Eu falo.

Ele sorri para mim. — Devemos começar de novo.

— Não! — Eu puxo seu rosto para baixo e esfrego o nariz em sua bochecha áspera. —
Nós estávamos em trinta e três.

— Você é uma porcaria mentirosa, baby. — Ele ri, esfregando a barba na minha cara.
— Eu gosto deste jogo. Acho que devemos começar de novo. Eu tenho dezoito anos.

— Dezoito! — Exclamo.

— Não brinque comigo, Ava.

— Por que você não me diz quantos anos você tem? — Pergunto exasperada.
Realmente não importa para mim. Ele tem quarenta anos, no máximo.

— Tenho trinta e um.

Eu me inclino debaixo dele, drasticamente. Ele se lembra. — Quantos anos você tem?
— Eu já te disse, eu tenho trinta e um.

Eu estreito os olhos, descontentes, para ele e um lado de sua boca levanta em um


aparente sorriso. — É apenas um número. — Eu lamento. — Se você me perguntar qualquer
coisa, no futuro, eu não vou responder - não a verdade, de qualquer maneira. — Eu ameaço.

Seu aparente sorriso desaparece imediatamente. — Eu já sei tudo o que preciso saber
sobre você. Eu sei como me sinto e nada, que você disser, vai me fazer sentir diferente. Eu
queria que você sentisse o mesmo.

Oh, isso é golpe baixo! Isso não faria nem um pouco de diferença para a forma que
me sinto sobre ele. Estou apenas curiosa, isso é tudo. Eu gostaria que ele, apenas, abrisse mão
desse fantasma. Eu já estou distraída por ele e seus caminhos desafiadores, e ainda não
tínhamos conversado muito, mas eu me sinto muito melhor, sem mais lacunas vazias.

— Você disse, antes, que eu poderia correr um quilômetro se eu soubesse. — Lembro


a ele. — Eu não vou a lugar nenhum.

Ele ri. — Não, você não vai. — Ele parece muito confiante. — Ava, você descobriu o
pior de mim e não correu um quilômetro. Bem, você correu, mas você voltou. — Ele beija
minha testa. — Você, honestamente, acha que eu estou preocupado com a minha idade?

— Então, por que você não me conta? — Pergunto exasperada.

— Porque eu gosto deste jogo. — Ele volta a fuçar o nariz no meu pescoço.

Eu dou um suspiro e aumento o meu aperto em torno de seu ombro quente e


umedecido de suor e de minhas coxas em torno de seus quadris apertados. — Eu não. — Eu
resmungo, enterrando meu rosto em seu pescoço e inspirando ele para dentro de mim. Eu
expiro em contentamento e traço meus dedos através de suas costas firmes.

Ficamos deitados em silêncio e, completamente, mergulhados um no outro por um


longo tempo, mas quando eu sento sinto seu corpo tremendo, isso desvia os meus
pensamentos, para o que está vindo pela frente, para nós. Seu corpo trêmulo é um lembrete
da dificuldade de todo desafio.

— Você está bem? — Pergunto nervosamente. O que devo fazer?


Ele me abraça apertado. — Sim, que horas são?

Esse é um ponto. Que horas são? Espero que eu não tenha perdido a ligação de Dan.
Eu me contorço sob Jesse e ele geme no meu pescoço. — Vou checar a hora.

— Não, eu estou confortável. — Ele reclama. — Não é tão tarde.

— Eu volto, em dois segundos.

Ele resmunga e levanta, ligeiramente, para escapar de mim e, em seguida, ergue seu
corpo fora do meu, rolando de costas. Eu salto para sair e encontro meu telefone,
descobrindo que são nove horas e Dan não ligou. Isso é um alívio, mas eu tenho doze
chamadas não atendidas de Jesse.

Huh? Volto para o quarto e o encontro sentado contra a cabeceira, descaradamente


nu e sem vergonha. Eu me olho. Oh, eu também.

— Eu tenho doze chamadas suas não atendidas. — Digo confusa, segurando meu
telefone para ele.

Um olhar de desaprovação salta de seu rosto. — Eu não conseguia encontrá-la. Achei


que você tinha ido embora. Eu tive cem ataques cardíacos, em dez minutos, Ava. Por que
você estava no outro quarto? — Ele atira as palavras, em tom de acusação, para mim.

— Eu não sabia como estavam as coisas. — Eu posso muito bem ser honesta.

— O que significa isso? — Pergunta ele com ceticismo.

Ele soa ofendido. Será que ele esqueceu sobre a nossa pequena troca de palavras no
último domingo? — Jesse, a última vez que te vi, você era um estranho, que me disse que eu
era uma provocadora idiota, e tinha causado a você danos incalculáveis. Perdoe-me por
estar um pouco apreensiva.

Seu olhar ofendido cai instantaneamente, e é substituído por um de arrependimento.


— Sinto muito. Eu não quis dizer nada disso.

— Tudo bem. — Eu suspiro.


— Venha aqui. — Ele dá um tapinha no colchão, e eu ando por cima da cama e
deslizo ao lado dele. Nós nos deitamos de lado, frente a frente, a cabeça descansando em
nossos braços dobrados. — Você nunca vai ver aquele homem de novo.

Espero que não, mas tenho dúvidas de sua confiança. Uma bebida e eu posso estar de
frente com o bruto ameaçador, de quem eu, verdadeiramente, não gosto muito. — Você
nunca mais vai beber? — Pergunto nervosamente. Agora é um momento melhor, que
qualquer outro, para obter a informação que eu preciso.

— Não. — Ele coloca as pontas de seus dedos no meu osso do quadril e os circula,
levemente.

Eu tremo. — Nunca?

Ele faz uma pausa no meio-círculo. — Nunca, Ava. Tudo que eu preciso é você e que
você precise de mim. Nada mais.

Eu franzo a testa. — Você já me fez precisar de você, e então você me destruiu. —


Digo baixinho. Eu não quero que ele se sinta culpado, mas é a verdade. Eu já posso sentir-me
caindo para o reino da necessidade de novo, depois de apenas, um momento fazendo amor
com ele, e eu realmente, não quero ir para lá.

Ele se aproxima mais de mim, então, nossos narizes estão quase se tocando, seu hálito
quente, de menta, está se espalhando por todo o meu rosto. — Eu nunca vou te machucar.

— Você disse isso antes. — Lembro a ele. Sim, ele disse que não iria me machucar,
intencionalmente, da última vez, o que foi uma justa causa para preocupação, mas ele ainda
disse isso.

— Ava, o pensamento de você sofrendo, emocionalmente ou fisicamente, é terrível


para mim. Completamente indescritível. Eu fico louco, só de pensar nisso. O que eu fiz para
você me faz querer enfiar uma faca, diretamente, através do meu próprio coração.

— Isso é um pouco exagerado, não é? — Eu digo, completamente chocada.

Ele franze a testa para mim. — É a verdade, assim como eu me sinto violento quando
imagino outro homem cobiçando você. — Ele balança a cabeça, como se estivesse sacudindo
fora as imagens que estão surgindo em sua mente. — Eu não posso te dizer o quão sincero eu
sou.

Oh, meu Deus. Ele está sendo completamente sincero. Seu rosto está reto, sua
mandíbula apertada. Isso é absolutamente irracional. — Você não pode controlar tudo. — Eu
digo em um cenho franzido.

— Quando você estiver preocupada, eu vou tentar o meu melhor, Ava. Eu já te disse,
eu esperei muito tempo por você. Você é o meu pequeno pedaço do paraíso. Nada vai roubar
você de mim. Nada. — Ele aperta seus lábios nos meus, para selar sua declaração. —
Enquanto eu tenho você, eu tenho propósito e razão. É por isso que eu não vou beber, e é por
isso, que eu vou fazer tudo que estiver ao meu alcance para mantê-la segura. Entendeu?

Na verdade, eu não acho que eu entendi, mas eu aceno com a cabeça de qualquer
maneira. Sua determinação e garra é louvável, mas ridiculamente ambiciosa. O que ele acha
que vai acontecer comigo? Eu não posso ser costurada ao seu quadril de forma permanente.
Homem louco.

Chego para frente e passo meu polegar sobre a linha irregular de sua cicatriz. —
Como você conseguiu isso? — Eu tento a minha sorte. Eu sei que ele não me vai me
responder, e eu sei que é um assunto delicado, mas estou compelida a extrair o máximo de
informações que puder. Eu agora sei o pior dele, assim, que mal pode fazer?

Ele olha para a minha mão em sua cicatriz e suspira. — Curiosa, esta manhã, não é?

— Sim — eu confirmo. Eu estou.

— Eu já te disse, eu não gosto de falar sobre isso.

— Você está se escondendo de mim. — Eu acuso, e ele rola sobre suas costas com um
suspiro pesado e repousa o antebraço no rosto. Ah, não, ele não vai fugir disso. Eu me
escarrancho em seus quadris e puxo o seu braço para longe. — Por que você não vai me
contar sobre sua cicatriz?

— Porque, Ava, isso está no meu passado, onde eu quero que isso fique. Eu não quero
nada afetando o meu futuro.
— E não vai. É não importa o que você me disser. Eu ainda vou te amar. — Ele não
entende isso?

Eu franzo a testa, quando ele sorri. — Eu sei. — Ele diz muito confiante. Ele está,
absurdamente, muito seguro de si, esta manhã. — Você já me disse, quando estava bêbada.
— Acrescenta.

Eu fiz? Eu não me lembro disso também. Eu disse-lhe muito, quando eu estava bêbada.
— Então, por que você não me conta?

Ele coloca as mãos sobre a junção das minhas coxas. — Se ele não vai mudar a forma
como você se sente sobre mim, então, não há muito sentido em manchar sua cabecinha com
isso. — Ele levanta as sobrancelhas — Há?

— Eu não vou lhe dizer mais nada que você me perguntar. — Eu fico emburrada.

— Você já disse isso. — Ele se senta e sela nossos lábios, meus braços envolvendo-se,
mecanicamente, em torno dele, mas então, penso em outra coisa.

— Você já descobriu como os portões ficaram abertos, assim como a porta da frente
também? — Eu faço o meu melhor, para parecer casual.

— O quê? — Ele se afasta de mim, parecendo perplexo.

— Quando eu cheguei à Mansão, no domingo, os portões se abriram sem eu


pressionar o interfone e a porta da frente estava entreaberta. — Eu sei que isso foi ela.

— Oh. Defeito nos portões, aparentemente. Sarah deve ter arrumado isso. — Ele
empurra seus lábios nos meus, novamente.

— Isso é muito conveniente. Será que a porta manual da frente também estava com
defeito? — Eu pergunto, meu forte sarcasmo. Aposto que ela teria resolvido, e eu não posso
acreditar que ele comprou aquela fraca explicação. Eu sei o que aconteceu. A vagabunda
interceptou minha mensagem, saboreando a ideia de me fazer uma reviravolta sem aviso
prévio, ainda descobrindo o que a Mansão oferecia.

— Sarcasmo não combina com você, mocinha. — Ele me dá um olhar muito


desdenhoso, mas eu não me importo. Essa mulher é uma vadia mentirosa. Oh, eu me sinto
cheia de determinação, de repente, mas pouco simpática para Jesse. Ele realmente pensa que
ela é uma amiga? Se eu compartilhar a minha opinião? — O que você gostaria de fazer
hoje? — Ele pergunta.

Oh merda! Eu tenho que ver Dan hoje e eu não posso levar Jesse comigo. O que isso
pareceria? Mal posso introduzir Jesse, à força, para Dan. Isso é um desastre esperando para
acontecer, com o protecionismo de um irmão mais velho, de Dan e as tendências de tripudiar
de Jesse. Como é que eu vou fazer isso?

— Bem, há apenas uma coisa que eu tenho... — Telefone de Jesse começa a tocar,
interrompendo o meu anúncio.

— Pelo amor de Deus! — Ele amaldiçoa me tirando de seu colo e me colocando na


cama. Ele se levanta e responde ao telefone, antes de sair do quarto. — John? — Ele parece
um pouco impaciente.

Eu estou deitada na cama, pensando em todas as maneiras que eu posso interromper


aqui com ele, pois eu, realmente, devo ir e encontrar Dan. Ele vai entender.

— Eu tenho que ir para a Mansão. — Diz ele bruscamente, voltando para o quarto e
indo para o banheiro.

De novo? Eu nem tinha, sequer, lhe perguntado o que o arrastou para lá na noite
passada, e eu noto que Kate não me ligou de volta. — Está tudo bem? — Eu pergunto. Ele
parece irritado.

— Ficará. — Apronte-se.

O quê?

Oh, não! Eu não vou para aquele lugar! Eu ainda tenho minha cabeça enrolada em
torno de tudo isso. Ele não pode me fazer ir.

Eu ouço o chuveiro ligar e eu salto para ir e explicar a minha relutância, entrando no


banheiro e o encontrando, já no chuveiro. Ele sorri conscientemente e gesticula para que eu
me junte a ele. Eu entro e pego a esponja e o gel de banho, mas ele os pega de mim e ele
mesmo preenche a esponja, antes de me virar e começar a me lavar. Eu fico em silêncio,
procurando no meu cérebro uma maneira de abordar isso, enquanto ele esfrega a esponja,
lentamente, pelo meu corpo. Certamente, ele não vai ter um chilique sobre a minha falta de
vontade.

— Jesse?

Ele beija meu ombro. — Ava?

— Eu, na verdade, não quero ir. — Eu digo, e depois me repreendo por não ter sido
um pouco mais delicada.

Ele faz uma pausa com seus movimentos em círculos, por alguns momentos, antes
dele continuar. — Posso perguntar por quê?

Ele não pode ser tão casca-grossa a ponto de fazer essa pergunta. Deveria ser
perfeitamente óbvio o porquê não quero ir. E de qualquer maneira, eu nunca, na verdade,
quis ir, antes que eu soubesse o que se passava lá, mas isso era por causa de certa língua
ácida, besta de lábios carnudos. Agora, ela não me incomoda muito, apesar de nós ainda não
termos discutido, seu pequeno envolvimento na vida de Jesse. É mais um assunto para
discussão.

— Pode me dar algum tempo para me acostumar com isso? — Pergunto,


apreensivamente, enquanto, mentalmente, estou implorando para ele entender e ser
razoável.

Ele suspira e envolve seu braço ao redor do topo dos meus ombros, me puxando de
volta para ele. — Eu entendo.

Ele entende?

Ele beija minha têmpora. — Você não vai evitar isso para sempre, não é? Eu ainda
quero meus projetos nos novos quartos.

Estou em choque com sua razoabilidade. Sem perguntas, sem atropelo ou senso filho
da puta - apenas um tudo bem? Será que demos um passo decisivo? Isso é bom, e quanto a
um novo caminho? Eu não tinha pensando assim, mas ele está certo. Eu não posso evitar o
lugar para sempre. — Não. De qualquer forma, eu terei de ir para supervisionar as obras,
uma vez que finalizarmos os projetos.

— Bom.

— O que está acontecendo na Mansão?

Ele libera meus ombros e começa a lavar o meu cabelo com o seu xampu para
homens. — A polícia apareceu na noite passada. — Ele diz, totalmente desligado.

Eu me reteso toda. — Por quê?

— É só algum idiota brincando. A polícia ligou para John, esta manhã, para agendar
algumas entrevistas. Eu não posso me esquivar disso. — Ele me vira e me coloca sob o spray
para enxaguar meu cabelo. — Sinto muito.

— Está tudo bem — eu asseguro-lhe. Eu não vou dizer-lhe por que está tudo bem. Eu
posso encontrar Dan, sem me preocupar com um estilo atropelado de Jesse. — Kate estava na
Mansão na noite passada. — A preocupação em minha voz é óbvia.

— Eu sei — Suas sobrancelhas se elevam. — Foi uma, considerável, surpresa.

— Ela estava bem?

— Sim, ela estava bem — Ele beija meu nariz e dá um tapinha na minha bunda. —
Além do que você possa compreender.

Eu salto para fora do chuveiro, começo a me secar e uso a escova de Jesse depois que
ele termina com ela, estava com muita preguiça de atravessar o corredor e pegar a minha. Eu
ando pelo quarto para encontrá-lo pronto, parecendo delicioso em seus jeans desgastados e
uma camiseta branca simples. Ele ainda está bastante cheio, no entanto.

— Eu vou indo. — Ele encobre meu rosto com beijos. — Vista-se com rendas, quando
eu chegar em casa. — Ele dá uma piscadela e sai.

Eu não perco tempo. Eu pego o meu telefone imediatamente para ligar para Dan, e
marcar um encontro no Almundo, uma pequena casa de café, em Covent Garden. Eu corro
através do corredor e me visto em tempo recorde, convocando Clive para pedir um táxi,
entre secar meu cabelo e prendê-lo. Estou super animada.
Capítulo Seis

Q uando entro no Almundo, eu passo meus olhos

através do grupo de pessoas que estavam em seu brunch de domingo de manhã e localizo-o,
sentado no canto, com o rosto no jornal de domingo. Ele parece tão bem, todo bronzeado e
deslumbrante. Eu passo pelo café e todos, mas mergulho nele.

— Uau! — Ele ri. — Prazer em me ver, criança? — Ele envolve seus braços em volta
de mim, e eu desmorono em cima dele. Estou tão feliz em vê-lo e todo estresse e emoção,
acumulados das últimas semanas, apenas, transbordam em mim... novamente. — Ei, pare
com isso. — Ele me repreende.

— Eu sinto muito. — Eu me afasto de seu corpo e me sento ao lado dele.

Ele pega a minha mão na sua. — Se livre dessas lágrimas, agora. — Ele sorri. — Esta
será a melhor coisa que já aconteceu com você. Você está bem acompanhada.

Oh, ele acha que eu estou nesse estado por Matt? Devo deixá-lo continuar a pensar
isso? A alternativa seria explicar um monte de outras merdas, e eu não posso fazer isso. Eu
ficaria aqui por meses. Eu limpo meus olhos. — Eu sei. Tem sido umas semanas de merda. Eu
estou bem, de verdade.
— Esqueça ele e siga em frente com sua vida. Você tem um monte de coisas a
conquistar. — Ele esfrega meu braço, carinhosamente. — E esse outro cara, sobre quem Matt
foi choramingar?

Porra, eu estava esperando evitar todas as questões relativas ao envolvimento com


Jesse — Vã esperança, obviamente. — Seu nome é Jesse. Não é nada. Ele é apenas um amigo.

— Apenas um amigo? — Ele me olha com desconfiança, enquanto minha mão


alcança até encontrar uma mecha solta do meu cabelo preso.

— Apenas um amigo. — Eu balanço minha cabeça. — Kate teve uma briga com Matt
e pensei que ela se calaria com pequenas verdades exageradas.

— Então, há um elemento de verdade nisso, então? — Ele levanta as sobrancelhas.

— Não. — eu preciso mudar de assunto. — Como estão mamãe e papai?

Ele me dá um olhar de advertência. — A ameaça de uma visita a Londres balançou


você. Mamãe mencionou que um homem estranho atendeu seu telefone na semana passada.
Eu suspeito que ele possa ser a verdade exagerada?

Ok, minhas tentativas de desvio falharam, miseravelmente. — Sim, está bem. Podemos
mudar de assunto, por favor? — Eu pareço irritadiça.

Dan leva as mãos para cima em defesa. — Tudo bem, tudo bem. Só estou dizendo,
tenha cuidado, Ava.

Eu cedo e considero, exatamente, o que meus pais vão pensar de Jesse. Ainda sem
mencionar a Mansão e seu pequeno problema com bebida, eles não vão ficar satisfeitos. Ele
é, obviamente, mais velho que eu, ele pode ser podre de rico, mas isso não vai ser suficiente
com mamãe e papai, e o fato de que ele gosta de espezinhar as pessoas, de vez em quando,
não vai ajudar a questão. É quase impossível esconder minha frustração, quando ele está
sendo desafiado. Lembro-me da rápida aceitação dele acerca da minha relutância em ir com
ele, esta manhã, pode ser o avanço que eu estava esperando.

Pedimos café, água e folhados e conversamos sobre o trabalho de Dan, Austrália e suas
perspectivas futuras. Ele está indo bem. Seu amigo está expandindo o negócio de escola de
surf e quer Dan como sócio dele. Estou feliz por ele, mas, silenciosamente, desapontada por
minhas próprias razões egoístas. Ele não voltará logo para casa.

— Como está Kate? — ele pergunta, enquanto mordisca os cantos de seu folheado.
Ele, descaradamente, está fingindo desinteresse.

Eu deveria abster-me de mencionar Sam. Eu não posso imaginar que Dan apreciaria
receber tais informações. Eu de repente, lembro que eu não tomei meu remédio e começo a
vasculhar minha bolsa. — Ela ainda é Kate. — Eu digo casualmente, sentindo-me,
extremamente, desconfortável falando sobre ela com Dan. Isso não faz me sentir bem. Eu
localizo a minha caixa de pílula e esta aparece, antes de eu tomá-la com um pouco de água,
olhando através do copo, enquanto Dan se deixa levar em uma profunda reflexão. Eu preciso
livrá-lo disso, imediatamente. — E você? Há algum interesse feminino? — Eu pergunto
sobre uma sobrancelha arqueada, trocando a minha água pelo café.

— Não. — Ele sorri. — Nada permanente, de qualquer maneira.

Oh, eu posso imaginar. Estou prestes a censurá-lo por ser um jogador, quando meu
celular começa a dançar em volta da mesa com o toque de Temper Trap – Sweet Disposition,.
Eu sorrio. Ele está tentando ser engraçado? E, enquanto eu estou agradecida por ele ter
mudado a faixa atribuída ao seu número, eu realmente preciso ter uma conversar com ele
sobre seus modos no telefone.

Só passou uma hora. Eu pensei que ele demoraria mais do que isso, mas talvez ele
ainda esteja na Mansão e está apenas me controlando.

— Ei, eu amo essa música! — Dan exclama. — Deixa tocar. — Ele começa a cantar
junto com ela.

Eu rio. — Eu só preciso atender isso. — Eu deixo a mesa com o meu telefone e Dan
com a testa franzida. Eu sei que ele vai ficar desconfiado, por que estou me retirando da sua
presença para atender esta chamada. Eu vou dizer que era Kate.

Eu saio para o sol. — Hey. — Digo alegremente.

— Onde diabos você está? — Ele grita ao telefone.


Eu puxo-o para longe para salvar meus tímpanos. Oh, exagero. — Eu estou com o
meu irmão, acalme-se.

— Acalmar? — Ele grita. — Eu chego em casa e você fugiu!

— Pare de gritar, porra! — Isso é realmente necessário? O homem é impossível. Eu


nunca disse que iria ficar esperando por ele. Jesus Cristo, eu sou arremessada ao chão, depois
de ter sido abruptamente embriagada pela Central Êxtase Jesse.

— Olha a boca, porra. — Ele grita.

Eu olho para o céu em desespero. — Eu não fugi. Eu vim encontrar o meu irmão. Ele
voltou da Austrália. — Afirmo com calma. — Era para eu tê-lo visto ontem, mas fiquei um
pouco presa em outro lugar. — Eu não me referi com sarcasmo, mas ele achou que sim,
naturalmente.

— Eu peço desculpas, por incomodar você. — Ele sibila.

— Desculpas? — Estou atordoada por sua hostilidade.

— Quanto tempo você vai demorar? — Seu tom não mudou; Ele ainda soa como um
porco. Eu poderia ir para a casa de Kate, agora. Eu não estou preparada para ter pedaços
arrancados, por estar vendo meu irmão.

— Eu disse que passaria o dia com ele.

— O Dia! — Ele grita. — Por que você não me contou?

Por quê? Porque eu sabia que ele ia passar por cima disso! — O seu telefone me
interrompeu e você foi desviado para os problemas da Mansão. — Eu cuspo.

O telefone fica em completo silêncio, mas eu ainda posso ouvir sua respiração pesada.
Eu posso imaginar que ele deve ter corrido por toda cobertura, em um furor, buscando por
todos os quartos. Oh inferno, isso vai ser um trabalho duro. Aquela esquina, que pensei
termos superado, acaba de ser pisoteada.

— Onde você está? — Sua voz abrandou ligeiramente, mas ele ainda está, claramente,
descontente com a minha saída não revelada.
— Eu estou em um café.

— Onde?

Não existe uma chance, no inferno, que eu diga isso a ele. Ele vai aparecer, eu sei
disso, e então, vou ter que ficar explicando a Dan, quem ele é e de onde ele veio. — Não
importa onde. Estarei de volta para você mais tarde.

— Volte para mim, Ava. — É definitivamente uma ordem.

Eu deixo cair meus ombros. — Eu vou.

Um silêncio se espalha entre nós, e eu sou, abruptamente, lembrada da pequena parte


de Jesse, que me deixa louca. Será que eu realmente desejo isso de volta?

— Ava?

— Eu estou aqui.

— Eu te amo. — Ele diz baixinho, mas tenso. Eu sei que ele quer reclamar e
provavelmente me arrastar-me de volta para o Lusso, mas ele não pode fazer isso, se ele não
puder me localizar.

— Eu sei que ama, Jesse. — Eu desligo e exalo um suspiro exausto. Estou começando a
desejar que eu não tivesse conhecimento sobre o problema de Jesse com álcool - a questão é
que todo mundo parece estar limpando isso, como se não houvesse consequência,
absolutamente nenhuma. Eu, por outro lado, agora estou me preocupando, que vou
empurrá-lo para outra sessão estúpida a empanturrar-se. Eu sempre fui uma defensora de
que conhecimento é poder, mas no momento, estou preferindo a, ignorância é felicidade.
Então, eu poderia simplesmente desligar, e achar que ele é um maníaco por controle
razoável e me contentar em deixá-lo ansioso. Mas agora eu sei, eu desliguei e estou
preocupada, pois acabei de acenar com uma proverbial garrafa de vodka, bem debaixo do
nariz dele.

— Está tudo bem?

Viro-me e vejo Dan aproximando-se com minha bolsa no ombro. Dou um pequeno
sorriso. — Tudo bem.
— Eu paguei a conta. Aqui. — Ele me entrega minha bolsa.

— Obrigado.

— Está tudo bem? — Ele franze a testa.

Não, eu não estou, merda. A verdade exagerada está esticando a minha paciência. —
Sim, tudo bem. — Eu me mascaro, em um rosto alegre. — Então, o que você quer fazer?

— Tussauds3? — Ele pergunta com um grande sorriso.

Volto seu sorriso. — Com certeza, vamos.

Ele envolve o braço para se ligar a mim e lá vamos nós. Eu já perdi a conta da
quantidade de vezes que já percorremos os corredores do Madam Tussaud. É tradição. Não
há uma estátua de cera com a qual eu não tenho uma foto. Nós, sorrateiramente, andamos
em torno do lugar, entramos nas zonas restritas e fizemos o que foi necessário para obtermos
as fotografias que precisávamos para manter a nosso álbum atualizado. Infantil, mas é coisa
nossa.

Tivemos um dia incrível. Eu ri tanto que minhas bochechas doem. Como se vê, a única
nova estátua de cera de Tussaud era a da realeza. Eu tirei uma foto com William e Kate e,
Dan foi pego apertando os seios da Rainha. Nós jantamos no nosso restaurante chinês
favorito, em China Town e tomamos alguns vinhos, descaradamente, em um bar. Eu me senti
um pouco culpada quando tomei meu primeiro gole, mas eu não podia pedir água - Dan
teria perguntado o porquê. Além disso, uma vez que eu tomei o primeiro copo, o segundo foi
mais fácil.

Eu abraço Dan apertado, quando dizemos nosso adeus no metrô. — Quando você vai
voltar? — eu pergunto.

— Em poucas semanas. Vou até Manchester amanhã, para conversar com alguns
amigos da universidade, mas estarei de volta a Londres no próximo domingo, então, eu vou
vê-la, novamente, antes de eu partir, tudo bem?

3
O Museu Madame Tussauds é um famoso museu de figuras de cera.
Eu o liberto do meu aperto. — Tudo bem. Ligue-me assim que você estiver de volta a
Londres.

— Eu ligarei, cuide-se, certo? — Ele me beija na bochecha. — Eu estou no meu


celular se precisar de mim.

— Ok. — Sorrio. Ele está preocupado.

Ele caminha para fora e me deixa desejando que ele pudesse ficar para sempre. Eu
nunca precisei tanto dele.

Quando entro no hall do Lusso, Clive está ao telefone. Eu ando direto, e passo por sua
mesa, no meu caminho para o elevador. Eu, realmente, não me sinto com vontade de
conversar.

— Obrigado, adeus. Ava! — Ele grita depois de mim, e eu paro e revirar os olhos antes
de se virar para encará-lo.

— Pois não?

Ele empurra o telefone no gancho e corre na minha direção. — Uma senhora passou
por aqui. Tentei chamar o Sr. Ward, mas ele não respondeu. Eu estou receoso que eu não
possa deixá-la subir. Uma mulher madura.

— Uma senhora? — Eu pergunto. Ele tem a minha atenção agora.

— Sim, uma bela mulher com cabelo loiro ondulado. Ela disse que era urgente, mas é
claro, que você conhece as regras. — Ele levanta as sobrancelhas.

Oh sim, eu conheço as regras e pela primeira vez estou aliviada por ele ter ficado
preso com as regras. Cabelo loiro e ondulado? Não é Sarah, com certeza. — Como madura?

Ele encolhe os ombros. — Quarenta e poucos anos.

Tudo bem. Eu não gosto de Sarah, mas ela, definitivamente, não aparenta seus
quarenta anos. — Que horas foi isso, Clive?

Ele olha para o relógio. — Apenas, há meia hora.


— Ela deu o nome dela?

Ele franze a testa. — Não, ela não deu. Eu a encontrei no portão. Ela estava esperando
para ir direto para a cobertura, mas quando eu, efetivamente, não a deixei e disse que eu
teria que ligar para o Sr. Ward, ela começou a ficar um pouco imprecisa comigo.

— Não se preocupe, Clive. Obrigado. — Eu giro e sigo em frente, em direção aos


elevadores.

Eu entro do elevador e soco o código. Uma senhora? E uma senhora imprecisa, que
achava que poderia subir para a cobertura, sem aviso prévio?

O elevador abre a porta e eu saio, encontrando a porta da frente de Jesse aberta. Será
que este homem não se preocupa pela segurança da casa? Com certeza, ele tem porteiro
vinte e quatro horas, escadas monitorando as idas e vindas, e uma equipe de segurança, mas
um pouco de bom senso não iria fazer falta. Eu fecho a porta atrás de mim e me sinto,
imediatamente, em segurança. O sistema de som está tocando. Não é tão penetrante no
ouvido como da última vez, mas é a faixa que está tocando que me deixa na borda. É a
mesma de quando entrei aqui, no ultimo domingo, e encontrei Jesse bêbado.

Angel.

Eu corro pela da cobertura, deixando a música ligada. Encontrar Jesse é mais


importante do que desligar a atormentadora música, que me lembra daquele dia terrível. Eu
vou direto para o terraço, mas ele não está lá. Eu largo minha bolsa e subo as escadas de dois
em dois degraus e entro como uma flecha no quarto. Nada.

Onde ele está?

O pânico começa a me inundar, mas então, ouço o chuveiro ligado. Eu atiro-me para
dentro do banheiro e chego numa parada abrupta, quando vejo Jesse sentado no chão do
chuveiro, nu, exceto por um par de shorts de corrida que estão molhados e agarrando-se a
suas coxas. Suas costas contra a parede de azulejos frios, os joelhos puxado para cima e os
braços descansando em cima deles. Sua cabeça caída, enquanto a água desaba ao seu redor.

Como se sentisse que estou aqui, ele levanta a cabeça e encontra o meu olhar. Ele
sorri, levemente, mas não consegue esconder a tortura em seus olhos. Há quanto tempo ele
está assim? Eu exalo um longo suspiro de alívio, misturado com um pouco de irritação, antes
de ir direto para o chuveiro, totalmente, vestida e me sentar em seu colo, passando os braços
e as pernas em torno de seu corpo de encharcado.

Ele enterra a cabeça em meu pescoço. — Eu te amo.

— Eu sei que você me ama. Quantas voltas você fez? — Ele já fez isso antes. Ele corre
em círculos ao redor dos Royal Parks para se distrair... de mim.

— Três.

— Isso é demais. — Eu o repreendo. Estamos falando de 20 quilômetros daqui. Não é


uma corrida rápida ao redor do parque, para aliviar um pouco o estresse. Seu corpo não está
forte, o suficiente, para isso no momento.

— Eu me apavorei quando você não estava aqui.

— Eu meio que causo isso. — Eu digo, com apenas um traço leve de sarcasmo. Ele
passa as mãos nos meus quadris e belisca meu osso ilíaco. Eu dou um puxão.

— Você deveria ter me dito. — Diz ele com firmeza.

Talvez eu devesse ter dito, mas ele, provavelmente, teria passado por cima, e ele não
pode correr em uma maratona, cada vez que estamos separados. — Eu vou sempre voltar. —
asseguro-lhe. — Eu não posso ficar grudada no seu quadril.

Ele exala um longo suspiro e se aconchega, mais profundamente, na dobra do meu


pescoço. — Eu desejo que você, malditamente, fique. — Ele resmunga. — Você bebeu.

De repente eu me sinto estranha e desconfortável. — Você já comeu? — Eu pergunto,


não sabendo mais o que dizer. Ele, provavelmente, deve ter queimado um milhão de calorias
correndo como Forrest Gump.

— Eu não estou com fome.

— Você precisa comer, Jesse. — Eu gemo. — Vou fazer alguma coisa.

Ele aperta mais seu controle sobre mim. — Daqui a pouco, eu estou confortável.
Então, eu o deixo ficar confortável, por um tempo. Eu sento no colo dele, o meu
vestido agarrado ao meu corpo, meu cabelo molhado e encharcado, apenas deixando-o me
abraçar. Não pode ser assim toda vez que estivermos separados, eu nunca resolverei isso.
Nós, certamente, não viramos uma esquina, e eu estou muito decepcionada. O que acontece
agora?

— Eu odeio essa música. — Eu digo em voz baixa, sentada, depois que nos abraçamos
apertado por um tempo.

— Eu adoro. Lembra você.

— Isso me lembra de um homem que eu não gosto. Eu nunca mais quero ouvir isso,
novamente.

— Eu sinto muito. — Ele morde meu pescoço, deslizando a língua para cima por todo
meu maxilar. — Minha bunda está dormente. — Ele murmura.

É o banho mais longo que eu já tive. — Eu estou confortável. — Eu o imito. Ele move a
mão e agarra meu osso ilíaco, fazendo-me recuar e gritar. — Pare! — Eu grito. — Eu preciso
alimentá-lo!

— Sim, você precisa. E eu quero a minha Ava, despida e deitada na nossa cama, para
que eu possa comê-la. — Ele se levanta, comigo embrulhada em seu corpo, e com pouco
esforço, considerando sua mão ferida e seu corpo esgotado.

Minha Ava? Isso é bom. A nossa cama? Vou armazenar isso, por enquanto.

— Eu estou para tudo isso, mas preciso alimentar o meu homem. — Eu já o levei a
ficar no chão, sem combustível em seu corpo. Eu não serei a causa dele morrer de fome
também.

— Comida agora, fazer amor, mais tarde.

— Amor agora, comida mais tarde. — Ele me desafia, enquanto nos tira do chuveiro e
me posiciona na pia do banheiro.

— Eu vou alimentar você. E acabou. — Eu o informo, severamente. Eu quero dizer


isso. — Onde está o seu curativo? — Eu pergunto.
— Acabou, ah? — Ele pega uma toalha de banho de cima da pilha no armário e
começa a esfregar a umidade do meu cabelo com sua mão boa. Isso poderia ter sido feito
com um xampu e condicionador. — Isso já estava aqui. — Ele afasta a minha preocupação.

Eu começo a tremer, meu vestido agarrado esfregando em arrepios, que estão me


engolindo. Jesse coloca a toalha ao redor das minhas costas e usa as pontas para me puxar
para ele, beijando-me com força nos lábios. Eu capto seu estremecimento.

— Sim, acabou. O meu homem está me influenciando.

— Seu homem quer se esfregar em você. — Ele sussurra, empurrando sua virilha na
minha coxa e tomando minha boca, suavemente.

— Por favor, deixe-me alimentá-lo.

Ele puxa de volta, com um pequeno beicinho. — Ok, comida agora, fazer amor, mais
tarde.

Outra submissão? Isso, certamente, é um avanço. Nada, geralmente, fica no caminho


dele, me levando onde e como ele quiser. — Como está sua mão? — Eu pergunto.

Ele revira os olhos para o punho, que está apertando o canto da toalha. — Não está
mau. Eu fui um bom garoto e coloquei um pouco de gelo nela.

— Você é um garoto valente!

Ele sorri e fuça nossos narizes, em seguida, beija minha testa. — Vamos lá, você
precisa de algumas roupas secas. — Ele me levanta para fora da pia, mas eu o espanto. —
Hey. — Ele franze a testa para mim.

— Sua mão. Isso nunca vai se curar, se você ficar andando comigo para todo lugar. —
Eu desço em um salto, arranco minhas sapatilhas de ballet encharcadas e desfaço o zíper
lateral do meu vestido, antes de puxá-lo sobre minha cabeça. Eu, então, sou virada por cima
de seus ombros e sou levada para fora do banheiro.

— Eu gosto de carregar você. — Declara ele, me lançando para o meio da cama. —


Onde estão suas coisas?
— No quarto de hóspede. — Eu digo, me recuperando do meu voo.

Ele faz questão de demonstrar seu desgosto, com um audível resmungo, antes dele
caminhar para fora do quarto e retornar, momentos depois, com todas as minhas coisas
espalhadas por entre a mão boa, debaixo dos braços e na boca. Ele despeja tudo em cima da
cama. — Aí.

Chego na minha bolsa e busco algumas calcinhas limpas e meu enorme moletom
preto, mas minhas confortáveis calcinhas de algodão são, logo, arrancadas das minhas mãos.
Eu franzo a testa, quando o vejo mexendo na minha bolsa e retirando uma calcinha de
renda, em substituição.

Ele as entrega pra mim. — Sempre em renda. — Ele balança a cabeça em sinal de
aprovação à sua própria exigência, e eu obedeço, sem hesitação ou reclamar, colocando as
calcinhas de renda, e, em seguida, minha camisola de grandes dimensões. Eu observo
enquanto Jesse se livra dos calções molhados e o troca por um conjunto de malha azul. Eu
posso ver uma nova definição nas suas costas e nos braços, quando seus músculos se movem
e flexionam, no momento que ele os desloca para cima. Eu sento e admiro a partir de minha
posição na cama, antes que ele me pegue de novo e me carregue até a cozinha.

Primeiro, eu desligo a música com um pequeno tremor, então, fico na frente da


geladeira, fazendo uma varredura nas prateleiras. — O que você quer? — Talvez alguns
ovos, ele provavelmente, poderia aproveitar a proteína.

— Eu não me importo, eu vou comer o que você fizer. — Ele vem por trás e chega a
passar por mim para pegar um pote de manteiga de amendoim, deixando os lábios em meu
pescoço.

— Ponha isso de volta! — Eu agarro o frasco, mas ele escapa de mim e bate em
retirada para a banqueta, empurra o frasco debaixo do braço para desenroscar a tampa
antes de mergulhar o dedo como uma colher tirando um bocado. Ele sorri para mim quando
desliza o dedo em sua boca e faz um “O”, com seus lábios, enquanto ele a puxa para fora.

— Você é uma criança. — Eu resolvo por filés de frango, que pego na geladeira. Eu já
comi, mas eu vou ter que devorar um pouco mais, se isso significa que ele vai comer comigo.
— Eu sou uma criança, porque eu gosto de manteiga de amendoim? — Ele pergunta
por cima de seu dedo.

— Não, você é uma criança por causa da maneira, que você come manteiga de
amendoim. Ninguém, com mais de dez anos de idade deve mergulhar o dedo em frascos, e
como eu estou sendo mantida no escuro sobre sua idade, suponho que você tenha mais de
dez anos. — Eu disparo um olhar de desgosto para ele, quando acho o papel alumínio e
enrolo o frango com um pouco de presunto Parma, em seguida, coloco-os em um refratário
para forno.

— Não critique até que você tenha experimentado. Aqui. — Ele empurra seu dedo,
coberto de manteiga de amendoim, sobre a ilha, para minha linha de visão. Eu torço a cara.
Eu detesto manteiga de amendoim.

— Passo. — Eu digo, colocando o frango no forno. Ele encolhe os ombros e depois


lambe o dedo.

Pego algumas ervilhas doces secas e batatas novas da geladeira e acrescento dentro,
incorporando no recipiente, então, mexo com alguns botões, antes que entre em ação.

Levanto para a bancada, eu o vejo em um pequeno sorriso. — Desfrutando disso?

Ele faz uma pausa à meia colher e olha para mim. — Eu posso comer essa coisa até
que eu me sinta doente. — Outro dedo vai dentro.

— Você se sente mal?

— Não, ainda não.

— Você quer parar de comer agora antes de ficar doente e poupar algum espaço para
a refeição bem equilibrada, que eu estou fazendo você? — Eu luto para evitar um sorriso.

Ele não para. Ele sorri e lentamente enrosca a tampa novamente. — Porque, baby,
você está me censurando?

— Não, estou te fazendo uma pergunta. — Eu o corrijo. Eu não quero, jamais, ser uma
chata.
Ele começa a morder o lábio inferior, me observando atentamente, com os olhos
dançando. Eu tremo da cabeça aos pés. Eu conheço esse olhar. — Eu gosto da sua camisola.
— ele diz, calmamente, correndo os olhos do meu rosto para minhas pernas nuas. É enorme
e cobre meu bumbum. É quase sexy. — Eu gosto de preto em você. — Acrescenta.

— Você gosta?

— Eu gosto. — Ele afirma calmamente. Ele vai me distrair novamente. Preciso fazer
alguma comida apropriada para ele, e precisamos discutir o fato de que amanhã é segunda-
feira, e eu vou ter que ir para casa e para o trabalho. Após seu truque dissimulado de
depositar um pagamento, estupidamente exagerado, antecipadamente, na conta bancária da
União Rococó, eu estou preocupada que ele vá manter seu anterior pedido insensato de ter-
me trabalhando na Mansão, durante todo o dia, todos os dias.

— Amanhã é segunda-feira. — Eu digo positivamente. Eu não sei por que eu escolhi


esse tom. Positivo, em oposição a quê?

— E? — Ele cruza os braços sobre o peito.

O que posso dizer? Seria demais pedir que ele seja razoável sobre a minha
necessidade de encarregar-me de outros clientes? Ele admitiu, abertamente, que não gosta de
me compartilhar, socialmente ou profissionalmente.

Eu tamborilo os dedos na bancada ao meu lado. — E nada, eu só estava me


perguntando o que poderia tem planejado?

Eu vejo um olhar fugaz, de amplo pânico, em seu rosto mal barbeado, e eu fico
imediatamente, preocupada que amanhã vai ser um trauma. — O que você tem planejado?
— Ele pergunta.

Eu olho para ele como se ele fosse um imbecil. — Trabalho. — Eu respondo,


observando quando ele começa a morder o lábio inferior e a desgraçada das engrenagens
começa a funcionar novamente.

Não há nenhuma maneira que ele me convença a não trabalhar. — Nem pense nisso.
Eu tenho reuniões importantes para realizar. — Eu advirto, antes que ele tenha a chance de
cuspir fora o que eu sei que ele está pensando.
— Apenas um dia? — Ele faz beicinho para mim de brincadeira, mas eu sei que ele
está muito sério. Estou me preparando para uma contagem regressiva ou um foda pra dar
razão a ele.

— Não, você deve ter o que resolver na Mansão. — Eu afirmo assertivamente. Ele tem
um negócio a tocar que ele não deu atenção durante toda essa semana de trabalho, por estar
inconsciente. Não se pode esperar que John, comande, para sempre, as coisas.

— Acho que sim. — Ele resmunga.

Eu mentalmente aplaudo. Sem contagem regressiva? Sem foda pra dar razão a ele?
Nós realmente estamos avançando.

— Oh, Clive disse, que havia uma mulher aqui mais cedo. — Eu esqueci
completamente sobre isso.

— Ele disse? — Ele parece surpreso.

— Ele disse que ela estava tentando chegar até a cobertura. Ela não quis dar seu nome
e você não atendeu ao interfone, quando Clive tentou chamá-lo. Mulher loira. Madura.
Cabelo ondulado. — Eu observo a reação dele, mas ele franze a testa.

— Eu vou conversar com ele. Minha refeição bem equilibrada está pronta?

É isso? Ele vai conversar com Clive? Eu quero saber quem ela é. — Quem é? —
Pergunto casualmente, quando eu saio bancada, para verificar o vapor.

— Não faço ideia. — Ele levanta e pega alguns talheres na gaveta.

Será que ele está esquivando-se disso? — Você realmente não tem qualquer ideia? —
Pergunto de modo duvidoso, ao remover o frango do forno e colocá-lo na panela para
terminá-lo.

— Ava. Eu realmente não tenho ideia, mas eu lhe asseguro, eu vou falar com Clive e
ver se consigo descobrir quem era ela. Agora, alimente seu homem. — Ele se senta
novamente e mantém o garfo e a faca nas mãos, em pé no balcão. Se ele bate-los na mesa,
vou envolvê-los em volta de sua cabeça.
Eu vou servir e presenteá-lo com a primeira refeição que eu fiz para ele. Odeio
cozinhar.

Ele leva direto para dentro. — Yum. — Ele murmura em torno de um bocado de carne
de frango. — Como foi o seu dia com seu irmão?

Melhor, se ele não tivesse me interrompido tendo uma crise. — Bem. — Eu respondo,
sentada ao lado dele.

— Apenas, bem? Isso é muito bom.

É bom vê-lo comer algo diferente do que manteiga de amendoim. Ele parece um
homem diferente novamente - tão seguro e autoconfiante, mas no momento seguinte ele está
caindo aos pedaços. Eu, de verdade, faço um grande efeito sobre ele?

— Tivemos um grande dia. Nós visitamos Madame Tussaud e fomos jantar no nosso
restaurante chinês favorito. — Esse frango, realmente, está bom. Eu não posso acreditar que
eu estou comendo mais.

— Tussauds?

— Sim, é hábito nosso. — Eu dou de ombros.

— É bom ter um hábito. — Ele parece sincero. — Você já comeu? — Ele olha para o
meu prato e eu coro. — Você está comendo por dois? — Ele pergunta, olhando para mim. Eu
quase engasgo com uma batata.

— Não! — Eu faço barulho em torno de minha comida. Eu já lhe disse que não há
nenhuma chance. — Eu gostaria que ele parasse de se preocupar. — Pare de se preocupar.
Eu resmungo, retornando para o meu jantar.

Ele continua comendo, enquanto faz sons de admiração, em torno de seu garfo, de vez
em quando. Eu acho que ele poderia estar gozando de mim, mas eu já provei - está bom.

Assim que acabamos, eu carrego a máquina de lavar louça e os meus pensamentos


começaram a vagar. A escapada dele sobre a visitante misteriosa está me corroendo. Ele está
sendo vago e isso está me incomodando.
Volto a desafiá-lo e bato direto em seu peito nu e duro. — Oh!

Ele paira sobre mim, respirando com dificuldade, e meus olhos fundem-se a sua
enorme ereção forçando a frente do calção de malha. — Tire a camisola. — Ele exige, com a
voz baixa e rouca.

Eu olho em seus olhos verdes e, sabiamente, noto que ele não está com o maldito
humor sobre isso. Eu quero chamar sua atenção para o fato de que eu não estou feliz com a
sua evasão da minha inquirição, mas sei que isso vai me levar, completamente, a nenhum
lugar, no momento. Além disso, estou absolutamente encantada ao ver o meu homem
dominador de volta. Faz muito tempo.

Eu agarro a barra da minha camisola e, lentamente, puxo-a pela minha cabeça e, em


seguida, a deixo cair no chão.

Ele corre os olhos apreciando meu corpo, pelos meus seios expostos e fixa seu olhar
sobre a união das minhas coxas. — Você é incrivelmente bonita e toda minha. — Ele engata
os dedos no topo da minha calcinha e, lentamente, arrasta pelas minhas pernas, caindo de
joelhos, enquanto ele faz.

Ele aproveita para levantar meu pé e, em seguida, repete no outro, antes de envolver
suas mãos grandes em torno de meus tornozelos. Eu quero dizer a ele para observar sua mão,
mas seu toque quente em minha pele sensível acaba de lançar uma tempestade no meu
âmago, e uma onda de líquidos entre as minhas coxas. Eu olho abaixo, para ele, e vejo meu
peito levantar visivelmente com as minhas respirações profundas. Ele provoca as reações
mais incríveis em mim. Estou indefesa para ele. É impossível. Estou desesperada.

Seus olhos encontram os meus. — Acho que vou deixá-la gozar primeiro. — Sua voz
está rouca. — Então, vou rasgá-la, completamente, ao meio.

Eu suspiro com sua promessa feroz, quando ele corre as mãos por todo comprimento
das minhas pernas, dos meus tornozelos, na parte de trás das minhas coxas, e, em seguida,
puxa-me para sua boca. Sua invasão me reduz a um gemido confuso em suas mãos,
enquanto ele trabalha sua língua sobre cada parte de mim - habilmente, de forma
significativa. Minhas mãos encontram seu cabelo e meus quadris ondulam em direção a sua
boca, sem o incentivo do meu cérebro.

Minha cabeça cai para trás. — Oh merda. — Eu murmuro, o tamborilar no meu sexo
acelerando para uma vibração constante.

— Boca. — Ele resmunga contra a minha carne, que só serve para me impulsionar
um pouco mais perto do êxtase total.

Sinto uma de suas mãos, mover-se da parte de trás da minha perna e deslizar até o
interior das minhas coxas. Seu dedo desliza para dentro de mim. Em um grito desesperado,
eu libero a sua cabeça para inclinar-me para trás na bancada de apoio, seu dedo circulando,
esticando-me e esfregando minha entrada em cada rotação. Estou zumbindo, meus músculos
agarrando seu dedo com avidez.

— Diga-me quando, Ava. — Ele substitui um dedo por dois e empurra mais profundo
em mim.

Isto, e a vibração dos lábios dele no meu clitóris, acabam comigo. — É isso, aí. — Eu
grito, empurrando meus quadris para frente em sua boca, na tentativa de extrair fora o
máximo do orgasmo.

Eu elimino os ataques de sua boca, e fraquejo contra a bancada, em uma rodada


violenta de tremores, meu coração grita no meu peito. Ele controla no seu ritmo e
envolvendo-se, delicadamente, deixando-me flutuar para baixo em um suspiro longo e
satisfeito.

— Você é muito bom. — Eu abaixo minha cabeça para encontrar seus olhos.

Ele olha para cima, mas mantém a sua boca em mim, circulando suavemente e
enfiando os dedos, preguiçosamente, para dentro e para fora. — Eu sei. — ele se alegra. —
Você não é sua sortuda?

Eu balanço minha cabeça por sua autoconfiança e sinto um pouco de mau humor
mental, quando imagino, de novo, o porquê ele é tão bom. Eu removo a coberta para isso,
imediatamente, limpando minha mente de todos os pensamentos desagradáveis relativos ao
passado sexual de Jesse. Em vez disso, vejo-o, lentamente, rastejar para cima do meu corpo,
arrastando sua língua, enquanto ele sobe.

Ele alcança meu mamilo, morde-o levemente, em seguida, aperta o braço debaixo da
minha bunda, me levantando até estar com os olhos no nível do dele. — Você está pronta
para ser bem e adequadamente fodida, baby?

— Divirta-se. — Eu o desafio, dispondo meus braços sobre os ombros.

Ele esmaga seus lábios contra os meus, possessivamente, e ataca minha boca. Quando
ele está assim, eu esqueço seus momentos de fraqueza - os momentos em que eu estou
confortando-o, segurando-o e tranquilizando-o. Não neste momento, no entanto. Agora, ele
está brutalmente sexy e dominador. Eu amo isso, e eu realmente senti falta.

Ele mantém nossas bocas fundidas, quando ele me leva para fora da cozinha e em
direção à academia.

A academia?

Ele chuta a porta aberta e me põe em meus pés, enquanto ele se inclina para baixo
para manter o nosso beijo e acomodar a nossa diferença de altura. Ele morde meu lábio
inferior, suavemente, e começa a andar para frente, levando-me a dar passos para trás no
tempo, com seu avanço. Depois de alguns passos, ele para e beija até meu ouvido, seu hálito
quente acendendo todos os meus sentidos. Estou mentalmente implorando por ele.

— Gosta de malhar? — Ele sussurra.

— O que você tem em mente? — Eu acaricio meu rosto no dele, quando ele retorna
ao meu ouvido, fazendo os batimentos cardíacos, no meu âmago, chutar novamente, sutil e
lento. Ele dá um passo para trás de mim e da ausência de seu corpo quente, na frente do
meu, me deixa fria, querendo puxá-lo de volta para mim.

Lançando meus olhos ao redor da academia, eu me pergunto o que ele tem planejado.
Meu olhar cai de volta para Jesse. Ele está me observando com promessas, olhos cheios de
luxúria, quando ele alcança seu calção e empurra-o para baixo de suas pernas, sua
excitação surge livre.
Eu arfo. Eu não sei por que, eu já o vi várias vezes, mas ainda faz minha respiração
ficar presa. Eu deslizo meus olhos, passo por sua cicatriz e seus peitorais perfeitos. Não me
cansarei de olhar para o belo físico do homem que está diante de mim - nunca. Ele é uma
obra de arte, cuidadosamente esculpido e polido, para completar a perfeição.

Ele balança a cabeça atrás de mim e eu lentamente giro, mas tudo que eu vejo é o
aparelho de remo e seu saco de boxe. Eu viro e o encaro. Seu rosto está completamente
impassível, e ele balança a cabeça lentamente novamente, indicando o que ele tem em mente
está, na verdade, atrás de mim.

Compreendo. Ele disse que iria me rasgar ao meio.

Oh meu Deus!

— Oh. — Sussurro.

Ele começa a caminhar na minha direção, lentamente, e sua potencial intenção tem-
me remexendo no lugar. Tomando minha mão, ele me leva para o aparelho de remo e depois
abaixa seu corpo grande e nu, e então, ele está sentado no banco. Sua ereção ergue-se na
vertical, em relação ao seu corpo e as perspectivas deste cenário, de repente, me deixam
ofegante com a antecipação.

Sou puxada para frente para ficar de frente para dele, e ele chega para frente, com a
mão ferida para orientar a minha perna por cima do aparelho, por isso estou montando em
suas pernas. Eu olho para ele, meu coração chutando em seu limite máximo de velocidade,
enquanto espero por sua próxima instrução.

Ele chega e segura meus seios, com suas mãos grandes, suavemente, lentamente
massageia-os, até que eles estão doloridos com o peso. Não perco a pequena retração em seu
rosto, mas ele não para, e eu não estou disposta a tentar detê-lo.

— Hmmm. — Minha cabeça rola para trás e meus lábios se separam, deixando sair,
rápidas e curtas precipitações de ar.

— Ava, porra, você me mata. — diz ele, calmamente. Eu puxo minha cabeça para
baixo, para que os nossos olhos se encontrem. — Eu te amo. — Ele sussurra, deslizando as
mãos para descansar em meus quadris. Eu me mexo, e o canto de sua boca se contorce. — Eu
amo como você mexe, quando eu te toco aqui. — Ele circunda seu dedo indicador nas fendas
sensíveis. Eu me esforço para manter minhas pernas firmes. — Eu amo como você está
molhada para mim, aqui. — Ele desliza o dedo em mim e arrasta a umidade para fora e
sobre meus lábios.

Eu choramingo.

— Eu amo seu sabor. — Ele desliza o dedo em sua boca e puxa-o, lentamente,
enquanto ele me observa, em seguida, pegando a minha mão de novo, ele me puxa para ele e
me conduz para baixo sobre sua excitação à espera.

Eu grito quando ele me preenche, sua ereção grossa, completamente, me atravessando.

Ele descansa sua testa contra a minha. — Eu amo como me sinto ao estar dentro de
você. — Ele firma as mãos na parte inferior das minhas costas. — Enrole suas pernas em
volta de mim. — Ele exige.

Eu engancho minhas pernas ao redor de sua cintura, apoio meus tornozelos, me


puxando para mais perto dele. Sua respiração vacila, quando chego para frente e coloco as
mãos na frente de seus ombros.

— Eu. Amo. Você. — Ele declara com firmeza, enquanto começa a nos deslizar,
lentamente, para frente sobre o assento, uma parada abrupta no fim do aparelho me causa
um ligeiro choque e um pequeno grito.

Seus olhos se apertam fechados.

Sim, agora estou começando a ver os benefícios disso. Sua penetração está profunda,
mas não vai precisar muito desses deslizes e golpes, para me ter implorando para me deixar
gozar.

Quando ele abre os olhos, eu abaixo minha boca para a dele e ele acomoda a minha
exigência pelo contato com sua boca. Eu amo a sua boca. Eu amo o que ele pode fazer com a
boca. Eu amo as palavras e os tons que saem de sua boca. Eu amo o jeito que ele morde o
lábio inferior, quando delibera algo importante para ele.

— Eu te amo. — Digo contra seus lábios.


Ele puxa para trás, seu rosto bonito parecendo contente. — Eu não posso te dizer o
quanto isso me deixa feliz. — Ele, lentamente, nos desliza de para trás no aparelho. — Você
precisa de mim?

Eu me preparo para o sobressalto que sei que vai chegar e quando isso acontece, nós
dois juntos gememos. — Eu preciso de você.

— Isso, também, me faz feliz. De novo? — Ele pergunta, mas ele já está saindo para
trás do aparelho.

— Por favor. — Nós sacudimos novamente no final da linha. — Uau! — Eu digo,


quando a dor no meu estômago se transforma em uma escalada lenta ao clímax.

Estamos viajando de volta até o aparelho, um pouco mais rápido dessa vez.

Sacudo!

— Oh!

— Eu sei. — ele sussurra. — Mais?

— Sim! — Eu mergulho minha língua em sua boca, desesperadamente.

Ele nos desliza para baixo, lentamente, mas não deixa o toque terminar, neste
momento. Em vez disso, ele empurra com os pés e nos envia deslizando até o aparelho. Nós
batemos ao final com tanta força, que nossos corpos colidem forte e tenho que liberar os
lábios dele, e enterro meu rosto em seu ombro em um grito sufocado.

— Oh merda! — Ele retesa e repete o mesmo movimento delicioso.

Deslizar e golpear!

Isso é intenso. Eu nunca o senti tão profundo. Eu descanso minha boca em seu ombro,
resistindo à vontade de apertar meus dentes em cima dele, minhas mãos movendo-se na
parte de trás de sua cabeça para manter-me firme, enquanto ele nos desliza de volta abaixo
no aparelho, pronta para mais uma colisão ao topo. Minhas entranhas estão se enrolando, e
eu posso senti-lo se contorcendo e chutando dentro de mim. Ele catapulta-nos, apoiado ao
aparelho e quando nós atingimos o topo, afundo meus dentes em seu ombro e grito de puro e
intenso prazer.

— Foda, Ava!

Eu libero meus dentes e beijo a minha marca de mordida, quando descemos


novamente.

— Ponha seus dentes de volta no meu ombro. — Ele arfa.

Oh, ele gosta. Lembro muitas vezes, quando o tinha mordido e o arranhado com as
minhas unhas. Eu faço novamente e gemo contra ele, enquanto mordo seu ombro em um
repentino barulho.

— Merda, eu vou gozar. — ele grita, deixando-nos rolar para baixo no aparelho. —
Você está pronta?

— Sim! — Eu envolvo minha boca em torno de seu ombro e aperto os dentes,


levemente, prontos para seu ataque.

Ele se deixa liberar.

Não há mais movimentos controlados. Ele desliza e nos derruba, implacavelmente,


quando eu o prendo com meus dentes e minhas unhas. A intensidade de músculos de seu
comprimento, me desfazendo em pedaços, profundamente, me tem gritando o nome dele em
seu ombro. Eu começo a sentir fogos de artifício efervescendo, quando ele continua a
deslizar e golpear, me empurrando para explosão final. O pulsar incessante e vibração de
sua ereção dentro de mim me arrancando para o final e eu estou gozando, empurrada para o
êxtase em um estrondo e um grito de nós dois. Eu afundo meus dentes uma vez mais,
enviando Jesse a um acesso, resistindo, enquanto seus quadris voam para cima e ele grita em
voz alta.

Oh, meu Deus.

Eu ainda estou pulsando e sobrevivendo ao meu orgasmo, quando fico, vagamente,


consciente de estar sendo embalada, suavemente, para trás e para frente, o ligeiro
movimento drenando tudo o que ele tenha para me dar.
Eu puxo meu rosto em seu ombro e planto um beijo na marca de mordida.

— Você é uma selvagem, mulher. — Ele torce a cabeça para dar uma olhada em si
mesmo, e então, seus olhos se viram para os meus.

Tomando posse da minha boca, ele me beija profundamente e eu o aperto em meus


braços, unindo-me a ele em seu esquecimento feliz. Eu poderia ficar assim para sempre,
completamente envolta em Jesse.

— Eu vou levá-la para a cama e dormir a noite toda enterrado dentro de você. — Ele,
lentamente, começa a se levantar, mantendo-nos conectados. — Beije-me, agora. — Ele
ordena, quando começa a caminhar a passos largos para fora da academia, comigo enrolada
em sua cintura. Eu corro minhas mãos pelo seu cabelo e retiro suavemente, antes de baixar
lentamente meus lábios nos dele.

— Selvagem. — Ele diz contra os meus lábios.

Eu sorrio e abro meus olhos, quando ele começa a subir a escada, encontrando-o
olhando para mim, enquanto nossas línguas dançam, sem pressa, entre nossas bocas. Eu
mantenho os olhos dele nos meus todo o caminho até o quarto, onde ele me abaixa na cama
com ele. Eu posso senti-lo endurecer, dentro de mim, novamente. Este homem é implacável.

Enganchando seu braço debaixo da minha parte inferior das costas, ele me desloca
para cima da cama até que minha cabeça encontre um travesseiro, nossas bocas e corpos
permaneceram presos um no outro por todo trajeto.

— Fique comigo. — ele diz, puxando para trás e escovando meu cabelo longe do meu
rosto. Ele me estuda atentamente, com os olhos brilhando de satisfação por me ter em seus
braços.

— Eu estou aqui.

— More comigo. — Ele abaixa seu rosto e circula meu nariz com o dele.

Oh? Será que este homem sabe o significado da palavra devagar? Ele está sendo um
pouco precipitado, e nós ainda nem discutimos as coisas mais importantes - como Mansão e
trabalho e seus caminhos desafiadores.
— Eu quero você aqui quando eu for dormir. — Ele lambe meu lábio inferior. — E eu
quero você aqui quando eu acordar. Começar e terminar o dia com você é tudo que eu
preciso.

Agora, estou plenamente consciente de que, se eu não der a resposta que ele quer, eu
enfrentarei um ataque de mau humor ou uma foda pra concordar com ele, e eu não quero
estragar esse momento. Eu preciso desse momento. — Você não acha que está um pouco
cedo para tudo isso? — Eu pergunto.

Ele vira o rosto para cima, sua expressão não é muito mal-humorada, mas entendendo
a bem. — Você, obviamente, acha.

— Se passaram dois dias. — Eu tento argumentar com ele.

Ele franze a testa. — Dois dias desde o quê? — Ele levanta seu tronco e desliza um
pouco para fora de mim, plantando seus antebraços no colchão, em ambos os lados da minha
cabeça. Ele mergulha para frente e minha respiração pega na minha garganta. — Eu quero
isso todas as manhãs e todas as noites. — Ele sorri, sabendo muito bem o que está fazendo
comigo. Ele vai me bater com uma foda pra concordar com ele. — E talvez, um momento
entre eles. — Ele, preguiçosamente, puxa para trás e, lentamente, empurra para frente
novamente. Eu cerro os olhos fechados. Eu não estou enganada, que ele está prestes a fazer
amor comigo. Talvez, se eu concordar, eu consiga o Jesse dócil, mas eu, de verdade, não
tenho certeza sobre viver com ele.

— Você só me quer pelo meu corpo. — Eu finjo choque, em uma respiração


apressada.

Ele suspira e movimenta-se por bastante tempo e de forma controlada dentro de mim.
— Você não quer isso?

Eu jogo minha cabeça para trás e gemo. — Você não joga limpo, Sr. Ward.

Ele se retira lentamente. — Diga sim! — Ele grita, quando bate para frente, batendo o
ar para fora de mim, forçando os braços de volta para me apertar na cabeceira da cama.

— Eu tenho que te foder para conseguir algum sentido para você, Ava?
Oh, aqui estamos. Ele vai foder algum sentido em mim, o que não faz sentido,
absolutamente. Morar com ele? É muito cedo.

Meus músculos se contraem e meu sangue esquenta, navegando pelas minhas veias a
uma velocidade ridícula. Eu odeio que ele faz isso comigo. Toda sensibilidade está bem e,
verdadeiramente, descarrilada. — Não! — Eu atiro, e ele troveja em direção a mim
novamente, resmungando como ele faz. Ele chega para frente, com sua mão ruim e desliza a
mão sob a parte de trás da minha cabeça, me puxando para cima para encará-lo. Eu não
tenho certeza se sua cara feia é porque ele é louco, ou porque a sua mão está doendo.

— Diga isso. — Ele ordena e, em seguida, vem para frente novamente.

Eu não vou ceder a isso. É realmente muito cedo. Ele não vai parar com isso, ele está
muito longe de ceder. — Não. — afirmo com firmeza e precisão em uma respiração forçada.

Ele rosna e ataca para frente, batendo, misericordiosamente, dentro de mim. Eu aperto
em sua direção, com os músculos do meu ventre, enquanto ele me força ir mais para cima da
cama.

— Maldito inferno, diga isso, Ava! — Ele ruge. Uma gota de suor trilhas para baixo de
sua têmpora e suas linhas de expressão saltam.

— Não!

— Ava! — Ele grita, e ecoa ao redor do quarto, antes que ele esmague nossas bocas
juntas, violentamente. Eu resisto e me debato sob seu corpo forte e boca gulosa, enquanto
minha libertação pendente ferve abaixo na minha virilha. — Você gosta disso? — Ele ofega
contra a minha boca, enquanto persiste com seus implacáveis golpes.

— Sim!

— Você quer isso todos os dias?

— Sim! — Eu grito. Eu realmente quero!

Ele puxa meu cabelo mais apertado e esmaga, mais forte, seus quadris. — Diga isso,
então. — Ele murmura. Eu sinto os nervos em espiral dentro de mim, quando eu flutuo para
dentro de um abismo fundo de puro prazer embaixo dele. Toda razão se perde, quando ele
toma posse do meu corpo, alma e mente.

— Sim! Sim! Sim! Puta que pariu. Sim! — Eu grito.

— Olha a porra da sua boca! — Seu vozeirão está perfurando, quando ele se junta a
mim ao meu prazer e libera meu cabelo, antes de socar o punho no colchão. Isso tinha que
doer! Ele empurra-se em mim, tão profundo quanto ele pode e mantém-se lá, com a cabeça
rolando para trás.

Ele geme.

Eu sinto a sua libertação quente, pulsando profundo em mim, e eu tiro minhas mãos
da cabeceira e a trago para apoiar em seu peito. Sua cabeça cai, seus olhos encontram os
meus, e ele, lentamente, circunda os quadris contra mim, abrandando a nós dois para baixo.

— Isso não foi tão difícil, foi? — Sua voz está rouca e esgotada.

Eu aliso seu peito sólido, sob minhas palmas. — Eu estava sob influência. — Eu digo, e,
em seguida, mentalmente me repreendo pela minha pobre escolha de palavras.

Ele não pode me prender a isso, com certeza. Mas então eu percebo... este é Jesse, meu
insensato maníaco por controle. Ele pode, e ele o fará.

Ele sorri um sorriso cheio e glorioso, e me beija com ternura, então nos rola por cima,
por isso, estou esparramada em contato com o tórax. Seu dedo traça a coluna de minha
espinha e ele alisa meu cabelo. Eu me aconchego, com felicidade, contra ele.

Ele suspira.

— Eu não posso estar com você a cada segundo do dia. — Eu digo, pensativa, embora
como eu me sinto agora, seja tentador. Por que eu não iria querer esse dia e noite, e os
momentos entre eles?

Ele exala, longo e cansado. — Eu sei que você não pode. Eu gostaria que você pudesse.

— Eu tenho um emprego, uma vida.

— Eu quero ser a sua vida. — Ele diz, calmamente.


— Você é. — Argumento, suavemente. Ele pode ser tão vulnerável e delicado, e eu sei
que eu sou a resposta para isso. Isso está a quilômetros de distância do dominados bruto, que
apenas fodeu algum sentido dentro de mim. Isso é sentimento, não obstante, ou apenas uma
pura loucura?
Capítulo Sete

E stou com muito frio. Estremeço com a invasão

de luz, que está atacando meus olhos, quando eu os abro e fecho me esticando na cama.

Onde ele está?

Eu escovo o meu cabelo do meu rosto, pulo da cama e corro para o banheiro. Ele não
está lá. Em um pânico cego, corro escada abaixo e derrapo para parar na entrada da cozinha.

— Bom dia. — Ele coloca seu café para baixo e se levanta da ilha, caminhando,
casualmente, para mim. É como se eu estivesse olhando para um homem diferente. Eu sonhei
os últimos dois dias?

Ele está totalmente vestido com um terno cinza carvão, camisa branca e gravata rosa
suave. Ele está barbeado, com o cabelo loiro bagunçado, foi manipulado para o lado e seus
olhos verdes estão brilhando de alegria. Ele parece impressionante.

— Urh... dia. — eu gaguejo. Estou confusa.

Ele chega para mim e envolve o braço em volta da minha cintura, me ergue fora de
meus pés, até seus lábios. — Dormiu bem? — Pergunta ele, escovando seus lábios contra os
meus.
— Hmmm. — Eu hum. Estou cambaleando. Eu tinha certeza que eu seria levada para
a batalha, esta manhã, com o Sr. Desafiador.

— Você vê, isso é exatamente o porquê eu quero você aqui de manhã, de tarde e à
noite. — Ele brinca.

— Por quê? — Eu pergunto com a cara fechada. Assim, ele pode fazer isso todas as
manhãs? Talvez, morar com ele não seja uma ideia tão ruim, afinal.

Ele me deixa deslizar para baixo na sua frente, então ele recua para me olhar de cima
a baixo. Ele aperta o queixo recém-barbeado com sua mão machucada e arqueia a
sobrancelha em um sorriso suave.

Oh puta que pariu! Eu estou nua!

— Merda! — Viro-me e faço uma retirada apressada para as escadas.

Eu não vou muito longe. Ele me pega na metade do caminho, passando o braço em
volta da minha cintura e me levantando dos meus pés. — Cuidado com a boca! — Ele se vira
e me leva de volta para a cozinha, me sentado no balcão de café da manhã.

— Oh! — Eu grito, como a frieza do mármore que se espalha em toda minha bunda
nua.

Ele ri e separa as coxas, antes de se estabelecer entre elas. — Eu quero que você desça
para o café da manhã, todas as manhãs, assim.

Ele arrasta seu dedo do meu joelho ao ápice das minhas coxas. Eu estou mais do que
acordada. Estou tensa, também.

— Você está confiante de que vou estar aqui todas as manhãs. — Eu digo,
casualmente, como qualquer mulher faria, quando uma criatura semelhante a um Deus está
escovando, levemente, o dedo indicador em seus pelos pubianos. Estou tentando exibir um
comportamento sereno e casual, mas eu estou rígida, e ele sabe disso. De qualquer forma, ele
não pode me fazer considerar coisas, com as quais eu concordei com elas em meio a
orgasmos.
Ele está lutando contra um sorriso. — Estou confiante, porque você disse que sim. Ou
foi... — Ele olha para o teto em um pensamento profundo, e depois de volta para mim. — Oh,
eu me lembro. Foi... sim, sim, sim, puta que pariu, sim! — Ele perde a batalha de conter o riso
e o canto de sua boca levanta, descaradamente, quando ele desliza seu dedo dentro de mim.

Estou tensa, ainda. — Eu fui pega em um momento de fraqueza. — Eu não posso


esconder o desejo em minha voz. Ele me pegou.

Ele circunda o polegar sobre meu clitóris e os músculos da minha perna começam a
doer. Eu me desloco na bancada, ligeiramente, para lhe dar melhor acesso. Sou tão,
desgraçadamente fácil.

— Preciso lembrá-la porque essa foi uma boa decisão? — pergunta ele, e em seguida,
toma meus lábios, trocando um dedo por dois e mergulhando direto em mim, me
chicoteando em um estado desesperado e devasso.

Não, ele não precisa. É absurdo, mas eu entenderei o lembrete. Eu pego seu paletó,
cerro os punhos e gemo em sua boca. Eu o sinto sorrir contra os meus lábios, antes que ele
libera-os e me empurre para baixo na bancada. A frieza do mármore irradia através de mim,
mas eu estou além de me preocupar com um pouco de frio contra a minha pele nua. Eu
preciso dele... novamente.

Com os olhos ardendo nos meus, ele desfaz o cinto e calça, com urgência, em seguida,
puxa a cueca para baixo, liberando sua ereção matinal. Em um conjunto coordenado de
movimentos, ele me aperta abaixo de minhas coxas e me puxa para frente, em direção a seu
pênis à espera.

— Esta é outra razão. — Ele murmura, puxando para trás e, em seguida, atirando-se
para frente.

— Oh Deus! Jesse! — Eu deixo cair minha cabeça, de volta, para a bancada e arqueio
minhas costas para ele. Oh meu Deus, ele sabe mexer. Ele começa um ritmo punitivo de
movimentos, que tenho que prender minhas mãos na borda da bancada, para parar de subir
no mármore. Sua respiração está vigorosa e alta, e ele deixa um grito rouco escapar de seus
lábios em cada avanço.
— Foda! Você parece perfeita, baby. — Ele aperta para frente de novo, me batendo
duro, e um grito desesperado explode da minha boca.

Eu não sei o que fazer comigo mesma, ele é implacável com sua força, quando ele
ataca para frente mais e mais e mais. Estou tonta. Ele coloca a mão no meu peito e massageia
duro, tudo no tempo de seus golpes sólidos.

— Lembra-se ainda? — Ele grita, mas eu não posso responder. O discurso me


escapou, totalmente. Com cada movimento poderoso, ele está aguçando mais perto e mais
perto. Inalo e seguro minha respiração, quando chego ao cume da minha subida. —
Responda a pergunta, Ava. — ele exige. — Agora!

— Sim!

— Você vai ficar comigo? — Seu aperto no meu seio é mais intenso, seus quadris
impulsionando para frente, implacavelmente.

— Oh Deus! Oh Deus! Jesse!

— Responda a maldita pergunta, Ava! — Seus golpes incessantes estão me tornando


selvagem, minha cabeça girando, meu núcleo tremendo, violentamente.

— Sim! — Eu grito em uma liberação apressada de ar, quando disparo em direção ao


céu, em uma sensação, delirantemente, maravilhosa de satisfação, zumbindo da cabeça aos
pés, minhas costas arqueando, meu corpo em ataques de espasmos.

— Ah, sim! — Ele cai em cima de mim, prendendo-me à bancada.

Eu tombo meus braços, acima da minha cabeça, em um suspiro exausto e deixo meus
músculos se contraírem, naturalmente, ao redor dele, enquanto ficamos deitamos ofegando e
suando sobre a ilha. Eu estou, completamente e totalmente, exausta. Eu poderia voltar para
cama, mas eu tenho que ir trabalhar e eu não admitiria isso para Jesse, mas eu, realmente,
não quero ir. Eu preferiria que ele me levasse lá em cima, e me amasse o dia todo - talvez
muito tempo.

— Bom dia. — Digo entre arquejos.

Ele levanta a cabeça para olhar para mim. — Deus, eu te amo, porra!
— Eu sei que você me ama. Você fez a barba. — Eu suspiro. Eu, verdadeiramente,
poderia voltar para a cama. Eu me sinto como se eu estivesse em uma de suas corridas de
tortura.

— Você quer que eu a deixe crescer de volta?

Eu levanto o braço e corro minha mão pelo seu rosto, novamente, macio. — Não, eu
gosto de ver tudo de você.

Ele vira o rosto em minha mão e a beija, em seguida, empurra-se para cima e dá um
beijo na minha barriga, antes de se retirar de mim para arrumar suas calças.

Ele olha para mim, enquanto ele recoloca o cinto, depois limpa os lábios úmidos e
exuberantes com as costas da mão. — Eu tenho que conseguir sair. Saia da minha frente,
antes de eu te agarre de novo. — Ele aperta minha mão e me puxa para fora do balcão, antes
lançando um longo beijo sensual nos meus lábios. — Agora.

Eu debato permanecendo, exatamente, onde eu estou - eu quero mais, mas ele parece
contente em passar seu dia sem mim, o que tem que ser uma coisa boa. Eu não quero
atrapalhá-lo, então, eu caminho me projetando para fora, pelada e bem consciente de que
ele está me observando. Eu paro na passagem e viro para encará-lo, encontrando-o de pé,
com as mãos nos bolsos, pernas ligeiramente afastadas, com os olhos brilhando. Ele está me
estudando com muito cuidado.

— Tenha um bom dia. — Eu sorrio, descendo e correndo meu dedo sobre a minha
fenda úmida, e depois levo até a minha boca. Oh, eu realmente estou um pouco sedutora.

— Saia daqui, Ava. — Adverte.

Eu sorrio e viro, para subir as escadas. Eu sou uma puta! Mas eu não me importo.
Estou, agradavelmente, surpresa com sua imagem feliz desta manhã. Eu estava me
preparando para um desafio, tentando me conseguir a liberdade da cobertura de Jesse e com
o meu dia de trabalho. Isto é progresso. Estou satisfeita.
É segunda-feira e eu tenho um monte de trabalho para resolver. Eu me sinto poderosa
e eu preciso do vestido de poder, para melhorar a minha atitude confiante. Graças a Deus,
Kate tomou a iniciativa de pegar algumas roupas de trabalho e... meu preto, vestido lápis sem
mangas.

Eu tomo banho e faço o melhor trabalho que eu posso com o meu cabelo, antes de
vestir rapidamente meu vestido e apanhando meus saltos vermelhos no caminho para descer
as escadas, mas eu dou uma parada abrupta na porta.

Merda!

Eu não estou com meu carro e alguns dos arquivos que preciso estão lá. Eu saio da
cobertura, rapidamente, e corro pelas escadas para encontrar Clive recebendo uma entrega
fora do hall de entrada. Eu corro para o sol, em direção a ele, ao mesmo tempo colocando
meus óculos escuros. — Clive, eu preciso de um táxi!

— Ava, como você está esta manhã? — Ele sorri para mim. — O seu transporte está
aqui.

— Meu transporte?

Ele aponta para um Range Rover preto, e eu vejo John, encostado no capô em seu
telefone. Ele está com seus óculos escuros usuais e em seu terno preto. Ele acena para mim,
eis que é sua saudação habitual.

Eu começo a andar em direção a ele, mas lembro-me de algo. Eu balanço de volta


para encarar Clive. — Será que Jesse falou com você sobre a visitante que ele teve ontem?

— Não, Ava. — Clive faz está voltando em sua mesa.

Hmmm. Eu achava que não. Eu retorno ao meu caminho e quando me aproximo John,
eu pego um pedaço de sua conversa.

— Ela está aqui, Jesse, eu vou estar aí em breve. — Sua voz retumbante sempre o faz
soar como se ele estivesse de mau humor. Ele desliga o telefone e acena para o carro, sua
indicação de que ele quer que eu entre.
Eu vou em direção à frente e entro. Se eu não estivesse com tanta pressa,
provavelmente, eu iria reclamar. — Por que você está aqui? — Eu pergunto, enquanto me
instalo no banco do passageiro.

— Jesse me pediu para levá-la para o trabalho. — Ele não parece impressionado.

Eu não quero colocá-lo para fora. Jesse deve ter percebido, antes de mim, que o meu
carro não estava aqui, mas eu teria conseguido um táxi. Não há necessidade de arranjar
desculpas para mim e de qualquer forma, por que ele não passou e me levou ele mesmo?

— Eu preciso pegar meu carro. Você se importa? Está na casa de Kate, ela vive em
Notting Hill.

Ele acena com a aceitação, deixa sua janela aberta e apoia o braço nela. Ele aparenta
como um mal-humorado filho da puta. Eu me pergunto como, ele e Jesse, se conheceram.
Sim, ele trabalha para Jesse, mas ele parece estar ciente sobre o problema da bebida também,
ou a falta de qualquer problema – qualquer que seja. Um milhão de perguntas dançam em
meus lábios, mas resisto em perguntar a ele. Se há uma coisa que eu sei sobre o Big John, é
que ele não é um grande orador, mas, em seguida, uma pergunta apenas salta direto para
fora.

— Você arrumou os portões?

Seu rosto se vira, lentamente, em minha direção e eu vejo sua testa, ligeiramente,
enrugada, uma indicação de que ele está franzindo a testa. Eu seguro seu olhar, mas ele
ainda não responde.

— Os portões da Mansão. — Eu incito. — Eles não estavam funcionando bem, no


último domingo.

Ele começa acenando com a cabeça e vira o rosto de volta para a estrada. — Tudo
resolvido, menina.

Aposto que eles estão. Será que John sabe o que eu estou pensando?

Nós viajamos em silêncio, com exceção do sussurro de John, e ele me deixa na casa de
Kate. — Obrigado, John. — Eu grito, pulando para fora de seu carro.
— Está tudo bem. — Ele diz, e arranca com o carro.

São 08 horas. Eu tenho tempo, então, corro o caminho para a casa de Kate.

Eu avanço direto até o fim, para encontrá-la batendo uma tigela gigantesca de açúcar
e manteiga. — Hey. — Eu enterro meu dedo em sua tigela.

Ela o esmaga com a colher. — Fora! Eu tenho muita coisa para fazer! Eu não consegui
fazer, absolutamente, nada ontem. — Ela está muito nervosa, que é um milhão de
quilômetros de distância de sua fachada calma e coletiva habitual. O que deixou ela nesse
estado?

— Oh, sim? — Eu sorrio.

— Engraçado! — Ela acrescenta, despejando farinha dentro da escala de medição.


Tomo a decisão sensata para deixá-lo ali mesmo. — Como está o seu irmão? — Pergunta ela.

Oh, nós fomos de Dan para irmão? — Ele está bem. — Eu não vou entrar em muitos
detalhes.

— Jesse? — Ela pergunta, sua língua de fora, enquanto se inclina para calibrar as
medidas.

— Sim. — eu me afundo em uma das poltronas.

Ela se endireita e me olha interrogativamente. Eu não tenho tempo no momento para


entrar em muitos detalhes, não há muito mais a obter a sua opinião sobre isso.

— Ava?

Eu suspiro. — Ele quer que eu me mude e eu disse que sim, mas isso é só porque ele
forçou uma foda pra eu dar razão a ele, dentro de mim, depois de eu ter dito não. Ele
prosseguiu com isso com uma foda de lembrete, esta manhã. — Eu dou de ombros.

Kate abre a boca para mim. — Uau!

Eu rio. — Sim.

— Não é um pouco cedo? — ela pergunta.


A pergunta me choca, mas estou feliz que ela tenha a mesma ideia que eu. — Eu acho
que sim. Ele me quer de dia e de noite e um pouco no período intermediário. Ele já é ruim o
suficiente, com suas exigências, controle e preocupações. Eu não posso perder minha
identidade.

— Bem dito. Já lhe disse isso? — Ela joga a farinha na tigela e começa a misturar
novamente.

— Não. Ei, o que aconteceu na Mansão no sábado à noite e por que não respondeu a
nenhuma das minhas ligações? — Eu disparo as perguntas acusadoras.

Ela atira seus azuis brilhantes da minha. — Nada! — Ela diz defensivamente. — Eu
me esqueci de te ligar de volta.

Eu, imediatamente, suspeito. — Eu estava me referindo à polícia aparecendo. — Eu


digo com uma sobrancelha levantada. Ela foi um pouco rápida para disparar essa resposta
para mim.

O que ela tem feito?

— Oh! — Ela fica toda atrapalhada e molenga, quando retorna para misturar o bolo
um pouco freneticamente. — Eu não sei. Jesse apareceu e a polícia saiu pouco tempo depois.

— Hey, garota!

Voz alegre de Sam vem da porta, e nós duas olhamos para cima ao mesmo tempo.

Eu tusso, olhando para qualquer lugar e em todos os lugares, exceto Sam. — Oi. — Eu
aceno uma mão mole em sua direção. Ele é um pesadelo. Eu sinto meu rosto queimando,
quando eu olho para Kate, em desespero, silenciosamente, implorando-lhe para fazer algo
sobre o imbecil descarado.

— Samuel, coloque algumas roupas. — Kate despreza-o em um pequeno sorriso.

— Eu vim para ajudar. — Ele lamenta.

Eu continuo a dirigir os olhos por toda a oficina de Kate para evitá-lo. Jesse estava
certo, ele é um exibicionista. Ele está completamente nu, com exceção de um dos minúsculos
aventais Cath Kidston de Kate, e quando ele passa por mim, meus olhos derivam e eu recebo
uma boa visão direta de seu firme bumbum nu.

— Você já me teve desse jeito antes. — Kate geme, batendo em seu traseiro nu com
uma espátula cheia de mistura de bolo.

— Eu espero que você vá descartar isso agora! — Eu rio. Ela encolhe os ombros e
começa a lamber a espátula, com um sorriso. Ela está gostando do meu desconforto.

Sam se vira para mim, com o maior sorriso no rosto bochechudo, claramente
apreciando minha vergonha, também. E então, ele se inclina um pouco, empurrando a
bunda no rosto de Kate. — Agora, você vai ter que lamber tudo isso.

Eu pulo da poltrona em uma agitação completa. — É melhor eu ir. — Eu digo, minha


voz alta e estridente. Eu não quero testemunhar a operação de limpeza iminente das nádegas
firmes de Sam.

— Vejo você! — Kate ri, enquanto faço minha fuga.

— Ei, como está o meu amigo? — Sam chama.

Eu não olho para trás, com medo de que eu poderia ver. — Muito bem! — Eu grito,
batendo a porta atrás de mim. Em resumo, a resposta curta de Kate às minhas perguntas,
sobre a Mansão, está fazendo minha cabeça girar. Eu não quero nem pensar, no que estou
pensando.

Dirijo até o trabalho. Eu teria apenas que ter pego os meus arquivos e pulado no
metrô, mas eu pretendo recolher os pertences, remanescentes de Matt, depois do trabalho.
Essa tarefa, eu não estou olhando para frente. Tenho deixado isso de fora, durante toda a
semana, tendo em conta o seu telefonema para os meus pais. Eu não falei com ele sobre isso,
e eu não pretendo, também. Qual seria o ponto? Eu não quero entrar em uma disputa de
cuspir com ele e, na verdade, eu não quero nunca mais vê-lo, novamente.

Não depois de hoje, de qualquer maneira.


Chego ao escritório na hora que um enorme ramalhete de lírios de Calla é colocado
na minha mesa. Eu suspiro. Como ele arranja flores tão rapidamente?

Acho o cartão.

Você é uma selvagem e uma provocadora.

Você me deixa louco,

Eu te amo.

Jx

Eu o deixo louco? O homem é delirante. Eu disparo um texto rápido para ele:

Eu sei que você me ama. As flores são lindas.

Obrigado pelo passeio...

Para o trabalho. Ax

Eu me estabeleço em minha mesa e trago meu e-mail e lista de coisas para fazer, mas
eu rapidamente me distraio do meu trabalho, quando lembro que não tomei minha pílula. Eu
pego minha bolsa no chão e vasculho.

Depois de uns bons minutos de busca, minha bolsa está virada de cabeça para baixo
sobre a mesa, com tudo esparramado por todo lugar.

— Merda, merda, merda! — Eu amaldiçoo. Por favor, não novamente.

— Bom dia, flor. — Patrick dá volta pelo escritório.

— Bom dia. — eu não desvio o olhar da minha busca inútil. Eu mereço uma medalha
por ser tão, desgraçadamente, descuidada. — Você teve um bom fim de semana? — Eu
pergunto, amassando um punhado de recibos soltos e lançando-os no meu lixo.

Patrick grunhe algumas vezes. — Não, infelizmente, não tive. Veja!


Eu arrasto minha atenção da pilha de lixo da bolsa e tudo sobre minha mesa, para ver
o que eu deveria estar olhando. — O quê? — pergunto. Ele aponta para sua cabeça, assim,
saio da minha cadeira e me inclino na ponta dos pés, mas eu não consigo ver nada. —
Patrick, o quê?

— Isso, aí, olhe! — Ele se inclina ligeiramente.

— Patrick, para o que estou olhando?

— Ali, esse belo avermelhado pedaço careca! — Diz ele, com a voz irritada.

Eu examino seu tufo de cabelo grosso grisalho, à procura de uma careca, mas eu sou
uma maldita, se posso ver um. — Patrick, você não está careca. — Eu apaziguo.

— Diabos, bem seria se eu não tomasse minhas vitaminas. — Ele resmunga. — Lindas
flores.

— Ah, sim. Meu irmão. — Eu digo rapidamente. Eu preciso falar com Jesse sobre isso.

— Que amável. — Ele sorri, indo para seu escritório.

Meu telefone começa a tocar na minha mesa, me alertando de um texto.

VOCÊ é linda e eu sei que você sabe. Atrevida! Estou com saudades.

Jx

Ele sente minha falta. Eu me derreto toda, por cima do conteúdo da minha bolsa. Eu
sinto falta dele também, mas agora estou temendo ter que voltar para a médica Monroe, pela
terceira vez. Isso é ridículo.

Com o meu telefone na mão, eu decido que posso muito bem, fazer uma ligação, que
realmente, não quero fazer fora daqui. Eu disco para Matt, e toca duas vezes antes dele
responder.

— Ava? — Ele parece satisfeito ao ouvir-me. Eu quero quebrar a cara dele,


imediatamente.
— Oi, eu preciso ir buscar minhas coisas. — Eu vou direto ao ponto. Se eu não
precisasse das minhas coisas, eu não iria ligar pra ele, absolutamente. Apenas, pensando nele
tenho arrepios; falando com ele tenho, fisicamente, ânsias. Eu fiquei com ele por quatro anos.
Como isso aconteceu?

— Claro. — Ele está muito ansioso e isso não cai muito bem.

— Posso dar uma passada depois do trabalho? Digamos, às seis? — eu pergunto.

— Claro, eu espero. — Ele responde alegremente.

Quero sibilar, desligar o telefone, dizer-lhe exatamente o que penso dele, mas eu sei
que ele está, provavelmente, esperando algum tipo de reação minha. Eu não vou ceder a ele.
O que eu faço e com quem faço, não tem nada a ver com ele.

Por que você ligou para os meus pais, seu verme?

— Ótimo, te vejo depois. — Por que eu não disse isso? Não é ótimo, absolutamente. Ele
pode estar esperando por isso, mas eu certamente não estou. Uma vez que eu pegue o resto
das minhas coisas, não o verei nunca mais, novamente.

— Sim, te vejo mais tarde. — Ele canta. Ele soa quase presunçoso.

Tremo e desligo. Se eu pudesse, enviaria a Kate de volta lá, para pegar minhas coisas,
mas eu sei que só vai acabar em lágrimas e possível intervenção policial. Eu vou entrar e sair
em dez minutos. Eu posso resistir à tentação de bater nele por um curto período de tempo,
que levarei para recolher minhas coisas e me retirar.

— Você quer um café, Ava?

Eu olho para cima e vejo Sally, brincando com seu rabo de cavalo. Há algo diferente
nela. — Por favor. Será que você teve um bom fim de semana, Sal? — Eu pergunto.

Por que ela parece diferente? Ela confunde a dose e cora com dez tons de carmesim, e
então percebo que sua blusas de gola alta foram substituídas por uma blusa de decote canoa.
Wow! Sal tem seios grandes! Quem teria imaginado?

— Eu tive. Obrigado por perguntar, Ava. — Ela anda a passos rápidos para a cozinha.
Eu sorrio para mim mesma. Nossa aborrecida e triste Sal pode ter tido alguma
atividade masculina, no fim de semana. Eu coloco meu telefone para baixo e começo a
trabalhar com os meus arquivos, pronta para o meu encontro com o Sr. Van Der Haus na
quarta-feira.

Quando se aproxima das 10h30m, eu recolho minhas coisas para ir em alguns locais
de visita. — Sal, diga a Patrick que fui para verificar alguns locais. Eu retornarei por volta
das quatro e meia.

— Eu digo. — Ela canta com entusiasmo, enquanto arquiva algumas faturas. Sim, ela
definitivamente teve um final de semana quente. Os homens realmente têm esse impacto
sobre nós mulheres?

Eu passo por Victoria e Tom na porta.

— Querida, como foi seu fim de semana? — Tom pergunta.

— Ótimo. — eu digo, aceitando seu beijo no ar. — Eu tenho que ir. Eu estarei de volta
lá pelas quatro e meia.

— Desculpe-me. — Victoria abre caminho, passando por mim.

— O que se passa com ela? — pergunto a Tom.

Tom revira os olhos. — Oh, droga, se eu sei. Ela ligou no sábado, declarando que ela
estava apaixonada, então, eu encontro com ela esta manhã e ela está com uma cara de
bofetada na bunda!

— Drew? — Eu pergunto. O que está errado?

Tom dá de ombros. — Ela não quer falar sobre isso. Não é um bom sinal. Vou ver se
consigo tirar qualquer informação dela. Falo com você mais tarde.

Eu vou em direção ao metrô e paro na farmácia para substituir meu gloss que acabou.
Eu sou atraída para as vitaminas, lembrando minha leitura acerca da deficiência delas,
quando eu fiz minha pesquisa na internet sobre alcoólatras. Em pé e lendo o verso de um
milhão de potes, eu decido falar com o farmacêutico.
Depois de uma conversa vaga, ele recomenda algumas coisas, mas aconselhável,
fortemente, que procure ajuda médica, se eu estou preocupada. Eu estou preocupada? Jesse
insiste que não é um alcoólatra e ele, certamente, não vai se mexer com relação a estas
drogas fortes, quando as vir. Eu compro as vitaminas, de qualquer maneira. Elas não podem
fazer mal.

Quando estou andando até Kensington High Street, ouço Bill Withers cantando Ain’t
no Sunshine, na minha bolsa. Oh, eu aposto que ele acha que é esperto. Eu não penso duas
vezes em responder a ele. Eu não preciso dele tendo um ataque de pânico por causa de
algumas chamadas não atendidas, e me bombardeando durante minhas visitas a clientes. Eu
preciso mantê-lo estável e, se isso significa uma conversa telefônica rápida, então que assim
seja.

— Hey. — Saúdo.

Ele suspira. — Deus, eu sinto sua falta. — Ele parece tão triste. Só se passaram quatro
horas, desde que ele me espalhou na bancada da cozinha.

— Por que mandou John, me pegar? — eu pergunto.

— Você não tinha seu carro. — Ele diz isso como se eu fosse idiota, eu perguntar.

— Por que você não me levou? — Meu tom era acusatório. Eu não queria que fosse.

— Você teria preferido isso?

— Claro, mas isso não é necessário. — Estou me aproximando do meu destino. Eu


preciso interromper essa conversa. — Onde você está? — eu pergunto.

— Na Mansão. Tudo está sob controle. Eu não sou necessário aqui. Você precisa de
mim?

Eu não posso vê-lo, mas eu sei que ele está fazendo beicinho. — Sempre. — Eu sei que
é o que ele quer ouvir.

— Agora? — Ele pergunta esperançoso.


— Jesse, eu estou no trabalho. — Eu tento não parecer cansada, mas eu tenho um dia,
ridiculamente, ocupado à frente e eu o faria, desde que, não desse a confiança que ele
precisa obter pra isso. Eu me pergunto, se ele levou o kit de corrida para trabalhar com ele.

— Eu sei. — Ele resmunga desanimado. — O que você está fazendo neste exato
momento?

Por que neste preciso momento? — Eu estou a caminho de um cliente e eu apenas


cheguei aqui, então, vou ter que desligar. — Eu digo. Ele pode não ser necessário lá, mas eu
tenho uma agenda a cumprir.

— Oh, tudo bem. — Ele parece tão miserável, e eu me sinto culpada por enxotá-lo.

Eu paro do lado de fora do meu destino e olho para o céu. — Eu vou estar no seu
apartamento à noite. — Eu digo, esperando que isso vá acalmá-lo.

Ele zomba no telefone. — Eu espero que sim, você mora lá!

Eu reviro os olhos. Claro que sim. — Eu te vejo mais tarde.

—Você vai. Que horas? — Ele pressiona.

— Seis, aproximadamente.

— Aproximadamente. — Ele reage. — Eu te amo, baby.

— Eu sei que você ama. — Eu desligo e vou pelos degraus, até a porta da frente da
nova casa de Sr. & Sra. Kent. Estou muito ocupada hoje para ser desviada pelo meu homem
desafiador e seus caminhos desafiadores.

***

— Lindas flores.

Eu olho para cima e vejo Victoria em pé na minha mesa. Ela está menos laranja, mas
não menos miserável do que ela nesta manhã. — Você está bem? — Eu pergunto, me
perguntando se Tom conseguiu extrair qualquer informação.

— Não, na verdade.
— Você quer conversar? — Eu pergunto.

Ela encolhe os ombros. — Não, na verdade.

Eu tento não parecer entediada, mas é, desgraçadamente, difícil. Este é um caso típico
de alguém que quer, desesperadamente, entrar em detalhes, mas também, quer ver acumular
o drama de alguém, suplicando-lhes para obter informações. Tive o dia mais longo dos meus
26 anos de história. Eu não tenho energia para extrair informações dela. Levanto-me e vou
para a cozinha, para pegar alguns biscoitos. Preciso de uma dose de açúcar.

Encontro Sally, lavando a louça.

— Oi, Ava. — ela diz feliz.

Agora, eu realmente estou preparada para pressionar Sally, a me dar informações.


Estou morrendo de vontade de saber pôs esse sorriso enorme no seu rosto e provocou a
introdução desta blusa de decote canoa. — O que você conquistou nesse fim de semana, Sal?
— Pergunto, casualmente, enquanto mergulho no pote de biscoitos. Eu a pego corando de
novo. Eu estou, definitivamente, sobre algo aqui. Se ela disse que fez ponto de cruz e limpou
janelas, eu me enforco.

— Oh, você sabe. Eu fui tomar uma bebida. — Ela está tentando soar casual e
falhando miseravelmente.

Eu sabia! — Bom. Com quem? — Eu finjo desinteresse. É difícil. Estou desesperada


para descobrir que a nossa Sal - maçante como uma lavadora, vestindo saia xadrez, blusa de
gola alta, capacho do escritório - é uma dominatrix ou algo assim.

— Eu tive um encontro. — Ela diz, mantendo seu tom casual fraco.

— Realmente! — Eu digo. Que saiu errado. Eu não quero parecer chocada, mas eu
estou.

— Sim, Ava. Eu o conheci na internet.

Namoro de internet? Eu não ouvi nada, além de coisas ruins sobre isso. Eles se
parecem com um modelo, de cueca, em sua foto do perfil, mas quando eles aparecem, são
mais parecidos com um serial killer. Sal parece bastante feliz, apesar de tudo. — Foi tudo
bem? — Eu pergunto, mordendo um digestivo chocolate.

— Sim! — Ela grita. Eu quase engasgo com meu biscoito. Eu nunca a vi tão animada.

— Ele é perfeito, Ava. Ele vai me levar para sair, novamente, amanhã.

— Ah, Sal, eu estou realmente feliz por você.

— Eu também! — Ela reage. — Eu estou saindo agora. Precisa de alguma coisa antes
de eu ir?

— Não, você pode ir. Vejo você amanhã. — Ela dança saindo da cozinha e eu
permaneço encostada contra o balcão, enquanto vou comendo mais três digestivos
chocolates. Eu deveria substituí-los por vinho. Eu tive um dia louco, e eu não estou ansiosa
para parar na casa de Matt, para pegar minhas últimas coisas, mas vou fazer um bom
trabalho e Jesse nunca terá que saber. Eu não esqueci o seu pedido para, não ver Matt
novamente.

Eu me arrasto para o lado de fora e a primeira coisa que faço é procurar pelo carro de
Matt. Ele não está lá. Ele não pode ter esquecido, eu liguei esta manhã, e eu não posso esperar
por ele, porque Jesse vai ligar logo, perguntando onde estou. Eu puxo meu celular da minha
bolsa e disco o número dele.

— Ava? — Ele responde rapidamente.

— Matt, eu estou na sua casa. — Eu digo sem rodeios e com aborrecimento claro.

— Ava, eu sinto muito. Eu teria ligado, mas eu estava em uma reunião que eu não
podia sair. Eu vou estar aí, no mínimo, em uma hora.

Eu lanço a minha cabeça contra o meu lugar. Eu não posso esperar por uma hora. —
Tudo bem, amanhã?

— Estarei em Birmingham amanhã e quarta-feira. Podemos fazer isso na quinta?


Eu interiormente gemo. Eu queria tirar isso do caminho. — Claro, na mesma hora, na
quinta-feira. — Eu desligo e atiro o meu telefone no assento do passageiro com nojo. Aflição
irritante.

Quando eu viro do lado de fora do Lusso, os portões abrem, imediatamente. O carro


de Jesse não está aqui, o que explicaria o porquê dele não é ter ligado, para ver porque eu
não estou aqui ainda.

Eu entro no hall de entrada, sobrecarregada com flores e bolsas, e vejo Clive clicando
em vários botões em seu sistema de vigilância de alta tecnologia. Eu poderia, simplesmente,
sentar-me em um dos sofás de couro confortáveis e esperar. O que mais posso fazer?

— Oi, Clive.

Ele olha para cima e sorri. — Ava, como você está?

Uma porcaria! Eu tive um dia ridiculamente ocupado, quero tomar banho, entrar em
meus moletons e tomar um copo de vinho. Eu não posso fazer nenhuma dessas coisas, eu
estou chateada que Jesse fez uma grande confusão comigo para estar aqui, e ele mesmo não
está aqui. — Cansada. — Murmuro, indo para um grande sofá suntuoso. Eu poderia cair no
sono.

— Aqui, o Sr. Ward deixou isso para você.

Eu olho para cima e vejo Clive segurando uma chave cor de rosa. Ele me deixou a
chave? Então, ele sabia que não estaria aqui e ele, nem sequer, liga para me falar.

Vou até Clive e pego a chave. — Quando ele veio? — eu pergunto.

Clive continua clicando e transferindo, enquanto estuda os monitores. — Ele desceu


por volta das cinco a deixou as chave para você.

— Ele disse, quando ele estaria de volta? — Eu pergunto. Estou vou apenas aguardar e
esperar passar o tempo?

— Nem uma palavra, Ava. — Clive não se incomoda em olhar para mim.

— Será que ele lhe perguntou sobre a mulher que veio aqui?
— Não, Ava. — Ele quase parece entediado. Não, ele não fez, eu sei que ele não fez,
porque ele sabe quem é a desgraçada. E ele vai me dizer.

Deixo Clive lidando com seu equipamento e subo para a cobertura, deixando-me
entrar com a minha chave rosa e vou direto para cozinha. Eu vou até a geladeira, abro a
porta, imediatamente, dou de cara com filas de filas de água engarrafada. Oh, o que eu faria
por um copo de vinho. Eu fecho a porta do refrigerador, com mais força do que ele merece -
não é culpa da geladeira que não há vinho nela. Será que eu vou tomar uma bebida
novamente?

Sento-me em uma banqueta e olho ao redor para a cozinha imensa que eu projetei. Eu
a amo e nunca, em um milhão de anos, imaginei que eu teria a oportunidade de viver aqui.
Agora eu tenho, no entanto, realmente, não tenho certeza sobre isso. Eu o amo, mas tenho
medo que vivendo com ele, só vai incentivar o seu comportamento controlador e formas
desafiadoras. Ou ele melhoraria? Mais sensato?

Meu estômago faz um pequeno salto e um grunhido, lembrando-me que eu deveria,


realmente, fazer algo para comer. Eu apenas comi alguns biscoitos hoje. Não é à toa, que eu
me sinto exausta.

Estou prestes a me convencer a levantar minha bunda cansada de merda, quando


ouço a porta da frente abrir, e poucos momentos depois, Jesse entra na cozinha parecendo
tão cansado, quanto eu me sinto. Ele não fala nada, por um bom tempo. Ele só fica lá e olha
para mim. Eu observo suas mãos tremendo, ligeiramente, e sua testa parece úmida. O que
devo fazer? Meu desejo por um copo de vinho diminui, instantaneamente.

— Você está bem? — Eu pergunto.

Ele caminha lentamente para mim e me levanta. Inclinando-se, ele aperta a barra do
meu vestido e puxa até a minha cintura, em seguida, agarra a minha bunda e me eleva para
ficar em cima de sua cintura. Ele enterra seu rosto no meu cabelo e nos leva para fora da
cozinha. Eu posso sentir seu batimento cardíaco fazendo barulho contra o meu peito,
enquanto eu o seguro, ele sobe as escadas, em silêncio, comigo em seus braços. Eu quero
perguntar a ele o que está errado. Eu tenho muitas coisas para perguntar a ele, mas ele
parece muito desanimado.
Ele nos leva para a cama e se arrasta comigo debaixo dele, fixando-se em cima de
mim com seu peso, espalhado por todo o meu corpo. É calmante. Prendo meus braços em
torno dele, que respiro em seu pescoço para absorver seu cheiro de água doce. Eu suspiro
contente. Ele pode ser um fator que contribui, significativamente, para meu stress e cansaço,
mas faz desaparecer, tão rapidamente, quanto o aciona.

— Diga-me quantos anos você tem. — Eu quebro o silêncio confortável, depois que
eu o seguro até que seu coração, acelerado, volta ao normal, em velocidade constante.

— Trinta e dois. — Diz ele no meu pescoço.

— Diga-me.

— Será que isso importa? — Pergunta ele, cansado.

Não importa, mas eu quero saber. Ele pode gostar deste jogo, mas eu não gosto e isso
não vai fazer qualquer diferença em como eu me sinto. Eu só acho que eu deveria saber. É
informação obrigatória, como sua cor favorita, comida ou música - tudo isso que não sei. Eu
sei muito pouco sobre ele.

— Não, mas eu gostaria que você me dissesse. Eu não sei todas as suas informações
básicas.

Ele fuça no meu pescoço. — Você sabe que eu te amo.

Eu suspiro. Isso não é informação básica. Eu começo a pensar sobre minha introdução
de uma foda de verdade, dentro do nosso relacionamento. Algo tem que adular este pedaço
pequeno e insignificante de informações dele. Eu sei que minhas persistentes perguntas para
ele, não estão tendo resultados satisfatórios.

— Como foi seu dia? — ele pergunta, com a voz abafada no meu cabelo.

— Estupidamente ocupado, mas muito construtivo. — Estou muito satisfeita com o


que eu consegui fazer, considerando que eu pensei que meu dia seria um bombardeio de
ligações e SMS. — E você precisa parar de enviar flores para o meu escritório.

A cabeça dele se eleva e sou recebida com um olhar de desgosto. — Não. Tome um
banho comigo.
Eu reviro os olhos para sua teimosia, mas eu não poderia pensar em nada melhor, do
que tomar um banho com ele, neste momento. — Eu adoraria.

Ele se levanta e, por isso, tenho de liberar seu pescoço e ele desce seus lábios nos meus.
— Você fica aqui, eu vou preparar o banho. — Ele pula e tira seu casaco, enquanto vai ao
banheiro.

Eu ouço a água começar a correr e me viro de lado, sentindo-me contente e tranquila.


Ele me faz sentir assim, e são nestes momentos que sei por que estou aqui. Como atencioso,
amoroso e sensível ele é. Talvez, viver com ele não seja tão ruim, afinal. Mas então, eu me
dou um rápido lembrete, que eu estou, atualmente, na Central Êxtase Jesse. Eu não estarei
pensando assim, uma vez que eu não me conforme com uma de suas exigências. Ele chegará,
e pode, até, ser sobre tudo isso girando nos negócios.

Ele caminha de volta para o quarto, e eu estou deitada de costas e admiro sua incrível
marcha. Este homem tem um andar sério. Chegando, ele solta sua gravata e a joga longe, mas
próxima, e, em seguida, começa a abrir os botões da camisa. Ele deixa aberta e solta, e
inclina-se para tirar os sapatos e as meias. Ele fica com pé descalço, com as calças
descansando sobre os gloriosos quadris estreitos, sua camisa aberta, revelando as linhas
nítidas de seu peito. Eu poderia afundar meus dentes nele. Ele, provavelmente, iria gostar
disso.

— Apreciando a vista?

Eu olho para cima e encontro suas piscinas verdes me estudando. Aquele olhar apenas
me torna uma massa encharcada. — Sempre. — Eu respondo. Minha voz é rouca. Eu não
quis dizer que é, mas apenas o que ele faz comigo.

— Sempre. — ele confirma. — Vem aqui.

Eu deslizo para fora da cama e deslizo meus saltos fora.

— Deixe o vestido. — Ele exige suavemente.

Eu caminho, calmamente, para ele, mantendo-me presa aos seus olhos hipnotizantes,
os braços dele soltos ao lado, enquanto ele segue a minha progressão. Meu coração está
ricocheteando minhas costelas, e eu abro meus lábios, para deixar os fluxos sutis de ar
escapar, observando-o, enquanto ele corre, lentamente, a língua sobre seu lábio inferior.

— Vire-se.

Obedeço e lentamente giro longe dele. Sinto suas mãos pousarem sobre meus ombros
e o contato, mesmo através do meu vestido, enviam minhas terminações nervosas,
rapidamente, para a vida.

Ele se inclina para baixo e descansa sua boca perto da minha orelha. — Eu realmente
gosto deste vestido. — Ele sussurra, e eu cerro meus olhos fechados, para enfrentar o tremor
que percorre todo o meu corpo. Suas mãos viajam para dentro, até que elas cheguem na
minha nuca. Ele reúne o meu cabelo e o coloca sobre meu ombro e, em seguida, baixa,
lentamente, o zíper do meu vestido por todo o caminho.

Eu flexiono os músculos do pescoço em uma tentativa de controlar minha enorme


necessidade de sacudir os tremores, que ele instiga em mim, mas eu desisto quando sinto os
seus lábios pousarem contra a parte superior das minhas costas, sua língua desliza até a
minha nuca. Cada cabelo fino fica no limite, e eu arqueio minhas costas, em resposta a sua
longa e quente carícia.

Há um certo grau de tortura nisso. Eu quero que ele pare, para que eu possa reunir
meus sentidos dispersos, antes de dizer algo que eu não quero dizer como, sim, eu vou morar
com você.

— Eu amo suas costas. — Seus lábios vibram contra a minha pele, gerando ainda mais
arrepios. Ele move sua boca voltando ao meu ouvido. — Você tem a pele mais macia.

Minha cabeça rola em seu ombro e meu rosto vira para seu pescoço. Ele ajusta a
cabeça, para que seus lábios encontrem os meus, enquanto ele conecta as mãos na frente do
meu vestido e o empurra para baixo do meu corpo.

— Renda? — Ele pergunta.

Eu aceno minha resposta, e seus olhos brilham com a luxúria quando ele me beija
suavemente, como se eu fosse de vidro. Nossas línguas escorregam e deslizam uma sobre a
outra com um pequeno esforço de ambos, e eu me inclino para trás por cima dele para me
apoiar. Estou saboreando sua doçura e seu toque macio.

Suas mãos encontram meus seios e ele aperta meus mamilos, através da renda do meu
sutiã, alongando-os a picos firmes.

— Veja o que você faz comigo? — Ele esmaga seus quadris na parte inferior das
minhas costas, demonstrando exatamente, o que eu faço com ele, antes de deixar cair um
beijo em meus lábios. — Eu vou morrer amando você, Ava.

Eu sei como ele se sente. Eu não vejo um futuro sem ele, e eu estou animada e
apreensiva sobre tudo, de repente. É o desconhecido. Ele ainda é desconhecido. Eu preciso de
mais do que o seu corpo, a sua atenção... seus caminhos desafiadores.

Ele puxa as taças de meu sutiã para baixo, expondo meus seios e dando uma passada
de olhos em suas mãos fixas sobre as pontas dos meus mamilos. — Você e eu. — Ele respira
no meu ouvido, deslizando uma de suas mãos na minha frente e em linha reta até o ápice das
minhas coxas.

Meus joelhos oscilam, quando ele põe sua mão, em concha, sobre minha calcinha, um
dilúvio de fogo líquido descendo sobre mim, meus quadris rolando para frente contra a mão
dele, para obter mais atrito.

— Eu te excito, Ava?

— Você sabe que sim. — Eu arfo e gemo, quando ele empurra seus quadris para
frente.

— Envolva seus braços em volta do meu pescoço. — Ele diz, calmamente. Eu chego
para trás e enlaço minhas mãos, atrás de seu pescoço. — Você está molhada para mim?

— Sim.

Ele prende os polegares em cada lado da minha calcinha. — Só para mim. — Ele
sussurra, arrastando a língua, levemente, para baixo para o lóbulo da minha orelha.

— Só para você. — Concordo, calmamente. Eu não necessito de mais nada, exceto


dele.
Eu sinto um puxão e algo rasga, eu olho para ver minhas calcinhas penduradas
no dedo indicador dele, na minha frente. Ele as deixa deslizar até o final da ponta de seus
dedos e leva a outra mão ao meu quadril.
Eu empurro ligeiramente, e ele ri na minha orelha. Seus dedos se deslocam, quando
sua grande mão envolve meu quadril, espalhando-se, da minha parte da frente para minhas
costas, a outra mão pairando na minha frente.

— O que eu vou fazer com isto, Ava? — Ele flexiona a mão boa na minha frente. —
Mostre-me.

Meu batimento cardíaco não faz nada para regular minhas respirações curtas e
afiadas. Eu quero essa mão em mim. Eu retiro meu braço do redor de seu pescoço e chego
para frente para pegar a mão dele, lentamente, guiando-o para o interior da minha coxa e
achatando a palma de sua mão contra a minha carne, com a minha mão sobre a dele. Eu o
sinto tremer, levemente. Fico feliz que não sou só eu quem fica tão afetada, por esses nossos
encontros. Ou ele está tremendo, porque ele precisa de bebida? Eu não posso nem pensar
nisso. Ele não precisa de álcool, se ele me tem. Bem, ele me tem.

Eu começo a aplicar pressão sobre sua mão e endireitando-a até que sua palma lisa
está sobre meu sexo, a umidade garantindo que ele viaje com facilidade. Eu suspiro, meus
quadris mexem-se para trás colidindo com sua virilha, provocando um gemido que escapa
de seus lábios e minha cabeça cai para trás. Eu preciso que ele me beije.

Eu viro meu rosto pra ele, e ele percebe minha dica, escovando seus lábios nos meus.
Meus dentes seguram, levemente, seu lábio inferior e eu puxo para trás para deixá-lo,
lentamente, arrastar pelo meu aperto, seus olhos fixos nos meus, enquanto eu continuo a
trabalhar a mão dele para cima e para baixo, em um processo lento, em uma carícia
constante.

—Não goze. — Sua voz é áspera.

Eu, imediatamente, retiro sua mão e a levo até sua boca, e ele me olha enquanto dirige
sua língua diretamente para o centro, e em direção a seus dedos. Oh Senhor, eu estou
desesperada por ele, mas eu não posso desobedecê-lo - não durante estes momentos.
Meu sutiã é solto, eu me viro para encará-lo, antes que ele escove meus cabelos para
trás com a mão. — Prometa-me, que você nunca vai me deixar.

Eu olho em seus olhos problemáticos. Eu não consigo me acostumar com esta parte
insegura dele. Eu não gosto disso, mas ele está pedindo, pelo menos, não exigindo. — Eu
nunca vou te deixar.

— Prometa-me.

— Eu prometo. — Eu pego seus pulsos, um de cada vez, desfaço os punhos da camisa,


em seguida, empurro-a de seus ombros. Ele deixa seus braços ficar ao seu lado, sua cabeça
baixa, para me ver enquanto desfaço o botão e o zíper de sua calça. Minhas mãos deslizam
em torno de seus quadris e sob sua boxer, e arrasto suas calças e boxer apertadas sobre a
suave carne de sua bunda, e para baixo suas coxas, seu grosso comprimento pulsando e se
projetando para fora de seus quadris, convidativamente. Isso aciona todos os tipos de desejos
desesperados em mim, seus músculos abdominais ondulam sob o meu toque, quando eu
patino minhas mãos para cima de seu torso, maravilhada com sua beleza.

— Eu não posso esperar mais. Eu preciso estar dentro de você. — Ele pisa livre da
calça e me levanta para ele, minhas pernas se envolvendo em torno dele. Eu recuo, quando
seu pau esbarra contra a minha maciez, enquanto ele me leva para a parede.

Sou empurrada contra a pintura fria, sentindo a quentura escorregadia de sua ereção
empurrando a minha abertura, rompendo, só um pouco, a minha entrada.

Ele respira pesadamente e deixa cair a cabeça no meu pescoço, como se estivesse se
preparando para sua invasão dentro de mim. Eu não consigo esperar. Eu giro os quadris e
me empurro sobre ele, levando-o até o fim.

— Oh, porra, você me mata. — Ele geme, enquanto ainda me penetra.

Eu quero inclinar meus quadris e instigar o movimento, mas sei pelos movimentos
bruscos e contração muscular dele dentro de mim, que ele está se segurando. Eu me
mantenho ainda e passo as minhas mãos pelo seu cabelo loiro escuro, enquanto ele se
inflama, seu coração batendo tão forte que eu quase posso ouvi-lo.

— Você está se segurando pra mim? — Ele traz o rosto para o meu.
— Sim. — Eu teço meus dedos ao redor de seu pescoço e aperto minhas coxas.

Ele rosna com a aprovação e libera suas mãos das minhas costas, plantando-as na
parede de cada lado meu. Ele, lentamente, facilita para trás em uma respiração constante,
então, mergulha para frente em um exalar afiado.

Eu dou um gemido, a sensação quente dele, ataque vibrante em mim, me faz mover
minhas mãos, arranhando suas costas. Descansando sua testa contra a minha, lentamente,
ele começa a balançar dentro e fora de mim.

Eu suspiro a cada mergulho, que ele faz em mim, constantemente. Oh maldito inferno,
ele é tão bom. Meu aperto começa a escorregar em seu suor de sua pele umedecida, nossa
respiração se misturando, juntas no espaço estreito entre nossas bocas.

— Beije-me. — Ele ofega, e eu empurro meus lábios em sua boca, confrontando sua
língua. Eu sinto um grito borbulhar na minha garganta, enquanto ele recua e empurra,
enviando-me a deslizar para cima na parede. Eu aperto minhas coxas, para me levantar mais
e, então, me abato sobre ele. — Bom Deus, mulher. O que diabos você faz comigo? — Ele
empurra para frente de novo e de novo, me empurrando até a parede, engolindo meus
pequenos gritos, quando ele beija me beija energicamente. — Eu esperei o dia todo por isso.
— Ele me bate com outro empurrão. — Foi um dia de merda, o mais longo da minha vida.

— Hmmm, você parece tão bom. — Eu estou divertindo-me com a sua atenção.

— Eu me pareço bom? Foda, Ava, você faz coisas sérias em mim. — Ele resiste ansioso.

— Jesse! — Eu sou uma naufraga desespera. Os movimentos suaves e calmos estão


desaparecendo, sendo substituído por golpes mais firmes e mais agressivos.

— Ava, aonde eu for a partir de agora, eu vou te levar comigo, baby.

Impulso!

Puta merda, eu estou lutando aqui. Minhas unhas cavadas, duramente, em sua carne.

— Merda, Ava! — Ele atira em mim, gotas de suor pingando em cima de mim. —
Você vai gozar.
— Duro! Ele murmura na minha boca. Eu não posso segurar mais. Ele bate com força
feroz e eu o agarro, os espirais de prazer atingindo o ponto máximo e disparando, minhas
unhas afundando em sua carne, meus dentes apertando os lábios, asperamente. Eu deixo cair
minha testa na sua pele úmida, salgada, onde o pescoço encontra o ombro e balanço a
cabeça, de um lado para outro, como uma idiota, incontrolavelmente, contra seu corpo
grande.

— Ava! — Ele grita, enquanto puxa para trás e, em seguida, bate pra frente,
lentamente se retirando, antes de meter-se em mim de novo, encontrando sua própria
libertação por ondas após ondas de grandes contrações através de mim.

Ele geme, em seguida, nos afunda no chão e cai de costas, ofegante e suando. Eu me
arrasto e sento montada sobre ele, plantando minhas mãos em seu peito liso e me alisando,
suavemente, sobre seus quadris. Seus braços caem sobre sua cabeça, enquanto ele olha para
cima e me vê deslizar por nós dois. Nós dois estamos molhados, sem fôlego e, completamente,
satisfeitos. Eu estou, exatamente, onde deveria estar.

— O que você está pensando? — Ele sopra, olhando para mim.

— Sobre o quanto eu te amo. — Digo-lhe a verdade.

Seus lábios se curvam nos cantos e um olhar de satisfação pura, se espalha por seu
rosto bonito. — Eu ainda me qualifico como o seu deus?

— Sempre. Eu ainda sou sua mulher sedutora? — Eu sorrio e circulo as minhas mãos
em seu peito.

— Isso, baby, você certamente é. Deus, eu amo o seu sorriso. — Ele me dá seu próprio
sorriso maroto.

Eu estendo a mão e belisco seus mamilos. — Banheira, deus?

Ele se agita em movimentos bruscos e, quase me dá cabeçada no processo. — Merda!


Ainda enchendo! — Ele salta comigo, ainda, em seus braços e, ainda, enterrado dentro de
mim, sibilando enquanto me agarra com muita dificuldade com sua mão ruim.
— Ponha-me no chão! — Eu tento soltar o meu corpo para longe dele, mas ele só
aumenta a sua pressão.

— Nunca. — Ele nos leva para o banheiro, onde encontramos a enorme banheira que
não está, sequer, com três quartos do caminho completo. Ele alcança a torneira estilo
cachoeira e a vira.

— Você pode deixar essa banheira enchendo por uma semana e não ficaria cheia. —
Eu digo, quando entramos e ele nos abaixa até o chão.

— Eu sei. O designer de toda essa merda italiana, obviamente, não tem respeito com o
meio ambiente ou a quantidade de gases do efeito estufa. — Diz ele inspecionando.

Eu gracejo, e depois suspiro alegremente, quando estou afundado na adorável água


relaxante, ainda montada em seu colo, ainda cheia, totalmente, com seu pênis semiereto. —
Eu poderia olhar para você durante todo o dia. — Eu reflito comigo mesma, traçando meus
dedos de um lado para outro em seu abdômen.

Ele me coloca de volta e me deixa continuar. Eu corro a ponta do meu dedo sobre cada
centímetro quadrado de seu peito duro e levemente bronzeado, rodopiando e sacudindo,
enquanto isso.

O silêncio é confortável, enquanto ele observa o meu toque delicado, patinando em


cima dele. Eu trabalho o meu caminho até seu pescoço, queixo, lábios e suas partes, seus
olhos estão brilhando, quando me abaixo para descansar em seu peito, e minha boca
encontra a dele.

— Eu amo a sua boca. — Eu digo, soltando beijos por todo o caminho, ao redor das
bordas de seus lábios, até que estou de volta para onde comecei. — Eu amo seu corpo. —
Minhas mãos derivam para baixo em seus braços, minha língua entrando em sua boca. —
Eu amo a sua mente louca, também. — Eu adulo a língua de sua boca e sobreponho,
suavemente, quando arrasto minhas mãos para trás de seus braços até que as palmas das
minhas mãos se envolvem ao redor de seu pescoço e meu corpo arqueia para ele.

Ele geme. — Você me deixa louco, Ava. Só você.


Eu sinto suas grandes mãos deslizarem pelas minhas costas, até que ele as coloca na
parte de trás da minha cabeça e me empurra para ele, nossas bocas continuam uma na outra
beijando, lentamente, nossos corpos deslizando um contra o outro, ligeiramente. Eu sei que
eu o deixo louco, mas ele me deixa louca também.

Eu puxo para trás e olho para o meu homem louco. — Louco. — Eu falo.

— Merda. — Ele sorri e me levanta de seu colo, me virando até que eu estou sentada
entre suas coxas separadas. — Deixe-me lavá-la. — Ele pega a esponja e começa a espremer
a água quente em cima de mim, descansando sua bochecha contra o lado da minha cabeça.
— Eu preciso falar com você sobre algo. — ele diz, calmamente. Não há dúvidas quanto a
sua apreensão.

Eu fico toda tensa. Eu não gosto do som disso, o que é muito hilário porque eu tenho
desejado que ele fale. — O quê?

— A Mansão. — Ok, agora eu estou com formigamento dos pés à cabeça e isso é,
desgraçadamente, óbvio, o que é ainda mais hilariante, porque eu estava querendo lhe falar
sobre isso, especificamente. Mas sua abordagem me diz que eu não vou gostar de tudo o que
vai vir de sua boca. Ele para de espremer água quente em cima de mim, e eu posso,
literalmente, ouvir aquelas malditas engrenagens fazendo barulho em sua cabeça bonita. E
sobre a Mansão? Eu não gosto da direção da conversa de hoje na banheira. Eu quero sair e
tomar um banho.

— A festa de aniversário. — A preocupação é clara em seu tom e, malditamente,


deveria ser. Eu não irei.

— O que tem isso? — Pergunto indiferente. Eu não vou me convencer a me esforçar,


porque eu realmente, de verdade nunca, nem em um milhão de anos, vou estar lá. Nunca -
de jeito nenhum. Quero retroceder, deitar em seu peito e colocar meus lábios de volta nos
seus, para que ele não possa falar.

— Eu ainda quero que você vá.

— Você não pode me pedir para fazer isso. — Eu digo calma, mas estou me sentindo
um pouco irritada, por que ele iria sugerir uma coisa tão estúpida. Espera... Eu concordei
com isso antes de saber o que era a Mansão, realmente, e Kate concordou também. Será que
ela ainda vai? Eu tremo. Maldição, ela irá, também. — Você me pediu para ir, antes que eu
soubesse.

— Eu me dei um prazo para lhe contar. — Ele diz, calmamente.

— Oh. — Eu não sei o que dizer. Descobri antes de seu tempo acabar.

— Você vai evitar meu local de trabalho para sempre? — Ele pergunta,
sarcasticamente. Eu não aprecio o seu tom de voz - nem um pouco.

— Eu poderia fazer isso. — Eu replico. Local de trabalho? Ele está brincando comigo?

— Não seja estúpida, Ava. — Ele recomeça me encharcando na água e pressiona um


beijo na minha testa. — Você, por favor, pense nisso?

Eu suspiro cansada. — Não vou fazer nenhuma promessa, e se você sequer pensar em
tentar foder comigo, para algo nesse sentido, eu vou embora. — Eu ameaço. Estou sendo,
completamente, dramática, mas eu quero que ele saiba o quanto eu não quero ir. Festa de
aniversário da Mansão? Nunca.

Ele fuça meu ouvido e envolve as pernas do lado de fora das minhas. — Eu quero
comigo a mulher que mantém meu coração batendo.

Oh Deus! Isso é chantagem emocional, se alguma vez houve alguma. Como diabos eu
posso dizer não a isso? Maldito seja, Jesse Ward, de uma idade que eu não sei.

Eu o deixo continuar a me lavar, enquanto penso como usar isso a meu favor. Talvez
eu pudesse negociar sua idade, em troca da minha presença na festa de aniversário da
Mansão. Vou pensar, cuidadosamente, sobre o quanto eu quero saber sua idade, em
comparação com o quanto eu não quero ir para a festa.

Esse é um assunto delicado.

— Você falou com Clive? — eu pergunto. Eu sei que ele não falou. Estou sendo
dissimulada.

— Sobre o quê?
— A mulher misteriosa.

— Não, Ava, eu não tive tempo. Eu prometo que vou perguntar, no entanto. Estou tão
curioso quanto você. Agora, está com fome? — Ele circunda a língua em volta do meu
ouvido. Poderia me mandar dormir. Pelo menos, ele não mentiu sobre ter falado com Clive.

— Sim. — eu respondo com um bocejo. Eu estou morrendo de fome. E cansada


também, mas eu não vou ceder. — Eu não vou dormir, até que você me diga quem era
aquela mulher.

— Como eu posso te dizer, se eu não sei?

— Você sabe.

— Eu não sei, porra!

Eu pulo em sua dureza, e, em seguida, sinto seus braços bloqueando, mais apertado
em torno de mim. — Eu sinto muito.

— Ok. — Digo baixinho. Mas não está. Vou falar com Clive na parte da manhã.

— Minha adorável mulher está esgotada. — Ele sussurra. — Vamos pedir? — Ele
morde a minha orelha, alisando as solas dos seus pés nas minhas canelas.

— Você tem uma geladeira cheia de comida, é um desperdício.

— Bem, você pode ficar aborrecida por cozinhar? — Ele pergunta.

Não, eu não posso, mas eu noto que ele não oferece. Então, novamente, ele admite,
abertamente, que cozinhar é uma das únicas coisas que ele é uma merda. Quais foram as
suas palavras? Ah, sim... Eu não posso ser surpreendente em tudo. Ele estava sério, também,
idiota arrogante.

— Vamos pedir algo. — Concordo.

Ele muda em mim. — Vou fazer o pedido, você lava o seu cabelo. — Ele levanta e sai
da banheira, e me deixa no banheiro enorme, sozinha. Eu assisto sua nudez molhada passear
para fora do banheiro, retornando poucos momentos depois com um xampu e
condicionador para mulher. Eu sou eternamente grata. Meu pobre cabelo tem estado muito
maltratado, ultimamente. Ele me dá um sorriso e se inclina para beijar minha testa. — Vista
renda. — Ele desaparece para fora do banheiro e eu caio na banheira, fechando os olhos por
um tempo e saboreando o ambiente, calmo e pacífico do colossal banheiro principal do
Lusso. Como é que vim parar aqui?
Capítulo Oito

E u me estico para fora e fico, imediatamente,

consciente da ausência de Jesse na cama. Apoiando-me em meus cotovelos, eu o vejo sentado


na espreguiçadeira, curvando-se.

Oh, não!

Deito-me, tão silenciosamente, quanto eu posso e fecho os olhos. Ele pode não ter
notado que acordei - se eu tiver sorte. Depois de alguns momentos de silêncio, sinto seu
mergulho na cama, mas mantenho meus olhos bem fechados, em silêncio, pedindo para que
ele me deixe em paz.

Um tempo passa da minha pretensão de fingir estar dormindo e ele, ainda, não me
cutucou, então, cautelosamente, abro os olhos e encontro duas piscinas verdes de prazer
olhando para mim. Eu gemo, muito alto, quando vejo em seu semblante, um pequeno sorriso
divertido nos lábios. Eu me viro mais por sobre a minha frente e cubro a cabeça com um
travesseiro, em seguida, o ouço rir, enquanto o travesseiro é puxado da minha cabeça e estou
virada sobre as minhas costas.

— Bom dia. — Ele diz, e eu entorto meu rosto, com desgosto em sua alegre, quebra de
felicidade matutina.
— Por favor, não me faça acordar. — Peço, puxando minha mais solene expressão.

— Até que você levante. — Ele pega minha mão com sua mão boa e me puxa para a
posição sentada. Eu faço uma grande exibição de gemidos de repulsa à sua ideia de começar
o dia, e, em seguida, quase começo a chorar, quando ele me presenteia com meu kit de
corrida, recém-lavado que, tão generosamente, comprou para mim.

— Eu quero sexo sonolento. — eu reclamo. — Por favor.

Ele me puxa para fora da cama e, tira minha calcinha de renda pelas minhas pernas,
antes de tocar em meus tornozelos para eu o levantar. — Isso vai te fazer bem. — Ele afirma
com firmeza.

Está tudo certo para ele. Ele corre distâncias estúpidas, diariamente. Eu sou uma
garota mais de rápidos e poucos quilômetros, quando sinto a necessidade de perder alguns
quilos.

— Hey! Você está tentando me dizer alguma coisa? — Eu estreito meus olhos em sua
forma agachada, diante de mim.

Ele revira os olhos e faz sinalizações para eu levantar meu pé, para que ele possa me
levar para dentro da minha calcinha de Pequena Senhorita. — Cala a boca, Ava. Se há
alguma coisa, é que você está muito magra no momento. — Ele me repreende. Ele está certo,
eu estou.

Deixo-o me vestir com meus shorts, top e tênis. — Isso é tortura. — Eu resmungo.

— Vai escovar os dentes. — Ele dá um tapa na minha bunda, e eu desvio para o


banheiro, arrastando os pés e rolando a cabeça para trás, para demonstrar a questão do meu
humor descontente.

Eu escovo os meus dentes, localizo um prendedor de cabelo na minha bolsa e saio,


descendo as escadas para encontrá-lo na porta da frente, esperando por mim. — Eu sou
apenas um estorvo. — Eu lamento, enquanto amarro meu cabelo, em um rabo de cavalo. Ele
vai ser muito mais rápido sem mim, e eu vou conseguir uma hora e meia a mais na cama. —
Eu nunca vou fazer os quatorze quilômetros completos.
Ele pega a minha mão e me leva para fora da cobertura e para dentro do elevador.

— Você nunca vai ser um estorvo para mim, eu gosto de ter você comigo. — Ele soca
os seu código e descemos para o hall. Eu amo estar com ele também, mas não às cinco da
manhã e correndo ao redor de Londres.

— Você precisa fazer alteração do código. — Lembro-o.

Ele olha para mim, todo brilho e densidade por trás do olhar. Eu poderia bater nele,
por estar tão bem acordado e alerta. — Chata. — Ele balbucia, e essa é a questão, que escolho
não lembrá-lo novamente.

Nós emergimos para a luz do amanhecer e para o gorjear dos pássaros e o zumbido
das vans de entrega - os mesmos sons que eu reconheço da minha prévia sessão de punição
de tortura antes do amanhecer.

Eu começo a me alongar, antes de qualquer instrução de Jesse, e ele sorri quando me


vê, ao mesmo tempo, realizando seu próprio alongamento muscular. Eu quero ser uma
rabugenta, mas ele é muito delicioso em seus shorts pretos e apertados, camiseta branca,
cabelo desgrenhado em uma bagunça na cabeça e sua barba da manhã, apenas no
comprimento certo.

— Pronto? — Eu pergunto, quando salto fora na direção dos portões de pedestres. Eu


soco o código de saída e começo a correr em direção ao Tâmisa. Já me sinto melhor.

— Apenas pense. — ele brinca, quando se junta a meu lado e começamos a correr de
forma constante, juntos. — Nós podemos fazer isso juntos todas as manhãs.

Eu tusso em uma inspiração nítida do ar. Quatorze quilômetros todas as manhãs? Eu


não penso assim, que bastardo louco.

Nós corremos em um ritmo constante, e eu me lembro das vantagens relaxantes de


correr a esta hora do dia. É, realmente, muito tranquilo e uma limpeza na mente. Eu olho
para o meu homem bonito, agora e de novo, na esperança de que ele está, pelo menos,
apresentando algum sinal de fadiga. Claro, fico decepcionada a cada vez. Ele é como uma
máquina. Faço uma nota mental para ter o meu iPod pronto, para a próxima vez, que ele me
levantar da cama nesta hora abandonada por Deus.
Nós chegamos ao Parque St James e os corredores matinais vêm à vista - todas as
mulheres, começam arrumar suas vestimentas para corrida, endireitando suas costas. Ah,
sim. Quantos delas perdem de seu tempo correndo direto?

Jesse coloca a mão para cima, para muitas delas, quando elas sorriem, brilhantemente,
e batem seus cílios falsos para ele. Eu quero vomitar, ou fazê-las tropeçar. São fones de
ouvido extravagantes e bolsas vagabundas em forma de saco para carregar energéticos para
elas, realmente necessários?

Eu sinto seus olhos em mim, e sei que ele está me verificando para ver como eu estou
reagindo. Eu me sinto bem, quando isso acontece, mas se ele aumentar o seu ritmo, então,
pode ser uma história diferente.

Nós conquistamos o Green Park e fazemos o nosso caminho pelo Piccadilly, passando
do ponto em que eu desabei da última vez. Eu olho para o lugar onde eu sentei, todas as
manhãs, pegando a grama e absorvendo o orvalho nas minhas calças. Eu posso me ver lá -
um pastel, criança abandonada e vazia - uma mulher metade completa.

— Hey.

Eu saio do meu devaneio e olho para Jesse, encontrando um rosto preocupado. Tenho
certeza que ele pode ler meus pensamentos. — Tudo bem. — Eu sopro, balançando a cabeça
e dando-lhe um sorriso tranquilizador.

Eu sacudo meus pensamentos tristes e, mentalmente, me aplaudo. Eu vou fazer isso.


Sinto o cotovelo de Jesse me cutucar, e eu olho para cima para ver um olhar de
reconhecimento ao meu alcance em seu rosto não suado, mas depois eu faço um cálculo
rápido na minha cabeça e calculo que, provavelmente, dois terços se foram.

Com o pensamento de pelo menos mais quatro quilômetros e meio, eu bato a notória
parede dos corredores... novamente. Meus pulmões parecem ter drenado todo o ar e meu
corpo começa a queimar-se junto com eles.

Eu não vou fazer isso.

Eu luto por algumas centenas de metros e, em seguida, entro no parque na próxima


entrada, caindo drasticamente na grama úmida... novamente. Eu puxo o ar valioso em meus
pulmões escaldantes e arfo como um cachorro no cio. Devo parecer que estou tendo um
ataque de asma.

Eu vejo pela minha visão um pouco turva, quando Jesse se aproxima de mim e fica
acima de mim. Eu protejo os olhos do sol baixo da manhã e busco o meu foco nele. — Eu fiz
melhor do que da última vez. — Eu falo, sem fôlego, entre respirações arrastadas, longas e
enferrujada.

Ele sorri. — Você fez, baby. — Ele cai de joelhos, diante de mim, e levanta a minha
perna, esfregando firmes círculos lentos, no meu músculo da panturrilha. Isso me faz gemer
e ele ri.

— Eu estou orgulhoso de você. Dê alguns dias e você vai voar.

O quê? Meus olhos incham sob minhas pálpebras fechadas. Se eu tivesse fôlego
suficiente, eu tossiria com nojo. Este homem já ouviu falar no termo a passos de bebê?

Deito na grama, enquanto ele trabalha com suas mãos mágicas em cada músculo que
queima. Eu poderia ficar aqui o dia todo, mas muito rápido, ele me puxa para cima em uma
posição sentada e as ondas passam debaixo do meu nariz.

— Eu vim preparado. Café? — Ele acena e passa por mim, e eu olho para ver um
Starbucks ao longo da rua.

Eu poderia beijá-lo. Eu jogo meus braços ao redor dele, em gratidão, por sua visão de
futuro. Eu me desgastei de volta à vida, e agora eu recebo um Starbucks. A corrida valeu a
pena. Ele ri e fica comigo, ainda enrolada no seu pescoço.

— Estique as pernas. — Ele pede baixinho, soltando os meus braços dele. Eu cumpro,
imediatamente, lembrando-me da última vez que ele me disse para me esticar, após nossa
corrida - eu não fiz. Eu estava muito ocupada sendo distraída por sua absurda exigência, em
ter-me trabalhando na Mansão, constantemente. Como resultado, passei o dia inteiro
puxando o meu pé até meu traseiro, para tentar aliviar um pouco a dor.

Ele se levanta e me olha, e eu o vejo através dos meus alongamentos musculares. Ele
parece tão feliz, com os olhos brilhando, sua expressão mal humorada, longe de ser vista.
— Vamos. — Ele pega a minha mão e vamos passeando até o Starbucks, sendo
servidos, rapidamente, devido ao horário ser bem cedo. Eu estou com fome, mas se eu comer
qualquer coisa, eu vou trazer de volta ao meu corpo, às calorias que eu acabei de queimar.
Tudo cheira tão fresco e gostoso, apesar de tudo.

— Você quer algo para comer? — Jesse pergunta. Ele deve ter me visto olhando,
ansiosamente, para os doces.

— Não. — eu respondo rapidamente, arrastando meus olhos longe das tentações


deliciosas do armário de vidro.

Ele sorri e envolve sua mão ao redor da parte de trás do meu pescoço, me puxando
para ele e descansando os lábios na minha testa, antes de voltar sua atenção para a
balconista em êxtase. — Um cappuccino, dose extra, sem chocolate, um café preto forte e
dois muffins de mirtilo, por favor. — Ele sorri, brilhantemente, para a jovem, que ri
nervosamente. Ele volta seus olhos para mim. — Vá e encontre um lugar pra sentar.

— Eu disse que não estava com fome.

— Você vai comer, Ava. Fim de papo.

Eu balanço minha cabeça para ele, mas não discuto. Em vez disso, encontro um
assento na janela e caio sentada no sofá de couro. Que maneira perfeita de começar o dia, 10
quilômetros corridos, posto de lado. Apesar de tudo, eu ainda preferia sexo sonolento, além
disso. Gostaria de ter sexo sonolento, além de mais nada.

Minha mente começa a ser levada ao apelo de Jesse, para eu ir à festa da Mansão. Que
tipo de festa que seria, afinal? Visões de pessoas seminuas, todas circulando pelos arredores,
vêm à mente, juntamente com pouca e nebulosa iluminação, bem como música erótica. Ah,
sim, e grades estilo de engenhocas, ganchos, guindastes... chicotes.

Puta que pariu!

Seria como um gang-bang4 gigante, com brinquedos excêntricos! Oh bom Senhor


Jesus do céu. Não só, não quero ir, como estou muito louca com a ideia de Jesse estar lá

4
Gang Bang é um dos principais gêneros de sexo explícito, muito requisitado pelos fãs do cinema pornô
também. Um ataque de ciúmes sobe como flecha em mim, repetidamente, quando imagino
as mulheres babando em cima dele, tentando seduzi-lo com promessas de sexo perverso.
Não há dúvida de que ele é adepto a um pouco de sexo duro, e ele é desgraçadamente, bom
nisso. Oh, Deus, ele está acostumado a toda essa merda. Ok, eu estou tendo um colapso
mental e completo na Starbucks, e mais uma vez me lembro que ele teve um monte de
prática... com sexo... e... brinquedos... e...

PARE!

Isso é um pensamento deprimente. Eu vi o olhar nos rostos daquelas mulheres,


quando estive na Mansão. Eu era uma intrusa, e posso imaginar a recepção que eu terei, se
eu for à festa. Certamente, não seria mais calorosa do que as minhas visitas anteriores. Eu
seria, um tipo de penetra gang-bang delas.

Isto é horrível.

— Sonhando?

Eu desvio meus olhos, do verde exuberante do parque do outro lado da rua, para o
verde exuberante do meu Lord da Mansão do Sexo. Sorrio, um sorriso realmente
convincente. Eu me sinto deprimida e um pouco inadequada, de repente. E muito, muito
amarga - ressentida e consumida pelo ciúme.

Ele me olha com desconfiança, enquanto organiza os cafés e muffins sobre a mesa,
antes de livrar-se da bandeja, tomando um lugar à minha frente.

Eu começo a pegar na parte superior do meu muffin, enquanto mexo meu café. Eu sei
que ele está me observando, mas eu não consigo reunir forças para parecer bem. Eu não
estou bem.

Nós ainda não conversamos sobre a Mansão. Nós não conversamos sobre nada, na
verdade.

— Eu não vou para a festa. — Eu digo olhando para meu cappuccino. — Eu te amo,
mas eu não posso fazer isso. — Eu adiciono a última parte, na esperança de suavizar o golpe.
Meu Deus, não me leva a mal - não a mim, de qualquer maneira.
Depois de passar alguns momentos de silêncio, eu olho para cima para saber, qual a
expressão que seu rosto bonito está exibindo. Não há raiva ou cenho fechado, mas sua linha
de expressão está franzida e ele está mordendo seu lábio inferior, o que me diz que isso é,
realmente, importante para ele. Se ele me atingir com outra declaração, como fez durante a
nossa conversa no banho de ontem à noite, eu vou chorar.

— Não vai ser como você pensa que vai ser, Ava. — Diz ele calmamente.

— O que você quer dizer? — Eu pergunto de cara fechada. Como é que ele sabe o que
eu acho que vai ser?

Ele toma um gole de café e o deixa em cima da mesa, antes de chegar mais para frente
em sua cadeira e apoiar os cotovelos nos joelhos. — A Mansão já deu a impressão de ser um
clube de sexo decadente?

— Não. — admito. Eu nem sabia que era um clube de sexo, até eu bisbilhotar com
Kate e me encontrar no terceiro andar. Ele apenas se parece com um hotel super elegante,
que conta com serviços de SPA. Bem, do que eu vi, que não foi muito, mas que foi
principalmente, porque eu estava cega por este homem que está sentando à minha frente.

— Ava, não haverá pessoas vagando nuas e fazendo propostas a você. Você não vai ser
maltratada se subir as escadas para a sala comum. Existem regras.

Regras? — O que você quer dizer com regras? — Estou franzindo a testa novamente.

Ele sorri. — Os únicos lugares que as pessoas estão autorizadas a tirar suas roupas,
são na sala comum ou em uma das suítes privativas. As instalações do piso térreo, SPA e
desportivas funcionam como qualquer outro resort exclusivo. Eu não administro um bordel,
Ava. Meus membros pagam um monte de dinheiro para desfrutar de tudo o que a Mansão
oferece, não apenas o privilégio de exercer a sua preferência sexual com pessoas de
pensamento similar.

Eu sei que estou corando, e eu poderia me chutar. — Qual é a sua preferência sexual?
— Eu pergunto, calmamente. De todas as coisas que eu poderia fazer, eu pergunto isso? O
que diabos há de errado comigo? Eu devo estar colocando o cérebro dele nas tapeçarias e
grades de douradas penduradas nas paredes e na cruz penduradas no teto, ou racks de
chicotes e correntes de vigas suspensas.

Ele sorri aquele sorriso maroto e aparece um pedaço do bolinho na sua boca,
mastigando-o, propositalmente, devagar e me observando, enquanto eu me contorço sob seu
poderoso olhar. — Você. — Ele afirma com firmeza.

— Só eu?

— Só você, Ava. — Seu tom de voz é rouco e determinado, e eu não posso evitar o
pequeno sorriso, que coça nos cantos da minha boca. Ele, somente, acionou seu magnetismo
sexual em décuplo. Eu poderia saltar nele.

— Bom. — Pego meu primeiro pedaço, de verdade, do meu muffin, imensamente


satisfeita com a sua resposta. Apenas eu. Eu gosto dessa resposta. Eu ainda me preocupo
sobre o que acontece na Mansão, mesmo quando Jesse não está envolvido? Eu só tenho que
ignorar o fato de que ele tem estado. Até que ponto que ele está envolvido, porém, se isso é
obrigatório que eu saiba?

Nós nos observamos, por um tempo curto, ele correndo o dedo indicador em seu lábio
inferior, me maravilhando sobre o quão malditamente sexy ele parece fazendo isso.

— Você vai? — Pergunta ele, ao invés de exigir. Ele está sendo, na verdade, bastante
razoável por ser Jesse. — Por favor. — Acrescenta esperança em um beicinho.

Oh, eu não posso recusar esse homem. — Só porque eu te amo.

Seu beicinho se transforma em um sorriso matador, e eu derreto no sofá. — Diga isso


de novo.

— O quê? Que eu vou? — Eu franzo a testa.

— Oh, você vai, tudo bem. Não, me diga que você me ama de novo.

— Eu digo. — Eu dou de ombros. — Eu te amo.

Ele sorri. — Eu sei que você ama. Eu adoro ouvir você dizer isso. — Ele levanta seu
corpo glorioso, lentamente, e estende a mão pra mim. Eu pego, caindo em seu peito, quando
ele me puxa um pouco. — Se você tivesse aguentado a corrida, estaríamos em casa, e agora
eu estaria perdido dentro de você.

Eu, mentalmente, chuto minha bunda de corredora perdedora, por toda a casa de café.
Eu deveria ter continuado. Dá uns quinze minutos de táxi para o Lusso e estou louca por um
bis do o meu treino da manhã. Ele deixa cair um beijo demorado em meus lábios e então,
segue para me colocar por cima de seu ombro e sai a passos largos para a rua.

Eu pego um vislumbre da jovem que serviu Jesse, olhando, ansiosamente, para mim
sendo carregada por cima do ombro do meu Adônis. Eu sorrio para mim mesma.

Isso é o que todas as mulheres querem, e eu tenho. Ninguém vai tirá-lo de mim, então,
se eu tenho que ir para a estúpida festa de aniversário, apenas para combater o bando de
leoas, esperando para afundar suas garras nele, então eu vou. Eu vou esmaga-las.

Sou jogada em um táxi e submetida a uma torturante jornada para casa. Eu posso ver
o sólido comprimento de ferro evidente nos calções de Jesse, e eu me mexo para tentar
dissipar o zumbido que está me distraindo entre minhas coxas.

— Bom dia, Clive. — Jesse diz, urgentemente, enquanto me puxa atrás dele.

É um bom trabalho que tenho sobre meu tênis; ele pode muito bem, correr a toda
velocidade. Ele não reduz, quando Clive responde o seu olá. Ele me põe no elevador, esmaga
o seu código no teclado e me segura contra a parede espelhada, atacando a minha boca
faminta.

— Eu vou ter que te foder antes de minha corrida, no futuro. — Ele murmura em
minha boca. Seu tom primitivo me deixa caindo aos pedaços, em seu corpo duro. Minhas
mãos estão socadas em seu cabelo e pressionando sua boca perto da minha, nossas línguas,
urgentemente, lutando em nossas bocas. Este será um abalado e reverente momento. Estamos
muito além do território do sexo preguiçoso e se essas portas do elevador não abrirem logo,
poderá ser aqui mesmo, dentro do elevador.

As portas deslizam abertas, como se estivesse ouvindo meus pensamentos, e eu saio


para o hall de entrada de cobertura de costas, nossas bocas permanecendo fundidas e nossas
línguas, implacavelmente, duelando. Eu não sei como ele consegue, mas ele abre a porta sem
quebrar nosso contato e tenho o meu kit de corrida suado, arrancado do meu corpo, antes
que a porta esteja fechada. Ele quer rapidez, o que está absolutamente bom pra mim. Essa foi
a mais longa viagem de táxi que já suportei.

Eu chuto meus tênis fora, quando ele puxa meu short para baixo das minhas pernas, e
eu começo a puxar sua camiseta por cima da sua cabeça. Sou liberada de sua boca pelos
poucos segundos que levo para que a camiseta passe pelo seu rosto, antes que sua boca esteja
caindo de volta na minha de novo e ele esteja andando para frente, direcionando meus
passos para trás, em direção à parede ao lado da porta da frente.

Ele me vira. — De joelhos, coloque as mãos na parede. — Ele manda urgentemente, e


eu não perco tempo, dando prosseguimento ao seu comando, enquanto ele próprio se livra
de seus tênis e shorts.

Eu caio de joelhos e espalho minhas mãos na tinta fresca, ofegante e impaciente. Ele
agarra meus quadris com força, e eu me mexo sob seu controle, mas ele não abranda o
ritmo. Ele puxa meus quadris um pouco para trás, com os joelhos afastando minhas pernas e
se posiciona atrás de mim.

— Não goze até eu dizer. Entendeu?

Concordo com a cabeça e cerro os olhos fechados para tentar e me aprontar para o
ataque devastador de poder, que estou prestes a acolher dentro do meu corpo. Eu já deveria
saber de que quando ele está assim, nenhuma quantidade de loucura mental, pode me
preparar para ele.

Eu sinto a cabeça de seu pau empurrando na minha entrada e, logo que está
posicionado, empurra para frente, em um grito ilegível. Ele não me dá tempo para respirar,
pra me ajustar ou aceitá-lo. Ele, imediatamente, me puxa de volta para ele e começa a socar
dentro e fora de mim, impiedosamente. Ele é um homem possuído.

Porra, Puta merda!


Meus olhos se abrem em estado de choque e eu mudo minhas mãos na parede,
desesperadamente, tentando me equilibrar enquanto ele continua a penetrar, violentamente,
dentro de mim. — Jesus, Jesse! — Eu grito em torno da deliciosa invasão do meu corpo.

— Você sabia que isso seria duro, Ava. — Ele diz, me esmagando. — Não se atreva a
gozar, porra.

Eu tento e me concentro em nada, mas a imensa acumulação rápida de pressão, que


está se acumulando na minha virilha, mais seus ataques implacáveis e bárbaros, não estão
ajudando a minha situação desesperadora. Eu não vou ser capaz de resistir, por muito tempo,
a este ritmo desenfreado.

— Foda! — Ele ruge freneticamente. — Você. me. deixa. fodidamente. louco! — Ele
pontua cada palavra com força e impulso acentuado. Estou suando mais agora, do que suei
na minha corrida de 10 quilômetros.

Suas mãos deslizam até a minhas costas vindas dos meus quadris para se prender
sobre meus ombros e minha cabeça rola para trás sob seu quente e firme domínio. Estou
delirando de prazer. Os sinais indicam a tensão dele viajando através de seus braços, direto
para os meus ombros. Estou aliviada. Estou além do ponto de voltar, mas eu não posso me
deixar ir, completamente, até eu conseguir o ok. O que diabos ele faria se eu o desafiasse e
me rendesse a minha libertação exigente, afinal?

Ele continua a resistir e penetrar em mim, e em um rugido de perfurar o ouvido, ele


bate em mim com tanta força, que as lágrimas esfaqueiam em meus olhos. Ele acalma e
inclina-se contra as minhas costas, me empurrando para frente em direção à parede,
rodeando seus quadris profundamente. Estou zumbindo, meu corpo se remexendo no limite.
Ele chega para cima e agarra meu rabo de cavalo, puxando minha cabeça para trás, para
descansar em seu ombro, movendo a mão machucada ao redor de minha barriga para o
interior da minha coxa.

Ele puxa meu cabelo, assim meu rosto se vira para o seu, a minha visão turva se reuni
com o verde escuro. — Goze. — Ele exige, suavemente deslizando seu dedo para baixo do
centro do meu núcleo e varrendo sua língua na minha boca.
Suas palavras e seu toque desencadeiam uma mudança de pressão na minha virilha,
que se apodera de mim de todos os ângulos, e eu explodo de forma prolongada, e em um
feliz gemido na sua boca.

Eu vou amolecer. Eu cedo em seu abraço e o deixo me massagear, suavemente, através


do meu clímax. — Você é um deus. — Murmuro contra sua boca, movendo minhas mãos da
parede para a união das minhas costas com seu pescoço.

Sinto o seu sorriso nos lábios. — Você é muito sortuda.

— Você é um deus arrogante.

Ele desliza para fora de mim e me vira em seus braços. Eu manobro com ele,
envolvendo meus braços, de volta, ao redor de seu pescoço. — Seu deus arrogante te ama pra
caralho. — Ele banha meu rosto suado com beijos. — Seu deus arrogante quer passar o resto
da vida dele te sufocando com amor e com o corpo dele. — Ele nos levanta, me arrastando
com ele.

Estou muito feliz, mas também estou ignorando a pequena parte do meu cérebro, que
está tentando me lembrar, que com o amor e o corpo de Jesse, também vem o Sr. Desafiador
maníaco por controle.

— Que horas são? — Pergunto ao redor de sua manhã, o rosto mal barbeado.

— Eu não sei. — Ele continua com sua sufocação, e eu começo a andar para trás, em
direção à cozinha para que eu possa dar uma olhada no relógio. Ele segue, ainda envolto em
torno de mim e, ainda, deixando beijos sobre mim.

Eu pego um vislumbre do relógio fogão. — Merda!

— Hey! Olha a porra da sua boca!

Eu consigo me libertar de seu domínio e começo a correr em direção à escada. — São


7h45m! — Eu grito, subindo as escadas de dois em dois degraus. Para onde foi à hora? Meu
arrogante Deus é muito mais que uma distração. Vou chegar super atrasada.

Eu me jogo no chuveiro e faço um trabalho rápido para livrar meu corpo do suor e do
esperma. Estou, freneticamente, lavando meu cabelo, quando sinto as mãos de Jesse
deslizando sobre meu estômago molhado. Eu limpo meus olhos e o encontro elevando-se
sobre mim com seu sujo e maroto sorriso espalhado pelo seu belo rosto.

— Não. — Advirto. Eu não vou ser mais distraída por ele. Ele faz beicinho e
movimenta suas mãos até meus ombros, me puxando para frente em sua boca.

— Eu vou me atrasar. — Argumento debilmente, tentando lutar contra o desejo


brotando, enquanto ele brinca com os meus lábios nos dele.

— Quero um compromisso com você. — Diz ele, lambendo meu lábio inferior,
pressionando sua virilha no meu estômago.

— Para me foder? Não é necessário fazer isso. — Eu gracejo, tentando afastar-me


dele.

Ele murmura e me puxa de volta. — Olha essa boca! Eu já te disse, eu não preciso ter
um compromisso para foder. Eu faço isso quando e onde eu quiser. — Ele esfrega a virilha de
volta em mim, e agora eu sei eu tenho que escapar, antes que eu seja consumida novamente.

— Eu tenho que ir. — Eu me esquivo de sua posse e rapidamente o deixo no chuveiro,


amuado como um colegial. Ele apenas me possui, apesar de que eu posso ir embora
novamente, também.

Eu escovo os dentes e vou para o quarto, me sento diante do espelho até o chão com a
minha bolsa de maquiagem saco e o secador de cabelo. Eu inicio uma rápida rajada do
secador, arrumo rapidamente e começo a aplicar a maquiagem.

Jesse sai do banheiro, gloriosamente, nu e sem vergonha. Eu fecho a cara em suas


costas nuas, arrastando meus olhos para continuar com a minha maquiagem. Estou sendo
distraída.

Inclinando-me para frente, eu varro o pincel do meu rímel sobre meus cílios e viro
para trás, para encontrar Jesse, de pé, ao meu lado, inclinando-se para o espelho. Eu olho
para cima e fico cara a cara com a cabeça larga de seu pênis semiereto. Meus olhos ficam
fixados, absolutamente, encantada. Meu olhar guloso viaja até seu corpo nu e encontra seu
olhar no espelho, adulando o cabelo para o lado, com um pouco de gel. Ele sabe o que está
fazendo.
Eu tomo uma respiração calmante e volto para a minha maquiagem, mas ele faz
questão de se esfregar contra mim, a perna firme passando, levemente, por cima do meu
braço nu. Tremo e olho para cima, para encontrar seus lábios se contorcendo, enquanto ele
tenta fingir ignorância. Sacana.

Ele olha para mim no reflexo do espelho, seus olhos nadando com todos os tipos de
promessas, e, em seguida, ele se abaixa atrás de mim, até que ele se senta, segurando meu
corpo. Ele se ajeita para frente, empurrando sua frente nas minhas costas, passando os braços
ao redor da minha cintura e apoiando o queixo no meu ombro. Eu seguro o seu olhar no
espelho.

— Você é linda. — Ele diz, em voz baixa.

— Você também é. — Eu respondo, enrijeço um pouco, quando eu sinto sua ereção


empurrando na parte inferior das minhas costas.

Ele briga com um sorriso, sabendo muito bem o que ele está fazendo. — Não vá
trabalhar.

Eu sabia que isso ia acontecer. — Por favor, não.

Ele faz beicinho. — Você não quer cair na cama e me deixar te dar atenção especial
por todo dia?

Eu não poderia pensar em nada melhor, mas se eu ceder a isso tenho plena
consciência de que estarei envolvendo uma corda em torno de mim mesma. Ele não pode me
manter com ele o tempo todo, embora eu saiba que ele não ache que sua ambição não é
razoável. — Eu tenho que trabalhar. — Eu digo, apertando os olhos fechados, quando ele
vira seus lábios para o meu ouvido.

— Eu tenho que ter você. — Ele circunda a sua língua, suavemente, no meu ouvido.

Oh Deus, eu preciso fugir agora! — Jesse, por favor. — Eu me contorço em seu


abraço.

Ele franze a testa para mim no espelho. — Você está me rejeitando?


— Não, estou demorando com você. — Eu justifico, contorcendo-me mais duro e me
virando em seus braços. Eu o empurro para baixo de costas e me deito sobre sua barriga,
empurrando os meus lábios nos seus. Seus braços caem sobre sua cabeça, quando ele geme
envolto no meu beijo. — Eu preciso trabalhar deus.

— Trabalhe em mim. Eu serei um cliente agradecido.

Eu puxo para trás e sorrio. — Você quer dizer que, ao invés, de eu arrebentar as tripas
para manter os clientes felizes com desenhos, planos e cronogramas, eu deveria ir para a
cama com eles?

Seus olhos escurecem. — Não diga uma coisa dessas, Ava.

— Foi uma brincadeira. — Eu rio.

Sou jogada na cama e presa sob o corpo dele. — Você me vê rindo? Não diga coisas
que vão me deixar louco e muito enlouquecido.

— Eu sinto muito. — Eu digo rapidamente. Preciso me policiar para sua tolerância


zero em abordagens de brincadeiras alegres, onde há sugestão que eu esteja com outro
homem.

Ele balança a cabeça e se levanta do meu corpo, passeando fora do guarda-roupa.


Sento-me e levo a perda da distração como uma oportunidade para me concentrar em
terminar minha maquiagem. Eu, realmente, o aborreci.

Uma imagem inesperada e muito indesejável de Jesse, com outra mulher, pula na
minha cabeça. Eu agito minha cabeça. É como se meu subconsciente estivesse me dando um
gostinho do meu próprio remédio. Eu torço meu rosto, em desgosto e jogo meu delineador na
minha bolsa de maquiagem. Funcionou. Sinto a minha carne ardendo com a possessividade.

Depois me sufocar em manteiga de coco, eu deslizo minha calcinha de renda e visto


meu vestido vermelho.

— Eu gosto desse seu vestido.

Eu faço a volta e meus olhos são atacados por um, devastadoramente, homem lindo
em um adequando terno marinho. Eu suspiro em apreço. Ele é muito, desgraçadamente,
perfeito e não está barbeado. Eu me derreto no lugar. Parece que ele se restabeleceu de seu
pequeno aborrecimento.

— Eu gosto do seu terno. — Eu rebato.

Ele sorri e finaliza endireitando a gravata cinza, antes de puxar o colarinho da camisa
branca para baixo. Se eu fosse qualquer outra mulher e descobrisse sobre a Mansão e o Deus
que é o proprietário, eu iria aderir também.

Estou ficando distraída, novamente. Eu lanço minha bolsa em cima da cama, recupero
meu telefone, retiro alguns brilhos em meus lábios e pego meus sapatos, tudo sob o seu olhar
atento. Eu faço outra inútil busca minuciosa pela minha bolsa, pelas minhas pílulas, mas sei
que eu estou procurando em vão.

— Perdeu alguma coisa? — Ele salpica um pouco de pós-barba.

Oh, aquele cheiro. — Minhas pílulas. — Eu resmungo, com a minha cabeça,


praticamente, na enorme, bolsa de couro. Eu corro meus dedos em torno da costura do
revestimento, para verificar se há rasgos.

— De novo?

Eu olho para ele e sorrio desculpando-me. Sinto-me estúpida, e não estou me


deleitando com o pensamento de visitar a Doutora Monroe, novamente. Preciso resolver isso
hoje, antes que eu perca mais.

— Eu te vejo mais tarde. — Ele pousa um beijo na minha bochecha e me deixa


continuar a procurar por rasgos no forro da minha bolsa. Que pesadelo. Talvez eu deva
começar a tomar injeção e me salvo de todo esse embaraço.

Eu congelo no local, franzindo a testa, minha mente salta armada... Eu penso.

Não, ele não faria isso. Por que nunca faria?


Capítulo Nove

Q uando eu entro no hall de entrada, eu vejo

Clive esfregando a manga do casaco na mesa de mármore, polindo a superfície.

— Bom dia, Clive.

— Bom dia, Ava. — Diz ele feliz.

Volto a sua jovialidade com um sorriso exagerado. — Clive, você poderia me mostrar
as imagens de CCTV de domingo, não é?

— Não! — Ele diz rapidamente, de repente, torna a se ocupar e digita freneticamente


em seu teclado.

Eu olho com desconfiança, mas ele não olha para mim. Eu não acredito nisso. Jesse já
conversou com ele. Ele sabia que eu iria pedir a Clive. — Jesse tem falado com você?

— Não. — Ele balança a cabeça e mantém os olhos para baixo.

— Claro. — Eu suspiro, virando e saindo do foyer. O Lord é suspeito e eu estou


desconfiada.
— Oh, Ava! — Ouço Clive vindo atrás de mim. — A manutenção ligou. A porta está
em ordem, mas ela está vindo da Itália por isso pode demorar um pouco. — Ele vai além de
mim.

— Você deve ligar para Jesse e deixá-lo saber. — Eu continuo andando, e ele continua
me acompanhamento.

— Eu liguei, Ava. Sr. Ward me aconselhou que eu deveria consultar você sobre
qualquer coisa a respeito da cobertura.

Eu derrapo em um impasse. Ele disse o quê? — Desculpe. — Eu soo confusa.

Clive parece nervoso. — Sr. Ward, ele... Urh... ele disse que você mora aqui e agora
qualquer coisa a respeito da cobertura deve ser decidido por você.

— Oh, ele disse, né? — Eu pergunto com sarcasmo. Eu não deveria parecer tão
ameaçadora. Não é culpa de Clive. — Clive, faça-me um favor. Ligue pro Sr. Ward e diga-
lhe que eu não moro aqui. — Parece que eu disse a Clive que ele tem duas cabeças. Estou
furiosa. Ele me muda sobre persuasão de uma foda pra concordar com ele, seguida por uma
foda lembrete e, em seguida, espera que eu me torne Molly Esfregão? Nenhuma foda pra
concordar com ele ou foda lembrete vai trabalhar a seu favor neste momento.

— Claro Ava. Eu vou... urhhhh...vou fazer agora.

— Bom. — Eu atiro, e continuo caminhando para fora do edifício. Eu paro e vasculho


minha bolsa pelos meus óculos de sol e as chaves do carro, completamente irritada. Como ele
se atreve? Eu bufo e resmungo para mim até eu encontrar os meus óculos, e quando eu o
coloco, Angel do Massive Attack rasteja em meus ouvidos.

— Oh, não! — Eu grito para mim. Estou ainda mais louca agora. Ele sabe como me
sinto sobre essa música. Eu pego meu celular e atendo a chamada. — Pare de bagunçar o
meu telefone!

— Não! Faz lembra você. — Ele grita. — O que você quer dizer com a porra de não
moro aqui?

— Eu não sou a porra da sua empregada! — Eu grito de volta.


— Olha a porra da boca!

— Foda-se! — Eu grito. Oh, minha língua chula!

— BOCA!

Eu permaneço de pé do lado de fora da Lusso em uma fúria louca. Se ele acha que eu
vou jogar de senhora doméstica obediente, ele receberá outra coisa. Folgado! Eu olho para
cima e detecto John encostado em seu Range Rover. Sua assinatura envolvente são seus
óculos, mas eu posso ver a sua sobrancelha arqueada acima deles. Ele está gostando disso.

— O que John está fazendo aqui? — Eu repreendo.

— Você não se acalmou ainda?

— Responda-me! — Eu grito.

— Com quem diabos você pensa que está falando?

— Você! Você está ouvindo? Por que John está aqui?

— Ele vai levá-la para o trabalho.

— Eu não preciso de um motorista, Jesse. — Minha voz se acalma um pouco. Eu estou


indignada, gritando e xingando como uma bola de futebol bêbada, desordeira, e na frente do
mais novo, mais prestigioso complexo residencial de Londres. Eu olho para cima e vejo John
sorrindo. É novo para mim. Eu nunca o vi mostrar qualquer humor.

— Ele estava na área. Eu pensei que seria mais fácil do que você ficar tentando
estacionar. — Jesse acalma o tom também.

— Bem, pelo menos me diga o que está acontecendo, se isso me envolve. — Eu cuspo e
desligo o telefone.

Porco controlador!

Eu vou até John e meu celular começa a cantar novamente. Eu vou mudar o tom do
toque. Eu mostro minha tela de John quando eu passo por ele, e ele sorri de novo. — Sim,
querido? — Eu gracejo, bravamente. Eu estou cavando um buraco aqui - eu percebo isso,
mas ele está fora de alcance pra me tocar, por isso não há risco de qualquer tipo de estilo de
merda de Jesse para me colocar no meu lugar.

— Não seja sarcástica, Ava. Não combina com você.

Subo para o Range Rover e coloco o cinto de segurança. — Você ficará satisfeito de
saber que eu estou a caminho do meu trabalho com John. — Eu olho para John, e ele
concorda.

— Gostaria de confirmação? — Eu pergunto. — John, apresente-se. — Eu empurro o


telefone debaixo do nariz de John.

— Está tudo bem, Jesse. — Ele diz. Na verdade, ele sorri, e vejo um dente de ouro. Ele
está realmente gostando disso.

Eu coloco o telefone de volta ao meu ouvido. — Feliz?

— Muito! — Ele se estala. — Já ouviu falar de foda punitiva?

As próprias palavras provocaram arrepios na minha espinha. Eu olho para John. Ele
ainda está sorrindo. — Não, você vai demonstrar? — Eu pergunto silenciosamente.

— Se você tiver sorte, eu te vejo em casa. — Ele desliga.

Eu coloco o meu telefone na minha bolsa, sentindo bobinas de antecipação surgindo


na minha virilha. Ele me levou em uma corrida de dez quilômetros, serviu-me o meu café
favorito, me fodeu até o esquecimento e fez promessas imundas no telefone, e eu ainda nem
comecei a trabalhar. Em cima disso, porém, ele está me distraindo com um montão de
pensamentos preocupantes. Ele está segurando em mim novamente, e eu não posso acreditar
que ele avisou ao porteiro que sou agora a dona da casa. Eu preciso evitar toda foda pra
concordar com ele, no futuro, e eu preciso pensar em como vou abordar esse pequeno
problema. É muito cedo para morar com ele.

Eu olho para a besta média de um homem sentado ao meu lado. — Você estava
realmente na área?

John para com sua cantoria. — O que você acha?


Isso é o que eu pensava. — Quantos anos o Jesse tem? — Pergunto casualmente. Por
que escolher um tom casual está além de mim. É ridículo eu não saber quantos anos ele tem.

— Trinta e dois. — John responde de bandeja, completamente normal.

Trinta e dois? Isso é o quão velho Jesse disse que estava na noite passada. Eu olho para
John, que já começou a cantarolar novamente. Eu não acredito nisso! Jesse avisou
antecipadamente a ele. — Ele não tem trinta e dois, né?

John sorri novamente, mostrando o dente de ouro. — Ele disse que você iria
perguntar.

Eu balanço minha cabeça. Eu estou em uma perda total sobre esse assunto, assim que
eu percebo que John está em um estado de espírito falante, adoto outro ângulo.

— Ele é sempre tão difícil?

— Só com você, menina. Ele é realmente muito descontraído.

Descontraído? Que piada! Lembro-me de Sam dizendo isso também, e eu também me


lembro de John mencionar que eu tinha trazido algumas qualidades desagradáveis nele. Eu
ri de mim mesma. Jesse trouxe algumas qualidades bastante desagradáveis em mim também.
Estou falando palavrão como marinheiro. — Eu, obviamente, trago para fora o pior dele. —
Eu resmungo.

— Ah, menina. Pega leve com ele. — John acalma levemente.

— Você quer morar com ele e com suas maneiras desafiadoras? — Pergunto
exasperada.

— Então, você se mudou? — Suas sobrancelhas aparecem sobre seus óculos quando
ele vira o rosto para mim. Eu não tinha percebido o que eu disse. Espero que John não salte
para a mesma conclusão que Sarah, que eu estou atrás do dinheiro dele.

De repente eu tenho a necessidade urgente de me defender. — Ele me pediu e


praticamente intimidou um sim de mim. — Eu não vou dizer como ao John, mas eu não
tenho tanta certeza. — É um pouco cedo. Era isso que se tratava a pequena briga. Ele não
gosta de receber não. — Eu aceno meu telefone para John.
Eu não dou a mínima para o seu dinheiro!

Os cantos dos lábios de John deslizam e ele começa acenar com a cabeça, pensativo.
— Ele certamente tem um jeito com você.

Eu zombo e faço a minha própria sacudida de cabeça pensando um pouco. Ele


certamente tem um jeito comigo. É assustador. — Há quanto tempo você o conhece? — Eu
pergunto.

Posso muito bem me satisfazer enquanto posso. Ele poderia calar a boca e não
começar a falar novamente.

— Muito tempo. — Ele ri, é um profundo e estrondoso som de barriga que tem o
desenvolvimento mais alguns queixos quando retrai o seu pescoço. Eu me pergunto quantos
anos ele tem. É como o mistério sangrento de idade. Ele tem que ter quarenta e tantos anos.

— Eu aposto que você viu alguns pontos turísticos na Mansão. — Eu digo. O papel de
John é ainda mais claro, agora que eu sei que o lugar não é um hotel ou HQ da máfia. Eu não
gostaria de estar mexendo com a montanha de homem sentado ao meu lado, batendo com as
mãos no volante. Ele faz aquele olhar ameaçador.

— Está tudo em meu trabalho. — Diz ele casualmente.

Ah, o que me lembra. — Por que a polícia esteve lá? — Eu pergunto.

John faz um rosto quase ameaçador para mim, e eu murcho um pouco. — Apenas
alguns idiotas jogando. Não há necessidade de você se preocupar, menina. — Ele volta sua
atenção para a estrada.

Eu não estava particularmente preocupada, mas agora estou. John acabou


desmembrando exatamente a mesma explicação mínima que Jesse fez, e o fato de que ele me
disse para não me preocupar é ainda mais preocupante. O que está acontecendo?

Informação. Preciso de algumas malditas informações.

Sou deixada em meu escritório, e John acena na despedida.


— Bom Dia, Ava! — Sally diz alegremente.

Ah, sim. Eu esqueci que a nossa Sal se transformou. Ela está usando top igual ontem,
mas com uma cor diferente. O top de hoje é vermelho. Eu gosto de Sally brilhante. Espero
que ela não se borre toda. — Oi Sal, Você está bem?

— Sim, obrigado por perguntar, eu estou muito bem. Posso arranjar-lhe um café?

— Por favor.

— Chegando! — Ela me abre um sorriso encantador e pula para a cozinha. Percebo


que ela tem cor nas unhas. Isso é muito novo, e não é claro ou bege. É vermelho fogo! Isto
deve ser em preparação para a seu encontro.

Eu carrego meu computador, quebro com algumas estimativas e preparo um monte


de pedidos de fatura para Sally. Eu abro meu e-mail e vejo minha caixa de entrada inundada
com novos e-mails, principalmente de lixo, então eu começo a passar por eles.

Às dez e meia, ouço a porta do escritório abrir. Quando eu olho para cima, eu não
estou surpresa em ver um ramo de lírios espalhados por todo o braço da menina da Lusso. Eu
sabia que ele não iria tomar qualquer aviso do meu pedido. Ela revira os olhos, e eu dou-lhe
um encolher de ombros de desculpas. Depois de trocar as flores e as assinaturas, eu pego o
cartão.

Aguardando a sua foda punitiva?

Seu deus.

Eu sorrio e envio-lhe um SMS. Prometi a mim mesma, nenhum contato depois que ele
me distraiu esta manhã, mas o plano já foi lançado para fora da janela, com Molly Mops5 e
Big John. E de qualquer maneira, eu realmente estou ansiosa para a minha foda punitiva.

Sim, eu estou e você está. Sua Ax

5
Famosa empresa de limpeza profissional.
Eu arrumo minha mesa. Com o escritório vazio, exceto por Sal, tenho a oportunidade
perfeita para dar uma pausa. Eu corro pelos corredores na hora do almoço para pegar um
pão e comê-lo na minha mesa. Meu telefone me avisa da chegada de um SMS quando eu
pouso de volta na minha cadeira.

Eu particularmente gosto da sua assinatura. Não se esqueça disso. Você


sempre será. Te vejo em casa por volta das 7hrs... Aproximadamente

Jx

Eu estou bem e verdadeiramente na Central Êxtase Jesse. Eu decido ligar para Kate
enquanto eu estou tendo alguns minutos de almoço.

— Bem, olá! — Ela canta atendendo ao telefone em saudação.

Porque ela está tão feliz? Oh Deus. Ela não foi para a Mansão novamente, ela foi? Eu
não vou perguntar. Eu realmente não quero saber. — Ei, você está bem?

— Está tudo bem por aqui! Como está o meu namorado favorito da amiga? — Ela ri.

— Ele está bem. — Eu respondo secamente. Ela só ama tanto, porque ele comprou-lhe
a Margo Junior.

— Olha, eu estou indo para Brighton para deixar um bolo na Margo Junior. Você
quer almoçar na quinta-feira? Eu estou um pouco agitada amanhã. Eu tenho muitas coisas
para fazer.

— Esta ocupada, não é?

— Engraçado! — Ela diz. — Você quer almoçar ou não?

— Tudo bem! — Eu digo. Sua hipersensibilidade sobre este assunto está me fazendo
achar essa situação muito suspeita. — Quinta-feira, uma hora no Baroque. — Eu confirmo.

— Perfeito! — Ela desliga o telefone.

Caramba, eu acho que está acontecendo alguma coisa. Ela está mudando o assunto e
se esquivando muito rapidamente. Eu quero saber o que está acontecendo, mas eu estou
fazendo questão de não perguntar agora e ver o que vai acontecer no futuro. O que será que
ela está fazendo?

Eu ouço a porta do escritório abrir e olho para cima para ver Tom chegando. — Tom,
precisamos conversar sobre a sua roupa!

Ele olha para a camisa verde esmeralda com gravata rosa brilhante. A cor no mundo
de Tom é altamente ofensiva. — Fabuloso, não é? — Ele acaricia a gravata.

Não, não é. É muito desagradável, na verdade. Eu sei que se eu estivesse procurando


por um designer de interiores e Tom aparecesse na minha porta, eu fecharia a porta na cara
dele.

— Onde está Victoria? — Eu pergunto.

— Encontro em Kensington. — Ele joga sua bolsa em cima da mesa e leva os óculos
para limpá-los na barra de sua camisa.

— Será que você descobriu o que aconteceu? — Eu pressiono.

— Não! — Ele afunda em sua cadeira. — Ela chiou e chorou o dia todo. — Ele se
inclina para frente e verifica o escritório. — Ei, o que você acha da nossa Sal?

Oh, ele notou. Não foi difícil. — Ela tem um encontro. — Eu sussurro alto.

Ele coloca os óculos de volta, em um gesto dramático que sugere que ele precisa ver
meu rosto dando a notícia. Isso é ridículo. Eles são uma questão de moda e tentativa de Tom
parecer profissional. Profissional? Ele deve saber que essa camisa e gravata não combinam.
Isso está me fazendo olhar de soslaio.

— Não! — Ofega.

— Sim! E um segundo encontro hoje. — Eu aceno.

Seus olhos olham novamente. — Você pode imaginar como ele é chato?

Eu recuo, de repente sentindo extremamente culpada por envolvê-lo em tal conversa.

— Não seja uma cadela, Tom. — Eu desprezo.


Sally caminha pelo escritório, parando a nossa fofoca morta em sua faixa. Tom levanta
as sobrancelhas e sorri quando ele segue o seu caminho para a copiadora. Se eu estivesse
perto o suficiente, eu iria chutá-lo.

Ele se vira para mim, pegando minha expressão de desaprovação e mantém as mãos
para cima. — O quê? — Ele resmunga.

Eu balanço minha cabeça e volto para o meu computador, mas a minha paz durou
pouco tempo.

— Então. — Tom chama de sua mesa. — Victoria me disse que você foi morar com o
Sr. Ward.

Eu olho para cima da minha tela em estado de choque e vejo-o casualmente,


folheando um catálogo. Como ela sabe? Claro... Drew. Ele e Victoria estavam juntos na sexta-
feira à noite, mas o que aconteceu desde então a coloca em um humor tão sujo? Eu não
quero participar desta conversa. Tom vive em drama, e minha vida é realmente muito
dramática no momento.

— Eu não mudei para a casa dele, e eu preciso que você fique quieto, Tom. — Eu digo
e continuo apagando e-mails indesejados. Ele não pega a dica.

— Fantástico isto, vivendo na cobertura de dez milhões de libras que você mesma
projetou. — Ele brinca pensativo, ainda sacudindo páginas.

— Cala a boca, Tom. — Eu olho para ele quando levanta os olhos do catálogo, ele não
está nem mesmo lendo. Ele pega a dica desta vez, continuando sobre o seu negócio.

Eu não sei como vou resolver isso com Patrick. Ele não parece muito bem, namorando
um cliente, e tudo que eu preciso é Tom tagarelando fora do escritório para que todos
possam ouvir.

Eu volto meu foco para o meu computador e termino de esvaziar minha caixa de
entrada de e-mails indesejados antes de preparar um cronograma de pagamento para
Senhorita Quinn, juntamente com algumas breves ideias.
Às cinco horas em ponto, eu sento tocando minha caneta na minha mesa, imersa em
meus pensamentos, e eu tenho um maldito pensamento fantástico.

Oh meu Deus, eu sou incrível! Eu salto para cima da minha mesa e rapidamente
limpo-a de desenhos e arquivos. Eu pego minha bolsa e flores e saio de cabeça pela porta do
escritório. — Eu estou indo, até amanhã, pessoal. — Eu digo, enquanto corro para fora do
escritório. Tenho meia hora. Eu posso fazer isso.

Eu pego o metrô e vou para o meu destino.

Eu corro do metrô até o Lusso. Eu preciso de uma chuveirada e ficar pronta antes de
Jesse chegar em casa. Eu contorno qualquer conversa com Clive e pulo no elevador, bufando
e ofegando de meu esforço. O meu pobre corpo realmente tomou uma martelada hoje.

Eu voo para o quarto e jogo minhas flores e bolsa antes de desembalar todas as minhas
compras, e rapidamente salto no chuveiro, ansiosa para me preparar para a noite pela frente.
Tenho muito cuidado para não molhar meu cabelo enquanto eu desesperadamente lavo o
dia inteiro e não tão freneticamente me depilo, antes de retirar-me do chuveiro e pegar uma
toalha.

Dirijo-me, batendo direto em um baú familiar, sólido e muito nu.

Oh merda!

— Surpresa em me ver? — Sua voz é baixa e ameaçadora.

Eu lentamente levanto o olhar para o seu e encontro os olhos verdes escuros e uma
expressão muito séria. O dominante Jesse chegou, e ele está completamente ferrando meus
planos.

— Um pouco. — Admito.

— Pensei que sim. Temos um pequeno problema para resolver e vamos fazê-lo agora.

Eu estou congelada no lugar, toda molhada e apertando a toalha. Eu estou


completamente e totalmente destruída que ele me chamou assim, mas minha decepção não
impede o golpe de prazer que é apenas um tiro do fundo do meu estômago, reto na minha
virilha. Seu corpo forte ameaçador, elevando-se em cima de mim, acompanhado por sua
respiração pesada, me diz que eu não estou em posição de protestar. Mas eu não posso me
ajudar.

— E se eu disser que não? — Sussurro. Não existe uma chance no inferno que eu
jamais poderia dizer não a ele. Estou ligando totalmente seu blefe, e ele provavelmente sabe
disso.

— Você não vai. — Seu tom autoconfiante bomba o sangue mais rápido nas minhas
veias.

— Eu posso. — Eu não posso e minha vozinha confirma isso.

Ele empurra-se em mim, a quente cabeça escorregadia de sua ereção sondando em


minha parte inferior do estômago, provocando um pequeno suspiro de ar escapando da
minha boca. Seus olhos ardem com a promessa escura enquanto eu espero ele fazer a sua
jogada, a expectativa de ter os músculos no meu âmago convulsiona.

— Não vamos jogar este jogo, Ava. Nós dois sabemos que você nunca vai dizer não
para mim. — Seu dedo trilha do comprimento do meu braço molhado, no meu ombro e meu
pescoço até que ele atinja o vazio oco debaixo da minha orelha.

Eu fecho meus olhos. Ele me pegou de novo.

— Você acredita em destino, Ava? — Sua voz é suave e sedosa, mas certa e séria.

Abro os olhos em uma carranca. O que ele está falando? Eu nunca pensei sobre as
coisas que acontecem por uma razão. Qual é o ponto? — Não. — eu respondo com
sinceridade.

— Eu acredito. — Ele abaixa seu corpo em mim, seu toque quente me fazendo ainda
mais tensa. — Eu acredito que você deveria estar aqui comigo, então você diz ao porteiro
que você não mora aqui, e só fode... com... tudo. — Ele acentua de forma clara e nítida as três
últimas palavras.

Oh, ele realmente ainda está chateado pelo o que aconteceu essa manhã? E eu
achando que como ele me enviou flores essa manhã, tínhamos feito às pazes.
Ele chega com a outra mão e agarra meu mamilo entre o polegar e o indicador. Ele
começa a rolar, alongando meu bico já duro, e eu fecho meus olhos, quando sou cortada em
dois por ondas de prazer. Lentamente, ele insere dois dedos dentro de mim.

— Oh, Deus. — Eu gemo, minha cabeça cai para trás, a toalha cai em favor dos
ombros de Jesse.

Ele aproveita o acesso ao meu pescoço e curvas, pressionando os lábios pressionando


seus lábios no centro da garganta, lambendo um traço firme e molhado todo o caminho até o
queixo, seus dedos varrem grandes círculos punitivos dentro de mim, me esticando. Ele está
me preparando para ele.

— Eu vou te foder até você gritar, Ava. — Sua voz rouca e está fazendo estragos em
mim e aumentando o meu desespero para ele. Tenho toda a fé que ele vai. Ele parece tão
zangado, e eu não tenho certeza se eu deveria ter medo. Não deveria ser uma foda lembrete
pra remediar um pouco esta situação?

Ele puxa meu rosto para encontrar seus olhos. Ele está no controle, mas frenético
demais. Eu não sei o que fazer com ele. A única coisa que pareço ser capaz de me concentrar
é no fogo se espalhando por todo o meu corpo e batendo direto entre as minhas coxas em um
poderoso, determinado baque.

— Vá e se ajoelhe no final da cama. Encare a cabeceira. — Ele joga sua ordem para
mim, e eu sigo imediatamente, levando-me à cama, ajoelhando-me e descanso minha bunda
em meus calcanhares.

O que ele tem planejado?

Sinto seu peito imprensar contra minhas costas e ele chega à minha frente, segurando
minhas mãos e achatando as palmas das mãos. Então, ele orienta-as para os meus seios e
circula com as palmas das minhas mãos sobre meus mamilos para eu roçar as pontas
levemente, o atrito queima e me faz empurrar meu peito para frente para obter um melhor
contato, mas ele só me prende e puxa minhas mãos mais longe. Eu protesto com um grito
desarticulado.

Ele empurra a boca no meu ouvido. — Você confia em mim? — Ele pergunta.
A pergunta me confude. Claro que sim. Mais do que ninguém. — Com a minha vida.
— Eu confirmo.

Eu ouço-o murmurar em sinal de aprovação. — Você já foi algemada, Ava?

O quê?

Antes de eu ter a chance de registrar o que está acontecendo, meus braços são
puxados para minhas costas e um par de algemas é preso nos meus pulsos. De onde raios
elas vieram? Eu sacudo meus pulsos, ouvindo o barulho de metal.

— Mantenha os braços ainda, Ava. — Ele me castiga, deixando minhas mãos no resto
do topo da minha bunda.

Oh, puta que pariu!

Eu nunca, mentalmente, xinguei tanto. Isto é tão inesperado e acaba queimado o


caralho da minha verdade, para fora da maldita água! Ele nunca usou essas coisas do jogos
comigo antes. Eu quero e eu não quero parar com isso, mas eu não consigo pronunciar as
palavras.

Eu ainda tento o meu melhor para relaxar meus braços, enquanto eu considero se ele
já fez isso antes. Eu rio interiormente. Claro que ele fez, você é uma mulher estúpida. Por que
não vi isso acontecer?

Ele se inclina para mim. — Boa menina. — Ele puxa a presilha do meu cabelo e passa
as mãos pelas ondas longas do meu cabelo, espalhando-as em minhas costas nuas.

Eu tremo e tento regular a minha respiração irregular. Isso não é bom. Meu coração
está correndo no meu peito e nada vai detê-lo. Este é um território desconhecido para mim.
Eu nunca, nem por um minuto, permiti-me considerar a perspectiva de ser amarrada,
indefesa e à mercê de um homem. Isto é realmente irônico. Estou à mercê de Jesse com ou
sem algemas.

Ele arrasta seu dedo lentamente para baixo, da minha coluna para a minha bunda, e
depois para baixo no vinco central do meu bumbum. Oh diabo. Para onde estamos indo? Eu
gostei da última vez, mas não estava algemada.
Sinto seu braço envolver em volta do meu baixo ventre e, em seguida, a outra mão
pressiona minhas costas. — Abaixe. — Diz ele simplório quando me facilita até o colchão.
Estou com o rosto plantado no colchão no final da cama com Jesse atrás de mim. Estou
completamente exposta e vulnerável.

— Você percebe o quão fodidamente incrível você se parece assim? — Seu tom de voz
é cheio de aprovação, mas eu vou tomar a palavra dele. Isso realmente não é comigo. Mas,
ainda assim, não posso impedi-lo. — Eu não vou foder sua bunda. — Ele deixa cair um beijo
na parte baixa das costas e então eu sinto o pênis sólido roçar minha crua, carne úmida.
Uma onda de alívio voa através de mim. Eu não acho que eu poderia ter lidado com isso,
presa por algemas.

E então ele está empurrando a minha abertura.

Ele agarra meus quadris asperamente, fazendo-me puxar. — Não se mexa. — Ele
range através de uma mandíbula apertada, e eu me forço a ficar parada. Eu sinto que ele
entra, e eu instintivamente tensiono em torno de sua invasão exuberante. Eu começo ofegar.
— Você quer todo o caminho? — Sua voz é baixa e escura. Eu não reconheço isso, mas eu
estou desesperada por sua penetração completa.

— Sim. — Eu balbucio. Oh Deus, ajude-me.

Ele retira a metade da sua excitação submersa, e eu lamento pela perda de plenitude.
Preciso de todo ele. Eu me esforço para trás impulsivamente e depois sinto o bater acentuado
da mão na minha bunda.

— Foda! — Eu grito. Uma picada irradia da minha bunda e meu ombro fica tenso
contra a cama. Mas que diabos?

Ele empurra para dentro de mim, mas só até a metade novamente. — Boca. — ele
cospe. — Não se mexa!

Eu começo ofegar enquanto se mistura a picada com a deliciosa semi-invasão. —


Jesse! — Imploro.
— Eu sei. — Ele patina a palma de sua mão em meu rosto quando ele se retira de
novo, e eu cerro os olhos fechados, desejando que o meu corpo ceda ao meu cérebro,
instruções para relaxar.

— Eu não posso fazer isso. — Eu choramingo no colchão quando eu puxo as algemas.


É muito e ele veio do nada. Ou não? Oh, eu não sei. Eu sei do seu negócio, eu sei que ele pode
ser animalesco durante o sexo e eu adoro isso, mas ele também pode ser romântico, gentil e
amoroso. É este é o próximo nível?

— Você pode fazer isso, Ava. Lembre-se que você pode. — Ele move para frente,
batendo em mim e batendo cada grama de ar dos meus pulmões.

Eu grito, minha garganta instantaneamente rouca.

Ele pega lento e controlado. — O que eu disse que faria, Ava? — Ele pergunta em um
grunhido, batendo de volta para mim novamente.

Não posso falar. Não há ar em meus pulmões e ele está batendo tão profundamente,
meu cérebro está sendo explodido. Nenhum pensamento cognitivo é possível, e muito menos
discurso.

Ele repete o movimento alucinante. — Responda-me! — Ele ruge e bate na minha


bunda novamente.

— Gritar! Você disse que eu iria gritar! — Eu engasgo com as palavras quando ele
quebra a frente novamente.

— Você está gritando?

— Sim!

Ele geme e, em seguida, bate a frente de novo e de novo e de novo, me deixando em


órbita. — Isso é bom, baby?

Oh Deus, é! A picada de seus tapas e as batidas de seu pênis tem me levado a um novo
nível de prazer.

— Onde você mora, Ava? — Ele grita em outro golpe feroz.


Eu quero gritar. Gritar com o choque, Gritar de dor, gritar de alegria... gritar com o
prazer entorpecente absoluto. Meu cérebro está em colapso e meu corpo está se perguntando
o que diabos está acontecendo. Eu não posso pensar ou ver direito. Isto é selvagem, intenso e
uma foda incrível, mas outros pensamentos mais indesejáveis estão lutando para frente,
contaminando seu caminho em meu cérebro embaralhado. Com quantas mulheres ele fez
isso? Quantas mulheres tiveram o prazer de uma foda punitiva? Estou doente.

— Ava! Onde diabos você mora? — Ele dá um soco a cada palavra. Estou entorpecida.
Entorpecida por completo, intensa, alucinante felicidade. — Não me faça perguntar de novo!

— Aqui! — Eu grito. — Eu moro aqui!

— Maldição, fodidamente você mora aqui. — Sua palma colide com minha bunda
novamente, reforçando suas palavras, antes de ele apertar meus quadris novamente e me
puxar para trás duramente, me punindo com golpes contra o meu corpo.

Faíscas começam a lançar, a pressão no meu núcleo armando para detonar alto. Eu
grito em desespero encantado. Esta é a maneira passada grave. Eu realmente não vou ser
capaz de andar amanhã. Isso é parte de seu plano para me manter em casa, porque se assim
for, isso vai funcionar.

Sinto a palma da mão colidir com a minha bunda de novo e o ardor do último tapa me
lança para o mais poderoso, estilhaçado clímax que eu já experimentei. Eu grito... muito alto
- ecoa ao redor do quarto, dor de garganta, desesperada, emocionada, grito satisfeita.

— Foda! — Jesse ruge. Eu o sinto tensionar, e, em seguida, os círculos de moagem de


seus quadris contra meu traseiro.

Ele geme.

Eu gemo.

Estou tremendo toda. Tremores incontroláveis, formigamento, tremores ondulando.

Um dos meus pulsos é liberado das algemas e eu puxo meu braço em cima da minha
cabeça enquanto ele cai em cima de mim, me achatamento abaixo dele. Ele se mantém
dentro de mim, empurrando e chutando quando ele mói ao redor, extraindo cada pitada de
prazer de mim.

Estou surpresa comigo e minha revelação. Eu sou obscena, pervertida audaciosa,


bizarra! A combinação inebriante de prazer e dor me nocauteou totalmente e apesar das
minhas reservas, eu estou feliz que eu passei por isso. Que acabo de provar, sem sombra de
dúvida, eu nunca poderia negar-lhe.

Ele coloca os braços sobre os meus e beija pontos leves na minha nuca enquanto geme
e gira preguiçosamente seus quadris em mim. — Amigos? — Ele sussurra baixinho no meu
ouvido, mordiscando meu lóbulo. Sua voz de veludo suave está a um milhão de quilômetros
de distância do senhor sexo brutal que acabei de encontrar.

— De onde é que isso veio? — Eu pergunto. Eu ainda estou em choque. Eu conheci


muitos níveis de suas capacidades sexuais, mas este me tem completamente atordoada. Eu
não posso acreditar que eu não o vi chegando. Se isso tivesse sido uma foda pra dar razão e
ele, eu teria que renunciar a tudo, mas eu vou manter isso para mim mesma.

Ele arrasta meu lóbulo entre os dentes. — Diga-me que nós somos amigos.

— Somos amigos. — Eu suspiro. — Diga-me de onde veio isso.

Ele chega e libera meu outro pulso das algemas, a ausência do pesado fardo é um
alívio. Ele desliza para fora de mim e me vira mais, segurando meus pulsos em ambos os
lados da minha cabeça. Eu olho para ele, esperando por uma resposta, mas não parece
próxima. Devo manter a minha boca fechada?

Ele finalmente fala. — Eu gosto de ouvir você gritar. — Ele sorri. — E eu gosto de
saber que eu sou o único a fazer você gritar.

Ha! Missão cumprida. — Eu tenho uma dor de garganta. — Eu faço beicinho.

Ele deixa cair um beijo em meus lábios. — Você está com fome?

— Não. — Eu não estou realmente, e eu não vou sair dessa cama também. Não são
nem oito horas.
— Eu vou pegar um pouco de água e, em seguida, podemos nos aconchegar,
combinado? — Ele pergunta, circulando o nariz com o meu.

— Combinado. — Concordo. Aconchegar? Será que ele está brincando comigo?


Depois disso? Este homem é como a versão de sexo de Jekyll e Hyde6.

Ele me dá um leve beijo antes de sair de perto de mim, e eu me arrasto para cima da
cama, fixando-me na minha frente e deleitando-me com o cheiro dele em todo o lençol. Eu
estou absolutamente exausta e minhas picadas na bunda doem um pouco. Se eu não estivesse
tão satisfeita e saciada, eu ficaria extremamente chateada que ele tenha acabado a mão
superior. Ele não sabe, mas ele acabou descarrilando meus planos para a noite. Estou muito
cansada para buscar a minha porra da verdade agora.

Eu rolo sobre minhas costas, olhando para o teto e batalhando fora os pensamentos
indesejados que estão invadindo minha mente exausta. Quantas mulheres? Eu tenho
mantido isso na cabeça, mas não quero saber a resposta a essa pergunta - o que continua
aparecendo, sem ser convidada inutilmente no meu cérebro.

Mas a curiosidade irracional está fazendo sua presença indesejada difícil de ignorar.
Se eu não estivesse tão abalada, eu poderia dar a essa direção do pensamento mais atenção,
mas eu estou, então eu fecho meus olhos e agradeço, silenciosamente, a Jesse pela drenagem
de toda a minha energia para prosseguir a minha forma irracional de curiosidade.

— Baby, eu fodi com você inconsciente? — Ele mergulha na cama e eu sinto seu
quente, duro corpo me tocar. Eu me arrasto para o meu lado. — Morango? — Ele escova o
fruto fresco, em todo meu lábio inferior, e eu abro a boca para dar uma mordida. — Bom?

— Muito. — Eu digo ao redor da minha boca cheia do delicioso morango, maduro. Eu


definitivamente estou com fome para isso.

Ele começa a passar no lábio. Oh, não. O que ele está pensando? Eu mastigo devagar,
enquanto eu assisto seus olhos em torno de meus lábios.

6
Jekyll e Hyde, é um filme que se passa na Inglaterra e que no Brasil é conhecido como O Médico e o Monstro. A obra é
conhecida por sua representação vívida do fenômeno de múltiplas personalidades.
Ele finalmente fala. — Você não quis dizer isso, não é? Quando você disse que não
mora aqui?

Faço pauso no meio da minha mastigação e olho para o rosto preocupado na minha
frente. Sua linha de carranca rastejando lentamente pela testa. — Você quer que eu more
com você, mas você nem mesmo me diz quantos anos você tem. — Eu levanto minhas
sobrancelhas. Ele tem que ver estranheza nisso. Há um monte de outras coisas também,
coisas que eu estou tentando o meu melhor para ignorar - e falhando - mas eu vou ficar
com esse pequeno detalhe, por enquanto.

— Que diferença faz a minha idade? — Ele pergunta quando coloca um morango em
sua própria boca.

Eu balanço minha cabeça, observando-o mastigar. — Está bem. — eu engulo. — O


que eu digo aos meus pais quando eles perguntarem? Na verdade, o que eu digo a minha
família quando eles perguntarem sobre a sua profissão?

Profissão? Existe um nome profissional para Jesse?

As engrenagens começaram e ele encolhe os ombros, deslizando outro morango pelos


meus lábios. — Diga a eles que eu sou dono de um hotel.

Eu aceito a sua oferta, mas continuo falando. Eu não estou indo para baixo facilmente
aqui. — E se eles quiserem conhecer este hotel? — Murmuro ao redor, mastigando.

— Então, eles podem conhecê-lo. — Ele sorri. — Você pensou que era um hotel.

Eu carranco para ele. — Você me tinha escoltada em torno das instalações do pessoal
e me trancava em seu escritório para que ninguém pudesse falar comigo. Você vai fazer o
mesmo com a minha mãe e meu pai?

— Eu vou mostrá-los em um dia tranquilo. — Ele responde rapidamente.

Será que ele pensou sobre isso já? Eu não posso acreditar que eu estou falando sobre a
possibilidade dele conhecer meus pais. Eu não posso nem começar a pensar em como minha
mãe e meu pai vão achar do Jesse. Sim, ele pode usar seu charme, mas eu tenho que ser
jovem, livre e solteira após sete anos e dois relacionamentos de merda, e eu duvido muito que
ele vai ser capaz de controlar seu comportamento atropelado, mesmo com os meus pais.

— E se eles quiserem ficar neste hotel? — Eu disparo de volta. — Eles vivem em


Newquay, então eles vão ficar em um hotel se eles vierem me visitar.

Ele começa a rir. — Devo colocá-los na sala comum?

Eu o soco no estômago, o que só serve para aumentar sua diversão. Estou irritada que
ele está achando a minha situação tão engraçada, mas eu também estou começando a ver
trechos deste Jesse descontraído que todo mundo fica me falando. Eu não gosto muito dele,
no momento, apesar de tudo. — Estou feliz que você acha meu tumulto tão engraçado, e
você ainda não respondeu a questão da idade. — Eu pego um morango e enfio na minha
boca.

Ele se recupera de seu ataque de riso e vira os olhos sérios para os meus. — Ava,
parece que você está procurando qualquer desculpa para se sair dessa. — Ele atinge mais e
arrasta o dedo no meu lábio inferior. — Se os seus pais perguntarem quantos anos eu tenho,
então faça uma idade para cima, no quão velho que você quer que eu seja, eu vou ser isso. Se
eles vierem nos visitar, então eles vão ficar aqui. Há quatro quartos de hospedes, todos com
suíte. Pare de lutar contra isso. Agora, isso é tudo? — Ele arqueia uma sobrancelha para
mim.

Maldito seja Jesse Ward. — Você vai atropelar meus pais?

— Se eles ficarem no meu caminho. — Diz ele a sério.

Eu tenho um colapso mental, no local. Minha mãe não é lenta em expressar sua
opinião, e meu pai, mesmo sendo um gigante gentil, pode ser feroz quando se trata de seus
filhos. Isso não é uma boa notícia. Eu preciso evitar a reunião no mesmo cenário do meu pai
por tanto tempo quanto possível - talvez até mesmo nunca.

— Por que a polícia apareceu na Mansão? — Eu atiro nele. Esta é outra coisa que está
tocando na minha mente.

Ele revira os olhos. — Eu te disse, algum idiota estava jogando jogos bobos.
— Que tipo de jogos bobos?

— Ava, não é nada para você se preocupar. Ponto final. — Ele me da outro morango, e
eu, relutantemente, aceito. Ele está tentando me impedir de fazer perguntas irritantes,
mantendo a boca cheia.

Ele não me impede, no entanto. — E essa mulher misteriosa?

— Ela ainda é um mistério. — Ele responde de forma rápida e breve.

— Então, você perguntou a Clive? — Estou agravando-o agora.

— Não, Ava, eu não tive tempo. — Ele está muito aborrecido. Ele provavelmente já
falou com o Clive, e lhe pediu para manter a boca fechada. Eu preciso ser discreta também.
Vou falar com a segurança. Eu faço uma carranca para ele, mas ele continua. — Quando eu
posso levá-la às compras?

O quê?

Ele deve ter pego meu rosto alarmado porque a sua expressão irritada suavizou
imediatamente. — Devo-lhe um vestido e com a festa de aniversário chegando, pensei que
poderia matar dois coelhos com uma cajadada só.

— Eu tenho muitos vestidos. — Eu resmungo. Viagem para fazer compras com Jesse
está no topo da minha lista “evite fazer”. Eu vou sair da loja parecendo um esquimó.

— Você vai me desafiar em cada turno hoje, mulher? — Ele estreita os olhos em mim,
e eu dou-lhe a minha própria pequena carranca em troca, mas eu estou muito cansada para
brigar. Em vez disso, eu me movo em seu peito e aconchego-me a ele. Ele pode ser um
arrogante, burro desafiador, mas eu estou completamente apaixonada por ele e não há nada
que eu possa fazer sobre isso.
Capítulo Dez

E u estalo meus olhos abertos e encontro-me

enfiada perto do peito de Jesse. Não é bem dia, o que significa que é muito cedo, e Jesse não
está desperto, por isso é definitivamente, antes das cinco. Meu cérebro se encaixa acordando
imediatamente e começando a tarefa meticulosa de me libertar de seu corpo, sem perturbá-
lo. É difícil. Ele parece prender-me tão apertado em seu sono como ele faz quando está
acordado.

Eu, timidamente tento me afastar dele, parando e enrijecendo a cada vez que ele muda
ou suspira em seu sono. Meu corpo está rígido enquanto eu rastejo meu caminho até a borda
da cama. Assim que eu estou livre, eu solto o ar que eu estava segurando e olho para o meu
homem bonito com uma digna barba rala de dois dias. Eu quero voltar direto para a cama
com ele, mas eu resisto. O que eu tenho planejado estimula-me a deixá-lo dormir em paz
enquanto eu cavo silenciosamente dentro da minha bolsa, o meu telefone.

São cinco horas. Merda! Tudo bem, eu tenho que ser rápida ou ele vai acordar cedo
para me arrastar pelas ruas de Londres em uma de suas maratonas de tortura. Eu rastejo nua
pelo quarto como um assaltante desajeitado, para recuperar minhas coisas escondidas na
mala. Pego minha sacola amassada, e eu cerro os dentes, congelando no lugar enquanto ele
rola sobre suas costas com um gemido.

Eu permaneço como uma estátua, até que eu tenho certeza que ele está arranjado,
então, vou até a cama, passando silenciosamente pelo tapete espesso.

Certo, Sr. Ward!

Eu pego suavemente o seu pulso e puxo-o cuidadosamente por cima da sua cabeça na
cabeceira da cama de madeira. Luto. Seu braço é pesado. Eu consigo colocá-lo na posição e
deslizo a algema sobre seu pulso e, em seguida, anexo-a a uma das barras de madeira da
cabeceira da cama. Estou de volta e admiro minha obra, sentindo-me bastante satisfeita
comigo mesma. Mesmo se ele acordar agora, não vai a lugar nenhum.

Eu pego outro par de algemas e vou para o outro lado da cama. Eu tenho que me
ajoelhar na cama para alcançar seu braço, mas eu não estou tão preocupada em não acordá-
lo agora que eu tenho pelo menos um braço preso, embora isso vá funcionar melhor se ele
não puder colocar qualquer uma das mãos em mim.

Eu manobro o braço com cautela acima da cabeça e prendo a outra algema no pulso
da mão danificada. Está parecendo muito melhor, mas estou consciente de que isso poderia
prejudicar, se ele lutar contra elas.

Minha presunção está de volta. Isso foi mais fácil do que eu pensava, e ele ainda está
morto para o mundo. Eu praticamente danço no meu caminho de volta para a sacola e
termino meus preparativos, antes de cair em uma deslumbrante lingerie de renda preta que
eu comprei no meu último minuto de uma exposição comercial.

Oh Deus, ele está tentando ficar livre. Eu volto para a cama, para o meu esparramado
e contido, deus nu, e eu subo em seus quadris para ficar em cima dele. Ele mexe e eu
mentalmente rio alegremente quando eu sinto que ele começa a endurecer debaixo de mim.
Sento-me com paciência e espero.

Não é muito antes de seus belos cílios começarem a cintilação e as pálpebras começam
a se contorcer. Seus olhos se abrem e encontram os meus imediatamente, sua ereção matinal
agora com firmeza completa abaixo de mim.
— Hey, baby. — Sua garganta está rouca enquanto ele aperta os olhos e ganha foco.

Eu corro meus olhos para baixo no seu tronco, os músculos tensos e agrupados a
partir da posição de seus braços. — Hey. — Eu sorrio brilhantemente e assisto de perto
quando ele ganha consciência plena e, em seguida, move os braços, batendo o metal na
cabeceira da cama de madeira. O puxão brusco em seus pulsos o faz arregalar os olhos, e eu
prendo a respiração, observando seu rosto sonolento quando ele franze a testa e olha por
cima da sua cabeça.

Ele balança seus braços novamente. — Que porra é essa? — Sua voz ainda está rouca.
Ele move os olhos para mim. Eles estão arregalados e atordoados. — Ava, por que diabos eu
estou algemado à cama?

Eu luto com o sorriso do meu rosto. — Eu estou introduzindo um novo tipo de foda ao
nosso relacionamento, Jesse. — Afirmo com calma.

— Boca! — Ele agita os pulsos novamente e dá uma nova olhada as para suas mãos
contidas. Vejo despertar a realização em seu rosto bonito quando ele vira seus olhos para
mim. — Estas não são minhas algemas. — Diz ele com cautela.

— Não, e existem dois pares. Tenho certeza que você já percebeu. — Eu não posso
acreditar o quão calma que eu estou sendo. Estou arruinando isso. — Então, como eu estava
dizendo, eu inventei uma nova foda, e adivinhe? — Eu pergunto com um pouco de emoção
na minha voz. Eu realmente estou abusando da sorte.

Ele não me despreza desta vez. Em vez disso, ele arqueia a sobrancelha, nervoso. — O
quê?

Oh, eu poderia abraça-lo. — Eu pensei nisso apenas para você. — Eu movimento-me


em cima dele o provocando e seu peito que se expande, sua mandíbula enrijece. — Eu te
amo.

— Oh, maldito inferno. — Ele geme.

Eu coloco minhas mãos em seu peito e me inclino até seu rosto. Ele me olha enquanto
eu desço, seus olhos brilhando em antecipação e lufadas curtas de ar escapando de seus
lábios entreabertos. — Quantos anos você tem? — Murmuro, escovando meus lábios
levemente sobre o dele.

Ele levanta a cabeça para tentar fazer um melhor contato, mas eu puxo para trás. Ele
franze a testa, deixando cair a cabeça para trás e para baixo. — Trinta e três. — Ele diz, e
depois geme em desespero enquanto eu me movimento duro para baixo novamente.

Eu largo minha boca em seu pescoço e mordisco o caminho até sua orelha, lambendo
e lambendo enquanto vou. — Diga-me a verdade. — Eu sussurro, e, em seguida, mordo o
lóbulo gentilmente.

Suas bochechas sopram para fora. — Puta merda! Ava, eu não vou dizer quantos anos
eu tenho.

Sento-me no peito e balanço a cabeça para ele. — Por que?

Seus lábios formam uma linha reta irritada. — Desfaça as algemas, eu quero tocar em
você.

Ah!

— Não. — Eu lanço de volta para ele, voltando para baixo novamente, esfregando-o
apenas no ponto certo. Eu estou afetada também, mas tenho que manter meu controle aqui.

— Foda! — Ele puxa as mãos e empurra suas pernas ligeiramente, fazendo-me


sacudir para frente. — Retire a porra das algemas, Ava!

Eu me equilibro. — Não!

— Pelo amor de Deus! — Ele ruge. — Não brinque comigo, mulher!

Oh, ele está com raiva. — Eu não acho que você está em uma posição para me dizer o
que fazer. — Eu lembro-o friamente. Ele acalma, mas está tomando respirações longas e
pesadas, e está muito frustrado. — Você vai deixar de ser irracional e me dizer?

Seus olhos se estreitam e ele me enfrenta. — Não!

Oh, ele realmente é um burro teimoso. Isso é ridículo, mas eu não estou preparada
para ser mantida no escuro sobre este assunto, um pouco estúpido demais. — Tudo bem. —
Eu digo calmamente. Eu caio sobre seu peito e aperto o rosto nas palmas das minhas mãos.
Ele olha para mim, esperando o que eu vou fazer. Eu planto a minha boca na dele e gemo
quando ele abre seus lábios e sua língua para fora, procurando a minha.

Eu puxo para trás.

Ele rosna em frustração.

Mudando fora de seu colo, eu perversamente dou em sua ereção uma longa e lenta
lambida em linha reta até o seu eixo.

— Ohhhh, puta que pariu. — ele geme em desespero. — Ava!

Eu sorrio sentada sobre os calcanhares entre suas pernas antes de coletar a minha
arma de destruição em massa, e mantendo-me na frente dele. Sua cabeça se eleva, seus olhos
quase se fecham quando ele registra o que estou segurando.

— Oh, não! Ava, eu juro por Deus! — Ele joga a cabeça para trás na cama. — Você
não pode fazer isso comigo. PORRA!

Eu sorrio e aperto o interruptor do vibrador embelezado com diamante que Jesse teve
uma antipatia imediata na nossa viagem de compras ao Camden. Ele realmente não quer me
dividir com alguém ou alguma coisa. Ele chuta e geme com a vibração, batendo a cabeça
para o lado.

Isso vai matá-lo. — Uau! — Eu digo, recebendo toda a força do vibrador na minha
mão.

— Esta é uma máquina poderosa. — Eu digo para mim.

Seus olhos estão cerrados e fechados, os músculos de sua mandíbula correndo. — Ava,
tire as malditas algemas! — Ele pronuncia as palavras por entre os dentes cerrados.

Eu não poderia ter esperado uma melhor resposta. Vou saber a idade dele, mesmo se
eu tiver que mantê-lo aqui durante toda a manhã. Na verdade, eu espero que ele estenda por
pouco tempo. Eu acho que eu poderia aproveitar isso.
Eu viro o vibrador fora, colocando-o sobre a cama, e ele lentamente abre os olhos. Eu
espero que ele para caia na minha. — Você vai me dizer quantos anos você tem? — Eu
pergunto, completamente composta.

— Não, eu não vou.

— Por que você está sendo um burro tão teimoso? — Eu pergunto. É difícil manter a
irritação no meu tom. Eu não quero que ele pense que está me enrolando, mas até agora, ele
está sendo impossível.

— Eu não sou o teu deus teimoso? — Ele pergunta em um pequeno sorriso.

Ele não vai sorrir em um minuto. Eu me levanto de joelhos e mantenho os olhos nele,
enquanto eu enfio meus dedos no topo da minha calcinha de renda. — Esta manhã, você é
um idiota. — Eu lentamente tiro minha calcinha pelas minhas coxas até os joelhos, e ele
segue o seu caminho com os olhos cheios luxúria. Eu posso ver sua ereção pulsando, batendo
regularmente. — Você não gostaria de me ajudar aqui? — Minha voz é sedutora e suave
quando eu lentamente lambo os dedos e deslizo-os na minha frente, em minhas coxas.

Suas bochechas sopram de novo enquanto ele vê a minha mão deslizar entre minhas
pernas. — Ava, tire essas algemas agora para que eu possa te foder até que você esteja vendo
estrelas. — Sua voz é calma, mas eu sei que ele não está nada calmo.

Eu deslizo os dedos sobre meu clitóris e escovo delicadamente, soltando um pequeno


suspiro. Não é Jesse, mas ainda é bom. — Diga-me.

— Não. — Ele descansa a cabeça para trás. — Tire as algemas.

Eu balanço minha cabeça para o meu homem teimoso e solto minhas mãos para os
lados de seus quadris.

Estrelas? Oh, ele vai ser uma das estrelas que vou ver. Eu descanso meus lábios em sua
parte inferior do estômago ao lado de sua cicatriz e circulo a minha língua em algumas
voltas lentas, varrendo antes de subir no seu corpo e tirando a minha calcinha no caminho.
Eu olho para ele, mas ele se recusa a abrir os olhos, então eu beijo o canto da boca. E
funciona. Sua cabeça gira, instintivamente, e os seus lábios abrem quando ele leva os meus
lábios. Eu pressiono para baixo em sua virilha, minha umidade fazendo-me deslizar para
cima e para baixo com facilidade.

— Oh, Jesus, Ava, por favor.

— Diga-me. — Eu mordo o lábio inferior e arrasto meus dentes, mas ele apenas
balança a cabeça levemente. Eu quebro nossas bocas fundidas. — Tudo bem, faça do seu
jeito.

Eu levanto e reposiciono-me de volta entre suas coxas e recolho a minha arma de


destruição em massa da cama.

— Largue isso. — Seu tom é cheio de aviso, mas eu o ignoro. Eu tapo-o novamente,
sem dizer nada. — Ava, eu juro por Deus! — A raiva está retornando. Eu mantenho os olhos
enquanto eu lentamente levo o vibrador até o ápice das minhas coxas. — Não! — Ele joga a
cabeça para trás na miséria total.

Eu não posso acreditar que ele está se colocando por isso. Ele pode pará-lo num piscar
de olhos. Droga, eu quero que ele olhe para mim. Eu rapidamente mudo o meu destino e
mantenho o vibrador para fora, lentamente deslizando sobre o seu belo e agitado pau. Ele
empurra de forma irregular. A cama treme.

— Foda! Ava, maldita foda, foda, foda, foda! — Ele grita, mas seus olhos ainda estão
bem fechados. Eu não posso fazê-lo olhar para mim, mas eu vou fazer uma maldição, com
certeza, ela vai ouvir. Volto o vibrador para mim e o descanso na parte superior do meu
clitóris.

Puta que pariu!

Eu suspiro, meus joelhos tremem, quando eu empurro com toda força de seu poder,
esfregando diretamente no meu núcleo. — Ohhhhhhh, Deeeeeuuusss! — Eu lamento, e, em
seguida, aumento a pressão ligeiramente. Isso parece muito bom.

Seus olhos se abrem, a respiração dele está em todo o lugar e um brilho intenso de
suor forma um rio no vinco da testa. Seu rosto é pura tortura. Eu quase me sinto culpada.

— Ava, todo o seu prazer vem de mim.


— Não hoje. — Eu digo, fechando os olhos com um suspiro.

— Ava! — Ele grita, ressoando os punhos contra a cabeceira da cama. — Foda! Ava,
você está abusando!

Eu mantenho meus olhos fechados. — Hmmm. — Eu cantarolo, sacudindo um pouco


quando as vibrações consistentes fazem cócegas na ponta do meu clitóris.

— Tenho trinta e sete! Pelo amor de Deus, mulher! Está bem, eu tenho malditos, trinta
e sete!

Meus olhos se abrem.

Oh, meu Deus!

Minha boca cai em estado de choque e o vibrador cai na cama. Ele me disse? Essa
ideia maldita funcionou! Eu quero fazer uma pequena dança na cama e gritar para os céus
em glória. Por que não pensei nisso antes? Eu não vou tentar me iludir que vou conseguir
escapar disso, de novo - ele provavelmente vai dormir com um olho aberto pelo resto de sua
vida, então talvez eu deva tirar vantagem de seu estado vulnerável e bombeá-lo para mais
algumas respostas, como, de onde a cicatriz veio, quantas mulheres houve e que diabos a
polícia esteve fazendo na Mansão. Ah, e a mulher misteriosa e Sarah...

Ele olha para mim, e eu estou de repente saindo da minha dança mental e indo direto
para o pânico.

— Tire... a... porra... das....algemas... — Ele enfatiza cada palavra lentamente em um


assobio.

Oh merda. Em todo o meu planejamento e execução da porra verdade meticulosa, eu


não tinha dado um segundo pensamento ao rescaldo. Ele está fervendo como um louco, e
agora eu tenho que liberá-lo. O que ele vai fazer? Eu percorro através de minhas opções,
mas não demora muito, pois existem apenas duas, libertá-lo e tomar o meu castigo, ou
deixá-lo algemado à cama para sempre.
Eu olho-o com olhos arregalados e cautelosos quando ele me olha com olhos escuros e
furiosos. O que eu vou fazer? Eu coloco minhas mãos em suas coxas fortes e posiciono meu
corpo até que meu rosto fica pairando acima dele. Preciso clarear seu humor.

Alisando minhas em seu cabelo, eu solto meus lábios nos seus. — Eu ainda te amo. —
Murmuro ao redor do meu beijo. Talvez seja a garantia que ele precisa.

Onze anos a mais, não é nada sério. Qual é o problema? Ele ainda é meu lindo, deus
malandro.

Ele geme quando eu dou a boca um tratamento especial. — Bom, agora tire as
algemas.

Eu beijo o caminho para o seu pescoço e inalo. — Você está com raiva de mim?

— Fodidamente louco, furioso, Ava!

Sento-me e olho para ele. Ele está realmente louco e furioso, e agora eu estou me
cagando. Eu dou-lhe o meu melhor sorriso atrevido. — Você não pode estar louco de amor?

— Eu estou com isso também. Tire as algemas. — Ele olha para mim com expectativa.

Eu desvio para aliviar-me em cima dele e estremeço quando sua excitação cai na
minha abertura, pulsando, a cabeça molhada deslizando sobre minha entrada.

Ele resmunga. — Porra, Ava! Tire a porra das algemas! — Ele está completamente
transtornado e agora eu sei... Eu não vou tirar as algemas. Eu saio da cama e fico ao lado,
olhando-o com raiva.

— O que você vai fazer? — Pergunto nervosamente.

— Tire-as. — Ele parece quase assassino.

— Não até que você me diga o que você vai fazer.

Sua respiração é pesada, o peito expandindo. — Eu vou te foder até você me pedir
para parar, e então você vai correr 14 quilômetros. — Ele levanta a cabeça e me apunhala
com seus olhos verdes ferozes. — E não vai parar para uma massagem muscular ou uma
pausa para o café!
O quê? Eu levo a foda, mas eu não vou correr em qualquer lugar, exceto de sua
cobertura. Ele já me fez correr 10 quilômetros ontem. Essa será a sua maneira de recuperar o
controle, me obrigando a fazer algo que eu realmente não quero fazer, e eu definitivamente
não quero correr 14 quilômetros.

— Eu não quero correr. — Afirmo com toda a calma que eu consigo. — Você não
pode me obrigar.

Suas sobrancelhas saltam para cima. — Ava, você precisa se lembrar de quem detém o
poder nesta relação.

Eu recuo em desgosto e, em seguida, agito os meus olhos para os pulsos contidos antes
de voltar a ele. — Me desculpe, quem tem o poder? — Eu digo em tom de zombaria que eu
realmente não queria dizer. Estou cutucando a sério, o chocalho da serpente, mas que pouca
afirmação realmente tenho a minha volta.

Meu sarcasmo só serve para entalhar o seu nível de fúria um pouco mais - como se
isso fosse possível. — Ava, estou avisando!

— Eu não posso acreditar que você está sendo tão mal-humorado por causa disso. Foi
bom para você me algemar!

— Eu estava no controle! — Ele grita para mim.

Ah! Então, tudo isso é apenas sobre ele estar no controle? Isso é estúpido! — Você é
uma aberração de poder! — Eu grito de volta, e ele se mexe um pouco mais. — Eu vou tomar
um banho. — E piso fora.

— Eu sou apenas uma aberração de poder com você! — Ele grita nas minhas costas.
— Ava!

Eu bato a porta do banheiro e tiro o meu sutiã. Arrogante, obcecado por poder,
controlador de bunda! Meu prazer no fato de que a minha foda verdade trabalhou foi bem e
verdadeiramente abandonada. Eu me jogo no chuveiro e ouço meu nome sendo gritado
repetidamente. Se eu não ficasse tão ofendida, eu riria.
Ele realmente não gosta de não ser capaz de me tocar e ele realmente não gosta de
abrir mão do poder.

Eu tomo banho e escovo os dentes com um percentual de lazer. Ainda é super cedo. Eu
tenho tempo de sobra.

Quando volto para o quarto, acho que Jesse se acalmou um pouco, mas não é
definitivamente ainda uma dica sobre a raiva em sua expressão quando ele olha para mim.

— Baby, venha e me liberte, por favor. — Ele pede.

Sua súbita mudança de humor me deixa desconfiada e em guarda. Eu conheço o seu


jogo, e eu não estou me apaixonando por ele. Assim que eu libertá-lo, ele estará em mim
como um leão antes de me empurrar em meu kit de corrida e me arrastar pelas ruas de
Londres. Eu não vou negar que eu gostaria de tê-lo em cima de mim neste exato momento,
mas eu não estou pendurada prestes a ser torturada por 14 quilômetros. Infelizmente, eles
vêm como um pacote.

Eu me sento na frente do espelho até o chão para começar a secar meu cabelo. Eu olho
no reflexo e agora cada vez e o vejo me olhando, mas ele só faz uma cara feia e joga a cabeça
para trás como um colegial pensando sempre que eu iria pegá-lo. Eu sorrio para mim
mesma.

Eu aplico minha maquiagem e me sufoco em manteiga de coco e quando eu coloco a


calcinha de renda creme, que Jesse me comprou, eu o ouço gemer. Eu sorrio
presunçosamente para mim. Posso muito bem. Eu não sei quanto tempo eu vou segurar este
poder. Eu deslizo minha blusa branca plissada com a minha calça slim fit preta, e saltos
pretos.

Estou pronta. Vou até o meu homem algemado e inclino-me para soltar um beijo
longo e persistente em seus lábios entreabertos. Eu não sei por que estou fazendo isso.

Meu desafio é louvável.

Ele suspira e traz os joelhos para que as solas de seus pés estejam apoiadas na cama.
Eu estendo a mão e a envolvo ao redor de seu pênis ainda ereto. Estou seria com ele,
quando me pega.

Ele empurra. — Ava. Eu te amo pra caralho, mas se você não tirar essas algemas, eu
vou estrangular você, porra! — Sua voz é uma mistura de prazer e dor.

Eu sorrio ao redor de sua boca e dou-lhe um beijo nos lábios antes de me inclinar e
beijar meu caminho no seu peito para seu pênis sólido, e, em seguida, todo o caminho até a
ponta, terminando com um pequeno redemoinho, antes de levá-lo profundamente em
minha boca.

— Ava, por favor! — Ele geme.

Eu liberto-o e recupero a chave das algemas da cômoda. Quando eu ando por cima,
ele solta um suspiro de alívio. Eu não sei por que, eu não vou liberá-lo completamente. Eu
desfaço sua mão danificada que cai inerte na cama. Uma pontada de culpa me toma quando
ele flexiona cautelosamente o punho para tentar obter alguma vida de volta para ele. Vou até
o peito e coloco a chave de volta no topo.

— O que você está fazendo? — Ele pergunta em uma carranca.

— Onde está seu celular?

— Por que? — A confusão em seu rosto é clara.

— Você vai precisar. Onde ele está?

— Está no meu paletó. Ava, só me de a chave. — Ele está perdendo a paciência de


novo.

Eu faço a varredura no quarto e procuro seu casaco no chão, onde ele obviamente
jogou ontem à noite, antes que se lançasse sobre mim no banheiro. Acho o telefone no bolso
de dentro e coloco-o na mesa de cabeceira, apenas fora do alcance. Eu não quero que ele
ligue para a assistência antes de eu fazer a minha fuga.

Eu vou buscar minha bolsa a passos largos para fora do quarto, deixando-lhe uma
confusão enorme de macho não detonado. Alguém virá para tira-lo mais tarde, mas pelo
menos eu liberei uma mão. Pode ser sua única danificada, mas ele vai ser capaz de tirar para
fora... se ele não segurar com muita força.
Capítulo Onze

— O lá, flor. — Patrick sai do seu escritório

quando eu tomo o meu lugar. — Você chegou bem cedo esta manhã. — Ele se senta na
borda da minha mesa que desempenha o seu ronco habitual de desgosto quando a mesa faz
seu ranger habitual de protesto. — O que você tem a me dizer?

— Não é muito. — eu viro meu computador. — Tenho uma reunião com o Sr. Van
Der Haus na hora do almoço para dar uma passada nos meus projetos.

— Ah, bom. E quanto ao Sr. Ward? — Ele pergunta inocentemente. — Você já ouviu
falar dele hoje?

Sim, eu o deixei algemado à cama!

Eu sinto meu rosto inundado pelo calor. — Urhhh, não, eu não tenho certeza de
quando ele estará de volta de sua viagem de negócios. — Eu viro meu rosto em chamas longe
de Patrick e carrego o meu e-mail acima, mentalmente rezando para que ele deixe assim
mesmo.
— Isso já tem quase duas semanas, não é? — Ele pergunta. Eu suspeito que ele esteja
franzindo a testa, mas eu não posso olhar para ele para confirmar isso. — Eu me pergunto o
que o mantem.

Eu tusso. — Eu realmente não sei.

Patrick desce da minha mesa com um longo rangido. — Ele não pode estar com muita
pressa. — Ele resmunga. — Oh, a propósito, a nossa Sally está doente. Ela não virá hoje. —
Diz ele, em seguida volta para seu escritório.

Sally está doente? Isso não se parece com ela. Oh! Foi seu segundo encontro ontem à
noite. Ou ele foi muito bom e ela está puxando uma doença para pinotear na cama o dia
todo com o Sr. Mistério, ou ele foi muito mal e ela puxou uma doença para se lamentar na
cama o dia todo com uma caixa de lenços. Eu culposamente suspeito que seja o último. Pobre
Sal.

Eu cedo na minha cadeira em um longo suspiro, e depois salto quando ouço Angel
tocar na minha bolsa. Oh querido Senhor. Ele obviamente se libertou. Eu não atendo. Ele toca
e imediatamente toca novamente, mas é o meu toque normal, desta vez. Eu pego o meu
telefone da minha bolsa e atendo a chamada da Senhorita Quinn.

— Bom dia, senhorita Quinn. — Saúdo com alegria.

— Oi, Ava. Por favor, é Ruth. Eu estava apenas verificando se você conseguiu fazer a
bola rolar já?

— Sim, eu preparei uma tabela de honorários pelos meus serviços, Ruth, e eu já


elaborei algumas ideias a mais para enviar.

— Brilhante. — Ela está muito entusiasmada. — Vou olhar adiantar recebê-los. Para
onde vamos a partir daí?

— Bem, se você estiver contente com os meus honorários e estrutura de projetos e


ideias, então podemos começar a montar alguns projetos firmes.

— Ótimo, eu estou tão animada! — Ela exclama.


Eu sorrio. Isso é óbvio. — Ok, eu vou pegar a estrutura e elaborar para você até o final
do dia de hoje. Tchau, Ruth.

— Obrigado, Ava. — Ela desliga o telefone, e eu imediatamente começo a digitalizar


os desenhos em meu computador. Eu amo trabalhar com pessoas que são tão apaixonadas
pela sua casa como eu sou.

São dez em ponto, eu estive no escritório por três horas e eu tenho um monte de
trabalho. Eu pego meu telefone da mesa para procurar Stella, minha costureira de cortina, da
Sra. Stiles novas cortinas. Eu tive um bom papo com Stella. Ela é um pouco hippie e uma
naturista, a julgar pelas fotografias delicadas espalhadas pelas paredes da sua oficina, mas
ela faz com que as decorações pareçam surpreendentes. Estou mais do que satisfeita quando
ela me diz que ela está apenas embalando meus pedidos, pronto para eu recolher. É uma
semana mais cedo do que eu deixei a Sra. Stiles, então ela terá o maior prazer.

Eu penduro e balanço a volta na minha cadeira, quase tendo uma convulsão quando
sou confrontada com o meu arrogante deus, que está olhando para mim com as
sobrancelhas levantadas, astutas. Seu rosto bonito se espalha em seu sorriso maroto habitual.
Estou instantaneamente em alerta máximo.

Oh, não!

Ele parece malditamente delicioso, bem como seu terno cinza e camisa azul clara,
aberta no colarinho, sem gravata. Com a barba de dois dias por fazer e seu cabelo impecável.
Meus olhos estão satisfeitos, mas minha mente está correndo com as incertezas.

— Que adorável te ver, Ava. — Diz ele suavemente quando chega para frente e põe a
mão para fora. Sua manga do terno, revelando o seu Rolex de ouro.

Merda!

Viro pedra fria quando vejo uma coleção de vergões vermelhos em torno de seu pulso,
a pulseira de ouro de seu relógio não faz nada para escondê-los. Também é a sua mão
danificada. Eu tapo meus olhos assustados para ele, que acena com a cabeça em
reconhecimento. Eu mentalmente chuto a mim mesma por ser estúpida e estar no escritório.
Eu o machuquei. Eu me sinto horrível. Eu não o culpo por estar tão furioso.

Eu coloco a minha mão na sua, mas eu não aperto. Eu não quero machucá-lo mais. —
Eu sinto muito. — Eu sussurro as palavras em voz baixa, cheia de arrependimento eu
realmente sinto. Meu desejo irracional de saber sua idade marcou-o. Eu realmente estou
presa a ele.

— Eu sei que você sente. — Ele responde friamente.

— Ah! Sr. Ward. — A voz alegre de Patrick invade meus ouvidos quando ele se
aproxima de minha mesa de seu escritório. Eu libero a mão de Jesse. — É muito bom vê-lo.
Eu hoje perguntei a Ava se ela tinha ouvido falar de você.

— Sr. Peterson, como você está? — Jesse dá-lhe o seu pleno no sorriso digno de fusão,
geralmente reservado para as mulheres.

— Muito bem, como foi sua viagem de negócios? — Patrick pergunta.

Os olhos de Jesse vão para os meus brevemente antes de voltar ao Patrick. — Eu


assegurei algo benéfico. — Responde ele, completamente composto.

Algo benéfico?

— Será que você recebeu o depósito que eu fiz? — Ele pergunta.

O rosto de Patrick acende. — Sim, absolutamente. Obrigado. — Ele confirma. Percebo


que ele não aconselha o Sr. Ward que é demais para um pagamento inicial adiantado.

— Bom, como eu disse antes, estou ansioso para começar a colocar as coisas em
movimento. Minha viagem de negócios inesperada nos deixou um pouco atrasados. — Ele
acentua inesperado.

— Claro, eu tenho certeza que Ava irá resolver isso. — Patrick coloca a mão no meu
ombro carinhosamente, e os olhos de Jesse caem direto para ele.

Oh, não. Não pise no meu chefe!


— Tenho certeza que ela vai. — Ele brinca em voz baixa, os olhos ainda fixos na mão
impassível de Patrick.

Ele tem 60 anos de idade, cabelos grisalhos e cerca de cinco quilos acima do peso. Ele
certamente não pode se sentir ameaçado pelo meu grande, urso de pelúcia que é o meu
chefe?

Ele atira os olhos de volta para Patrick. — Eu ia perguntar a Ava se ela gostaria de se
juntar a mim para um café da manhã, para que possamos passar por cima de algumas
coisas. Você não se importa.

Essa última parte definitivamente não foi uma pergunta. Ah, sim, ele está pisando.

— Seja meu convidado. — Patrick diz todo feliz. Percebo que ele não me perguntou.

— Na verdade, eu tenho um compromisso na hora do almoço. — Eu atiro. Eu aponto


para a página no meu novo diário que está ausente das grandes marcações pretas, de caneta
que Jesse passou para cada dia, no meu último diário. Eu quero adiar essa briga por tanto
tempo quanto possível. Eu não estou nada confortável com aquele olhar astuto em seu rosto.
Ele está amando isso, mas então ele pega um vislumbre do meu novo diário e franze a testa,
passando a mão no queixo ligeiramente.

Sim, eu o substitui! É melhor ele nem sequer pensar em sabotar o meu novo.

— Isso não é até meio-dia. — Jesse aponta, e eu me encolho. — Eu não vou mantê-la
por muito tempo. — Acrescenta ele em uma voz rouca, promissora, que também abriga um
pouco de ameaça.

— Nãos faz mal, você vai! — Patrick canta quando volta para o seu escritório. — Foi
bom vê-lo, Sr. Ward.

Eu sento batendo o meu dente da frente freneticamente com a minha unha enquanto
eu tento pensar em uma maneira de sair dessa. Não há ninguém, e mesmo se eu tivesse uma
razão válida, eu só estaria adiando o inevitável. Eu olho para o homem que eu amo além da
medida, e estou literalmente tremendo. Ele está jogando muito bem. Este está há um milhão
de quilômetros de distância da besta furiosa que deixei algemada à cama esta manhã.
— Vamos? — Pergunta ele, e coloca as mãos nos bolsos. Eu pego meu telefone da
minha mesa e coloco na minha bolsa, junto com meu arquivo do The Life Building. Preciso ir
direto para o The Royal Park para o meu encontro com Mikael após meu encontro com Jesse.

Ele segura a porta aberta para mim, e Tom entra apressado, antes de eu ter a chance
de sair. Seus olhos ficam arregalados e chocados quando ele vê o relógio de quem está
segurando a porta.

— Sr. Ward! — Ele gagueja, e depois me lança um olhar interrogativo. É ridículo ele
tratar Jesse tão formalmente. Ele tem saído para beber e dançar com ele.

— Tom. — Jesse acena todo negócio.

— Eu só vou para uma reunião e café com o Sr. Ward. — Eu inclino minha cabeça
para o lado e pisco um olhar revelador. Ouço Jesse rir levemente.

— Oh, eu vejo. Uma reunião de negócios, não é? — Tom ri. Eu poderia chutá-lo nas
canelas. Ele se vira para Jesse e segura sua mão. — Foi bom vê-lo, Sr. Ward. Espero que você
aproveite a sua reunião de negócios. — Ele pisca quando Jesse pega a mão dele, e eu decido
então que quando eu voltar a ver Tom, vou chutá-lo nas canelas.

Eu saio às pressas pela rua, aliviada por estar fora do escritório e da possibilidade de
ser dedurada, mas nervosa que eu estou agora praticamente à mercê de Jesse. Eu não estou
iludida o suficiente para pensar que só porque estamos em público, ele não vai me prender
contra a parede livre mais próximo assim que puder.

Caminhamos, lado a lado, até chegarmos na Piccadilly7. Eu não sei para onde estamos
indo, mas eu o acompanho. Ele não faz nenhuma tentativa de pegar minha mão e não fala.
Estou ficando mais apreensiva a cada segundo. Eu olho para ele e encontrar seu rosto
completamente em linha reta e ele não volta meu olhar, mas eu sei que ele sabe que estou
olhando para ele.

— Desculpe-me, você tem horas? — Uma mulher mais velha, de negócios pergunta a
Jesse.

7
Uma das principais ruas de Londres.
Ele pega a mão do bolso e olha para o relógio. Estremeço ao ver as marcas em seu
pulso. Sua mão ainda está machucada do soco que deu no carro, e eu adicionei a ele. —
São10:15. — Ele pisca o seu sorriso, reservado apenas para a mulher, e ela se derrete na
calçada em frente a ele.

Estou cravada com a imensa possessividade que ela jorra em agradecimento. Ela é
provavelmente mais velha do que Jesse, vadia descarada. Você não pode me dizer que ela
não tem um telefone que pudesse verificar. Todo mundo tem um maldito telefone nos dias de
hoje, e por que ela não perguntou a um velho, com excesso de peso, careca, meio suado na
nossa frente? Eu reviro os olhos enquanto eu espero por Jesse a tomar a iniciativa e seguir
em frente.

Depois que ele passou alguns momentos explodindo a mulher com o seu sorriso
nocaute, garantindo que ela recebesse a plena experiência, ele continua em seu caminho, me
seguindo. Quando olho para trás, vejo a mulher olhando por cima do ombro. Como alguém
pode ser sem vergonha e descarada? Eu rio de mim mesma. Sou tão desesperada quando se
trata de Jesse, e eu também sou completamente sem vergonha.

Atravessamos a rua e nos aproximamos do The Ritz, e eu estou chocada quando a


porta é aberta para nós. Jesse sinaliza para eu entrar. Nós vamos tomar café da manhã no
The Ritz?

Eu não digo nada quando ele me leva para o restaurante e nos sentamos no espaço
mais obscenamente real. Esse não é Jesse em tudo, e certamente não é comigo.

— Nós vamos querer dois ovos Benedict, ambos com salmão defumado, um
cappuccino, extra, sem chocolate e um café preto forte. Obrigado. — Jesse entrega o
cardápio para o garçom.

— Certamente, Senhor. — Ele apanha exageradamente o guardanapo e o coloca no


meu colo e repete o mesmo movimento cuidadosamente executado em Jesse antes de afastar-
se da mesa. Eu olho em volta para os arredores afluentes que está cheio de pessoas bem-
educada, gente rica. Eu me sinto desconfortável.
— Como está o seu dia? — Ele pergunta casualmente, sem nenhum indício de
qualquer emoção em seu tom. Isso só aumenta a minha inquietação ainda mais, a pergunta
me arrastando de volta à sua presença escura sobre a mesa de luxo. Ele remove o
guardanapo do colo e coloca-o em cima da mesa, com o rosto inexpressivo enquanto ele me
observa.

O que diabos eu deveria dizer. Não é nem mesmo 10h30min e eu já estou tendo um
dia bastante peculiar. Até agora, eu descobri quão velho ele é, usei um vibrador, o algemei a
cama e o deixei lá, e agora estou tendo um café da manhã tardio no The Ritz. Não é
certamente, seus acontecimentos diários habituais.

— Eu não tenho certeza. — Eu respondo honestamente, porque eu tenho a sensação


de que vão ser mais algumas peculiaridades que posso acrescentar a essa lista.

Seus olhos baixam para seus cílios e atiçam as maçãs do rosto. — Devo dizer-lhe
como o meu dia está indo? — Ele pergunta.

— Se você quiser. — eu sussurro. Minha voz está cheia de todo o nervosismo que eu
realmente sinto. Eu nem tenho certeza de que ele não faria uma cena no hotel mais chique
de Londres, na frente das pessoas mais chiques de Londres.

Ele senta na cadeira e martelou-me com seu olhar verde potente. — Bem, a minha
corrida matinal foi assaltada por uma pequena sedutora desafiadora, que me algemou a
nossa cama e me torturou para obter informações. Ela, então, me abandonou, deixando-me
impotente e na necessidade desesperada dela. — Ele começa a mexer com o garfo em seu
ajuste de lugar, e murcha sob o seu olhar. Ele toma uma respiração profunda. — Eu
finalmente tento meu celular que ela apenas deixou... fora... do... alcance... — Ele aperta o
polegar e o dedo indicador junto. — E então esperei por um membro da minha equipe vir e
me libertar. Eu corri 14 quilômetros no meu melhor momento pessoal, para expelir algumas
das frustrações reprimidas que ela me apresentou, e agora eu estou olhando para seu rosto
bonito e quero dobrá-la sobre esta mesa maravilhosamente coberta e foder com ela pela
próxima semana.
Eu suspiro com suas palavras grosseiras, ditas sem nenhuma preocupação no meio do
restaurante Ritz. Oh Deus, o que deve Big John pensar de mim? Espero que ele ria. Ele parece
achar as reações e comportamentos de Jesse em relação a mim, muito divertidas.

O garçom coloca os nossos cafés na mesa e nós dois acenamos em agradecimento


antes dele se afastar novamente.

Eu pego sólida colher de prata e começo a agitar lentamente o meu café. — Você teve
bastante ação embutida nessa manhã. — Eu digo baixinho. De todas as coisas que eu poderia
ter dito? Olho nervosamente e o encontro lutando com um sorriso em seu rosto. Faz-me
sentir muito melhor. Ele quer rir, mas ele quer estar com raiva de mim também.

Ele suspira. — Ava, nunca mais faça isso comigo de novo.

Eu desintegro no meu trono amarelo. — Você estava louco e furioso. — Eu respiro


longamente, e expiro aliviada.

— Eu fiquei muito, muito louco e furioso depois que você saiu, Ava. — Ele começa a
circular as têmporas, como se estivesse tentando se livrar da memória.

— Por quê?

Ele faz uma pausa em esfregar. — Porque eu não poderia chegar até você. — Ele diz e
eu me sinto estúpida. Ele deve ter pego meu olhar de confusão, porque ele move seus dedos
na testa e repousa os cotovelos sobre a mesa. — O pensamento de não ser capaz de chegar
até você, realmente me fez entrar em pânico.

O quê?

— Eu estava no quarto! — Eu digo um pouco alto demais. Eu dou uma rápida olhada
ao redor para me certificar de que eu não tenha tirado qualquer atenção da clientela
elegante.

Ele franze a testa para mim. — Você não estava no quarto quando você me deixou!

Eu me inclino sobre a mesa. — Saí porque você me ameaçou. — Essa definitivamente


não é mais uma conversa adequada para o The Ritz.
— Bem, isso é porque você me deixou louco e furioso. — Ele arregala os olhos para
mim. — Quando você comprou essas algemas? — Ele pergunta acusadoramente enquanto
bate as palmas das mãos na mesa, o estrondo silencia os outros clientes que nos rodeiam.

Eu sento no meu trono e espero por ele, para continuar com a conversa. — Quando
saí do trabalho ontem. Você meio que estava chateado por todo o meu plano com a sua foda
de punição. — Eu resmungo melancolicamente.

— Cuidado com a boca. Eu chateado com seu plano? — Ele pergunta incrédulo. —
Ava, deixe-me dizer-lhe, em nenhum lugar no meu plano estava escrito que você me teria
restrito e à sua mercê. Então, é você quem está chateada por todo o meu plano.

Paramos de falar de planos, foda de punição e algemas quando o garçom se aproxima


com a nossa comida. Ele coloca diante de mim em primeiro lugar e, em seguida, Jesse,
girando os pratos em torno de modo a apresentação - que se parece mais com arte - está na
sua melhor posição para nos admirar, antes de atacá-lo com o nosso garfo e faca. Eu sorrio
com meus agradecimentos.

— Isso é tudo, senhor? — O garçom pergunta a Jesse.

— Sim, obrigado.

O garçom se afasta da mesa e deixa-nos retomar a nossa conversa inadequada.

Eu afundo minha faca no meu prato. Parece bom demais para comer. — Você deve
saber que a sua sedutora está extremamente satisfeita consigo mesma. — Digo pensativa
enquanto eu envolvo meus lábios em torno do mais delicioso pedaço de torrada de cereais,
coberto com salmão fumado e molho holandês.

— Eu aposto que ela está. — Ele levanta as sobrancelhas. — Será que ela sabe o quão
louco apaixonado por ela eu sou?

Eu derreto com um suspiro. Estou no The Ritz, comendo a mais incrível comida e eu
estou olhando através da mesa para o homem mais devastadoramente bonito que eu já
coloquei os olhos - meu homem devastadoramente bonito. Todo meu. Estou de volta para
desfrutar do sol na Central Êxtase Jesse. — Eu acho que ela sabe. — Eu confirmo.
Ele volta sua atenção para o seu prato. — Seria melhor, ela não apenas achar. — Diz
ele com firmeza.

— Ela sabe.

— Bom.

— Qual é o problema, afinal? — Eu pergunto. — Trinta e sete anos não é nada.

Seus olhos passam direto para o meu. Ele parece quase envergonhado. — Eu não sei.
Você está com seus vinte e poucos anos e eu estou em meados para o final da fase dos trinta.

— Então? — Eu vejo-o de perto. Ele realmente tem um complexo sobre sua idade. —
Ela não me incomoda mais do que não saber.

— Talvez. — Ele luta contra um sorriso em seus lábios. Eu posso ver que ele está
aliviado com a minha falta de preocupação. Eu balanço minha cabeça, voltando para o meu
prato. Meu arrogante Playboy tem uma insegurança, mas eu amo-o ainda mais por isso.

Nós comemos em um silêncio confortável, o garçom verificou se tudo está a nossa


satisfação em intervalos regulares. Como não poderia estar? Quando terminamos, ele limpa
os pratos com rapidez e Jesse pede a conta.

— Então, quando vamos comprar um vestido? — Ele pergunta antes de tomar um


gole de café.

Deixo escapar um suspiro exasperado. Eu tinha esquecido isso. Sei que se eu o


desafiar sobre isso, vou ser imediatamente expulsa da Central Êxtase Jesse. Eu dou de
ombros. — Você não tem que vir. — Eu posso dar uma corrida na House of Fraser8 em
algum momento nas minhas viagens durante o trabalho.

— Eu quero ir, e mesmo assim, devo-lhe um vestido, lembra? — Ele sorri, e eu


rapidamente lembro o massacre no meu vestido. Ele só quer ir para que possa fazer uma
seleção adequada, e isso significa que eu provavelmente vou vestir calças de esqui e um
saltador de pescoço.

— Sexta-feira no almoço? — Eu tento, falhando miseravelmente soar otimista.

8
Uma loja de departamento de luxo no Reino Unido.
Sua linha de carranca salta para a posição. — Isso é um corte um pouco fino, não é?

— Eu vou encontrar alguma coisa. — Eu termino o café mais delicioso que eu já tive.

— Ponha-me na sua agenda para sexta-feira... toda a tarde.

— O quê? — Eu sinto que minha sobrancelha enrugou.

Ele pega um maço de notas do bolso e coloca cinco notas de vinte no livro
encadernado de couro que o garçom acabou de deixar. Cem por um café da manhã? Esse é o
meu vestido novo!

— Faça ao Sr. Ward uma reunião na tarde de sexta-feira. Digamos, toda,


aproximadamente. — Seus olhos verdes estão dançando de alegria. — Nós vamos comprar
um vestido e não haverá pressa para se preparar para a festa.

— Eu não posso reservar toda a minha tarde para uma reunião! — Eu faço barulho
em descrença. Sr. irracional está de volta.

— Você pode e você vai. Eu estou pagando o suficiente. — Ele se levanta e faz o seu
caminho para o meu lado da mesa. — Você precisa dizer ao Patrick que está vivendo
comigo. Eu não quero aquele maricas de pé ao seu redor por muito mais tempo.

Estou vivendo com ele? Tomo a mão que ele oferece, e deixo-o me levar para fora do
restaurante. Não, ele não vai tirar o maricas ao redor. Ele vai continuar pisando em seu
lugar.

— Isso fará com que ele dificulte as coisas. — Eu tento a razão. — Ele não vai ficar
impressionado, Jesse. E eu não quero que ele pense que estou acomodada em vez de
trabalhando, se eu tiver quaisquer reuniões de negócios com você.

— Eu não poderia dar a mínima para o que ele pensa. Se ele não gosta disso, então
você vai se aposentar. — Diz ele, marchando, me arrastando atrás dele.

Aposentar? Eu amo meu trabalho, e eu amo Patrick também. Ele está brincando. —
Você vai pisar nele, não é? — Eu digo cautelosamente. Meu homem é como um rinoceronte.
O manobrista lhe entrega as chaves do carro e Jesse escorrega-lhe uma nota de
cinquenta. Cinquenta? Apenas para estacionar e devolver o carro dele? Com certeza, ele tem
um carro muito bom, mas ainda assim.

Ele se vira para mim, roça a palma da mão no meu rosto e afaga o seu nariz no meu.

— Somos amigos? — Seu frescor mentolado me atinge como um trator.

— Sim. — eu submeto, mas a julgar pelos últimos minutos de conversa, eu não espero
que seja por muito tempo. Aposentar? — Obrigada pelo café da manhã.

Ele sorri. — Sempre. Onde você está indo agora?

— The Royal Park.

— Perto da Lancaster Gate? Vou levá-la. — Ele aperta os lábios rígidos nos meus e
empurra seus quadris suavemente para frente.

Eu suspiro.

Ele não pode me agarrar fora do Ritz! Eu o ouço rir do meu choque antes dele me
puxar para o seu carro. O manobrista abre a porta para mim, e eu sorrio docemente antes de
subir no carro. Depois de Jesse deslizar para trás do volante ele dá um aperto rápido no meu
joelho. Ele dirige para fora, no meio da manhã, o Tráfego de Londres está em sua velocidade
alarmante habitual. Gostaria de saber quantos pontos ele tem em sua licença.

Então, eu só tive um café da manhã de negócios com o Sr. Ward, de que o único
negócio que nós discutimos é uma coisa louca. — O que eu vou dizer a Patrick? — Eu viro e
olho para ele. Oh, ele é tão bonito.

— O que, quanto a nós? — Ele remexe os olhos para mim. Sua linha de carranca está
firmemente no lugar.

— Não, sobre o nosso café da manhã de negócios. O que nós discutimos?

Ele encolhe os ombros. — Diga a ele que nós concordamos comissões e quero que
você na Mansão na sexta-feira para finalizar os projetos.
— Você faz parecer tão simples. — Eu suspiro, sentada no banco e olho através dos
parques.

Ele coloca a mão no meu joelho e aperta. — Baby, você faz isso parecer tão
complicado.

Jesse grita do lado de fora do Royal Park e acena para um manobrista, parecendo
encantado, à distância, quando ele se aproxima para recolher o carro de Jesse.

— Eu te vejo em casa. — Ele envolve a palma da mão ao redor da parte de trás do meu
pescoço e puxa-me para ele, tomando seu tempo para dizer seu adeus. Eu deixo. Eu poderia
rastejar em cima dele. Só o manobrista estava por perto, olhando ansiosamente para o DBS.

— Seis aproximadamente. — Eu confirmo e ele beija o canto da minha boca.

Ele sorri. — Aproximadamente.

Eu sei que não é o momento certo para abordar o assunto, mas vai me corroer o resto
do dia. Ele não pode estar falando sério, não é? — Eu não posso me aposentar aos vinte e seis.

Ele senta em seu banco, as estúpidas, engrenagens malditas, chutando em ação.


Preocupa-me instantaneamente. Ele está sério. — Eu te disse, eu não gosto de compartilhar
você.

— Isso é estúpido. — Eu digo, o e foi obviamente errado, a julgar pela cara feia que
acabou de atravessar seu rosto.

— Não me chame de estúpido, Ava.

— Eu não estava te chamando estúpido. Eu estava chamando a sua intenção


ambiciosa de estúpida. — Eu argumento calmamente. — Eu nunca vou te deixar. — Eu
chego mais perto e deslizo a mão pela parte de trás do seu pescoço. Será que ele precisa de
garantia sobre isso?

Seu lábio desaparece por entre os dentes quando ele olha para o volante do DBS. —
Isso não impede as pessoas de tentar levá-la. Eu não posso deixar isso acontecer. — Ele vira
os olhos torturados para mim. Ele perfura um buraco enorme no meu estômago.
— Que pessoas? — Eu pergunto, com alarme claro em meu tom.

Ele balança a cabeça. — Nenhuma pessoa específica. Eu não mereço você, Ava, mas
por algum maldito milagre, eu tenho você. Eu vou te proteger ferozmente. Eliminar qualquer
ameaça. — Suas mãos deslizam sobre o volante, os nós dos dedos ficando brancos de sua
mão dura. — Tudo bem, precisamos parar de falar sobre isso, porque eu estou me sentindo
um pouco violento.

Eu sento e olho através do meu lindo, maníaco por controle neurótico e desejo que eu
pudesse lhe dar a garantia de que ele precisa. Minhas palavras nunca irão funcionar. Eu
absolutamente percebo isso agora. Eu também sou plenamente consciente de que o que ele
realmente quer dizer é que ele vai eliminar qualquer ameaça macho para ele, não a mim.

Eu desfaço o meu cinto e rastejo pelo carro para ficar em cima de seu colo, com total
desrespeito ao manobrista, que ainda está driblando todo o DBS. Eu puxo seu rosto para o
meu, e abaixo meus lábios nos dele. Ele geme e desliza as mãos em torno da minha bunda e
aperta, me puxando em direção a seus quadris. Eu quero que ele me leve de volta para o
Lusso agora, mas eu não posso descartar Mikael.

Nossas línguas lentamente varrem juntas, rolando, puxando para trás e mergulhando
de novo, uma e outra vez. Eu sofro com a necessidade deste homem – dolorosa e constante
dor, e eu sei que ele sente exatamente o mesmo sobre mim.

Eu puxo para trás e encontro seus olhos apertados fechados. Eu vi esse olhar antes, e a
última vez que eu vi, era porque ele tinha algo para me dizer.

— O que há de errado? — Pergunto nervosamente.

Seus olhos se abrem rapidamente, como se ele de repente percebesse que estava
puxando uma completa transparência. — Não há nada errado. — Ele escova longe uma
mecha solta do meu cabelo. — Está tudo certo.

Eu endureço em seu colo. Ele disse isso antes também, e tudo realmente, não estava
certo. — Você tem algo que você quer me dizer. — Eu indico como um fato.
— Você está certa, eu tenho. — Sua cabeça cai, e eu me sinto doente. Meu estômago se
remexe doente, mas então seus olhos levantam novamente e encontram os meus. — Eu te
amo loucamente, baby.

Eu recuo ligeiramente. — Isso não é o que você quer me dizer. — Digo desconfiada.

Ele me reduz a um conjunto de vapor em seu colo quando ele me toca com o seu
sorriso, reservado apenas para as mulheres. — Sim, é. E eu vou continuar dizendo até que
você se farte de ouvir isso. Isso é uma novidade para mim. — Ele encolhe os ombros. — Eu
gosto de dizer isso.

— Eu não vou ficar farta de ouvir, e não diga isso a ninguém mais. Eu não me importo
o quanto você gosta de dizer isso.

Ele sorri, um verdadeiro sorrido de menino atrevido. — Isso faria você ficar com
ciúmes?

Eu zombo. — Sr. Ward, não vamos falar sobre ciúmes quando você acabou de
prometer eliminar qualquer ameaça. — Eu digo secamente.

— Ok, não vamos. — Ele me puxa e rola seus quadris para cima, desenterrando uma
batida perversa em meu centro. — Vamos conseguir um quarto. — Ele sussurra, sacudindo
os malditos quadris deliciosos mais uma vez.

Eu freneticamente luto para sair do seu colo, ansiosa para escapar daquele toque de
confundir mente antes de eu rasgar seu terno fora, aqui e agora. — Eu vou me atrasar para a
minha reunião. — Eu pego minha bolsa e pressiono os meus lábios brevemente sobre os seus.
— Eu preciso de você esperando na cama, quando eu chegar em casa.

Ele sorri um sorriso satisfeito. — Você está fazendo exigências, senhorita O'Shea?

— Você vai me negar, Sr. Ward?

— Nunca, mas você se lembra de quem tem o poder, não é? — Ele tenta me agarrar,
mas eu bato com as mãos para longe rapidamente, pulando para fora do carro antes que ele
me engula completamente.
Eu olho para trás. — Você tem, mas eu preciso de você. Então, você poderia por favor,
ficar nu e esperando?

— Você precisa de mim? — Pergunta ele, um olhar triunfante no rosto.

— Sempre. Vejo você na sua casa. — Eu fecho a porta, eu o ouço gritar NOSSA,
enquanto eu me afasto.

De repente, estou consciente de olho perfurando em mim, e eu viro para encontrar o


manobrista com o maior sorriso no rosto. Eu coro profundamente e sigo para o hotel. Estou
bem contente e corada, bem na Central Êxtase Jesse.

Eu vasculho a minha bolsa quando eu ouço o uma mensagem de texto.

É Jesse.

Eu sinto sua falta, eu te amo. Eu preciso de você também. Jx

Eu rio. Como ele fez isso tão depressa? Ele só me deixou três segundos atrás. Eu lanço
o meu telefone na minha bolsa e pulo para o hall de entrada do Royal Park.

Conduzo-me ao fundo, o mesmo lugar onde Mikael e eu nos encontramos pela última
vez, e Mikael já está esperando por mim. Ele me parece bem e está estudando os quadros
com os rascunhos do projeto. Ele parece mais casual, hoje, o paletó foi removido, a gravata
solta, mas seu cabelo loiro pálido ainda perfeitamente arrumado.

Ele olha para cima quando eu entro. — Ava, muito bom vê-la novamente. — Sua voz
levemente acentuada é tão boa como sempre.

— E você, Mikael. Você recebeu os rascunhos? — Eu aceno para os quadros enquanto


eu coloco a minha bolsa em um dos grandes sofás de couro verde.

— Sim, mas o problema é que eu amei todos eles. Você é muito boa. — Ele estende a
mão, e eu aperto.

— Estou feliz. — Eu sorrio brilhantemente enquanto ele aperta minha mão com
delicadeza.
Ele me libera e volta para a mesa. — Mais vou decidir por este, apesar de tudo. — Ele
aponta para o esquema creme e branco que eu estou me favorecendo.

— Essa seria a minha escolha também. — Eu digo alegremente. — Eu acho que


encapsula melhor a sua aspiração melhor.

— Ele faz. — Ele concorda, sorrindo calorosamente para mim. — Sente-se, Ava.
Gostaria de uma bebida?

Eu sento em um sofá. — Água seria bom, obrigada.

Ele sinaliza para o garçom na porta antes de abaixar-se no sofá ao meu lado. — Peço
desculpas por atrasar nossa reunião. As coisas não foram tão rápidas quanto eu planejava,
quando voltei para casa.

Oh. Isso seria sobre o divórcio dele. Eu não posso imaginar as coisas correrem bem
quando você é tão rico como Mikael. Sua esposa provavelmente está tentando levar cada
centavo. Por que outro motivo não estaria indo bem? Eu não disse nada, porém. Eu suspeito
que Ingrid não deveria ter divulgado tanto quanto ela divulgou. Eu não a queria demitida. Eu
gostava dela.

— Não é um problema, realmente. — Eu sorrio e volto os olhos para as placas. —


Então, nós estamos balançados para esta, então? — Eu coloco minha mão sobre o esquema
creme e branco.

Ele se desloca para frente. — Sim, eu gosto da simplicidade e do calor. Você é muito
inteligente. Alguém poderia pensar que iria se deparar com algo insípido e frio, mas não é
ocaso.

— Obrigada, É tudo sobre os tecidos e tons.

Ele sorri, seus olhos azuis brilhando. —Sim, eu acho que é.

Passamos algumas horas discutindo os quadros de horários, cronogramas e


orçamentos. Ele é realmente muito fácil de trabalhar, que é um grande alívio depois que ele
me convidou para jantar em nossa reunião anterior. Eu estava preocupada se as coisas
seriam estranhas, mas não foi de todo. Ele pegou a minha resposta no queixo e não disse
mais nada.

— Tudo vai ser de material sustentável, não é? — Ele dirige seu longo dedo sobre os
desenhos sobre medida de uma cama de dossel que eu esbocei.

— Claro. — eu mentalmente agradeço a Ingrid pela importante peça de informação


que Mikael esqueceu de me dizer anteriormente. Eu indico as outras peças de mobiliário que
eu elaborei. — É tudo sustentável, como você especificou. Eu entendo que a Comissão
Florestal da Escandinávia é um negócio sério.

— É. — ele ri. — Todos nós temos que fazer a nossa parte para o ambiente. Temos
alguma má impressão após Lusso.

Minha mente é inundada com uma imagem de doze super motos e uma gasolina DBS
consumida em excesso. Aposto que Mikael dirige um Prius Híbrido. — Nós faremos. — eu
concordo.

Ele lança os olhos para mim, e eu sorrio suavemente. — Desculpe-me, vou ao


banheiro. — Eu pego a minha bolsa e deixo-o.

Passei cinco minutos no banheiro refrescando meu rosto e usando as instalações.


Estou satisfeita com a forma como a reunião está progredindo, e eu estou ansiosa para voltar
ao escritório para começar a trabalhar no projeto master. Eu arrumo os cabelos, aperto
minhas bochechas e saio do banheiro, andando pelo saguão do hotel e de volta para a
confortável.

Quando entro, quase engasgo com ar quando vejo que Jesse estava ao lado de Mikael,
malditamente ousado, olhando para meus projetos.

Que diabos ele está fazendo aqui?


Capítulo Doze

O h, ele foi longe demais desta vez. Ele vai

pisotear na minha reunião de negócios. Oh Deus, ele vai pisar em Mikael, e ele ainda não
sabe que ele já me convidou para jantar.

Eu estou em ruína. Eu paro e os observo conversar, todo negócios, enquanto eu tento


descobrir como lidar com isso. Pela minha reação habitual, dos caminhos desordenados de
Jesse, eu quero gritar com ele, mas com Mikael aqui, isso está fora de questão.

Como se ele tivesse percebido a minha presença - ele sempre percebe - Jesse gira
lentamente para me enfrentar. Eu pisco-lhe um olhar você-está-exagerando e lentamente
me aproximo deles.

— Mikael. — eu digo tensa, e me junto a eles na mesa. Eu sinto Jesse tenso da cabeça
aos pés em meu tratamento informal para o meu cliente. Ele pode ir e dar um salto no
penhasco mais próximo! O homem merece tudo que ele recebe. E ele quer que eu me mude?
Ele pode esquecer, e não haverá nenhuma foda pra dar razão a ele, pra mudar a minha
mente também.

Mikael sorri para mim. E eu não perdi a sobrancelha arqueada. — Ava, deixe-me
apresentar. Este é Jesse Ward. Ele comprou o apartamento no Lusso. Eu estava mostrando ao
Sr. Ward seus projetos. Ele está tão impressionado como eu estou.
— Isso é bom. — eu digo, mesmo sem reconhecer Jesse, virando as costas para ele
para enfrentar o meu cliente em seu lugar. — Devemos marcar nossa próxima reunião
agora? — Eu me sinto gelada como o ar frio que emana de Jesse.

— Sim, isso seria bom. — diz Mikael. — Pode ser na sexta de tarde? Podemos nos
encontrar na Life e ter uma ideia sobre as quantidades. Talvez eu pudesse pagar o almoço?
— Suas sobrancelhas sugestivamente sobem e enquanto eu sei que não deveria estar
encorajando este tipo de comportamento, eu não posso me ajudar.

— Sexta-feira está bem e almoço seria ótimo. — Eu sorrio, mas sinto-me quente, o
hálito de hortelã de Jesse na parte de trás do meu pescoço. Ele está bem perto para alguém
que supostamente não me conhece.

— Me desculpe interromper. — diz Jesse.

Eu congelo. Oh Deus, por favor não atropele.

Ele agarra meus ombros, e eu vejo quando Mikael franze a testa em confusão. Ele
lentamente me vira até meu rosto atordoado estar olhando para ele.

— Baby, você se esqueceu que eu vou te levar às compras?

Oh puta que pariu!

Ele realmente não tem qualquer respeito ou vergonha. Ele vai me demitir. Mikael vai
chamar Patrick para reclamar, então Patrick vai descobrir sobre Jesse e eu vou ser demitida!
Eu não posso nem reunir a força para atirar-lhe um olhar de nojo.

Ele está olhando para o meu rosto mudo, com os olhos brilhando. Eu não tenho
nenhuma ideia do que fazer aqui.

— Eu não sabia que vocês se conheciam. — Mikael diz em confusão.

Ele apenas nos apresentou e nenhum de nós lhe informou que já nos conhecíamos.
Bem, muito mais do que conhecimento. Somos muito mais do que conhecidos. Ele só me
chamou de baby, e ele está segurando meus ombros com firmeza, e não com posição
profissional, que seja.
Jesse bate Mikael com um sorriso matador. — Eu estava na área e eu sabia que o amor
da minha vida estava aqui. — ele encolhe os ombros. — Eu pensei em entrar e falar um oi.
Eu não vou vê-la por mais quatro horas. — Ele se abaixa e escova seus lábios sobre minha
orelha. Estou totalmente sem palavras. — Eu senti sua falta. — Ele sussurra.

Minha falta? Ele me deixou aqui há duas horas. Ele está pisando melhor do que
nunca. Eu quero empurrar minha perna para frente e levá-lo para cuspir tudo nele. O
homem é impossível, e eu apenas cai, bem na minha bunda depois de ser empurrada fora da
Central Êxtase Jesse.

Ele me vira, então eu estou enfrentando Mikael e puxa minhas costas ao seu peito,
passando o braço em volta dos topos dos meus ombros e beijando minha testa. Isto é tão
pouco profissional. Eu quero morrer aqui. Eu olho para Mikael e encontro-o observando a
pequena sessão de atropelamento de Jesse, pensativamente.

— Sinto muito, quando você mencionou que você estava aqui para ver a sua
namorada, eu não sabia que você estava se referindo a Ava. — Mikael diz friamente.

— Sim, ela não é linda? — Ele pressiona os lábios contra meu templo novamente e
respira no meu cabelo. — E toda minha. — Acrescenta baixinho, mas alto o suficiente para
Mikael ouvir.

Eu sinto meu rosto ficando mais quente a cada segundo, meus olhos correndo em
todos os lugares, exceto na direção de Mikael. Ele está tentando eliminar Mikael? Ele é um
cliente, não uma ameaça. Não que Jesse entenda, de qualquer maneira. Deus me ajude se ele
descobrir sobre o seu convite para jantar.

Meus olhos pousam brevemente em Mikael. Ele está me observando atentamente. Eu


me sinto tão desconfortável.

— Sr. Ward, se eu tivesse uma Ava, eu não tenho nenhuma dúvida de que eu faria
exatamente o mesmo. — Ele me abre um sorriso, e eu sinto meu rosto queimar ainda mais.

— Talvez segunda-feira fosse mais adequado?


Acho a minha voz. — Claro, segunda-feira será ótimo. — Eu tento sutilmente me
livrar de Jesse, mas ele me aperta firme, e eu sei que mesmo todo o exército britânico que
luta por prêmios não me tiraria de seus braços.

Mikael estende sua mão para mim. — Eu te ligo para marcar uma hora, uma vez que
eu checar minha agenda.

Aproveito a sua oferta. Termino uma importante reunião de negócios com um cliente
muito importante e eu estou completamente revestida em meu neurótico, maníaco por
controle possessivo. Estou mortificada. — Estou ansiosa por isso. — Eu digo com entusiasmo,
ganhando um empurrãozinho acentuado nas costas.

Será que ele está me enrolando?

Mikael sai confortável, e o vejo olhando por cima do ombro enquanto ele sai. Eu
apenas capturo um olhar pensativo em seu rosto pálido, e eu não posso ajudar, mas acho que
Jesse acaba de criar um desafio para ele. Eu poderia entrar em colapso com exasperação.
Estou feliz por Jesse estar atrás de mim, porque ele é a única coisa me segurando.

Eu relaxo contra ele em um longo suspiro. — Eu não posso acreditar que você fez isso.
— eu digo baixinho enquanto eu olho para nada em particular. — Você acabou de pisotear
no meu cliente mais importante.

Eu giro em seus braços para encontrar o nível do seu rosto enquanto ele se inclina
para acomodar a diferença de altura entre nós. — Quem é o seu cliente mais importante? —
Ele pergunta com a testa franzida.

Eu reviro os olhos. — Você é meu amante, que passou a ser um cliente.

— Eu sou mais do que seu amante!

Sim, tudo bem. Isso foi um pouco de eufemismo. Ele é certamente mais do que o meu
amante. Eu olho para o seu rosto em pânico perto do meu e amaldiçoo-me por querer ir
direto para o bar do hotel e mandar para baixo um copo grande de vinho. Não, na verdade,
uma garrafa.
Eu expiro em completo desespero. — Eu preciso voltar ao trabalho. — Eu me afasto,
mas sinto o aperto de mão em volta do meu pulso, o toque habitual do calor dele instiga
sempre presente.

Ele caminha para trás está na minha frente. Ele mantém as mãos em meu pulso.

— Você fez isso de propósito. — Ele diz me acusando.

Sim, eu fiz! Assim como ele balançou até o Park Royal com o propósito de roubar meu
encontro e com que finalidade? Eu olho para ele através da névoa das lágrimas em meus
olhos. — Por quê? — Eu pergunto. É uma questão simples.

Ele olha para o chão. — Porque eu te amo. — Diz ele calmamente.

— Isso não é uma razão. — Meu tom sugere que eu estou completamente derrotada. E
eu estou.

Sua cabeça se encaixa em estado de choque, e ele me prende no local com seu olhar
horrorizado. — Sim, é. E de qualquer maneira, ele é um mulherengo conhecido.

Ok, agora ele está apenas inventando desculpas para justificar seu comportamento
irracional. Se ele me ama, então deve apoiar o meu trabalho, e não tentar sabotá-lo. Eu sei
que eu estou sendo um pouco dramática, mas toda esta situação poderia ter um impacto
enorme na minha carreira florescente e tudo porque ele acha que Mikael é um mulherengo?
Que motivos ele baseou sobre essa opinião, afinal?

— Você não pode roubar todas as reuniões que tenho com um cliente do sexo
masculino. — Eu digo cansada. Eu não tenho absolutamente nenhuma fé na minha tentativa
de argumentar com ele.

— Eu não vou, só ele. E qualquer outro homem que possa ser uma ameaça. — Diz ele
francamente.

Eu quero jogar minha cabeça para trás e gritar para os céus. Isso significa que eu
deveria esperar ele no The Life Building na segunda-feira? Jesse vê todos os homens como
uma ameaça. — Eu tenho que ir. — Eu tento recuperar a posse do meu corpo, mas ele se
recusa a me liberar.
— Vou levá-la. — ele me informa, liberando meu pulso. — Recolha suas coisas. — Ele
caminha até a mesa e começa pegar as minhas pranchas.

— Estas são realmente muito boas. — Diz ele zelosamente.

Eu não posso acompanhá-lo em seu entusiasmo. Eu me sinto desanimada e plana. Eu


posso ver o meu sonho de carreira ir por água abaixo, diante dos meus olhos e, pior de tudo,
não é o pouco de medo miudinho que eu vou empurrá-lo para se ferrar bêbado se eu não
cumprir com a sua irracionalidade. Sinto-me impotente e sem esperança. Como eu posso ir
de, estar tão imensamente feliz para voltar a tão incrivelmente derrotada, tudo isso em um
curto espaço de tempo?

Jesse me deixa na esquina da Berkeley Square com o meu pedido de não procurar por
Patrick saindo do carro do Sr. Ward quase quatro horas depois de ir para uma reunião-café
da manhã com ele. Eu não tenho nenhuma dúvida de que meus dias estão contados no que
diz respeito à iluminação de Patrick no meu envolvimento de Jesse. Eu gostaria de adiá-lo
por tanto tempo quanto possível, no entanto. Eu preciso pensar em como eu vou quebrar isso
com Patrick, e eu rezo em todas as coisas santas para Mikael não bombardeá-lo pela
primeira vez. Isso precisa ser manuseado com cuidado.

Eu dou um beijo no rosto de Jesse e deixo-o me olhando, e mordendo seu lábio


inferior quando eu me arrasto de seu carro. Eu não digo nada, e nem ele.

— Você está tendo um bom momento, flor. — Patrick diz, quando eu sento na minha
mesa.

— Mikael e eu tínhamos muito a discutir. Está tudo bem. — Eu ofereço por meio de
uma explicação.

Parece fazer mágica. Ele sorri instantaneamente. — Ah! Ele está feliz?

— Muito. — Eu confirmo, e isso amplia o sorriso de Patrick por alguns centímetros a


mais.

— Maravilhoso! — Exclama, retirando-se para o seu escritório parecendo encantado.


Eu abro meu e-mail e ouço a porta do escritório abrir. Olhando para cima, eu vejo um
monte enorme de lírios flutuando em minha direção. Sério? Deixei-o há cinco minutos.

Que é colocado na minha mesa, e a menina jovem suspira. — Eu não sei por que ele
apenas não compra a loja. Assine aqui, por favor. — Ela empurra a prancheta debaixo do
meu nariz, e eu rabisco meu nome.

— Obrigada. — Eu entrego de volta a prancheta e encontrar o cartão.

Sinto muito, Um pouco.

Jx

Eu caio de volta na minha cadeira. O que ele quer dizer é... ele está arrependido,
porque sabe que me deixou chateada, mas ele não está de todo triste por atropelar Mikael
ou meu dia. Talvez eu deva ficar na Kate essa noite. Eu poderia tirar um pouco de tempo,
uma grande garrafa de vinho, meus próprios pensamentos e sem distrações.

A porta do escritório se abre e eu olho para cima para ver Ruth Quinn sorrindo para
mim. Por que ela está aqui? Eu só falei com ela esta manhã. Seu cabelo loiro está brilhando e
saltando quando ela vem toda pomposa para a minha mesa, acenando animadamente.

— Ava! — Ela canta.

— Ruth. — eu franzo a testa, mas ela pareceu não notar minha confusão.

— Eu estava na área e eu pensei em aparecer. — Ela coloca seu puro, corpo esbelto
em uma cadeira em frente da minha mesa.

— Oh? — Eu digo, olhando para ela continuar.

— Sim. — ela sorri, mas não convence.

Eu olho para o relógio. Não são nem três horas. Tenho mais três horas para conseguir
seus projetos, mas por e-mail. — Havia algo que você queria acrescentar à especificação? —
Eu pergunto.

— Não. Nem um pouco. Tenho certeza de que vou adorar os desenhos.


Eu não tenho certeza do que dizer. Ela caiu aqui para nada? Nenhuma razão?

— Você está bem, Ava? — Seu sorriso se desvanece um pouco.

Eu me livrarei rápido. — Sim, eu estou bem. — Eu forço uma cara feliz. Eu não estou
bem, mas eu quero meu humor em paz, não uma conversa inútil com um cliente. — Eu já
preparei tudo, Ruth. Eu entrego tudo a você antes de acabar o dia. — Eu sei que já disse isso a
ela pelo telefone, mas o que mais posso dizer. Devo oferecer-lhe um café?

— Adorável. — Ela acaricia o cabelo dela, e depois olha por cima do ombro. — Você
vai fazer algo de bom neste fim de semana?

Agora eu realmente estou franzindo a testa. Ela não é uma grudenta, não é? — Eu não
tenho certeza. — Eu realmente não tenho. Eu não sei o que estou fazendo, onde estou indo,
nada em qualquer elemento da minha vida no momento.

— Devemos tomar umas bebidas!

Eu gemo interiormente. Ela quer ser minha amiga. Nunca misture negócios com
prazer - minha nova regra se aplica a clientes do sexo feminino também. O que devo dizer?

— Claro. — A palavra desliza pelos meus lábios e me atordoa. Eu não quero tomar
bebidas com Ruth. Eu quero rastejar na minha cama com meu mau humor.

— Você tem certeza que está bem? — Ela pressiona.

— Sim, tudo bem. — Eu tento sorrir. Eu estou lutando.

— Homem problema? — Justamente, minhas sobrancelhas precisamente arqueadas.

— Não. — Eu balanço minha cabeça. Oh Deus, ela está ficando pessoal.

— Ava, eu conheço uma mulher em crise quando vejo uma. — Ela ri. — Estive lá, fiz
isso.

— Honestamente, Ruth. Não há nenhum homem. — Eu não posso acreditar que eu


disse isso. Nenhum homem? Há certamente um homem, e ele certamente está me causando
tumulto. Mas eu preciso de Kate para esta linha de conversa, não uma cliente. Vinho e Kate.
Ela me dá um sorriso e acrescenta. — Eles não valem a pena.

Volto a sorrir, mas só porque eu estou contente que ela parece estar saindo. — Vou
pegar seus projetos em breve, Ruth. — Eu estou repetindo novamente.

— Mal posso esperar! Falaremos em breve... sobre bebidas. — Ela saltita fora do
escritório, deixando-me sentada no tumulto que ela sabe que eu estou dentro.

Eu imediatamente envio o e-mail dela. Eu não quero que ela retorne e ofereça mais
bebidas. Minha cabeça vai explodir. Preciso de Kate, e eu preciso de vinho.

Eu não vou para Kate, no entanto. Eu saio do escritório e sou puxada para St Katherine
Docks pelo ímã que é o Lord da Mansão do Sexo. Eu disse que não iria deixá-lo, e eu preciso
dessas questões respondidas, como esta mulher misteriosa.

— Boa noite, Ava.

— Olá, Clive. Posso falar com a segurança, por favor?

— Eles estão todos fora do local no momento. — Ele desvia sua atenção para seu
computador, a sua maneira de travar esta conversa de ir mais longe. Sua maneira de se
esquivar.

— Certo. — Eu suspiro, deixando Clive e indo para o elevador. Eu entro e encosto-me


contra a parede espelhada depois de eu dar um soco no código que Jesse ainda não tinha
mudado.

Entro com a minha chave cor-de-rosa e vou direto para a cozinha, chutando meus
sapatos e olhando para o vinho que eu sei que não vai estar lá antes de encontrar um vaso
para colocar minhas flores dentro. Eu me lembro do buquê lá em cima que eu
apressadamente despejei, para preparar-me para me entregar em uma foda da verdade,
então eu subo as escadas, cansada, entro na suíte máster para recuperá-las.

Oh... queridas.
Meu novo vibrador embelezado de diamante está em um milhão de pedaços em todo o
extremo do quarto e há um buraco na parede em frente à cama. O quarto é grande, por isso
ele deve ter arremessado com um pouco de força. De repente eu estou pensando que sair
antes que ele ficasse livre foi uma decisão bem tomada.

Eu olho através do quarto para a cama e vejo as algemas ainda penduradas na


cabeceira da cama, imagens mentais de Jesse voando em raiva, imediatamente começa a
atacar meu cérebro. Este homem tem problemas - grandes problemas irracionais, de
maldito... controle... comigo.

Eu me ajoelho e recolho todas as peças, levo-as para o banheiro e coloco no lixo antes
de eu começar a tomar um banho rápido. Pegando os lírios que estão em necessidade
desesperados de um pouco de água, eu vou de volta para baixo.

Eu paro no meio e ouço a porta da frente se fechar silenciosamente, e eu fico parada


nas escadas enquanto eu assisto Jesse entrar. Ele para no fundo das escadas e olha para mim,
seu belo rosto inexpressivo e os olhos brilhantes geralmente um pouco vidrados. Ele tira o
paletó e joga-o, desfazendo os botões da camisa lentamente, enquanto ele me observa. Sua
camisa é tirada também e cai no chão para se juntar com seu paletó, assim como seus
sapatos, meias, calças e boxers. Meus olhos são puxados para as marcas vermelhas em torno
de seus pulsos quando ele tira o Rolex. Ele joga-o em cima de sua pilha de roupas. Eu nunca
vou algemá-lo novamente.

— Você não vai colocar um dedo em mim até que me diga quem era aquela mulher.
— Isso pode levar toda a força, especialmente se ele começar a contagem regressiva ou me
bater com uma foda estilo Jesse, mas eu não estou suportando aqui em baixo.

— Eu não sei. — Seu rosto está totalmente inexpressivo.

— Então você não pediu a Clive de me impedir de olhar para o CCTV?

Ele quase sorri, mas ele deve saber, porque Clive certamente teria mencionado. —
Minha linda menina é implacável.

— Meu deus é evasivo. — Eu replico calmamente.


— Ava, se eu não precisasse de você em cima de mim agora, eu estaria desafiando
você.

— Mas se você fizer isso vai me dizer.

— Eu dormi com ela.

Eu não estou parecendo surpresa, porque eu já tinha percebido isso. — Então, por que
ela estava aqui?

— Porque ela ouviu que eu estava sumido. — Ele não hesitou.

— É isso ai. Ela estava preocupada?

Ele encolhe os ombros. — Sim. É isso aí. Agora eu te quero em cima de mim.

Oh. Ok. O que posso dizer? Eu perguntei, ele respondeu. — Por que você não me
contou isso antes?

Ele encolhe os ombros. — Porque isso não era grande coisa até que você fez ser.

Ele começa a subir a escada devagar, completamente nu e incrivelmente espetacular, e


encara-me sem parar, o que levou-me a deixar cair as flores e me envolver em torno de seu
corpo. — Você fez disso, uma grande coisa por fugir às minhas perguntas.

Ele não responde. Eu também quero despi-lo pelo atropelamento do meu dia. Eu
quero carimbar e gritar meu mau humor, mas eu não consigo encontrar forças ou
inclinação para fazê-lo. Ele falou, e agora eu só quero que ele fique em cima de mim. Minha
mente está confusa, mas meu corpo está chiando... por ele.

Ele me coloca de pé e começa lentamente a me despir, vejo suas mãos trabalharem em


minhas roupas enquanto eu fico em silêncio e deixo-o fazer o seu trabalho.

Por que ele está tão triste? Sou eu quem suportou os seus caminhos desafiadores
durante todo o dia. Ele é como um saco da sorte de emoções e estados de espírito. Eu teria
colocado o meu dinheiro em uma foda de punição depois do meu desempenho desta manhã,
mas em vez disso, eu estou confrontado com um amável e suave Jesse. Não me importo.
Preciso do suave e amoroso agora.
Meu sutiã é removido e meus tornozelos tocados, na sua forma usual, para que ele
possa remover minha calcinha. Quando estamos nus, ele me leva até o tapete creme macio, e
trilha meu corpo, enterrando seu rosto no fundo do meu pescoço e respirando nele. Eu me
espelho nele tomo o meu próprio golpe de sabor de menta e da delicada água doce, passando
os braços firmemente em torno de suas costas para puxá-lo mais para perto, erradicando
qualquer espaço que pode ter estado entre nós.

Nós deitamos no chão, no meio do quarto e nos abraçamos por mais tempo. Eu fico
olhando para o teto e acariciando seu cabelo, tomando todo o meu conforto de sua forte
batida do coração batendo no meu peito.

— Eu senti sua falta. — Ele murmura no meu pescoço.

Eu tremo quando sento sua língua quente correndo em círculos ao redor da carne
delicada do meu ouvido. Nós estivemos separados por menos de cinco horas. Eu diria que ele
não era razoável, mas eu sentia falta dele também. Mesmo eu estando brava com ele, eu
ainda encontrei-me de volta aqui em vez da casa de Kate.

— Eu também senti sua falta. Obrigada pelas flores.

— De nada. — Ele beija até meus lábios e espalha beijos pelo meu rosto antes de
escovar o meu cabelo do meu rosto. Ele olha para mim. — Eu quero arrastá-la para uma ilha
deserta e ter você só para mim para sempre.

— Tudo bem. Com a ausência de outras pessoas, não haverá necessidade de qualquer
atropelamento como comportamento.

Sua boca se estica nos cantos e os seus olhos recuperam um pouco de brilho. Ele deixa
cair um beijo em meus lábios e nos rola, estou montando seus quadris. Eu posso sentir a
evidência de seu humor encravado entre nossos corpos e desencadeia todas as habituais
necessidades desesperadas por ele. Meus mamilos franzem sob o seu olhar atento e seu
sorriso se alarga como sua assinatura, sorriso digno de derreter, reservado apenas para as
mulheres. Eu quero que ele seja reservado apenas para mim. Uma pontada irracional de
possessividade assalta em mim.

— Eu Fodidamente, te amo. — Ele suspira.


— Eu sei que você ama. — Eu circundo as palmas das mãos sobre o peito e belisco o
mamilo. — Eu amo você, também.

— Mesmo depois de hoje?

Oh bom. Ele está reconhecendo que ele foi um desafio hoje? Isso é um progresso. —
Quer dizer depois de você me perseguir durante todo o dia?

Ele faz beicinho de brincadeira e passa os braços sob a cabeça para elevá-la
ligeiramente. Eu babo quando seus músculos se flexionam. — Eu estava preocupado com
você. — Ele protesta, e eu levanto uma sobrancelha zombeteira para ele. — Eu estava. —
Argumenta.

Ele não estava preocupado comigo em tudo. Ele teve um ataque irracional e
injustificado de possessividade. — Você foi exagerado e estupidamente possessivo. Meu
homem desafiador precisa relaxar.

Ele zomba. — Eu não sou desafiador.

— Você é desafiador e está em negação.

Sua testa enruga. — Eu estou em negação sobre o que?

— Ser exigente e irracional. Seu desempenho hoje foi longe nas escalas da
irracionalidade. — Eu preciso saber que ele não vai roubar todas as reuniões de negócios
que eu tenho com um cliente do sexo masculino. Ele disse que seria apenas Mikael, mas, em
seguida, o seguiu com todas as outras ameaças masculinas. Sua ideia de uma ameaça está à
milhão de quilômetros de distância da minha ideia de uma ameaça. Ele vai atropelar todos os
meus clientes do sexo masculino, eu sei disso. Meu diário de trabalho vai ser trancado com
cadeado e assim a minha boca. Eu não vou dizer nada.

Ele olha para mim com um pouco de cara feia. — Ele teria feito um movimento em
você e então eu realmente teria que pisar nele.

Eu rio levemente. Ele já não fez um trabalho mais do que o suficiente? Ele não precisa
saber que Mikael já fez a sua jogada. Eu vou manter esse trecho de informação para mim
mesma. — Bem, eu acho que você deixou o seu ponto bastante claro. Foi embaraçoso. — Eu
resmungo.

— Era necessário. — Ele resmunga, e eu reviro os olhos, fazendo uma exibição


dramática da minha exasperação.

— Você deve correr mais. — Eu digo. — Oh, o banho! — Eu pulo e corro para o
banheiro.

— Não, eu preciso mais de você. — Ele fala nas minhas costas.

— Você não me tem o suficiente? — Eu viro a torneira. Ele teve-me aqui toda a
semana. Ele me liga, manda mensagens, me manda flores e faz John me levar para o
trabalho. É tudo uma forma de contato ou controle. Aposto que ele não poderia passar um
dia inteiro sem alguma forma de pisar ou se meter no meu dia de trabalho. Será que eu
quero que ele não interfira? Eu gosto das flores e as mensagens, é somente o pisar que eu
tenho problema com ele. Será que ele fica tentado a tomar uma bebida para tentar passar o
dia? Eu poderia arriscar? Meu cérebro relaxado começa a doer... novamente.

Eu volto para o quarto, encontrando-o ainda deitado no chão. Ele é muito delicioso. Eu
ando por cima dele, me estabelecendo de volta em seus quadris.

— Você tem o suficiente? — Ele pergunta. — Não, eu não. Eu preciso de você a cada
segundo do dia, assim como você precisa de mim. — Ele chega e aperta meu mamilo, e eu
arrasto em cima dele, esfregando em toda sua ereção. Ele me dá seu sorriso maroto.

— E se você não pudesse me ter todo dia? — Eu pergunto. Haverá momentos no


futuro, quando ele poderá realmente estar em uma viagem de negócios de verdade. Ou,
talvez, eu.

Seu sorriso desaparece instantaneamente e é substituído por um olhar apontado


diretamente para mim. — Você vai tentar me impedir?

— Não, mas pode haver situações em que você não pode ter acesso imediato a mim.
Eu poderia ser inalcançável.
Um olhar fugaz de pânico voa em seu rosto e seu lábio inferior desaparece entre os
dentes. Ele está considerando o que eu sugeri, e é agora que eu percebo que ele realmente
quis dizer isso, quando ele disse que vai ter-me onde e quando ele quiser. Agora, isso é muito
irracional. Eu vi o resultado de algumas chamadas não atendidas da minha parte - ele é
louco.

— Você se enterraria na vodca? — Pronto, eu falei isso.

Ele rio, e franzo a testa. O que há de tão engraçado?

— Eu prometi que nunca mais teria outra bebida. Eu quis dizer isso. — diz ele, com
segurança. Ele se senta e descansa suas mãos em meus quadris. Eu o empurro e ele sorri. —
Banho, eu quero a sua pele molhada e toda escorregadia na minha.

— Sua confiança é louvável. — Murmuro sarcasticamente quando eu relaxo e coloco


minha mão na dele.

Ele olha para mim com os olhos apertados e atinge até pegar minha mão, me puxando
para frente e me girando de costas. Ele repousa seu corpo grande em cima de mim e deixa
seus lábios nos meus em um beijo longo e persistente. — É tudo muito fácil, porque eu tenho
você. Relaxa, mulher.

Ha! Fácil para ele dizer. Estou lidando com um louco neurótico. — Então, amanhã eu
vou estar tranquila durante todo o dia? — Eu pergunto. Ele nunca será capaz de me deixar
sozinha o dia todo, eu sei disso.

Ele puxa a cabeça para trás para olhar para mim, os dentes começam a girar
loucamente quando ele mastiga o lábio novamente. — Almoço?

Eu sabia. Ele não consegue fazer isso. — Vou me encontrar com Kate para almoçar. —
Eu recuso seu pedido.

Ele faz beicinho. — Não posso ir?

Não, ele não pode ir, porque eu preciso de tempo com Kate para falar sobre ele e seus
caminhos desafiadores. — Não. — afirmo com firmeza.

— Eu acho que você está sendo irracional. — Reclama.


Eu jogo minha cabeça para trás com uma risada. Ele realmente é osso duro de roer,
mas tão idiota e fanfarrão quando suas garras pegam meu osso ilíaco e aperta. — Pare! — Eu
grito.

— Não!

— Por favor! — Lágrimas saltam em meus olhos quando eu tento lutar com ele. Eu
não posso suportar isso.

— Almoço? — Diz ele calmamente, enquanto continua me fazendo cócegas.

— Claro que não! — Eu choro pelo meu riso incontrolável. Isso não é justo. Eu não
me submeter. De jeito nenhum!

— Talvez uma foda pra me dar razão vá fazer isso. — Ele libera meu quadril e eu
relaxo, tentando chamar minha respiração irregular sob controle.

— Jesse, eu não posso estar com você a cada segundo do dia. — Eu tento a razão.

— Se você desistisse de trabalhar você poderia estar. — Ele fala muito sério.

Meus olhos se arregalam com nojo. Nunca! Eu amo meu trabalho. — Agora quem está
sendo irracional... Ohhhhh! — Eu perco meu caminho quando ele mergulha profundamente
em mim. Oh Deus, aqui vem a foda pra eu dar razão a ele, mas ele está tentando me
submeter? Almoço ou me aposentar? Aos vinte e seis? Que ridículo!

Ele não perde tempo me quebrando dentro Ele tem poderes em mim como um louco.
Minhas pernas caem abertas e ele coloca meus pulsos em ambos os lados da minha cabeça.

— Almoço? — Ele pergunta quando empurra com força.

Meu cérebro acabou de virar mingau, mas ainda registra que este é um sentimento de
foda pra eu concordar com o almoço. Estou aliviada. O almoço será mais fácil de ceder, em
vez de me aposentar, mas ainda não estou pensando em ceder tão facilmente. Sr. Desafiador
tem um desafio nas mãos.

— Não! — Eu grito, desafiadoramente.


Ele resmunga e surta para frente, sua firmeza acariciando-me forte e rápido enquanto
ele dirige dentro e fora como um animal selvagem. — Você é tão receptiva para mim.

Eu sou! Ele coloca um dedo em mim e eu pulo por todo lugar. — Jesse, por favor.

Ele me bate forte com seus quadris e tritura com firmeza. — Baby, deixe-me almoçar
com você.

Eu balanço minha cabeça, segurando a minha respiração.

— Eu pareço bom?

— Sim! — Eu grito em um exalar apressado. A crista de um orgasmo crescendo desce


em mim e ele aperta em torno de meus pulsos.

— Diga sim. — Ele insiste duramente, e eu sei que ele está a caminho da explosão
também.

E se eu não disser que sim? E se eu aguentar nele? — Não! — Eu não vou ceder. Ele
não pode me foder pra eu dar razão a ele toda vez que eu não concordar com alguma coisa.

Ele insiste adiante, minhas coxas tensas, minha mente atada. — Ava, me dê o que eu
quero.

— Jesse!

— Você vai gozar.

— Sim! — Eu grito. Toda a tensão reprimida do dia vai vir correndo para fora a
qualquer momento.

— Oh, foda, baby, você faz as coisas sérias para mim. — Ele me bate com outro
poderoso, trovão de seus quadris.

Minha mente fica em branco, e eu estou prestes a detonar quando ele para morto em
seu caminho, consequentemente faz meu orgasmo iminente morrer no caminho. — O que
você está fazendo? — Eu grito, completamente atordoada. Eu inclino meus quadris para
tentar obter o atrito preciso, para me inclinar sobre a borda, mas ele puxa seus quadris para
trás até que ele fica apenas um dentro de mim. — Seu filho da puta! — Eu cuspo.
— Olha a porra da sua boca! Diga sim, Ava. — Ele fala, mas suas palavras são
controladas. Como é que ele faz isso? Eu sei que ele está pronto para gozar.

— Não. — Eu afirmo.

Ele balança a cabeça e, em seguida, bloqueia os olhos nos meus, então ele mergulha,
oh, tão lentamente, e gira os quadris.

— Ohhh. — Eu gemo. — Mais rápido.

— Diga a palavra, Ava. — Ele repete o movimento me provocando. — Diga, e você vai
conseguir o que quer.

— Você não joga limpo. — Eu reclamo.

— Você quer que eu pare?

— Não! — Grito de frustração. Isso é tortura na pior escala.

Ele flexiona seu poder sobre meus pulsos. — Eu vou perguntar mais uma vez, baby.
Almoço? — Ele remexe seus quadris para frente quando ele pergunta, e eu perco qualquer
determinação que eu tinha para desafiá-lo.

— Me fode. — Eu choro quando ele olha para mim, diversão destrói sua expressão.

— Cuidado com a boca. — Ele está sorrindo. — Isso foi um sim?

— SIM! — Eu grito.

— Boa menina. — Elogia e força para frente, batendo em mim e me jogando para trás
em um rápido acúmulo de liberação. Eu endureço da cabeça aos pés quando a gostosura
escaldante percorre meu sangue e minha pele se aquece com a fricção de ser empurrada
pelo tapete por seu impulso maníaco.

— Jesse! — Eu sou agarrada por todas as direções com tiros de prazer disparados
voando pelo meu sistema nervoso, explodindo no meu âmago.

Eu grito.
Suas batidas tornam-se mais urgente e sua respiração aumenta e errática quando ele
bate contra mim em gritos carnais e libera tudo o que tem, os músculos do meu núcleo
apertam sofregamente nele, meu corpo está mole, e exausto completamente impotente para
seus golpes implacáveis.

Ele cai em cima de mim em uma pilha de rochas, suado e suavemente contra mim. —
Meu trabalho aqui está feito. — Ele diz no meu ouvido.

Eu sinto seu corpo duro e quente, tentando reunir os meus sentidos e a respiração, e
me pergunto se ele vai ser sempre assim. Ele obtém os resultados que ele quer, então sim, ele
provavelmente será. Eu tenho que aprender a lidar com isso. Eu tenho que me treinar para
repeli-lo. Eu rio de um exercício tão inútil. Eu não quero repeli-lo.

Ele se levanta em suas mãos e é só agora percebo que ele não estremece. — Sua mão!
— Eu grito.

Ele levanta-se e ainda posso ver a ligeira contusão, mas o inchaço diminuiu de forma
maciça. — Está tudo bem. Sarah manteve gelo sobre ela na maior parte da tarde.

O quê?

— Sarah? — Eu digo sem pensar sobre o tom que eu deveria usar. Ele sai acusador.

Ele franze o cenho para mim, e eu me odeio por soar tão chocada. — Ela estava
apenas sendo amiga. — Diz ele com frieza, mas isso só aumenta a minha preocupação.

Ela teria visto os pulsos marcados. Não seria preciso muita inteligência para descobrir
de onde eles tinham vindo. Outra mulher olhando para ele não me faz bem, e o fato de que é,
a lábios carnudos, realmente trás a minha corrida ciumenta à superfície. Tornou-se óbvio
que ela não gosta de mim, ao mesmo tempo, tornando-se perfeitamente óbvio que ela
realmente gosta de Jesse. E as mulheres da Mansão provavelmente vão me tratar com a
mesma rispidez e... minha cabeça dói.

De repente eu me sinto extremamente desconfortável com a minha possessividade.


Meu Deus, eu ridicularizei Jesse com isso. Eu sou uma maldita hipócrita e do jeito que ele
está olhando para mim, engasgo meu humor, não está ajudando. Ele é um homem muito
desejável, que assalta as mulheres com essa porra de sorriso e as tem em poças em seus pés.
Eu me contorço debaixo dele para me libertar e ele sai de cima de mim, me deixando
nervosa. Eu vou direto para o banheiro e mergulho na banheira quente. Eu realmente não
estou confortável com esses sentimentos. Eu nunca fui ciumenta na minha vida. Eu vou lutar
com mulheres fora em uma base diária. Isso é um trabalho em tempo integral com ele.
Talvez eu vá precisar me aposentar.

— Alguém teve um toque de ciúme aqui?

Eu olho para cima e o vejo nu em toda a sua glória pela porta do banheiro. — Não. —
Eu zombo. Eu não poderia estar mais evidente com ciúmes se eu tentasse.

Ele entra na banheira e para trás de mim, baixando o seu corpo até que eu estou
aninhada entre suas pernas. Ele envolve os braços sobre meus ombros e me puxa de volta
para descansar em seu peito. — Ava, você é a única mulher para mim. — diz ele baixinho no
meu ouvido. — E eu sou todo seu. — Ele pega a esponja vegetal da borda da banheira,
mergulha para absorver um pouco de água e, em seguida, começa passá-la em meus seios.

— Você precisa me contar mais sobre você.

Sinto seu peito elevar com um suspiro. — O que você quer saber?

— A Mansão é estritamente profissional ou você misturou com prazer? — Estou


satisfeita com o meu tom de frente. Eu sei que ele tem misturado com prazer porque o Sr.
Assustador que foi agredido por Jesse, no dia que eu descobri sobre os acontecimentos da
mansão, disse isso. E também o Sam, para essa matéria.

Então por que eu estou perguntando? Eu sinto o meu sangue começar a ferver com
amargura.

A esponja para entre os meus seios por alguns segundos, mas depois ele continua
alisando-a sobre meu corpo. — Porque você não vai direto ao ponto. — Ele diz secamente.

— Diga-me. — Eu pressiono.

Ele suspira, tão fortemente que quase me viro para olhar para ele, só assim ele saberia
que eu não aprecio a sua reação entediada à minha pergunta. — Eu já me envolvi. — Diz
ele, irritado.
Envolveu?

Eu não tenho certeza se eu gosto do som de brincadeira, especialmente nesta área de


investigação. — Você ainda está envolvido?

— Não! — Ele é verdadeiramente defensivo.

— Quando foi a última vez que você se envolveu? — Eu não acho que eu quero saber
isso. Por que eu estou fazendo essas perguntas? A esponja para novamente.

Por favor, não me diga que ele tem que pensar sobre isso.

— Muito antes de te conhecer. — Ele continua me acariciando com a esponja.

— Quanto tempo antes de me conhecer? — Eu preciso calar a boca. Eu realmente não


quero saber essas coisas, mas porra, eu não posso parar as perguntas estúpidas que voam
para fora.

— Ava, isso importa? — Ele está irritado.

— Sim. — Eu rebato rapidamente. Não, na verdade, isso não importa, mas a sua
resposta curta, irritada está picando a minha curiosidade.

— Não era regular. — Ele está fazendo o seu melhor para evitar isso.

— Isso não responde à minha pergunta.

— Alguma coisa que eu disser vai mudar a maneira que você sente por mim?

Essa pergunta tem me picado ainda mais. O que ele fez? — Não. — eu digo, mas eu
não estou tão certa agora. Ele acha claramente que sim.

— Então, podemos deixar isso para lá? Está no meu passado com um montão de
outras coisas, e eu preferiria deixá-lo lá. — Seu tom é final. Eu me sinto menosprezada. — É
somente você. Fim. — Ele beija as costas da minha cabeça. — Quando estaremos mudando
você?
Eu gemo interiormente. Ele me fodeu pra eu concordar com ele, também Eu observo
tudo isso chamado sentido ele é foda em mim, só faz sentido para ele. — Eu estou aqui. —
Lembro-o.

— Quero dizer as suas coisas. — ele aperta meu mamilo. — Não seja esperta.

Eu reviro os olhos. Eu preciso recuperar o resto das minhas coisas no Matt, e eu tenho
uma quantidade absurda de roupas na Kate, mesmo depois do meu claro fora brutal, mas eu
ainda não tenho certeza de que esta é uma boa ideia. — Eu tenho que pegar o resto das
minhas coisas no Matt. — Será que eu realmente disse isso em voz alta?

— Não, nem fodendo você vai! — Ele grita no meu ouvido, e eu recuo em sua voz
retumbante. Obviamente, eu disse. — Vou mandar John. Eu te disse, você não vai vê-lo
novamente.

Certo, eu estou largando isso agora. Eu não vou chegar a lugar nenhum com isso, eu
não sou estúpida. John não vai, e eu já organizei tudo, de qualquer maneira.

Ele nunca vai saber. Bem, ele vai, quando eu pegar minhas coisas, mas será tarde
demais para me parar até então.

Eu penso em outra coisa. — Diga-me onde você foi quando desapareceu.

Ele fica tenso abaixo de mim. — Não. — Ele cospe a palavra, rapidamente.

Ok, agora eu estou ficando louca. Eu me viro para ficar de frente pra ele e o forçar a
me olhar nos olhos. — A última vez que você mentiu pra mim, eu te deixei.

Seus olhos se arregalaram um pouco, mas depois estreitou. Ele sabe que eu o tenho.

— Eu me tranquei no meu escritório.

— Durante quatro dias? — Pergunto em dúvida.

— Sim, durante quatro dias, Ava. — Ele olha por mim, recusando-se a olhar em meus
olhos.

— Olhe para mim. — Eu exijo asperamente.


Seus olhos voam para mim em choque óbvio à minha ordem. — Desculpe? — Ele
quase ri. Ele é arrogante, e eu não gosto disso.

— O que você estava fazendo em seu escritório? — Eu pergunto. Oh diabo, por que
eu não calo a boca?

— Bebendo. Lá. Isso é o que eu estava fazendo. Eu estava tentando abafar meus
pensamentos e imagens de você com a vodka. Você está feliz agora? — Ele tenta me tirar do
seu corpo, mas eu endureço da cabeça aos pés, numa tentativa de me tornar um peso morto.

Ele estava bebendo? Ele ficou inconsciente por quatro dias, como ele estava quando eu
o encontrei na sexta-feira? Ah, agora eu me sinto incrivelmente culpada.

Eu luto com ele, empurrando seu corpo escorregadio de volta para dentro da
banheira. Ele me deixa empurrá-lo. Eu sei que ele pode me dominar, se quiser, então
realmente não quer fugir. Eu deslizo meu corpo do modo que nossos narizes se encontram.

Ele ergue os olhos. — Eu sinto muito. — Ele sussurra, e eu desmorono em cima dele,
tomando sua boca com urgência, uma mensagem silenciosa que eu não me importo. — Sinto
muito, baby.

— Por favor, não. — Eu o puxo pra mim, e luto contra a boca, desesperada para que
ele saiba que eu não poderia me importar menos. Sinto-me responsável... culpada.

— Quando eu vi aqueles hematomas nos seus braços, eu percebi que estava de


maneira profunda, Ava. Envolvido profundamente demais.

— Shhhh. — Eu o silencio, cobrindo todo o seu rosto com a minha boca, beijando
cada centímetro quadrado dele. — Para! Agora.

Ele pega minha bunda me puxa para cima, escondendo o rosto entre meus seios.

— Isso não vai acontecer de novo, eu vou me matar antes de feri-la novamente.

Ele não tem que usar essas palavras fortes. Eu entendo. Ele está arrependido. Eu
também estou. Eu nunca deveria ter me afastado dele. Eu deveria ter ficado, lançando-o em
um banho de água fria e o deixado sóbrio. — Eu disse que basta, Jesse.
— Eu te amo.

— Eu sei que você ama. Lamento muito.

Ele me aperta e eu deslizo de volta para baixo de seu corpo até que estamos olho no
olho. — O que você tem que se desculpar?

Eu dou de ombros. — Eu queria não ter te deixado.

— Ava, eu não culpo você por me deixar. Eu mereci isso, isso só me fez mais
determinado a não beber. Saber que eu poderia perdê-la é motivação suficiente, confie em
mim.

— Eu nunca vou me afastar de você novamente. Nunca. — Eu afirmo.

Ele sorri levemente. — Espero que não, porque eu estaria acabado.

— Eu estaria acabada também. — Eu digo baixinho, passando minhas mãos pelo seu
cabelo. Eu preciso que ele saiba que o sentimento é completamente mútuo.

— Ok, nenhum de nós vai embora. Isso está claro. — Ele empurra seus lábios nos
meus suavemente.

— Você está com fome? — Pergunto contra seus lábios. Precisamos mudar o rumo da
conversa. Nós já dissemos o suficiente.

— Sim, você vai cozinhar uma refeição bem equilibrada?

Eu sorrio em torno de seus lábios. — Estou cansada. Podemos pedir uma refeição bem
equilibrada?

— Com certeza. Você fica de molho, vou pedir o jantar. — Ele levanta e sai do banho.

A conversa na banheira hoje foi perspicaz, estranhamente e satisfatória. Ele está se


abrindo.

Depois de uma refeição chinesa, takeaway, não muito equilibrada, eu me encolho no


sofá debaixo do braço de Jesse. Ele acaricia o meu cabelo enquanto assiste um programa de
MotoGP. É óbvio que é uma paixão, a julgar pela intensidade de sua concentração na
televisão. Eu aconchego e me pergunto o que o amanhã trará.

Ele já negociou um almoço em sua mente com uma foda incompreensível, pra eu
concordar dom ele. Eu poderia recusar, mas depois eu só estaria me preparando para uma
foda lembrete. Isso seria tão ruim assim?

Eu começo a cochilar e meu subconsciente retorna para suas atividades desconhecidas


na Mansão. É realmente obrigatório, eu saber de cada pequeno detalhe? Eu acredito que
quando ele diz que eu sou a única mulher para ele, eu realmente sou, então vasculhar seu
cérebro sobre ex-namoradas não vai me levar a ligar algum, além do excessivo ciúme. O
pensamento dele com outra mulher me faz sentir fisicamente doente. Ele é um homem
crescido e de certa idade - da qual agora eu sei – o que é ótimo. Seus conflitos sexuais são
provavelmente abundantes, mas eles estão no passado, assim como o que ele disse. Aqui e
agora é tudo que importa, e eu estou aqui, e estou agora.

— Vamos, baby. — Sou recolhida em seus braços e levada para a cama no andar de
cima. Eu quase não mexo enquanto ele me tira para baixo e me deposita em sua cama,
subindo ao meu lado e me puxando para em seu peito duro. — Eu te amo. — Ele sussurra, e
porque eu tenho evitado o discurso, apenas me aconchego perto dele.

Abro os olhos e ainda está escuro. Estou vagamente consciente da cama vibrando
debaixo de mim, e eu estou molhada.

Mas que diabos?

Leva-me alguns momentos, mas quando finalmente a consciência me bate, ela


realmente me bate duro. Eu me atrapalho até tocar levemente a lâmpada e a luz bate em
meus olhos como cascalho. Eu aperto os olhos para ganhar foco e encontro Jesse sentado na
cama balançando para frente e para trás com os joelhos apertados contra o peito. Puta
merda, ele está encharcado e suas pupilas estão em enormes discos pretos. Ele parece
petrificado. Eu me jogo para ele. Devo cuidar dele?
— Jesse? — Eu falo baixinho, não querendo assustá-lo. Ele não responde. Ele apenas
continua com o balanço, mas, em seguida, ele começa a resmungar.

— Eu preciso de você. — Diz ele calmamente.

— Jesse? — Eu coloco minha mão em seu braço e sacudo com cuidado. Ele parece tão
assustado. — Jesse?

— Eu preciso de você, eu preciso de você, eu preciso de você. — Ele repete o mantra


mais e mais. Eu quero chorar.

— Jesse, por favor. — eu imploro. — Pare, eu estou aqui. — Eu não posso suportar
vê-lo assim. Ele está tremendo incontrolavelmente e suor está escorrendo de sua testa, sua
expressão de longe, é a mais profunda que eu já vi. Eu tento me posicionar em sua linha de
visão, mas ele não me reconhece. Ele apenas continua com o balanço e resmunga, olhando
diretamente através de mim. Ele está dormindo. Eu puxo as pernas para baixo para longe de
seu corpo e subo em seu colo, passando os braços ao redor de sua encharcada costas,
segurando-o tão apertado quanto eu posso. Eu não sei se ele está consciente, mas seus braços
chegam e me agarram, e seu rosto se enterra profundamente no meu pescoço.

Sentamo-nos assim eternamente. Eu sussurro em seu ouvido, esperando que ele me


reconheça e saia de seu terror noturno. E o que é isso? Eu não tenho nenhuma ideia. Ele
definitivamente não está acordado, isso é tudo que eu sei.

— Ava? — Ele murmura no meu pescoço depois de um tempo. Sua voz está quebrada
e gutural.

Ele está acordado. — Ei, eu estou aqui. — Eu puxo para trás e pego o rosto dele com
ambas as mãos. Ele busca meus olhos, procurando alguma coisa. Eu não sei o que.

— Eu sinto muito.

— Porque você está triste? — Ele está me preocupando ainda mais agora.

— Por tudo. — Ele cai para trás, me levando com ele e eu estou deitada em seu peito
molhado. Meu corpo está absorvendo, mas eu não me importo.
Minha cabeça repousa sobre o peito e eu escuto quando sua frequência cardíaca
diminui. — Jesse? — Eu digo nervosa. Ele não responde. Eu levanto minha cabeça para olhar
para ele e vejo que ele está dormindo, parecendo pacífico. O que foi aquilo?

Fiquei assim com ele por horas, minha mente correndo com razões para ele estar
arrependido. Maldito inferno, talvez eu esteja lendo muito sobre isso. Há muito para ele se
desculpar. Mentir pra mim, me enganar, beber, sua irracionalidade, sua raia possessiva, seu
comportamento neurótico, atropelar a minha reunião de hoje, o seu...

Eu cochilo, e atravesso todas as razões por que Jesse poderia se arrepender.


Capítulo Treze

— E u te amo.

Eu sinto um familiar exuberante escovar de lábios sobre os meus quando eu acordo, e


abro meus olhos para o rosto deslumbrante de Jesse suspenso por cima de mim. — Acorda,
minha garota bonita.

Eu levanto os meus braços sobre minha cabeça e estico. Oh, isso é bom. Eu pisco para
ele e noto que ele está vestido. Meu cérebro sonolento registra rapidamente que com Jesse já
vestido, não há perigo de ser arrastada pelos arredores de Londres em uma de suas corridas
de punição.

— Que horas são? — Eu pergunto preguiçosa.

— Você tem tempo, são só seis e meia. Eu tenho algumas reuniões agora cedo na
Mansão, com fornecedores. Eu precisava te ver antes de sair. — Ele se inclina e me beija, e eu
sinto um gostinho do seu hálito de hortelã.

Reuniões com fornecedores? Que tipo de material seria esse? Eu tiro o controle sobre
esses pensamentos imediatamente. É muito cedo e mesmo assim, se são seis e meia, então
realmente não quer dizer que é tarde demais para uma viagem de 14 quilômetros ao redor
de Londres, então eu não poderia me importar menos que esses fornecedores poderiam ser.
— Meus olhos não tem que estar abertos para que você possa me ver. — Eu reclamo,
então eu chego ao redor de suas costas e puxo-o para baixo. Ele cheira gostoso.

— Venha tomar café da manhã comigo. — Ele me puxa para cima da cama, e eu
quebro o meu corpo nu ao redor do dele na minha moda tipo chimpanzé. — Você vai me
amarrotando. — Diz ele com zero de preocupação, me levando para fora do quarto e para à
cozinha.

— Ponha-me para baixo, então. — Eu digo de volta. Eu sei que ele não vai.

— Nunca.

Eu sorrio presunçosamente o absorvendo em toda a sua beleza de água doce. — Eu


não preciso de uma foda lembrete. Você ainda pode vir para o almoço.

— Boca. — Ele ri. — Desculpa. Eu realmente precisava vê-la antes de sair.

Eu endureço imediatamente em suas palavras. Bem, uma palavra em particular;


desculpa. Merda! Eu tinha esquecido sobre sua crise da meia-noite. Bem, não esquecido,
apenas não havia pousado no meu cérebro, essa manhã ainda.

— O que há de errado? — Ele percebe minha tensão súbita. Ele me coloca no


mármore frio, mas isso não me choca como no outro dia de manhã. Estou muito ocupada
procurando no meu cérebro a melhor maneira de abordar esta questão.

— Você acordou no meio da noite. — Eu informo para seu rosto preocupado.

— Eu acordei? — Sua testa enruga, e eu não sei se aliviado ou decepcionado.

— Você não se lembra? — Eu pergunto hesitante.

— Não. — diz ele em um encolher de ombros. — O que você quer para o café da
manhã? — Ele me deixa em cima do balcão e vai para a geladeira. — Ovos, bagel, frutas?

É isso? — Você disse que precisa de mim. — Eu jogo no ar e espero que ele pegue.

Ele não pega. Ele deixa cair direto no chão e pisa em cima. — E? Eu disse isso quando
despertei. — Ele nem se afasta da geladeira.
— Você disse que estava arrependido. — Eu coloco minhas mãos em minhas coxas.

Ele gira em torno da geladeira. — Eu já disse isso quando eu estou acordado, também.

Isso é verdade, ele disse tudo, quando ele está acordado, mas ele estava em tal estado.

Ele sorri. — Ava, eu provavelmente estava tendo um pesadelo. Eu não me lembro. —


Ele se volta para a geladeira.

— Você foi um pouco inquieto, eu fiquei preocupada. — Eu digo timidamente. Não


era normal.

Ele fecha a porta da geladeira, mais duro do que realmente é necessário, e me


arrependo imediatamente de trazer isso. Eu não tenho medo dele. Eu o vi sair em abundância
profundidade ultimamente, mas a forma como ele está segurando a si mesmo está me
deixando desconfiada. Eu não quero começar o dia, com uma briga. Foi apenas falar
dormindo, afinal de contas.

Ele paira sobre mim mordendo o lábio inferior, e eu o olho com cautela. Quando ele
me atinge, ele se encaixa entre as minhas pernas e leva as mãos debaixo das minhas coxas,
mantendo-as entre nós e acariciando os topos com os polegares.

— Pare de se preocupar com o que eu digo no meu sono. Eu não disse que eu te amo?
— Ele pergunta, simplório.

Eu sinto que minha sobrancelha franze. — Não.

Seus olhos verdes brilham quando um lado da boca sobe no canto. — Isso é tudo que
importa. — Ele planta um beijo na minha testa.

Eu me afasto de seus lábios. Sim, na verdade, não importa. Ele está fazendo isso de
novo. Ele está fugindo. — Isso não foi normal. E eu estou ficando chateada de ouvir esse tom.
— Eu faço uma cara feia, e ele recua em estado de choque, com a boca escancarada um
pouco, mas eu não lhe dou uma chance de voltar para mim. — Ou você me fala, ou eu vou
embora.

Sua boca se abre e fecha, mas ele ainda não fala. Eu o choquei.
Eu levanto as sobrancelhas arrogantes para ele. — O que quer que seja?

— Você disse que nunca iria me deixar. — Diz ele calmamente.

— Tudo bem. Deixe-me reformular isso. Eu não vou deixar você, se você começar a
me responder quando eu perguntar uma coisa. Que tal isso?

Ele está mastigando seu lábio e olhando para mim, mas eu não desvio o olhar. Eu
mantenho contato com seus olhos e mantenho uma cara muito séria. Seus golpes com o
polegar tornam-se mais firme. — Isso não é importante.

Eu rio em acreditar e tento me mover, mas ele se move para mais perto, o que dificulta
as minhas tentativas de descer do balcão. — Jesse, eu vou embora. — Eu, no entanto, não
vou, eu sei disso.

— Eu sonhei que você foi embora. — Ele atira as palavras rapidamente, quase em
pânico.

Eu paro com a minha luta para me libertar. — O quê?

— Eu sonhei que eu acordei, e você tinha ido embora.

— Fui para onde?

— Eu não sei, porra. — ele libera seu aperto de mim e suas mãos mergulham em linha
reta em seu cabelo. — Eu não conseguia encontrá-la.

— Você sonhou que eu deixei você?

Sua linha expressão é feroz. — Eu não sei onde você foi. Apenas foi.

— Oh. — Eu não sei mais o que dizer. Ele não olha para mim. Ele se meteu nesse
estado por eu deixá-lo?

— Não foi um sonho bom, isso é tudo. — Ele está envergonhado, e de repente eu me
sinto um pouco culpada. Este é um sério problema emocional.

— Eu não vou deixar você. — tento acalmá-lo, mas temo falar. — Eu tenho que
torturar você em busca de informações, Jesse. É cansativo.
— Eu sinto muito.

Chego para frente e puxo-o de volta entre as minhas coxas. Este é um desses
momentos - aqueles em que eu sou a mais forte. Eles estão se tornando mais frequentes,
enquanto eu estou trabalhando neste homem. — Você teve pesadelos antes?

— Não. — Ele aceita minha espera e aperta-me com força para ele.

— Porque você bebeu.

— Não, Ava. Eu não sou um alcoólatra.

— Eu não disse que você era. — Eu o seguro com força, me sentindo um pouco triste
por ele, mas em silêncio contente por ele estar se abrindo. Ele é tão forte e autoconfiante, mas
essas pequenas rachaduras estão se tornando mais evidentes. Estou fazendo essas
rachaduras?

— Posso te fazer um pequeno café da manhã equilibrado agora? — Ele puxa para
fora do meu abraço.

— Sim, por favor.

— O que você quer?

Eu dou de ombros. — Torrada.

— Torrada? — Ele pergunta interrogativamente. Concordo com a cabeça. São seis e


meia da manhã. Meu estômago não acordou ainda. — É quase equilibrada. — Ele murmura.

— É muito cedo para comer.

— Não, não é. Você vai comer. Você está muito magra. — Ele me libera e vai colocar o
pão na torradeira.

Eu me rebaixo para baixo da ilha e sento-me em um banquinho para admirá-lo


enquanto ele se move ao redor da cozinha. Estou tocada. Ele admite abertamente que ele é
uma porcaria em cozinhar, mas o fato de que ele se ofereceu para me fazer café da manhã é
muito agradável. Descansando meus cotovelos sobre a bancada, eu sento meu queixo em
minhas mãos e o estudo. Ele teve um sonho ruim. Ou pesadelo. Ou, o que quer que seja, ele
me disse, e deve ter sido difícil. Ele é um grande e robusto homem que foi reduzido a uma
confusão encolhida por um sonho ruim. Espero que eles não sejam frequentes, porque foi
horrível vê-lo assim - assustado e vulnerável. Eu não gostei.

Eu suspiro para mim mesma. Ele parece tão bonito nesta manhã, como sempre. Ele
não fez a barba, e eu amo a barba que começa a aparecer nele na parte da manhã. Ele não
está em um terno completo, apenas calça cinza carvão e uma camisa preta. Eu poderia
mudar minha mente sobre o almoço é obriga-lo a me dar uma foda lembrete.

Eu assisti-o pegar a manteiga, facas e pratos e colocar tudo na minha frente na ilha.
Então ele volta para a geladeira e depois senta ao meu lado com um pote de manteiga de
amendoim. Eu olho para ele, incrédula enquanto ele desenrosca a tampa e enterra seu dedo.

Ele envolve os lábios em torno de seu dedo revestido e olha para mim com metade
saindo de sua boca deliciosa. — O quê? — Ele murmura.

— Você está me dando um tempo duro sobre um pequeno café da manhã


equilibrado? — Eu tapo o meu olhar para o pote na mão.

Ele engole. — Nozes são muito saudáveis. E de qualquer modo, você é mais importante
do que eu.

Eu balanço minha cabeça e começo a espalhar manteiga na minha torrada enquanto


ele me observa. — Você é importante para mim. — Eu reclamo para a minha torrada. Eu
olho para ele quando eu mordo minha torrada.

Ele sorri. — Estou feliz. Então, o que está em sua agenda hoje? — Ele pergunta
despreocupadamente enquanto mergulha o dedo novamente.

Eu engasgo com minha torrada e ele franze a testa. Ele está falando sério? Eu não vou
lhe dizer!

— O que é tão chocante sobre o meu desejo de saber o que você vai fazer? — Ele faz
beicinho.
Eu engulo minha torrada. — Oh, nada. — eu mastigo um pouco mais. — Se eu
achasse que você está genuinamente interessado e não planejando uma missão
atropelamento. — Minha voz é cheia de sarcasmo.

— Estou genuinamente interessado. — Ele parece sofrer.

Eu não vou cair na dele. — Eu vou encontrá-lo no Baroque às 13 horas. Eu ainda


tenho que ligar para Kate e avisar-lhe que você se convidou por acidente, a se juntar as
damas para almoçar.

— Ela não vai se importar. Ela me ama. — Diz ele, confiante.

— Isso é porque você comprou sua Margo Junior. — Lembro-o.

— Não, é porque ela me disse isso. — Ele é tão presunçoso.

— Quando?

— Quando estávamos fora. — Ele empurra o meu cabelo do meu rosto. — A noite que
eu mostrei-lhe como dançar. Na noite em que você ficou completamente chapada.

— Chapada? — Pergunto antes de dar uma mordida na minha torrada.

— Bêbada. — Ele fala.

Eu zombo. — Kate deve ter bebido demais. — Ela não estava tão bêbada quanto eu,
mas estava bêbada. Ela estava bem, do seu jeito, no entanto - não que isso importa. Kate não
contaria a ninguém que gostava dele se ela não gostasse, e ela certamente não diria que o
ama, mesmo que seja um termo carinhoso.

— Não, foi só depois. — Ele escava o dedo no frasco e empurra-o debaixo do meu
nariz. Eu viro meu rosto e ele sorri antes de lambê-lo.

— Quando, então? — Pergunto casualmente, dando outra mordida na minha torrada.


Ele está fazendo isso de propósito.

— Na Mansão. — Ele joga no ar como se fosse a coisa mais natural do mundo, Kate
estar na Mansão.
Meu queixo bate no balcão de mármore. Lembro-me que Kate foi para a Mansão na
noite de sábado e eu me lembro de Jesse sendo chamado na noite de sábado. Deve ter sido
isso então. Ela não entrou em detalhes quando eu perguntei. Diversão é o que ela havia dito e
não se aprofundou. Eu definitivamente não insisti depois de sua reação de desprezo ao meu
questionamento.

— O que ela estava fazendo na Mansão? — Eu tento soar casual, mas pelo olhar em
seu rosto, eu falhei.

Ele sorri. — Isso não é da nossa conta. — Ele salta para cima do banquinho e joga sua
jarra vazia no lixo. — Eu tenho que cair fora.

— Cair fora?

— Como, vazar... ir... sair. — Ele pisca para mim, e eu afundo no banquinho em uma
confusão sentimental. Ele está de bom humor esta manhã, todo maroto e brincalhão. Eu o
amo. O Jesse fácil de lidar está se tornando um visitante mais regular nestes dias.

— Eu decidi que talvez o almoço não seja uma boa ideia. Eu não quero que Kate pense
que estamos unidos pelo quadril. — Eu me afasto dele e continuo a comer minha torrada da
maneira mais entediada que eu possa reunir. É difícil quando o meu homem está eriçado e
reclamando atrás de mim.

Ele me agarra, e eu grito quando ele me vira ao redor e me empurra para a parede,
prendendo-me sob seu corpo delicioso com minha torrada ainda na minha mão.

Seus olhos são incertos e eu quase me sinto culpada... quase.

Eu sei o que está por vir.

Eu luto para esconder o sorriso que está agradando os cantos da minha boca enquanto
ele se inclina cada vez mais perto de mim e revira os quadris para cima tentando conseguir
um completo derrame no meu âmago. Eu gemo de pura satisfação sorrateira.

— Você não quis dizer isso. — Diz ele, deslizando a mão sobre minha barriga,
descendo em direção ao ápice das minhas coxas.
— Eu quis. — Eu o desafio quando ele puxa o polegar e desliza sobre a minha carne
sensível. Oh Deus, eu nunca vou ter o suficiente dele.

— Alguém vai ser rápido. — Ele brinca, enquanto continua a me cavalgar com a mão.
Eu suspiro, saboreando o toque talentoso me trabalhando. — Não brinque comigo, Ava. —
Ele retira a mão e se afasta de mim.

O QUE!

Quero arrancá-lo de volta e enfiar a mão por baixo. O que diabos ele está fazendo? Eu
olho para ele, que está tal-qual-diabo, e ele sorri para mim.

— Eu já estou atrasado, porque eu queria ter certeza de que você comeu. Se eu


soubesse que você ia brincar comigo, eu teria te fodido primeiro e te alimentado depois. —
Ele dá um passo a frente e faz questão de moer os quadris sempre amorosos contra mim,
gemendo no meu ouvido. — Uma hora. — Ele sussurra, antes de morder minha torrada
suspensa e se afastar. — Eu te amo, mulher. — Ele me olha com presunção absoluta.

— Você não ama. — Eu digo indignada. — Se você me amasse, não me abandonaria


na metade do orgasmo.

— Hey! — Ele grita. Ele parece irritado. — Nunca questione se eu te amo. Isso me
deixa louco.

Eu tento um olhar de desculpas engessado em meu rosto, mas no meu estado não
adianta, estou lutando para convencer o meu cérebro fazer outra coisa senão arrancá-lo de
volta para dentro de mim e fazê-lo me dar prazer. Ele está ligado, eu posso ver. Como ele vai
embora?

— Tenha um bom dia. — Seus olhos amolecem quando ele se inclina e apoia seus
lábios na minha bochecha. — Eu vou sentir sua falta como um louco, baby.

Oh, eu sei que ele vai. Mas são apenas seis horas até a nosso encontro no almoço. Ele
vai sobreviver.
Quando estou pronta, eu faço o meu caminho, tinindo nos meus calcanhares através
do foyer enquanto busco dentro da minha bolsa os meus óculos de sol.

— Bom dia, Ava. — Eu ouço Clive chamar à minha volta.

— Bom dia. — eu deslizo meus óculos e saio para a luz do sol, chegando a um fim
abrupto quando eu marcho até John encostado em seu Range Rover.

Sério?

Ele levanta os óculos para cima e encolhe os ombros grandes para mim. Oh bem, ele
acha que isso é estúpido demais, mas eu preciso do meu carro hoje para que eu possa
recolher minhas coisas depois do trabalho na casa do Matt.

Eu ando mais. — John, eu posso dirigir para o trabalho. — Eu digo em um tom


cansado.

— Eu não acho que você pode, menina. — Ele diz. O que ele está falando? — Seu
carro está sendo guardado pelo manobrista. — Ele dá de ombros novamente e desliza ao
volante. Eu balanço ao redor e vejo um exército de homens de limpeza em meu carro.

Oh, pelo amor de Deus. Eu arrasto minhas chaves da minha bolsa e encontro a minha
chave do carro faltando. Mais tarde, eu explicarei ao Sr. Controlador que bisbilhotar a bolsa
de uma mulher - e telefone, chego a pensar - é absolutamente rude. Por que ele não me
consultou sobre isso? Esta é uma má notícia. Eu poderia ligar para Kate.

Ela vai me levar. Eu ligo.

— Ei! — Ela está alegre.

— Ei, você pode me dar uma carona para depois do trabalho para ir na casa do Matt,
para pegar minhas coisas? — Eu faço meu pedido o mais rápido que eu pude.

— Claro.

— Grande, vejo-a no almoço. Oh, a propósito, Jesse vai também. — Eu desligo e salto
ao lado de John. Ele está vestindo seu conjunto habitual de terno preto e camisa preta.
Quantos ternos pretos um homem pode ter?
— Você acha que ele é irracional e desafiado? — Pergunto casualmente, lançando o
visor para baixo para colocar algum gloss no caminho.

— Sim, menina. — ele diz. — Mas, como eu disse, só com você.

Eu solto a minha mão no meu colo e olho para John, que está tocando o volante como
de costume. — Então, ele não se comporta como um louco no trabalho?

— Não.

Eu franzo a testa. — Ele é descontraído?

— Sim.

Eu suspiro pesadamente, apenas para John saber que eu quero mais do que isso. —
Por quê?

Ele olha para mim, me deslumbrando com seus dentes brancos, e eu pego um
vislumbre de um ouro ilusório. — Garota, não seja muito dura com o filho da puta louco. Ele
nunca se importou com nada antes de você.

Eu sento no meu lugar e ouço John começar cantarolando para combinar suas
torneiras. Jesse não pode nunca ter se importado com nada. Ele tem trinta e sete.

— Quantos anos ele tem? — Pergunto com um sorriso no rosto, ganhando outro
deslumbre de John.

— Ele tem trinta e sete. Mas você sabe agora, não é, menina?

Oh, não!

Eu morro mil mortes no local e transformo-me em mil tons de vermelho. Eu esqueci


que Jesse teve que ser resgatado. Aposto que John deu uma boa olhada para a direita. Eu
começo a rir de mim mesma quando eu penso que John deve ter andado na - suíte, com um
deus nu e algemado à cama, um vibrador embelezado de diamante, minha nova lingerie de
renda preta caída no chão e o deus nu mencionando fazer furos na parede com o referido
vibrador. Aposto que John pensou que era hilário e Jesse obviamente explicou como e por
que ele acabou algemado à cama.
Estou além de envergonhada.

Nós fazemos o resto da viagem em silêncio, com exceção do zumbido de John. Eu não
posso olhar para ele. Ele me deixa em Berkeley Square e eu corro para o meu escritório para
escapar do meu desconforto, dando-lhe um rápido aceno por cima do meu ombro. Como é
que eu vou enfrentá-lo de novo?

Ando a minha mesa e vejo Sally no armário. Ela parece suicida. A gola alta da blusa de
poliéster está de volta e a unha polonesa fogo desapareceu. É definitivamente como eu
esperava. Os homens são uns babacas. Eu opto por não mencioná-lo, ela não irá gostar disso.

— Bom dia, Sally. — Eu tento não soar muito otimista. Ela levanta a cabeça pesada e
oferece um pequeno sorriso antes de voltar ao seu arquivamento. Eu me sinto mal por ela.

— Onde está todo mundo? — Eu pergunto. Ela encolhe os ombros. Oh, isso é ruim,
então eu me resigno a me calar e ficar com as coisas.

Minha manhã é muito produtiva. Eu finalizo algumas contas e me atualizo de todos os


meus clientes. Às 12h45minhs, eu saio para o almoço.

Entro no bar e sento com Kate na nossa mesa de costume. Ela franze a testa para mim
quando me aproximo. — Você precisa aprender alguma etiqueta quando falar ao telefone.
— Ela atira.

Eu tinha sido bastante abrupta, esta manhã, mas estava muito ocupada com o meu
homem difícil, para me preocupar com maneiras ao telefone. — Eu sinto muito. — Eu sento
e fico cara a cara com um grande copo de vinho. — Foda! Kate, se livre disso! — Eu empurro
para o seu lado da mesa.

Ela me alfineta. — Achei que você poderia precisar dele.

Sim, eu realmente preciso, mas Jesse vai estar aqui em breve e ele gostaria de me ver
aqui sentada tomando vinho? Isso seria cruel e extremamente imprudente. Eu faço uma
garra para o vinho de Kate e ela se joga nele.

— Kate, ele estará aqui em breve.


— Hey! Coloque o vinho para baixo! — Ela exige em uma voz severa. — Ele não é
meu namorado.

Eu não posso acreditar que ela está fazendo isso. Tão irreverente ela. Ela se recusa a
soltar, e eu olho para ela quando eu libero a taça. Ela pega e toma um longo gole, enquanto
me observa.

— Sua vaca! — Eu digo e ela sorri ao redor do aro. Eu pego o meu vinho e bebo de
uma vez só. Kate explode em gargalhadas. Oh, Deus, isso foi bom. Já se passaram quase duas
semanas desde que eu tive uma bebida que é um recorde para mim. Soltei um longo suspiro
satisfeito.

— Você precisava disso. — Kate confirma o óbvio.

— Sim. E, provavelmente, outra. — Eu emburro. A culpa lava a minha fraqueza e eu


olho por cima do ombro antes de correr para o bar para depositar o meu copo vazio. Eu me
sinto como uma criança delinquente. — Ah, e não diga a Jesse que você o ama. Isto faz a sua
cabeça inchar. — Eu lamento e me sento.

Ela ri. — Devo buscá-la às seis horas no seu escritório?

Sim, vamos deixar essa conversa de lado antes que Jesse chegue aqui. — Está tudo
bem? — Eu sei que vai estar, mas depois de sua reprimenda as minhas maneiras ao telefone,
eu sinto que eu deveria fazer o esforço.

— Claro que está. Você falou com Matt?

— Sim, ele está me esperando, mas Jesse não sabe que eu estou indo e tem que ficar
desse jeito. — Digo em advertência. Kate levanta as sobrancelhas, mas não diz nada. — Ele
vai ter um ataque. — Eu dou de ombros. Eu acho que o vinho foi direto para minha cabeça.
Sinto-me tonta. — Como está Sam? — Eu pergunto.

— Ele estará aqui em breve. Eu pensei que, como você havia desembarcado Jesse em
mim esta manhã, eu iria ver se ele queria se juntar a nós também. — Ela diz como se Jesse se
juntar a nós é a única razão para ela convidar Sam. Penso diferente.
— Ei, você sabe o que aconteceu com Victoria e Drew? — Pergunto ansiosamente.
Kate deve saber algo.

Seus olhos se arregalam. — Oh, você não vai acreditar!

— O quê? — Eu me sento em frente, completamente extasiada com o sinal óbvio de


sujeira no prato.

— Drew pediu-lhe para ir para a Mansão. E a pouco certinha, não ficou


impressionada! — Kate está encantada, mas eu estou de repente cheia de pavor.

Victoria sabe sobre a Mansão, isso significa que ela sabe quem é dono da Mansão?
Será que Drew contou-lhe tudo? E ela fez a matemática?

Oh meu Deus, eu não rezo. Ela é a mais sem noção das meninas, mas se ela tem um
pouco de trabalhado com isso, então não haveria nenhuma dúvida de que ela disse a Tom.
Isso está ficando além de complicado. Tom não mencionou, porém, e isso seria uma grande
descoberta, suculenta por Tom para obter seus dentes. Talvez ela seja estúpida.

Espero que sim, porque a última coisa que eu preciso é de Tom e Victoria sabendo
dessa parte da minha vida e comentando isso no escritório.

— O que você quer comer? — Kate pergunta, me tirando dos meus pensamentos
preocupantes.

— Eu vou querer um BAT9 no centeio, por favor.

— E Jesse?

Eu franzo a testa. Não tenho absolutamente ideia nenhuma. Eu não sei nem mesmo
qualquer um de são seus alimentos favoritos. — Pergunte se eles têm manteiga de
amendoim. — Eu dou de ombros.

— Manteiga de amendoim? — Ela pergunta? Seu rosto em desgosto. Eu estou com ela
nessa. — Oh, aqui está ele. — Kate aponta seu copo na direção da porta, e eu viro para olhar.
Eu suspiro em apreço, assim como Kate quando Sam segue atrás dele, com Drew. Ela está
botando seus sentimentos por Sam para fora, eu sei que ela está.

9
bacon, alface e tomate.
Jesse planta um beijo na minha bochecha, e, em seguida, puxa uma cadeira de outra
mesa para si mesmo. Ele se senta ao meu lado, um pouco à minha frente, descansando a mão
no meu joelho. O calor da palma da mão espalha-se na minha perna, me bate direto entre as
coxas. Ele não me faz nenhum favor quando ele acaricia lentamente e aperta.

— Você pegou as chaves do carro. — Eu olho com olhar estreito e acusador para ele.

— Todos estão bem? — Pergunta ele, ignorando-me e começa a circular com o


polegar na parte interna da minha coxa. Eu olho para ele, achando que ele está sorrindo,
sabendo muito bem o que está fazendo. Eu tento puxar minha perna fora, mas ele não me
deixa dar esse movimento. E me vira um pouco e dá um aperto extra, o seu jeito de dizer,
quando e onde.

— Estou bem. — Kate diz. Sim, ela agora está bem, Sam está aqui. — Eu vou pedir. O
que vocês querem? — Ela se levanta.

Todo mundo joga seu pedido para ela e ela desaparece no bar, deixando-me com os
homens.

Jesse se inclina para mim. — Você tomou uma bebida.

Eu tensiono. — Foi um acidente. — Eu digo.

— Eu não me importo que você tome uma bebida, se eu estiver com você, Ava. — Ele
volta sua atenção para os meninos. Ele não se importa? Eu balanço minha cabeça.

Sinto-me feliz e assisto Jesse ser completamente normal, com Drew e Sam, falando de
esportes, principalmente extremos, e continuando como qualquer homem normal faria. Este
é o descontraído Jesse. Ele ri com eles, com os olhos brilhando, mantendo a mão exatamente
onde ela está. Eu sorrio para mim mesma. É um prazer ver, em seguida ele olha para mim e
pisca, e eu quero ficar em cima de seus quadris e comê-lo vivo.

— Então, como está Victoria? — Kate levanta a questão ao Drew, casualmente,


quando ela toma o seu lugar de volta, e todo mundo olha para ele. Ela é uma agitadora de
merda.
— Não pergunte. — Ele toma um gole de sua garrafa de cerveja. Percebo que
ninguém mais parece estar desconfortável com toda a presença de álcool. Estou lidando com
isso tudo errado? — Ela é doce, mas Deus, ela tem que se iluminar toda. — Acrescenta ele.

Eu recuo na minha cadeira. Drew e seu comentário iluminar, foi um pouco duro,
especialmente se ele a convidou para a Mansão. Ele não pode batê-la para ser cético. — Por
que você pediu a ela para ir? — Eu jogo a pergunta antes que meu cérebro perceba que a
minha boca foi mais rápida. Não é óbvio por que ele pediu? Jesse me dá um olhar
recriminador, e eu sinto meu rosto queimando.

Drew encolhe os ombros. — É quem eu sou, é o que eu gosto.

— Amém. — Sam diz e levanta a garrafa.

Meus olhos se arregalam ligeiramente em sua abertura com a presença de Kate, então
eu noto Kate endurecer um pouco. Eu olho para ela interrogativamente, mas ela finge que
não me viu e Sam pega a garrafa e coloca mais bebida em sua taça. Sam sorri para ela e
meus olhos se arregalam ainda mais. Ela teve alguma ação na Mansão!

Puta merda!

Eu olho para ela, mas ela ainda se recusa a olhar para mim. Jesse sabe disso?

— De qualquer forma. — Drew continua eu tenho que me fazer de desentendida. —


Chegar aos trinta e cinco é como descer por uma ladeira escorregadia até a bunda ficar
flácida e com os peitos caídos. Vou pensar no futuro, encontrar uma mulher que me ame e
não pelo meu corpo, quando eu precisar.

Eu sinto Jesse tenso ao meu lado, e eu olho para ele, mas ele se recusa a olhar para
mim também. Ele tem trinta e sete, mas não há nenhuma de bunda flácida ou peitos nele. Eu
mudo minhas pernas e cruzo uma sobre a outra, levando-o a apertar seu aperto. Fora do
canto do meu olho, eu vejo seus lábios formarem uma linha reta.

— Bem, eu só tenho nove anos a menos, então é melhor eu me satisfazer. — Kate diz
ironicamente.
Meu queixo cai. Eu não posso acreditar que ela acabou de dizer abertamente. Meus
olhos estão arregalados, a boca escancarada. É óbvio que eu estou chocada. Estou sentada ao
redor de uma mesa em um bar normal, em Londres normal, com pessoas normais e que
todos estão falando sobre a Mansão como se fosse uma organização perfeitamente normal.
Não, não as pessoas não são normais. Como eles podem ser? Estes três homens estavam todos
envolvidos e, agora, Kate foi arrastada para o lado escuro também. Eu preciso de mais vinho.
Que diabos, está acontecendo?

— Isso atinge a nós mulheres pior do que vocês. — Kate continua, acenando com a
taça de vinho na direção geral dos homens. Eu pego Sam piscando para ela, o que só
confirma a certeza de que ela definitivamente está tendo alguma ação. Eu quero arrastá-la
para fora do bar e a encher de perguntas, para ela explicar-se. Eu não tenho certeza se isso é
uma coisa boa, embora Kate insista, que é apenas diversão. Eu posso ver que ela está jogando
isto.

— É isso que aconteceu com você, Jesse? — Eu pergunto friamente, tomando um gole
da minha água.

Sua mão se desloca um pouco mais para cima da minha coxa, e eu aperto minhas
pernas fechadas. — Não. — Ele se vira para mim. — Você acha que eu estou desprovido no
departamento corpo? — Ele arqueia a sobrancelha sugestivamente para mim.

Que pergunta idiota, se alguma vez houve uma. — Você sabe que não.

Ele sorri. — Então, eu ainda sou o seu deus?

Eu coro e faço carranca para ele ao mesmo tempo. — Você é um deus arrogante. —
Eu murmuro.

Ele se inclina e envolve a palma da mão em volta do meu pescoço, me arrastando em


direção a ele e me beija com um beijo completamente exagerado. Apesar das pessoas a nossa
volta, eu o deixo me levar. Como de costume, minha mente fica vazia e nada mais existe,
exceto Jesse e seu poder sobre todo o meu ser.

Engulo em seco, inundada, tomada...


Quando ele finalmente me libera, eu olho para os outros, de repente extremamente
constrangida com a sua exibição flagrante de afeto. Há um coro de vozes piegas e um gesto
de vômito. É Jesse. Eu o olho e ele sorri, então me puxa para seus braços.

— Fala sério, rapazes. — Kate despreza. — Aqui está a comida, por isso já tivemos o
suficiente com essa merda.

Sam se estica e dá um beijo em sua bochecha. — Sentindo-se deixada de fora?

Ela pisca para ele, quando o garçom coloca o nosso almoço em cima da mesa. — Não,
eu não estou!

Todos nós nos aconchegamos, incluindo Jesse, e conversamos e rimos entre a refeição.
E não fugiu da minha atenção que Sam e Drew muitas vezes agitaram um olhar afetuoso
para o meu lado e de Jesse na mesa.

Minha mente começa a derivar para a reação de Jesse ao comentário de Drew. Sua
sugestão de que é uma ladeira escorregadia depois de seus trinta e poucos anos, é um pouco
exagerada.

O físico de Jesse é digno de se derreter. Sou subitamente atacada pelo pensamento


muito indesejável, que Jesse seja brincalhão. E se ele desistiu do hobby e está fazendo isso
comigo. Ele aposentou-se, por assim dizer. Bem, isso me faz sentir uma merda. Eu sinto sua
mão acariciando minha coxa enquanto ele pega no seu sanduíche com a mão danificada.
Está parecendo muito melhor, todas as contusões quase desapareceram, mas os vergões
vermelhos em seus pulsos ainda estão lá. Eles parecem estar gritando para mim, olha.

Meus olhos estalam em Jesse, quando ele cutuca o meu joelho com o seu. Ele me dá
um olhar interrogativo, obviamente percebendo minha linha de visão e provavelmente o
meu devaneio. Tenho certeza que ele pode tocar em meus pensamentos. Eu balanço minha
cabeça e sorrio, mas eu duvido que satisfaça sua preocupação pelo meu devaneio.

— É melhor eu voltar ao trabalho. — Eu digo com pesar. Foi bom ser relativamente
normal na hora do almoço - tão normal quanto pode ser quando você está almoçando com o
proprietário de um super clube do sexo luxuoso e dois de seus membros.
— Estou indo. — Jesse atira a metade restante de sua BAT para baixo em seu prato e
se levanta de sua cadeira.

— É uma caminhada de dois minutos ao virar a esquina. — Eu digo cansada. Detenho


quaisquer objeções quando ele olha pra mim, então em vez de discutir com ele, eu faço o
meu caminho ao redor da mesa e beijo todos eles com um adeus, empurrando a Kate algum
dinheiro para o meu almoço e de Jesse.

Ela deposita de volta na minha mão. — Jesse já pagou a conta.

Ele pagou? Eu olho para Jesse, mas ele está muito ocupado cumprimentando os
rapazes para notar meu olhar reprovador. Ele me pega e começa a me levar para fora do bar.

— Hey! — Kate grita nas minhas costas. — Noite de sábado, bebidas e noite de
garotas?

Eu paro e giro para encará-la, piscando um o-que-você-pensa-que-está-jogando. Ela


não pareceu notar minha reação. Não, ela está assistindo muito ocupada a reação de Jesse ao
seu pedido. Eu me viro para olhar para ele. Ele está mudando desconfortavelmente. Oh Kate!
Imaginar sugerir algo tão estúpido. Eu vejo tanto Sam quanto Drew observando atentamente,
também, à espera da resposta de Jesse.

— Talvez na próxima semana. — Eu digo com confiança, como eu posso.

— Você pode ir. — Jesse diz por trás de mim.

Eu posso ir? O que ele quer dizer com eu posso ir? — Não, nós temos o aniversário da
Mansão amanhã. Eu vou estar exausta. — Eu afirmo. Eu quero ir, mas eu sei que ele vai
proibir o álcool, o maldito excesso de controle. Eu não consigo ficar bêbada o tempo todo, e a
última vez que eu fiquei, foi culpa dele. Eu tenho tanta coisa para despejar sobre Kate
também. Nós duas temos, pelos sons de coisas. Este almoço só aumentou as perguntas.

— Hey, ele disse que está ok. — Kate reclama.

— Eu vou falar com você mais tarde. — Eu digo com desdém, esperando que ela tome
a maldita dica e feche a boca.

— Oh, sim, claro. — Ela pisca. — Mais tarde.


Eu quero jogar a minha bolsa nela, mas então eu sinto Jesse me puxar um pouco, me
impedindo de dar prosseguimento a minha intenção. Em vez disso, eu lanço outro olhar sujo
para ela antes de virar e deixar Jesse me levar para fora do bar.

Saímos na Piccadilly para a multidão na hora do almoço, e eu posso sentir a tensão


leve entre nós. Ele deixa cair a minha mão e passa um braço em volta do meu ombro, me
puxando para o seu lado.

Quando voltamos para Berkeley Street, eu paro e o encaro. — Se eu sair, eu não vou
poder beber, vou?

— Não. — diz ele categoricamente. Eu reviro os olhos e continuo a caminhar. — Você


pode tomar uma bebida na sexta-feira. — Ele me pega e substitui o braço por cima do meu
ombro.

Sim, eu posso tomar uma bebida na sexta-feira, porque ele vai estar lá para cuidar de
mim. O problema é que eu não sou de beber confortável na frente dele. Não me sentiria bem,
especialmente sabendo do seu pequeno problema com controle e álcool.

— Será que você colocou os porteiros para me espionar também? — Eu resmungo.

— Eu não pedi para espiá-la, Ava. Pedi apenas para cuidar de você.

— E chamá-lo se eu não seguir as regras? — Eu gracejo, ganhando um


empurrãozinho no quadril.

— Não, e eles me ligam se você estiver rolando no chão do bar. — diz ele secamente.
— Com o seu vestido inexistente em torno de sua cintura.

Eu olho para ele e encontro olhos acusadores. Ok, sim, eu estava no chão do bar, mas
eu não estava rolando, e eu não estava bêbada. Não esse tempo, de qualquer maneira. Kate
estava e ela me levou para baixo com ela, e como parar o vestido? Bem, isso é uma questão
trivial, e que agora está em uma dúzia de tiras depois que o homem neurótico aqui desfiou a
maldita coisa. Eu poderia sair, tomar vários copos de vinho, vestir algo aceitável e não rolar
no chão. Então, nenhum alerta vermelho precisaria ser emitido pelo porteiro. Talvez eu
pudesse ficar com Kate então eu não estaria esfregando o nariz nele. Eu rio da minha ideia
ambiciosa. Ele nunca vai me deixar ficar com Kate.
Eu o deixo me manter perto do seu lado enquanto nós continuamos o nosso caminho
para o meu escritório. — Você tem que me deixar ir agora. — Eu digo quando estamos perto.
Patrick poderia estar lá e eu não tinha mencionado qualquer tipo de almoço de negócios com
o Sr. Ward. Isto é dolorosamente difícil.

— Não. — ele resmunga.

— O que você vai fazer pelo resto do dia? — Isso eu realmente quero saber. Por favor,
deixe-o dizer que ele tem um monte de coisas para ocupar-se para que eu possa chegar a
Matt e pegar minhas coisas sem me preocupar em enganá-lo ou mentir para ele. Informação
retida não é a mesma que mentir.

Ele faz beicinho. — Pensar em você.

Isso não me faz sentir melhor. — Eu vou para o seu apartamento assim que terminar
o trabalho. — Eu digo, percebendo imediatamente que eu acabei de mentir. Eu uso cada
grama de energia para parar de estender a mão para o meu cabelo.

— Nosso! — Ele corrige. — Que horas?

— Seis, aproximadamente. — Mais ou menos uma hora, acrescento para mim.

— Você gosta disso, não é? Aproximadamente... — Ele aperta os olhos em mim, e eu


me sinto examinada. Ele não pode saber meus planos. Só Kate sabe.

— Aproximadamente. — Eu digo, inclinando-me sobre ele para um beijo.

Ele me agarra e se inclina para mim por cima do braço, em uma performance teatral
ridícula antes de me beijar no meio da Berkeley Square. Pessoas se afastam e repreendem
conforme elas passam, mas eu não posso negar.

— Deus, eu fodidamente amo, amo, amo você — ele diz contra os meus lábios.

Eu sorrio. — Eu sei que você ama.

Ele me puxa de volta até a posição vertical e depois enterra o rosto no meu pescoço
para dizer no meu ouvido. — Eu não me canso de você. Deixe-me levá-la para casa.
Eu sei que ele não pode, ele é muito aberto sobre esse fato, e estou muito tentada a não
voltar ao trabalho e ficar com ele. Eu não tenho uma enorme quantidade trabalho para ver,
nada que não possa esperar, e eu estou amando o seu humor – exigências à parte.

Meu telefone começa a tocar, me tirando da minha onda cerebral rebelde, e eu pego
dentro da minha bolsa, deixando Jesse cravado no meu pescoço. Quando eu coloco as
minhas mãos sobre ele, eu o seguro sobre a cabeça de Jesse para ver quem é. Eu gemo. De
todas as vezes que Mikael poderia me ligar, ele me liga agora?

Jesse deve ter detectado minha inquietação, porque ele puxa imediatamente para trás
e olha para mim com um olhar curioso. — Quem é?

— Oh, apenas um cliente. — Eu enfio meu telefone na minha bolsa. Eu vou chamá-lo
de volta. — Eu te vejo no seu apartamento. — Eu viro para ir embora, mas ele agarra meu
pulso.

— Droga, Ava. NOSSO! Quem era? — Sua súbita mudança de temperamento me pega
desprevenida.

— Era Mikael. — Eu digo. — Apenas um cliente. — Eu acrescento, para reforçar o


status de Mikael na minha vida. Isso pode ser um lado de Jesse que eu não posso curar, seu
ciúme louco e possessivo. Eu arranco meu pulso livre dele e inicio a curta distância restante
para o meu escritório, deixando Jesse na calçada. E ele me chama com olhos verdes
assustadores?

Meu telefone começa a tocar novamente, e eu o recupero, quando eu entro no


escritório.

— Mikael. — Eu o saúdo.

— Ava, estou ligando para confirmar o nosso compromisso na segunda-feira. — Sua


voz escoa suave em meus ouvidos. Jesse pode vê-lo como uma ameaça, mas ele não é, apesar
de sua voz ser realmente muito sexy. — Será que poderia ser ao meio-dia? — Ele pergunta.

Eu sento na minha cadeira e giro para enfrentar minha mesa, horrorizada ao


descobrir que Jesse estava em cima de mim, rondando como um animal raivoso, o peito
arfando. Ele parece irritado. Eu examino o escritório e vejo que Tom e Victoria sentados em
suas mesas observando atentamente, sem fazer qualquer tentativa de esconder seu interesse.
Então eu olho por cima do meu ombro para encontrar Patrick em seu escritório, mas, graças
a Deus, ele está alheio, parecendo completamente envolvido em algo na tela de seu
computador.

— Ava?

Com o drama iminente desenrolando diante dos meus olhos, eu me esqueci que eu
estou no meio de uma chamada de negócios. — Mikael, eu sinto muito. — eu olho para Jesse
interrogativamente, mas ele me ignora, continuando com o seu desempenho ameaçador sem
levar em conta a nossa localização ou espectadores. — Sim, tudo bem. — Eu tento soar
profissionalmente e assertivo. Eu falho miseravelmente. Eu soo ousada e nervosa.

— Você está bem? — Sua pergunta me joga. É evidente que eu não estou bem.

— Sim, bem, obrigado.

— Bom. Então, você quebrou sua própria regra?

Meu coração salta algumas batidas. — Perdão? — Eu aperto a palavra através de


minha respiração súbita nervosa.

— Jesse Ward. Ele é um cliente, não é?

Eu não sei o que dizer. Não, ele não era um cliente, e não quando eu estava
trabalhando na Lusso, mas eu não sou idiota o suficiente para apontar isso. Mikael sabe que
eu deveria estar trabalhando para Jesse. Deveria estar. Eu não fui de volta a Mansão ainda, e
Jesse não empurrou. — Sim. — É a única palavra que eu consigo pensar.

— Quanto tempo você está vendo ele?

Meu sangue corre frio quando eu procuro no meu cérebro pela coisa certa a dizer.

— Urhhh, um mês, aproximadamente. — Eu gaguejo e quero desligar o telefone. Por


que ele está perguntando isso?

— Hmmm. Isso é muito interessante. — Ele responde.


Meu sangue corre ainda mais frio. Por que isso seria muito interessante? Eu ainda
estou olhando para os olhos verdes do homem que eu morreria, e eu tenho outro homem na
extremidade do telefone soando como se ele tivesse algo a me dizer - algo que vai me
mandar quebrar e queimar da Central Êxtase Jesse, não que eu estou nele neste momento
particular, do tempo.

— Por que seria? — Eu pergunto. E soo terrivelmente nervosa, o que é bom, porque
eu estou. O que ele sabe?

— Vamos discutir isso quando nos encontrarmos.

— Ok. — Eu desligo. Isso foi incrivelmente rude, mas eu não sei mais o que fazer ou
dizer. Jesse está lotando minha mesa, parecendo que pode rasgar a minha cabeça, mas para
quê? Maldição, no espaço de cinco minutos, passamos de brincar na calçada para um
impasse mexicano.

Nós olhamos um para o outro por um tempo e eu tapo o meu olhar sobre Tom e
Victoria, que parecem ter se preparado para o show. Para ser justa, é um elefante pink no seu
território do escritório. Ele não está para ser ignorado, e mesmo se suas cabeças caíssem, eu
sei que toda a sua atenção ainda estaria no homem taciturno que paira sobre a minha mesa,
emanando hostilidade. Sua ousadia poderia ser classificada como corajosa.

Eu fixo meus olhos de volta em Jesse, mas estou relutante em dar o primeiro passo por
medo de tudo explodir e Patrick chegar para investigar o tumulto. Eu não posso ficar aqui o
dia todo olhando para ele, no entanto. — Eu estou no trabalho. — digo calmamente e com
firmeza. Eu não tenho fé no meu estancamento fingido. Ele parece apto a explodir de raiva.

— Quem era? — Ele acena para o meu telefone.

— Você já sabe a resposta para essa pergunta. — Eu digo, colocando meu telefone na
minha mesa. Sua atuação na frente de Mikael tinha algo a ver com isso? Mikael sabe alguma
coisa e Jesse sabe o que faz. Isso é óbvio.

— Você não vai vê-lo novamente. — Ele diz as palavras, de forma clara e lenta.
Ok, agora eu estou muito preocupada. — Por quê? — Eu não me canso de apontar
que Mikael é um cliente. Ele sabe que, a julgar pela expressão de seu rosto, ele não se
importa.

— Você simplesmente não vai. Não é um pedido, Ava. Você não vai me desafiar sobre
isso. — Ele começa a morder a porra do lábio, ainda pensando, ainda tremendo de raiva.

Eu não posso fazer isso aqui - não no meio do meu escritório. Eu também não posso
desistir do contrato da Life. Estou totalmente fodida - completamente fodida e ferrada. Eu
preciso de uma bebida, mais agora do que nunca. — Eu te vejo no Lusso. — Eu digo
baixinho.

— Sim, você vai. — Ele se vira e espreita para fora.

Eu fracasso para trás em minha cadeira e solto uma longa respiração que eu não tinha
percebido que eu estava segurando. A vida com Jesse é uma montanha russa maldita e agora
ele está surtando, e eu vou estar preocupada com ele pelo resto da tarde. Eu estou cheia de
incertezas, mas uma coisa eu sei com certeza. Eu não vou voltar para o Lusso esta noite.
Preciso de tempo, espaço, pensamento claro para classificar-me para fora antes que eu esteja
desembarcando com mais merda. Ele responde a uma pergunta, depois outra aparece.

— Meu Deus, o homem pode fazer uma ninhada sexy. — Tom exclama. — Já esteve
na Mansão ultimamente, querida? Ele abaixa os óculos, e eu sei imediatamente que Victoria
não é tão estúpida como todos nós pensamos que ela é. Victoria começa a rir pela primeira
vez em dois dias.

Eu quero reclamar para ela e acusá-la de ser pudica, e depois dizer para Tom obter
um rápido personal stiller, mas que seja pueril, e eu não sei se posso confiar em mim mesma
para parar por aí. Eu me sinto apta à explosão de frustração e stress, então quem tiver o azar
de me irritar sobre esse assunto vai receber algo de mim. Felizmente para Tom e Victoria,
Patrick salva seu bacon antes de eu jogar tudo neles.

— Flor. — diz ele, quando se empoleira no canto da minha mesa. Ela range seu
protesto habitual, eu estremeço minha habitual careta e Patrick realiza sua ignorância
habitual. — Agora, Mikael Van Der Haus entrou em contato e insistiu em uma viagem de
pesquisa para a Suécia.

Oh merda. Eu não vi isso vindo.

Depois de ser premiada, com o contrato de projeto da Lusso, o parceiro de Mikael


tinha insistido em tudo genuinamente italiano, por isso fui enviada para a Itália em uma
pesquisa. Mikael sublinhou o seu desejo de materiais sustentáveis na Life, mas eu não
esperava isso.

A complexidade desta proposta atinge-me com força no estômago. O fato de que a


viagem será em prol do projeto de Mikael provavelmente irá enviar Jesse para a sepultura, e
se eu passar o que acabou de acontecer, eu provavelmente estarei nesse túmulo com ele.

— É realmente necessário? — Eu pergunto. Por favor, diga não, por favor, diga não.

— Com certeza, Mikael insistiu nisso. Eu vou olhar os voos. — Ele range seu caminho
de volta para cima da minha mesa e vai de volta ao seu escritório.

Mikael insistiu? Estou com problemas aqui. Não há uma chance no inferno que eu vá
para a Suécia, não com Jesse para me parar, e então aonde isso vai me deixar? Eu sei onde...
sem trabalho, é onde. Eu estou cheia de medo.

— Café, Ava? — Sally aparece no armário parado, parecendo tão miserável como
antes. Eu preciso desesperadamente de vinho.

— Não, obrigado, Sally. — Eu respondo.

Eu olho para cima e vejo Tom e Victoria com suas cabeças para baixo. Bom. Eu posso
passar o resto da tarde me preocupando com o meu drama de vida em paz. De repente eu
gostaria de não ter que pegar minhas coisas depois do trabalho. Ver Matt é a última coisa
que eu quero fazer.

— Aqui está, flor. Alguns detalhes do voo. Deixe-me saber o que combina. — Ele me
dá uma impressão de voos regulares e eu o enfio na minha bolsa. Vou pensar sobre isso mais
tarde. Ele me deixa em paz e eu debilmente tento continuar com o meu trabalho.
Capítulo Catorze

A s seis aproximadamente e eu começo a limpar

a minha mesa. Todo mundo foi embora, por isso é só eu fazer as verificações do escritório e
trancar. Kate chega na Margo Junior e eu salto dentro.

— Eu não posso acreditar que você sugeriu uma noite das meninas na frente de Jesse!
— Eu lanço nela imediatamente enquanto eu sento e coloco o meu cinto. No meu estado
irritado, eu relutantemente me maravilho com o conforto da nova van de Kate.

— É bom ver você também. — Ela vai para o tráfego. — Ele disse que você pode ir,
então qual é o problema?

— O problema é que ele não vai me deixar beber, porque tem essa preocupação
razoável que, se ele não está lá para olhar para mim, eu poderia acabar morta ou algo assim.

Ela ri. — Como é doce.

Eu zombo. — Não, não é. É irracional.

— Haaaa! Ele nunca vai saber. Vamos ser rebeldes!


— Você tem que estar brincando comigo. — Eu rio, apesar de eu realmente me sentir
uma rebelde no momento. Eu me sinto como se tivesse embebedada, mas isso seria apenas
imprudente. — Ele está apenas irritado por causa de um cliente do sexo masculino. Ele, na
verdade sequestrou meu encontro com Mikael Van Der Haus e marcou o seu território. Foi
humilhante. — Eu digo isso, ainda buscando razões de Mikael achar o meu relacionamento
com Jesse interessante.

— Caramba!

— No lado positivo, porém, eu sei quantos anos ele tem agora.

Kate balança seus olhos azuis para mim com um olhar de emoção. — Sério?

Concordo com a cabeça. — Realmente.

— Vamos lá então. Revele o mistério da idade.

— Trinta e sete anos.

— Não! — Diz ela dramaticamente. — Sério? Ele não conta. Como é que você
descobriu?

— Eu apresentei a Jesse à foda da verdade ontem de manhã. — Eu não sei por que eu
tenho completamente, descaradamente admitido, porque eu sei que ela vai me bombear para
obter mais informações. Eu me importo?

— Você sabia o dia inteiro e não me disse?

— Sinto muito. — Eu dou de ombros. Há muito mais do que sua idade. Muito mais,
mas eu preciso de vinho para aprofundar essa merda. Eu preciso de uma noite fora para
descarregar tudo em Kate.

— O que é a foda da verdade? — Ela franze a testa.

Não somos. — Trata-se de Jesse algemado à cama e eu com um vibrador. — eu olho


para ela. — Ele não gosta de me partilhar, mesmo com a máquina. — Eu adiciono
secamente. Ela explode em riso e van dá umas guinadas. Eu pego a porta. — Kate!

— Desculpe. — ela diz. — Oh, eu adoro isso!


Eu tenho tanta coisa para empurrar, mas sua própria situação está me preocupando.
— O que está acontecendo com você e Sam?

Ela para de rir imediatamente. — Nada.

Eu reviro os olhos com um suspiro dramático. — Nada. Claro.

— Ei, o que diabos você vai vestir para a grande festa? — Ela pergunta, em um desvio
óbvio das minhas perguntas.

Eu gemo interiormente. Eu vou agora? — Eu não sei, Jesse é capaz de me levar às


compras.

— Oh? Ele é, não é? — Ela reflete. — Faça o máximo de sacolas de dinheiro.

— Estou tentando não pensar muito. Eu não estive lá desde domingo passado, e aquela
cara feia e vagabunda vai estar lá. — Eu resmungo. Sem dúvida, eu vou receber outro aviso.
Eu sento no meu lugar e penso em todas as outras coisas que eu preferiria fazer amanhã à
noite, e agora Jesse está claramente muito furioso comigo, e meu entusiasmo não aumentou.
Sou eu quem deve ser travada. Ele tem algumas explicações a dar à luz do grande problema
com Mikael.

Nós chegamos ao meu antigo apartamento, e eu vejo Matt em um BMW branco. Meu
coração afunda, mas eu sabia que ele teria que estar aqui para me deixar entrar.

— Você quer que eu entre? — Pergunta Kate.

Eu medito sobre a questão por alguns segundos, mas decidi que é provavelmente
melhor se ela esperar na Margo. Kate é uma mal-humorada indesejada quando ela quer ser,
e tudo o que tenho a fazer é entrar, ser educada e sair. Vou ser rápida nisso também.

— Não, eu vou trazer as coisas para você. — Eu abro a porta da van e saio. Estou me
sentindo mais doente a cada minuto. Jesse já fica louco durante um telefonema estúpido. Eu
o chamaria razoável se não fosse pela linha de conversa sobre Mikael, mas Jesse não sabe o
que foi dito, embora a reação dele fale alto.
Eu faço o meu caminho até a escada e pressiono a campainha para o nosso
apartamento, olhando para o meu prédio e sentindo-me inesperadamente triste que eu não
moro mais aqui.

— Oi. — A voz feliz de Matt vem pelo interfone.

— Oi. — Digo tão informalmente quanto eu posso. Eu não quero entrar em uma
conversa amigável com ele. Eu ainda estou chateada, ele teve a coragem de ligar para os
meus pais.

— Eu vou subir.

Eu ouço o lançamento do mecanismo da porta e eu olho para trás, para Kate, dando
um pequeno aceno para indicar que vou entrar, ela coloca seu polegar para cima e pisca o
celular para mim. Eu aceno com a compreensão e passo para o corredor do hall de entrada
lá embaixo.

Fazendo meu caminho até as escadas, eu respiro calmamente, dando-me uma


conversa de vitalidade mental. Eu não devo mencionar o telefonema para os meus pais e eu
não devo me envolver em conversa demasiada.

Quando eu chego ao topo, eu vejo a porta ligeiramente aberta. Sacudindo-me para


cima, eu ando em linha reta para dentro, eu não fecho a porta, eu não planejo ficar aqui por
muito tempo. Eu procuro na cozinha e sala de estar por Matt, mas ele está longe de ser visto
então eu vou para o quarto e encontro minhas coisas empilhadas em sacos e caixas.

Com Matt longe de ser encontrado, eu começo a recolher alguns sacos em minhas
mãos, mas quando eu viro para sair da sala, acho Matt na porta com um copo de vinho tinto
na mão. Ele está vestindo seu terno bege. Eu sempre odiei esse fato, não que eu disse a ele.
Seu cabelo escuro está em sua despedida do lado normal e perfeitamente penteado.

— Oi. — Ele diz em um sorriso exagerado.

— Hey, eu procurei por você. — Eu explico quando eu levanto os sacos. — Kate está
esperando em na van. Vou levar isso para ela. — Não há nenhum esforço de esconder a
hostilidade que se desenvolve com a menção do nome de Kate, mas eu o ignoro e caminho
para a porta, parando quando ele não faz nenhuma tentativa para sair do meu caminho.
— Licença. — Minha polidez está me matando.

Ele sorri para mim, em seguida, toma um gole arrogante de seu vinho antes de estar
de se afastar um pouco, me dando espaço apenas o suficiente para driblar e fazer o meu
caminho para Kate. Quando ela me vê emergindo do edifício, ela salta para fora de sua van e
corre em volta para abrir as portas traseiras.

— Isso foi rápido. — Diz ela, pegando os sacos de mim.

— Ele já tinha embalado para mim. — Eu aceno para os sacos e levanto uma
sobrancelha.

Ela sorri. — Isso é muito civilizado dele.

Eu volto para o apartamento e pego um pouco mais. Seria mais rápido se Kate pegasse
alguns, mas trazer as coisas tem sido bastante simples e sem dor até agora. Colocar Kate na
equação é uma certeza na maneira de enviar fogo à situação na anarquia, então eu passeio
para frente e para trás, trazendo minhas coisas, sozinha. Percebo que Matt não oferece para
ajudar.

Eu entrego o meu nono saco e décimo para Kate. — Quantos mais? — Ela empurra-os
na van.

— Apenas uma caixa. — Eu digo em uma reviravolta. É melhor ele ter embalado tudo
porque eu não quero voltar.

Eu faço o meu caminho de volta para cima e agarro a caixa final, virando-me para
fazer a minha saída precipitada, mas acho Matt bloqueando minha fuga novamente.

— Ava, podemos conversar? — Pergunta ele, esperançoso.

Eu tremo. — Falar sobre o quê? — Eu sei muito bem do que se trata. Eu preciso sair
daqui. Eu não posso refazer essa merda de novo. A última vez que rejeitaram a sua proposta
para dar-lhe outra chance, ele se tornou desagradável.

— Nós. — ele acena a mão entre nós.


— Matt, eu não vou mudar minha mente. — Eu digo, tão certa como eu posso, mas
antes de eu saber o que aconteceu, ele está em mim, tentando enfiar a língua na minha
garganta. Eu deixo cair à caixa e uso toda a força que possuo para afastá-lo de mim. — Que
diabos você está fazendo? — Eu grito incrédula.

Ele ofega um pouco e depois fecha a cara para mim. — Lembrando você porque
somos bom juntos. — Ele cospe.

Eu realmente rio. Isso é para dar uma boa risada. Ele está me lembrando? De quê?
Quanto de um idiota que ele é? Por favor! Um lembrete estilo Jesse não, né.

— Você ainda está saindo com alguém? — Ele pergunta.

— Isso não é da sua conta.

— Não, mas seus pais estavam muito interessados. — Ele dispara.

Eu tomo uma respiração longa e constante para evitar que minha mão voe e lhe
quebre. Eu não vou justificar suas ações com uma resposta. Depois do dia que tive, esta é a
última coisa que eu preciso. — Saia do meu caminho, Matt. — Estou imensamente orgulhosa
de mim mesma para manter minha voz calma.

— Você é uma vaca idiota. — Ele zomba.

Meus olhos se arregalaram. Estou atordoada. Eu sabia que ele tinha um traço
desagradável, mas isto é realmente necessário? Eu vejo vermelho. — Sim, eu estou saindo
com alguém e você sabe o quê, Matt? — Eu não espero que ele pergunte. — Ele é o melhor
que eu já tive. — Eu digo, estupidamente ou não.

Ele ri astuto com uma risada sinistra. — Ele é um louco alcoólico, Ava. Você sabia? Ele
provavelmente bebe fora de seu crânio a cada vez que ele fode com você.

Eu vacilo e o sorriso arrogante de Matt se alarga. Como diabos ele sabe quem eu estou
vendo? Ele acha que eu estou chocada, porque ele apenas soltou a bomba de álcool em mim.
Não, eu estou chocada porque ele deve saber quem eu estou vendo. Como?
Oh Deus, eu quero limpar o sorriso maroto de seu rosto com um tapa rápido. — Bem,
mesmo bêbado ele fode como jamais fizemos. — Eu jogo com ele e vejo como seu rosto
presunçoso se transforma em confusão.

O desgraçado pensou que tinha uma vantagem em cima de mim. Essas palavras
conseguiram muito mais do que um tapa jamais conseguiria. Estou muito satisfeita comigo
mesma por ser tão rápida. Ele sempre gostava de pensar que era útil no quarto. Ele não era.

Posso vê-lo lutando, querendo saber claramente como ele deve lidar comigo. Eu
defendo a minha terra, mas eu ainda estou curiosa para saber como diabos ele sabe sobre
Jesse.

— Você é patética. — Ele resmunga.

— Não Matt. Eu tive por quatro anos, sexo de merda com você.

Seu rosto cai um pouco. Ele não sabe o que dizer. Eu me inclino para baixo para pegar
a caixa do chão e agito minha cabeça quando eu ouço o estrondo de passos pesados de carga
subindo as escadas.

Oh merda!

— Ava! — Ele ruge.

Qualquer esperança que eu tinha de deixar Matt e sua expressão perplexa tipo de
livre comoção foi bem e verdadeiramente espezinhada. Como ele sabe que estou aqui? Eu
vou matar Kate se ela me delatou.

Ele vem intimidando através da porta e qualquer noção que eu tinha que eu já vi em
todos os seus caminhos desafiadores acaba de ser completamente destruída.

Ele está galopante, e eu estou realmente com medo. Não por mim, mais por Matt, e
olha que neste momento eu o odeio. Jesse parece capaz de matar.

Ele não presta nenhuma atenção a Matt. Ele olha diretamente para mim e eu murcho
sob seu intenso olhar furioso. — O que diabos você está fazendo aqui? — Ele grita.
Eu tremo fisicamente nos meus calcanhares. Eu realmente aceno com um pano
vermelho debaixo do seu nariz irado neste momento. Ele não deveria saber que estou aqui.
Como diabos ele sabe que estou aqui? Ele tem um rastreador em mim? Eu opto por não
perguntar, no entanto. Em vez disso, eu fico com a minha boca bem fechada.

— Responda-me! — Ele ruge.

Eu recuo. É bastante óbvio o que estou fazendo aqui, ele não precisa da minha
confirmação, e ele deve ter visto os sacos na parte de trás da van de Kate.

Matt sabiamente se afasta e mantém a boca arrogante fechada. Seus olhos estão
passando rapidamente de mim para Jesse, e eu sei que ele está pensando que este não é o
comportamento de um homem que só fode uma mulher.

Hey, conheça o meu deus!

— Eu lhe disse porra! Não ligue para ele, não venha aqui. Eu disse que John faria isso!
— Ele acena os braços ao redor como um maluco demente. — Vá e espere na porra do carro.

Eu ouço os lábios de Matt abafando um riso, e eu chicoteio os meus olhos em torno


dele. Ele olha para mim e eu vejo um brilho de satisfação doente em seus olhos. Isso me leva
sobre a borda. Eu não estou aqui para ouvir gritos, especialmente na frente do babaca do
meu ex-namorado. Eu pego minha caixa e evaporo para fora do meu apartamento,
agradecendo a todas as coisas sagradas por Jesse não ter chegado poucos segundos mais
cedo.

— Nós nos beijamos. — Eu ouço a voz de Matt presunçosa e, em seguida, o punho


inconfundível de Jesse em seu rosto.

Eu poderia chorar. Será que Matt não sabe quando calar a boca? Ouço os passos de
Jesse batendo atrás de mim enquanto eu saio para a rua e vejo Kate e Sam - oh, e John
também.

John está inclinando-se contra o seu Range Rover - óculos escuros no lugar -
parecendo mais ameaçador do que nunca, mas seu rosto é completamente impassível,
enquanto Kate está andando em volta de sua van com Sam em pé para o lado parecendo um
pouco preocupado. É realmente necessário que todos estejam aqui? Dou-lhe um não olhar
quando me aproximo dela.

Ela pega a caixa de mim. — Puta merda, Ava. — Ela sussurra, jogando-a na parte de
trás de sua van.

— Você disse a Sam que eu estava aqui? — Pergunto breve.

— Não! — Ela grita. Eu acredito nela. Ela não faria isso comigo.

— John! — Jesse grita quando ele emerge do meu prédio. — Coloque as coisas dela no
Rover. — Ele aperta sua mão se recuperando e um lampejo de preocupação vibra dentro de
mim. Idiota. Ele não poderia ter usado a mão esquerda? E então sua referencia para me
registrar.

Ela?

— Deixe John! — Eu grito, parando John em seu caminho. — Eu não vou com ele.
Kate, vamos. — Eu vou para o lado do passageiro da van de Kate e quando eu chego à porta,
olho para cima e vejo Sam com a mão no braço de Kate. Ela olha para Sam e ele balança a
cabeça levemente, em seguida, ela olha de volta para mim. Eu posso ver que ela está rasgada.

— Pegue as bolsas, John! — Jesse troveja descendo os degraus.

— Deixe-as! — Eu grito.

Eu vejo John soprar um suspiro exasperado de ar e olhar para Jesse para orientação,
mas ele deve decidir que a minha ira é o menor de dois males, porque ele começa a
transferir as minhas coisas para o Range Rover. Ele pode pegar as minhas coisas. Isso não
significa que eu estou indo. Eu fico na van de Kate e me jogo de volta no banco.

Dentro de dois segundos, a porta é aberta. — Fora! — Sua voz está tremendo de raiva.
Eu não poderia ceder.

Eu pego a alça para arrancá-la fechada, mas ele move o seu corpo para me bloquear.

— Jesse. Apenas vá se foder!

— Boca!
— VÁ SE FODER! — Eu grito. Minha garganta está inflamada, minhas cordas vocais
pedindo alguma calma. Eu nunca gritei tanto. Estou tremendo, tremendo de fúria. Como ele
se atreve? Como ele ousa se comportar assim, depois de tudo que passei com ele.

— Olha a porra da sua boca! — Ele se inclina e me agarra.

Eu luto com ele, mas a minha força em comparação com o sua é patética. Ele me
maltrata na Margo Junior e fica com as costas de frente para a sua frente, enquanto eu
persistentemente luto para batê-lo. Ele envolve o braço em volta da minha cintura e me
levanta do chão, me levando para o carro enquanto eu chuto e grito como uma criança de
três anos.

— Me solte!

— Cala a sua boca suja, Ava. — Ele está irritado, o que só me incentiva a lutar com ele
um pouco mais.

Estou sendo maltratada no meio de Notting Hill sob a observação da minha melhor
amiga, o namorado dela e John. Estou mortificada! Eu não posso acreditar que ele tenha
saído dos trilhos assim. Eu estava lidando com isso muito bem. Eu estava no meu caminho, e
depois essa besta neurótica aqui se abalou e jogou merda direto no ventilador.

Eu quero jogar minha cabeça para trás e gritar para os céus.

Eu grito um pouco mais e tento ganhar do braço ao redor da minha cintura.

— Pare de fazer cena, Ava. — Adverte.

Olhando para cima, vejo inúmeros passantes pararem seus negócios diários, todos
observando os acontecimentos dramáticos que se desenrolam diante de seus olhos. Eu acabo
com a minha luta, mas principalmente porque eu estou completamente exausta. Deixo que
ele me leve em seu carro, bato meus braços quando ele tenta colocar o cinto de segurança
em mim.

Ele pega meu queixo e puxa meu rosto para o dele. — É melhor ficar e colocar essa
porra! — Seus olhos verdes estão cheios de fúria quando eu olho para ele desafiadoramente,
antes de puxar meu rosto. Me sento no couro preto e quente, tentando recuperar o fôlego.
Eu não vou para a Mansão amanhã à noite e eu vou para o pub no sábado. Eu também
vou sair da Lusso, não que eu realmente mudei, embora Jesse discorde completamente disso.

Vejo-o caminhar de volta para John, Kate e Sam. Eles estão falando, mas eu não tenho
ideia do que. A cabeça de Jesse cai e eu vejo Kate colocar a mão em seu braço. É um gesto
tranquilizador. Ela é a porra de uma traidora! Por que ele é o único recebendo toda a
simpatia e confiança quando eu sou a única que acaba de ser abduzida por uma porra de
um maníaco selvagem?

John balança a cabeça e toca o lado da mandíbula de Jesse com os nós dos dedos, mas
Jesse puxa para trás dele asperamente. Eu faço a leitura labial calma de John para baixo e
vejo quando Jesse vai embora, jogando os braços para o ar antes de puxar seu cabelo loiro
escuro desgrenhado em frustração. John balança a cabeça e desta vez eu sei que ele acabou
de dizer filho da puta.

Bom! Esta é uma indicação de que John concorda comigo. Qualidades desagradáveis,
eu acho que John disse. Você não consegue ser muito mais desagradável do que isso. Ele está
completamente perdido no enredo.

Eu olho para fora da janela do passageiro quando ele sobe de volta no carro. Eu não
vou falar com ele. Ele foi longe demais desta vez. Ele liga o carro e ruge descendo a estrada,
me jogando de volta no meu lugar. Seu humor condutor normal é assustador o suficiente. Eu
não estou ansiosa para esta viagem.

— Como você sabia que eu estava aqui? — Eu mantenho meus olhos firmemente na
visão voando pela minha janela.

Eu o ouço estremecer quando ele toma um canto fora da minha visão periférica, eu
vejo-o apertar sua mão. Ele está chateado. — Não importa esse caralho.

— Não importa? — eu viro e olho para o seu perfil carrancudo. Ele ainda é um
animal bonito. — Eu estava bem até que você apareceu. — Eu acuso.

Ele vira a cabeça para me encarar. Eu encontro o seu olhar com a mesma ferocidade
que ele está me dando. — Eu estou fodidamente furioso com você. Será que você o beijou?
— Não! — Eu grito. — Ele tentou e eu o empurrei. Eu estava de saída. — Meus
músculos da testa estão doendo de tanta tensão.

Eu pulo quando ele dá um soco no volante. — Nunca, porra, me diga que eu sou
possessivo e exagerado, você está me ouvindo?

— Você é estupidamente possessivo!

— Ava, em dois dias eu peguei dois homens tentando entrar em sua calcinha. Deus
conhece os momentos em que eu não estive lá.

— Não seja estúpido. — eu zombo. — Você está imaginando coisas. — Estou


plenamente consciente de que ele não está. Ele está totalmente certo, mas o que eu quero
saber é porque Mikael está subitamente interessado no meu relacionamento com Jesse. —
Como você sabe sobre Mikael?

— O quê? — Ele se pergunta.

— Você me ouviu. — Eu posso dizer pelo desaparecimento de seu lábio inferior entre
os dentes que ele está pensando muito sobre isso.

— Eu comprei o apartamento, Ava. Como você acha que eu o conheço?

— Ele achou muito interessante quando eu lhe disse que tínhamos visto um ao outro
por um mês, aproximadamente. Por que acharia isso?

Sua cabeça se vira. — Por que diabos você está falando com ele sobre nós?

— Eu não estava, ele fez a pergunta e eu respondi! Por que ele acha que é
interessante, Jesse? — Eu posso sentir que eu vou perder o controle. Eu olho para longe dele,
tentando tomar algumas respirações calmantes.

— Esse homem quer você, confie em mim.

— Por quê? — Eu grito, jogando meu rosto em sua direção novamente, mas ele se
recusa a olhar para mim.

Ele dá um soco no volante novamente. — Ele quer levá-la para longe de mim.
— Mas por quê?

— Ele só faz merda! Ele resmunga.

Eu salto para trás em minha cadeira, chocada e insatisfeita com sua vaga resposta,
furiosa. Essa conversa vai nos levar a lugar nenhum. Ele precisa se acalmar e eu também vou
fazer minhas perguntas quando não estiver parecendo que ele pode colocar o punho através
da janela.

Ele puxa para cima na Lusso e eu saio do carro antes que ele desligue o motor.
Percebo John puxar para o pátio do estacionamento quando eu entro no hall de entrada, e
ignoro completamente e Clive quando ele sai de trás de sua mesa. Eu vou direto para o
elevador.

Espero Jesse acabar de fechar as portas para que ele possa entrar, mas ele não entra.
Ele, obviamente, concluiu que ele precisa para se acalmar também.

Eu saio do elevador e pesco minha chave cor-de-rosa do bolso lateral da minha bolsa
para me deixar entrar antes de eu bater a porta atrás de mim e deitar minha bolsa no chão
em um temperamento. — Maldito homem! — Eu o amaldiçoo para mim.

— Olá. — Diz uma voz baixa.

Eu olho para cima e vejo um cabelo grisalho, uma mulher de meia idade fica na frente
de mim. Acho que eu deveria estar preocupada por esta estranha mulher na cobertura de
Jesse, mas estou com muita raiva. — Quem diabos é você? — Eu digo porcamente. A mulher
recua um pouco e é então que vejo, uma lata de lustra móveis e um espanador na mão.

— Cathy. — Diz ela. — Eu trabalho para Jesse.

Eu estou impaciente, mas depois a raiva domina todo o meu ser de forma a permitir
que aquele pequeno pedaço de informação afunde – a lata de lustra moveis na sua mão.

Oh merda!
A porta se abre atrás de mim, e eu volto para ver Jesse entrar, ele olha para mim e
depois para a mulher que fica na frente de nós dois. — Cathy, você provavelmente deve sair
agora. Falo com você amanhã. — Diz ele calmamente, mas ainda posso detectar a raiva em
sua voz.

— Claro. — Ela coloca seu lustra móveis e espanador na mesa ao lado e, em seguida,
leva seu avental fora, dobrando-o às pressas, mas ordenadamente. — Eu coloquei o jantar no
forno. Dê-lhe 30 minutos. — Ela pega uma bolsa no tapete do chão e coloca seu avental no
topo. Deus a abençoe, ela sorri para mim antes de sair. É mais do que eu mereço. O que uma
primeira impressão para dar.

Jesse lhe dá um beijo no rosto e uma massagem reconfortante no ombro enquanto ela
sai. Eu a vejo sair para o foyer e vejo John e Clive transportar as bolsas do elevador. Isso é um
desperdício de tempo, porque eu não vou ficar aqui. Eu piso na cozinha e arranco a
geladeira aberta, esperando que uma garrafa de vinho possa ter magicamente encontrado o
seu caminho lá. Estou muito decepcionada.

Batendo a porta da geladeira, eu saio da cozinha e subo as escadas. Eu não posso nem
olhar para ele no momento. Quando entro no quarto e bato outra porta, eu fico e me
perguntando... E agora? Eu deveria apenas ir embora - dar-nos algum espaço e tentar me
acalmar. Isto ficou muito intenso, rapidamente. É venenoso, incapacitante.

Eu vou para o grande banheiro e fecho a porta atrás de mim. Os arredores de toda
esta cobertura estão mais familiarizados do que deveriam ser. Depois de passar meses
projetando e coordenando os trabalhos, eu me sinto em casa. Eu estou provavelmente mais
em casa do que Jesse, ele não está, mora aqui há um mês e uma semana que foi gasto
ridiculamente bêbado ou inconsciente.

Ando até a espreguiçadeira na janela e olho para fora através das docas. As pessoas lá
embaixo estão indo para seu negócio diário, passeando ou tomando uma bebida à noite nos
bares, todos olhando despreocupados e relaxados. Provavelmente não é o caso de todos eles,
mas no meu estado confuso, eu egoísta, penso que ninguém poderia ser tão problemático
quanto eu. Estou loucamente apaixonada por um homem que tem o temperamento mais
extremo e formas desafiadoras. No outro extremo do espectro, porém, ele é o homem mais
carinhoso, sensível, protetor do universo. Se John estiver certo, e ele ser assim só comigo,
deveríamos estar juntos? Ele vai estar morto no momento em que ele tiver quarenta, de
insuficiência cardíaca, e vai ser culpa minha. Com Jesse, quando os tempos são bons, eles são
incríveis, mas quando eles são ruins, eles são insuportáveis.

Eu me sinto abençoada e amaldiçoada de uma vez por tê-lo encontrado.

Eu suspiro cansada, colocando minha cabeça em minhas mãos na desolação, sentindo


as lágrimas transbordando e um nó na garganta se formando. Eu pensei que eu estava
começando a descobrir o que eu precisava saber, mas conforme o tempo passa, torna-se
óbvio que eu não sei, e com Jesse mantendo os lábios fechados firmemente, fugindo mais
uma vez, não parece que eu vou descobrir tão cedo - a menos que eu pergunte a Mikael...

A porta se abre e Jesse vem falhando, parecendo como se tivesse sido eletrocutado. Ele
está visivelmente tremendo e a principal artéria no pescoço está protuberante. Embora eu
tenha acalmado significativamente, ele, ao que parece, não acalmou. Ele tem alguma coisa na
mão.

— Que PORRA é essa? — Parece que ele poderia entrar em combustão espontânea em
qualquer momento. Eu franzo a testa, mas depois percebe que ele está segurando os detalhes
do voo que Patrick me deu.

Oh Jesus, eu estou pronta para isso agora.

Espere um minuto. Isso estava na minha bolsa. — Você mexeu na minha bolsa! —
Estou chocada. Eu não sei por que, ele faz tudo ao mesmo maldito tempo. Ele não parece
envergonhado ou arrependido. Ele apenas tem as ondas de papel na frente do meu rosto,
enquanto seu peito sopra dentro e fora de forma irregular.

Eu o empurro, passando por ele e explodindo pelas escadas para a minha bolsa,
ouvindo-o me seguir, sua respiração pesada quase mais alta que seus passos de
carregamento. Eu pego minha bolsa do chão e levo-a para a cozinha.

— Que diabos você está fazendo? — Ele grita. — Ele não está lá, está aqui. — Ele
empurra o papel debaixo do meu nariz, quando eu despejo minha bolsa na ilha e começo a
vasculhá-la.
Eu não tenho nenhuma ideia do que eu estou procurando.

— Você não vai nem fodendo para a Suécia ou a Dinamarca ou qualquer merda. — A
voz dele é algo entre raiva e medo.

Eu olho para ele. Sim, não é definitivamente o medo lá dentro. — Não mexa na minha
bolsa. — Eu moo as palavras através da minha frustração furiosa e olho para ele acusadora.

Ele se afasta um pouco e atira o papel na ilha, mantendo seu olhar furioso. — Por que,
o que mais você está escondendo de mim?

— Nada!

— Deixe-me dizer-lhe uma coisa, baby. — Ele para na minha frente, fixando o rosto
bem no meu. — Eu vou morrer antes de deixá-la sair do país com aquele idiota mulherengo.
— Uma onda de terror pura viaja em seu rosto.

— Ele não irá! — Eu grito, batendo minha bolsa para baixo para o efeito. Eu não sei
ao certo e na verdade, eu suspeito que ele provavelmente irá acertar. Ele tem um plano e um
motivo. Mas por quê?

— Sim, ele irá. Ele vai segui-la lá, confie em mim. Ele é implacável em sua
perseguição as mulheres.

Eu realmente dou risada. — Assim como você é?

— Isso foi diferente! — Ele grita. Ele fecha os olhos e levanta as pontas dos dedos nas
têmporas para começar esfregar a tensão.

—Você é impossível. — Eu cuspo. Perdi a vontade de viver.

— E o que você está fazendo tomando vitaminas? — Ele mostra uma carranca boa e
adequada. — Você está grávida, não é?

Será que ele está me enrolando? Eu pego as vitaminas da minha bolsa e as jogo em sua
cabeça. Seus olhos se arregalam quando ele abaixa furtivamente para fora do caminho e elas
batem contra a parede antes de cair no chão da cozinha. Eu preciso recuperar o controle.
Estou perdendo a cabeça em uma maneira grande.
— Eu comprei as vitaminas para você. — Eu grito, e ele olha para mim como se eu
tivesse um monte de frutas na cabeça. Estou perto.

— Por quê? — Ele olha para o pote no chão.

— Você coloca o seu corpo através do moinho. Você esqueceu?

Ele zomba. — Eu não preciso de comprimidos, Ava. Eu já disse a você. — Ele vem na
minha direção e agarra meus braços, puxando-me perto de seu rosto. — Eu não sou a porra
de um alcoólatra. Se eu beber agora, vai ser porque você me deixa louco! — Ele grita o
último pedaço na minha cara.

— Você culpa me culpa por tudo. — Eu estalo. Eu não estou pedindo isso como uma
questão porque ele já gritou na minha cara.

Ele me solta e se afasta. — Não, eu não. — Suas mãos puxam na parte de trás de seu
cabelo em frustração. — O que mais você está escondendo de mim? Viagens de negócios
com ricos homens holandeses. — Ele me olha. — Visitas aconchegantes ao ex-namorado?

— Aconchegante? — Eu faço barulho. Ele acha que ver Matt foi aconchegante? —
Você é um homem fodidamente estúpido!

— BOCA!

— Desaparece! — Eu grito. Ele realmente está em outro planeta. Se ele me conhece


tão bem quanto ele diz, então ele não estaria jogando tais insinuações idiotas por aí.

Ele joga as mãos no ar, num gesto 'Senhor, dá-me forças'. — Eu não posso estar perto
de você agora. — ele grita. Ele cerra os dentes, e eu vejo os músculos da sua mandíbula
correndo. — Eu te amo fodidamente, Ava. Fodidamente muito, mas eu não posso olhar para
você. Isto é foda! — Ele espreita para fora da cozinha.

Eu ouço a porta da frente bater e, momentos depois, um acidente onipotente. Eu corro


para a cobertura no foyer e Jesse está longe de ser visto, mas a porta espelhada do elevador
está quebrada em mil pedaços. Através da minha loucura, eu penso instantaneamente o que
mais danos ele fez para sua pobre mão. Então, eu choro. Desamparada, uivo para a lua,
chorando. Eu me sinto completamente impotente e fora de controle. Eu sinto que estou sendo
testada, como se ele estivesse me tentando, para ver se eu tenho a força para levar através
desta bagunça total e em cima disso, eu estou lutando incessantemente, pensei no que ele fez.
Não é saudável.

Volto para a grande sala de estar aberta e vejo todas as minhas malas colocadas em
uma linha pura ao lado das escadas. O que devo fazer com elas? Eu vou ficar?

Deixo-as e não sei mais o que fazer, eu vou sentar-me numa espreguiçadeira na área
do terraço e choro para mim mesma - alto, ombros tremendo, derramando lágrimas
chorando, enquanto eu tento encontrar algum sentido e orientação. Estou chegando em nada
entre minhas lágrimas incessantes. Eu estou olhando para o espaço e não sinto nada, apenas
abandono. Sentimentos familiares, tudo o que eu nunca quis sentir novamente, estão
voltando para dentro de mim - o sentimento de vazio, o perdido, solitário e deprimidas
emoções que tinham me residido em níveis mais baixos do inferno, enquanto Jesse não
estava na minha vida. Como eu vim a precisar tanto dele? Como isso aconteceu comigo? Ele
saiu, e agora eu tenho uma boa ideia de como ele se sentia quando eu fiz o mesmo com ele.
Não é uma sensação agradável. Eu sinto como se uma grande parte de mim está faltando.

E Está.

O pensamento dele não estar por perto faz meu coração pular na minha garganta, faz
minha respiração engasgar e o pânico me atacar. Isso é impossível. Eu me levo de volta para
o apartamento, no andar de cima para um banho privado no chuveiro. Eu estou sob os
sprays de água distraidamente me ensaboando.

Onde quer que eu vire, eu nos vejo - eu e Jesse na pia, contra a parede, no chão, no
chuveiro. Nós estamos em todos os lugares.

Eu saio, de repente, a necessidade de escapar das lembranças de nossas intimidades.


Eu fracasso na cama, mas logo atiro de volta em uma posição sentada, o pânico invade todo o
meu ser. As vezes que nos separamos ele bebeu. Será que ele vai tomar uma bebida agora?
Meu coração começa a galopar doloroso no peito, trabalhando o seu caminho até a minha
boca. O pensamento de Jesse misturado com álcool é suficiente para me fazer correr até a
cozinha para pegar meu telefone.
Quando entro na cozinha, eu recebo uma lufada de algo cheirando muito bom. Oh!
Eu corro para o forno e o desligo, pego o telefone e ligo para John.

Seu ronco baixo escoa atendendo ao telefone após o primeiro toque. — Ele está aqui,
Ava.

— Na Mansão? — Estou tão aliviada, mas ao mesmo tempo, eu me pergunto o que ele
está fazendo lá.

— Sim. — John parece arrependido. Faz-me endireitar.

— Devo ir? — Eu não sei por que eu estou perguntando. Eu estou no meu caminho de
volta até as escadas para me vestir.

Ele cantarola o telefone. — Provavelmente, menina. Ele foi direto para o escritório.

Eu desligo e prendo meu cabelo molhado antes de enfiar a minha roupa de trabalho
descartada novamente. Chaves do meu carro. Jesse não me deu as chaves do carro de volta.
Eu voo baixo e mergulho nas caixas de meus pertences, eu vou rezar para encontrar o
conjunto reserva. Eventualmente, eu coloco as minhas mãos sobre eles.

Eu chego ao elevador e digito o código, ao mesmo tempo, pensando que Clive não
ficará feliz. Desde que eu estive aqui, o projeto de manutenção deve ter ido através do
telhado.

Eu corro através do foyer em meus calcanhares e aviso Clive ajoelhado atrás de sua
escrivaninha. Eu rapidamente passo por ele sem dizer uma palavra. Não tenho tempo para
ele esta noite. O pobre homem vai saber o que ele tem feito para me perturbar.

— Ava! — Eu o ouço gritar atrás de mim. Eu não iria parar, mas parece que algo está
seriamente errado. Talvez a mulher misteriosa estivesse de volta.

— O que foi Clive?

Ele corre e me para em pânico. — Você não pode ir!

O que ele está falando?


— Sr. Ward. — ele diz. — Ele disse que você não deve deixar a Lusso. Ele foi muito
insistente.

Ele o quê? — Clive, eu não tenho tempo para isso. — Eu continuo no meu caminho,
mas ele agarra meu braço.

— Por favor, Ava. Eu vou ter que chamá-lo.

Eu não acredito nisso. Ele tem o porteiro com funções de guarda de presos agora? —
Clive, não é o seu trabalho fazer isso. — eu indico. — Por favor, solte o meu braço.

— Bem, eu disse isso a mim mesmo, mas o Sr. Ward pode ser muito insistente.

— Quanto, Clive?

— Eu não sei o que você está falando. — Diz ele rapidamente, reorganizando o
chapéu com a mão livre. Ele não podia parecer mais culpado se ele tentasse.

Eu puxo meu braço livre do aperto de Clive e caminho até o balcão de concierge. —
Onde você guarda os números do Sr. Ward? — Eu pergunto, examinando as telas hi-tech na
minha frente. Percebo o celular de Clive na mesa também.

Clive caminha com um olhar confuso em seu rosto. — Está tudo ligado ao telefone
através do sistema. Por que você pergunta?

— Você tem o número do Sr. Ward no seu celular? — Eu pergunto.

— Não Ava, é tudo pré-programado no sistema. Confidencialidade de residente e de


todos.

— Bom. — Eu arranco os fios que vão do sistema de telefone para o computador e


deixo-os em um emaranhado no chão onde eles se encontram com a mandíbula de Clive.

Eu ouço o pobre velho ficar chocado resmungando no meu caminho e sinto uma
pequena pontada de culpa. Isso vai ser mais um projeto de reparação caindo no capacho da
cobertura.
Eu pulo no meu carro e noto de imediato, um pequeno dispositivo preto no painel. Eu
sei o que é. Eu pressiono o botão e, como eu sabia que eles iriam, as portas para abertura da
Lusso se abrem.

Durante todo o caminho para a Mansão, peço várias vezes que eu não encontre Jesse
com uma bebida na mão. Esta será a primeira vez que eu fui para trás desde a minha
descoberta de suas atividades oferecidas, mas a minha necessidade de ver Jesse está
substituindo os nervos ou relutância que eu tenho.
Capítulo Quinze

E u puxo até os portões e pressiono o interfone.

Estrondo rouco de John vem do alto-falante e eu aceno para a câmera, mas as portas já estão
se abrindo. Eu começo a longa viagem até o cascalho para Mansão e quando eu puxo para
cima para o pátio do círculo, eu olho para a casa de pedra calcária, ameaçadora central e
aparentemente gritando em voz alta o que se passa por trás dessas portas.

Eu puxo ao lado do carro de Jesse e verifico rapidamente o meu rosto no espelho


retrovisor. Considerando os acontecimentos das últimas horas, nas últimas semanas, na
verdade, não parece tão ruim.

John abre a porta antes de eu alcançá-la e oferece-me um pequeno sorriso


tranquilizador. Vai longe de me fazer sentir melhor.

Entramos no hall de entrada imponente conjunto e após as escadas, restaurante e bar.


Ouço conversas e risos, mas não me preocupo em procurar.

Eu vi tudo isso antes, só que agora eu sei por que eles estão todos aqui.
— Será que ele se acalmou? — Eu pergunto quando nós chegamos à sala de veraneio.
Há pessoas espalhadas ao redor das áreas de estar, bebendo e conversando, provavelmente
discutindo o que a noite poderia ter na loja para cada um deles. Eu sou assaltada por uma
dúzia de olhares curiosos, e eu estou tensa por toda parte. Viram Jesse furioso?

— Droga, garota, você afeta aquele filho da puta. — John ri de si mesmo, dando-me
um vislumbre do seu dente de ouro ilusório.

Deixo escapar uma onda de respiração de acordo, mas ele me afeta muito. Será que
John percebe isso? — Meu homem é um desafio. — Eu digo.

John olha para mim, pisca e dá um sorriso, raro, todos os dentes brancos e sorriso de
ouro. — Desafio? Essa é uma palavra. Eu o chamo de uma porra de um pé no saco. Eu tenho
que admirar sua determinação, apesar de tudo.

— Determinação? — Eu sinto que minha sobrancelha franze. — Determinação a ser


um desafio? — Eu ironizo.

John para quando chegamos ao escritório de Jesse. — Eu nunca o vi tão determinado a


viver.

De repente eu quero voltar para o início da nossa caminhada até o escritório de Jesse
para que possamos continuar com essa conversa. — O que você quer dizer com isso? — Eu
não posso ajudar a confusão no meu tom. Essa pequena declaração me deixou realmente
muito confusa. Eu não consigo ver nenhuma determinação para viver. Tudo o que vejo é a
determinação de dar a si mesmo uma convulsão com o estresse. Ele é autodestrutível.

Minha respiração engata na minha garganta.

Ele é autodestrutível. Jesse disse isso antes - quando ele me levou em sua moto, ele
disse isso. O que ele quis dizer?

— Confie em mim, é uma coisa boa. — John olha para mim com carinho. — Será fácil
para ele.

— Quanto tempo você o conhece, John? — Eu quero mantê-lo falando.


— Tempo suficiente, garota. Eu vou deixá-la com ele. — Ele leva sua montanha de
corpo e vai pelo corredor.

— Obrigada, John. — Eu digo para suas costas.

— Está tudo bem, menina. É tudo de bom.

Eu estou fora do escritório de Jesse com a mão pairando sobre a maçaneta. John
inesperadamente ofereceu informações, ainda que vagas aumentando ainda mais a minha
curiosidade. Seria ele realmente autodestrutível? Minha mente está correndo com
pensamentos de álcool, jogar, falta de couros e cicatrizes. Dirijo-me a entrar, com cautela, no
escritório de Jesse.

Sou imediatamente insultada pelo que vejo. Jesse está sentado em sua cadeira de
escritório grande de frente para Sara, que está situada no canto da sua mesa. A mulher é
uma sanguessuga. A pancada de posse me dá um tapa na cara, mas é a garrafa de vodka
sentada na mesa de Jesse, que me tem mais inquieta. Eu posso lutar contra a atenção do sexo
feminino indesejada, contanto que seja indesejada. A vodka é outra questão inteiramente.

Eles olham para mim, ao mesmo tempo, e ela me dá um sorriso falso. Então eu noto
um saco de gelo que descansa na mão de Jesse. Eu estava certa de ter um toque do monstro
de olhos verdes. Eles mostram tudo o que Jesse está sentido, muito acolhedor.

Agora não há absolutamente nenhuma dúvida em minha mente que estes dois tiveram
uma relação sexual. Está escrito em seu rosto. Eu me sinto doente, ciumenta e perigosamente
possessiva.

A intrusa bronze, não faz nenhuma tentativa para mudar o rabo tonificado fora da
mesa de Jesse. Ela fica lá, saboreando a tensão evidente que a sua presença está causando,
mas é o impostor em forma de garrafa clara que eu estou mais ameaçada. Sou capaz de lidar
com ela. Não estou com humor para jogos bobos com conquistas sexuais de ex.

Eu olho para Jesse, e ele conhece o meu olhar. Ele ainda está em suas calças carvão,
mas as mangas de sua camisa preta estão enroladas. Seu cabelo loiro escuro está uma
confusão gloriosa em cima de sua cabeça bonita, mas apesar de ele em toda a sua beleza, ele
parece medroso e inquieto. Eu não o culpo. Eu acabei de entrar e ele parecendo acolhedor
com outra mulher e com uma garrafa daquela coisa do mal na frente dele. É os meus piores
pesadelos envoltos em um.

Ele lentamente vira a cadeira com os pés, longe da intrusa e para mim.

— Você bebeu? — Minha voz é ainda forte. Eu me sinto um nada.

Ele balança a cabeça. — Não. — ele responde com uma voz calma.

Estou incerta se sua voz está baixa por causa da mulher ou por causa da vodka. Ele
deixa cair um pouco a cabeça, e o silêncio é estranho, mas depois Sarah repousa a mão no
braço de Jesse e eu quero mergulhar na mesa e arrancar os seus cabelos. Jesse recua e estala
os olhos para mim. Quem diabos ela pensa que é? Eu não sou ingênua o suficiente para
acreditar que ela está tentando ser uma amiga solidária. — Você se importa? — Eu olho
diretamente para ela para que não aja dúvidas com quem eu estou falando.

Ela olha para mim interrogativamente, mas não faz nenhuma tentativa para remover
a mão de Jesse. De repente, estou furiosa comigo mesma por permitir a outra mulher à
oportunidade de confortá-lo, especialmente aquela mulher. Esse é o meu trabalho. Jesse
puxa seu braço e sua mão cai para a mesa.

— Como? — Ela resmunga, que só serve para me foder mais.

— Você me ouviu. — Eu solto como se fosse um nem-foda-comigo o brilho e ela sorri


um sorriso quase imperceptível. Ela sabe que eu sei seu jogo. Isso deve fazer o nosso
relacionamento muito mais fácil.

Jesse remexe os olhos nervosamente entre as duas mulheres com um impasse em seu
escritório. Deus o abençoe, ele está mantendo a boca bem fechada, mas, em seguida, a cadela
atrevida apenas se inclina e beija-o na face, deixando os lábios permanecer lá por mais
tempo do que é realmente necessário.

— Me chame se você precisar, querido. — diz ela com a voz sedutora mais ridícula
que eu já ouvi.

Jesse endurece dos pés a cabeça e olha para mim, com os olhos arregalados e com
uma expressão alarmada gessada em todo seu belo rosto. Ele tem o direito de estar ansioso,
especialmente após o barril de merda que ele está apenas atirando em mim por causa de um
cliente do sexo masculino e um ex-namorado. Matt e Mikael, seriam uma massa de partes do
corpo, se a bota fosse no outro pé.

Eu pego a porta do escritório e escancaro antes de fixar os olhos na loira, e a maior


vagabunda. — Adeus, Sarah. — Eu digo com ótima finalidade.

Ela olha para mim com uma autoconfiante, cara feia arrogante e desliza para fora da
mesa de Jesse, passeando em seu escritório em um ritmo calmo, enquanto vira os olhos para
mim. Eu mantenho meu olhar em seu rosto arrogante com o meu próprio olhar fixo, todo o
caminho até a porta que eu estou segurando aberta para ela. Assim como seus saltos
plataforma 10 centímetros passam, eu bato atrás dela e, silenciosamente, espero que colida
com o seu rabo tonificado.

Agora, vamos lidar com o meu homem desafiador. De repente estou cheia de
determinação para resolver essa merda. Ao vê-lo sentado com Sarah fez algo perfeitamente
claro para mim.

Ele é meu... ponto final.

Eu me viro para encará-lo. Ele não se moveu de sua cadeira, a garrafa de vodka ainda
está sentada no meio da sua mesa, como o elefante rosa proverbial que é, e ele está
mastigando seu lábio, com as engrenagens fumegantes.

Concordo com a cabeça para ele. — O que está acontecendo? — Pergunto


assertivamente.

— Eu não sei. — Ele responde. Seu rosto está torturado e me mata estar do outro lado
da sala dele.

— Você quer beber?

— Não agora que você está aqui. — Suas palavras tranquilas registram, alto e claro.

— Você me deixou sozinha. — Lembro-o.

— Eu sei.
— E se eu não tivesse vindo? — Essa é a pergunta-chave aqui. Estou revisitando a
mesma coisa uma e outra vez em minha mente. Ele se comporta como se eu fosse um pedaço
de torta, sempre me tranquilizando que ele não precisa de uma bebida enquanto ele me tem,
mas agora eu o encontro fazendo companhia a uma garrafa de vodka porque tivemos uma
briga. Ok, foi mais do que uma briga, mas isso não é o ponto. Não posso me preocupar assim
cada vez que brigarmos. E não escapou do meu conhecimento que a vodka não era a única
coisa que estava lhe fazendo companhia.

— Eu não teria bebido. — Ele a empurra.

Eu olho para a garrafa e observo que está selada e completa, mas ele ainda está lá e
algo o fez colocá-la lá... Eu. Eu sou o motivo de sua mente se ferrar, seus objetivos
ridiculamente ambiciosos e seus colapsos. Esta é toda a minha culpa. Eu fiz dele, um maníaco
neurótico por controle.

Continuamos olhando para o outro por alguns momentos, minha mente correndo
com todas as coisas que precisamos resolver, enquanto ele morde o lábio inferior, claramente
sem saber o que dizer para mim. Eu não tenho certeza por onde começar também.

— O que é que há? — Eu pergunto.

Ele dá de ombros casualmente. Isso me deixa louca. Meu medo era justificado, e agora
ele espera que eu deixe que ele o escove e jogue-o para baixo com suas respostas vagas e
encolher de ombros?

— Eu não ia beber, Ava. — Sua voz está um pouco irritada.

Estou cambaleando. — Será que você beberia, se eu sair?

Seus olhos voam para mim, o pânico invade seu belo rosto. — Você vai me deixar?

— Você precisa me dar algumas respostas. — Estou ameaçando-o, mas eu sinto que é
a minha única opção. Há algumas coisas que ele precisa me dizer. — Por que Mikael está tão
interessado na nossa relação?

— Sua esposa o deixou. — Ele cospe as palavras rapidamente.

— Porque você dormiu com ela.


— Sim.

— Quando?

— Meses atrás, Ava. — Ele olha para mim, a sinceridade em seus olhos. — Ela foi a
mulher que apareceu na Lusso. Eu vou te dizer, antes de ameaçar ir embora de novo. — Seu
sarcasmo é bastante cativante.

— Ela não estava preocupada com você, estava?

— Sim, provavelmente, mas ela me quer também.

— Quem não quereria? — Eu me sinto incrivelmente calma.

Ele acena com a cabeça levemente. — Eu já deixei claro, Ava. Ela voltou para a
Dinamarca, e eu dormi com ela meses atrás. Eu não sei por que ela está decidida a perseguir-
me agora.

Eu acredito nele, e mesmo assim, Mikael foi à classificação de seu divórcio de modo
que tem que ser há algum tempo. Divorciar-se de alguém leva tempo. Tudo está se tornando
muito claro. Mikael é alguém específico que vai tentar me tirar de Jesse.

— Ele quer me tirar de você, como você fez com sua esposa.

Ele abaixa a cabeça em suas mãos. — Eu não a levei embora, Ava. Ela saiu por sua
própria vontade, mas sim, ele quer levá-la para longe de mim.

— Mas foi tudo amigável, você comprou a Lusso. — Minha cabeça está doendo.

— É apenas uma frente, Ava - da parte dele. Ele não tinha nada de mim, nada que
pudesse me machucar, porque eu não me importava com nada. Mas agora eu tenho você. —
Ele olha para mim. — Agora, ele sabe onde enfiar a faca dentro.

Meus olhos começam a formigar, e eu vejo quando seu rosto cai, seus olhos vidrados.
Isso é o quanto eu posso tomar ficando longe dele. Vou até sua cadeira e ele abre os braços
para mim. Eu ignoro a mão inchada e rastejo para o seu colo, deixando-me afundar em seus
braços e invadindo todos os meus sentidos. Seu toque e seu cheiro contentam-me
imediatamente, e o inevitável acontece, como sempre faz quando nos unimos um com o
outro assim - todas as questões que causam turbulência, nos parece irrelevante e sem
importância. É apenas nós em nossa própria pequena esfera de contentamento, acalmando o
outro, estabelecendo-se um ao outro. O resto do mundo está entrando em nosso caminho.
Ou, mais precisamente, a história de Jesse está recebendo em nosso caminho.

— Eu vou morrer amando você. — Diz ele, com toda a emoção que eu sei que ele
realmente sente. — Eu não posso deixar você ir para a Suécia.

Eu suspiro. — Eu sei.

— E você deveria ter me deixado lidar com as suas coisas. Eu não queria que você o
visse. — Acrescenta ele.

Estou apenas submetendo-me a ele agora. — Eu sei. Ele sabe sobre você.

Eu sinto-o endurecer debaixo de mim. — Sabe sobre mim?

— Ele me disse que você é um delírio alcoólico.

Ele relaxa e ri. — Eu sou um delírio alcoólico?

Eu olho para ele, chocada com sua reação natural a algo tão prejudicial. — Isso não é
engraçado. Como ele sabe?

— Ava, eu sinceramente não tenho ideia. Ele suspira. — De qualquer forma, ele é mal
informado, porque eu não sou um alcoólatra. — Ele levanta as sobrancelhas para mim.

— Sim, eu sei. — Eu cedo, mas eu tenho certeza que o problema de Jesse com a bebida
estaria registrado em algum lugar na escala alcoólica. — Jesse, o que eu vou fazer? Mikael é
um cliente importante. — De repente eu tenho um pensamento terrivelmente desagradável.
— Será que ele me recontratou para a construção só por causa de sua vida?

Ele sorri. — Não, Ava. Ele nem sequer sabia sobre nós até ontem. Ele contratou você,
porque você é uma designer talentosa. O fato de que você também é belíssima foi um
benefício adicional. E o fato que aconteceu de eu me apaixonar por você foi um bônus ainda
maior para ele.
— Você expos si mesmo. — Eu digo baixinho. Se o Jesse não tivesse pisado no meu
encontro com Mikael, então ele nunca poderia ter feito essa ligação.

— Eu agi por impulso. — Ele encolhe os ombros. — Eu entrei em pânico quando vi o


nome dele em seu diário. E pensei que depois da Lusso você não iria vê-lo novamente. De
qualquer forma, ele teria lhe perseguido se soubesse que você era minha ou não. Como disse,
ele é implacável.

Lembro-me de olhos arregalados, sua boca tique-taque quando viu a minha reunião
no meu diário. Não foi porque eu tinha a maldita coisa. Foi porque o nome de Mikael foi
rabiscado por toda parte. — Como você sabe? Ele é casado. Bem, era casado.

— Isso nunca o impediu antes, Ava.

— Isso não o impediu? — Eu pensei que ele fosse um cara decente, um cavalheiro. Eu
não poderia estar mais errada. Estou em colapso mental, absoluto. Não posso trabalhar com
Mikael agora - não depois de descobrir isso. Para começar, Jesse não vai me deixar nem ficar
perto desse homem, e em segundo lugar, eu não quero estar perto dele, de qualquer maneira.
Ele quer ferir propositalmente Jesse e tem a intenção de me usar como uma ferramenta para
fazer isso. Ele quer vingança e eu sou apenas o ponto fraco de Jesse. Oh Deus, eu tenho que
encontrá-lo na segunda-feira. Isso vai ficar horrivelmente confuso. Eu quero gritar com
Jesse por não mantê-lo em suas calças, mas então minha mente naturalmente atira de volta
para o dia em que descobri os verdadeiros acontecimentos da mansão. Aquela criatura
desagradável que estava sendo expulsa por John, e vários maridos berrando e a consciência
não ficar no caminho de Jesse. Quantos casamentos ele tem quebrado? Quantos maridos lá
fora querem vingança?

Estou agarrada aos meus pensamentos indesejáveis quando Jesse pega meu rosto com
a mão. — Como você chegou aqui?

Eu sorrio. — Eu distrai o guarda designado.

Seus olhos brilham, sua boca abre. — Vou ter de demiti-lo. Como você conseguiu
isso?

Eu perco o meu sorriso quando eu considero a reparação na lei que Jesse vai fazer.
— Jesse, ele está com sessenta anos, suponho. Desconectei o seu sistema de telefone
para que ele não pudesse avisa-lo sobre minha fuga da sua torre no céu.

— Nossa torre. Desconectou? — Sua linha tem um leve franzido na testa.

Eu enterro meu rosto de volta em seu peito. — Eu arranquei os fios.

— Oh. — Diz sem rodeios, mas eu sei que ele está suprimindo uma risada.

— O que você está fazendo no sentido de conseguir um pensionista para tentar


manter-me dentro de casa? — Pergunto acusadoramente. Eu poderia ter fugido de Clive,
mesmo em meus calcanhares.

Ele acaricia meu cabelo simplório. — Eu não quero que você saia.

— Bem, você deveria ter ficado sozinho, então. — Eu puxo sua camisa para fora da
calça e deslizo as mãos para passar em seu peito quente. Ele aperta sua mão na minha, e eu
sinto seu coração batendo em minhas mãos. É tão reconfortante.

— Eu estava louco. — Ele suspira. — Você me deixa louco. — Ele beija minha testa e
toca profundamente em meu cabelo. Eu balanço minha cabeça em consternação.

— Não balance a cabeça para mim, baby. — Diz ele com uma voz abafada, que
ignoro completamente.

— Como está a sua mão?

— Seria bom se eu não continuasse quebrando-a em coisas. — Ele responde


secamente.

Eu desvencilho do seu abraço. — Deixe-me ver. — Eu sento no colo dele e ele puxa
sua mão por trás de mim para descansar entre nossos corpos. Eu cuidadosamente a pego. Ele
não faz careta, mas eu dou-lhe uma olhada rápida para verificar se o seu rosto que não está
triste.

— Eu estou bem. — Ele me assegura.


— Você quebrou a porta do elevador. — Eu digo, acariciando o punho recuperado. E
em um milhão de pedaços e eu esperava sua mão estivesse muito ruim, mas não está tão
ruim quanto eu pensei que estaria.

— Eu estava muito louco.

— Você já me disse isso. E sobre o sequestro do meu escritório esta tarde? Você estava
louco, então? — Talvez eu deva ignorar o seu pequeno chilique, especialmente desde que eu
tenha colocado uma mulher fora de seu escritório.

— Sim, eu estava. — Ele aperta os olhos em mim, mas em seguida, ele sorri. — Um
pouco como se fosse você agora.

— Eu não estou louca, Jesse. — Eu olho para a mão danificada como se eu sentisse
pena pela mulher patética que acabou expulsa de seu escritório. — Eu estou marcando o que
é meu. Ela quer você. Ela não poderia ter sido mais óbvia, ela montou sobre você e empurrou
seus seios em seu rosto. — Eu mostro meu rosto em desgosto em seu desespero, olhando para
encontrar seu sorriso para fora em uma desenfreada alegria, digno de uma estrela de
Hollywood. Esse sorriso é reservado apenas para as mulheres. Este sorriso é reservado apenas
para mim. Eu não posso disfarçar o pequeno sorriso que aparece nos cantos da minha boca.
— Você está muito feliz com você mesmo.

Ele chega mais perto e coloca sua mão longe de mim. — Oh, eu estou. Eu gosto
quando você está toda possessiva e protetora. Isso me diz que você é louca e apaixonada por
mim.

— Eu sou, mesmo que você seja estupidamente difícil. E não chame Sarah, querido. —
Eu simulo.

Ele circunda nossos narizes e empurra seus lábios nos meus. — Eu não vou.

— Você dormiu com ela. — É uma afirmação, não uma pergunta. Ele recua, suas
piscinas verdes estão cautelosas. Eu reviro os olhos. — Experimentou? Eu pergunto.

Seus olhos caem ligeiramente. — Sim. — sua expressão e linguagem corporal gritam
desconfortáveis. Ele não está feliz com esta linha de conversa.
Eu malditamente sabia. Ok, isso é bom. Eu posso lidar com isso, enquanto ele mantém
a vadia à distância de um braço - ou mais. Isso pode ser extremamente difícil quando a
mulher trabalha para ele e segue-o como um cachorrinho perdido.

— Eu só quero dizer uma coisa. — Eu pressiono. Eu preciso deixar isso claro, eu


preciso deixar isso claro, se alguma vez vou fazer companhia, tanto socialmente e
profissionalmente, com algum homem no futuro, embora eu tenho plena consciência de que
a raia possessiva de Jesse nunca vai desaparecer completamente. — É tudo sobre você. — Eu
deixo cair um beijo em seus lábios para reforçar a minha declaração.

— É tudo sobre mim. — Ele murmura contra mim.

Eu sorrio. — Bom garoto.

Ele se afasta e passa os dedos pelo meu pescoço, os olhos cheios de satisfação. — Por
que o cabelo molhado?

— Eu tomei um banho, mas não deu tempo para secar meu cabelo. Eu precisei de
você.

Ele sorri suavemente. — Eu te amo, Ava.

Eu descanso meu rosto no ombro. — Eu sei.

Eu não estou brincando comigo mesma que este ar, está completamente limpo. Eu
tenho uma mulher desprezada que enfrentei e a possessividade de Jesse para trabalhar.

Este último, eu acho, vai ser osso duro de roer ao longo da vida e com algumas brigas,
mas Jesse, especialmente assim, é a minha compensação, então tudo valeu a pena. Mas no
topo de tudo isso, há o enorme problema de Mikael e sua necessidade de vingança. Eu não
posso nem começar a pensar em como vamos lidar com isso. Eu sei de uma coisa, no entanto.
Eu não vou mais trabalhar com ele. Qual será a reação de Patrick a isso?

— Aproveite o dia de folga amanhã. — Sua voz é súplica.

Eu não tinha mesmo avisado Patrick da minha reunião à tarde com o Sr. Ward, mas
eu preciso de uma pausa e um longo fim de semana com Jesse é difícil de recusar. Não tenho
compromissos e eu sou ridiculamente atualizada com todo o resto. Patrick deve-me alguns
dias no lugar. Ele não vai se importar.

Eu me afasto de seu peito. — Ok. — Concordo.

Ele franze a testa, como se eu fosse retirar a minha resposta, ou adicionar uma, mas
para. Eu não vou. Eu quero tirar o dia de folga do trabalho e gastá-lo com ele. Talvez eu
possa bombear o total da garantia de que ele precisa. Eu não vou a lugar nenhum com
ninguém, exceto ele. Vou enviar um torpedo a Patrick e esclarecer isso. Eu sei que ele vai
ficar bem.

— Sério? — Seus olhos brilham quando seus lábios se esticam nas bordas. — Está
sendo muito razoável. Essa não é você.

Meus olhos sobressaem em seu comentário. Eu sei que ele sabe que ele é o irracional.
Ele está jogando comigo. Eu não mordo. — Eu vou ignorar você. — Eu resmungo.

— Não por muito tempo. Vou levá-la para casa, para a nossa torre no céu. Eu não
estive dentro de você por muito tempo. — Ele se levanta e me apoia em meus pés. — Vamos?
— Ele estende o braço para fora e entrelaça com o meu, meu estômago se aperta com as
perspectivas que me aguardam quando chegarmos em casa.

— Eu gostei um pouco de remar. — Eu viro casualmente.

Ele levanta uma sobrancelha sardônica para mim. — Vamos remar outro dia, baby. Eu
quero fazer amor. — Diz ele em voz baixa, olhando para mim. Eu sorrio.

Ele me leva até a sala de verão e para o hall de entrada. Eu ignoro os rostos
decepcionados de todas as mulheres que passam, todas, obviamente, esperando que
estaríamos deixando separadamente. John encontra-nos à porta e me dá seu sorriso distinto.

— Eu te vejo amanhã. — Jesse informa quando abre a porta para mim.

— Está tudo bem. — Ele dá um tapa no ombro de Jesse e caminha na direção do bar.

Jesse coloca a mão nas minhas costas para guiar-me e quando me viro, eu pego um
vislumbre de Sarah em pé na porta do bar. Ela cumprimenta John, mas seus olhos estão
fixados firmemente em mim e Jesse deixando a Mansão. Ela está observando atentamente e
não há como confundir o olhar de amargura em seu rosto amuado. Prevejo bolsas na
madrugada. Ela se parece com uma mulher que consegue o que quer. Minha mal-
intencionada corrida colateral para a superfície, e eu silenciosamente me atrevo a tentar,
lançar-lhe um olhar de advertência. Eu ignoro a pequena parte do meu cérebro me
informando que eu estou me preparando para uma missão de atropelamento. Meu Senhor
neurótico está passando para mim.

— Deixe o seu carro, nós vamos buscá-lo amanhã. — Diz ele enquanto ele abre a
porta do passageiro do seu Aston Martin.

— Posso muito bem levá-lo de volta. — Eu estou aqui, seria tolo não levar..

Ele aperta os olhos em mim e empurra sua mão para o banco do passageiro de seu
carro. Eu balanço minha cabeça, mas entro. Tivemos discussões suficientes por hoje. Eu não
preciso do meu carro, de qualquer maneira. Ele desliza no banco do motorista e liga o carro.

Quando nós fazemos o nosso caminho, passamos por Sam em seu Porsche em seu
caminho para Mansão. Eu endireito na minha cadeira. — Hey, Kate está ai! — Eu digo. Sam
buzina e da com o polegar para Jesse, e eu estico meu pescoço quando passamos. Kate põe a
mão relutante até mim.

— O que ela está fazendo aqui? — Olho para Jesse, que mantém os olhos na estrada.
Oh, meu Deus! — Ela é um membro, não é? — Pergunto acusadora.

— Eu não discuto membros. Confidencialidade. — Ele é firme na resposta.

— Então, ela é um membro! — Eu grito. Eu não acredito nisso.

Ele encolhe os ombros e aperta um botão para abrir os portões. Pequena atrevida! Por
que não me disse? Ela está aqui para todas aquelas coisas em geral, ou ela está aqui para
Sam, especificamente? Cristo, quando eu pensei que a minha abrasadora, e amiga não
poderia me surpreender mais. Oh, ela tem algumas explicações a dar.

Jesse ruge pela estrada e brinca com alguns botões no volante. O som entra em ação e
estou cercada por uma voz masculina distinta. Eu reconheço isso.

— Quem é? — Eu pergunto.
Ele começa a tocar o volante. — John Legend. Você gosta?

Oh, eu gosto. Eu chego mais para o volante e Jesse desliza suas mãos para me dar
acesso aos controles. Eu encontro o caminho certo e aumento mais.

— Vou tomar isso como um sim. — Ele sorri e coloca a mão no meu joelho. Eu a
cubro com a minha.

— Sim, eu gosto. — Eu respondo. — E a sua mão está bem?

— Tudo bem, vou rasgar sua calcinha, baby.

— Eu preciso enviar uma mensagem para Patrick.

— Sim, faça isso. Estou ansioso para tê-la só para mim amanhã e todo fim de semana.
— Ele tira a mão do meu joelho e coloca no volante.

Eu disparo um texto rápido para Patrick e, como esperado, ele responde rapidamente,
me dizendo para ter um dia bem merecido fora.

Perfeito.
Capítulo Dezesseis

A ndamos pelo hall de entrada na Lusso, eu vejo

Clive imediatamente, dando-me um olhar de desaprovação. Eu sorrio em um pedido de


desculpas e aviso da manutenção e reparação da minha obra.

— Sr. Ward. — Clive diz cautelosamente. Ele está à espera de um sermão, por me
deixar escapar? Eu acho que poderia ser forçada a defendê-lo, se Jesse tentar repreendê-lo.
Não está em sua descrição de trabalho dar uma de guarda de prisão.

— Clive. — Jesse balança a cabeça e me leva até o elevador sem dizer uma palavra a
um Clive, obviamente apreensivo.

Quando as portas se fecham, sou empurrada contra a parede, o comprimento de seu


corpo fazendo um casulo no meu. O poderoso pulsar que estou tão familiarizada nesses dias
cai direto na minha virilha e tem a minhas veias aquecidas imediatamente. Ele desliza sua
perna entre as minhas coxas e levanta, roçando no meu núcleo e, assim mesmo, estou
ofegante.
— Você perturba o porteiro. — Ele suspira, os lábios perto do meu, nossas respirações
quentes misturam no pequeno espaço entre nossas bocas.

— Droga. — Eu forço a palavra através de minha respiração estrangulada, e ele trava


seus lábios nos meus, levando-os com convicção e propósito, e esfrega sua ereção batendo
contra mim. Oh Senhor, eu quero arrancar sua roupa, mas isso certamente não é fazer amor,
não que eu sequer sonhe em reclamar.

— Por que você não está usando um vestido? — Ele pergunta irritado, entre
mergulhar sua língua dentro e fora com urgência.

Estou me fazendo a mesma pergunta. Seria prático e agora o vestido estaria em torno
da minha cintura e ele dentro de mim. — Eu estava com pressa e não tinha vestidos para
usar. — Eu não tinha nada limpo desde que eu estive aqui e a maioria das minhas roupas
ainda estão na Kate.

Ele geme em minha boca. — Amanhã, vamos comprar apenas vestidos. — Ele
empurra seus quadris para frente e para cima, colidindo e esfregando contra o meu núcleo.

Eu suspiro de puro prazer desinibido. — Amanhã vamos comprar um vestido. — Eu


desço entre nós e desaperto o cinto. Ele rompe com os meus lábios e encosta a testa úmida
sobre a minha, seus olhos brilhando com a aprovação e seus lábios abertos. Eu esfrego a
palma da minha mão sobre a calça, sentindo a contração e puxo sob o meu toque enquanto
eu corro uma trilha em seu lábio inferior com a língua. Desabotoando, eu alcanço para
libertar sua fúria dura, então dou um aperto firme na base, apertando levemente.

Ele fecha os olhos apertados. — Boca. — Ele comanda suavemente.

Estou totalmente a bordo. Eu não me canso dele. Estou desenfreada com necessidade
dele trabalhar a sua magia em mim e erradicar todas as porcarias do dia.

As portas do elevador se abrem para o foyer na cobertura e eu nunca estive mais


aliviada que este é o único elevador que sobe para o andar superior. Eu deslizo minhas costas
pela parede até que eu estou agachada em frente a ele, mas seu quente pau latejante não é a
única coisa que tem meu interesse. Sua cicatriz irritada chama a minha atenção
imediatamente. Eu fiz um pacto comigo mesma para não perguntar mais, mas eu não posso
ajudar a minha curiosidade, principalmente depois do que John disse. Eu olho para ele,
encontro os braços rígidos e apoiados contra a parede em cima da minha cabeça, seus olhos
em mim.

— O que você está esperando? — Ele me pergunta, empurrando seus quadris para
frente, impacientes. Todos os pensamentos de cicatrizes mistério são expulsos quando eu
lembro a última vez que eu o levei assim - como ele foi brutal. Será que ele vai ser assim de
novo?

Eu arrasto meus olhos longe de seu olhar carnal e flexiono o meu domínio sobre seu
pau latejante. Avançando, eu absorvo o vazamento de esperma a partir de sua coroa inchada
e tiro lentamente a minha mão para frente, ouvindo-o gemer baixo em sua garganta, seus
quadris balançando ligeiramente. Eu sei que ele quer cobrar para frente em minha boca.
Será que ele vai segurar?

Sua respiração se acelera com cada curso preguiçoso que eu desenho, e seu abdômen
subindo e descendo diante de meus olhos. Quando eu o ouço praguejar, eu perversamente
volto em suas bolas antes de deslizar minha língua lentamente, mas com firmeza até a parte
inferior, subindo nas minhas pernas um pouco para garantir que eu chegue à ponta.

— Todo o caminho, Ava. — Ele diz.

Estou ciente da porta do elevador fechando novamente e, em seguida, atingindo mais


de Jesse, batendo com o punho contra o botão antes de voltar à mão para a parede atrás de
mim.

Passando os lábios em torno de sua cabeça, eu circundo minha língua lentamente,


delicadamente. Ele estremece. Eu amo fazer isso com ele. Eu adoro instigar esses sons de sua
boca, as reações de seu corpo.

Eu espero por seu impulso para frente, mas ele não vem. Ele está lutando. Eu posso
sentir a sua tensão penetrando no meu corpo, a partir de nosso contato, posso ver seus
quadris balançando ligeiramente na minha frente. Eu o coloco fora de sua miséria e o levo
profundamente em minha boca até que ele bate no fundo da minha garganta. Eu o sinto
como veludo na minha língua. Ele solta um rugido reprimido quando eu puxo de volta,
lambo lentamente e levo-o novamente. Desta vez, seus quadris impulsionam para frente e
com a cabeça contra a parede, não há espaço em retirada. Ele move as mãos para o fundo da
minha cabeça, me preenchendo, quando ele força para frente com um grito, jogando a
cabeça para trás e dirigindo dentro e para fora da minha boca propositalmente.

Lembro-me a relaxar meu reflexo de vômito, trabalhando-o duro para não falhar.
Deixo minhas mãos à deriva em torno de seus quadris para encontrar a sua bunda apertada,
e depois enterrar minhas unhas em sua carne enfraquecida.

— Mais duro! — Sua voz é grave e animalesca. Eu cavo mais. — Oh, foda. — Ele
continua com seus impulsos, e eu sei que ele está perto. Eu ergo uma mão fora do rosto e
chego entre as coxas para apertar meu punho em torno de suas bolas. É sua ruína.

— Puta merda! — Ele grita, puxando para quebrar seu próprio punho ao redor da
base. — Mantenha segurando e abra a boca. — Seus olhos perfuram em mim.

Eu faço o que ele disse, mantendo meu controle apertando seu saco pesado e abro a
minha boca, mantendo o nosso contato com os olhos. Ele move seu punho para trás e para
frente, os músculos do pescoço salientes, e em um grito abafado, ele repousa a cabeça larga
de seu pênis no meu lábio inferior e lança em mim, líquido cremoso quente bate no fundo da
minha garganta e reveste o interior da minha boca. Eu engulo impulsivamente.

Seus golpes são lentos e eu solto meu vício de bloqueio em torno de seu saco,
arrastando a minha mão com a palma para cima, entre suas coxas até que eu me encontro
com suas carícias lentas. Eu enrolo minha mão em torno de seu punho e nós trabalhamos
juntos enquanto eu absorvo a essência salgada dele derramando em minha boca.

— Eu quero um desses todos os dias pelo resto da minha vida. — Seu rosto está com
expressão de prazer, com a voz muito séria, e eu espero que seja comigo. — De você. —
Acrescenta ele, como se estivesse lendo minha mente.

Eu sorrio e volto minha atenção para o comprimento de aço que ainda está se
contraindo, através de nossas mãos. Eu círculo e lambo, garantindo ter até a última gota dele,
e em seguida, solto um beijo carinhoso na ponta.
Seus dedos flexionam e eu o liberto. — Vem aqui. — Ele se abaixa e me puxa contra
seu peito. — Eu amo você e sua boca suja. — Diz ele calmamente enquanto ele fuça o meu
nariz com o dele.

— Eu sei que você ama. — Eu começo arruma-lo de volta e puxo o fecho das calças.

Ele deixa-me terminar, em seguida, pega a minha mão, me puxando para fora do
elevador em direção à porta da cobertura. — Isso foi um completo desperdício de tempo.
Elas vão estar fora assim que eu chegar lá dentro.

Ele nos permite a entrada e o cheiro de alguma coisa linda invade minhas narinas. —
Oh, o jantar! — Eu esqueci completamente sobre isso. Graças a Deus, eu desliguei o forno,
ou poderíamos ter retornado com os bombeiros e ainda tido mais danos.

Ele me leva para a cozinha e solta a minha mão para pegar uma luva de forno. Ele
pega uma lasanha cozida e coloca na lateral, balançando a cabeça. — Eu contratei uma
empregada e uma cozinheira e você ainda consegue queimar o jantar. — Ele olha para mim
com uma sobrancelha arqueada.

Com o nosso jogo gritante e posteriormente, fazer as pazes, eu tinha esquecido a pobre
mulher que eu fui tão imperdoavelmente rude. Vou ter que fazer as pazes com ela. Ela
provavelmente pensa que eu sou uma cadela total. — Será que ela vai voltar? — Pergunto
culpada.

Ele ri. — Espero que sim. — Ele cutuca a camada superior dura da lasanha. — A
lasanha de Cathy é deliciosa. — Ele concentra seus olhos de volta para mim. — Parece que
eu vou ter que encontrar outra coisa para comer.

Ele empurra a lasanha longe dele e lentamente espreita para mim, os famintos olhos
verdes cheios de promessa e prazer. Ele não abranda o seu ritmo quando se aproxima. Ele
envolve o braço em torno de minhas costas e continua andando me segurando apertado
contra o peito. Eu chego e folheio os meus dedos pelo peito, confusa, e fico curiosa quando
ele ignora as escadas, indo para o terraço.

— Para onde estamos indo? — Eu pergunto enquanto eu olho os degraus escadas.


— Uma foda ao ar livre. — Ele empurra seus lábios nos meus. — Está uma noite
agradável. Não vamos desperdiçá-la.

Ele me leva para o terraço e entre as lajes de calcário para a área de deck elevado, os
sons de Londres pela noite são claros no ar fresco da noite. Sou colocada em meus pés, antes
que ele comece a desabotoar a blusa, seus dedos grandes lutando com os pequenos botões
dourados, sua linha de concentração fazendo cócegas na testa. Eu chego em suas calças e
começo a desfazer seu cinto e zíper. Então, começando na parte inferior de sua camisa, eu
abro cada botão lentamente até seu delicioso peito estar quente em minhas mãos. Eu circulo
seus mamilos com os polegares enquanto ele alcança o último botão da minha blusa antes de
passar para a minha calça.

— Exibicionista. — Ele murmura, seus lábios encontrando os meus enquanto começa


a sentir a minha calça de fixação . É cruel, mas eu o deixo procurar. Ele senta-se na minha
frente e, em seguida, move-se com as mãos para trás, e quando ele não tem sorte lá também,
ele rosna.

— Onde está o zíper? — Ele geme contra meus lábios.

Eu pego as mãos das minhas costas, orientando-os para o lado, onde é a fixação da
minha calça, e ele faz o trabalho rápido de começar a levar para baixo e levantando-me para
que eu possa chutar meus sapatos. Ele arrasta minhas calças. — Ainda outra razão para
apenas vestidos. — Ele reclama enquanto empurra minha blusa pelos meus ombros.

— Qualquer coisa que me impeça de ficar com você rápido, tem que ir embora.

Eu sorrio para mim mesma. Agora ele está pisando no meu guarda-roupa.

O ar frio ataca minha pele, franzindo os meus mamilos já sólidos, ainda mais. Ele dá
um passo para trás de mim e arranca de seu Genson, antes de retirar as meias, calças e o
resto de sua camisa. Durante a execução, seu olhos brilhantes voam para cima e para baixo,
no meu corpo.

— Renda. — Diz ele com aprovação, e então ele arrasta lentamente sua cueca para
baixo em suas coxas, seu pau pulando livre e pronto, mais uma vez. Eu quero cair de joelhos
e tomar a sua delícia na minha boca mais uma vez, mas a batida urgente na minha virilha
está exigindo atenção. Eu alcanço as minhas costas e desabotoo meu sutiã, deixando-o cair
no chão de madeira, dentro de um segundo, seu corpo é pressionado contra o meu e ele está
respirando na minha cara.

Eu o sinto deslizar um dedo na costura da minha calcinha e esfregar no meu clitóris, o


que leva a minha cabeça cair para o seu peito e minhas mãos agarrarem os seus braços,
firmando-me quando seu toque envia disparos elétricos para cada terminação nervosa.

— Molhada. — Diz ele, todo baixo e áspero, estendendo a palavra enquanto ele rola a
ponta do dedo ao redor, aplicando um pouco de pressão quando ele atinge o topo. — Apenas
para mim?

É uma pergunta que ele quer uma resposta. — Só para você. — Eu arfo.

O estrondo satisfatório que escapa aos seus lábios vibra no ar da noite. Eu sempre
serei sua.

Minha cabeça se eleva e ele roça os lábios contra os meus, persuadindo a minha boca
quando minha calcinha é empurrada pelas minhas coxas e sua língua desliza entre os meus
lábios em um raso gemido. O gosto dele é viciante, e eu volto a cada volta, lambo e sinto o
seu carinho, até que ele se afasta. Ele se ajoelha diante de mim, com as minhas mãos
descansando sobre seus ombros fortes enquanto ele arrasta minha calcinha pelo resto do
caminho pelas minhas pernas, tocando o meu tornozelo para levantar. Depois de repetir o
mesmo no meu outro pé, ele agarra meus quadris e eu executo o meu puxão de costume em
seu toque. Ele enterra seu nariz no topo de minhas coxas e, em seguida, desenha um longo,
quente, derrame dolorosamente excruciante, em linha reta até o centro do meu núcleo.

Eu solto um lamento, meus joelhos vacilam e um quase doloroso movimento começa


na ponta do meu sexo.

Seu aperto fortalece em torno de meus quadris enquanto ele continua sua trilha
quente em linha reta até o centro do meu corpo, até que ele está no meu pescoço e depois na
minha boca, levando-o com respeito e paixão, cantarolando em mim.

Liberando os meus lábios, ele bloqueia os olhos de mim, seu olhar verde penetrando
em mim. — Você é a minha vida. — Suas palavras claras são facadas no meu coração
quando ele retorna adorando minha boca delicadamente, passando a palma da mão sobre
minha bunda e nas costas da minha coxa. Ele puxa suavemente a minha perna para cima
por isso a minha perna enlaça seu quadril. Ele puxa de volta. — Você me ama? — Sua busca
em meus olhos.

Pergunta estúpida. — Você sabe que eu amo. — Sussurro.

— Diga. Eu preciso ouvir isso. — Sua voz é misturada com desespero.

Eu não hesito. — Eu te amo. — Eu beijo sua úmida, boca cheia e meus braços em volta
de seu pescoço, e então graciosamente levanto meu corpo para ficar em cima dele. — Eu
sempre vou te amar. — Encaro-o em seus belos olhos verdes escurecidos, enquanto ele se
posiciona na minha entrada. Ele paira lá e luta para resistir, me afundando em cima dele.

— Você precisa de mim? — Ele pergunta.

— Eu preciso de você. — Eu sei que isso o satisfaz tanto quanto, se não mais, como eu
te amo.

— Sempre. — Ele confirma, e então empurra lento e controlado dentro de mim em


um movimento paciente, sugando tanto de nós, nossas respirações afiadas quando nos
unimos.

Ele me segura com ele enquanto nós estabilizamos a respiração e, em seguida,


caminha até a espreguiçadeira e me abaixa nela, trazendo seu corpo para baixo comigo para
que a conexão não seja quebrada. Ele olha para mim com a quantidade incrível de
sinceridade jorrando de seus olhos.

— Sente quão perfeito somos juntos? — Ele lentamente se retira e enfia de volta,
definindo, uma fundação firme e suave para o que está por vir. Ele quer realmente fazer
amor.

— Você sente isso? — Ele pergunta baixinho, repetindo o movimento escaldante,


acelerando a minha necessidade por ele.

— Eu sinto. — Eu confirmo calmamente. Desde a primeira vez que eu me senti


conectada, provavelmente até mesmo desde a primeira vez que nossos olhos se encontraram.
Ele continua com seus lentos movimentos contidos, e eu passo minhas mãos em suas
costas, arrastando movimentos suaves sobre sua carne firme. Ele deixa cair um beijo em
meus lábios. — Eu também. Vamos fazer amor.

Eu me concentro em absorvê-lo em mim enquanto ele se infiltra e para trás, girando


os quadris cada vez mais perto de me levar ao clímax. Ele está olhando para mim com
admiração e devoção completa, nossos olhos queimando um no outro, a sua paciência e
força de vontade para manter seu constante, ritmo delicioso fazendo-me amá-lo ainda mais.
Ele realmente faz amor doce.

Sua testa brilha com a umidade que brilha no seu rosto, mesmo com o ar fresco que
nos rodeia. Eu lambo do lado de seu rosto quando ele olha para mim, seu corpo tremendo
vibrando em cima de mim. Ele está pulsando dentro de mim, e eu instintivamente contraio
em torno dele enquanto ele solta uma rajada de ar.

— Oh, Deus, Ava. — Ele respira, afundando e retificando com força. Os traços exatos
da minha parede interna estão causando estragos com a minha necessidade de empurrar-me
e capturar o orgasmo que está se movendo para frente.

— Eu não posso segurar mais. — Eu arfo.

— Juntos. — Ofega, e eu tensiono minhas coxas enquanto ele empurra para frente
novamente, desta vez, menos controlado. Ele sopra surtos descontrolados de ar e descansa
sua testa na minha enquanto ele recupera o controle com outro delicioso mergulho.

— Eu estou lá, Jesse. — Eu gemo, sentindo meu angustiante autocontrole se dissipar.

Eu quebro debaixo dele em um grito.

Ele acelera suas últimas investidas, mandando-o sobre a borda comigo. — Oh, Jesus.
— Ele grita, empurrando uma última vez e mantendo-se dentro de mim antes de cair em
cima de mim para se juntar a mim no meu rescaldo. Sua ereção salta e surta quando ele vem
dentro de mim.

— Fooooooodddddaaaaa. — Eu medito em silêncio, meus olhos fechando na satisfação


relaxada. Este homem tem um link direto para a minha chave de liberação.
— Boca. — Ele murmura em meu pescoço através de respirações exaustas. — Você
acha que nunca vai parar de praguejar?

— Eu juro que é só quando você me desafia ou me der prazer. — Eu me defendo e


arrasto a palavra foda em suas costas com o meu dedo. Ele empurra-se sobre o cotovelo,
escorregando para fora de mim para que ele possa olhar para baixo nos meus olhos. Em
seguida, ele leva o seu dedo e, lentamente, trilha a palavra boca em meus seios antes de cair
um beijo em cada mamilo. Eu sorrio quando ele revira os olhos para mim. Eles estão
dançando com malícia quando ele aperta os dentes levemente em meu botão apertado.

— Ai! — Eu rio.

Ele libera e volta em torno de um círculo molhado em meu peito e, em seguida, pega o
meu quadril. Eu pulo com ele em um grito quando ele aperta seus dentes de volta para baixo
sobre o meu mamilo. Meu corpo acalma em um piscar de olhos, quando eu pego o seu jogo
imediatamente.

— Você não pode! — Eu grito, enquanto ele lentamente começa a massagear meu
quadril com as pontas dos dedos, enquanto ele permanece boqueando no meu mamilo. Eu
cerro os olhos fechados e mexo meus pés para tentar impedir a reação reflexa se
contrariando em mim. — Jesse, por favor, pare! — Eu ouço-o rir e aumento a pressão no
meu quadril e mamilo.

— Por favor! — Eu grito através de uma risadinha. Meu mamilo provavelmente


ficaria mal se eu não estivesse sendo distraída pela tortura insuportável no quadril.

Ele está me deixando louca!

Meus pulmões gritam um obrigado quando eu libero uma rajada de ar e reúno a


força para apagar a sua tortura. Eu ainda com ele e depois o que parece uma eternidade, ele
facilita o meu osso ilíaco e começa a sugar a vida de volta para o meu mamilo.

Eu suspiro. — Você vai ser o único a ficar com a mínima retribuição.

Ele pega meu quadril novamente. — Ava! — Ele me despreza, cansado, antes de voltar
sua atenção para os meus seios. Eu solto um enorme exalar contente e fecho os olhos
enquanto Jesse me cumula com a língua.
— Você está tremendo. — Diz ele contra meu peito. — Deixe-me levá-la para dentro.
— Ele levanta-se, e eu resmungo uma objeção audível, puxando-o de volta para mim. Ele ri
e morde minha orelha. — Confortável?

— Hmmm. — eu não posso falar.

— Cama. — Ele me puxa para cima para que eu possa me envolver em torno dele.

— Você precisa comer. — Tudo o que eu vi que ele tem hoje é metade de um pote de
manteiga de amendoim e metade de um sanduíche. Eu não acho que ele tivesse outra coisa.

Ele precisa de comida.

Ele ajeita a posição de pé e leva-me para a cobertura. — Eu não estou com fome. E
você?

Eu não estou realmente, não em todo. — Não, mas me prometa que você vai ter um
café da manhã decente.

— Eu prometo.

— Ok, me leve para a cama, meu deus. — Eu sorrio contra seu ombro quando eu
sinto-o silenciosamente rindo debaixo de mim.

Estou sendo abaixada na cama e logo Jesse desliza comigo, eu me arrasto para o seu
peito. Ele beija meu cabelo antes de alisar a palma da mão para cima e para baixo a minha
volta. Eu mudo para mais perto dele, eu não posso chegar perto o suficiente. Como sempre,
não há espaço de boas-vindas entre nós.
Capítulo Dezessete

E u acordo com Jesse enterrado profundamente

em mim, seu peito nas minhas costas enquanto ele segura minha cintura e bombeia para
frente. Meu cérebro não é a única coisa a despertar. Meu corpo salta atento e eu enrolo meus
dedos em seus cabelos, arqueando as costas e inclinando a cabeça para trás para encontrar
seus lábios.

Eu o deixo tomar minha boca, nossas línguas se aprofundam loucamente deslizando


em todos os sentidos. Eu me empurro de volta para ele a cada onda, cada uma me acionando
mais e mais.

— Ava, eu não me canso de você. — Ofega contra a minha boca. — Prometa que você
nunca vai me deixar?

Como se eu pudesse! — Eu não vou. — Eu ponho minhas mãos em seu cabelo e puxo
seus lábios de volta para os meus. Eu amo a sua boca, mesmo quando ele está sendo um
desafio e quero costurá-la fechada. Ele precisa de constante reafirmação de que eu não vou a
lugar algum. Será que ele sempre me fará jurar sobre isso? Eu sempre irei cumprir, sem
sombra de dúvida, mas o que eu realmente quero é que ele saiba isso sem ter que me
perguntar repetidamente e me fazer jurar.

Eu me afasto para olhar para o meu homem inseguro. Ele mostra o quanto é confiante
em tudo, menos sobre isso. — Por favor, acredite em mim. — Ele mantém seus movimentos
firmes, poderosos enquanto ele olha para mim, mas ele não me dá a garantia de que eu
preciso. Eu preciso saber que ele acredita em mim. Ele oferece um pequeno sorriso em
seguida, bate nossas bocas novamente juntas, aumentando mais o ritmo de suas investidas.

Eu tentei muito, mas não posso manter minha boca à sua, enquanto ele troveja para
frente com tanta intensidade. Eu liberto-me dele e olho para frente, segurando a borda do
colchão para me manter na posição enquanto sou puxada de volta repetidamente.

Ele se encaixa em mim e eu me espanto como nós gritamos tanto, ao mesmo tempo em
que ele se impulsiona para frente loucamente, me jogando num abismo sem fundo de prazer
absoluto. Eu tento retomar minha respiração, meu coração luta para ganhar o controle e
meu corpo convulsiona por conta própria. Jesse xinga e impulsiona freneticamente para
frente mais uma vez, e então a sensação de calor da sua libertação me inunda.

— Oh, meu Deus. — Ele suspira, escorregando para fora de mim e caindo de costas.

Eu rolo e subo para o seu corpo, envolvendo seus quadris e me deitando em seu peito,
acariciando meu rosto em seu pescoço. — Isso não foi sexo sonolento. — Eu declaro em
seguida, em seu pescoço, pressionando meus lábios nas veias pulsante dele.

— Não? — Ele pergunta.

— Não. Essa foi uma foda sonolenta. — Eu estremeço imediatamente percebendo que
eu acabei de xingar e sequer saímos da cama ainda.

— Pelo amor de Deus, Ava. Pare com palavrões! — Ele se irrita cem por cento,
frustrado.

Preciso controlar minha boca, eu geralmente nunca xingo, a culpa é dele! — Sinto
muito. — Eu mordo seu pescoço e sugo um pouco.

— Você está tentando me marcar? — Ele pergunta, mas não me impede.


— Não, apenas gosto disso.

Ele vira o rosto para mim e encontra os meus lábios, envolvendo seus grandes braços
ao meu redor. — Café da manhã?

Estou com fome e quero alimentar Jesse, mas estou confortável onde estou. Eu beijo
seus lábios e deslizo-me para baixo de seu corpo até que eu estou aninhada sob sua axila.

— Eu estou confortável. — Eu paro meu passeio pelo seu peito, e em sua cicatriz,
traçando o comprimento de sua ferida para frente e para trás.

— Eu te amo, baby. — Ele puxa o joelho em uma posição dobrada e me deixa fazer a
minha exploração. É uma novidade.

— Eu sei.

— Você sabe? — Ele pergunta incerto.

Sua pergunta me balança. Claro que sim. Ele me diz o tempo todo e se é tanto quanto
eu o amo, então é muito. Imensurável, na verdade. Por favor, não me diga que ele duvida de
mim aqui. Eu olho para ele. — Sim, eu sei.

Ele se abaixa e me puxa para cima de seu corpo e, em seguida, me vira de costas,
prendendo meus pulsos em suas mãos acima da minha cabeça. — Eu não sei se você sabe. —
Seus olhos ardem nos meus, seu rosto sério.

De onde é que veio isso? — Você diz o suficiente, é claro que eu sei. — Eu tento
libertar meus pulsos para que eu possa segurar o seu rosto, mas ele se recusa a me soltar.

— As palavras nunca serão suficientes, Ava. — Ele está tão sério.

— É por isso que você me testa desse jeito desafiador? — Eu pergunto, numa tentativa
de aliviá-lo. Eu não gosto de quando ele me olha, desanimado. Eu gostaria que ele não tivesse
que se preocupar se vou deixá-lo, se o amo, e ficar me perguntando se eu sei o quanto ele me
ama. Todos esses navios já navegam há muito tempo.

— Tudo o que faço é porque eu sou tão loucamente apaixonado por você. Eu nunca
me senti assim antes, nunca. — Ele está sério para mim, como se fosse loucura ele se sentir
assim. — Eu perco minha cabeça apenas de pensar em perder você. Isso faz de mim um
louco total. Acredite em mim, eu estou ciente disso. — Ele deixa cair um beijo em meus
lábios. — Eu a levo à loucura, não é?

Oh, bom Senhor do Céu! Ele está admitindo que é um desafio? — É muito difícil, mas
você é um homem desafiador e eu te amo, então você vale a frustração.

— Você é muito difícil mesmo, mulher. — Diz ele secamente.

Meu olhos se arregalam. — Eu? — O homem é um maluco desgraçado!

— Mas eu também te amo, e você é assim, por isso vale a dor de cabeça.

Eu quero... bem, desafiá-lo. Mal ele havia me dado o que eu queria - uma declaração
– ele atropelou com suas próprias acusações.

Eu? Desafiando?

Eu começo a fazer a minha pergunta, mas ele me silencia com os seus lábios
exuberantes, e eu sou distraída instantaneamente. Ele sabe o que está fazendo. Eu relaxo meu
corpo dolorido, a língua sobrecarregada, movendo-se lentamente em seu ritmo, minhas
mãos ainda presas em cima da minha cabeça. Sua boca é a coisa mais maravilhosa do
mundo.

Ele beija meus lábios. — Eu sabia que você era a única, desde a segunda vez em que
eu coloquei os olhos em você.

— A única? — Fico intrigada. Sua persistência e insistência de que eu pertencia a ele


no início do nosso relacionamento sempre foi confuso para mim. Ele cochicha no meu
ouvido. — A única a trazer-me de volta à vida. — diz ele, num tom verdadeiro - o que
basicamente significa que está dizendo algo que só ele entende. Ele estava morto?

— Como é que você sabe? — Ele está falando. Eu preciso extrair o máximo possível
dele.

Ele olha-me diretamente nos olhos. Eles estão cheios de significado. — Porque o meu
coração começou a bater de novo. — ele sussurra.
Um caroço salta na minha garganta quando eu olho para cima, completamente
atordoada com a sua admissão. Isso é de uma seriedade profunda, e eu estou totalmente
dominada por ele. Eu não sei o que dizer. Ele está olhando para mim, este homem
devastador, como se eu fosse à única coisa que existisse.

Eu puxo meus pulsos até que ele solta e jogo meus braços ao redor de seu corpo,
minhas pernas em volta de sua cintura, agarrando-me a ele como se ele fosse à única coisa
que existisse.

Ele é para mim.

Eu não sei os porquês dessa declaração, mas o poder dessas palavras realmente dizem
tudo. Ele não pode viver sem mim. Bem, eu não poderia viver sem ele também. Este homem é
o meu mundo.

Ele deita ainda em cima de mim e deixa-me apertá-lo até que meus músculos doem.
— Eu posso alimentá-lo? — Eu pergunto, porque meus músculos da coxa começam a gritar
em protesto.

Ele me levanta da cama, enrolada em torno de seu corpo, me levando do quarto, e


descendo as escadas. — Eu vou esquecer como usar as minhas pernas. — Eu digo, quando
ele atinge o térreo e vai para a cozinha.

— Então eu vou levá-la em todos os lugares.

— Você gostaria disso, não é? — Seria uma desculpa perfeita para ele me ter pregada
a ele.

— Eu adoraria isso. — Ele sorri para mim e senta-me sobre o mármore gelado, o frio
irradiando através da minha parte de trás lembrando-me que ambos estamos
completamente nus. Admiro sua bunda perfeita quando ele caminha até a geladeira e pega
uma variedade de coisas para o café da manhã e um pote de manteiga de amendoim.

Eu deslizo para fora da ilha. — Eu deveria fazer o café da manhã. — Eu o empurro


para fora do caminho. — Sente-se. — Eu mando no meu tom mais exigente. Ele sorri e pega
o pote de manteiga de amendoim antes de sentar, fazendo um desenho saindo do meu
mamilo até meu traseiro. — O que você quer? — Eu pergunto enquanto coloco uma fatia de
pão na torradeira. Viro-me e o vejo mergulhar os dedos em seu pote.

— Ovos fritos. — Diz ele lambendo um dedo, descaradamente tentando reprimir um


sorriso.

Eu olho para o meu corpo nu. Eu tenho de me vestir, se ele quer algo frito. Olhando
para trás, para ele, acho que ele perdeu a batalha e está sorrindo, com o rosto feliz. — Eu vou
cozinhar o seu, se você cozinhar o meu. — Eu corro meus olhos por seu peito nu e levanto as
sobrancelhas.

Ele puxa o dedo para fora. — Selvagem.

Ambas as nossas cabeças giram para o arco da cozinha, quando ouvimos a porta da
frente se abrir. Eu giro meus olhos arregalados de volta para Jesse, que tem um dedo
suspenso no ar a caminho de sua boca. Ele está olhando igualmente com uma cara de que-
porra é essa?

Dando um salto, ele joga seu pote de manteiga de amendoim para fora da ilha, que
bate no chão e se espatifa, espalhando vidro em todos os lugares. Eu estou entrando em
pânico agora.

— Puta que pariu! — Ele olha para mim, com os olhos arregalados. — É Cathy!

Oh, Deus me ajude!

Eu rasguei a cabeça dela na noite passada e agora estou me escondendo dela! E como
se não bastasse, sua lasanha queimada está guardada ao lado, queimada como o bronze. Ela
vai me odiar. Não há maneira de sair desta cozinha sem ser encarando nossa angústia. Eu
fico olhando para Jesse. Ele está congelado no local, parecendo tão assustado quanto eu.
Cathy provavelmente não vai se importar com a cara amarelada dele. Eu sorrio, mas, em
seguida, pulo de volta para o aqui e agora. Eu termino de admirar meu homem finamente
sintonizado e encontro do outro lado da cozinha.

— Merda! — A pontada de dor atravessa o meu pé. — Ai ai ai! — Eu manco pelo


caminho, ignorando a dor.
Jesse não está muito atrás de mim, rindo incontrolavelmente enquanto corremos até
as escadas. — Boca! — Ele balbucia e beija minha bunda.

— Valha-nos Deus!

Eu ouço sua voz angustiada ao chegar no topo da escada. Oh, como devemos nos
parecer? Eu corro para o quarto a pele queimando, e me jogo debaixo das cobertas. Estou
mortificada. Eu nunca serei capaz de olhar nos olhos dela novamente.

Eu sinto Jesse se enterrar na cama. — Onde você está? — Ele procura através das
cobertas até que ele me localiza com a cabeça enterrada no travesseiro.

— Aí está você. — Ele me vira e mergulha seu rosto em meus seios. — Você perturbou
o porteiro, e agora você realmente chateou minha governanta.

— Não! — Eu jogo meus braços sobre o meu rosto em desespero completo.

Ele ri. — Deixe-me ver seu pé. — Ele desloca-se sobre os calcanhares e pega meu pé
na sua mão.

— Dói. — Eu reclamo quando sinto a ponta do dedo correr levemente sobre meu
calcanhar.

— Baby, você tem um pedaço de vidro preso. — Ele beija a sola do meu pé e salta para
cima da cama. — Pinça?

Eu tiro um braço do meu rosto e aponto para o banheiro. — Dentro da bolsa de


maquiagem. — Eu resmungo. Eu não posso acreditar que eu quase queimei a governanta de
Jesse. Isso é horrível - mortificante. Eu preciso de um roupão.

Eu sinto seu peso sobre a cama novamente e ele aperta meu pé. — Fique quieta. — Ele
instrui suavemente.

Prendo a respiração e reposiciono os meus braços com as palmas das mãos viradas
para o meu rosto vermelho ardente, mas todo o embaraço é momentaneamente eliminado
quando eu sinto a umidade quente de sua língua se arrastando sobre o meu peito do pé,
lambendo todo o rastro de sangue. Eu tremo e ao mesmo tempo removo minhas mãos para
olhá-lo e ver sua língua, me reposicionando um pouco, apertando minhas coxas. Ele sorri
com conhecimento de causa, com os olhos brilhando, antes que ele envolva os lábios ao
redor do caco agressor.

— O que você está fazendo?

— Estou retirando. — Diz ele contra o meu calcanhar. Ele está concentrado no meu
calcanhar e se afasta e, antes de pegar a pinça, ele aperta o meu calcanhar.

Eu sorrio quando vejo pequenas rugas de concentração aparecerem na sua testa.

— Aí está. — Ele beija meu pé e o libera. Foi totalmente sem dor, na verdade. — Para o
que você está sorrindo? — Ele olha para mim com ar divertido.

— Suas linhas franzidas na testa.

— Eu não tenho uma linha franzida na testa. — Ele está ofendido.

— Você tem.

Ele arrasta-se na cama e coloca-se em cima de mim. — Senhorita O'Shea, você está
dizendo que eu tenho rugas?

Meu sorriso se alarga. — Não. Elas só aparecem quando você está se concentrando, ou
se você está preocupado.

— Elas aparecem?

— Elas aparecem.

—Oh. — Ele franze a testa. — Não estão agora?

Eu rio e ele morde meu peito, me virando para debaixo dele.

— Arrume-se. — Ele aterrissa me dando um beijo duro. — Vou ver se Cathy correu
para fora gritando.

Meu riso diminui com a lembrança da pobre empregada de Jesse, que acabou
apanhando uma carga minha na bunda. — Ok.

— Eu te vejo lá embaixo. — Ele se inclina para trás e para baixo e planta um beijo
duradouro e molhado em minha boca. — Não demore muito.
— Eu não vou. — Eu resmungo, como a menina mal-humorada que eu sou.

Ele salta para cima e puxa uma calça xadrez, e depois me deixa para que ele possa ir
acalmar sua governanta.

Eu me distraio do meu desespero tomando uma ducha e me preparando, deslizando


em um vestido floral - provavelmente muito curto - e as minhas sandálias baixas. Puxo meu
cabelo em um rabo de cavalo. Eu vou enfrentar.

Quando entro na cozinha como uma pária tímida, toda inquieta e nervosa, Jesse olha
por cima de seu salmão, cenoura e ovos mexidos e dá-me um dos meus sorrisos. Seu peito nu
me distrai fugazmente do meu embaraço, e eu não perco a sua ligeira carranca quando ele
registra o comprimento do meu vestido. Eu o ignoro.

— Aqui está ela. Cathy esta é Ava, amor da minha vida. — Ele dá um tapinha no
banco ao lado dele quando Cathy gira em torno da geladeira para olhar para mim.

Meu rosto queima e eu ofereço-lhe um pequeno sorriso de desculpas. Eu me sinto


muito melhor quando eu detecto um rubor nas faces. Eu estive tão preocupada com minha
própria mortificação, que não tinha considerado, o quanto embaraçada, ela poderia estar.
Sento-me ao lado de Jesse e ele me serve um pouco de suco de laranja.

— Eu gosto de seu vestido. — Ele sorri. — Apenas muito curto, mas excelente. Ele
pode ficar.

Eu olho para ele em horror e dou-lhe um pontapé por baixo da ilha. Ele ri e afunda
seus dentes em seu pão. Estou chocada com o comportamento dele, mas agradavelmente
surpreendida pela sua aceitação - ele não me mandou de volta para cima em desgraça.

— Ava, é um prazer conhecê-la. Gostaria de um café da manhã? — A voz de Cathy é


simpática e acolhedora. Eu não mereço nada.

— Um prazer também, Cathy, eu adoraria um café da manhã, obrigada.

— O que você gostaria? — Ela sorri para mim. Ela tem o rosto mais amável.
— Eu vou querer o mesmo que o Jesse, por favor. — Eu não ficaria surpresa se ela se
virasse e me dissesse para enfiá-lo na minha bunda, mas ela não o faz. Ela acena com
aceitação e continua o seu serviço.

Eu pego o meu copo de suco e olho para Jesse. Ele está me olhando assumidamente
presunçoso. Fico feliz que ele ache o meu desconforto divertido, mas eu não poderia
imaginar se ele estaria se sentindo tão agradável com a situação se Cathy fosse um homem.
Estendendo a mão para seu colo, eu deslizo minha mão em suas calças e agarro seu pênis
livre. Ele salta, batendo o joelho no mármore e começa a tossir com a sua boca cheia de
comida. Cathy vira, assustada com Jesse engasgado e vai buscar-lhe um copo de água,
passando-o sobre o balcão para ele. Ele o pega com um gesto de agradecimento.

— Tudo bem? — Eu pergunto toda interessada, enquanto eu começo a acariciar


lentamente seu comprimento endurecido.

— Tudo bem. — A voz dele está toda aguda e estressada.

Cathy retorna para preparar meu café da manhã e eu continuo jogando


perversamente. Fazendo estragos com a sanidade de Jesse. Ele deixa cair seu bagel e fica em
silêncio, inspirando controlado, olhando para mim com os olhos arregalados.

Ignorando o choque, eu rolo meu polegar lentamente sobre sua ponta úmida antes de
levá-lo novamente à sua base. Eu sinto o pulsar incessante sob meu alcance e a umidade do
sêmen escapar à ponta. Recolhendo a umidade, eu deslizo suavemente para cima e para
baixo em sua ereção rígida de ferro.

Eu viro meus olhos nele. — Bom? — Eu pergunto, e ele balança a cabeça em


desespero.

Estou no meu elemento. Isso nunca aconteceu. Ele deve ter um grande respeito por
Cathy, porque eu tenho certeza que com qualquer outra pessoa, eu já teria sido arrastada
para fora da cozinha.

— Aí está o seu, Ava. — Cathy desliza um prato sobre a ilha para mim.
Eu deixo Jesse cair como uma batata quente e escorrego meu polegar na minha boca,
antes de puxar o meu prato. Eu ouço uma ingestão aguda de respiração e sinto seus olhos
ardendo em mim.

— Obrigada, Cathy. — Eu digo alegremente. Eu pego meu pão e dou uma mordida
grande. — Cathy, isso está delicioso. — Eu digo enquanto ela começa a carregar a máquina
de lavar louça. Ela olha para mim e sorri.

Estou ciente que olhos escaldantes ainda queimam em meu rosto enquanto eu
saboreio meu bagel, então eu viro lentamente para olhá-lo, encontrando um rosto cheio de
choque e horror.

Ele levanta as sobrancelhas para mim e, em seguida, remexe sua cabeça para sair da
cozinha. — Lá em cima, agora. — Diz ele calmamente enquanto se levanta. — Obrigado
pelo café da manhã, Cathy. Eu vou tomar uma chuveirada. — Ele me olha. Concordo com a
cabeça.

— De nada, menino. Podemos passar as coisas que você gostaria que eu fizesse hoje?
Eu estou fora de sincronia e eu posso ver que você não tem feito absolutamente nada, exceto
quebrar portas e fazer buracos em paredes. — Ela seca as mãos em uma toalha e dá um
olhar de desaprovação para Jesse.

Ele não se vira para encará-la, porque ele está escondendo a enorme excitação
pressionada na frente de suas calças de pijama. Eu mentalmente registro um sorriso para
mim.

— Ava pode resolver isso com você assim que ela me ajudar com algumas coisa aqui
em cima. — Ele grita por cima do ombro enquanto desaparece.

Posso? Eu não sei o que Cathy faz, ou o que quer que ela fará hoje, e eu não tenho
absolutamente nenhuma intenção de segui-lo para cima para terminar o que eu comecei.

Sento-me exatamente onde eu estou, tomando uma respiração profunda de confiança.

— Cathy, eu só queria pedir desculpas por ontem e por esta manhã.

Ela revira os olhos. — Não se preocupe, querida, honestamente.


— Eu fui tão rude com você, e, em seguida, esta manhã... bem, eu não estava
esperando companhia. — Eu sinto meu rosto queimar de novo, quando eu pego os últimos
pedaços de meu pão.

— Ava, realmente, está tudo bem. Jesse me disse que você teve um dia ruim e ele não
conseguiu notificá-la sobre o meu retorno. Eu entendo. — Ela sorri para mim enquanto
espana o pó para baixo com seu avental. É um sorriso sincero. Eu gosto de Cathy. Com seu
cabelos grisalhos aparecendo, o rosto simpático e saias florais, ela é tipicamente saudável.

— Isso não vai acontecer de novo. — Eu levo meu prato para a máquina de lavar
louça e vou abri-la, mas a porta é puxada da minha mão antes de eu ter a chance de iniciar
minha tarefa.

— Eu fico com isso. É melhor você subir para ajudar meu menino no que ele precisa
de você.

Oh, eu sei exatamente para o que ele precisa de mim e eu não vou a lugar nenhum.
Ele pode descartar isso. Estou me matando para negar-lhe, mas seu rosto estava
simplesmente brilhante. — Oh, ele vai conseguir.

— Ok, vamos passar por aquilo que eu deveria fazer? Eu tenho uma lista, mas estive
longe por tanto tempo, está faltando totalmente tudo! — Ela pega um bloco e caneta na parte
frontal do avental e se prepara para tomar notas. — Eu provavelmente deveria começar com
lavar e passar.

— Hum, eu não tenho certeza. — Eu dou de ombros. — Eu sequer vivo realmente


aqui. — Sussurro. Quero acrescentar que eu fui sequestrada e mudei-me contra a minha
vontade.

— Você não mora aqui? — Seu rosto fica intrigado. — Jesse disse que sim.

— Bem, é uma conversa que ainda não tivemos. — eu explico. — Ele não gosta da
palavra não. Bem, não vindo de mim, de qualquer maneira.

Sua testa brilhante se enche de sulcos. — O quê, o meu menino calmo?


Eu zombo. — Sim, assim me disseram. — Se alguém mais disser que ele é calmo, eu
poderia me reduzir a migalhas.

— Bem, é bom ter uma mulher em casa. — Diz ela, fazendo umas limpezas a mais
debaixo da pia. — Meu menino precisa de uma garota. — Ela reflete para si mesma.

Eu sorrio com a referência afetuosa que Cathy tem por Jesse. Eu me pergunto quanto
tempo ela trabalha para ele? Jesse tinha dito que ela era a única mulher sem a qual ele não
poderia viver, mas eu suspeito que isso mudou agora.

Ela limpa embaixo da bancada com um spray antibacteriano. — Vou esperar por
Jesse, então, se você preferir.

— Sim, obrigada. Eu só vou dar alguns telefonemas. — Eu observo o meu telefone


carregando ao lado, mas não vejo minha bolsa. — Você viu a minha bolsa?

— Eu coloquei-a no lavabo, querida. Oh, e eu tive sorte que Clive estava fora da porta
do elevador.

Eu tremo. — Oh, muito obrigada. — Eu pego meu telefone e caminho para fora da
cozinha para recuperar minha bolsa. Ela provavelmente pensa que eu sou um pateta, bem
como uma vaca rude, uma vândala e uma exibicionista.

Acho minha bolsa e pego o meu telefone, percebendo duas chamadas não atendidas
de minha mãe e um SMS de Matt. Meus ombros caem. Eu devo apagá-lo, mas a curiosidade
leva a melhor sobre mim.

Eu não sei o que deu em mim.

Desculpe-me.

Eu me arrepio da cabeça aos pés e apago a mensagem. A última coisa que eu preciso é
que Jesse a encontre. Ele estava arrependido antes e ainda está me incomodando com o que
ele sabe sobre Jesse. Eu devia ligar para minha mãe primeiro, mas eu tenho uma amiga com
algumas explicações a dar. Ela leva um tempo, mas finalmente responde. Eu sei que ela vai
olhar para sua tela, perguntando-se o que dizer.

— Você é um dos membros! — Eu digo acusadora quando ela finalmente atende.

— E? — Ela está fingindo indiferença, mas estou detectando irritação.

— Por que você não me contou?

— Não é da sua conta. — Ela retruca.

— Obrigada! — Estou completamente ofendida. Nós dizemos tudo uma à outra.

— É apenas um pouco de diversão, Ava. — Ela bufa, impaciente.

Eu já ouvi isso antes, mas eu sei que há mais do que isso. Eu sei que ela gosta de Sam e
eu não posso ver como se juntar a ele em todas as coisas excêntricas e seguir seu estilo de
vida, vai levar ao que ela quer. Isso é um desastre prestes a acontecer. — Você continua
dizendo isso. — Eu grito batendo no telefone. — Por que você não admite que há mais do
que isso?

— Como o quê? — ela pergunta, e seu tom de voz indicando surpresa - surpresa que
eu ouvi sair finalmente e equivale a uma pergunta de milhões de dólares.

— Como você realmente gosta dele. — Eu digo, completamente exasperada.

Ela zomba. — Eu não!

— Oh, você é um caso perdido. — Eu vou me quebrar. Por que ela não pode
simplesmente engolir seu orgulho e admitir isso? Que mal teria em falar, especialmente para
mim?

— Falando de casos perdidos, como está Jesse? Foda, Ava. Esse homem pode entrar em
parafuso!

Eu rio. — Sim, ele pode. Matt tentou pular em meus ossos antes que Jesse atacasse de
tocaia no meu apartamento. Ele disse a Jesse que tínhamos dado um pequeno amasso um
pouco antes. Eu acho que Matt deve estar cuidando de um olho preto, esta manhã.
— Ha, que bom! — Ela ri, e eu não posso conter o pequeno sorriso de satisfação se
abrindo no meu rosto. Ele mereceu.

— Ele sabe sobre a pequena questão da bebida de Jesse. — Eu acrescento. Eu não estou
rindo agora.

— Como? — O choque dela, corresponde ao meu.

— Eu não tenho nenhuma ideia. De qualquer forma, eu tenho que ligar para minha
mãe. Acho que vou vê-la mais tarde.

— Ah, sim! — Ela gorjeia animadamente. Não posso igualar o seu entusiasmo para o
jantar de aniversário hoje. — Vejo você lá!

— Tchau. — Eu desligo e ligo para minha mãe antes que ela envie a equipe de busca.

— Ava? — Ouço seus estridentes ataques de voz nos meus tímpanos.

— Mãe, não fale tão alto!

— Desculpe. Matt me ligou novamente.

O quê?

Eu ando através da área principal aberta para sentar-me. Qualquer esperança de ficar
animada com minha mãe foram bem e verdadeiramente frustradas com aquela afirmação.

— Ava, ele disse que você foi morar com um alcoólatra delirante que tem um
temperamento terrível. Ele bateu em Matt!

Eu caio em uma cadeira e olho para o teto, mentalmente exasperada. Por que o babaca
não se rastejou para dentro de um buraco escuro, para morrer? — Mãe, por favor, não fale
mais com ele. — Eu imploro. Que ele é um canalha, ele realmente é, jogando toda essa merda
sobre meus pais. Ela só reforça as minhas conclusões sobre a cobra mentirosa e desagradável
que é.

— É verdade? — Ela pergunta timidamente. Eu posso vê-la em minha mente


lançando um olhar preocupado para o meu pai.
— Não exatamente. — Eu não posso mentir completamente para ela. Ela vai ter que
descobrir onde estou, eventualmente. — Não é nada como Matt diz, mãe.

— Bem, o que é então?

Oh, eu não posso fazer isso por telefone. Há muita coisa a explicar e eu não quero que
ela faça um julgamento de Jesse por tefefone. Eu poderia matar Matt. — Mãe, ouça. Eu tenho
que começar a trabalhar. — Uma pequena mentira não vai doer.

— Ava, eu estou tão preocupada com você.

Eu posso sentir seu desespero. Eu odeio Matt por fazer isso, mas ele disse que estava
arrependido. Isso foi antes ou depois que ele ligou para os meus pais, para lhes dar uma
atualização sobre a minha vida amorosa? Devo enviar Jesse de volta para pisar em cima dele.
— Por favor, não fique. Matt me queria de volta. Ele me agarrou quando eu fui pegar umas
últimas peças e tudo se complicou quando ele não aceitou minha recusa. Jesse estava apenas
me protegendo. — Eu tento resumir uma longa história curta e propositadamente deixando
de fora todas as peças que poderiam manchar Jesse. Existem alguns.

— Jesse? Era o homem que estava com você quando liguei semana passada?

— Sim. — Eu suspiro.

— Então, ele não é apenas um amigo? — Seu tom é desdenhoso. Ela treme com minha
pequena mentira e ela não vai ficar feliz com isso.

— Eu só estou vendo ele. Não é nada sério. — Eu tento e jogo baixo e rio na minha
cabeça. Eu não posso acreditar que eu disse isso.

— E ele é um alcoólatra? — Ela pergunta.

Deixei escapar um suspiro cansado que eu sei que ela não vai gostar. — Ele não é um
alcoólatra, mãe. Matt devia estar rancoroso, ignore-o. E não respondo mais seus telefonemas.

— Eu não estou feliz com isso. Não há fumaça sem fogo, Ava. — Ela realmente não
parece feliz e não posso culpá-la. Eu acho que nunca estive tão feliz por eles viverem tão
longe. Poderia enfrentá-la. — Seu irmão vai estar de volta a Londres em breve. — acrescenta
ela ameaçadoramente. Eu tenho certeza que ele vai ficar pendurado em cima de mim e
tocando Dan imediatamente para dar-lhe os fatos.

— Eu sei. Eu tenho que ir. — Eu insisto.

— Eu já vou, eu te amo.

— Te amo também, Ava.

Eu deixo cair meu telefone no meu colo e continuo olhando para o teto alto. Será que
ele vai continuar a merda em cima de mim? A tentação de ligar para a mãe de Matt é
esmagadora. Eu nunca fui a pessoa favorita dela e ela nunca foi a minha. Seu menino de
ouro não pode fazer nada errado, então chamá-la e enchê-la com as transgressões de Matt
seria infrutífero. Oh Deus, meus pais vão ficar frenéticos.

Eu fecho meus olhos e tento dissipar todos os pensamentos dos hediondos ex-
namorados e seus pais preocupantes. Não funciona. Quando eu os abro novamente, o rosto
de Jesse está flutuando acima do meu, uma mão apoiada em cada braço da cadeira enquanto
ele se inclina sobre mim.

Seu grande sorriso desaparece quando ele registra a minha expressão. — O que foi?
— Pergunta ele, todo interessado. Eu não quero dizer a ele. A última coisa que eu preciso é
irritá-lo após os acontecimentos de ontem. — Ei, me diga. Não há mais segredos.

— Ok. — eu digo quando ele se agacha na minha frente para que os nossos olhos
fiquem no mesmo nível.

Ele toma minhas mãos nas dele. — Vamos lá, então. — Ele pede enquanto eu não
elaboro ainda muito bem. Eu não quero começar o dia com Jesse com raiva.

— Matt ligou para os meus pais e disse-lhes que eu estou tendo um caso com um
alcoólatra delirante que o espancou. — Eu digo rápido e preparo-me para a tempestade. Eu
posso ver a cor subindo na cara dele já que ele morde seu lábio inferior. Eu mudei minha
mente, eu não acho que eu queira enviar Jesse de volta para jogar Matt para fora da jogada.
Pela expressão de seu rosto, ele provavelmente iria matá-lo.

Eu sento e espero pensativa por Jesse para refletir sobre o que é que ele está pensando.
— Eu não sou um alcoólatra. — Ele fala irritado.

— Eu sei. — Eu dou-lhe a minha voz mais segura, mas eu temo que apenas soe
condescendente. Ele realmente não gosta de ser chamado de alcoólatra, e agora eu estou
querendo saber se ele está certo ou se está em negação. Ele parece tão zangado, eu gostaria
de ter mantido minha boca fechada.

— Jesse, como é que ele sabe?

Ele se levanta em linha reta. — Eu não sei, Ava. Nós precisamos ter uma conversa com
Cathy.

É isso? Será que ele não vai tentar descobrir? — Por que precisamos conversar com
Cathy? — Pergunto rapidamente.

— Ela esteve fora. Ela precisa saber de coisas. — Ele estende a mão para mim e eu o
deixo me puxar para cima.

— Como o quê?

— Eu não sei. — Ele responde em um acesso de raiva. — É por isso que preciso falar
com ela. — Ele tenta me puxar para a cozinha.

Eu puxo minha mão. — Não. Você, Jesse. Esta é a sua casa, ela é a sua governanta. —
Eu balanço minha cabeça. Aquele pequeno comentário acaba de me render um rugido e um
clarão todo-poderoso.

— Nossa! — Ele chega em torno de mim, agarra minha bunda e me puxa para o seu
corpo. — Você realmente sabe como me esfregar do jeito errado. O que me lembra... — Ele
rola na virilha dentro de mim. — Isso foi cruel e irracional. — Ele arqueia a sobrancelha. —
Eu esperei lá em cima e você não apareceu.

Uma pequena risada escapa de minha boca. — O que você fez?

— O que você acha que eu fiz?

Rompi em ataques de riso pensando em meu pobre homem recorrendo a uma


punheta rápida, porque eu fui uma criança e o provoquei. Porém, logo calo a boca, quando
eu sinto que ele se esfrega em mim novamente. Eu pego seu olhar. Eles estão dançando de
alegria. Eu sei que o seu jogo é com Cathy na cozinha, eu também sei que ele não tem a
intenção de me ter até o fim. Eu esquivo-me de seus braços e me endireito.

— Eu sinto muito. — Eu digo com um sorriso. — Eu não vou.

Ele estreita os deslumbrantes olhos verdes em mim. Toda a raiva passou, graças a
Deus. — Você vai. — Ele me agarra e me coloca de volta na frente dele. — Não faça isso de
novo. — Ele me beija duro, esfrega os quadris, e em seguida, afasta-se de mim, deixando-me
tonta e desorientada.

Eu fecho a cara para ele. — Vá e fale com sua governanta. — Eu faço um trabalho de
lixo ao fingir que ele não tem um efeito sobre mim.

— Nossa! Pelo amor de Deus, mulher! — Ele aperta sua mandíbula em frustração
para mim. — Você é impossível!

Eu? — Você vai falar com a governanta. Preciso fazer as pazes com Clive. — Eu o
deixo com um rosto como um trovão. — Tchau, Cathy. — Eu falo quando eu deixo a
cobertura.

Eu saio do elevador timidamente. Ganhei Cathy com uma volta por cima, agora é hora
de trabalhar em Clive. Eu tenho a necessidade urgente de limpar minha alma. Eu rio por
dentro. Algumas desculpas para o pessoal do Luso não vai limpá-la, e agora Clive sabe sobre
a porta do elevador, eu o espero ainda mais zangado comigo.

Eu o avisto recolhendo as cartas nas caixas de correio. — Dia, Clive. — Eu digo


alegremente.

Ele olha para cima enquanto fecha a caixa de correio. Não há como escapar de sua
bronca comigo. — Ava. — Ele responde sem simpatia. É além de formal. Eu realmente o
aborreci.

— Clive, eu sinto muito.


— Você me causou transtornos incalculáveis. — Ele balança a cabeça enquanto faz o
seu caminho de volta para sua mesa. — E eu não tenho ideia do que aconteceu com a porta
do elevador. Você é como um turbilhão, Ava.

Eu? Eu reviro os olhos. Eu não vou me defender. — Eu sei. Diga-me o que eu posso
fazer por você. — Eu descanso os cotovelos na mesa alta de gesso com meu rosto mais
angelical.

— Não olhe para mim desse jeito, minha jovem. — Ele me aconselha.

Eu bato os meus cílios nos olhos, e ele tenta o seu melhor para não sorrir, mas os
cantos de sua boca estão se contraindo. Eu quase o peguei. — Qual é a sua bebida favorita?
— Eu pergunto. Os homens mais velhos são uns babacas por um bom uísque. Ele olha para
cima pensando no que está escolhendo.

Bingo!

— Eu não me importo de um acabamento amadeirado de um Port Glenmorangie10.


— Seus olhos brilham.

— Tudo bem. — eu digo, e ele sorri. — Eu realmente sinto muito. Eu não sei o que deu
em mim. — Eu sei o que deu em mim, Jesse Ward deu em mim.

— Considere-o esquecido. Aqui está sua correspondência. — Ele me entrega um par


de envelopes.

— Obrigada, Clive.

Viro-me e saio para a luz do sol, colocando meus óculos escuros e empurrando os
envelopes na minha bolsa. É um lindo dia, e eu estou ansiosa para passar tudo isso com o Sr.
Desafiador.

— Você tem que falar com ela. — Jesse dá passos para fora do hall de entrada da
Lusso. — Ela está perguntando sobre comidas favoritas, produtos de higiene e coisas do tipo.
— Ele está claramente exasperado.

10
PORT GLENMORANGIE um dos mais famosos e caros whiskys do mundo. Originário da Escócia é classificado entre os
três mais vendidos mundialmente.
Observo-o entrar, com todos os seus 1,90 cm de pura beleza. Eu sorrio para mim
mesma. Não me cansarei de admirá-lo. A calça jeans desgastada pendurada baixo em seus
quadris e a camiseta branca jogada ligeiramente sobre seus bíceps. Ele parece um andarilho.
E não está barbeado. Eu poderia comê-lo.

— Para o que você está sorrindo? — Pergunta ele, completamente divertido enquanto
se aproxima de mim.

— Você não acha estranho que não saiba essas coisas? — Minha voz é crítica e
pretendo que seja. É ridículo que nós não conhecemos esses fatos básicos sobre o outro.

Ele pega minha mão para si. — O seu ponto é...?

— Meu ponto é que nós não sabemos muito sobre o outro. — Eu digo. Ele não pode
argumentar sobre isso. É uma afirmação perfeitamente exata.

Ele me puxa para pararmos. — Qual é a sua comida favorita?

Eu franzo a testa. — Salmão defumado.

— Eu sabia que era. — ele sorri. — O desodorante que você usa?

Eu reviro os olhos. — Vaseline.

Ele olha para os céus e sopra para fora fingindo suspirar aliviado antes de voltar os
olhos para mim. — Eu sinto que eu sei que você está muito melhor agora. — ele zomba. —
Feliz?

Ele acha que é esperto. Ele só não vai admitir que é estranho não saber estas coisas.

— Nós vamos dirigindo? — Eu pergunto quando ele abre a porta do passageiro para
eu entrar.

— Bem, eu não vou andando e eu não uso transporte público, então, sim, nós vamos
de carro. De qualquer forma, é preciso dar um pulo na Mansão para verificar se tudo está no
lugar para hoje à noite.
Acho que consigo disfarçar meu gemido interior. Ótimo, eu consigo um dia de folga
para passar com Jesse, e estou sendo arrastada para passar o dia e a noite na Mansão. Eu
entro e espero Jesse deslizar ao meu lado.

Nós decolamos em direção à cidade, o tráfego da hora do rush da manhã não


preocupa Jesse nem um pouco. Oasis canta Morning Glory, e vejo Jesse, como ele cantarola
junto, batendo no volante e realizando os seus habituais desvios, cortando e se comportando
de forma geral nas estradas ruins. Ele parece não achar problema com isso e está feliz
consigo mesmo. Este é o Jesse descontraído que todo mundo me falou. Após as revelações
mais recentes, eu sinto como se um peso tivesse sido tirado de mim. Eu sei que ele tem uma
história muito sórdida com isso, mas ela está em seu passado. Ele me ama. Eu não duvido
nem por um minuto.

— O quê? — Ele me olha toda, pegando-me a estudá-lo.

— Eu só estava pensando sobre o quanto eu te amo. — Eu digo casualmente, enquanto


abaixo um pouco a janela do carro. Está quente aqui.

— Eu sei. — ele se estica e agarra meu joelho nu. — Onde estamos indo, então?

Bem, isso é fácil. — Oxford Street. — eu respondo. — Todas as lojas que eu gosto
estão ma Oxford Street.

Seu rosto mostra desaprovação. — Todas as lojas?

— Sim. — Qual é o problema com elas?

— Não há apenas uma loja que você goste?

Apenas uma loja? Ele acha que eu vou encontrar um vestido na primeira loja que eu
entrar? — Eu quero sapatos novos também. E talvez uma bolsa. Você não vai encontrar tudo
isso em uma loja.

— Eu faria isso! — Diz ele, surpreso com a minha intenção de arrastá-lo em torno de
mais de uma loja. Eu não posso imaginar Jesse comprando roupas. As compras dos homens
são muito mais simples do que das mulheres. Se ele está esperando uma experiência
semelhante de quando ele vai às compras, então ele entrará em estado de choque.
— Aonde você vai? — Eu pergunto.

— Harrods11. — Zoe sempre me indica. É rápido e indolor.

— Sim, isso é porque você paga pelo serviço que recebe. — Eu respondo secamente.

— O serviço é incomparável e vale cada centavo. Eles são os melhores no que fazem.
— Diz ele com firmeza. — De qualquer forma, não será você a comprar os vestidos, eu vou
escolher o novo estilo de compras.

Minha cabeça se vira. — Um vestido, Jesse, você me deve um vestido. — Lembro-o.


Ele dá de ombros, me ignorando completamente. — Um vestido. — Eu afirmo.

— Muitos vestidos. — Diz ele para si mesmo.

Oh, não! Ele não estará comprando minhas roupas. Eu tive uma experiência de
compra com ele, e ele quase teve um ataque epiléptico sobre o comprimento do meu vestido.

Sim, eu só comprei a coisa estupidamente cara por causa de uma vingança infantil,
mas o ponto é, ele pensou que poderia ditar o que eu visto. Ele quer comprar minhas roupas
para que ele possa escolhê-las.

— Você não vai comprar minhas roupas! — Eu digo com toda a repugnância que eu
realmente sinto.

Ele olha para mim como se tivesse crescido outra cabeça em mim. — Eu vou, porra!

— Não, você não vai.

— Ava, isso não está em discussão. Fim. — Ele retira a mão do meu joelho para mudar
de marcha.

— Não, você não está certo, não está. Eu compro minhas roupas. — Eu me viro e
aumento Oasis até abafar qualquer contra-ataque. Eu não vou mexer com isso. Vou comprar
minhas próprias roupas.

Fim!

11
HARROD'S é a mais luxuosa e exclusiva loja de departamentos do mundo, com sede em Londres.
Nós viajamos o resto do caminho apenas com Oasis preenchendo o silêncio. Eu o
peguei mordendo seu lábio inferior e as engrenagens estão girando tão rápido que eu quase
posso ouvi-las. Eu sorrio porque se não estivéssemos em público, eu estaria tendo uma foda
de tirar o sentido agora mesmo. Em vez disso, porém, ele está pensando em como pode ir
mais além para abrir seu caminho.

Ele estaciona e só então se vira para me encarar. — Tenho uma proposta para você. —
Ele me diz, confiante.

Ah, as engrenagens estavam trabalhando. Não tenho dúvidas que o resultado final
desta proposta será para Jesse obter o seu próprio caminho. — Eu não vou negociar com
você e não há espaço para uma foda que me tire os sentidos aqui, né? — Digo
presunçosamente, saindo do carro.

Jesse salta e caminha ao redor do carro para se juntar a mim na calçada. Ele aperta os
olhos em mim. — Boca! Você já me deve uma foda de retribuição.

— Eu?

— Sim, outra para o seu desempenho há pouco no café da manhã. — Ele me lembra.

Eu sabia que não ia fugir dela. — Eu não me importo com o que você proponha. Você
não vai comprar as minhas roupas. — Digo com altivez. O comentário de Jesse sobre usar
apenas vestidos me vem à mente. Ele estava sério, sem dúvida.

— Você sequer me ouviu e já foi me interrompendo. — reclama. — Você vai gostar


do que eu vou propor. — Ele sorri. Sua persona confiante está de volta, e estou intrigada. Eu
o estudo por um segundo e seu sorriso se alarga. Ele sabe que tem a minha atenção.

— O quê? — Eu pergunto. Com o que ele vai me seduzir?

Seus olhos brilham de satisfação. — Você me deixa mimá-la. — ele escorrega seu
dedo embaixo do meu queixo para fechar a minha boca quando eu tento objetar. — E eu vou
te dizer quantos anos eu tenho. — Ele abaixa a boca em direção a minha e sela seu negócio
com um beijo profundo.

O quê?
Eu o deixo beijar toda a minha obstinação para fora de mim na calçada mais
movimentada de Londres. Mais uma vez, estou completa e totalmente tomada por esse
homem, que coloca um dedo em mim e me torna fácil. Ele geme em minha boca enquanto
me segura em seus braços.

— Eu sei quantos anos você tem. — Eu digo contra seus lábios.

Ele me empurra para trás e olha para mim. — Você sabe?

Eu olho embasbacada para ele. — Você mentiu? — Ele não tem trinta e sete anos?
Quantos anos ele tem, então? Maldição, ele é mais velho? — Diga-me. — Eu exijo em uma
carranca.

— Oh, não. Estragou, a confissão era mais tarde. Você queria me entregar. Eu sei que
minha linda menina pode jogar sujo. — Ele sorri e me coloca novamente de pé.

— Eu não queria. — eu zombo. Eu quero! — Eu não posso acreditar que você mentiu
para mim.

Ele me dá um olhar curioso. — Eu não posso acreditar que você me algemou na cama.

Não, eu não acredito que fiz isso também, mas parece que todo o episódio foi inútil,
afinal. Ele pega a minha mão e me leva para o outro lado da estrada e entramos na loja.
Capítulo Dezoito

M eus olhos são imediatamente abençoados

pela quantidade de bolsas imaculadas, mas eu não me dou à oportunidade de olhar. Ele
caminha com propósito e significado e me arrasta atrás dele e quando entra no elevador,
aperta o botão para o primeiro andar. Eu examino o guia da loja.

— Ei, eu quero o quarto andar. — Eu gostaria de evitar as coleções internacionais do


primeiro andar. Eles gritam o quanto são caros, mas ele me ignora completamente. — Jesse?
— Eu olho para ele e encontro seu rosto que está completamente impassível enquanto ele
mantém minha mão num firme aperto. A porta do elevador se abre e eu sou puxada para
fora atrás dele.

— Por aqui. — Diz ele, puxando-me através das incríveis exposições de roupas de
grife e vestidos de alta costura. Fico feliz que ele está ignorando esses.

Oh, não!

Meu coração afunda quando eu detecto o sinal para a Personal Shopping. — Não,
Jesse, não, não e não. — eu tento impedi-lo, mas ele pressiona para frente, me puxando em
direção à entrada do departamento. — Jesse, por favor. — Eu defendo, mas, novamente, ele
me ignora completamente.

Eu quero chutá-lo nas canelas. Eu odeio barulho e atenção nas lojas. Eles beijam sua
bunda e dizem-lhe que tudo parece fabuloso e fazem você se sentir como se tivesse que
comprar alguma coisa. A pressão será enorme, e eu não me atrevo a pensar sobre o custo.

— Eu tenho um compromisso com Zoe. — Comunica ao inteligente, adequado e bem


vestido camarada que nos cumprimenta. Por que ele me perguntou onde estávamos indo, se
ele já sabia? Quero torcer o pescoço dele.

— Sr. Ward? — O assistente pergunta.

— Sim. — Jesse diz, ainda recusando-se a olhar para mim, mesmo porque ele sabe
muito bem que eu estou amarrada fortemente por ele e estou muito desconfortável com isso.

— Por favor, por aqui. Posso arranjar-lhes alguma bebida? Champagne, talvez? — Ele
pergunta educadamente.

Jesse olha para mim, e eu balanço minha cabeça. Eu quero me soltar e correr em linha
reta para House of Fraser12, onde posso comprar em paz com uma lata de coca-cola e com o
mínimo de barulho.

— Não, obrigado. — Responde Jesse. O jovem nos leva a uma área privada de luxo e
Jesse puxa-me para um grande sofá de couro. Sento-me ao lado dele que puxa minha mão
com a sua. Este é possivelmente o meu pior pesadelo.

— O que foi? — Ele pergunta enquanto me agarra ao seu lado de novo.

Eu olho para ele acusadora. — Por que você me perguntou onde eu queria ir, se você
já tinha agendado um compromisso?

Ele encolhe os ombros. — Eu não entendo por que, você iria querer se arrastar em
torno de uma dezena de lojas quando você pode ter tudo o que quiser aqui. Eles trazem pra
você.

12
HOUSE OF FRASER loja de departamentos tradicional no Reino Unido, com mais de 60 lojas. Oferece preços reduzidos
mesmo em se tratando de compras especiais.
Ele realmente não entende? Ele é um homem. O que eu esperava? — É assim que você
compra? — Eu pergunto. Ele deve ter mais dinheiro do que bom senso. Estou ficando mais
suada a cada segundo.

— Sim, e eu pago pelo privilégio apenas para meu divertimento, tá bom? — Diz ele
rapidamente.

Eu olho para ele, completamente atordoada, mas antes de eu ter a chance de retaliar,
uma menina de cabelos louros aparece e sorri para Jesse. Ela é bonita e está vestida com um
terno Ralph Lauren creme.

— Jesse! — Ela canta para ele. — Como você está? — Ele se levanta e ela o beija nos
dois lados do rosto. Eu presumo que eles estão familiarizados com essa troca de beijos.
Quantas vezes será que ele veio para cá?

— Zoe. Eu estou bem. E você? — Ele sorri para ela. É um daqueles sorrisos
nocauteadores - o que reduz as mulheres a uma massa de hormônios aos seus pés.

— Ótima. Esta deve ser Ava. É um prazer conhecê-la. — Ela estende sua mão para
mim, e estou aqui para levá-la, oferecendo um pequeno sorriso. Ela é amigável o suficiente,
mas eu ainda não estou confortável aqui. Ela se senta na cadeira em frente de nós. — Então,
Ava. Jesse me disse que está procurando algo especial para uma festa importante. — Diz ela
animada. Algo especial soa como algo com um preço especial também.

— Algo muito especial. — Jesse reitera e me puxa de volta para sentar no sofá. De
repente eu sinto que estou superaquecendo, eu estou claustrofóbica nesta sala enorme.

— Ok, qual é o seu estilo, Ava? Dê-me uma ideia do que você gosta. — Ela coloca as
mãos no colo e me olha com expectativa.

Eu não sei qual é o meu estilo. Se eu gosto de alguma coisa e eu me sinto bem nela, eu
compro. Eu não posso classificar o meu estilo. — Eu não tenho muito um estilo. — Eu dou de
ombros, e seus olhos se iluminam. Isso deve ter sido uma boa resposta.

— Muitos vestidos. — interrompe Jesse. — Ela gosta de vestidos.

— Você gosta de vestidos. — Murmuro, e eu ganho um empurrão de seu joelho.


Ela sorri, revelando um conjunto de dentes estilo Hollywood perfeitos, muito brancos.

— Você está próximo a 38, não é?

— Sim. — Eu confirmo.

— Não muito curto. — Jesse cospe rapidamente.

Eu olho para ele com minha boca aberta. É isto o que eu sabia que iria acontecer. Eu
não sou geralmente uma pessoa que usa vestidos curtos, mas ele está me transformando com
suas atitudes de homem das cavernas.

Zoe ri. — Jesse, ela tem pernas fantásticas. Seria uma vergonha desperdiçá-las. Qual o
tamanho do seu sapato, Ava?

Eu gosto dela. — Eu calço 36.

— Ótimo, vamos. — Ela está de pé, e me junto a ela. Jesse se levanta também.

— Eu não posso acreditar que você fez isso comigo. — Eu lamento quando ele
mergulha e me beija na bochecha. Eu gosto de Zoe, mas eu prefiro muito mais ficar com
meus próprios recursos.

Ele suspira. — Ava, deixe-me ter minha diversão. — Ele se inclina e me abraça. — Eu
terei o meu próprio desfile de moda com a minha modelo feminina favorita. — Ele faz um
amuo.

— Quem vai escolher o vestido, Jesse?

Ele roça meu nariz. — Você escolhe. Vou apenas observar. Eu prometo. Vá em frente,
divirta-se. — Ele senta-se no sofá e começa a fazer uma ligação.

Estou aliviada. Eu não acho que eu poderia suportar ele nos seguindo ao redor da loja,
atropelando tudo o que eu desse uma segunda olhada.

Zoe me conduz através do departamento. — Então, você está sendo mimada hoje? —
Ela pergunta com um sorriso amigável. Ela é adorável, mas os dentes são realmente muito
brancos.
— Eu estou, sob coação. — Eu sorrio de volto pra ela.

— Você não quer ser mimada? — Ela ri, pegando um vestido longo, verde
mostrando-o para mim. É lindo, mas é mais a cor de Kate que a minha. Eu dou um sinal de
desculpas com a cabeça. Ela reflete sobre isso. — Não, eu concordo. Que tal esse? — Ela
coloca a mão em um lindo vestido estilo grego.

— Esse é lindo. — Eu admito, mas também parece muito caro.

— É. Vamos tentar esse. Que tal isso?

— Uau! — Eu digo ao creme, apertado na perna com um corte alto na coxa. — Jesse
pode ficar um pouco tenso com superexposição. — Eu rio enquanto mantenho a divisão
aberta. Você teria que raspar tudo fora!

— Ele pode? — Ela me olha com curiosidade. Se ela diz... — Ele é tão descontraído.
Acrescenta ela.

Não, ele não é!

Eu libero o vestido e passo para um de cetim vermelho. — Não combina comigo. —


murmuro. — Eu gosto deste.

Zoe substitui seu curioso olhar por um sorriso. — Boa escolha. E este? — Ela atravessa
o caminho e acaricia um creme deslumbrante, sem alças. Sem alças é permitido?

— É lindo. — Concordo. Eu posso tentar. Tenho certeza que ele fará sucesso, se não
for um da lista dos que não podem ir. Minha atenção agarra-se por todo o departamento, e
eu estou vagando até eu perceber que as minhas pernas estão se movendo.

Eu corro meu dedo levemente na frente do vestido preto bordado delicadamente. É


lindo.

— É absolutamente necessário tentar esse. — Zoe diz, colocando o vestido na minha


frente. Ela pega-o e transforma-o suavemente. É ligado a um fio de segurança, que só pode
significar uma coisa. — Não é maravilhoso? — Ela pergunta sonhadora.
Oh ele é. É também do reino dos ridiculamente caros, se a loja sente a necessidade de
conectá-lo. Também não há preço na etiqueta - outro sinal de que eu vou desmaiar com o
preço. Eu corro meus olhos nas costas do vestido ajusto que alarga no meio da coxa, caindo
ligeiramente até o chão. O design é simples, com decote em forma de V atrás, mangas
delicadas cobertas que ficam um pouco fora do ombro, e um decote profundamente
lisonjeiro. É absolutamente alta costura.

— Jesse ama me ver em renda. — Eu medito em silêncio. Ele também me ama de


preto.

— Então, nós definitivamente devemos tentar. — Zoe pendura-o de volta. — Há


quanto tempo você está vendo Jesse? — Ela pergunta casualmente.

A questão coloca-me imediatamente em guarda. O que posso dizer? A verdade é que


eu o tenho visto por um mês, aproximadamente, do qual uma semana foi gasta com Jesse
bêbado e eu cuidando de um coração partido. Um súbito pensamento desagradável invade
meu cérebro mole.

— Não muito tempo. — eu tento parecer tão casual como Zoe, quando eu continuo.
— Será que ele traz todas as mulheres com quem encontra aqui?

Ela, na verdade, começa a rir. Eu não sei se isso é uma coisa boa. — Deus, não! Ele
estaria falido!

Isso é definitivamente uma coisa ruim.

Ela deve ter pego a minha expressão, porque ela empalidece um pouco. — Ava, eu
sinto muito. Saiu tudo errado. — Ela mexe desconfortavelmente em seus calcanhares. — O
que eu pensei dizer foi se ele trouxesse todas as mulheres com que ele tinha dormido... — Ela
para e empalidece ainda mais. Eu me sinto um pouco doente. — Merda! — Ela exclama.

— Zoe, não se preocupe com ele. — eu volto minha atenção para um outro vestido. A
quem eu estou tentando enganar? Eu sei que ele as trouxe.

— Ava, ele realmente nunca namorou ninguém. Tanto quanto eu sei, de qualquer
maneira. Ele é um bom partido. Você estará lutando contra as mulheres da Mansão, isso é
certo.
— Sim. — eu sorrio levemente. Eu preciso ficar longe dessa linha de conversa. Esse
pensamento - de Jesse com outra mulher - aparece na minha cabeça novamente. Zoe sabe
claramente sobre o seu negócio. — Para onde vamos agora? — Eu faço um rosto não afetado
pela inveja, ou pelo ciúme se é que existe tal coisa. Estou borbulhando no interior e eriçada
por fora. Por que ele tem que ser uma puta?

— Sapatos! — Zoe canta, levando-me em direção aos elevadores egípcios.

Uma hora depois, voltamos para a área de compra pessoal com um jovem puxando
um trilho de vestidos e sapatos. Jesse ainda está sentado no sofá com o telefone ao ouvido.

Ele sorri brilhantemente e desliga o telefone. — Divertiu-se? — Ele pergunta e se


levanta acariciando meu rosto com os lábios. — Eu senti sua falta.

— Eu estive fora uma hora. — Eu rio e seguro seus ombros enquanto ele me empurra
para trás.

— Muito tempo. — Ele resmunga. — O que você tem aí? — Ele me traz de volta até a
vertical.

— É muita coisa para escolher. — Eu digo. Eu consegui convencer Zoe a abandonar o


vestido de rendas. Na verdade, eu evitei qualquer coisa que estivesse ligado a um fio de
segurança.

— Vai experimentar. — Ele dá um tapa minha bunda, e eu volto a seguir Zoe e o


trilho em uma grande sala de montagem. A cara admirada de Zoe não escapa da minha
atenção.

Pelas próximas horas, eu estou entrando em vestido após vestido. Conto vinte vestidos,
os quais todos são impressionantes e tudo o que Jesse aprova.

Zoe desaparece por um tempo, deixando-me sentar e me perguntando qual maldito


vestido eu vou escolher. Todos eles são muito agradáveis. Minha cabeça se levanta quando
ela caminha de volta com outro trilho de vestidos, mas estes são vestidos mais para o dia e
vestidos para o entardecer, e não os vestidos. Eu olho para ela, completamente confusa.
Ela encolhe os ombros. — Estou sob rigorosas ordens, para fazer você tentar muitos
vestidos, então eu tenho estes. — diz ela, enquanto vai para a parte de trás do trilho. Ela volta
para frente segurando o vestido de rendas. — E esse também.

— O quê? — Eu digo, empurrando-me para os meus pés. Estou com minhas roupas
de baixo e escancarada como um peixinho dourado.

— Bem. — Ela começa para mim. — Ele não disse para tentar este vestido em
particular, mas ele disse que você deve ter o que você quiser. — Ela sorri alegremente.

— E eu sei que você realmente quer um presente.

— Zoe, eu não posso. — eu gaguejo, tentando convencer meu cérebro que o vestido é
horrível - nojento. Malditamente horrível. Puta merda.

— Se é o preço que está te incomodando, então não se preocupe. Está dentro do


orçamento. — Ela retira o vestido do gancho da parede.

— Há um orçamento? Qual é o orçamento? — Eu pergunto hesitante.

Ela se vira e sorri. — O orçamento é: não há orçamento.

Eu gemo e caio de volta na cadeira. — Posso perguntar quanto é?

— Não. — ela responde alegremente. — Ponha isso. — Ela me dá um corpete de


renda preta. Eu começo a me meter nele e Zoe me vira para fixar a linha do gancho e olhos
arrastando até a volta. Estou distraída de minha hesitação com o pensamento no rosto de
Jesse e tudo isso de renda. Eu sorrio. Ele vai ao orgasmo imediatamente.

Estou sendo ajudada a entrar no vestido por Zoe e olhando no espelho de grandes
dimensões. — Puta merda! — Ela exclama, em seguida, bate a mão sobre sua boca. — Sinto
muito. Isso foi muito pouco profissional de minha parte.

Puta merda, é verdade. Afasto-me um pouco para ver a parte de trás e suspirar um
pouco. Ele se apega a cada curva que eu tenho perfeitamente e desliza até o chão quando eu
levanto na ponta dos pés. O forro sob a renda é fosco, dando ao delicado padrão intrincado,
um efeito cintilante, e a linha do pescoço, profundo é perfeito com as mangas sentadas
apenas nos meus ombros, revelando minhas clavículas. Ouço Zoe sair e retornar.
Ela se ajoelha diante de mim. — Coloque isso. — Ela instrui. Eu puxo meus olhos do
espelho e olho para baixo para encontrar um par de sapatos preto, saltos Dior aos meus pés.
Eu sinto uma leve fraqueza chegando. Eu os deslizo e Zoe está de volta. — Ava, você tem que
ter esse vestido. — Diz ela, muito séria. — Vá e mostre a Jesse.

— Não! — Eu digo rudemente. — Desculpe, eu sei que ele vai adorar. — É de rendas
e é preto. Ele cobre meus pés, eu sei que ele vai amar, mas que tal a pouca exposição da
carne? Isso será motivo de meu entusiasta neurótico de controle enfrentar-me e envolver-
me em seu corpo para impedir que ninguém veja a minha pele? E, finalmente, quanto custa
essa maldita coisa?

Eu rapidamente batalho com a minha consciência sobre o desgraçado do vestido


quando Zoe me dá uma clutch para combinar com os sapatos. Eu quero chorar. Eu sabia que
não deveria ter experimentado. — Será que ele viu isso? — Eu viro para o rosto de Zoe e ela
olha para mim toda confusa. — Este vestido, ele o viu no trilho quando você voltou? — Eu
pergunto.

— Não, eu acho que ele foi para toalete. — Ela responde. Eu levanto minha mão para
a boca e começo a bater freneticamente meu dente da frente com a minha unha.

— Ok, eu estou comprar o vestido, mas eu não quero que Jesse saiba. — Estou
assumindo um risco com isso. Zoe bate as mãos, e eu sorrio para seu rosto encantado. — O
que é tudo isso? — Eu aponto para o trilho adicional que ela arrastou para dentro

— Ele quer que você tenha um monte de vestidos. — Ela encolhe os ombros.

Eu rio. Ele está tomando a regra de acesso de forma instantânea longe demais. Eu
retiro o vestido e tenho outra pontada de incerteza quando Zoe o pega e dá instruções
estritas para uma jovem para não deixar Jesse vê-lo. Eu começo em outros vestidos. Vou
experimentar três no máximo e é melhor que ele não discuta comigo.

Eu perco um milhão de calorias vestindo e tirando dezenas de vestidos. Nós


construímos uma pilha, e eu estou surpresa de estar me divertindo. Jesse se estende para trás
no sofá e as horas passam, enquanto eu apareço e desapareço, usando um vestido diferente a
cada vez.
— Ela é como um cavalo de roupa13, não é? — Zoe zomba de Jesse quando eu apareço
com um modelo muito curto, da Chloe14, de cor cinza. Eu o adoro, mas como todos os outros
vestidos que têm um preço de mais de 45 mil, ele vai continuar na pilha do não.

Eu vejo quando seu rosto se transforma em choque. — Tira isso! — Ele cospe, e eu
volto para a sala rindo. Ele está certo, eu adoro isso, mas é muito curto. Ele poderia passar
por uma roupa de baixo.

Estou cansada, tentando finalmente, terminar tudo. Eu mudei de roupas mais vezes em
um duas horas do que eu o fiz neste mês. Eu atravesso a pilha do sim, com Zoe e fico um
pouco ansiosa quando eu percebo a quantidade de itens existentes. Eu percorro as mãos pelo
trilho e tento reduzi-lo.

— O que temos então? — Eu o ouço aproximar-se. Eu tremo.

— Oh, ela tem algumas peças fabulosas. Eu estou muita inveja. — diz Zoe. — Eu só
vou liberar isso tudo e embrulhar e ensacar para vocês.

Oh inferno!

Fico ainda mais mortificada quando Jesse entrega à Zoe um cartão de crédito. Ela o
leva e deixa-nos em paz.

— Jesse, eu realmente não me sinto confortável com isso. — Tomo suas mãos e fico na
frente dele, então eu tenho toda a sua atenção.

Seus ombros cedem desapontados. — Por quê? — Sua voz é realmente de machucar.

Eu assisto Zoe desaparecer com tudo o que escolhi. — Por favor, eu não quero que
você gaste todo esse dinheiro comigo.

— Não é tanto assim. — Ele tenta argumentar comigo, mas eu vi as etiquetas de preço.
É muito, e eu nem sei quantos vestido são.

Eu olho para o chão. Eu não quero entrar numa briga na Harrods por isso. Volto meus
olhos para ele. — Só me compre um vestido para esta noite. Isso seria aceitável para mim.
13
CAVALO DE ROUPAS vem de um dispositivo usado para pendurar e secar roupas, em formato de um cavalo. O termo é
usado em analogia à pessoas que vestem bem qualquer modelo de roupa.
14
CHLOE - marca francesa de moda prêt-à-porter (prontas para vestir), acessórios e vestidos.
— Apenas um vestido? — Ele pergunta infeliz. — Outros cinco vestidos e você tem
um negócio.

Fico agradavelmente surpresa com isso. — Dois. — Eu o contrario, de qualquer


maneira.

— Cinco. — Ele joga de volta para mim. — Isso não fazia parte do acordo.

Não, não fazia, mas eu não me importo mais com quantos anos ele tem, e eu criei essa
cena de reunião um pouco antes. Aprendi que, enquanto eu manobrar, Jesse empaca
exatamente de onde começou.

Eu estreito meus olhos nele. — Eu não me importo quantos anos você tenha.
Mantenha o seu segredinho bobo de idade.

— Ok, mas ainda está em cinco. — Diz ele receptivamente. Eu suspeito que ele nunca
iria manter sua parte do acordo, de qualquer maneira. — Eu tenho que fazer um telefonema.

Ele deixa cair um beijo em meus lábios. — Você vai e escolhe cinco vestidos. Zoe tem
meu cartão. Minha senha é um, nove, sete, quatro.

Eu recuo. — Eu não posso acreditar que você acabou de me dizer o seu número da
SENHA.

— Sem segredos, lembra?

Sem segredos? Será que ele está brincando comigo? Ele vai para fora, e eu tenho, um
súbito momento encantado de compreensão. Eu faço um rápido cálculo mental. — Você tem
trinta e sete. — eu grito em suas costas. Ele para. — O número da senha. Você nasceu em
setenta e quatro. — Eu não posso segurar o triunfo na minha voz. Ela retumbou totalmente
nele. Os homens são tão previsíveis. — Você não mentiu em tudo, não é?

Ele lentamente se vira e me pisca sua assinatura com um sorriso, reservado só para
mim, antes de jogar-me um beijo e me deixar ir e pegar meus cinco vestidos.
Eu ando para fora da área de compras pessoais e encontro Jesse esperando por mim.
Não demorou muito tempo para escolher meus cinco vestidos favoritos.

Eu entrego-lhe o seu cartão e planto um beijo em sua bochecha. — Obrigada. — Eu


não tenho certeza se eu estou muito grata pelos vestidos ou por seu deslize em revelar que
ele tem, na verdade, trinta e sete anos. De qualquer maneira, eu sou uma menina muito feliz.

— De nada. — Ele leva as bolsas para mim. — Eu recebo outro show? — Ele levanta
as sobrancelhas.

— Claro. — não posso negar isso, só para ele saber como está sendo razoável. — Mas
você não poderá ver o vestido.

— Qual deles você escolheu? — Ele pergunta curioso. Ele gostou de todos eles, mas ele
não viu o vestido que estava seguramente fora de vista, dentro de uma embalagem de terno.

— Você vai descobrir mais tarde. — Eu inalo o seu cheiro dentro de mim quando ele
aninha o rosto no meu pescoço. — Então, meu homem realmente está beirando os quarenta
anos. — Eu zombo.

Ele se afasta e revira os olhos antes de tomar minha mão e me conduzir através da
loja. — Será que isso te incomoda? — Ele pergunta casualmente, mas eu sei que ele está
preocupado, que sim.

Isso não me incomodava antes e não me incomoda agora. — Não, por que isso te
incomoda, então?

— Ava, você se lembra de uma das primeiras coisas que você me disse? — Ele olha
para mim.

Como eu poderia esquecer? E eu ainda não sei de onde veio. — Por que você mentiu?

Ele encolhe os ombros. — Porque você não teria perguntado se não fosse um
problema.

Eu sorrio. — Isso não me incomoda nem um pouco, quantos anos você tem. O que é
isso, um fio de cabelo grisalho? — Pergunto para um rosto calado quando subimos as
escadas rolantes.
Ele está no degrau abaixo e se vira para me encarar. Nós estamos praticamente no
nível dos olhos. — Você acha que é engraçado? — Ele pergunta. Ele não gosta da
brincadeira. Eu não deveria provocá-lo quando ele claramente tem um problema com isso.

Eu não posso manter uma cara séria e quando ele me agarra e me joga por cima do
ombro, eu seguro um grito. Ele não pode se comportar assim na Harrods! Eu me corrijo. Jesse
não tem respeito pela opinião pública sobre o seu comportamento. Ele vai me pegar, me
violentar, ou até mesmo ter o sangue fervendo de raiva comigo onde quer que o agrade. Ele
não dá um movimento e, francamente, nem eu.

Ele me leva para fora da loja e para Knightsbridge15, me colocando sobre meus pés
para eu arrumar meu vestido, tomei sua mão oferecida e começamos a caminhar de volta
para o carro. Eu nem sequer o olhei. Isso está rapidamente se tornando uma ocorrência
diária para ele, me jogar sobre os ombros, seja em público ou em particular.

— Nós vamos almoçar na Mansão. — Diz ele, enquanto coloca as bolsas no porta-
malas e depois me leva até o carro. Ele desliza ao meu lado e me dá o meu sorriso antes de
deslizar os óculos. — Desfrutando o seu dia até agora?

Eu estava, até que ele me lembrou sobre a nossa necessidade de ir para a Mansão. Eu
tenho que aguentar uma noite inteira lá também. — Com certeza. — Eu não posso reclamar,
apesar disso, e enquanto eu estou com ele.

— Eu também. Coloque o cinto. — Ele liga o carro e ruge para o tráfego na hora do
almoço, acionando o aparelho de som e deixando sua janela aberta, para o conjunto da
Knightsbridge ficar ouvindo um pouco de The Stereophonics, Dakota.

15
KNIGHTSBRIDGE - distrito no West End de Londres, ao Sul do Hyde Park, conhecido por suas lojas de moda.
Capítulo Dezenove

Jesse derrapa numa parada do lado de fora da

Mansão, onde John está esperando por nós nos degraus. Há apenas alguns carros, o meu
inclusive. Eu esqueci que estava aqui.

— Vamos lá. Eu quero terminar e chegar em casa para que eu possa ter algumas
horas de você só para mim. — Ele agarra minha mão e me leva.

— Leve-me para casa agora então. — Eu reclamo, fazendo uma leve careta.

— Eu vou ignorar você. — Ele resmunga.

— Ava. — John acena quando nós passamos, e depois nos segue pra dentro.

— Está tudo bem? — Jesse pergunta enquanto me leva para o bar. Está vazio, exceto
pela equipe voando em agitação. Ele me senta em uma banqueta e senta-se à minha frente,
descansando minha mão em seu colo. Eu descubro Mário polindo os copos.
— Está tudo bem. — John sussurra. — Os fornecedores estão na cozinha e a banda
estará aqui às cinco para ensaiar. Sarah tem tudo sob controle. — Ele acena para Mario, e eu
me arrepio com a menção desse nome.

— Ótimo, onde ela está? — Pergunta Jesse.

— Ela está em seu escritório arrumando as bolsas de presente.

Bolsas de presente? O que você colocaria em uma bolsa de presente para uma festa
em um clube de sexo? Oh Deus, eu não quero nem saber.

Mario se aproxima e balança sua toalha de prato sobre o ombro. Seu sorriso quente
me faz retribuir um automaticamente. Ele é o homem mais doce.

— Você quer um drinque? — Jesse aperta minha mão em seu colo.

— Apenas um pouco de água, por favor.

— Traga duas, Mario. — Ele se vira para mim. — O que você gostaria de comer?

Bem, isso é fácil. — Bife. — Digo tudo com os olhos arregalados e com entusiasmo.
Esse foi o melhor bife que eu já tive.

Ele sorri. — Mario, diga a Pete queremos dois bifes com batatas e salada, ambos
médios. Vamos comer no bar.

— Claro, Sr. Ward. — Mario diz alegremente, colocando duas garrafas de água e
copos no bar.

— Você estará bem de ficar aqui, enquanto eu vou e verifico algumas coisas? — Jesse
pergunta enquanto solta minha mão em seu colo e pega uma garrafa, despejando um pouco
de água no meu copo.

Eu arqueio uma sobrancelha para ele. — Você vai deixar Mario me vigiando?

— Não. — diz ele devagar, sacudindo um olhar cauteloso para mim. Ouço a risada
baixa saindo de John. — Não há necessidade agora, não é?
— Acho que não. — Eu dou de ombros e olho ao redor do bar. — Onde está todo
mundo?

Ele se levanta e coloca a mão no meu colo. — Nós fechamos durante o dia, na noite de
aniversário. Há muito para ser preparado. — Ele beija minha testa e pega sua própria
garrafa de água. — John?

— Pronto quando você estiver. — John responde.

Ele retira uma mecha de cabelo do meu rosto. — Eu serei tão rápido quanto eu puder.
Você tem certeza que está bem aqui?

— Estou bem. — Eu o espanto.

Eles me deixam no bar entre o caos do pessoal, freneticamente polindo copos e


reabastecendo as geladeiras. Eu sinto que deveria ajudar, mas então eu ouço meu celular
gritando da minha bolsa e eu o pego, encontrando o nome de Ruth Quinn iluminando minha
tela. Eu deveria deixá-la ir para a caixa postal, é meu dia de folga, mas esta poderia ser a
minha oportunidade de sair e beber com ela.

— Oi, Ruth.

— Ava, como você está?

Ela está tão amigável - muito amigável. — Estou bem, e você?

— Encantada. Recebi sua planilha com comissões e projetos. Elas estão maravilhosas!

— Estou feliz que você goste deles, Ruth. — Pelo seu entusiasmo será um prazer
trabalhar com ela, eu suponho.

— Então, agora que você me mostrou o quão incrível o meu andar de baixo pode
ficar, eu estou ansiosa para começar.

— Ok, bem, se você puder liquidar a taxa de consulta, eu estou supondo que você
tenha recebido a fatura, então podemos começar logo.

— Sim, eu recebi. Eu vou ordenar uma transferência. Você tem os dados bancários da
empresa? — Pergunta ela.
— Eu não, Ruth. Eu poderia pedir-lhe para ligar para o escritório? É o meu dia de
folga, então não posso colocar minhas mãos sobre isso no momento.

— Oh? Sinto muito. Eu não sabia.

— Está tudo bem, Ruth. Foi uma coisa de última hora. Não é um problema, realmente.
— Eu asseguro.

— Você está fazendo alguma de bom? — Ela pergunta.

Eu sorrio. — Sim, eu estou, na verdade. Apenas algum tempo de qualidade com meu
namorado. — Isso soa estranho.

— Oh.

O silêncio cai ao telefone. — Ruth? Você está aí? — Eu olho para o meu telefone para
ver se o meu sinal caiu. Não caiu. — Olá?

— Sim, sinto muito. É que você disse que não havia nenhum homem. — Ela ri.

— Nenhum problema com homem. Eu quis dizer que não há homem sem problema.

— Eu vejo! Bem, eu vou deixar você voltar para o seu tempo de qualidade.

— Obrigada. Eu ligo para você na próxima semana para que possamos continuar.

— Ótimo. Tchau, Ava. — Ela desliga o telefone, e eu imediatamente percebo que eu


não bebi minha água. Ela não confirmou nada, no entanto.

Coloco meu celular de volta na minha bolsa e vejo Mario a caminho com uma caixa
cheia de ingredientes para coquetéis de frutas frescas. — Ava, você está bem?

— Estou muito bem, Mario. E você?

Ele ergue a grande caixa para o bar e eu o ajudo, puxando-a para mim. — Muito bem
também, você seria... — Ele franze a testa. — Como você diz... cobaia?

— Oh, sim! — Eu soo demasiadamente ansiosa. Eu amo toda aquela mistura, sacudida
e esse negócio de degustação.
Ele ri e me passa uma pequena tábua e uma faca. — Você corta. — Ele instrui, me
entregando uma cesta com várias frutas da caixa. Eu escolho um morango, descasco-o e
corto-o ao meio. — Sim, assim está bom. — Mario acena para mim quando ele começa a
derramar vários líquidos em um recipiente de prata grande.

Eu faço o meu trabalho através de toda a pilha de morangos, colocando-os em um


recipiente lacrado e, em seguida, inicio com os limões. Mario canta uma música estilo ópera
italiana baixinho quando nos sentamos no bar, me observo com interesse entre meus deveres
cortando enquanto ele mede, derramando e geralmente andando com vários equipamentos
de coquetel.

— Agora vamos fazer a parte boa. — Ele sorri, fechando a tampa do recipiente de
prata e prosseguindo agitá-lo. Ele vira-se e o agarra e, em seguida, joga-o sobre a sua
cabeça, antes de girar rapidamente para pegá-lo. Estou impressionada com a sua pequena
demonstração de habilidade de barman. Eu nunca teria pensado nisso. Ele bate o recipiente
do lado do bar e derrama o líquido cor de rosa escuro dentro de um copo longo com uma
folha de hortelã e um morango. — Voilá! — Ele canta, me apresentando o copo.

— Uau! — Eu suspiro no açúcar que reveste a borda do copo. — Qual é o nome?

— Esta é o Mais Maravilhoso do Mario! — Sua voz fica maior no final do nome. Ele
está orgulhoso dele. — Experimente. — Ele empurra o copo na minha direção, e eu me
inclino para dar uma fungada.

Tem um cheiro agradável, mas eu me lembro da última vez que Mario insistiu para
que eu tentasse uma de suas bebidas, que queimou minha garganta. Eu pego o copo
cautelosamente com Mario acenando ansiosamente para mim. Eu dou de ombros e tomo um
golinho.

— É bom, não é? — Ele me deslumbra com o rosto feliz e começa a colocar as tampas
em todas as cubas da fruta.

—Sim! — Eu tomo um gole mais longo. É delicioso. — O que tem nele?

Ele começa a rir e balança a cabeça. — Ah, não, não. Isto, não digo a nenhuma pessoa.
— O que você tem aí? — O tom rouco de Jesse invade meus ouvidos por trás, e eu
giro em torno do meu banquinho para ver que ele está atrás de mim com a sua linha de
carranca firmemente no lugar.

Eu mantenho o copo e sorrio. — Você deveria experimentar. Oh, meu Deus! — Eu


olho para os céus para reforçar o meu ponto.

Ele recua um pouco, seu cenho se aprofundando. — Não, obrigado, eu vou levar a sua
palavra pra isso. — Ele se senta ao meu lado. — Não beba demais. — Ele dá um olhar de
desaprovação para o copo.

Meu cérebro rapidamente dá pontapés na engrenagem, e eu percebo o que eu acabei


de dizer. Oh, eu sou um idiota. — Eu sinto muito! — Eu digo. — Eu não estava pensando. —
Eu mentalmente me atiro sobre o bar e depois para a unidade de eliminação de resíduos.

Mario deve sentir um ar de tensão, porque ele logo desaparece, deixando-me sozinha
com Jesse. Eu coloco a bebida de volta no bar. O delicioso coquetel não tem um gosto tão
doce agora.

— Hey. — Ele me puxa para fora de meu banco e me coloca em seu colo, e eu enterro
meu rosto sob o queixo. Eu não posso olhar para ele. Eu me sinto tão estúpida. — Está tudo
bem. Relaxe, baby. — Ele ri. Sua expressão facial não disse que estava bem. Ou era o olhar,
porque eu estava bebendo isso? Ele se inclina para trás para olhar para mim e puxa meu
queixo para cima com o dedo. Seus olhos amolecem. — Pare com isso e me beije.

Eu obedeço imediatamente, tocando a parte de trás do seu pescoço para puxá-lo para
baixo. Eu relaxo completamente em seus braços e absorvo-o, cantarolando em sua boca. Eu o
sinto sorrir de volta no meu beijo. — Eu sinto muito. — Eu repito. Eu me sinto tão estúpida.

— Eu disse para parar com isso. — Adverte. — Eu não sei qual é a sua preocupação.

Ele não sabe? Minha preocupação é o seu olhar de reprovação ao álcool. — Você
conseguiu resolver tudo? — Eu pergunto.

— Eu consegui. Agora vamos comer, e depois vamos para casa tomar um banho e nos
aconchegar por um tempo, de acordo? — Ele olha para mim com expectativa.
— Fechado. — Isso foi um negócio fácil.

— Boa menina. — Ele me dá um beijo casto e desloca-me de volta para o meu banco.

— Aqui está o nosso almoço. — Ele balança a cabeça em frente ao bar, e eu vejo Pete
carregando uma bandeja em nossa direção. Ele a coloca no balcão. — Obrigado, Pete. — Diz
Jesse .

— É um prazer, como sempre. Aproveite. — Ele me dá um sorriso agradável. Ele é tão


bom. Na verdade, todos os que trabalham para Jesse são adoráveis, com exceção de uma
pessoa, mas não vou deixá-la arruinar o meu dia na Central Êxtase Jesse.

Eu desenrolo meu garfo e faca e vou direto para a salada colorida mergulhada nesse
delicioso molho. Eu preciso descobrir o que é.

— Bom?

Eu olho para cima em meio de uma garfada de salada e vejo Jesse por rapidamente
seu próprio garfo na boca. Eu gemo sobre o meu apreço. Eu poderia comer isso todos os dias
pelo o resto da minha vida. Ele sorri para mim.

— Jesse, você está satisfeito com a banda colocada no canto mais distante da sala de
verão?

Meus ombros tencionam com a voz estridente de Sarah sobre mim.

Cai fora!

Meu apetite acaba de correr para as colinas e meu humor caiu em temperaturas
abaixo de zero. Oh Deus, eu odeio essa mulher e agora que Jesse admitiu que dormiu com
ela, eu realmente quero quebrar a sua cara.

— Isso está bom. Pensei que já tínhamos concordado? — Jesse vira ligeiramente em
seu banco para olhá-la. Eu não. Eu fico de frente para o bar e começo a cutucar minha
salada com o garfo.

— Concordamos, eu estava apenas verificando. Como você está Ava? — Pergunta ela.
Eu fecho a cara no meu prato. Será que ela realmente quer saber, porque eu vou
dizer-lhe, feliz. Eu sinto os olhos de Jesse em mim, esperando que eu seja decente e responda
à bruxa. Eu rodo no meu banquinho e colo um grande sorriso falso no meu rosto. — Estou
bem obrigada, Sarah. E você?

Seu sorriso é tão falso quanto o meu. Eu me pergunto se Jesse está pegando isso. — Eu
estou bem. Você está ansiosa para esta noite?

— Sim, eu estou. — Minto. Eu poderia estar, mais se ela não fosse estar aqui .

Jesse aumenta a voz, me aliviando da tensão cheia de gentilezas. — Eu estou indo.


Estarei de volta às seis. Certifique-se que está tudo em ordem lá em cima.

Ok, qualquer esperança de terminar meu almoço foi totalmente dissolvida agora. Eu
vou passar a noite toda assistindo as pessoas andando à deriva até as escadas para uma visita
ao quarto comum.

— As suítes e o quarto comum permanecem bloqueadas até 22:30h. — Jesse aponta o


garfo para a entrada do bar. — Sem exceções. — Acrescenta ele severamente.

— Claro. — Sarah concorda. — Eu vou deixá-los. Vejo você mais tarde, Ava.

Eu giro um pouco e sorrio. — Adeus.

Ela devolve o meu sorriso, mas depois de ontem à noite, não há como fugir do fato de
que não gostamos uma da outra, então tudo isso é um fingimento sem muito sentido. Eu giro
de volta para frente do bar, rápido para que eu possa recomeçar cutucar a minha salada. Eu
não tenho nenhuma dúvida de que ela está jogando, toda amigável e gentil para o benefício
de Jesse. Certamente ele deve vê-la pelo que ela é.

— Por que você não está ansiosa para esta noite? — Jesse pergunta baixinho
enquanto ele continua com o seu almoço.

— Eu estou. — Eu digo sem olhar para ele.

Eu o ouço suspirar pesadamente. — Ava, pare de girar o seu cabelo. Você fez isso
quando Sarah falou com você e está fazendo isso agora. — Ele cutuca meu joelho com o seu,
o que levou-me a congelar no meio do giro e soltar meu cabelo.
Eu coloco o meu garfo sobre o prato. — Me desculpe se eu não posso ficar animada
sobre ir à uma festa onde cada vez que alguém olhar ou falar comigo, eu vou pensar que
pode estar querendo me arrastar para cima e me foder.

Eu salto com o barulho quando Jesse joga sua faca e garfo contra seu prato. — Pelo
amor de Deus! — Ele empurra o prato de forma agressiva, e pela minha visão periférica, eu
o vejo levantar e começar a esfregar as têmporas. — Ava, cuidado com a boca. — Ele bufa
cansado. Meu maxilar está travado e elevo meu queixo para enfrentá-lo. Seus olhos verdes
estão cheios de raiva. — Ninguém vai fazer qualquer coisa porque todos sabem que você é
minha. Não diga coisas que me fazem ficar louco e muito louco.

Eu encolho um pouco sob o seu tom severo. — Desculpe. — Pareço mal-humorada,


mas é a verdade. Eles poderiam estar pensando alguma coisa, como é que ele poderia saber?

— Por favor, tente mostrar um pouco mais de vontade. — Ele muda seu aperto em
meu queixo e coloca as mãos em forma de concha em minha bochecha. — Eu quero que
você divirta-se.

Seu rosto suplicante me faz querer bater na minha bunda por todo o bar. Ele gastou só
Deus sabe quanto dinheiro em um vestido deslumbrante e mais outros vestidos para mim e
esta é uma noite especial para ele. Eu sou uma vaca tão ingrata. Eu rastejo para me sentar em
seu colo. Ele, é claro, não dá a mínima para minhas que pernas estão enroladas em torno de
sua cintura e que estamos sentados no bar.

— Me perdoe? — Eu mordo o lábio inferior descaradamente e circulo o nariz com o


meu.

— Você é adorável quando fica de mau humor. — Ele suspira.

— Você é adorável todo o tempo. — Eu lanço de volta para ele e selamos nossos
lábios.

— Leve-me para casa. — Eu digo em sua boca.

Ele geme. — Fechado. Até que você comece. — Ele se levanta, e eu aperto a minhas
coxas em punhos de ferro em seus quadris.
— Oh, não! — Eu exclamo.

— O quê? — Ele me olha preocupado.

— Eu tenho que comprar um uísque para Clive.

—Você? — Sua testa enche de linhas de expressão. — Por quê?

— É a minha oferta de paz. Podemos parar em algum lugar no caminho para casa?

Ele revira os olhos e pega a minha mão. — Clive ganhou mais do que isso, além disso,
ele sequer fez seu relatório. — Jesse começa a andar comigo para fora da Mansão.

Eu lanço um pequeno aceno para Mario e Pete, e eles retornam o gesto.

— Quanto você pagou? — Eu pergunto.

— Não o suficiente para ele fazer o trabalho corretamente. — Ele remexe um olho
acusador para mim, e eu sorrio, incentivando o Jesse malandro a aparecer. — Não olhe para
mim desse jeito, quando eu não estou em posição para tomá-la, Ava. Entra no carro.

Eu suspiro em seu descaramento. — E o meu carro? — Olho para o meu Mini.

— Eu vou pedir alguém da equipe para pegá-lo. — Ele rejeita a minha preocupação e
me ajeita no banco do passageiro.

Estou aliviada quando finalmente voltamos na Luso. Parece que Clive tem um gosto
incomum e muito caro para uísque. Finalmente encontramos o Glenmorangie específico
solicitado a um perito com certificado de Mayfair e quase houve um desacordo sobre quem
estava pagando por isso.

Jesse eventualmente recuou. Ele gritou como um colegial, mas recuou.

— Clive, Glenmorangie Port Wood Finish. — Eu entrego-lhe a garrafa.

Seus olhos brilham como o Natal quando ele pega a garrafa e leva a palma da mão
sobre o rótulo. — Eu não posso acreditar que você encontrou algum. Eu pensei que só
poderia comprá-lo on-line.
Eu olho para ele, incrédula e é difícil não notar o olhar incrédulo de Jesse. Nós nos
arrastamos por três supermercados e dois peritos de fora tentando encontrar a maldita
garrafa, e durante todo o tempo ele sabia o quão difícil era para comprá-lo? Deixo Clive
acariciando sua garrafa de uísque e embarco no elevador com Jesse.

— Você deveria ter comprado num supermercado especial para o atrevido bastardo.
— Ele resmunga irritado enquanto ele dá um soco no código. Percebo que ainda não mudou,
mas eu não me lembro qual é.

— Será que Cathy ainda está aqui? — Eu pergunto. Espero que não. Eu quero rastejar
dentro de Jesse e ficar parada por um tempo, mas depois da nossa inesperada viagem por
Londres em busca do uísque indescritível, não temos tanto tempo quanto eu teria esperado.
Eu sei que é a causa da crise no humor de Jesse.

— Não, eu disse a ela para sair, logo que ela acabasse. — Ele responde em breve. Ele
está muito mal-humorado.

Entramos no hall de entrada para a cobertura e Jesse equilibra minhas bolsas


enquanto ele coloca chave na fechadura. Ele abre a porta e eu o sigo antes de tomar as bolsas
dele.

— O que você está fazendo? — Ele pergunta com a testa franzida.

— Eu estou subindo as escadas para o quarto de hóspedes. Você não pode ver meu
vestido. — Eu faço o meu trajeto para as escadas.

— Coloque-as em nosso quarto. — Ele grita atrás de mim.

O nosso quarto? — Não posso fazer isso. — Eu falo, desaparecendo em meu quarto de
hóspedes favorito.

Eu desembrulho imediatamente o meu vestido do saco para terno e o penduro na


parte de trás da porta. Eu suspiro e ando para trás para obter a visão completa. Ele também
vai entrar no local ou desintegrar-se no local.

Começo a desempacotar meu espartilho, sapatos e bolsa e deixo os outros vestidos


para mais tarde. Eu ouço uma pequena batida na porta. — Não venha! — Eu digo e corro
para a porta, abrindo-a ligeiramente. Acho um sorridente Jesse com as mãos enfiadas nos
bolsos.

— Nós vamos nos casar? — Ele pergunta.

— Eu quero que seja uma surpresa. — Eu aceno para ele ir embora. — Eu preciso
pintar minhas unhas. Vá. — Ele parece disposto, então ele acha melhor não reclamar.

Ele levanta as mãos. — Tudo bem, eu vou esperar por você no banho. Não demore
muito, já perdi uma hora na porra com o uísque. — Ele resmunga, indo embora.

Eu fecho a porta e recupero minha bolsa de maquiagem da minha bolsa, encontro a


correspondência que Clive me entregou esta manhã. Eu a coloco na cômoda, perto da porta
antes de me jogar na cama para me preparar e começar a me arrumar.

Eu entro no banheiro para encontrar Jesse submerso em água borbulhante com um


olhar de desgosto em seu rosto. Eu puxo meu vestido sobre minha cabeça e removo meu
sutiã e calcinha, sua expressão mudando de desgosto a aprovação quando eu subo na
banheira.

— Onde você estava?

— Eu estava esperando minhas unhas secarem. — Eu instalo-me entre suas pernas e


deito-me contra seu peito firme.

Ele cantarola feliz e entrelaça nossas pernas, envolvendo os braços em volta de mim,
afundando o nariz no meu cabelo. — São duas horas que perdi com você que não vão voltar.
— Ele murmura tristemente. — Não há mais pintura de unhas e caça à uísque raro.

— Tudo bem. — Concordo. Eu sei onde eu gostaria de estar. — Oh, eu esqueci. Clive
me entregou a correspondência para você esta manhã. Eu enfiei na minha bolsa e esqueci o
assunto. Sinto muito.

— Não há problema. — Ele rejeita a minha preocupação. — Eu amo, amo, amo você
molhada e deslizando em cima de mim. — Ele abre as mãos sobre meus seios e morde meu
pescoço. — Amanhã, vamos ficar na cama o dia todo.
Eu sorrio para mim mesma, silenciosamente desejando que pudéssemos fazer
exatamente isso agora, mas depois eu sinto seu coração batendo contra as minhas costas e
me pego a pensar, sobre um comentário. — Qual foi a primeira coisa que você pensou
quando me viu? — Pergunto.

Ele fica em silêncio por alguns instantes. — Minha. — Ele murmura e morde minha
orelha.

Eu me contorço acima dele rindo. — Você não pensou isso!

— Eu pensei, porra, e agora você é. — Ele vira o meu rosto para o dele e me beija
suavemente. — Eu te amo.

— Eu sei disso. Alguma vez lhe ocorreu de chamar-me para jantar em vez de me
perseguir, fazer perguntas inapropriadas e me encurralar numa das suas câmaras de
tortura?

Ele olha longe, pensativo. — Não, isso não aconteceu. Eu não estava pensando direito.
Você me fez um louco confuso. — Ele balança a cabeça.

— Confuso sobre o quê?

— Eu não sei. Você provocou algo em mim. Foi muito perturbador. — Ele se inclina
para trás e eu descanso minha cabeça de volta.

Provoquei o quê? Uma batida do coração? Acho que é uma afirmação estranha, mas
ele também desencadeou algo em mim e que também foi muito perturbador.

— Você me deu uma flor. — Eu digo baixinho.

— Sim, eu estava tentando ser cavalheiro.

Eu sorrio. — Então, da próxima vez que você me viu, me perguntou quão alto eu iria
gritar quando você fodesse comigo.

— Boca, Ava. — Ele ri. — Eu não sabia o que fazer. Normalmente só tenho que sorrir
para conseguir o que eu quero.
— Você deveria ter tentado ser menos arrogante. — Eu não gosto da ideia de Jesse
sorrindo e recebendo o que ele quer. Quantas mulheres ele teve quando sorriu?

— Talvez. Diga-me o que você pensou. — Ele me cutuca, e eu sorrio para mim
mesma. Poderíamos ficar aqui por um tempo muito longo. — Diga-me. — Ele pressiona
impaciente.

— O que, assim para que sua cabeça possa inchar ainda mais? — Eu zombo,
ganhando uma escavação no quadril. Eu idiota bato na água enviando-a sobre a borda da
banheira.

— Pare!

— Diga-me, eu quero saber.

Eu tomo uma respiração profunda. — Eu quase desmaiei. — Eu admito sem vergonha.


— E então você me beijou. Por que você me beijou? — Eu pergunto, incrédula, dando um
pequeno estremecimento.

— Eu não sei. Simplesmente aconteceu. Você quase desmaiou? — Ele pergunta. Eu


não posso ver seu rosto, mas eu poderia apostar a minha vida sobre a probabilidade de o seu
sorriso maroto estar firmemente fixado em seu rosto exuberante.

Eu viro minha cabeça para trás. Sim, como eu pensava. Eu reviro os olhos. — Eu
pensei que você fosse um idiota arrogante, com seus tocantes comentários sem tato e
costumes inadequados. Mas eu estava tão afetada por você. — Eu ainda não posso acreditar
o quão cega eu estava, com as pistas a minha volta, quando Jesse, sugeriu que a Mansão não
era um hotel. Eu estava muito envolvida no combate às reações indesejadas que eu estava
tendo com ele - então cedi, lutei novamente.

Ele começou a circular meus mamilos com as pontas dos dedos. — Eu precisava
continuar tocando você para ver se eu estava imaginando coisas.

— Que coisas?

— Meu corpo inteiro tremia cada vez que eu colocava um dedo em você. Ele ainda
treme.
— Eu também. — Concordo calmamente. É o sentimento mais incrível. — Você
percebe o efeito que tem sobre as mulheres? — Eu abro minhas mãos sobre os topos de suas
coxas.

— É semelhante com o que você tem sobre mim? — Ele enlaça seus dedos com os
meus. — Será que elas param de respirar por alguns segundos, a cada vez que me veem? —
Ele pressiona os lábios sobre minha têmpora e inala profundamente. — Será que elas
querem me manter em uma caixa de vidro para que nada nem ninguém possa me magoar?

Eu quase paro de respirar.

Ele suspira pesadamente, e eu subo e caio sobre seu peito. — Será que elas pensam
que a sua vida seria longa, se eu não estivesse aqui? — Ele termina suavemente.

Lágrimas saltam dos meus olhos e eu me esforço para recuperar o fôlego. Ok, o
primeiro com certeza, mas os outros dois eu acho que são, provavelmente, reservados apenas
para mim. São palavras muito fortes, considerando que nos conhecemos durante um mês. No
início, eu pensei que ele estava atrás de uma coisa e apenas uma coisa, mas seu
comportamento logo me disse o contrário, mesmo quando eu realmente o ignorei. Este
homem foi implacável, e agora eu estou tão agradecida por ele ter sido. Seu negócio e a
questão da bebida são irrelevantes agora. Ele ainda é Jesse e ele ainda é meu.

Viro-me para a minha frente e deslizo até seu peito, os olhos seguindo os meus até
que eles estão no mesmo nível com o seu. — Você roubou meu rumo. — Eu digo baixinho.
Eu preciso que ele saiba que não é o único nesta relação que se sente incrivelmente
possessivo e protetor. É uma loucura, este homem grande, dominador, que me completa e me
tem totalmente tomada, que me tem rendida a ele sem questionar ou sem muita dúvida. Dei-
lhe o poder de me destruir completamente. Ele é tão importante para mim como eu sei que
eu sou para ele. Ele simplesmente é. — Eu te amo muito. — Eu digo com firmeza. — Você
tem que me prometer que nunca vai me deixar.

Ele zomba. — Baby, você está presa a mim para sempre.

— Bom. Beije-me.

— Você está fazendo exigências? — Ele contrai os lábios, seus olhos brilham.
— Sim. Beije-me.

Ele abre seus lábios em convite quando fecha a lacuna entre nossas bocas. Eu me
perco nele. Eu desejo que nós não tenhamos que ir a qualquer lugar. Eu saboreio o calor de
seu hálito de hortelã e exploro sua língua circulando com igual sentimento enquanto ele
desliza as mãos atrás por todo o meu corpo molhado.

— Eu sei que você ficaria muito feliz, em ficar aqui a noite toda, mas precisamos
pensar em começar a nos movimentar. — Ele espalma pelo meu bumbum e me puxa para
cima, então eu deslizo mais alto, e ele tem acesso ao meu pescoço.

— Vamos ficar. — Peço injustificadamente. Eu deslizo de volta para baixo e pego uma
massagem perfeita dele contra a minha entrada.

Ele suga a respiração afiada. — Oh, você tem que me deixar sair, porque se eu ficar,
nós não vamos a lugar nenhum. — Ele me beija com urgência e levanta-me por isso estou
sentada no meu calcanhar na frente dele.

— Fique então. — Eu faço beicinho, empurrando contra ele, envolvendo meus braços
ao redor de seu pescoço e me sento em seu colo. Ele faz um pobre esforço para me parar. —
Eu quero marcá-lo. — Eu sorrio e agarro-me a seus lábios com os meus.

Ele geme e me coloca de volta. — Ava, vamos nos atrasar. — Diz ele com zero de
preocupação. Eu aperto os dentes em torno de sua carne e chupo. — Porra, eu não posso
dizer não para você. — Ele geme, levantando-me e posicionando-se debaixo de mim.

Ele se deixa afundar com um suspiro único, e eu reprimo um pouco mais com os
meus dentes, começando a me mover em um ritmo lento e controlado, para cima e para
baixo. Ele circunda minha cintura com as palmas das mãos e me eleva e abaixa em seu corpo
no mesmo ritmo e tempo que eu.

— Deixe-me ver seu rosto. — Ele exige. Eu libero minha mordida e o beijo, antes de
trazer a minha cabeça até seu nível. — Melhor. — Ele sorri.

Eu me derreto toda sobre ele, escovando seu cabelo molhado da testa e enfiando os
dedos na parte de trás de sua cabeça. Nossos movimentos permanecem sincronizados como
as voltas de água ao nosso redor e vemos um aos outro de perto, a pressão na minha virilha
fervendo suavemente até que ele remexe seus quadris para cima e de repente minhas mãos
voam para agarrar a borda da banheira. Minha respiração falha e ele sorri para mim antes
de repetir o movimento.

— Mais uma vez. — Eu exijo impulsivamente com a pressa das minhas iminentes
barreiras para o clímax . Eu grito e jogo a cabeça para trás quando ele concorda. Uma mão
sobe da minha cintura até a palma repousar no meu pescoço.

— Mais? — Ele pergunta baixinho como um descascar leve.

Minha cabeça cai para trás. — Sim. — eu consigo ofegar a palavra antes que ele
chicoteie os quadris para cima. Eu fecho meus olhos.

— Olhos, baby. — Adverte suavemente, deslizando a mão na frente da minha cintura.

Abro os olhos, encontrando o queixo de Jesse tenso, suas veias do pescoço salientes. Eu
levanto novamente e desço para atender seus crescentes movimentos dos quadris. Eu grito,
lutando contra o impulso de fechar os olhos.

— Será que isso te dá prazer? — Pergunta ele, me recompensando com outro


movimento de seus quadris.

— Sim! — Meus dedos estão branquinhos de meu aperto feroz.

— Não goze, Ava. Eu não estou pronto.

Eu me concentro em controlar o clímax empurrando para frente, Jesse é constante,


com movimentos controlados não me ajudando em minhas tentativas. Sua cabeça cai para
trás, mas ele mantém os olhos firmemente sobre os meus, me levantando, me puxando de
volta para baixo me penetrando duro, uma e outra vez. Juntos, gememos e minha cabeça se
tornando pesada de manter contato com os olhos. Eu só quero jogá-la para trás e deixar ir,
mas eu tenho que esperar pelo ok. Eu não sei quanto tempo mais eu consigo.

— Boa menina. — Ele me elogia, agarrando mais minha cintura e me guiando em


torno de seus quadris. — Você pode me sentir, Ava?

— Você vai gozar. — Eu suspiro, sentindo seu pênis em expansão dentro de mim.
Ele sorri. — coloque seus dedos ao redor dos mamilos.

Eu solto a borda da banheira e belisco meus mamilos em protuberâncias duras,


revirando meus dedos debaixo de seus olhos atentos.

— Mais duro Ava. — Ele exige, me punindo com outro duro golpe de seus quadris. Eu
grito, apertando ainda mais, dores das estocadas em linha reta até o meu sexo. — Mais
duramente! — Ele grita, cavando seus dedos em minha cintura.

— Jesse!

— Ainda não, baby. Ainda não. Controle.

Eu engulo em seco, enrijecendo cada músculo do meu corpo, ficando completamente


rígida acima dele. Eu não sei como ele está fazendo isso. Eu posso ver a tensão em seu rosto e
seu queixo tenso, e eu posso sentir seu pau latejar em mim. Seu controle é incrível. Estou
avançando barreiras rumo a um clímax furioso, a pressão do meu próprio domínio sobre
meus mamilos ficando mais difícil quanto mais me aproximo. Em seguida, ele desliza a mão
até o interior das minhas coxas movendo e a acariciando de leve, de acordo com ascensão e
queda de seus quadris fazendo com que o atrito dos dedos esfregue a tempo e sem pressa.

Eu começo balançar a cabeça em desespero. — Jesse, por favor!

— Você quer gozar?

— Sim!

Ele empurra o dedo para o topo do meu clitóris. — Goza. — Ele comanda, com mais
um impulso para cima, enviando-me delirante com o meu corpo explodindo e eu grito. Um
grito desesperado ecoando pelo banheiro.

Em uma maldição alta, ele me levanta e me puxa sobre ele, de novo e de novo e de
novo. Eu grito com o choque, e caio para frente em seu peito, tremendo incontrolavelmente.
Eu o sinto levantar o meu peso morto um pouco e me trazer de volta para baixo enquanto ele
mergulha, mantendo-se dentro de mim, suas coxas sólidas abaixo de mim, rígida contra o
meu corpo mole.
— Oh, Jesus! — Ele exala alto, espirrando água ao nosso redor. — Ava, amanhã eu
vou algemar você na cama. — Ele afirma. — Beije-me agora.

Eu arrasto minha cabeça em seu peito e encontro seus lábios enquanto ele lentamente
circunda seus quadris, extraindo até a última gota de prazer entre nós. Agora, eu poderia
dormir aqui, em seu peito molhado.

— Leve-me para a cama. — Murmuro ao redor de sua boca. Não existe chance de
não sair hoje à noite, eu sei disso.

— Eu vou ignorar você. — Ele responde com firmeza.

Eu aperto minhas mãos em suas bochechas para segurá-lo no lugar enquanto eu


abafo o rosto com os lábios em uma tentativa desesperada para convencê-lo de que deveria
ficar.

— Deixa eu te amar. — Eu sussurro, movendo minhas mãos para a parte de trás de


sua cabeça para agarrar o cabelo. Eu só quero ficar.

— Baby, não. Eu odeio dizer não para você. Você ganha longe. — Ele me empurra
para longe dele para que deslize para fora, e eu resmungo tristemente quando ele levanta-se
do banho.

Ele odeia dizer não a mim? Sim, só quando eu estou oferecendo meu corpo para ele.

— Use seu cabelo solto hoje à noite. — Diz ele, agarrando uma toalha.

Eu saio da banheira e entro no chuveiro. — Eu poderia querer usá-lo preso. — Eu


replico, ficando sob a água começando a lavar meu cabelo. Quando isso acontece, eu vou
usá-lo solto, mas eu estou sendo insolente para o bem dele.

Eu grito quando sua mão se conecta com o meu bumbum em um beliscão duro. Eu
lavo o xampu do meu cabelo e abro os olhos para ser confrontada por uma cara feia, de um
homem extremamente descontente. — Cala a boca. — É aquele tom que se atreve a me opor.
— Você vai usar seu cabelo solto. — Ele desliza seus lábios sobre os meus.

— Não vai?
— Vou. — Eu suspiro.

— Eu sei que você vai. — Ele se afasta do chuveiro. — Você se prepare aqui, vou usar
o outro quarto.

— Não no quarto creme! — Eu grito em pânico. — Não vá para o quarto creme!

— Relaxe, baby.

Eu vejo os ombros cheios de gotas sair do banheiro para eu terminar o meu banho.
Capítulo Vinte

E stou em pé na frente do espelho até o chão

olhando para mim, meu estômago em nós absolutos. Meu cabelo foi seco em ondas
brilhantes, caindo em cascata, a minha maquiagem é delicada e natural, e eu estou com o
vestido. Parece incrível, mas os meus nervos estão por todo o lugar. Eu não tenho certeza se é
por causa de onde eu estou indo, ou se é porque eu estou tendo uma pontada irracional de
ansiedade de que Jesse não vai gostar do vestido.

Dirijo-me no espelho para ver a parte de trás do decote, o que parece muito mais
revelador do que parecia na loja. Será que ele vai ficar louco? Ele quase teve parada cardíaca
durante um recorte do painel em um vestido de verão.

Soprando meu cabelo do meu rosto, eu borrifo um pouco de desodorante extra. Estou
assando de tão quente - nervosa, sem dúvida. Eu coloco meus brincos de ouro branco
simples - a renda não permite mais nada - e transfiro meus gloss e pó para minha clutch,
com o meu telefone. A porta bate e meu coração se une ao meu estômago no departamento
de nós.
— Ava? Baby, nós precisamos ir. — Diz ele calmamente pela porta. Ele não faz
nenhuma tentativa para entrar e esse pequeno gesto, acompanhado por sua voz suave, sem
saber, me diz que ele pode estar nervoso também. Por quê? Normalmente ele iria entrar, sem
bater e sem persuasão suave.

— Dois minutos. — Eu falo. Minha voz é alta e trêmula, enquanto eu borrifo o meu
perfume favorito de Calvin Klein. Não há nenhum resmungo ou voz impaciente exigindo
que eu deva ter a minha bunda jogada na engrenagem. Isso só me deixa aumentar meu
nervosismo.

Eu faço algumas respirações calmantes, pego minha carteira e levanto os ombros para
trás. Isso não é bom. Eu estou estupidamente nervosa. Eu tenho que enfrentar todos os
membros da Mansão e eu realmente não estou ansiosa por isso. Essas mulheres deixaram
claro que eu sou uma penetra. Eu não posso imaginar se a sua opinião vai mudar só porque
eu estou usando um vestido de alta costura ou porque eu sou oficialmente namorada de
Jesse. Namorada? Bem, isso soa estúpido, mas do que mais ele me chamaria? Ele parece um
pouco maduro para ser rotulado meu namorado. Só não me parece certo.

Okay. Eu pego um pouco no fundo do meu vestido e admiro os sapatos antes de eu


fazer o meu caminho para a porta do quarto e para o topo das escadas.

Com a enorme área de plano aberto vem na vista, eu ouço os tons baixos e
hipnotizantes de The Moody Blues, Nights in White Satin, caindo em cima de mim de todos
os alto-falantes integrados. Eu sorrio para mim, e então eu o vejo.

Eu paro na descida do degrau mais alto e tento recuperar o fôlego. É como se o visse
pela primeira vez, tudo de novo. Ele parece devastador em seu terno preto, camisa branca e
gravata preta. Ele está barbeado para que eu possa vê-lo em toda a sua beleza e seu cabelo
foi penteado para o lado com um pouco de gel. Oh Deus, eu vou dar alguns graves pisões
esta noite.

Ele não me viu ainda. Ele está andando lentamente, com as mãos nos bolsos das calças,
vendo seus pés. Ele está nervoso. Meu confiante, arrogante, vaidoso ex Playboy está nervoso?
Eu assisto em silêncio enquanto ele se senta, apertando as mãos, circulando os
polegares rapidamente, antes de se levantar e recomeçar o procedimento. Eu sorrio para
mim e como ele sentisse que eu estou por perto, seu rosto se vira para mim e eu recebo um
impacto frontal completo do meu homem deslumbrante em toda a sua glória. Minha
respiração fica presa e eu aperto o corrimão nas escadas para me equilibrar.

Seus olhos se arregalam. — Oh, Jesus. — Ele fala, e eu mudo em meus calcanhares sob
o seu olhar intenso. Nossos olhos se fixam e ele começa a caminhar lentamente em minha
direção nas escadas. Gostaria de começar a descer para encontrá-lo, mas minhas pernas
estúpidas estão congeladas firmemente no lugar e nenhuma quantidade de estímulo mental é
suficiente para convencê-las a se mover. Ele pode precisar me levar para baixo.

Ele sobe os degraus, o tempo todo mantendo os olhos firmemente fixados nos meus, e
quando ele me atinge, segura minha mão com um pequeno sorriso. Eu respiro fundo e
seguro o meu vestido, colocando minha mão na sua e o deixando me levar para baixo nas
escadas, minhas pernas mais sólidas agora que ele toma conta de mim.

Quando chegamos embaixo, ele para e se vira para mim, correndo os olhos para cima
e para baixo do meu corpo revestido de rendas. Ele dá uma lenta caminhada à minha volta, e
eu cerro os olhos, rezando para que eu não tenha cometido um erro gigantesco com a minha
escolha corajosa de um decote atrás. Eu o ouço respirar bruscamente, e, em seguida, o seu
contato com a ponta do dedo quente em minha nuca. Ele trilha um caminho lânguido,
demorando no centro da minha coluna, desencadeando uma enxurrada de alfinetadas e
agulhadas por todo o meu corpo nu. Ele termina na base da minha coluna e, em seguida, há
o calor inconfundível de sua boca na minha pele quando ele deixa um beijo no centro das
minhas costas. Eu relaxo fisicamente sob o calor de seus lábios. Ele teria se desintegrado
agora, se não gostasse.

Lentamente, ele faz o seu caminho de volta ao redor e para na minha frente e localiza
meus olhos. — Eu não consigo achar a minha respiração. — Ele murmura, serpenteando a
mão na minha cintura e me puxando para ele, tomando minha boca com ternura, como se
eu tivesse me tornado tão delicada como a renda me ajustando.
Estou tão aliviada, e todos os nós e os nervos foram expulsos. Tudo com o que tenho
que me preocupar agora, são as mulheres intermináveis que vão se humilhar aos seus pés.
Ele se afasta e empurra seus quadris em minha parte inferior do estômago, evidência de uma
ereção furiosa clara e presente. Ele nunca me faria me despir - não agora, não é?

— Eu realmente gosto do seu vestido. — Ele diz em um pequeno sorriso. — Você não
vestiu este. Eu teria me lembrado desse presente. — Ele olha para o vestido em reverência.

— Sempre em renda. — Repito suas palavras, e seus olhos voam de volta para os
meus.

— Você escolheu este vestido para mim? — Ele pergunta baixinho.

Concordo com a cabeça levemente quando ele recua e coloca as mãos nos bolsos. Ele
começa a morder os lábios, as engrenagens girando, exatamente quando ele concorda com
conhecimento de causa e aprovação.

Seus olhos sobem de volta pelo corpo para alcançar os meus. — Assim como eu
escolhi isso para você? — Ele puxa a mão do bolso e vejo uma corrente delicada de platina
em camadas, pendurada em seu dedo.

Eu quase engasgo com minha própria língua enquanto meus olhos se surpreendem
com a fina joia. Eu a vi em uma caixa de vidro quando passeava através do departamento de
joias com Zoe esta manhã. Ela a apontou e tinha me encantado imediatamente, exibindo tudo
por conta própria, com camadas delicadas de platina ligadas a um robusto corte quadrado
de diamante suspenso no final. Eu quase tive uma parada cardíaca quando li o pequeno
pedaço de cartão detalhando o preço que estava exibido ao lado dele.

Meus olhos saltam para ele. — Jesse, o colar custa sessenta mil! — Eu balbucio. Eu
não vou esquecer nunca. Eu contei os zeros repetidamente.

Oh Deus!

Eu começo a ficar muito quente e, de repente, e eu tapo meus olhos para Jesse, que
ainda está com o diamante pendurado em seu dedo. Ele sorri e caminha para trás de mim,
juntando o meu cabelo e colocando-o sobre o meu ombro. Meu coração está realizando
polichinelos em meu peito enquanto ele traz o colar sobre a minha cabeça e o repousa sobre
o meu osso do peito. Ele se assenta como um fardo enorme no meu peito. Estou começando a
tremer.

Suas mãos roçam minhas costas enquanto ele aperta o fecho e, em seguida, ele desliza
suas mãos sobre meus ombros e descansa os lábios na minha nuca.

— Você gosta? — Ele sussurra em meu ouvido.

— Você sabe que sim, mas... — Eu chego e sento o diamante, então quero pegar
imediatamente um pano de veludo e polir minha impressão digital dele. — Será que te Zoe
disse? — Eu me sinto doente. Eu sei que ela é tecnicamente uma vendedora, mas dizer a Jesse
que eu estava completamente extasiada por um colar de diamantes obscenamente caro
estaria se aproveitando. Sessenta mil? Oh, diabo!

— Não, eu pedi a Zoe para mostrá-lo a você. — Ele me vira em seus braços e passa os
dedos sobre o colar e para abaixo no centro do meu peito.

— Você está absurdamente linda. — Ele beija meus lábios suavemente.

Ele pediu a ela? Eu rio um riso nervoso. — Você está falando comigo ou com o
diamante?

— É tudo sobre você. — diz ele com uma sobrancelha levantada. — Como sempre
será.

Meu riso diminui instantaneamente. — Jesse, e se eu perdê-lo, e se... — Sou silenciada


por seus lábios.

— Ava, cale a boca. — Ele recoloca o meu cabelo nas minhas costas. — Está no seguro
e é um presente para mim. Se você não usá-lo, eu vou ficar louco, muito louco. Entendeu?

Seu tom sugere que eu não devo discutir com ele sobre isso, mas eu estou me sentindo
sobrecarregada e ainda mais nervosa do que antes, agora que esse colar foi colocado para a
festa desta noite. Eu não vou mais pegar o metrô ou andar pelas ruas tarde da noite, isso é
certo - não com essa coisa pendurada no meu pescoço. Veja bem, eu duvido muito que eu
estaria fazendo isso, de qualquer maneira. Não se Jesse tem sua própria maneira, que ele
provavelmente usará.
Eu respiro fundo e descanso minhas mãos em seu peito. — Eu realmente não sei o que
dizer. — Minha voz está um pouco instável, combinando com o meu corpo.

— Você poderia dizer que amou isso. — Seus lábios levantam no canto. — Pode dizer
obrigada.

— Eu adoro isso. Obrigada. — Eu chego e o beijo.

— De nada, baby. Não é tão bonito quanto você, no entanto. Nada é. — Ele toma
minhas mãos em seu peito. — Meu trabalho aqui está feito.

— Vamos lá, você fez o seu à tarde. — Ele me leva até a porta da frente e a música nos
embala antes que ele pegue as chaves e nos leve para o elevador. Eu noto que o vidro foi
trocado.

As portas se abrem, damos um passo para dentro e eu o vejo dar um soco no código
antes de darmos um passo atrás. Ele olha para mim e pisca.

— Você é um lindo e louco homem. — eu digo melancolicamente, chegando e


arrastando meu polegar em seu lábio inferior para limpar os resquícios do meu batom.

— E todo meu.

Ele pega a minha mão e beija a ponta do meu dedo. — Só seu, baby.

À medida que caminhamos através do foyer do Lusso, Clive faz uma dupla checagem
e boceja ligeiramente. O braço de Jesse vai firmemente em volta do meu ombro, e eu sei que
isso é um sinal das coisas por vir, esta noite, o que é bom porque eu não planejo deixar o seu
lado durante toda a noite.

Ele me ajuda no DBS e viajamos para a Mansão em alta velocidade. Eu o fiz se atrasar
para sua própria festa de aniversário, mas ele não parece se incomodar. Ele joga os olhos
para mim de vez em quando e me dá meios sorrisos quando eu o pego olhando para mim.

Eu descanso minha mão em sua coxa firme e relaxo completamente quando ele coloca
a mão sobre a minha, dando-lhe um aperto tranquilizador. Estou tão apaixonada por ele
agora e, inesperadamente, eu estou ansiosa por esta noite pela primeira vez. Engraçado é que
o divertimento de Jesse é para jogar hoje à noite, e são nesses pequenos fragmentos de tempo,
quando eu posso ver o seu caráter descontraído, do qual todo mundo fica me falando. Eu não
sou ignorante ao fato de que só vejo esse Jesse quando as coisas estão indo a seu caminho,
quando eu estou fazendo o que me disseram e ele está recebendo o que ele quer, mas eu fico
mais feliz, completa no meu mundo, quando ele está assim. Estou bem e verdadeiramente no
meu elemento, na Central Êxtase Jesse.

Eu não estou surpresa ao ver John nos degraus da Mansão quando saio. Jesse me retira
do carro e me leva até a entrada onde John está junto à uma dúzia de homens assim em
trajes de valet completo. Jesse atira as chaves em John, que as pega e as passa para um dos
manobristas com instruções estritas para apenas mover a Aston Martin se for absolutamente
necessário.

Eu coloco minha mão para John, e ele sorri amplamente para mim quando nós
passamos, me mostrando seu sorriso dourado. Ele está em seu terno preto normal, exceto que
ele substituiu a camisa preta em favor de uma branca com uma gravata preta. Os tons ainda
estão firmemente na posição, no entanto. Ele parece muito inteligente. Ele absolutamente
exala frescor.

— Aí está você! — A voz em pânico de Sarah é a primeira coisa a atacar meus ouvidos
quando entramos na Mansão. Ela vem correndo em nossa direção, com as pernas restritas a
pequenos movimentos de deslocamento, devido ao apertado vestido de cetim vermelho que
poderia ser qualificado como uma segunda pele. Ela deve ter se servido de alguma coisa. Se
houvesse alguma dúvida antes sobre o status de seus seios, eles foram completamente
erradicados. Eles são o diferencial acima do seu vestido sem alças e se ela abaixasse os lábios,
poderia beijá-los.

Ela interrompe o seu avanço apressado para Jesse e olha-me uma vez mais, com os
olhos permanecendo no meu pescoço. Ela viu o colar, o que não é surpreendente, não se
pode exatamente não vê-lo, mas ela não está deslumbrada com a beleza ou o brilho - não é
um acaso - ela está pesando a probabilidade de quem o comprou e, a julgar pela ruga em
seu rosto, bombeado por Botox, ela bateu o prego direto na cabeça. Eu instintivamente chego
e aperto o diamante, quase como se eu estivesse protegendo-o dos seus olhos redondos. Ela
remexe um olhar relutante em mim e depois corre os olhos pelo meu corpo revestido de
rendas. Eu endireito os ombros e sorrio docemente.

— Eu estou aqui agora. — Jesse resmunga, enquanto ele me puxa para o lado dele.
Entramos no bar e encontramos Mario passando instruções firmes para os funcionários do
bar.

O bar triplicou de tamanho e eu percebo que as portas sanfonadas dividindo o bar do


restaurante foram abertas e dezenas de mesas de bar e banquetas altas foram espalhados
entre os salões.

— Aqui, sente-se. — Ele me senta em um banco no bar e chama Mario antes de


sentar-se à minha frente.

Sarah aponta para uma planilha na mão. — Podemos passar por...

— Sarah, me dê um minuto. — Jesse a corta, sem tirar os olhos de mim. Eu poderia


beijá-lo. — O que você gostaria de beber? — Ele pergunta.

Eu posso sentir o gelo que emana de Sarah enquanto ela está lá como uma ameixa e
aguarda Jesse cuidar de mim antes que ele dê a ela a atenção que ela está exigindo. Eu
poderia levar um tempo para decidir. Posso beber álcool? Ele disse que eu posso beber se ele
estiver por perto.

Mario aparece, parecendo um pouco elegante em seu colete branco e gravata


borboleta, seu cabelo penteado precisamente para o lado e seu bigode bem aparado. Ele sorri
brilhantemente e eu me lembro do coquetel exuberante que ele fez para mim hoje cedo. —
Eu vou querer um Mais Maravilhoso, por favor. — Eu sorrio para Mario.

Ele ri alto. — Sim! — Ele começa o serviço no bar. — Sr. Ward?

— Apenas água, por favor, Mario. — Jesse responde, inclinando-se para me dar um
beijo. Posso sentir os olhos de Sarah me perfurando, então, é claro, eu o obrigo a deixá-lo
seguir seu caminho. Não é que eu precise de Sarah em volta para fazer isso. Ele me tem a sua
maneira, onde e quando ele quiser.
— Sloe gin16, Mario. — Ela pede com petulância, e então começa a bufar enquanto
Jesse fixa sua atenção em mim. Ele realmente não tem nenhum respeito por essa mulher, e eu
me sinto ainda mais confortável com ele. Ela nem é realmente uma ameaça.

— Jesse, eu poderia realmente mostrar isso a você no escritório. — Ela pressiona.

Ele resmunga, e eu estou mentalmente desejando que ele pise em cima dela. — Sarah,
por favor! — Ele se irrita, de pé na minha frente. — Baby, você quer ficar aqui ou gostaria
de vir comigo?

Eu não vou olhar para ela, mas eu sei que ela está revirando os olhos e, como eu gosto
de irritá-la mais, estou muito feliz em sentar-me feliz com Mario e beber o meu Mais
Maravilhoso. — Eu estou bem aqui, vá.

Ele pega sua água e roça os lábios na minha testa. — Eu vou ser rápido. — Ele anda
rápido, deixando Sarah para trás, praticamente, correndo em seus calcanhares, a fim de
manter-se com ele, mas não antes que ela se incline em recuperar seu gim do bar com um
grunhido. Eu a ignoro e aceito a minha bebida de um Mario sorridente.

— Obrigada, Mario. — Eu volto a sorrir e tomo um gole, ofegando em sinal de


gratidão.

— Senhorita Ava. Posso dizer o quão magnífica que você está esta noite? — Ele sorri
com carinho, e eu coro ligeiramente.

— Mario, posso dizer como diabolicamente bonito você está esta noite? — Eu levanto
a minha taça para o pequeno homem italiano, por quem eu me tornei bastante afeiçoada.

Ele dá um tapa no bar em uma rajada certeira de riso, e então seus olhos caem sobre o
diamante que está suspenso em volta do meu pescoço antes que ele volte seus olhos para
mim com uma sobrancelha erguida. — Ele te ama muito, não é?

Eu dou de ombros envergonhada, sentindo-me subitamente desconfortável com o


simpático italiano. Eu não quero que todo mundo pense o inevitável, assim como Sarah
pensa.

16
SLOE GIN- forte licor com base de gim, aromatizado com ameixas do mato.
— É apenas um colar, Mario. — Um grande colar de sessenta mil, sim, mas ninguém
tem que saber desse pequeno detalhe. Eu chego a pegá-la novamente. Eu tenho que manter a
certeza de que ela está lá, mesmo que eu possa sentir o peso perfeitamente.

— Eu vejo que você ama muito o Sr. Ward também. — Ele sorri e encabeça o meu
copo para cima. — Isso me faz feliz.

Faz? Ele se distrai com um copo que quebrou e vai perseguir o estrago, agitando os
braços e gritando em italiano.

Sento-me feliz no bar vendo o pessoal se preparando para a noite. Champagne é


derramado em centenas de taças e o bar é repetidamente limpo por Mario. Ele grita
instruções ao redor em pontos aqui e ali para orientar sua equipe. Isto é como uma execução
afinada de organização - ele sabe o que está fazendo. O pequeno italiano é um
perfeccionista, fazendo tudo com exatidão. A enorme sala parece incrivelmente pronta, tudo,
obviamente, arrumada de forma precisa e com a máxima atenção aos detalhes. Os baixos
lustres estão brilhando sutilmente, dando um brilho de damasco macio a luz, as palavras
sensuais e revigorantes surgem à mente imediatamente - palavras que ouvi antes.

Pete aparece com uma bandeja de canapés. — Ava, você está maravilhosa. — Ele
mostra-me a bandeja. — Gostaria de um canapé?

Eu sinto o glorioso cheiro de salmão defumado e espio os pequenos pães lisos torrados
em creme de queijo. — Ah, Pete. — Eu coloco a minha mão no estômago. — Eu ainda estou
cheia do almoço. — Eu não tenho nenhuma ideia de como vou gerenciar uma refeição de
três pratos. Eu vou estourar fora do vestido.

— Ava, dificilmente você terminou de comer seu almoço. — Ele me dá um olhar de


desaprovação e continua em seu caminho. — Desfrute da sua noite.

— Você também, Pete. — Eu respondo, sentindo-me imediatamente boba por dizer a


um membro da equipe de Jesse para desfrutar da sua dura noite de trabalho, mas ele está
certo, eu não terminei meu almoço. Isso é porque eu perdi o apetite quando Sarah balançou
para cima e é provavelmente por isso que eu não estou com fome agora também.
Eu volto para o bar e encontro a minha taça preenchida novamente. Eu procuro
Mario e o localizo atrás do bar reposicionando alguns bancos. Ele me chama a atenção e me
dá um grande sorriso, enquanto eu levanto a minha taça e dou-lhe uma careta. Ele a ignora
e continua movendo os assentos. Vou ter que ter cuidado. Eu já tomei duas taças desta
mistura Mais Maravilhosa, e eu não tenho nenhuma ideia do que tem nela Eu não posso
estar caindo sobre todo os lugares antes que as pessoas comecem a chegar.

— Ava!

Eu salto de pé, com o grito excitado de Kate ao meu lado.

— Uau! — Ela escorrega e para na minha frente, com os olhos pulando para fora de
sua cabeça. — Puta que pariu!

— Eu sei. — Eu resmungo. — Estou petrificada pela coisa. Ela deveria estar num
cofre. — Eu chego e mexer com ela novamente, e Kate arranca minha mão para sentir-se
uma policial.

— Wow! Isso é um presente sério e especial. — Ela solta o diamante e está me


olhando de novo. — Olhe para você! Alguém foi completamente estragada hoje.

Eu rio. Eu acho que o que eu tive hoje é muito além de estragado. — E você? — Eu
pego suas mãos e as mantenho para o lado. — Eu adorei o vestido. — Eu a faço dar um giro.
Ela parece fabulosa como sempre, em um vestido longo, verde, seus cabelos vermelhos
vibrantes, presos no alto da cabeça. — Você quer uma bebida? Você tem que tentar essas
coisas. — Eu estendo a minha taça no bar e a seguro. — Aqui, sente-se. Onde está Sam?

Ela empurra-se para o banco e revira os olhos. — Ele não deixaria qualquer
manobrista dirigir seu carro. Ele acha que todos são idiotas, e que não podem lidar com o
poder de um Carrera. — Ela ri. — Onde está Jesse?

Meu sorriso desaparece. — Sarah arrastou-o para algum lugar. — Eu olho para o
relógio e noto que ele está desaparecido há mais de uma hora. — De qualquer forma, eu não
pude deixar de notar uma certa Carrera, com uma certa ruiva nele, puxando para a Mansão
ontem à noite. — Eu digo casualmente enquanto eu tomo a minha bebida, observando a
reação dela por cima da borda do meu copo.
Minha ardente amiga ruiva me dispara um clarão de fogo. — Sim, Ava. Você já
apontou isso. — Diz ela com altivez. — Traga-me a bebida.

Eu balanço minha cabeça, mas eu não a pressiono. — Mario? — Eu chamo, e aceno


para ele enquanto vem em nossa direção. — Essa é minha amiga Kate. Kate, este é Mario.

— Sim, nós já nos conhecemos. — Kate sorri para Mario.

— Como você está esta noite, Kate? — Mario a brinda com um de seus sorrisos
encantadores.

— Eu ficarei melhor quando você me conseguir um desses. — Ela aponta para o meu
copo, e Mario ri antes de ir buscar o seu jarro de vidro com Mais Maravilhoso.

Claro que eles se conhecem. Estou com inveja de sua natureza descontraída. Mario
retorna com o seu jarro e eu bato minha mão sobre meu copo quando ele tenta o preenchê-
lo novamente, lançando-lhe um olhar brincalhão de advertência. Ele encolhe os ombros,
murmurando alguma coisa em italiano e lutando contra um sorriso, claramente tentando
fingir que está ofendido.

— Onde está o amor?

Nós duas viramos e vemos que Sam ficou de pé, perna afastada e braço estendido na
entrada do bar. Ele parece extraordinariamente elegante, em comparação com seus jeans
largos tradicionais e camiseta combinando. Ele ajeita o paletó e caminha pelo bar com
confiança, gritando por uma garrafa de cerveja quando ele se aproxima. Ele pode parecer
inteligente, mas seu cabelo está a sua bagunça usual, castanho escuro com ondas
bagunçadas e seu grande sorriso de covinhas que estão sempre presentes.

— Senhoras! Posso dizer o quão malditamente vocês duas estão agradáveis de se olhar
nesta noite? — Ele beija minha bochecha e depois agarra Kate dramaticamente com um
beijo molhado. Ela o afasta para longe, rindo. — Onde está o meu homem? — Pergunta ele,
olhando ao redor do bar.

Eu quero corrigi-lo e dizer-lhe que Jesse é, na verdade, é o meu homem, mas eu acho
que isso poderia ser um atropelamento. Eu rio mentalmente do quase atropelo. — Ele está em
seu escritório. — Eu digo, tomando um gole da minha bebida. Estou vigiando, mas esta
bebida é deliciosa e desce um deleite. Eu me sinto melhor agora que Kate está aqui, minha
mente distraída do fato de que Jesse ainda está ausente.

Uma hora mais tarde, o bar está repleto e Jesse ainda está longe de ser visto. Um jazz
suave está tocando no fundo e o som da conversa feliz é destaque no ar. Os homens todos
parecem bem de smokings e ternos e as mulheres foram todas para a cidade em vários
vestidos de coquetel. Eu não sou ignorante ao fato do que me parece ser o assunto da
conversa de muitos grupos de pessoas, especialmente das mulheres, que fazem um trabalho
de lixo em esconder seu interesse. A única coisa que está me incomodando mais, porém, é a
minha mente irracionalmente inquiridora que me mantém imaginando com quantas delas
Jesse dormiu. É um pensamento deprimente e que eu acho que nunca vou expulsar.

Eu estou na minha terceira taça de Mais Maravilhosas e a bebo com cautela. Drew
chegou e realmente não parece diferente do normal. Ele sempre parece bem preparado e
preciso. Eu expiro e relaxo quando sinto duas grandes palmas descansando em meus quadris
e sua água doce, mentolada deriva beleza em meu nariz. Onde ele esteve?

Repousa o queixo no meu ombro. — Eu tenho negligenciado você.

Eu torço o pescoço para vê-lo. — Sim, você tem. Onde você foi?

— Eu não conseguia andar dois metros sem que alguém arrumasse um jogo para
mim. Eu sou todo seu, agora, eu prometo. — Ele empurra sua frente nas minhas costas e se
inclina para apertar as mãos dos meninos - antes de se inclinar para Kate para que ela possa
beijar sua bochecha. Posso garantir que todo “alguém” que não o deixava andar dois metros,
eram mulheres. — Está todo mundo bem? — Ele pergunta enquanto pede a Mario um pouco
de água.

— Estaremos quando o jantar estiver a caminho. — Sam sorri e bate garrafas com
Drew. Eu sei onde ele quer chegar, e eu me lembro distintamente de Jesse dando instruções
firmes para que o andar de cima permanecesse bloqueado até 22:30h. Agora sei por que,
para manter as pessoas perspicazes, como Sam, de fora.
Sou subitamente atacada com um pensamento muito preocupante. Maldição, Kate vai
estar lá em cima desaparecendo mais tarde? Eu olho para ela com os olhos arregalados, mas
porra, ela não olha para mim. Ela sabe o que eu estou pensando - eu posso dizer pelo jeito
que ela está girando seu corpo ainda mais longe de mim, escondendo o rosto.

— Dez e meia. — Jesse diz com firmeza. Ele me puxa para fora do banco e fica lá
mesmo antes de me puxar para baixo em seu colo e enterrando o rosto no meu pescoço. Sam
e Drew atiram um ao outro, olhares de desaprovação e Kate ainda se recusa a olhar para
mim.

— Eu quero deitar você no bar e usar todo meu tempo retirando toda essa renda de
você. — Ele sussurra em meu ouvido. Eu endureço sobre ele e, silenciosamente, desejo que
ele cale a boca imediatamente antes me de obrigar a subir no bar para ele. Ele empurra sua
virilha até no meu traseiro. — O que está debaixo do vestido?

— Mais renda. — Eu digo calmamente com um sorriso, e ele geme no meu ouvido.
Por que disse isso? Eu preciso conter a conversa sobre sexo, não incentivá-lo.

— Você está me matando, porra. — Ele belisca meu ouvido, fazendo arrepios
correrem atrás de mim.

— Você tem que parar. — Eu o advirto, pouco convincente. Ele levará uma semana
para me tirar este vestido e recolocá-lo. Na verdade, ele provavelmente não levaria muito
tempo em tudo isso. Ele vai perder a paciência e rasgá-lo, neste caso, eu não vou colocá-lo
novamente.

— Nunca. — Ele passa sua língua na minha orelha, e eu fecho meus olhos com um
suspiro.

— Vocês! — Kate dá um tapa de brincadeira no ombro de Jesse. — Parem!

— Sim, você está restringindo as nossas necessidades sexuais, mas está tudo bem para
você se sentar aí e acariciar sua garota. — Sam reclama.

Jesse encara Sam com um olhar reprovador. — Tentem me parar. Eu fecho o


estabelecimento agora e a levo para casa.
— Você agora está pisando em seus companheiros. — Eu rio, e todos começam a rir
comigo. Eu sinto Jesse recomeçar a mordiscar minha nuca. — Quem é? — Eu pergunto.

— Quem é quem? — A cabeça vem para cima do meu pescoço, e eu aceno com a
cabeça em direção a uma mulher que parou na entrada do bar com um vestido creme de
noite.

Ela tem, provavelmente, mais de trinta anos, com cabelo curto e preto e características
bonitas. Eu não teria prestado muita atenção, mas ela está olhando diretamente para nós e
está sozinha.

Ela começa a caminhar em nossa direção, e eu sinto Jesse tenso debaixo de mim. Sam e
Drew calam imediatamente, o que só serve para me fazer ainda mais cautelosa. Quem é ela?

Quando ela atinge o nosso grupo, ela para, mantendo os olhos em Jesse. A tensão é
palpável e eu olho para Kate encontrando uma carranca pesada em sua testa quando ela
olha para a mulher que ficou em silêncio diante de nós. Então de repente eu estou de pé e
sendo reposicionada no banco, sem Jesse abaixo de mim.

— Coral, quer vir ao meu escritório? — Jesse pergunta, demasiado suave e gentil para
o meu gosto. Ela acena com a cabeça, e eu posso ver seus olhos cheios de lágrimas.

— Vamos. — Ele se vira para mim, oferecendo um sorriso de desculpas antes de


conduzi-la com a mão colocada na parte inferior de suas costas, deixando-me sentada
perguntando o que diabos está acontecendo e mentalmente exigindo que ele tire a mão dela.

John dá-lhe um aceno de cabeça à medida que passam na entrada do bar, e então
começa a avisar a todos que o jantar será servido em breve. Há uma agitação de corpos que
vão para o quarto de verão, as mulheres me lançando olhares curiosos ao passarem. Eu as
ignoro, estou muito ocupada querendo saber o que Jesse está fazendo com a mulher
misteriosa.

O silêncio que caiu no nosso pequeno grupo é quebrado por Kate. — Quem era? —
Ela me ajuda a descer do meu banco.

Eu olho para Drew e Sam, que encolhem os ombros e negam qualquer conhecimento,
mas posso dizer pelo seu desconforto súbito que eles sabem exatamente quem é Coral. — Eu
não sei. Eu nunca a tinha visto antes. — Eu digo em uma carranca, seguindo a massa de
pessoas para a sala de verão. — Jesse parece conhecê-la, apesar de tudo. — Eu adiciono
secamente.

Encontramos nossa mesa, e eu estou além de aliviada ao encontrar-me sentada com


Kate, Sam, Drew e John. Eu não estou tão satisfeita que Sarah também esteja conosco, no
entanto. Outro homem, que eu não conheço, se junta a nós. Ele é apresentado como Niles –
um estudante público com cabelo bonito, não é o tipo de homem que eu esperaria encontrar
na Mansão, contudo. Mas qual é o tipo da Mansão?

A sala de verão foi completamente esvaziada de sofás e mesas ocasionais, e em seu


lugar estão massas de mesas-redondas, com capacidade para entre oito e dez pessoas. Eu não
posso nem contar, eu perco o controle na mesa trinta. O esquema de cores é preto e dourado.
Eu me pergunto se isso foi acidental.

Velas estão queimando por todos os lugares, aumentando o ingrediente-chave:


sensualidade. Foi uma especificação de Jesse para a expansão e, na época, quando eu estava
alheia às atividades da mansão, foi um pedido estranho, mas agora eu olho a descrição
surgindo em toda parte.

A banda está situada no canto, mas são os quatro homens com saxofones que estão
fornecendo a música durante o jantar. A cadeira ao meu lado ainda está vazia e um lado que
tem Sarah sentada cuidadosamente sobre ela. Eu estou supondo que ela arranjou o plano de
lugares e ficou muito chateada quando ela não teve escolha, a não ser me sentar no outro
lado do Jesse.

Onde ele está?

Kate pega uma bolsa de cetim dourada, estruturada, e a sacode em ondas no ar para
mim. Elas devem ser as bolsas de presente. Eu decido que eu não vou nem olhar para dentro
da minha e minha decisão só é reforçada quando Kate enfia seu nariz na sua e, em seguida,
fecha a bolsa com grandes olhos azuis. Sam tenta arrancar dela, mas ela o afasta e ele
resmunga, agarrando o equivalente em seu local. Ele faz o mesmo que Kate, mas em vez de
um olhar arregalado, atordoado, ele olha para Kate e sorri de orelha a orelha, levando-a a
fazer uma garra de sua bolsa. Ele empurra-a para longe.
Uma entrada de vieiras é servido, e eu estou momentaneamente distraída da minha
especulação, pelo prato divino. A Mansão realmente faz comida muito boa.

— Então, Ava, me disseram que você realizou as obras do Lusso. — Niles diz sobre a
mesa. — Uma façanha. — Ele sorri, erguendo o copo para mim.

— Não doeu na carteira. — Eu respondo casualmente.

— Você é modesta. — Ele ri.

— Ela é boa. — Kate elogia. — Ela está trabalhando na extensão de cima. — Kate
aponta o garfo em direção ao teto da sala de verão da forma mais vulgar.

— Eu vejo. É assim que você conheceu Jesse? — Niles pergunta, um pouco surpreso.

— É. — Eu confirmo educadamente, mas sem elaborar mais. Não me sinto confortável


falando sobre mim e Jesse, especialmente com uma pedra, como Sarah, de cara e a curta
distância. Niles também acaba de me lembrar que ele ainda está longe de ser visto. — O que
você faz? — Pergunto para orientar a conversa longe de Jesse e minha mente curiosa.

Ele coloca o garfo e limpa a boca com o guardanapo. — Eu forneço o estoque de Jesse.
— Diz ele com um pequeno sorriso.

Eu quase consigo me impedir de fazer a pergunta mais estúpida que eu jamais faria.
Ele não fornece comida ou bebida para a Mansão. Não, Niles fornece outros itens essenciais -
elementos essenciais para os andares superiores da Mansão. Eu aceno meu reconhecimento,
não querendo empurrar mais essa linha de conversa.

Sarah salta para uma abertura na conversa, perguntando a Niles como foi sua recente
viagem a Amsterdã. Eu fico grata, mesmo que eu rapidamente volte minha atenção para
longe de onde a discussão está indo também.

Olho para Kate, que me lança um olhar sujo e então acena para Sarah enquanto
arruma os seios com um sorriso. Eu tento não sorrir, mas eu não consigo ajudar os cantos da
minha boca em sua impetuosidade. Ela é tão afetada para tudo. Eu a amo.

Eu termino o meu Mais Maravilhoso e aceito a taça de vinho branco que o garçom
oferece, tomando um gole imediato e rindo quando Drew apunhala sua última vieira com o
garfo e ele voa para o meio da mesa. Ele fica bastante bravo com o culpado escorregadio,
enquanto ele tenta recuperá-lo, resmungando mal-humorado tentando apunhalá-lo, e
acaba desistindo e pegando com a mão. Ele joga em seu prato com mau humor, então olha
para cima, para o resto da mesa que, com a exceção de Sarah, estão todos se deliciando com
sua pequena performance. Ele cede e se acalma, restabelecendo seu caráter refinado. Seu
desempenho divertido, alegre está há uma milha de distância de Drew. Eu sei.

As entradas são rapidamente retiradas da mesa e substituídas por salmão e uma


variedade de vegetais coloridos. Eu estou grata pelo jantar ser relativamente leve. Eu não
aguentaria muito mais e com Sarah sentada ao meu lado, o meu apetite não está
melhorando. Ela não disse uma palavra para mim durante o jantar e não perguntou sobre o
paradeiro de Jesse, então eu suponho que ela saiba. Ela aconselha o garçom a remover a
entrada intocada de Jesse e adiar o seu prato principal por enquanto. Se Kate não estivesse
aqui, eu teria ficado muito irritada agora.

— Você não trouxe Victoria? — Kate lança a pergunta a Drew e ele a recebe sem um
pingo de choque ou surpresa.

— Não, ela é doce, mas difícil de trabalhar. — Ele toma um gole de vinho e senta-se
para trás em sua cadeira. — Estou feliz onde estou no momento. — Ele levanta o copo e
todos se juntam a ele, inclusive eu, mesmo que eu não esteja particularmente feliz sobre onde
eu esteja no momento. Drew continua. — De qualquer maneira, ela não me deixava encostar
sequer o dedo sem as luzes apagadas.

Eu quase cuspi meu vinho sobre a mesa, em seguida, começo a rir - muito.

— Eu te disse! — Kate grita, jogando um guardanapo sobre a mesa para mim.

Eu o agarro e começo a esfregar o vinho escorrendo pelo meu queixo, ainda rindo.

Drew olha para mim e Kate, por sua vez, um sorriso quebra os cantos de seu rosto
sério. — Você meio que precisava ver o que fiz para conseguir o que eu tinha em mente.

— Pare! — Eu grito, tentando desesperadamente conter a minha risada. Eu olho


através de Sarah, e eu vejo um olhar sujo. Eu a ignoro e resisto à tentação de matá-la para
esmagar o rosto em seu salmão.
Sento-me ereta - como faz Sarah - quando eu vejo Jesse e a mulher misteriosa
emergindo do corredor que leva até seu escritório. John deve ter pego a nossa forte reação
porque ele salta para cima da mesa e faz o seu caminho. Eles têm uma troca de palavras
calmas antes que John assuma a responsabilidade da mulher e leve-a para fora da sala de
verão.

Jesse olha do outro lado da sala, até que ele encontra os meus olhos, e então começa a
caminhar. Ele foi parado uma dúzia de vezes por vários homens e mulheres enquanto ele
passava pelas mesas, mas ele não parou para nenhuma conversa. Ele só aperta a mão com os
homens e se inclina para beijar as mulheres, sorrindo educadamente antes de me procurar
novamente. Por que ele não pode apertar as mãos das mulheres também? Ele senta-se do
meu lado, agarrando meu joelho sob a mesa. Sam brinda sua chegada e derrama um pouco
de água na taça de vinho de Jesse, Kate franze o cenho para mim e Sarah larga a conversa
com Niles a favor de Jesse.

Ele se vira para mim e me dá uma olhada muito triste. — Perdoa-me?

— Quem era? — Eu pergunto calmamente.

— Ninguém para você se preocupar. — Ele acena para o meu prato meio vazio. —
Como está a comida?

Ninguém para eu me preocupar? Bem, isso só me deixa ainda mais preocupada, mas
esse é realmente o momento de estar empurrando isso? — Está boa, você deve comer. — Eu
digo logo, à procura de um garçom, mas eu sou um pouco lenta. Parece que Sarah já tinha
tido o cuidado. Seus pratos com salmão já estavam na frente dele e ele comeu com apetite,
mantendo a mão firme no meu joelho, cortando e segurando o garfo com uma mão. Estou
preparada para deixar isso por enquanto, este não é o momento ou o lugar, mas eu quero
saber do que se tratava.

Quando John retorna e faz o seu aceno de cabeça para Jesse, eu lanço-lhe um olhar
curioso que ele pega e se atrapalha todo, inclinando-se e sorrindo, me joga um beijo com os
lábios. Eu devolvo seu beijo, plenamente consciente de que ele está tentando me distrair
novamente.
Ele me puxa para trás, dando-me um olhar interrogativo. — Você está escondendo
alguma coisa de mim? — Ele pergunta bruscamente.

— Sim, você esta? — Eu lanço de volta para ele, impressionada com sua atitude para
com a minha preocupação.

— Hey. — ele se irrita bem alto, considerando-se a proximidade da nossa mesa. —


Com quem você acha que está falando? — Ele pergunta com uma carranca, seu aperto
aumentando no meu joelho.

Eu balanço minha cabeça. — Vamos ver qual seria a sua reação se um homem
misterioso me afastasse de você por mais de uma hora. — Eu o olho diretamente nos olhos,
percebendo o sorriso malicioso de Sara atrás dele. Ela que se foda. Eu não estou com humor
para ela.

Seus olhos amolecem, sua mandíbula tensa alivia um pouco. Ele libera o aperto do
meu joelho e me acaricia até a junção das minhas coxas. Eu tensiono. Ele sabe o que está
fazendo.

— Ava, por favor, não diga coisas que me fazem louco e muito louco. — Sua voz
abrandou, mas ainda posso detectar a ligeira raiva em seu tom.

— Eu já lhe disse para não se preocupar com o que você não deve. Fim.

— Pare de beijar todas as mulheres. — Eu viro para a mesa, ignorando o toque quente
através do meu vestido. Estou fervendo por dentro com possessividade. Estou ficando tão
ruim quanto ele, e essa conversa não vai nos levar a lugar nenhum - não aqui e agora, de
qualquer maneira.
Capítulo Vinte e Um

Q uando a sobremesa e o café foram servidos e

minhas bochechas já estavam doendo das palhaçadas de Kate e Sam na mesa, John se levanta
e anuncia, em seu vozeirão de costume, que todos devem sair da sala para que ele possa
arrumar o local, e ficar pronta para a banda.

Jesse se levanta e me ajuda a levantar da minha cadeira, fazendo uma refeição de me


banhar com atenção, o que eu com petulância dispenso. Ele está tentando seu melhor pra me
distrair do meu mau humor. Sou impedida de me afastar da mesa quando ele agarra meu
cotovelo e gira em torno de mim, então ficamos frente a frente.

Ele queima um buraco dentro de mim com piscinas de descontentamento verdes. —


Você vai se comportar como uma criança mimada o resto da noite, ou eu tenho que levá-la
para cima e te foder até fazer algum sentido para você?

Eu recuo em sua animosidade quando ele olha para mim e sorri, obviamente
reconhecendo alguém que está atrás de mim. Ele volta os olhos para mim, seu sorriso
desaparecendo instantaneamente. Estou surpresa com sua reação à minha queixa. Ele chega
perto de mim e coloca uma mão firme na minha bunda, empurrando-me em sua virilha e
circulando os malditos quadris, duro e lento. Eu amaldiçoo o meu corpo traiçoeiro por
enrijecer, e minhas mãos, instintivamente, por voarem para agarrar seus ombros.

Ele se inclina em meu ouvido. — Você sente isso? — Ele aperta duro novamente.

Eu perco a batalha para conter meu gemido de prazer. Eu não quero ficar com tesão
aqui porque não existe uma chance no inferno que eu vá deixar ele me tomar enquanto
estamos neste lugar. Nunca.

— Responda a pergunta, Ava. — Ele morde o lóbulo da minha orelha e arrasta através
de seus dentes.

Meu aperto em seus ombros aumenta. — Eu sinto isso. — Minha voz está quebrada e
baixa.

— Bom. É seu. Tudo isso. — Ele empurra mais duro ainda para mim. — Então pare
com o mau humor do caralho. Você me entendeu?

— Sim. — Eu expiro em seu ombro.

Ele me libera e fica para trás, levantando as sobrancelhas em expectativa para mim.
Concordo com a cabeça, tentando reunir a mim mesma. Será que ele vai ter sempre essa
influência em mim? Eu estou tremendo e repenso seriamente o meu voto para evitar o sexo
na Mansão. Eu poderia, facilmente, arrastá-lo para cima em uma das suítes privativas e
deixar que ele me comesse viva.

Olho por ele e pego o brilho víbora de Sarah, e em um selo patético de propriedade,
eu me coloco no peito de Jesse novamente e olho para ele com os olhos tristes.

Ele dá um gesto de aprovação de sua cabeça e se inclina para descansar seus lábios
nos meus. — Isso é melhor. — Diz ele em minha boca. Ele me vira e começa a me guiar para
fora da sala de verão. — Eu estou lutando para lidar com todos os olhares de admiração que
você está atraindo. — Diz ele, colocando a mão firme em minhas costas.

Eu zombo. Ele tem que estar brincando. Eu estou cercada por mulheres, e todas, com a
certeza absoluta, querem-me longe. Estou penetrando seriamente na sua festa. — Você está
atraindo um pouco de atenção para si mesmo. — Eu brinco, assim que nós passamos por
uma morena atraente.

Ela sorri brilhantemente para Jesse e acaricia seu braço. — Jesse, você parece tão
delicioso como sempre. — Ela diz.

Eu não posso conter a pequena explosão chocada de riso que voa de minha boca. Ela
está um pouco de frente, e eu estou extremamente ofendida que ela pense que eu vá levar
seu descarado flerte sem dizer sequer uma palavra. Estou prestes a parar e colocá-la em seu
lugar, mas Jesse empurra-me, me impedindo de dar prosseguimento a minha intenção. Estou
chocada com a vadia sem vergonha.

— Natasha, você tem um flerte intolerável, como sempre. — Jesse responde


ironicamente, colocando seu braço sobre meu ombro e me dando um beijo casto, obviamente
sentindo a minha irritação. Ela sorri maliciosamente e estreita os olhos fáceis de sacanagem,
para mim.

Será que ele dormiu com ela também? Eu sinto minha nova possessividade fervendo
constantemente dentro de mim. Eu não posso imaginar que eu vá passar muito tempo aqui,
se esta é a resposta que eu vou recebendo sempre que eu a fizer. Não que eu particularmente
queira estar aqui, mas sendo o local de trabalho de Jesse, seria útil se eu pudesse vir aqui e
me sentir confortável e não sentir que estou pisando no calo de um milhão de mulheres
atraentes. E esse é outro ponto; Jesse só oferece à sociedade as mulheres que são de uma
escala de oito ou mais de boa aparência. Aposentadoria é o olhar mais provável quando o
tempo passa. Eu quero passar cada segundo presa a Jesse para que eu possa afastar essas
morenas, tortas desesperadas. Estou mentalmente pisando novamente.

À medida que caminhamos para o bar, encontramos o banquinho que sempre


costumo sentar ocupado por um homem. Quando nos aproximamos, ergue uma taça em
saudação. Eu sou erguida sobre o banquinho e Mario está conosco sem demora, deixando os
membros da Mansão serem servidos por um dos outros funcionários do bar.

— O que você gostaria de beber? — Jesse empoleira-se em seu banco à minha frente
e pega a minha mão na sua. — Mais Maravilhoso? — Ele levanta as sobrancelhas.
Dirijo-me a um Mario que espera. — Por favor, Mario. — Eu digo, e ele sorri seu
sorriso carinhoso de costume, mas parece um pouco mais nervoso do que antes. Eu não estou
surpresa, ele está fugindo aos seus pés.

— Eu vou querer um desses. — Kate se junta a nós e inclina-se sobre o ombro de Jesse
com um bufo. — Estes sapatos estão me matando! — Ela exclama com um olhar de
verdadeira dor em seu rosto pálido. — Sério. Um homem categoricamente inventou o salto
alto e ele fez isso na tentativa de torná-lo mais fáceis para vocês, caras, para enfrentarem o
rúgbi e, nós mulheres a terra e transportar-nos de volta para suas camas.

Jesse joga a cabeça para trás e ri uma boa gargalhada quando Sam e Drew nos
encontram.

— Qual é o ponto? — Sam pergunta quando ele vê Jesse rindo muito. Ele olha para
mim e Kate e nós duas damos de ombros com sorrisos largos. Kate dá um tapa no ombro de
Jesse carinhosamente. Eu não posso deixar de compartilhar a diversão de Jesse com o
comentário seco de Kate. Quando ele ri assim, linhas tênues aparecem ao redor de seus
verdes e cintilantes olhos. Ele é tão bonito.

— Me desculpem, bebidas? — Pergunta ele, com o riso sob controle e me dando uma
piscada.

Eu me mexo no banco, enviando-lhe uma mensagem telepática para me levar para


casa. Aqueço-me ao sol da Central Êxtase Jesse que foi retomado. Estou no meu elemento.

Drew e Sam fazem seus pedidos a Mario, mas ele já está a meio caminho para o
freezer para recolher as suas cervejas. Eu colho nossos coquetéis e passo um a Kate,
pegando-a acenando por cima do meu ombro. Eu franzo a testa para ela, então ela repete o
sinal de sua cabeça, e eu percebo que ela está sinalizando - ela quer um cigarro. Eu me
inclino para Jesse, e ele deixa cair sua conversa com os meninos, transformando
instantaneamente o rosto para mim.

— O que foi, baby? — Ele parece preocupado.

— Nada, eu só vou ao banheiro. — Eu me abaixo do banco e pego a minha bolsa no


bar. — Eu não vou demorar muito.
— Ok. — Ele beija minha mão.

Afasto-me e vou com Kate. — Eu preciso de um cigarro. — Ela cospe urgência.

— Sério? Eu pensei que você queria me arrastar para cima. — Eu viro quando ela me
leva para fora. Minha descontração com relação ao andar de cima deve ser um resultado do
Mais Maravilhoso do Mario. — Eu vou ao banheiro rapidamente, eu a encontro lá fora.

— Na parte da frente. — Ela diz caminhando para o hall de entrada, enquanto


caminho na outra direção para os banheiros.

Acho o banheiro vazio e entro numa cabine. Eu não tentei a tarefa de usar o banheiro
com este vestido ainda. Eu poderia demorar um tempo. Eu subo o vestido até a cintura com
relativa facilidade e me certifico de manter tudo isso antes de me sentar. Eu não sei porque
eu estou preocupada, o piso do banheiro é impecável. Ouço a porta abrir e algumas vozes
conversando alegremente.

— Você já viu? Ela é jovem para o nosso Jesse.

Oh, não!

Eu congelo no meio do xixi e prendo a respiração. Nosso Jesse? O quê? Será que elas
compartilham com ele? Eu cedo no vaso sanitário e solto minha bexiga. Eu comecei e agora
eu não posso parar.

— Ele está em cima dela. Porra, você viu o tamanho do diamante no pescoço? — Voz
número dois jorra.

— Você dificilmente pode perder. É óbvio que ela está atrás. — Voz número três.

Quantas delas existem lá fora? Eu termino e começo a puxar meu vestido de volta
para baixo, enquanto penso o que devo fazer. O que eu quero fazer é ir lá e colocá-las em
linha reta em todo o negócio de dinheiro.

— Ah, vamos lá, Natasha. Jesse é um deus do caralho. O dinheiro é apenas um bônus.
— Essa é a voz de número dois, e agora eu sei que o número de voz três é Natasha, a
incorrigível no flerte. E ele é meu deus!
— Bem, parece que temos feito todo esse esforço por nada. Eu tinha ouvido falar, mas
eu não acreditei, não até que eu vi com meus próprios olhos. Parece que o nosso Jesse foi
chicoteado sob nossos pés. — A voz número um ri.

Eu estou na cabine disposta a deixá-las partir, mas eu posso ouvir o pops dos lábios da
reaplicação do batom e do spray de perfume acontecendo.

— É uma pena, ele é o melhor que eu já tive e nunca vou ter novamente. — número
de voz três – conhecida como Natasha - debocha.

Minha fúria se levanta. Ele dormiu com ela. Eu olho para o teto, tentando
desesperadamente reunir alguns pensamentos calmantes, mas é impossível, especialmente
quando tem três prostitutas lá fora tendo um bom e velho papo sobre as capacidades sexuais
do meu deus.

— Oh, eu também. — Voz número um acrescenta, e eu fico lá com o meu queixo no


chão do banheiro, esperando que o número dois de voz suba pela tubulação para fazer uma
limpeza geral.

— Bem, eu não sei quanto a vocês, mas ele era bom demais para desistir de tentar. —
Voz número dois termina totalmente comigo.

Eu não consigo ouvir essa merda. Eu libero a descarga, silenciando as três, e certifico-
me que o meu vestido não está escondido em meu sutiã antes de balançar a porta aberta e
andar casualmente para fora da cabine. Eu sorrio educadamente para as três mulheres, todas
com algum tipo de maquiagem suspensa na frente de seus rostos, parecendo completamente
desconcertadas para mim enquanto eu caminho para um espelho do outro lado do banheiro.
Eu calmamente lavo as mãos e seco-as antes de retocar os meus gloss, tudo em silêncio e sob
os olhares desconfiados das três adúlteras insolentes na outra extremidade do banheiro. Eu
dou a volta rapidamente e saio do banheiro sem dizer uma palavra, a minha dignidade ainda
firmemente intacta.

Meu coração está pulando e minhas pernas estão um pouco instáveis, mas eu vou
para o hall de entrada ainda de pé. Isso foi horrível, e ao mesmo tempo eu sabia que Jesse se
interessou, eu realmente considero a extensão disso. Ouvindo as mulheres falando sobre ele
me deixou mais chateada do que louca. Ele realmente colocou... em todos os lugares... com
um monte de mulheres. Acho que preciso de um cigarro também.

Eu sei que eu audivelmente gemo quando Sarah sai da porta que normalmente serve
no restaurante. Ela está esperando por esse momento toda a noite e depois do que eu acabei
de suportar, estou me sentindo muito menos tolerante com ela do que de costume. Eu estou
enfrentando a quarta mulher em outros tantos minutos - não, provavelmente segundos -
que Jesse tenha fodido. Sinto-me doente e sem ânimo para Sarah e sua boca de víbora, mas
eu também não quero ter uma briga com meu vestido estupidamente caro.

— Sarah, você fez um trabalho incrível hoje. — Digo com cortesia. Eu vou entrar
primeiro com as brincadeiras para que não haja dúvidas sobre a minha tentativa de manter
as coisas neutras, mesmo que esteja tomando toda a força que eu tenho.

Ela dobra um braço sob o seu peito já alto, aumentando ainda mais, mantendo seu gim
sloe na frente de sua boca. Sua postura e linguagem corporal de superioridade gritam, e eu
estou me preparando para o aviso inevitável.

— Será que você recolheu a sua de bolsa de presentes da mesa? — Ela pergunta com
um sorriso.

Ela me derruba completamente. Ela mudou seu tom de voz. Pensei que tínhamos
superado fingindo brincadeiras, especialmente quando Jesse não estava por perto. — Não, eu
não recolhi.

Eu respondo com cautela. Depois de ver o rosto de Kate, eu realmente não quis.

Ela amplia seu sorriso. — Oh, isso é uma vergonha. Havia alguma coisa lá dentro que
poderia ter sido de utilidade para você.

— Como o quê? — Eu não posso conter a curiosidade na minha voz. Qual é o seu
jogo?

— O vibrador. Notei que o seu foi deixado em um milhão de pedaços no chão do


quarto de Jesse.

— Perdão? — Eu digo com uma risada.


Ela sorri maliciosamente, e eu temo as palavras que eu sei que ela está prestes a dizer.

— Sim, quando eu o salvei na quarta-feira de manhã depois que você saiu o deixando
algemado na cama. — Ela balança a cabeça. — Não foi uma atitude sábia.

Meu estômago cai até meus calcanhares, quando noto uma mudança sua em relação a
minha reação e à sua informação pormenorizada. Jesse chamou Sarah? Quando ele estava
nu, algemado à cama e com um vibrador ao seu lado, ele escolheu Sarah para vir e libertá-
lo?

O quê?

Eu pensei que John o libertou. Por que eu achei isso? Eu não posso nem refletir sobre
isso que passou. No momento, estou apenas olhando para a criatura desagradável que está
na minha frente presunçosamente deliciando-se com a minha miséria. Eu vou matá-la, mas
primeiro eu vou apagar esse sorriso malicioso do seu rosto bombeado de Botox.

— Você já ouviu falar em tit tape, Sarah? — Pergunto friamente. Seu rosto cai, assim
como fazem os seus olhos para o peito. Eu começo a andar para frente. Oh, ela ficou tão
passada!

— Desculpe-me? — Ela ri.

— Tit tape. É amplamente conhecido por manter os seios seguros, ou... — Eu balanço
minha cabeça. — Claro, é sua intenção atacar os olhos das pessoas com seus peitos super
inflados. — Eu paro na frente dela. — Menos é mais, Sarah. Você já ouviu falar do que estou
dizendo? Você faria bem em lembrar, especialmente na sua idade.

— Ava?

Não! Oh, não, não, não!

Viro-me e encontro Jesse que ficou com a expressão fechada perfeitamente no lugar.
Bom, porque ele deve estar realmente preocupado. Eu ouço os saltos de Sarah desaparecendo
no restaurante. Sim, ela deixou explodir a bomba e foda-se tudo, só para evitar ser atingida
pelos estilhaços.
— O que está acontecendo? — Pergunta ele, seu belo rosto cheio de confusão e
preocupação.

Eu nem sei o que dizer. Eu olho ao redor do hall de entrada da mansão e vejo muitos
membros fazendo o seu caminho para cima. Já deve ter passado das 22:30h.

— Ava?

Volto meus olhos para Jesse quando ele começa a caminhar em minha direção. Eu dou
um passo para trás e ele para em sua trilha. — Eu estou indo embora. — Meu tom é
completamente decidido. Eu não posso ficar aqui e ouvir as mulheres com histórias de seus
encontros sexuais com Jesse, ouvi-las me julgar porque eu estou com ele também. Também
não quero ver como ele desaparece com outra mulher sem nenhuma explicação. E eu
certamente não me preparei para a humilhação de Sarah. Viro-me e caminho com o
propósito de sair pelas enormes portas duplas que vão me tirar deste inferno. Meu coração
está martelando e meu rosto está cheio de lágrimas de frustração.

— Ava! — Eu o ouço gritar, e então os sinais reveladores de seus passos batendo vindo
atrás de mim.

Eu não tenho nenhuma ideia do que eu pretendo fazer quando sair. Eu sei que ele vai
me pegar, e eu sei que ele não vai me deixar sair. Vou roubar um carro. Eu não me importo
que esteja muito acima do limite. Minha ida ao banheiro foi ruim o suficiente, mas Sarah foi
completamente o fim. Eu não posso mais me sujeitar a esta tortura.

Ele está apodrecendo minha razoabilidade, me transformando num monstro


ressentido e com ciúmes. Eu não deveria ter vindo aqui.

— Ava, traga a porra da sua bunda aqui!

Dirijo-me para os degraus e esbarro com Kate. — Onde você estava? — Ela pergunta
logo, arregalando os olhos quando ela obviamente avista Jesse atrás de mim.

— Eu estou indo. — Eu digo, segurando meu vestido, pronta para correr. Ela observa-
me passar correndo com um olhar de quem viu alguém correr do inferno, o rosto todo
pálido. Eu voo a passos baixos, estupidamente rápidos e colido com o seu sólido peito coberto
pelo terno. Esse peito porra! Estou pendurada no ombro sem nenhum esforço.
— Você não vai à porra de lugar nenhum, baby. — Ele resmunga e volta começando a
subir os degraus para a Mansão. Eu tiro o meu cabelo do rosto e empurro minhas mãos em
suas costas para tentar me libertar. — Me solta! — Eu grito freneticamente enquanto me
contorço, mas ele me segura apertado demais, e eu sei que ele iria morrer antes de me soltar.
— Jesse!

Kate olha com a boca aberta quando passamos por ela, antes de jogar a bituca de
cigarro no chão e seguir-nos para dentro. — O que está acontecendo?

— Ele é um babaca! Isso é o que está acontecendo! — Eu grito, chamando a atenção


de todos os manobristas, que param para observar calmamente eu sendo carregada de volta
para a Mansão. — Jesse, me coloque para baixo!

—Não! — Ele continua até o hall de entrada e para a sala de verão. — Está tudo bem
Kate. Eu só preciso de um minuto de conversa com Ava. — Diz ele calmamente, aumentando
seu controle sobre mim enquanto eu continuo a lutar para me soltar.

Olhando para cima, eu vejo Kate parar na entrada do bar e dar de ombros para mim.
Eu quero gritar com ela, mas eu sei que ela vai ser de pouca utilidade na tentativa de tirar o
prêmio de Jesse de cima dele. Estou passando através da sala de verão, onde todas as mesas
foram retiradas e uma pista de dança montada. A banda deixa de conferir o seu som para ver
como Jesse passa através da sala comigo envolta em seu ombro. Eu viro meu pescoço ao
redor e identifico John vindo da direção do escritório de Jesse, e ele ri enquanto balança a
cabeça. Não é engraçado seu desgraçado. Passamos por ele no corredor, mas ele não diz
nada. Ele só se move para nos deixar passar adiante, como se tratasse de uma coisa diária,
uma ocorrência normal. Suponho que seja.

Jesse chuta a porta fechada do escritório e despeja-me em meus pés, o rosto


contorcido de raiva, o que só aumenta a minha própria fúria. Ele aponta o dedo na minha
cara. — Você NUNCA mais fuja de mim! — Ele grita.

Eu recuo.

Ele joga os braços para cima em frustração e caminha até o armário de bebidas,
enquanto eu corro para a porta novamente. Será que ele vai tomar uma bebida, se eu sair?
No momento, eu estou muito louca para me importar. Eu agarro a maçaneta da porta, mas
não faço muito progresso. Sou agarrada e puxada para trás, antes que ele me coloque em pé
novamente e praticamente vira um armário que bloqueia a saída.

— Que diabos você está fazendo? — Ele agarra meus ombros e me aperta muito
rapidamente. — O que está acontecendo?

Eu recupero a posse do meu corpo e me afasto dele. Ele resmunga, mas me deixa. Não
para que eu possa ir a qualquer lugar agora.

Eu giro ao redor e jogo o olhar mais sujo que eu possa reunir. — Eu não posso
acreditar que você pisou em todo e qualquer homem que tentou ou tenta olhar para mim,
mas você acha que é perfeitamente natural, você ter uma outra mulher em seu quarto
enquanto você está nu e deitado na cama! — Minha voz está ficando mais alta. Eu estou tão
louca! — Eu pensei que John tivesse libertado você!

Seu rosto cai um pouco quando ele compreende o que acabo de gritar. — Bem, não foi
ele! — Ele grita. — Ele estava na Mansão, Sam estava inalcançável e Sarah estava por perto.
O que você queria que eu fizesse?

Eu me assombro com ele. Como ele pode ficar bravo comigo? — Bem, eu não queria
que você chamasse outra mulher!

— Bem, você não deveria ter me deixado algemado a nossa maldita cama!

— É a sua cama! — Estou cutucando novamente.

Seus olhos se arregalam. — NOSSA!

— Sua! — Eu me oponho infantilmente. Ele joga a cabeça para trás e xinga para o
teto. Eu não me importo. Ele não está me convencendo do contrário. — E, enquanto estamos
no assunto, eu só também tive o prazer de ouvir três mulheres comparando e dando notas
sobre suas habilidades sexuais. Isso, eu realmente gostei. Ah, e Zoe gentilmente me informou
de seus hábitos de ocupar várias camas. E quem diabos era aquela mulher? — Eu tento
recuperar um pouco de compostura. Eu estou lutando. Os pensamentos constantes e as
imagens mentais de Jesse entretendo outra mulher estão envenenando minha mente. Isso é
ridículo. Ele tem 37 anos de idade.
Ele caminha em minha direção. — Você sabe que eu tenho uma história, Ava. — Diz
ele, impaciente.

— Sim, mas você já fodeu cada membro feminino da Mansão?

— Olha a porra da sua boca!

— NÃO! — Vou até o armário de bebidas e pego a primeira garrafa de álcool que eu
posso colocar minhas mãos - que por acaso é vodka - e despejo um pouco em um copo.
Minhas mãos estão tremendo enquanto eu levanto a garrafa e derrubo o conteúdo na minha
garganta. Só agora eu me pergunto por que ele mantém álcool em seu escritório, se ele quer
evitar beber. Minha garganta queima e eu estremeço enquanto eu bato a garrafa sobre o
balcão de madeira polida. Eu não sou estúpida o suficiente para despejar outra dose. Eu fico
com as minhas mãos apoiadas no gabinete olhando para a parede.

Ele está silencioso.

Minha garganta está dolorida e rouca e eu me sinto completamente fora de controle,


consumida por ciúme e ódio. — Como você se sentiria se outro homem colocasse seus olhos
em todo o meu corpo nu enquanto eu estivesse algemada a uma cama? — Pergunto
calmamente.

A respiração pesada que sinto à curta distância entre nós aquece a minha volta me diz
a resposta. — Assassinava. — ele grita.

Como eu pensava. — Como você se sentiria ouvindo alguém expressar suas opiniões
sobre a minha maneira no quarto? Dizendo que eles não iriam desistir de tentar me ter na
cama.

— Não!

Viro-me e o encontro me observando de perto, sua mandíbula marcando loucamente.

— Meu trabalho aqui está feito. — Eu ironizo e caminho até a porta. Esse aparador
parece pesado, mas não tenho a oportunidade de tentar movê-lo. Jesse entra no meu
caminho, parando os meus passos. Eu respiro calmamente e olho para ele. — Você deve
saber, eu não vou sair, mas só porque eu não posso. Eu vou lá e vou tomar uma bebida, e
amanhã à noite eu vou sair com Kate. E você não vai me parar.

— Vamos ver sobre isso. — Ele dispara confiante.

— Sim, vamos.

Ele começa a morder os lábios, os olhos ardendo nos meus. — Eu não posso mudar
meu passado, Ava.

— Eu sei. E não parece que eu serei capaz de esquecê-lo também. Você pode sair da
frente, por favor?

— Eu te amo.

— Saia da frente, por favor.

— Precisamos fazer as pazes. — Seu rosto está impassível, enquanto os meus olhos só
se arregalam.

— Não! — Eu grito, revoltada com a intenção de me conquistar com uma foda rápida.

Ele dá um passo adiante, e eu dou um para trás. — Eu vou atropelar Ava. — Adverte
com calma. Eu dou mais um passo para trás, vendo como ele me estuda com cuidado. —
Você vai me negar? — Ele arqueia a sobrancelha de advertência, e eu continuo recuando até
que meu traseiro é empurrado contra o armário de bebidas e minhas mãos estão apoiadas na
borda. Se ele põe suas mãos em mim, eu estou completamente acabada, e eu quero ficar
louca. Eu preciso ficar louca. Ele vai tentar me cegar com seu toque de novo.

Ele chega e coloca as mãos sobre a minha. Meu rosto está ao nível do pescoço e da
mandíbula dele. Eu tento bloquear meu olfato, mas falho miseravelmente. Eu sei que ele não
deixará eu sair do escritório até que ele esteja feliz por fazermos as pazes e sermos amigos.

— Amanhã, eu vou voltar para Kate. — Digo bravamente. Preciso de tempo para
tentar resolver o meu estado de espírito e esse quadro de ciúmes irracional. Parece que Jesse
Ward tirou algumas qualidades bastante desagradáveis de mim também.
— Você sabe que isso nunca vai acontecer, Ava. Mas só de você dizer me faz
realmente muito louco.

— Eu vou. — Eu replico. Estou sendo estupidamente ousada, mas eu preciso que ele
saiba o quanto isso está me incomodando.

Ele se inclina para mim ao meu nível dos olhos. — Louco, louco, Ava. — Adverte
suavemente. — Olhe para mim. — Ele respira na minha cara.

Eu choramingo um pouco. — Não. — Vai ser game over e uma contagem no placar de
Jesse se eu o fizer.

— Eu disse, olha para mim.

Eu balanço minha cabeça levemente e ele solta um suspiro.

— Três. — Ele começa com clareza.

Meus olhos instintivamente voam até os seus, mas não porque ele começou a
contagem regressiva e eu não quero que ele chegue ao zero. É porque eu estou chocada. Eu
inconscientemente cumpri o seu comando, e agora estou olhando para as piscinas verde-
escuro de luxúria.

— Beije-me. — Ele exige.

Eu fecho meus lábios e balanço a cabeça, tentando puxar meus braços livres.

— Três. — Ele começa de novo e eu congelo, minha boca cai aberta em estado de
choque. Ele escova seus lábios suavemente sobre os meus. — Dois.

Isso não é justo. Ele poderia me beijar, mas eu sei que ele não vai. Ele quer que eu o
beije e estou tentando desesperadamente resistir, apesar de meu corpo traiçoeiro estar
gritando por ele.

— Um. — Seus lábios encontraram os meus novamente.

Eu tiro minha cabeça e me contorço sob seu controle, lutando desesperadamente com
ele. — Não, você não vai me distrair, Jesse.
Ele grita um grito frustrado e libera seu aperto, minhas mãos voam até seu peito para
afastá-lo. Nós lutamos, minhas mãos agitando para espancá-lo longe de mim, enquanto ele
tenta agarrar meus pulsos.

— Ava! — Ele grita, me segura e gira comigo. Eu não sei por que estou fazendo isso.
Eu nunca poderia ganhar, mesmo que ele esteja, obviamente, me segurando com cuidado. —
Porra pare, você está louca, mulher!

Eu o ignoro, raiva e adrenalina aumentando minha resistência para continuar lutando


com ele.

— Pelo amor de Deus! — Ele grita, levando-me para o chão e me prendendo sob seu
corpo. — Chega!

Eu suspiro debaixo dele, cada músculo dolorido, meu coração saltando do peito. Abro
os olhos e encontro um olhar perplexo em seu rosto. Ele não sabe o que fazer comigo. Eu
estou perdendo o controle completo.

Nós olhamos um para o outro, ambos ofegantes pelo esforço de nossa batalha física. E
então nós dois avançamos rápido, nossas bocas batendo juntas, nossas línguas duelando com
urgência.

Ponto para Jesse. Ele geme, liberando meus pulsos e pegando as mechas do meu cabelo
em suas mãos enquanto ele aborda a minha boca com tanta força quanto eu estou tomando a
dele. Este é um beijo possessivo. Eu estou reforçando o meu pedido para ele, tentando fazê-lo
ver o quão forte é o que eu sinto por ele, como o pensamento de outras mulheres em Jesse
pode me fazer tão louca, louca como ele. Sua mão encontra o meu peito e me agarra duro
através do tecido do meu vestido, amassando e apertando enquanto ele geme.

A minha língua dói, meus lábios estão ficando inchados, mas nenhum de nós diminui
o ritmo. Estamos ambos tentando fazer um ponto aqui. Minhas mãos se deslocam de seus
bíceps para a cabeça, e eu puxo os cabelos antes de pressioná-lo, empurrando-o para dentro
de mim. Estou borbulhando toda, queimando-me completamente quando eu abaixo no chão
sob seus pés, marcando um ponto muito íntimo de propriedade. E então ele nos passa por
cima e solta meus lábios dele, tirando seu terno que cobria seu torso até chegar ao zíper de
sua calça. Eu o abro e faço o trabalho rápido de liberá-lo, seu pau escorrega livre, minha
mão o envolvendo em torno de seu eixo sem demora.

Em uma desordem completa e frenética, minha boca cobre-o por completo e eu o levo
por todo o caminho, não acariciando suavemente, não lambendo com brincadeiras ou
provocações. Eu o ataco frenética e desesperadamente.

— Foda! — Ele grita, enquanto eu o sinto bater no fundo da minha garganta. — Foda,
foda, foda!

Eu não silencio, ou o empurro. Eu o empurro em minha boca, várias vezes,


incansavelmente, apertando sua base e chegando entre as coxas para agarrar seus pesados
sacos. Duros.

— JESUS! — Seus quadris voam. — Ava! — Suas mãos encontram minha cabeça e
puxam o meu cabelo. Eu não sei se ele está me implorando ou me repreendendo.

Eu me concentro no esforço do meu desespero por ele, ele trabalha rápido e


duramente, sinto sua carne sedosa nas entranhas da minha boca, a fricção da velocidade dos
meus golpes aquecendo a nós dois.

— Mantenha-me em sua boca, Ava. — Ele ordena seus quadris encontrando cada
avanço meu. Minhas bochechas estão doendo, mas eu sigo adiante.

E então eu reconheço o sinal dele se expandindo na minha boca, sua respiração se


torna desconexa e os punhos se apertam no meu cabelo. Eu gemo em torno dele,
aumentando o meu punho de ferro em suas bolas e movendo minha mão sob a camisa. Eu
agarro seu mamilo, apertando com força.

Ele grita, sua virilha atira para cima e empurra minha cabeça para baixo em cima
dele, sua ponta empurrando contra a parte de trás da minha garganta.

Ele goza.

Eu engulo.

Nós dois gememos.


— Puta que pariu, mulher. — Ele ofega, retirando-se da minha boca e me puxando
para cima de seu corpo. — Porra, puta que pariu. — Ele toma meus lábios novamente,
varrendo a sua língua pela minha boca, compartilhando sua essência salgada. — Suponho
que isso significa que você está arrependida. — Ele murmura enquanto passa a língua em
meus lábios.

Eu inconscientemente acabo de lhe dar uma foda de desculpas. Estou arrependida?


Por ser uma irracional, idiota e possessiva completa... como ele? — Não, eu não estou. — Eu
afirmo. Eu realmente não estou. Nossas línguas mantém-se juntas, assim como nossos
gemidos e as mãos que trabalham por todo o corpo um do outro.

Eu chego de volta para baixo e envolvo minha mão ao redor de seu comprimento
semi-ereto, ele trabalha incansavelmente, enquanto nós dois atacamos a boca um do outro
duramente... agressivamente. Não estou preparada para parar. Ele se afasta, ofegante, o peito
arfando, mas eu não desisto. Eu empurro meus lábios abusados de volta ao seu, mergulhando
a minha língua, continuando com a minha movimentação frenética em seu pênis.

— Ava, pare. — Ele pega minha mão que está na virilha e vira o rosto para quebrar o
nosso contato labial.

Eu não desisto, mesmo agora. Eu luto com ele, urgentemente sufocando-o com a
minha boca. Ele nunca me recusou antes.

— Ava! Por favor! — Ele perde a paciência e empurra-me sobre minhas costas, me
prendendo com seu corpo.

Eu sinto as lágrimas esfaqueando meus olhos. Eu estou mais desesperada do que


qualquer uma dessas mulheres. Eu não estou lidando com tudo isso muito bem. Um soluço
escapa por entre meus lábios e me viro para longe dele, completamente envergonhada.

— Baby, não. — Ele pede baixinho, puxando meu rosto para o dele e afastando meu
cabelo selvagem do meu rosto. Ele olha para mim, quase com simpatia. — Eu entendo. — Ele
sussurra, passando o dedo debaixo do meu olho para limpar a lágrima. — Não chore. — Ele
desliza meus lábios com os dele. — É sempre só você.
Eu pisco as lágrimas. — Eu não estou lidando bem com isso. — Eu chego a tocar-lhe o
rosto. — Eu me sinto violenta. — Admito. Eu não posso acreditar que eu ofereci abertamente
essa informação, e estou atordoada porque realmente me sinto assim. — Meu. — Eu digo
baixinho.

Ele acena com a cabeça concordando. — Sempre, só seu. — Ele puxa minha mão aos
lábios e beija-a com firmeza. — Por favor, ignore-as. Elas estão chocadas, isso é tudo. Seus
narizes foram colocados com firmeza no lugar, por uma jovem morena de olhos escuros com
uma beleza de tirar o fôlego. Minha beleza.

— Você é minha beleza. — Eu afirmo duramente.

— Tudo de mim, Ava. Cada única parte. — Deslocando seu corpo, ele descansa em
cima de mim, me cobrindo completamente. Ele agarra meu rosto em suas mãos, seus olhos
verdes olhando para mim. — Ava, você me possui. — Ele coloca seus lábios nos meus. —
Você me entende?

Concordo com a cabeça em seu abraço, sentindo-me fraca e necessitada.

— Boa menina. — Ele sussurra. — Você é minha e eu sou seu.

Concordo com a cabeça mais uma vez, com medo de chorar se eu abrir minha boca.
Eu não acho que eu poderia amá-lo mais.

Ele corre as mãos sobre meu rosto e os seus olhos digitalizam cada centímetro dele. —
Eu sei que é difícil para você.

— Eu te amo. — Eu mal consigo falar as palavras.

— Eu sei que você ama. E eu a você. — Ele senta-se e protege-se antes de me ajudar a
levantar. — Vamos fazer as pazes adequadamente mais tarde. Eu não quero amassar o seu
vestido. — Ele sorri um pouco e gira em torno de mim. — Parece que ele precisa de um
pouco de paciência e nós dois sabemos o quão pouco que eu tenho quando se trata de você.

Ele me vira e esfrega o nariz sobre o meu. — Melhor?

— Sim.
— Bom. Vamos. — Ele pega a minha mão e me leva até a porta, a solta brevemente
para empurrar a cômoda para trás, segura-me novamente e me leva de volta para a festa. Eu
me sinto muito melhor. Ele entende.
Capítulo Vinte e Dois

A banda já começou e as pessoas já se dirigiram

para a sala de verão.

— Motown? — Eu pergunto, um pouco surpresa enquanto sou puxada entre as


poucas mesas mantidas à esquerda.

— Eles são uma grande banda. Você quer dançar? — Ele olha para mim com um meio
sorriso, e eu me lembro que o meu homem sabe dançar.

— Mais tarde. — Estou consciente de que Kate está se perguntando o que aconteceu e
onde eu estava. Ele balança a cabeça e me leva até o bar.

Meu banco está livre e eu sou levantada para ele. Kate, Drew e Sam estão em posição
de espera no bar e todos parecem estar iluminados, o álcool flui bem.

— Onde você estava? — Kate pergunta, sacudindo um olhar cauteloso para Jesse.

— No escritório de Jesse discutindo sobre uma certa mulher que ele chamou para
soltá-lo depois que eu saí e o deixei algemado à cama. — Eu digo tudo de uma vez e fico em
silêncio enquanto eu mantenho meus olhos em Jesse para garantir que ele não está ouvindo.
Ele está muito ocupado pedindo bebidas para Mario.

— Você o deixou lá? — O rosto de Kate está em algum lugar entre o choque e
diversão.

—Sim. — Eu não mencionei isso antes. — Ele estava muito louco.

— Eu não estou surpresa. Chamou Sarah para libertá-lo?

— Sim. — Eu resmungo. — E ele dormiu com ela.

— Oh. — Os lábios de Kate se franzem. — Por que ele iria chamá-la? — Ela chega
mais perto, firmando-se entre mim e Jesse, para que ela ficasse bem na minha frente.

— Ele não poderia se socorrer com qualquer outra pessoa. John estava aqui no bar e
Sam estava ocupado.

— Que dia foi isso?

— Quarta-feira. — Levanto minhas sobrancelhas e vejo como ela mentalmente lança


sua mente de volta à quarta-feira de manhã. A moeda de um centavo, obviamente, cai
porque um olhar culpado lava o rosto. Eu não vou nem perguntar por que Sam foi incapaz
de ir em socorro de Jesse. — Sarah teve grande prazer em me revelar. Isso e a experiência
agradável de ouvir três mulheres comparando e dando notas sobre as habilidades de Jesse no
quarto me deixaram no limite. — Eu resmungo.

— Oh querida. — Kate me olha com um rosto simpático. — Histórias, Ava.

— Eu sei. — Eu balanço minha cabeça com desgosto. — Kate, eu tenho tanta coisa
para te dizer. Podemos sair amanhã à noite? Preciso de um desabafo.

Ela acena com a cabeça e, em seguida, deixa escapar um pequeno grito quando é
levantada sobre seus pés e colocada ao lado de Jesse, dando-lhe acesso a mim. Ela lhe dá um
tapa no ombro de brincadeira e sorrindo.

— Beba. — Ele empurra um copo de água debaixo do meu nariz, e eu tomo sem
reclamar. Eu o vejo sorrir quando eu baixo o copo de água, antes de entregar-lhe o copo
vazio. Ele balança a cabeça em sinal de aprovação e de surpresa, em seguida, substitui o
vazio com um copo de coisas Mais Maravilhosas do Mario. — Veja como as coisas são mais
fáceis quando você faz o que eu digo. — Diz ele, pensativo.

Eu estreito os olhos brincalhões nele e balanço a cabeça com sua impertinência. Sim,
é, mas suas demandas nem sempre são tão simples como beber um copo de água. Ele vira-se
para alcançar Drew e Sam, mas mantém uma mão firme no meu joelho.

— Oh, olhe. — Kate sussurra.

Eu sigo seu olhar e vejo Sarah com um grupo de homens, rindo, acariciando, e a
tocando totalmente, cada um deles aproveitando todas as oportunidades. Seus olhos
pequenos pousam em mim, e ela olha com um olhar satisfeito e presunçoso em seu rosto -
até que eu sinto os lábios de Jesse na minha bochecha. Eu a deixo fervendo ao descobrir que
seu plano não funcionou e volto minha atenção para Jesse. Ele pisca para mim e eu fico em
pé, ele me abraça sobre os ombros antes de passar suas mãos nas minhas costas e me puxar
para perto, a testa descansando sobre o minha. É um gesto de confiança. Estou grata.

— Tudo bem? — Ele pergunta.

Eu sorrio, o puxando para trás para obter uma boa olhada em seu belo rosto. —
Perfeito.

— Bom.

Nós dois saltamos com um flash e viramos para ver Kate com uma câmera apontada
para nós. Jesse me agarra e me suspende em seus braços, a cabeça voando de volta numa
risada quando registra os cliques contínuos e flashes da câmera.

Sua boca repousa sobre minha garganta. — Sorria para mim, baby.

Eu puxo minha cabeça para trás e encontro seus olhos verdes brilhando de
contentamento... de felicidade. Eu o faço feliz. Eu o faço determinado a viver. Eu faço com
que ele queira deixar este estilo de vida para trás. Eu sorrio, entrelaçando os dedos pelos
cabelos e puxando os lábios para baixo, para o meu.

— Ok. — Kate grita. — Isso é o suficiente!


Jesse me tem, exatamente o que ele quer, sem ter em conta qual o nosso público, ou
qualquer preocupação com a nossa localização. Estou retornando à posição de pé e
colocando-me de volta ao banco, minha bebida entregue a mim antes que ele retorne à
conversa masculina, como se ele não tivesse acabado de silenciar a sala com a sua exagerada,
obviamente, exibição de forma de amor. Mas eu não estou corando, eu não estou preocupada
ou constrangida - nem um pouco.

Eu olho em frente ao bar, encontrando Sarah cuspindo pregos. — Ela realmente não
gosta de mim, Kate.

— Oh, foda-se ela! — Kate cospe porcamente. — Você se importa?

— Não, eu não me importo. Mas eu estou chateada que eu não tenha escolha, tenho
que engolir o fato de que Jesse estará vindo aqui diariamente e ela vai estar aqui. — Será que
ele a despediria se eu lhe pedisse?

Kate desaparece da minha frente quando Sam a agarra e a transporta para fora do
bar. Sento-me de frente e espero com ansiedade para ver se ela será levada para as escadas
da esquerda ou da direita para a sala de verão. Eles vão para a direita. Eu expiro
imensamente aliviada. Eu não posso nem pensar nisso.

— Ava, dance! — Ela grita, quando desaparece de vista. Eu vou encontrá-la em um


minuto.

Eu sou distraída por um homem se aproximando de Jesse com a mão estendida. Eu o


reconheço. Jesse o cumprimenta levemente quando ele muda a direção de seus olhos para
mim. Tenho notado que quanto mais aumenta o fluxo de bebida, mais pessoas estão se
aproximando de Jesse para conversar - principalmente mulheres. Eles conversam
brevemente e movem seus rostos e sua bebida na minha direção. Jesse lança um olhar em
minha direção e, em seguida, dá uns passos para frente com ele, que retira sua jaqueta. Deve
ter, provavelmente uns quarenta e poucos anos.

Ele parece um pouco embriagado.

— Ava, esse é Chris. — O tom de Jesse sugere que ele preferia não ter me apresentado
a Chris. — Ele era o agente imobiliário atuando no Lusso.
Claro. Eu sabia que o conhecia. Ele sorri um sorriso viscoso, e eu imediatamente não
gosto dele. Minha aversão a agentes imobiliários não foi diminuída, mesmo por este agente
com propriedade exclusiva. Eles são todos iguais, seja vendendo lixões ou coberturas.

— Oi. — Eu estendo minha mão com relutância, e ele a pega. Sua palma está suada.
Eu quero fugir para o banheiro para lavar as mãos imediatamente. — É um prazer conhecê-
lo. — Eu finjo um sorriso sincero e vejo Jesse sorrindo levemente, olhando para os meus
dedos no meu cabelo.

— É um prazer absoluto. — Ele diz vagarosamente. Ele não vai me liberar, e eu tapo
os olhos nervosos ao Jesse quando Chris se move para mais perto, mantendo um aperto firme
na minha mão. — Eu amo este vestido. — Ele corre os olhos pela minha frente, o que levou-
me a inclinar-me ligeiramente para trás.

Este é um homem corajoso - ou isso ou muito estúpido. Jesse se levantou ao seu lado
em um nano segundo, os músculos da mandíbula estão trabalhando freneticamente. Ele está
se contraindo fisicamente. Honestamente, são sempre agentes imobiliários. Chris é logo
removido do meu espaço pessoal por um curto e afiado puxão no seu ombro. Afasta-se de
onde Jesse o colocou e olha como Jesse se instala, me pegando e tomando o meu lugar de
antes e me sentando de volta em suas coxas.

— Chris, você fará bem em manter as mãos e os olhos para si mesmo. Faça isso e eu
não quebro suas pernas de merda, entendeu? — Jesse diz tão calmamente, mas não há como
negar a ponta que corta seu tom de voz.

Eu vejo como Chris se afasta com um olhar preocupado justificado em seu rosto. —
Jesse, peço desculpas. Eu achei que ela era um jogo justo. — Ele engasga.

— Perdão? — Eu tusso. Ele está brincando?

Eu sinto Jesse tenso debaixo de mim. Eu entro em pânico. Se eu não segurá-lo sobre
este banquinho, Chris aqui estará morto em dois segundos. Eu coloco a minha mão na sua
perna e aperto ligeiramente. O calor está derramando-se dele e seu coração está
apunhalando minhas costas. Eu gostaria de colocá-lo sobre este suíno atrevido, mas eu
também quero ver a noite passar sem ter que colocar uma bolsa de gelo no punho abusado
de Jesse.

Ele levanta um pouco do banquinho e me puxa para o seu peito. — Eu sugiro que
você vá se foder agora. — Ele resmunga perigosamente.

Eu me empurro de volta contra ele e faço para Chris tipo um: foda-se-se-você-não-
sabe-quem-é-bom-para-você. Ele se afasta vigilante, e eu duvido muito que ele estará de
volta tão cedo.

Eu viro minha cabeça e dou a Jesse um olhar indagador. — Assassino? — Eu


pergunto.

Eu recebo a minha própria carranca seguida por um rosto sufocado. — Mortal.

— As mulheres são todas um jogo justo? — Esta é uma notícia.

Ele encolhe os ombros. — Você não se junta a Mansão se não é sexualmente


aventureira

Oh, lindo. Eu olho em volta do bar, que está meio vazio desde que a banda começou
no andar de cima. As pessoas com quem eu estou compartilhando o espaço se parecem com
qualquer outra pessoa, mas todas elas estão aqui por uma razão e que não tem nada a ver
com as chiques instalações desportiva que a Mansão possui. Uma coisa é certa, a julgar por
todos os veículos de prestígio que estão muitas vezes estacionados do lado de fora - elas são
todas pessoas muito ricas.

— Quanto é a adesão? — Eu pergunto. Minha curiosidade está levando a melhor


sobre mim.

Ele trabalha o seu rosto direto em meu pescoço. — Por que, você quer se associar?

— Eu poderia. — Digo levianamente.

Ele morde meu pescoço. — Sarcasmo não combina com você, baby. — Ele me puxa
mais para o seu colo. — Quarenta e cinco.

— Mês? — Isso não é ruim.


Ele ri. — Não, mil por ano.

O QUE? — Merda!

Ele fecha seus dentes em meu ouvido e depois rola seus quadris em minha bunda. —
Boca.

Eu lamento um pouco por seu estado duro evidente. Quarenta e cinco mil por ano é
um dinheiro ridículo. Essas pessoas devem ser todas estúpidas ou desesperadas, mas quando
olho ao redor, não há homens ou mulheres, particularmente feios. Todo parecem que
poderiam conseguir alguém se quisessem.

— Hei, Kate paga isso? — Eu sei que ela não tem menos do que uma libra, mas ela é
muito perspicaz com seu dinheiro.

— O que você acha? — Ele pergunta com uma risadinha. Eu não sei. Será que Jesse
renunciaria a taxa de adesão, porque ela é minha amiga? Será que ele faria isso?

Oh! — Sam. — Eu digo em realização. — Sam pagou.

— Em taxas de companheiros, naturalmente.

Ele cobra taxas de adesão de seus companheiros para o seu refúgio sexual? Eu estou
em outro planeta no momento. Esse tipo de coisa vai muito além da minha compreensão e
aqui estou eu, comendo e bebendo com essas pessoas e namorando o proprietário. Quem
teria pensado?

— Eu queria que você tivesse recusado. — Eu resmungo. Kate pode ser descontraída,
mas não posso deixar de pensar que ela está caminhando no sentido de um desastre
completo.

— Ava, o que Sam e Kate fazem é problema deles.

Eu faço uma careta. — Quantos membros existem? — Eu realmente estou muito


interessada no funcionamento da Mansão e no estilo de vida que essas pessoas optam por
levar.
Ele traz a palma da mão até minha testa e me empurra para trás até que a minha
cabeça repouse sobre o ombro dele. — Alguém está muito curiosa, considerando que odeia
esse lugar. — Ele beija a minha bochecha.

Eu dou de ombros casualmente, em um gesto que sugere que eu não me importaria se


ele me dissesse ou não, mas eu estou surpreendentemente interessada. Isso tem feito dele um
homem muito rico, mesmo que seja graças a tio Carmichael. — Eu não sou intrometida.

Ele ri levemente. — Na última contagem, acho que Sarah disse mil e quinhentos,
aproximadamente, mas não estão todos ativos no momento. Alguns não vemos de um mês
para o outro, alguns deles conhecem pessoas e iniciam um relacionamento e outros fazem
uma pausa de toda a cena.

Puta merda!

Eu faço um cálculo mental rápido na minha cabeça e chego a um montante de


milhões.

— E o restaurante e o bar estão incluídos?

— Não! — Diz ele chocado. Eu não sei o por que. Por quarenta e cinco mil libras por
ano eu iria querer mais do que um convite aberto para ter relações sexuais com qualquer
um e todos. — O bar e restaurante são uma entidade separada. Alguns membros tomam o
café da manhã, almoço e jantar aqui quatro ou cinco vezes por semana. Eu não estaria
fazendo muito dinheiro se eu incluísse todas as refeições e bebidas nas taxas de adesão. Eles
têm contas que se estabelecem em uma base mensal.

— Vire-se, eu preciso te ver. — Ele me cutuca e se levanta, me posicionando entre


suas coxas. Escova meu cabelo sobre meu ombro e endireita meu diamante antes de tomar
minhas mãos. — Gostaria de ver lá em cima? — Pergunta ele, e, em seguida, começa a
morder seu lábio.

Eu me afasto um pouco. Eu sei que ele não quer dizer as suítes, eu as vi, ou eu vi uma
delas. Ele quer dizer a sala comum e eu vi isso também, mas ela estava vazia e seria limpa
quando me deparei com ela. Eu quero vê-la?

Puta que pariu!


Iria me fazer um maldito bem. Eu não sei se é o Mais Maravilhosa de Mario que está
me dando um pouco de coragem, ou se é apenas pura curiosidade, mas eu realmente quero
conhecer. — Ok. — Eu pronuncio a palavra calmamente antes que eu fale do meu jeito
apressado, e ele acena com a cabeça muito ligeiramente, quase pensativa.

Ele se levanta e eu o deixo me levar para o hall de entrada ao fundo das escadas. Eu
olho para cima para a enorme galeria de descanso, vendo as idas e vindas de pessoas para
dentro e fora dos quartos. Eu deixo Jesse puxar-me lentamente ao subir as escadas. Eu sei
que ele está fazendo isso lentamente para me dar tempo de voltar atrás na minha decisão, e
eu quero dizer a ele para se apressar antes que eu o faça. Nós chegamos ao topo e
começamos a circundar o patamar até chegar à janela de vitral. Há gente por todos os
lugares se agarrando, algumas totalmente vestidas, algumas fora dos quartos, algumas
apenas conversando. É bizarro.

— Precisamos começar a trabalhar na próxima semana. — Jesse diz, apontando


através do arco para a extensão. Eu posso ver agora por que ele precisa.

— Pronta? — Ele pergunta.

Ele se vira para mim e eu sei que ele está me olhando como se olho para as portas
duplas que levam para o quarto compartilhado. Meus olhos são puxados para os seus, como
os ímãs que absolutamente são, e seu profundo verde me penetra. Ele sabe tudo sobre esse
lugar o que me deixa extremamente desconfortável. Por que não iria? Não lhe dei nenhuma
razão para pensar o contrário, mas ele não parece chateado que eu ache claramente seu
estabelecimento desprezível e escuro.

Ele não se sente ofendido. É quase como se ele aprovasse a minha reação e aversão.

Ele se aproxima, preservando a conexão do olhar até que estejamos peito a peito. —
Você é curiosa. — Ele murmura.

— Sim. — Confesso sem hesitação. Eu sou.

— Você não tem que estar tão apreensiva. Eu estarei com você, guiando-a
completamente. Se você quiser sair, diga e você está fora de lá. — Sua tentativa de me
tranquilizar soa como um estranho trabalho. Ele aperta minha mão e eu fico mais calma,
mais confortável e à vontade, quando ele me dá um puxão suave em direção às escadas. Eu
chuto meus pés em marcha e deixo-me levar até as escadas, o meu coração salta um pouco
mais pesado à medida que se aproxima.

— Haverá vários atos em progressão. Alguns serão leves, outros nem tanto. É
importante que você se lembre de que tudo está o que está acontecendo é porque todas as
partes concordaram. Apenas por estar neste quarto não é preciso mostrar o seu desejo de
participar em qualquer um dos atos. — Ele olha para baixo e sorri. — Não é que você nunca
vá querer. Eu estou fazendo a minha parte na missão, para assegurar que todo homem saiba
quais serão as consequências se eles se aproximarem de você. — Ele volta seus olhos para
frente. — Eu poderia enviar um memorando para todos. — Ele brinca.

Uma pequena risada escapa de minha boca. Ele provavelmente o faria bem. Ele
remexe seus olhos maliciosos e me dá um sorriso suave e meu amor por ele se intensifica
ainda mais.

Eu o deixo me levar pelas portas abertas de madeira escura e duplas para o quarto
compartilhado.
Capítulo Vinte e Três

C om o todo o quarto à minha frente, eu me

concentro em manter a respiração estável. É difícil. A música de fundo é devastadora para


minha audição, é a essência absoluta do sexo e só aumenta o meu batimento cardíaco ainda
mais.

O grande quarto é tão bonito quanto eu me lembro, com todas as vigas expostas
proeminentes e os candelabros dourados com pouca luz. As cortinas austríacas são todas
desenhadas para as janelas georgianas e que, misturada com a luz escura dos lustres,
confere-lhe o elemento-chave: sensual e erótico, mas não de uma forma vulgar. Eu não
posso colocar o dedo sobre exatamente o porquê disso. Como é irônico que eu esteja cercada
por pessoas semi ou totalmente nua, e esteja admirando a decoração.

Puta que pariu. Pessoas nuas em toda parte!

Jesse reconhece inúmeras pessoas nuas enquanto nós fazemos o nosso trajeto através
do quarto. As mulheres desmaiam e endireitam as costas quando detectam sua presença,
mesmo que ele esteja segurando firme a minha mão. Eu me sinto tão fora do lugar,
principalmente porque eu estou completamente vestida. Eu olho para ele e vejo como está
imperturbável nesse meio. Por que ele estaria? Isso é normal para ele. Diante dos meus olhos
vão se desdobrando várias cenas, os quais atrapalham minha mente, mas ao mesmo tempo
me cativam totalmente. É difícil não olhar.

Ele olha para mim e sorri, dando à minha mão um pouco mais de aperto. — Tudo
bem? — Pergunta ele, quando dá uma parada e se vira para me encarar.

Concordo com a cabeça e ofereço-lhe um pequeno sorriso. Eu olho para nossas mãos
unidas quando eu sinto seu polegar correr por cima do meu. Ele tem literalmente tirado toda
a ansiedade de mim com seu toque. Ao olhar de volta para ele, acho que seus olhos estão
vendo nossas mãos também. Ele continua a suavizar o polegar sobre a minha pele quando
ele se vira para a jovem, que tem, provavelmente, vinte e tantos anos e está amarrada em
uma cruz de madeira numa estrutura pesada, assim como a da extensão. Ela está com os
olhos vendados com cetim preto e a boca ligeiramente aberta.

Um homem, nu da cintura para cima, com as pernas ligeiramente espalhadas, está


diante dela, segurando um chicote em sua mão. O olhar em seus olhos é de pura luxúria e
apreciação quando ele lentamente, deliberadamente traça as curvas de seus seios com a
ponta. Ela está ondulando sob o seu toque.

A mão de Jesse muda um pouco na minha, e eu olho para ele, mas seu olhar está
parado firmemente na cena diante de nós. Volto meus olhos para a mulher amarrada
enquanto o homem vagarosamente desenha o chicote em direção à ela, entre os seios e
abdômen rodeando a ponta em torno de seu umbigo em movimentos meticulosamente
medidos. Ela está chorando.

Eu mudo em meus calcanhares e Jesse subitamente me olha curioso. Eu o ignoro e vejo


como o homem continua sua descida com o chicote até que atinge a junção de suas coxas e
quando ela solta um gemido alto, ele trava a boca contra a dela para engolir seus sons. Ele
descarta o chicote e o substituí pelos dedos, separando-a e começando a fricção lenta, para
cima e para baixo, construindo seu prazer e seus gemidos. Seus arcos no corpo, puxando as
restrições que estão segurando as mãos para proteger da estrutura, um sinal de que ela está
perto.
Estou suando, sentindo-me um pouco claustrofóbica, e o meu ritmo cardíaco acelerou
ainda mais. Seu parceiro responde aos seus sons, acelerando seus golpes e endurecendo seu
beijo, o som das línguas duelando em desespero, e em um grito abafado, ela atinge o clímax e
seu corpo mantém os laços rígidos enquanto ele retarda seus golpes a trabalhar até a última
gota de prazer dela. Ela despenca, caindo o queixo ao peito. Eu involuntariamente suspiro, e
sinto o aperto de mão de Jesse em acordo. Isso é muito intenso e real e eu estou tão surpresa
com tudo isso. Nós não somos os únicos assistindo a cena erótica na frente de nós. Ela
capturou o interesse de algumas pessoas, bem assim que se reuniram em torno do casal. Eu
olho em volta e reconheço várias pessoas do bar e do jantar, exceto que agora todos eles
estão semi vestidos ou nus. Você tem que ser extremamente confiante para frequentar o
quarto compartilhado.

Jesse puxa minha mão para chamar a minha atenção e eu olho para ele, mas ele
apenas balança a cabeça em direção à cena. Eu olho e encontro o homem beijando-a em
sinal de gratidão.

Ele recupera o chicote do chão e passeia lentamente à volta por trás dela, arrastando-
o do chão quando ele vai. Ela está cega para os seus movimentos, mas a sua consciência
súbita é evidente quando seu corpo se enrijece e ela levanta a cabeça, ofegante. Ele começa a
acariciá-la de volta, correndo as pontas dos dedos para cima e para baixo do centro de sua
coluna e, em seguida, até as bochechas de seu traseiro. Ela cantarola de satisfação, e eu acho
que eu poderia fazer também. Eu sinto os olhos de Jesse em mim. Ele também me ouviu.

Oh Deus!

Ele acaricia suas perfeitas bochechas firmes, esfregando e amassando com a palma da
sua mão, e ela geme enquanto arqueia as costas e solta novamente. Depois de alguns minutos
de manipulação e acariciando seu bumbum arrebitado, ele retira sua mão e vejo a mulher
tensa.

Ela sabe o que está por vir. Eu sei o que está por vir. O aumento da pressão da mão de
Jesse nas minhas confirma isso também, mas eu não posso arrastar meus olhos.

Ele levanta o chicote e em um golpe duro, rápido, ele abaixa o chicote para uma das
suas faces. Ela grita, e eu recuo diante da cena, virando a cabeça para o grande e forte peito
de Jesse. Antes que eu me dê conta, a mão livre dele está embalando minha cabeça,
empurrando meu rosto em seu ombro e me puxando mais perto de seu corpo. A pressão de
sua mão ao redor da minha aumenta ainda mais e eu ouço outra chicotada. Minha mão é
liberada e ele envolve minhas costas com os dois braços, meus braços amontoados entre
nossos torsos. Estou completamente encapsulada por seu corpo e apesar do que está
ocorrendo ao meu entorno, este é o lugar mais confortável em que eu já estive.

— Este não é o seu lugar, vamos seguir em frente. — Ele sussurra em meu ouvido.

Seguir para que? Será que a coisa é minha? Eu me ressinto da exposição que eu sinto
quando ele lança seu grande corpo do meu, mas eu o deixo tomar minha mão e me levar
embora. Eu ouço o estalo do chicote outra vez enquanto nós deixamos a área, e eu tiro meus
olhos de vez, segurando a minha respiração. Eu simplesmente não consigo entender o que eu
acabara de testemunhar. Prazer e dor? Apenas prazer, por favor! Essa parte parecia boa, mas
então eu me lembro de ter levado duros tapas de Jesse em todo meu traseiro e de estar
algemada quando ele bateu em mim. Eu não vou nem fingir que não aproveitei a minha
retribuição mínima.

— Que música é essa? — Eu pergunto quando nos aproximamos de numa esquina


com um grupo de pessoas.

Ele olha para mim com um sorriso. — Enigma. Por que, está dando tesão em você ?

— Não. — Eu zombo. Está! Tudo isso está, mas eu não vou admitir isso, embora meu
dedo girando descontroladamente no meu cabelo esteja revelando. Ele ri e segura minha
mão para baixo quando ele me para na frente de uma mulher e três homens.

Jesse curva seu corpo para que os nossos olhos fiquem no mesmo nível. — Apenas
para registro, nada disso que vai acontecer tem a ver com a gente.

Eu olho para ele e ele pisca. É amargamente cativante e eu sou grata pelo
esclarecimento, porque eu não iria compartilhá-lo também. — E sobre as outras coisas? —
Eu tento parecer casual e não esperançosa. Eu acho que consigo.

Seus olhos desviam dos meus. — Eu não te divido com ninguém, Ava. Nem mesmo o
olhar. — Ele parece ofendido e eu sorrio, mas eu não quis dizer aqui, especificamente. Há
suítes privadas. Maldição, o que deu em mim? Eu viro minha atenção de volta para a cena
diante de nós.

A mulher expõe-se numa almofada de pele acolchoada, suas mãos amarradas


frouxamente com uma tira de couro macio. Seus olhos fitam Jesse e ela lambe os lábios. Eu
realmente solto uma risada com sua falta de vergonha. Não poderia ser outro? Ela está
completamente nua e seus olhos estão cheios de desejo e ela arrasta o olhar de Jesse
desviando-o para os três homens nus pairando sobre ela. Ela quer muito a Jesse e tenho
certeza que o que eu estou prestes a ver, vai ser para o seu benefício.

Os três homens tomam posição, ajoelhando-se em vários lugares ao redor de seu


corpo espalhado, e colocando as mãos sobre ela em posições diferentes. Nenhum deles vai
para a mesma área. Todos sabem o seu lugar em seu corpo. Um lentamente abaixa a cabeça
em seu peito e começa a girar a língua em torno de um de seus mamilos, trazendo-o para
um pico duro antes de selar a boca em torno de sua aréola e sugando enquanto massageia o
monte em sua boca.

Outro homem está executando a mesma rotina sensual em seu outro peito,
trabalhando em uníssono com o seu colega, como eles sabem a melhor forma de agradá-la.
Respondendo com suspiros e exalações, a mulher sugere que eles estão tendo sucesso em
seus empreendimentos. Eu não posso ajudar meus próprios mamilos formigando e franzindo
quando eu mudo no local, sentindo os olhos de Jesse em mim. Eu olho para ele, e ele
rapidamente desvia o olhar, mas ele tem um sorriso caindo nos cantos de seus lábios. Ele sabe
que eu estou afetada. Eu tremo e olho para trás da cena, desejando que o meu corpo se
comporte. Agora, o terceiro homem se juntou e está se acariciando e esfregando entre suas
coxas.

Oh inferno!

A agilidade dele está fazendo seus dedos deslizarem com facilidade sobre as bordas
exteriores de sua entrada. Ele retira a mão para alcançar e passar os dedos molhados em todo
o lábio inferior, e sua língua é um dardo para fora, lambendo a umidade. Seus dedos caem
sobre o queixo e, em seguida, inicia uma trilha vagarosa até o centro de seu corpo antes de
chegar a seu sexo. Ela resiste em resposta ao seu toque, soltando um grito de frustração
quando ele retira a mão. Ele coloca o braço livre em seu estômago para evitar seus
movimentos e, em seguida, mergulha dois dedos dentro dela, sorrindo em suas tentativas de
se libertar.

Estou assistindo, completamente absorta, como ela volta à atenção com intermitentes
gemidos, dizendo-lhes que eles estão fazendo dela uma mulher muito feliz, e eu estou
chocada ao me sentir extremamente ligada. Ela está sendo coberta de atenção por estes
homens e seu único prazer é o seu prazer.

Eu sei que os olhos de Jesse estão em mim de novo, eu não posso olhar para ele.

Só então, o cara em suas coxas acena para os dois homens sobre seus seios - um sinal
de silêncio - e todos eles a libertam de seu toque. Ela grita com a perda do contato, mas, em
seguida, grita quando suas pernas são empurradas para cima, com os joelhos separados e
uma boca é batida em suas dobras inchadas. Eu cruzo as pernas e então sinto a mão de Jesse
relaxar ao redor da minha antes de apertar duro.

Um dos homens leva a boca em uma reivindicação gananciosa, enquanto o último


homem volta para os seios. Suas mãos em forma de copo em ambos os montes, provocando
carícias, enquanto sua língua dirige uma trilha entre eles, antes que eles finalmente dividem
a atenção de sua língua entre cada um em intervalos fixos. Cada um dos homens olha
frequentemente até seu rosto e cada vez eles são recompensados com um olhar de pura
satisfação, que parece animá-los. Ela está sendo adorada por três homens magníficos e você
teria que ser uma freira para não sentir nada.

Rapidamente, seu corpo fica visivelmente tenso – uma demonstração visual que ela
está prestes ao orgasmo. Eu tensiono no local também. A atenção aumenta à medida que o
sinal de que ela está perto e que, de repente, tudo se torna urgente. O homem na sua boca
pega ela geme com o beijo duro e os joelhos se espalham ainda mais para dar ao homem
entre suas coxas melhor acesso. Eles estão trabalhando como uma equipe, construindo-a
para explosão.

E então ela se desfaz em um grito alto que é apenas um pouco sufocada pela boca de
um dos homens. Eles trabalham nela através de seu orgasmo, diminuindo o atrito e a
velocidade de seus golpes e lambidas. Ela relaxa e fica em silêncio enquanto os homens
voltam a acariciar seu corpo com suas bocas e mãos. O homem na sua boca libera os lábios e
consegue desvincular as mãos da obrigação de couro. Ele sorri quando ela esfrega os pulsos
levemente e depois de alguns minutos, ela se estende sobre a almofada de pele, suas ações
simbólicas de satisfação personificada, e seu olhar recai sobre Jesse novamente.

Eu balanço minha cabeça em descrença. Será que ela quer se levantar e tomar um
arco? Apesar de sua impetuosidade, porém, foi incrível e eu fiquei encantada, mas agora eu
tenho o sentimento mesquinho e inevitável de inadequação. Jesse esteve até aqui, ele fez essas
coisas com muitas mulheres, algumas das quais estão nesta sala. Quantas e em que medida?
De repente, sinto a flexibilidade da mão de Jesse entre as minhas e percebo que eu tenho um
vício de segurá-lo. Eu olho para ele e solto meu aperto.

Ele está me observando atentamente, tentando trazer para fora meus pensamentos e
então ele vira o corpo inteiro de frente para mim. — Você não é uma exibicionista, Ava, e eu
te amo ainda mais por isso. Você é minha e só minha e eu sou só seu. Você me entende? —
Sua voz está cheia de preocupação. Ele sabia o que eu estava pensando.

Meus ossos viram mingau, meu coração perde muitas batidas e eu cambaleio para
frente ligeiramente. Ele me puxa para ele, minha testa encosta no seu ombro. Ele é sólido e
quente, e todo meu.

— Puta que pariu. — Ele sussurra com seu peito em côncavo numa respiração
profunda. — Eu não posso te dizer o quanto eu te amo. — Ele beija o topo da minha cabeça.
— Vamos lá, eu quero dançar com você. — Ele se afasta e me enfia debaixo do braço para ir
para a porta. Depois de assistir a tudo isso, ele quer dançar comigo? Ele se inclina para
baixo. — Aposto que se eu checar, você está molhada. — Diz ele em voz baixa. Minha
respiração prende e eu o ouço rir baixinho. — Só para mim. — Ele me lembra.

Não que eu precise lembrar.

Eu olho por cima do ombro e paro abruptamente, chocada. Eu vejo como a mulher se
virou para as mãos e os joelhos e um homem bate na traseira dela quando mais um dos
homens se ajoelha na frente dela. Ele enfia-se em linha reta em sua boca, silenciando seus
gritos chocados. Meus olhos se arregalam com a súbita mudança de abordagem. Ambos
bombeiam dentro dela, um em cada extremidade de seu corpo, e o terceiro homem começa a
circular a massa ajoelhada de corpos. Que diabos é que ele vai fazer?

Oh, não!

Eu presto atenção no horror quando o terceiro homem recolhe algo do armário


próximo e, em seguida, ajoelha-se no chão na parte de trás dela. O outro homem pega e
espalha nas bochechas, dando-lhe acesso a sua bunda. Eu preciso ir embora. Preciso sair
agora, mas eu estou paralisada quando o vejo inserir algo. Eu não tenho nenhuma ideia do
que, mas é grande e tem apenas a metade submersa quando ele acaba. Eu não posso arrancar
meus olhos. Ele, então, deixa para que o outro homem possa reentrá-la com um grito antes
que ele se posicione de costas sob a mulher. Ele pega um peito com uma mão, levanta a
cabeça e leva o outro em sua boca, e em seguida, coloca a mão livre ao redor de seu pênis.

Oh, bom Senhor. Eu sinto Jesse puxar minha mão, e olho para ele, encontrando uma
cara cautelosa. Não há como negar a dúvida no meu olhar. Por favor, não me diga que ele
fez esse tipo de coisa.

— Vamos lá, você já viu o suficiente. — Ele me puxa para as portas que me levarão
para longe de tudo isso. Jesus, a realidade deste lugar acaba batendo bem no meu pobre
cérebro inocente.

— Jesse?

— Não, Ava. — Ele balança a cabeça, sem olhar para mim. Ele sabe o que eu estou
pensando. A inadequação está de volta, com mais força, com mais força do que antes. — Eu
só preciso de você. — Diz ele, ainda se recusando a atender meus olhos.

— Tem...

— Eu disse, não. — Ele continua me levando, e eu opto por não pressionar mais, não
que eu fosse obter uma resposta. Mas eu não posso pensar nele assim.

Quando chegamos à porta, Natasha intercepta nossa fuga. Ela está nua, com exceção
de uma calcinha microscópica de cetim, seus peitos balançando para todo lado quando ela
vem parar em frente de nós. Eu não sei para onde olhar.
— Você está vestido demais, Jesse. — Ela ronrona.

O quê? Depois do que eu acabei de suportar, esta é com certeza uma maneira de me
fazer chegar até a borda. Eu poderia dar um tapa nela. Minha mão se fecha em um punho e
minhas mandíbulas se trancam, mas Jesse nos desvia, levando-nos para o lado. — Tenha
alguma porra de respeito, Natasha. — Ele surta.

Minha raiva latente se transforma em presunção rapidamente, diante a réplica de


Jesse para o desempenho impertinente de Natasha, enquanto deixamos o quarto
compartilhado e, sem dúvida, uma Natasha parada e de mau humor para trás.

— Eu gostaria de enviar um memorando também. — Eu digo com ironia quando ele


me guia descendo as escadas. Essas mulheres precisam ser colocadas em seu lugar. Elas são
um monte de desesperadas, perdedoras malévolas.

Ele ri. — Tudo o que você quiser Ava.

Sério? Pouparia o incômodo de ele ter que abordar cada um dando avisos. Eu poderia
até oferecer-lhe essa ideia, e eu também posso compilar um memorando pessoal refletindo o
mesmo assunto. Eu só preciso de uma cópia, no entanto. Quantas cópias eu precisaria para
os membros do sexo feminino?

— Você quer um drinque? — Jesse pergunta, quando nos aproximamos do bar.

— Por favor. — Estou tentando não parecer ferida, mas eu sei que estou falhando
miseravelmente.

Ele olha para mim e por sua expressão pensativa e o mordiscar do lábio, eu posso
dizer que ele está arrependido de ter me levado até lá. Estou lamentando muito. Isso não me
ajudou na tentativa de lidar com a história de Jesse.

— Por que você me levou até lá? — Eu pergunto. Ele sabia o que eu ia ver. Eu não sei
o que eu estava esperando, mas certamente não era aquilo.

— Você quer que eu seja mais aberto com você.


Ele está certo. Eu quero. Estou lamentando muito. Eu nunca vou ser capaz de limpar as
cenas da minha mente, mas eu não vejo homens estranhos lá em cima, de joelhos ou dando
prazer. Tudo o que vejo é Jesse. Sinto-me mal, mas eu pedi para ele.

— Eu não quero ir lá novamente.

— Então você não vai. — Ele responde imediatamente.

— E eu não quero que você vá até lá. — Estou sendo razoável, pedindo-lhe para evitar
o epicentro do seu negócio.

Ele me estuda com cuidado. — Eu não preciso ir até lá. Tudo que eu preciso é estar de
pé a uma curta distância e eu pretendo mantê-la.

Eu aceno com a cabeça, os olhos correndo através de seu corpo. — Obrigada. — Eu


digo baixinho, sentindo-me culpada por fazer tal pedido e ainda mais culpada por ele se
submeter, sem dúvidas, a argumentos ou desafios.

Ele empurra o meu cabelo do meu rosto suavemente. — Você encontra Kate e eu vou
pegar as bebidas.

— Ok.

— Vá. — Ele me vira, me mandando para o meu caminho.

Eu vou até a sala de verão, evitando os banheiros, mesmo que eu queira fazer um
pouquinho de xixi. A pista de dança está ocupada e eu vejo Kate imediatamente, seu cabelo
vermelho é um farol no meio da multidão. Eu entro na pista de dança enquanto “Love Man”
de Otis Reading's começa a tocar e Kate grita, empolgada com a minha chegada na pista.

— Onde você estava? — Ela grita sobre a música.

— Numa turnê pelo quarto compartilhado. — Eu dou de ombros, mas, em seguida, o


pensamento terrível de Kate bate em todos os lugares da minha mente. Oh Deus, não!

Seus grandes olhos azuis se arregalam de espanto, e, em seguida, seu rosto pálido
irrompe em um grande sorriso. Isso não ajuda a livrar minha cabeça de pensamentos tão
insuportavelmente horríveis. Ela pega a minha mão e eu agarro o meu vestido para que eu
possa acompanhá-la. Sam e Drew estão muito bem calibrados e realizam alguns movimentos
bonitos enquanto atraem a atenção de muitas mulheres na pista de dança. Kate não parece se
importar. Ela mantém sua mão na minha e revira os olhos ao seu colega rebelde e seu sorriso
atrevido. Ela está tão descontraída e sem ameaças como sempre, mas Sam, ao que parece, não
é assim. Ele logo a puxa para longe de um homem dançando um pouco perto demais para o
seu gosto.

Eu salto e tenho um leve ataque de pânico quando uma parte traseira pressiona contra
a minha, mas o seu cheiro logo me invade e eu viro o meu rosto no queixo que está
descansando no meu ombro.

— Ei, minha linda menina.

— Você me fez pular.

— Como você sabia que era eu? — Ele pergunta.

— Instinto natural. — Eu não posso deixar de sorrir para ele.

Ele sorri para trás. — Eu vou sujá-lo.

Ele vai é? Ele se abaixa e desloca o meu vestido para cima ainda que levemente, e
depois se encurva atrás de mim, me levando com ele. Ele começa a circular lentamente os
quadris, colocando a palma da mão em minha parte inferior do estômago e me guia por aí
com ele. Meus quadris girando logo pegam o seu ritmo, estamos em sincronia e no tempo da
banda, que está fazendo uma interpretação surpreendente da famosa trilha. Eu jogo minha
cabeça para trás com uma risada quando seu braço aparece suspenso no lado, flutuando
para cima e para baixo enquanto ele mói seus quadris contra o meu, o nosso bailado
acelerando e desacelerando em uníssono no ritmo que me balançava de um lado para o
outro de frente e para trás. Kate e Sam estão agarrados fortemente e Drew faz uma garra
para uma mulher que está descaradamente pedindo por isso.

Eu coloco minha mão sobre a dele na minha barriga e o deixo fazer a sua maneira,
sem reservas e sem preocupação com as dezenas de mulheres que nos rodeiam, que estão
todas de repente bem cientes da presença de Jesse na pista e quem tem elevado seu jogo no
departamento de dança. Suas tentativas para capturar seu olhar vão ser na jugular. Seu
queixo está descansando firmemente no meu ombro enquanto ele me faz seu glorioso
trabalho sujo, girando os quadris sem ter em conta que está sendo assistido. É tudo sobre
mim.

— Oh Deus, eu te amo. — Diz ele no meu ouvido, beijando minha têmpora, e depois
apertando a minha mão e me empurrando para fora em uma voltinha antes de me trazer
para o peito que me espera. Os bailarinos aplaudem, e a banda começa com “Superstitious”
de Stevie Wonder. Eu ouço Kate gritando atrás de mim. — Quer dançar mais?

Sua sobrancelha se arqueia em um sorriso confiante quando ele lentamente me


balança de lado a lado.

— Drinque. — Eu defendo.

— Você não pode manter-se com o seu deus, minha doce sedutora. — Sua voz é
rouca.

Nós somos os únicos abraçados quando todos ao nosso redor começam o oferecimento
atual da banda. Jesse está certo, pois eles são realmente muito bons. Ele dirige seu nariz até o
lado do meu rosto e, em seguida, circula lentamente. — Você está feliz?

— Delirantemente. — Eu não hesito. Essa é a pergunta mais fácil que eu já tive de


responder. Eu o puxo para perto de mim. Há muito espaço entre nós.

— Então, meu trabalho aqui está feito. — Ele empurra o rosto no meu pescoço e
respira profundamente, e eu sorrio de felicidade pura e absoluta quando ele me mantém
apertada, me fazendo um casulo em seus braços. Eu nunca estive tão feliz, e eu sei que eu
nunca vou estar. Sou capaz de lidar com o seu passado.

— Sua sedutora está morrendo de sede. — Eu digo baixinho.

Eu o sinto sorrir contra o meu pescoço. — Deus me livre. — Diz ele, me liberando sob
coação. — Vamos lá, eu não quero ser acusado de negligenciar você. — Ele me gira em seus
braços e começa a guiar-me para fora da pista de dança.

Quando eu alcanço a borda, estou ciente da ausência repentina da palma quente de


Jesse na base das minhas costas e me viro para procurá-lo. Meus olhos são imediatamente
agredidos ao ver o rosto assustado de Jesse com quatro mulheres - duas das quais são as
vozes de número um e três do banheiro - agarrando e acariciando-lhe quando o movem
com força nos braços para levá-lo de volta para a pista de dança. Essas mulheres realmente
não têm qualquer auto respeito. Eu vejo Kate, Sam e Drew todos com olhares incrédulos em
seus rostos embriagados quando as mulheres trabalham juntas para conter sua presa. O
pobre homem está preso e por não poder dar um tapa nelas, ele vai a lugar nenhum. Seu
rosto angustiado é resultado da ansiedade por causa de mim, por vê-lo lutando contra a
matilha de lobas que tentam pegá-lo. E depois de nosso encontro recente em seu escritório,
ele sabe que não é o único que quer atropelar. Só Deus sabe o que ele faria se esta situação
fosse inversa. A pista de dança seria um banho de sangue.

Eu ando com calma para eles e Jesse para de lutar contra elas, vendo como eu me
aproximo. Sua submissão súbita faz com que as mulheres parem no seu frenesi. Eu coloco
minha mão para ele e ele a pega imediatamente, todas as mulheres soltando as mãos do
corpo do meu homem e me assistindo calmamente afirmando que é meu. Eu o puxo para
mim e espalho meu olhar de desprezo para todas as quatro mulheres silenciosas. Eu não digo
nada, mesmo que eu esteja fervendo por dentro pela sua ousadia. Dirijo-me, puxando Jesse
da pista de dança. Ouço alguns suspiros e definitivamente um grito de Kate, mas eu não olho
para trás.

Estou saboreando o fato de que pela primeira vez, eu estou levando Jesse. Isso
absolutamente nunca aconteceu e não por muito tempo. Estou pegando e levando pelo resto
do caminho até o bar.

— Eu adoro quando você está toda possessiva. — Diz com satisfação. — Beije-me,
agora.

Quero salientar que eu só piso quando necessário, mas que seria um exercício inútil,
se alguma vez houve um. Eu enlaço meus braços na base de seu pescoço e me afogo em sua
boca enquanto sinto um monte de olhos em nós. — Talvez os memorandos não sejam
necessários, afinal.

— Não. — Ele me coloca no meu banco habitual e acena para Mario, que traz a
bebida imediatamente junto com duas garrafas de água.
Eu escolho uma garrafa e começo a balançar a água voluntariamente antes que Jesse
tivesse a oportunidade de pegá-la.

Ele se empoleira no banquinho em frente e me dá um sorriso de aprovação. — Mario,


como está o estoque? — Pergunta, quando ele está de volta e se debruça sobre o bar,
correndo os olhos pela longa fileira de portas de vidro sem fim. Eu olho mais e vejo
prateleiras desaparendo.

— Ah, Sr. Ward, você tem membros sedentos esta noite. — Ele ri quando remove
algumas garrafas vazias. — Eu vou fazer um estoque amanhã. Temos uma entrega para
chegar no domingo.

— Bom, homem. — Jesse diz, sentando-se no banco e colocando o pé no apoio do meu


banco. — Você está bem? — Ele se estica e puxa o meu diamante.

Eu reprimo um bocejo quando eu aceno. — Tudo bem.

Ele sorri. — Eu vou te levar para casa. Foi um longo dia. — Congratulo-me com a sua
sugestão. Tem sido um dia muito longo. Atropelar leva muito de você.

John entra no bar, bate no ombro de Jesse e acena para mim. — Você está bem,
garota? — Ele solta, e eu aceno para ele também. Eu de repente perdi o poder da fala. Estou
absolutamente exausta.

— Vou levá-la para casa. Tudo ok lá em cima?

— Está tudo bem. — John confirma. Ele acena para mim, e eu estou bocejando
novamente. — Vou levar o seu carro. Leve-a para casa. — Ele pega o seu telefone e dá
algumas instruções precisas, curtas antes de dar a Jesse o assentimento.

— Eu preciso ver Kate. — Eu consigo murmurar apesar do meu estado de cansaço.


Vou me deitar no banquinho, mas Jesse coloca a mão no meu joelho para me parar.

John dá uma risada profunda de barítono que reverbera através de todo o seu ser. —
Eu acho que acabei de vê-la desaparecer no andar de cima com Sam.

Oh?
Jesse se junta a John em seu estado de diversão. — Você quer ir e dizer adeus?

— Não! — Eu sei que meu rosto está ferrado com desgosto e eles riem mais. Prender
uma carga de Kate e Sam no ato? Não, obrigada. Oh Deus, será que alguém mais se juntou a
eles? Onde está Drew? Eu agito freneticamente meus pensamentos vadios e indesejados para
longe. — Leve-me para casa. — Eu tremo e caio sobre os meus pés cansados. Todas as coisas
consideradas, estes sapatos são extremamente confortáveis, considerando que eu estou neles
por mais de sete horas.

Jesse e John trocam algumas palavras, mas o meu cérebro não permite que os meus
ouvidos ouçam. Eu, no entanto, pego ele dizendo a John para não esperar por ele amanhã o
que significa que eu estarei realizando minha mentira para ele, e eu vou estar recebendo um
Oscar digno de vaia se ele me acordar com os raios do amanhecer e me presentear com meu
kit de corrida.

Eu digo adeus a Mario e John e deixo cair a minha cabeça no ombro de Jesse quando
ele me leva para fora da mansão e me coloca no seu carro antes de deslizar para trás do
volante.

— Eu tive o meu melhor dia. — Murmuro sonhadora, com o meu corpo moldado pelo
couro fresco e macio. Eu realmente tenho o meu lado assanhada, a parte.

Eu sinto sua mão cair levemente na minha coxa e circulo preguiçosamente. — Baby,
eu tive o melhor dia, obrigado.

— Por que você está me agradecendo? — Eu bocejo, novamente, meus olhos ficando
pesados. Sou eu quem está sendo estragada com presentes e cumulada de atenção.

— Para deixar-me lembrá-la. — Diz ele calmamente.

Eu viro os olhos sonolentos para ele e sorrio, observando como ele liga o carro e o tira
apressadamente. Eu fecho meus olhos e cedo a minha exaustão. Ele lembrou-me tudo bem, e
eu estou tão feliz que eu deixei.
— Boa noite, Clive. — Eu sinto as vibrações da correnteza da voz de Jesse no meu
corpo, que me tem fixada firmemente ao peito — Sr. Ward, devo pegar o elevador para
você?

— Não, eu faço isso. Obrigado.

No meu estado de coma, eu me pergunto se Clive vive aqui. Ele deveria ser um dos
dois porteiros, mas eu nunca vi o outro. Ouço a porta da cobertura sendo chutada e fechada
e em num momento, eu estou deitada na cama. Eu acho que eu poderia deixar o vestido
exatamente onde ela está. Eu enrolo meu lado.

— Venha. Vou tirá-la desse vestido. — Ele me pega nas minhas costas.

— Deixe-o. — Eu resmungo sonolenta. Tenho zero de energia.

Eu o ouço rir. — Eu não vou dormir com você completamente vestida, baby. Jamais.
Venha. — Ele puxa para cima pelas minhas mãos e move as pernas para balançar para fora
da cama, antes de retirar os sapatos. — Venha. — Estou puxando levemente a posição de pé
e me virando. — Como tira essa coisa? — Pergunta ele, suas mãos derivam em toda as
minhas costas e depois para baixo nas laterais do vestido.

Eu atinjo o meu ombro e aponto para o zíper escondido. Ele o agarra, puxando-o
lentamente pelas minhas costas, e depois empurrando dos meus ombros. Eu passo para fora
e, em seguida, caio para trás contra seu peito.

— Eu acho que eu poderia deixá-la apenas nisso. — Sua voz apreciativa me acorda
um pouco quando as palmas das mãos alisam meus lados sobre o bordado delicado do meu
espartilho e em meus quadris. — Dentes?

— Por favor. — Eu começo a andar em direção ao banheiro com as mãos descansando


em minha cintura.

Ele me levanta sobre o lavatório e coloca creme dental na minha escova antes de
molhá-la sob uma torneira. — Abra. — Ele ordena, e eu deixo a minha boca aberta, dando-
lhe acesso aos meus dentes.
Ele se põe a escová-los com cuidado, circulando lenta e pacientemente enquanto ele
segura meu queixo. Sua carranca de concentração está definida firmemente no lugar e seus
olhos estão brilhando de contentamento, e eu sei que é porque ele está realizando uma de
suas tarefas de autodeterminação, cuidar de mim.

Ele puxa a escova. — Cuspa.

Eu esvazio minha boca e deixo que ele limpe a pasta perdida de meus lábios,
observando como ele desliza o dedo em sua boca e o chupa fora. Estou exausta, mas eu não
estou tão exausta. Eu abro minhas pernas e agarro a frente de sua camisa, puxando-o mais
perto para que eu possa pegá-lo.

Ele sorri para mim. — Tem alguém acordado? — Ele pega meu rosto com as duas
mãos e deixa cair um terno beijo nos meus lábios.

Eu não estou completamente acordada, mas com uma de suas mãos no lugar certo eu
ficarei. — É você. É instintivo. — Eu ainda soo meio adormecida.

— Nunca em um milhão de anos pensei que iria dizer isso, mas eu não vou tomá-la
hoje à noite. — Ele circunda o nariz com o meu, e eu mudo meus quadris para frente em
convite. Agora eu sou a vadia sapeca. Ele me puxa para trás e me dá um olhar severo com
uma sobrancelha arqueada. — Não. — ele articula com os lábios e coloca as mãos no meu
rosto. — Você quer retirar a sua maquiagem?

Estou chocada. — Você me negou? — Eu pergunto, incrédula. Portanto, é uma regra


para ele e outra para mim? Meu estado abandonada acordou-me bem e adequada agora.

Ele começa a morder o lábio, me olhando com curiosidade. — Eu acho que sim. Quem
teria pensado? — Ele encolhe os ombros e corre um pano debaixo da torneira quente. — Me
mostre essa cara linda. — Eu olho para ele e que limpa delicadamente com o pano úmido a
minha expressão carrancuda.

— Mas eu pensei que íamos fazer as pazes adequadamente? — Estou me sentindo


muito desprezada e é óbvio na minha voz.

Ele faz uma pausa e levanta os cantos da boca. — Não somos amigos?
— Não, não somos.

— Oh? — Sua testa cria sulcos. — Será que você se aconchegou com alguém que não
é amigo?

Eu torço meus lábios e coloco as palmas das mãos em sua bunda firme, pressionando-
o contra mim. — Eu poderia se meu amigo não prometesse fazer as pazes comigo na parte
da manhã.

Ele ri levemente. — Fechado, vamos nos aconchegar. — Ele me levanta do lavatório.


— Eu te amo com rendas, mas eu te amo mais ainda nua e em cima de mim. Vamos tirá-la.
— Ele caminha para o quarto, coloca-me em meus pés e alcança até desabotoar todos os
ganchos, seus olhos os estão correndo pelo centro das minhas costas, deixando o sutiã cair
no chão antes de tirar minha calcinha pelas minhas pernas.

Ele dá um passo para trás e começa a despir-se quando ele acena com a cabeça em
direção à cama. Eu subo e deito, meu cansaço retorna assim que minha cabeça bate no
travesseiro. Jesse sobe e deixa-me rastejar sobre seu peito, onde eu estou no meu mais feliz
lugar. Eu sinto seus braços se enlaçando em torno de meu corpo e eu fico caída, apenas com
isso.

— Amanhã, pegaremos todas as suas coisas na Kate. — Ele muda, me puxando mais
para o seu corpo. — Na segunda-feira, diremos ao Patrick, e eu acho que você deve deixar
seus pais saberem que eu sou mais do que apenas um amigo.

Murmuro um reconhecimento inaudível de suas palavras. Movendo-me para


oficialmente não mostrar ser uma preocupação tão grande agora, mas estou consciente de
que Patrick e meus pais poderiam ver um cenário completamente diferente. Na verdade, com
Patrick não estou tão preocupada, mesmo com a situação de Mikael, que eu ainda não
descobri como lidar com ela. A opinião da minha mãe, no entanto, eclipsou tudo. Para o
mundo exterior, Jesse pode parecer um tirano controlador e ele é, até certo ponto, mas ele
também é um montão de outras coisas. Eu não tenho certeza se minha mãe e meu pai vão ver
além de sua óbvia necessidade de me sufocar e me controlar. Eles vão vê-lo como insalubres,
mas é saudável, se você aceitá-lo? Não é porque você está com medo ou vulnerável, mas
porque você o ama imensamente e nos momentos em que você quer gritar de frustração, e
talvez até mesmo estrangulá-lo, é pega por momentos como este. Ele está desafiando muito
bem, e eu luto com ele, até certo ponto, mas eu não tenho a ilusão suficiente para pensar que
eu sou a única vestindo as calças nesta relação. Eu sei exatamente que é por isso que ele é
assim comigo. Eu sei que ele vive com medo de eu sair da vida dele, mas eu vivo com o
mesmo medo.

E eu não tenho certeza de que o medo de Jesse seja pouco razoável - não com o meu
conhecimento de sua história de crescimento.
Capítulo Vinte e Quatro

— B om dia.

Abro os olhos para uma invasão de luz natural, minha audição invadida por uma
música erótica. Lembro-me do quarto compartilhado. O belo rosto de Jesse está flutuando
acima do meu e ele tem a barba da manhã. Ele parece delicioso.

Eu mudo meus braços na tentativa de agarrá-lo, mas eles não vão a lugar nenhum.

Mas que diabos?

Seu rosto se transforma num escuro sorriso maroto, e eu sei imediatamente o que ele
fez. Eu levanto os meus olhos e encontro as minhas mãos algemadas na cabeceira da cama.

— Estava pensando em ir a algum lugar? — Ele pergunta.

Volto meus olhos para ele e o encontro semicerrado, seus longos cílios se espalhando.
Eu deveria ter previsto isso. — O que você vai fazer? — Minha voz é rouca nessa manhã por
mais de um motivo.

— Vamos ficar amigos. — Diz ele em um meio sorriso. — Você quer ficar amiga, não
é? Suas sobrancelhas sobem com expectativa.
— Sexo sonolento? — Eu tento debilmente. Não há absolutamente nenhuma chance
disso ficar do meu jeito. Eu não sou estúpida.

— Não, sexo não sonolento. Eu não pensei em um nome para este ainda. — Diz ele,
estendendo a mão para a mesa de cabeceira e pegando a minha bolsa de cetim dourada,
presente do jantar de aniversário.

Não me lembro de trazê-la para casa, mas, novamente, eu não me lembro de me


trazer para casa também. Jesse o fez, e ele, obviamente, trouxe a bolsa com a gente também.

Ele atravessa seu corpo nu sobre meus quadris e coloca a bolsa no meu estômago. —
O que temos aqui, então? — Ele brinca pondo a mão dentro.

Esse é um pequeno ponto para me perguntar. Dei uma olhada no rosto de Kate
quando ela abriu a sua e decidi, em seguida, que eu não queria saber. Eu mudo minhas mãos
um pouco para tentar ficar confortável. Bem, o mais confortável que eu possa ficar com os
meus braços abertos e presos com algemas a uma cabeceira.

Jesse pega um vibrador dourado. — Nós não precisamos disso. — Ele olha para ele
com nojo, antes de jogá-lo por cima do ombro. Eu o ouço cair com um baque no chão do
quarto. — O que mais tem aqui? — Ele se pergunta. Ele puxa uma pequena caixa para fora e
que joga por cima do ombro, também, com um olhar de mais nojo ainda em seu rosto. —
Nós não precisamos daqueles também.

— O quê? — Eu pergunto, mas ele me ignora completamente e continua a vasculhar


a bolsa.

Ele pega uma tira de cetim prata e lhe dá uma inspeção minuciosa antes de jogá-lo
sobre o ombro também. — Não é de renda. — Ele murmura, retornando para a bolsa.

Eu olho para ele com um pequeno divertimento, montado em meus quadris, uma
carranca firme no lugar. Ele não está impressionado. Ele pega um cartão, lê e zomba, antes
de rasgá-lo e jogá-lo para se juntar aos outros objetos no chão.

— O que era isso? — Eu pergunto completamente intrigada.


Ele olha para mim por alguns instantes. — Nada do que você realmente precise. — Ele
resmunga.

— O quê?

— Um vale para aplicação de Botox. — Ele resmunga. Eu rio e ele me lança um


sorriso diabólico. Sarah definitivamente organizou as bolsas da festa. Eu gostaria que ele não
tivesse rasgado, eu teria doado a ela. — Estas bolsas são uma merda. — Ele cospe, antes de
pegar uma última coisa para fora e jogar a bolsa no chão com os outros conteúdos
criminosos. — Isso parece interessante. — Ele brinca, segurando um anel de borracha preta
conectada a um pequeno anel de metal, no formato de bala.

— Que diabos é isso? — Eu pergunto.

Ele o segura e passa os olhos antes de entregá-lo para mim. Ele sorri com
conhecimento de causa e se inclina para frente, afofando um travesseiro sob a minha cabeça
e me beijando castamente nos lábios. — Eu quero que você tenha uma boa visão. — Ele
sussurra, antes de retornar à sua posição sobre meus quadris e erguendo-se sobre os joelhos.

O que ele está fazendo? Ele pega o círculo de borracha preta e começa a deslizá-lo
sobre sua ereção toda, muito rapidamente, tornando-se muito claro. — Oh, não! Se eu não
consegui dispositivos operados a bateria, nem você! — Eu grito irritada, mas ele me ignora.
— Hey! — Eu grito.

Ele mantém os olhos em suas mãos enquanto ele rola o anel para a base de sua
excitação e posiciona a bala em seu eixo. Eu grito e jogo a cabeça para trás sobre o
travesseiro, olhando para o teto. Eu quero fazer isso! Mesmo com os olhos de Deus como essa
criatura me montando, tudo que eu posso pensar são todas as coisas eróticas com esta
música que me rodeia.

— Olhe para mim. — Ele exige, mas eu mantenho meus olhos firmemente apontados
para cima. Eu sinto que o colchão afunda ao lado da minha cabeça quando seu punho
descansa nele, então a outra mão aperta a minha mandíbula. — Olhe. — É o tom que me
atreve a desobedecer. Ele aperta meu queixo levemente, e acho que meus olhos caem para
ele. São piscinas verdes brilhando de luxúria e seus lábios estão se separando. — Beije-me
agora, Ava. — Ele abaixa a cabeça e eu levanto a minha para alcançá-lo, sem demora.

Ele ataca minha boca com urgência, investigando com a língua e gemendo de
satisfação. Eu sei que eu vou ficar ofegante e me contorcendo e não haverá nada o que eu
possa fazer sobre isso.

Seu beijo brutal, duro, me faz chegar ao limite da resistência com necessidade de mais
e só assim, ele se afasta e eu choramingo. — Você vai ver. — Diz ele, mordendo o lábio.

— Desligue a música! — Eu me animo um pouco em resistir.

Ele agarra meu ilíaco bruscamente, me lançando um olhar de advertência. — Por


quê? Você está se sentindo tesão? — Não há diversão em seu tom. Ele pegou isso na minha
reação à música na noite passada, e agora ele está usando isso contra mim.

Oh, isso vai ser um inferno. Ele levanta do meu rosto e se agarra no meu mamilo,
sugando com força. Meu corpo arqueia com um gemido, quando eu fecho meus olhos e
procuro um lugar para enterrar meu rosto. Não há nenhum lugar.

— Abra! — Ele grita e dá um empurrão novamente em meu quadril. Meus olhos se


abrem quando ele se move para o meu outro seio e repete a sua sucção, lambendo e
mordendo, chupando meus mamilos ao máximo. Eu luto para manter meus olhos fechados
bem apertados, minhas pernas se enrijecem. Quero dobrá-las, mas suas pernas estão presas
do lado de fora das minhas me impedindo o movimento.

Oh Deus! — Você é cruel. — Eu gemo quando abro os olhos para ele, encontrando
um olhar muito satisfeito. Ele está se vingando muito bem.

Ele fica de joelhos e pega sua ereção com uma mão, ligando a chave da engenhoca
tipo bala com a outra. Eu ouço o firme com um chute de vibração vindo de sua boca. — Uau.
— Ele geme.

Eu fecho meus olhos por um breve segundo e logo sou pega no meu quadril sensível e
eles se abrem novamente. Eu respiro fundo e cravo meus olhos nos dele, desço até seu peito
duro, passando pela sua cicatriz e pela massa de cabelo em sua virilha. Vejo que ele
lentamente se masturba para frente e para trás, os músculos em suas coxas tensas e salientes.
Eu choro em desespero para tocá-lo. Agora eu sei como ele se sentiu e é extremamente
desagradável. Eu quero tocá-lo. Preciso dele em cima de mim e eu não posso. Eu estou
impotente.

Seus punhos flexionam quando ele recua, puxando o prepúcio e revelando sua
reluzente, cabeça úmida. — Isso é bom, baby. — Sua voz é rouca e ele crava na minha
virilha. — Você quer me ajudar?

Meu olhar viaja de volta pelo seu corpo até aos olhos. — Vá se foder. — Eu digo calma
e tranquilamente. Eu não me importo com o meu xingamento. Não vejo como ele possa me
punir mais do que isso.

— Boca. — Ele força a palavra com um gemido, e eu contorço com as algemas. —


Você vai se marcar mesmo, Ava. Pare de lutar. — Ele sussurra através de uma voz quebrada,
o punho ainda lentamente deslizando sobre seu comprimento sólido.

Talvez se eu lute o suficiente, e ele me liberte. Ele vai ficar preocupado de acabar me
ferindo. É de conhecimento comum a sua razoável preocupação em relação a minha
segurança. Eu me contorço um pouco mais.

— Parada! — Ele grita, e de repente seus golpes estão pegando velocidade. Isto está
absolutamente me matando, mas bom Deus, ele parece incrível de joelhos em cima de mim,
fazendo seu próprio trabalho. Eu vejo todos os músculos em seu peito, braços e coxas mais
tensos e a veia em seu pescoço saltando para fora.

— Por favor. — Eu imploro. Eu preciso tocá-lo.

— Isso não é bom, não é? — Ele pergunta. — Pense nisso da próxima vez que me
impedir de tocar em você.

— Eu vou! Jesse, por favor, deixe-me tocá-lo. — Eu cerro os olhos, gritando na minha
cabeça para bloquear a música alta, fora.

— Abra esses olhos do caralho, Ava!

— Não! — Minha cabeça começa a se debater de um lado para outro. Esta é a pior
tortura. Eu nunca vou impedi-lo de me tocar novamente. Jamais. Eu sinto os dedos
deslizarem para baixo, no meu sexo, juntando um pouco de umidade e depois a espalhando,
logo após me enfiando um dedo asperamente. Meus olhos se abrem. — Por favor!

Seu rosto se tenciona enquanto ele continua a se trabalhar. — Você vai ver. — Ele
afirma, o punho de repente, tornando-se mais rápido, mais urgente. — Foda! — De repente,
ele está se movendo e os seus joelhos estão apoiados em ambos os lados da minha cabeça, sua
virilha na minha cara. — Abra a boca. — Ele grita, e eu faço o que eu alcanço
imediatamente e sem um segundo de hesitação. Ele fixa a mão livre sobre a cabeceira da
cama e com o outro punho vai para trás e para frente cada vez mais rápido. — Oh, Jesus! —
Sua cabeça cai quando ele orienta-se em minha boca e espalha seu esperma por toda a
minha língua, o salgado dele descendo pela minha garganta. Aproveito a oportunidade para
envolver meus lábios em torno dele e conseguir algum contato.

Seu peito arfa quando ele lentamente se trabalha para baixo, as vibrações da bala
percorrendo seu comprimento e agradando os meus lábios enquanto eu lambo em volta dele.
Seu pênis em contrações na minha língua e eu rolo, colo e sugo o conteúdo do meu coração
enquanto ele balança acima de mim, tentando estabilizar sua respiração. Ele arrasta os olhos
abertos e olha para mim antes que seu corpo mude, e para a vibração do pequeno zunido de
elástico e ouço o baque da engenhoca me dizendo que tinha sido relegado ao chão.

Ele se aninha entre as minhas coxas e olha para mim, o rosto pensativo enquanto
acaricia a parte inferior exposta dos meus braços. Ele não vai me soltar? Os tons eróticos do
Enigma ainda estão inundando minha audição e não está ajudando com o meu estado de
pré-explosão.

— Eu poderia mantê-la assim para sempre. — Ele deixa cair seus lábios nos meus e
varre a sua língua na minha boca. — Desta forma, eu vou saber onde você está o tempo todo.

— Eu acho que eu poderia estar caindo perigosamente perto do território de sua


escrava sexual. — Murmuro em sua boca. Ele não é tão irracional para me algemar
permanentemente.

— E isso é um problema, por quê?

— Porque eu gostaria de pensar que você me quer para mais do meu corpo.
— Oh, eu quero que você para mais. — Ele trilha seus lábios até meu rosto e volta
para baixo, mergulhando sua língua para trás em minha boca. — Como a minha mulher.

O QUÊ?

Eu quase mordo a sua língua em estado de choque. Ele continua tomando minha boca,
como se não bastasse ele acabar de dizer isso depois que ejaculou em minha boca e me ter
contida em algemas.

Ele finalmente se afasta e olha para minha cara atordoada. — Case-se comigo. — Ele
exige suavemente.

— Você não pode me perguntar isso enquanto eu estou algemada à cama! — Eu


balbucio. Jesus, e se eu disser que não? Será que ele vai foder o juízo enquanto eu estou presa
nele?

Puta merda! Ele faria isso muito bem!

— Será que precisa de alguma foda para explicar isso? — Diz ele calmamente, e em
seguida, toma meus lábios novamente.

Estou completamente atordoada. Ele não pode foder para tirar um sim de mim, por
isso! Eu interiormente rio, porque ele absolutamente pode e ele provavelmente fará.

Ele puxa a cabeça para trás, cai os olhos e suspira. — Isso foi uma piada, uma piada
muito mal cronometrada. — Ele começa a morder os lábios e os dentes começam girando em
torno de sua mente brilhante. Ele finalmente olha para mim, e eu tento livrar a minha cara
de sua expressão atordoada. É difícil. Ele me tem algemada à cama, se masturbou em mim,
gozou na minha boca e, em seguida, exigiu que eu me casasse com ele? Este homem é
realmente louco, louco. Eu estou debaixo dele, absolutamente perplexa, sem respostas óbvias
surgindo na minha cabeça.

— Você me consome completamente, Ava. Eu não posso funcionar sem você. Estou
totalmente viciado em você, baby. — Sua voz é suave e insegura. Meu confiante, dominador
ex-Playboy está nervoso. — Você me possui. Case-se comigo.
Eu olho em seu rosto dolorosamente belo, ainda em choque completo. Eu não vi isso
acontecendo, nem em um milhão de anos. Eu só decidi realmente ontem à noite que eu iria
mudar, embora Jesse, na mente louca dele, tenha me mudado uma semana atrás. Ele está
freneticamente mastigando seu lábio e me observando enquanto eu tento descobrir o que
está acontecendo. Tenho 26 anos de idade, ele tem trinta e sete. Por que eu estou pensando
sobre a nossa diferença de idade agora? Nunca importou antes. O que eu deveria estar mais
preocupada são os seus caminhos desafiadores. Eu não vou nem considerar que ele vá mudar
se eu concordar em me casar com ele.

Ele nunca vai mudar, mas isso é o que ele é, que faz parte do homem que eu amo.

— Ok. — A palavra sussurrada cai fora da minha boca sem pensar muito em tudo.
Esta é a progressão natural para nós. Pode ser um pouco prematuro, mas se ele me perguntar
agora ou em um ano, a resposta será sempre a mesma. — Você é a minha vida. —
Acrescento, apenas para reforçar o meu amor por ele. Eu quero ficar presa a ele para
sempre, mesmo com todos os seus caminhos desafiadores. Eu o amo. Eu preciso dele.

A expressão atordoada que era um enigma na minha cara fez o seu retorno para Jesse,
e suas engrenagens estão girando tão rápidas que eu posso vê-las a começar a fumegar. —
Sim? — Ele pergunta baixinho.

— É instintivo. — Eu dou de ombros e, em seguida, percebo que ainda estou algemada


à cama. — Agora, não tem foda pra te dar razão. Você pode me soltar?

Ele voa em pânico e pula para recuperar a chave na mesa de cabeceira, tornando
rápido o trabalho de abrir as algemas. Eu aperto meus pulsos para esfregar um pouco de
vida a eles, mas eu estou tão perturbada que quando vejo já estou sendo arrastada para
debaixo dele e completamente envolta em seu corpo enquanto ele me aperta. Será que ele
acha que eu iria dizer não?

Porra! Puta merda! Acabei de concordar em casar com este controlador neurótico e
ex-playboy, que eu conheço há uma questão de semanas. Oh Deus, meus pais vão estourar
um vaso sanguíneo no cérebro.
Ele cai de costas na cama, me levando com ele e enterra o rosto no meu pescoço. Ele
tem um vício de agarrar-se em mim e eu não tenho o coração ou inclinação para dizer-lhe
para relaxar. Eu não vou a lugar nenhum – nem agora, nem nunca.

— Eu vou fazer você muito feliz. — A voz dele está quebrada.

Eu me contorço um pouco para me libertar, mas ele mantém o seu rosto exatamente
onde ele está. Eu me contorço mais um pouco, até me afastar dele e encontrar seus olhos. Eles
estão vidrados. — Você já me faz feliz. — Eu suavizo o rosto e limpo com meu polegar uma
lágrima perdida em seu olho. — Por que você está chorando? — Eu luto contra o aumento
do tremor na minha garganta, pois minha voz já está trêmula.

Ele balança a cabeça levemente e esfrega as palmas frenéticas sobre o rosto. — Veja o
que você faz comigo? — Ele chega até apertar minha cara e leva-la até a sua, descansando a
testa na minha. — Eu não posso acreditar que você está na minha vida, eu não posso
acreditar que você é minha. Você é tão, tão preciosa para mim, baby. — Seus olhos se fixam
no meu rosto e suas mãos passeiam suaves pelo meu rosto, como se para garantir que eu seja
real.

— Você também é precioso para mim. — Eu digo baixinho. Espero que ele
compreenda como é precioso. Ele é tudo... meu mundo completo.

Ele sorri suavemente. — Somos amigos?

— Sempre. — Eu volto a sorrir.

— Bom, meu trabalho aqui está feito. — Ele nos rola então, segurando entre as
minhas coxas, e então lentamente se afunda em mim. — Agora, temos a celebração do sexo
sonolento. — Ele pega o controle remoto e muda a música. — Eu só quero ouvir você gozar
para mim. — Ele deixa cair sua boca e geme quando eu aceito seus lábios e ele pega as
minhas mãos, mantendo-as em cima da minha cabeça. Ele recua e empurra para frente.

— Essa foi uma foda de proposta. — Eu digo ao redor da boca, e eu o sinto sorrir
contra meus lábios, mas ele não diz nada, nem me repreende em minha língua. Ele apenas se
infiltra dentro e fora num ritmo sonhador, mergulhando profundamente, girando seus
quadris e puxando de volta.
Meu estado de felicidade anterior é recapturado como bobinas de recarregar e
preparam-se para meu gozo, seu jeito de mover-se e a moagem de seus quadris trabalham a
sua magia habitual no meu corpo.

Ele puxa os lábios da minha boca, continuando com seus movimentos deliciosos. —
Você vai ser a Sra. Ward. — Seu hálito mentolado aquece meu rosto quando ele olha para
mim.

— Eu vou. — Isso vai ser estranho.

— Você vai ser minha para sempre.

— Eu já sou. — Esse navio já está a todo vapor há muito tempo.

Ele aperta os olhos bem fechados enquanto eu sinto as dicas de seu orgasmo iminente
batendo dentro de mim, empurrando meu próprio clímax para frente. — Eu vou adorá-la
todos os dias pelo o resto da minha vida. — Ele atira para frente. — Jesus!

— Oh Deus. — Eu suspiro, endurecendo debaixo dele, o meu núcleo tremendo e


acelerando em pulsações rápidas e contínuas.

Ele bombeia para frente outra vez, me beijando desesperadamente e gritando em sua
estocada mais forte, mantendo minhas mãos acima da minha cabeça enquanto ele mergulha
incessantemente em mim. Ele se encaixa em um grito e eu coloco minhas pernas ao redor de
seus quadris, puxando-o para mais perto, que me empurra para uma queda livre num
intenso tremor quando um relâmpago ataca todo o meu corpo, deixando-me ofegante e
suando debaixo dele. Sua cabeça cai no meu pescoço, sua respiração irregular e superficial.

— Eu não consigo respirar. — diz ele, liberando minhas mãos. Elas imediatamente
envolvem em torno das suas, quentes e sólidas e liquefazem sob ele. Eu sinto sua cabeça se
elevar, subindo ao lado do meu rosto até que ele encontra os meus lábios. — Eu sou louco
por você, eu te amo baby. Eu estou contente que nós somos amigos.

Eu sorrio quando ele me passa por cima e eu fico montada em sua cintura. Eu coloco
minhas mãos em seu peito e ele cobre com as suas enquanto eu, preguiçosamente circulo
meus quadris contra ele. — Eu sei que você está. Se eu vou me casar com você, você tem que
me responder algumas perguntas. — Eu uso uma voz assertiva que é o equivalente ao seu:
não atreva-se a desafiar o meu tom. Eu não sei se vai funcionar, mas vale à pena um tiro.

Suas sobrancelhas saltam para cima. — Eu respondo, não respondo?

— Sim, você responde. — Digo com altivez. Há certas coisas que eu preciso saber. Eu
não poderia dar um salto sobre suas conquistas sexuais do passado. Sabendo exatamente
quantas são, não vou conseguir melhorar muito mais da minha parte, além de ficar furiosa e
com ciúmes.

— Vamos lá então, cuspa. O que você quer saber? — Ele suspira pesadamente, e eu
faço uma cara feia para ele. — Sinto muito. — Ele tem a decência de olhar e pedir desculpas.
Ele mantém as mãos sobre as minhas, descansando em seu peito.

— Quem era aquela mulher ontem à noite?

— Coral. — Ele diz sem rodeios, sem hesitação, como se esperasse completamente a
pergunta.

Eu reviro os olhos. — Eu sei que o nome dela é Coral. Quem é ela?

— Ela é a esposa do filho da puta desagradável que foi expulso da Mansão no dia em
que você encontrou o quarto comum.

Oh? Eu lancei a minha mente de volta para aquele dia infeliz e lembrei-me do falso,
criatura rancorosa lançando palavras duras para Jesse. Ele vai me foder, como fez com sua
esposa? Deixar um rastro de merda?

— Você teve um caso com ela? — Eu deixo escapar, como a obviedade do que cai em
meu cérebro.

— Não. — Ele balança a cabeça em uma carranca. — Eles vieram para mim,
indicados por alguém para participar de um ménage à trois.

Eu recuo ligeiramente. Ele não tem que me dizer mais do que isso. Eles vieram
indicados até Jesse? — Você? — Sussurro. Ele balança a cabeça, quase envergonhado. — Por
que você faria isso?
— Ela me pediu.

— Ela se apaixonou por você.

Seus olhos se arregalaram um pouco a minha conclusão. É óbvio. Ele se mexe


desconfortavelmente embaixo de mim. — Eu acho que sim.

Oh, isso abriu uma lixeira a mais de perguntas. Eu não estou tão surpresa que ela
tenha se apaixonado por ele. É sua visita surpresa na Mansão na noite passada e quantidade
de tempo que Jesse esteve em seu escritório com ela que eu quero saber. — O que ela queria
ontem? Você desapareceu por muito tempo. — Ele respira fundo e me prende com um olhar
determinado.

— Ela deixou Mike... por mim. Eu não sei o por quê. Eu nunca lhe dei qualquer razão
para acreditar que eu a queria desse jeito. — Ele faz uma pausa momentânea para avaliar
minha reação. Eu não sei como eu me sinto. Ele ainda não me disse por que ela estava na
Mansão. Ele suspira. — Ele a jogou, levou-a de carro e apreendeu seus cartões. Ela não tem
nada.

— Ela veio para lhe pedir ajuda? — Eu pergunto.

— Sim.

— E o que foi que você disse? — Eu não tenho certeza se vou gostar da resposta a esta
pergunta.

— Eu disse que faria o que eu pudesse. — Ele começa a morder o lábio, que começa a
sangrar.

Eu estava certa. Eu não gosto da resposta. O que ele poderia fazer? Ajudá-la só vai
incentivá-la e enchê-la com esperanças de que as coisas poderiam progredir. Eu levanto a
minha cabeça ligeiramente. — Será que isso tem alguma coisa a ver com a polícia?

Ele ri um pouco. Eu não sei por que, não é engraçado. — Mike está jogando. Ele avisou
a polícia de imigração que metade da minha equipe é formada por imigrantes ilegais. Tudo
foi esclarecido muito rapidamente, nenhum dano feito. Só foi um pouco inconveniente.

— Por que você não me contou tudo isso em vez de deixar minha mente viajar?
Ele franze a testa. — Por que eu iria incomodá-la com essa merda trivial?

Eu posso entender seu ponto de vista, mas mesmo assim, eu deveria saber,
especialmente quando se trata de outra mulher querendo meu homem desafiador. Eu
mantenho os olhos enquanto ele continua a circular os polegares sobre os topos das minhas
mãos. — Então, você participou do ménage à trois e foi só isso?

— Sim. — Ele se desloca, evitando meus olhos.

— Você está mentindo para mim. — Meus dentes cerram juntos. — Não foi isso, não
é?

— Não exatamente, não. — Ele muda de novo, ainda evitando os olhos. — Precisamos
ir em frente com isso? — Ele pergunta irritado. — Ela estava sob a impressão errada de que
eu queria mais, eu não queria. Ponto final.

— Então você teve um caso com ela?

— Sim! Ok, eu tive, mas era só sexo, nada mais. — Seus olhos verdes estão ferozes.

— Agora, vamos esquecer o assunto.

— Você me disse uma vez que você nunca quis foder com uma mulher mais de uma
vez, só comigo. — Eu nunca vou esquecer esse comentário, e é tão estúpido quanto parece,
sem dúvida, dado a quantidade de entalhes que Jesse tem registrado na cabeceira da sua
cama.

— Eu nunca disse que não tinha uma mulher mais de uma vez. Eu disse que nunca
quis uma mulher mais de uma vez. Era um meio para um fim, isso é tudo. Ela ofereceu-se em
um prato.

— Então, você não só me fodeu mais de uma vez? — Eu soo magoada. Que ridículo.
Ele era um playboy em busca do prazer antes de me conhecer. E agora eu estou investigando
um território que, sem dúvida, vai enviar minha mente ciumenta fora dos limites de
ultrapassagem.

— Ava, cuidado com a boca!


— Não, não quando estamos falando sobre você fodendo outras mulheres! Você não
me acabou fodendo mais de uma vez, não é?

Ele resmunga para mim, e eu faço cara feia para ele. — Não, eu não acabei. — Ele
admite, esfregando círculos extras rápidos em minhas mãos. — Mas você tem que entender,
nenhuma delas significou nada para mim. Eu as usei, tratei-as como objetos. Eu não estou
orgulhoso, mas isto é apenas a maneira que foi. Elas me tomariam de qualquer maneira, Ava.
Todas queriam mais, mas certamente não esperavam isso. Agora, porém, elas viram que eu
posso ser um homem de uma mulher.

Eu me sinto um pouco enjoada. Essa conversa foi garantia de um estômago revolto.


Então, como muitas delas eu posso esperar para vir correndo atrás do meu excesso de
controle neurótico? A esposa de Mikael já o fez, e agora Coral. — Ela ainda está apaixonada
por você. — Eu digo baixinho. Essa é outra razão pela qual Coral foi na Mansão na noite
passada. — Ela não pode tê-lo. — Eu digo. — Nenhuma delas pode. — Eu acrescento, só
assim ele está ciente de que eu sei que haverá mais. Eu sinto que estou me preparando para a
guerra.

Seus olhos amolecem e ele meio que sorri. — Ela não pode, eu disse isso a ela.
Nenhuma delas pode. É tudo sobre você.

— Eu não quero que você ajude Coral, também. É injusto você esperar que eu esteja
bem com isso.

— Ava, eu não posso virar as costas para ela. — Ele parece verdadeiramente chocado
com o meu pedido. Eu fico um pouco tonta. O quê? Será que, de repente, surgiu a
consciência nele?

— Ok, eu vou continuar trabalhando para Mikael. — Eu não tenho ideia de porque
eu disse isso. Como soou estúpido da minha parte. O olhar em seu rosto passou de suave e
reconfortante para negro e duro. Aprenderei algum dia?

— É melhor retirar essa afirmação. — Seu peito está arfando embaixo de mim e sua
mandíbula está a ponto de partir. É exatamente assim como me sinto sobre ele ajudando
Coral.
— Não. — Eu digo. Eu realmente estou abusando da sorte.

— Três. — ele começa.

— Oh não, você não comece! — Vou pular fora dele, mas seu aperto aumenta
ferozmente em minhas mãos.

— Dois.

— Não! Você não vai me dar contagem regressiva sobre isso! De jeito nenhum, Ward.
Você pode pegar o seu zero e enfiar no seu CU, porra! — Eu luto com o aperto sobre mim,
ficando mais irritada, quanto mais ele me detém.

— BOCA! — Ele me vira, então eu estou de face para baixo e ele está me cobrindo
com seu corpo. — Um.

— Perdemos! — Eu não vou recuar sobre este assunto.

— Zero, baby. — Seus dedos se movem em linha reta para o meu quadril e cavam
direto para dentro e duro.

Eu grito, sendo jogada no inferno por suas escavações implacáveis. Oh, ele realmente
está indo com tudo e minha bexiga, de repente sente como um balão levando um soco. —
Ok! Ok, me desculpe! Sinto muito! Sinto muito! — Eu não posso suportá-lo.

Ele para imediatamente, e eu sou girada sob ele, seu corpo prendendo-me à cama.

— Beije-me. — Ele ordena, inclinando-se um pouco para os lábios pairarem sobre os


meus.

Eu levanto minha cabeça e o beijo como se minha vida dependesse disso, e ele
sussurra em minha boca, um som gutural de pura satisfação. Eu estou louca. Eu estou louca
com ele por fazer soar como se Coral não fosse preocupante. Eu estou louca, porque ele
concordou em ajudá-la. Eu estou louca, porque ela é apaixonada por ele. Eu estou louca,
porque há outras mulheres que o amam demais e eu estou louca comigo mesma por ceder às
suas ordens.

Ele morde meu lábio e o arrasta através de seus dentes. — Só você, Ava. Eu te amo.
— Só eu.

— Boa menina. — Ele me abençoa com um sorriso - o meu sorriso. — Eu fodi você, e
agora eu preciso alimentá-la.

Eu quero corrigi-lo. Na verdade, ele me algemou à cama, se masturbou em cima de


mim, gozou na minha boca e pediu que eu me casasse com ele. — Cathy vem? — Eu
pergunto.

— Não, os fins de semana são dela. Até que você queira. — Ele agarra meus braços e
me puxa para cima antes de sair da cama e pega o conteúdo do saco de presentes,
empurrando-o de volta na bolsa de cetim dourada.

Eu vejo como ele desaparece no closet e sai momentos depois usando as minhas calças
de pijama verdes favoritas. Continuo deitada de costas e o admirando.

— Você vai ficar aí o dia todo?

Eu pisco meus olhos para encontrá-lo olhando para mim. Ele cruza os braços sobre o
peito e flexiona seus músculos. Minha língua passeia faz uma viagem feliz pelo meu lábio
inferior. — Você prometeu ficar aqui dentro. — Lembro-o.

Ele passeia e agarra meu tornozelo, me puxando para a beira da cama. Ele me segura
em seus braços rígidos, os punhos enterrados no colchão em ambos os lados da minha
cabeça. Ele respira no meu rosto. — Diga-me que nós somos amigos.

— Somos amigos. — Sussurro. Eu pensei que nós tínhamos estabelecido isso?

— Diga-me que você me ama. — Ele esfrega mais seu nariz no meu.

— Eu te amo.

Seus olhos verdes brilham e um sorriso faz cócegas nos lábios. — Diga-me que você
vai se casar comigo.

— Eu vou me casar com você.

— E eu mal posso esperar. Beije-me. — O tom rouco está fazendo minha cabeça girar.
Eu jogo minhas mãos ao redor de seu pescoço e pouso-lhe um beijo de adoração. Sinto seu
sorriso em meus lábios quando ele se levanta da cama com os meus braços em volta dele,
minhas coxas encontram seus quadris se curvando em torno. Eu mantenho o meu beijo até
que ele entra no banheiro e usa uma mão livre para retirar as minhas pernas em torno dele.
Eu resmungo em desgosto, e ele ri. — Você escova os dentes, vou começar nosso café da
manhã. — Ele chega por trás de meu pescoço e retira meus braços a distância.

— Eu preciso escovar os dentes? — Eu pergunto, um pouco ferida.

— Não, eu apenas pensei que talvez você gostaria de fazer. — Ele me vira no espelho
e deixa cair um beijo no meu ombro, antes de dar um tapa na minha bunda e escapulir para
fora do banheiro.

Então, eu vou me casar? Eu preciso falar com meus pais e logo. Eu realmente não
estou ansiosa para essa conversa. Eu fico olhando para meu reflexo no espelho. Meu cabelo
escuro está uma cascata de ondas embaraçadas, meus olhos brilhantes, lábios rosa e
bochechas coradas. Eu pareço bem.

Eu distraidamente pego minha escova de dente e coloco um pouco de pasta sobre ela
enquanto considero o quão bem eu me sinto. Eu nunca me senti tão revigorada e viva e só há
uma única razão para isso, e ele é chamado de Sr. Desafiador. Maldição, Kate vai ter
gatinhos, e eu não posso nem começar a pensar o que meus pais vão pensar de tudo isso.
Depois de Matt, minha mãe me disse para não ficar engolindo o primeiro homem que me
mostrar um pouco de atenção. Eu não posso imaginar se ela vai ficar feliz porque, na
realidade, eu vou casar com o primeiro homem que me deu um pouco de atenção. Isto,
definitivamente, precisa se aproximar com cautela.

Eu levanto a minha escova de dente até a minha boca e começo a escovar


alegremente, sacudindo uma mecha de cabelo do meu rosto com a mão livre. Algo me chama
a atenção imediatamente.

Que merda é essa?


Capítulo Vinte e Cinco

E u cuspo pasta de dentes em todo o espelho em um

suspiro chocado, a escova de dente fazendo barulho na pia. Eu olho para a minha mão
esquerda, que de repente, sinto como chumbo, e aperto o lavatório para me equilibrar. Eu
pisco algumas vezes e balanço a cabeça, como se ele pudesse ir embora, como se fosse uma
alucinação ou algo assim. Mas não, eu estou cara a cara e sou cega, por um grande
diamante, alto, sentado e orgulhoso no meu dedo anelar.

— Jesse! — Eu grito, e, em seguida, começo a sentir vontade de sair do lavatório até


que eu possa estar perto o suficiente da chaise lounge e cair sobre ela. Deixo minha cabeça
entre as pernas enquanto eu tento controlar a minha respiração e meu coração acelerado.
Acho que vou desmaiar.

Eu o ouço voar através da porta do banheiro, mas eu não posso convencer minha
cabeça pesada a levantar sobre as minhas pernas. — Ava, baby. O que há de errado? — Sua
voz está assustada quando ele cai de joelhos na minha frente, abrindo as mãos em minhas
coxas.
Eu não posso falar. Há um nó na garganta do tamanho do diamante que está pesando
na mão esquerda para baixo.

— Ava, Deus me ajude! O que aconteceu? — Ele puxa suavemente a cabeça para
cima e procura os meus olhos. Os seus estão inundados em desespero enquanto os meus
estão inundados de lágrimas. Eu não sei porque, eu disse que sim, mas o súbito aparecimento
deste anel no meu dedo fez a realidade gigantesca desabar em torno de mim. — Por favor!
Diga-me. — Ele pede desesperadamente.

Eu engulo em uma tentativa de cuspir algumas palavras, mas não está funcionando,
então eu recorro segurando a minha mão. Oh, Deus, isso é tão pesado.

Eu o vejo como os seus olhos ficam vidrados e suas de linhas de expressão saltam e ele
fixa seus olhos confusos da minha mão. —Você achou isso então? — Diz ele secamente. —
Você teve um tempo desgraçado. Jesus, Ava. Eu tive mil ataques cardíacos. — Ele pega a
minha mão e pressiona seus lábios na mesma, bem próximo ao meu novo amigo. — Você
gosta dele?

— Oh Deus! — Eu choro incrédula. Eu não vou nem perguntar quanto custou. Isso é
muita responsabilidade. Uma rajada de ar escapa dos meus lábios enquanto eu rapidamente
levanto minha mão até meu peito em busca do meu outro amigo.

— Está no cofre. — Ele pega a minha mão e a puxa para se juntar a minha outra no
meu colo nu. Eu cedo em alívio quando ele esfrega os polegares sobre os topos das minhas
mãos e sorri. — Diga-me, você gostou?

— Você sabe o que faz. — Eu olho para o anel. É platina, sem dúvida, o lado plano
carregado com um corte quadrado deslumbrante de diamante. Eu me sinto quente. — Espere
aí um minuto. — Eu olho para ele. Eu sei que minha testa está enrugada em confusão. Posso
precisar do vale Botox depois de tudo. — Quando você colocou isso no meu dedo?

Seus lábios formam uma linha reta. — Logo depois que eu algemei você.

Meus olhos se arregalaram. — Isso foi bastante confiante da sua parte.

Ele encolhe os ombros. — Um homem pode ser otimista.


Ele é de verdade? — Você chama de otimista. Eu chamo de um porco delirante.

Ele sorri. — Você pode chamá-lo de qualquer merda que você gostar. Ela disse que
sim. — Ele mergulha em mim e assalta o meu corpo nu, no chão frio e duro do banheiro, me
rolando em minhas próprias costas e enterrando seu rosto entre meus seios. Eu rio quando
ele me domina.

— Pare!

— Não! — Ele morde meu peito e o suga em sua boca. — Estou marcando você. — Ele
murmura em torno de minha carne. Mesmo se eu pudesse detê-lo, eu não faria. Ele é o único
que vai me ver. Eu o deixei fazer o que queria e enfiei meus dedos por seu cabelo, a boca
aberta novamente quando meus olhos caíram sobre o anel. Eu não posso acreditar que ele o
colocou antes de me perguntar, idiota arrogante. Como é que eu não o notei?

Distraída... desafiada.

— Muito bem. — Ele beija a sua marca castamente. — Agora vamos combinar.

Olho para o círculo perfeito que ele fez no meu peito e, em seguida, para Jesse, que
está estudando sua obra com satisfação. — Feliz? — Eu pergunto.

— Eu estou. E você?

— Encantada.

— Bom, meu trabalho aqui está feito. Próximo trabalho; alimentar minha sedutora
mulher. Levante-se. — Ele me puxa para cima dos meus pés. — Você desce logo?

— Eu estarei lá em cinco minutos, aproximadamente.

— Aproximadamente. — Ele imita e se inclina para morder minha orelha. — Seja


rápida. — Ele dá um tapa na minha bunda e me deixa novamente.

Um enorme sorriso se espalha por todo o meu rosto corado. Eu disse que sim. Não
tenho absolutamente nenhuma dúvida, nenhuma. Eu pertenço a Jesse, simples assim. Como
uma louca.
Eu recomeço a escovar os dentes, tomo um banho rápido e me depilo antes de pegar
sua camisa no chão e vesti-la com algum short de malha. Atravesso o patamar e lembro da
correspondência que eu ainda não tinha entregue para Jesse. Faço um desvio rápido até o
quarto creme, pego e retomo as escadas, ignorando o fato de que estou longe dele por,
aproximadamente, 20 minutos, e eu já sinto falta dele.

Eu o encontro na cozinha, com o dedo enfiado num pote de manteiga de amendoim,


enquanto ele olha fixamente para a tela de seu laptop. Eu executo o meu olhar habitual de
repulsa ao pote e o meu desmaio habitual por causa deste homem bonito, antes de me sentar
no banquinho em frente a ele.

— Aqui, eu esqueci de te dar isso. — Eu lhe entrego a correspondência e me sirvo de


um pouco de suco de laranja. — Você não vai abrir?

Eu vejo as chaves do meu carro na bancada. —Trouxeram meu carro?

— John trouxe. — Diz ele, continuando a estudar tudo o que ele tem na tela de seu
computador. Eu sorrio para mim e para a imagem de Big John dirigindo meu pequeno Mini.

— Você é religiosa? — Ele pergunta casualmente.

Eu franzo a testa no meu suco. — Não.

— Nem eu. Você tem alguma preferência em relação a datas?

— Por quê? — Eu pergunto. Eu soo confusa, o que é bom porque eu estou mesmo.

Ele olha para mim com uma expressão pesada. — Existe alguma data especial em que
você gostaria de se tornar a Sra. Ava Ward?

Oh? — Eu não sei. — Eu dou de ombros. — No ano que vem, um ano depois. — Eu
pego uma torrada e começo a passar manteiga. Ele só me pediu em casamento meia hora
atrás. Eu preciso de uma chance de processar isso corretamente. Há tempo de sobra para
tudo isso, e eu preciso falar com meus pais, para começar.

Ele deixa cair o seu pote de manteiga de amendoim na ilha de mármore, fazendo-me
saltar. — No ano que vem? — Exclama, com um olhar de puro desgosto.
— Tudo bem, no ano seguinte. — No próximo ano está um pouco cedo, eu suponho.
Eu corto minha torrada ao meio e coloco entre os dentes.

— No ano seguinte? — Ele pergunta.

Eu olho para ele e encontro seu belo rosto contorcido em descrédito total. Eu
realmente não me importo. No ano seguinte, no outro, não é uma preocupação para mim. Eu
dou de ombros e continuo mastigando a torrada.

Sua expressão se transforma em uma carranca. — Nós nos casamos no mês que vem.
— Ele pega o pote e enfia o dedo de forma agressiva. — No ano que vem uma merda. — ele
murmura, sacudindo a cabeça.

Eu quase engasgo com a minha torrada, e começo a mastigar freneticamente para me


livrar dela. No mês que vem? Ele está louco? — Jesse, eu não posso me casar com você no
próximo mês!

— Sim, você pode e você vai. — Ele exclama sem olhar para mim.

Eu recuo um pouco. Eu sequer disse à minha mãe e ao meu pai que eu estou vivendo
com ele, e muito menos que vou casar com ele. Eu preciso de tempo. — Não, eu não posso.
— Eu retruco meio que rindo. Ele tem que estar brincando.

Seus olhos ferozes voam para os meus e ele coloca o pote para baixo. Isso me faz saltar
novamente. — Desculpe-me? — Diz ele, com a voz genuinamente chocada.

— Jesse, meus pais nem sequer sabem realmente sobre você. Você não pode esperar
que eu ligue pra eles e jogue esse tipo de notícia pelo telefone. — Eu silenciosamente peço
para ele ser razoável. Já vi essa cara dele muitas vezes e sempre sugere que ela não irá
mudar.

— Nós vamos vê-los. Eu não vou deixar de enfrentar o problema, Ava.

Nervosa, tomo um gole do meu suco de laranja enquanto ele me perfura com olhos
descontentes. A ideia de apresentar Jesse para os meus pais me enche de pavor, e o que posso
dizer-lhes sobre o que ele faz para viver? Sua sugestão de dizer-lhes que ele é dono de um
hotel não vai durar para sempre.
Murcho sob o seu olhar feroz, mas eu tenho que manter a minha própria opinião
aqui.

— Você está sendo irracional. — Eu protesto silenciosamente. Nós não poderíamos


organizar um casamento em um mês, de qualquer maneira. Eu dou uma mordida na minha
torrada e absorvo o ressentimento que emana de cada poro do meu homem desafiador.

— Você me ama? — Ele pergunta bruscamente.

Eu olho para ele com os olhos apertados. — Não faça perguntas estúpidas. — Ele é
impossível às vezes.

— Bom. — ele resmunga com finalidade absoluta, voltando sua atenção para o seu
laptop. — Eu também te amo. Nós nos casaremos no mês que vem.

Eu largo minha torrada, exasperada. — Jesse, eu não vou me casar com você no
próximo mês. — Eu me levanto da minha cadeira e levo o meu prato para o lixo para me
livrar do meu café da manhã meio comido. Perdi completamente o apetite.

— Vem aqui. — Ele grita para as minhas costas.

Eu me viro para encará-lo, encontrando a ferocidade de volta. O que há de errado


com a espera? É apenas um ou dois anos. Eu não vou a lugar nenhum. — Não. — Eu lanço
para ele. Seus olhos se arregalam. — E você não vai fazer nenhuma porra de acordo sem
mim. Esqueça isso. — Continuo de pé aqui defendendo minha posição. Começando com eu
querendo saber o significado de tudo isso. Eu não estou muito confiante, é certo, mas eu vou
tentar o meu melhor para lutar com ele sobre isso.

— Cuidado com a porra da boca, Ava. — Seu rosto está contorcido e seus lábios
viraram uma linha reta enquanto ele me fura com seu olhar. — Três.

— Oh, não! — Eu rio. — Nem pense nisso! — Eu começo a esquadrinhar a cozinha


para planejar minha rota de fuga, mas com ele mais perto da saída do que eu, estou prestes a
uma captura certeira.

— Dois. — Ele se levanta e esfrega suas mãos.

— Não!
— Um.

— Jesse, você pode foder tudo agora! — Eu me desprezo pela minha linguagem, que
provavelmente só aumentou sua irritação. Palavrões e desafiá-lo? Não é uma boa
combinação.

— Boca! — Ele grita. — Zero. — Ele começa a caminhar ao redor da ilha para mim, e
eu, instintivamente, começo circulando o outro lado. — Vem aqui. — Ele mói as palavras,
parando brevemente antes de começar a chegar até mim, por outra direção.

Eu garanto que ele permaneça no outro lado. — Não, qual é a pressa? Eu não vou a
lugar nenhum. — Eu tento argumentar com ele. Eu sei que assim que ele me tiver em seu
potente alcance, eu estarei ferrada.

— Podes crer que não irá. Por que você vai adiar isso? — Ele continua calmamente
vindo para mim.

— Eu não vou adiar. É preciso um ano para organizar um bom casamento.

— Não o nosso casamento. — Ele empurra o corpo para a frente ameaçadoramente, e


eu mergulho na direção oposta. — Pare de correr de mim, Ava. Você sabe que me deixa
louco, muito louco.

— Então pare de ser irracional! — Eu quase rio quando, de repente ele muda de
direção e eu mergulho fora para o outro lado.

— Ava!

— Jesse! — Eu zombo, ponderando a possibilidade de fazê-lo ir através do arco e


subir as escadas antes que ele me pegue. Eu não gosto de me arriscar.

— Certo! — Ele grita e começa a correr em minha direção.

Eu grito e me lanço em direção ao arco. Eu sei que eu nunca vou fazê-lo subir as
escadas, então eu vôo para a academia e tento fechar a porta de vidro. Ele está do outro lado,
empurrando-a contra mim, mas eu sei que ele está segurando para que ela não me
machuque. Ele poderia me empurrar fora de meus pés com um toque de seu dedo mindinho.
— Deixe de lado a porta. — Ele grita.

— O que você vai fazer?

Imediatamente ele alivia a pressão e olha para mim através do vidro com uma leve
preocupação em seu rosto. — O que você acha que eu vou fazer?

— Eu não sei. — Minto. Eu sei exatamente o que ele vai fazer. Ele vai me bater com
uma foda pra dar razão a ele. Minhas mãos estão ocupadas empurrando contra a porta
impedindo que meus dedos se aproximem de meu cabelo. O seu medo parece aumentar e a
pressão sobre a porta diminui ainda mais. Aproveito e a bato fechando, lançando o bloqueio.

Sua boca cai aberta. — Você realmente não fez isso. — Ele tenta a maçaneta da porta
e eu dou um passo para trás. — Ava, abra a porta. — Ele ordena. Eu balanço minha cabeça.
Seu peito nu começa a levantar violentamente. — Ava, você sabe como isso me faz sentir,
quando eu não posso colocar minhas mãos em você. Abra a porta.

— Não, diga que podemos discutir o nosso casamento razoavelmente.

— Nós estávamos. — Ele tenta e pega novamente e a porta treme. — Ava, por favor,
abra a porta.

— Não, nós não estávamos discutindo isso, Jesse. Você estava me dizendo como vai
ser. Você realmente nunca teve uma relação, não é?

— Não. Eu já lhe disse isso.

— Eu posso dizer. Você é uma merda nisso.

Seus olhos verdes ansiosos viram para os meus. — Eu te amo. — Ele diz baixinho,
como que explicando tudo. — Por favor, abra a porta.

— Você concorda? — Eu pergunto. Eu nunca tive esse poder sobre ele. Eu sei o
quanto ele odeia não ser capaz de chegar até mim e isso é tomar vantagem de sua fraqueza,
mas é a única fraqueza que eu sei, por isso, se eu tenho que usá-la, então eu vou,
especialmente para algo desta magnitude.
Seus dentes estão trabalhando a ponto de rachar seu lábio inferior quando ele
pondera sobre a minha demanda. Ele suspira. — Concordo. Abra a porta. — Ele agarra a
maçaneta, mas depois eu penso em outra coisa. Algo que terá causa para outra contagem
regressiva depois. Eu posso também matar dois coelhos com uma cajadada só.

— Eu vou sair com Kate mais tarde. — Eu digo ousadamente.

Seus olhos se arregalam como eu sabia que faria. — O quê?

— Ontem à noite, eu lhe disse que eu sairia com Kate. — Lembro-o.

— E? Abra a porta.

— Você não pode me impedir de ver minha amiga. Se eu vou me casar com você, não
é assim que você pode controlar cada movimento meu. Eu vou sair com Kate e depois você
vai me deixar... sem um barulho. — Minha voz é calma e assertiva quando por dentro estou
me sentindo rivalizar com todas aquelas porras que vieram antes.

— Você está abusando da sua sorte, baby. — Sua mandíbula se aperta, e eu exalo um
suspiro cansado.

Eu estou abusando da minha sorte, porque eu quero sair com minha amiga? Eu viro
as costas para ele e vou para o banco de pesos, sento-me e fico confortável. Eu não vou abrir
a porta até que ele ceda, então eu poderia ficar aqui um tempo.

— Ava, o que você está fazendo? Abra a maldita porta. — Eu vejo como ele balança a
porta freneticamente. Deus, eu o amo, mas ele tem que aliviar-se sobre as exigências
descabidas de proteção.

— Eu não vou abrir a porta até que você comece a ser mais razoável. Se você quer se
casar comigo, então você precisa relaxar.

Ele olha para mim como se eu fosse estúpida. — Não é insensato que me preocupe
com você.

— Você não se preocupa, Jesse, você se tortura.

— Abra a porta. — Ele sacode a maçaneta novamente.


— Eu vou sair com Kate mais tarde.

— Tudo bem, mas você não vai beber. Abra a porta!

Ah, sim, eu deveria estar desafiando-o sobre isso também, mas acho que já devo ter
dado a ele ataques cardíacos suficientes para uma manhã. Ele olha além de si mesmo o que é
ridículo - eu estou bem aqui. Eu me levanto e ando até a porta, abrindo o bloqueio e ficando
de pé atrás, antes que eu o coloque em uma sepultura precoce. Ele rapidamente me puxa
para o peito, nos levando para o chão em uma das esteiras acolchoadas.

Ele me sufoca completamente com seu corpo e respira pesadamente em meu cabelo.

— Por favor, não faça isso comigo de novo. — Ele pede, e eu estou de repente cheia de
culpa. Sua ansiedade sobre o assunto é uma das suas partes mais insensatas. — Prometa-me.

— Essa é a única maneira que eu posso levá-lo a me ouvir. — Eu tento acalmá-lo,


enquanto eu acaricio suas costas, sentindo seu coração batendo contra meu peito.

— Eu vou ouvir. Só não coloque nada entre nós novamente.

— Você não pode ficar comigo o tempo todo.

— Eu sei, mas vai ser do meu jeito quando eu não puder ficar.

Eu rio e jogo meus braços sobre minha cabeça. — O que sobre mim?

Ele puxa a cabeça para trás e fecha a cara para mim. — Eu vou ouvir. — Resmunga
irritado. — Você está sendo muito desafiadora, mulher. — Ele enterra a cabeça no meu
pescoço de mau humor.

Oh, ele é tem uma casca tão grossa. Eu não me incomodo de discutir com ele sobre
isso, no entanto. Eu esperava ser empurrada contra a parede e ser fodida uma polegada da
minha vida depois da minha petilância, por isso o fato de que ele está apenas me segurando
um pouco, me surpreende. Talvez eu tenha encontrado minha ferramenta de barganha.

Ele se senta e me arrasta para o seu colo. — Por que você não vai para a Mansão para
um drink?

— Claro que não! — Eu balbucio.


— Por quê? — Ele parece insultado.

— Assim, você pode ficar de olho em mim?

— É lógico. Você pode tomar uma bebida, eu posso ter certeza que está segura, e então
eu posso levá-la para casa.

Ele realmente faz parecer lógico, mas eu não vou trazer mais problemas para mim. Eu
nunca vou pisar em um bar novamente. — Não. Ponto final. — Eu digo com firmeza.

Ele faz beicinho, e eu balanço minha cabeça para afirmar a minha resposta. E de
qualquer forma, ela vai estar lá, jogando seus olhares e comentários sórdidos. Não, sem
chance.

— Mulher impossível. — Ele fica amuado, em pé comigo em seus braços. Sou


colocada em meus pés e ganho um beijo casto. — Eu vou tomar um banho, você vem. — Ele
arqueia a sobrancelha sugestiva e me acerta com seu sorriso maroto. Eu não me importo
muito quando ele exige coisas assim.

— Eu tomei banho.

— Bem, você vai tomar outro comigo.

— Eu estarei lá em um minuto. Preciso ligar para Kate. — Eu me solto de sua mão e


volto para a cozinha. — Onde está o meu telefone?

— Carregando na lateral. Não demore muito. — Ele chama atrás de mim.

Eu encontro meu telefone e ligo para Kate.

— Olá? —A voz rouca surge através do telefone. Ela parece de ressaca.

— Ei, se sentindo mal? — Eu pergunto.

— Não, cansada. Que horas são?

Eu olho para o relógio. — Onze.

— Merda. — ela exclama, e eu ouço um barulho no fundo. — Samuel, seu perdedor.


Estou atrasada! Ava, eu deveria estar no Chelsea entregando um bolo! Eu te ligo mais tarde.
— Ei, nós ainda vamos sair esta noite? — Eu grito antes que ela desligue na minha
cara.

— Claro. Você ainda tem permissão? — Ela brinca.

— Sim! Estarei no seu apartamento às sete.

— Maravilha! Vejo vocês depois.

Eu desligo meu telefone e imediatamente vejo o aviso de uma mensagem de texto. Eu


abro quando o sistema de monitoramento da cobertura começa a piscar para mim. Caminho
para o dispositivo sem fio que irá conectar-me a Clive, eu olho para baixo para minha tela.

Meu sangue congela. É Mikael.

Eu não quero olhar para ele, mas meus polegares pressionam para baixo no botão de
abrir antes que eu possa convencer o meu cérebro para excluí-lo sem ler.

Eu não posso ir na segunda-feira. Estou de volta à Dinamarca


temporariamente. Eu entrarei em contato no meu retorno para reorganizar a nossa
reunião.

Meu estômago voa até minha boca, me sufocando, e meu celular começa a tremer na
minha mão. O que diabos eu vou fazer? Eu sequer considerei avisar Jesse sobre isso. Ele vai
entrar em colapso, sem dúvida. Eu excluo a mensagem imediatamente, sabendo de que
péssimas maneiras Jesse poderia ter encontrado essa mensagem no telefone. Não respondo
também. Pelo menos eu tenho um pouco mais de tempo para descobrir como fazer isso e
falar com Patrick. Quanto tempo ele vai ficar fora? Quanto tempo eu tenho para me
preparar para essa reunião? Eu penso sobre enviar uma mensagem de texto de volta para
dizer-lhe que já sei sobre sua esposa e Jesse, mas os gritos do interfone me interrompem
novamente, me assustando.

Eu respondo a Clive. — Ava, há uma entrega aqui para você. Eu estarei aí em um


minuto.

Eu não tenho a chance de perguntar o que é ou quem é. Clive desliga. Volto para a
cozinha, apreensiva e nervosa, e começo a procurar o meu telefone, buscando a instalação
do PIN para que eu possa impedir Jesse de interceptar mais mensagens que Mikael possa
enviar. Ele vai ficar tão desconfiado quando ele descobrir que tem um bloqueio, mas eu
prefiro lidar com seu estado abandonado, do que lidar com um turbilhão voando através da
cobertura. Ele sabe que seus modos ruins ao telefone me irritam, por isso não deve ser muito
difícil de escapar dessa. Eu não tenho outra escolha.

Eu caminho até a porta. Vou lidar com isso na segunda-feira de manhã, quando Jesse
não estiver tão perto de mim e do meu telefone. Até então, eu preciso fazer uma cara não
afetada, o rosto relaxado, e eu realmente preciso falar com Patrick.

Abro a porta e ouço o elevador chegar e, em seguida, o som inconfundível de Clive


resmungando. Curiosa caminhando em direção ao elevador e acho Clive levantando caixa
depois de caixa e bolsa após bolsa.

— Ava, você tem um problema sério. Eu acho que você é o que eles chamam de uma
compradora compulsiva. Você quer tudo lá dentro? — Ele bufa.

— Urh, sim. — Eu olho e vejo sacolas e caixas de presentes da Harrods em todos os


lugares. Mas que diabos? Eu estou como uma peça sobressalente, segurando a porta, a boca
aberta, Clive passando com tudo através da porta e despejando na cobertura.

Eu não posso acreditar que ele fez isso. Por que eu não suspeitei que algo estava
errado quando ele de bom grado, deixou-me levar a melhor na negociação?

Ou deixe-me pensar que eu tenho a minha maneira, mais direta, ao ponto. O homem
deve ter gasto uma quantidade ridícula de dinheiro ontem.

Clive deixa a última bolsa e começa a fazer o caminho de volta para a porta. — Esse é
o seu lote. Ficou alguma coisa a mais na loja?

Eu olho perplexa para Clive. — Perdão?

Ele se vira e franze a testa. — Na loja, que você comprou?

— Urhhh, sim. Obrigada, Clive.

— Oh, uma jovem senhora passou por aqui. — Clive me informa, mas,
imediatamente, fecha a boca, obviamente percebendo o seu erro.
Que logo se encaixa no meu estado atordoado. — Sério? — Eu digo.

Seus velhos olhos estão arregalados. — Urm... Eu não sei... — Ele começa a andar para
trás. — Na verdade, talvez fosse para um morador diferente. Não posso ter certeza. — Ele ri
nervosamente. — É a minha idade.

— Sim, qualquer coisa que seja, Clive. Cabelo preto curto? — Eu pergunto. Ele disse
madura quando se referiu à um ondulado loiro, que agora sabemos ser a esposa de Mikael -
ou ex-esposa.

— Não posso ter certeza, Ava.

Na verdade, eu sinto um pouco de pena dele. O pobre homem não deveria ter que
lidar com isso. — Vamos manter isso em segredo, não é?

— Oh? — Ele parece aliviado.

— Sim, você não diz a Jesse sobre a jovem, e eu não vou contar a ninguém sobre os
hábitos dos vizinhos.

Ele é dá um suspiro agudo. Ah, sim. Eu jogo sujo, velho. Eu dou mais um passo e fecho
a porta na cara dele. O meu pobre cérebro pode enfrentar muito mais. Eu não vou contar a
Jesse. Eu não quero que ele entre em contato com Coral, ajudá-la, vê-la. Estou cheia de
incertezas e medo, lutando contra o ciúme furioso e eu acabei de me estabelecer aqui para
toda a vida. Eu concordei em casar com ele. Eu sou estúpida?

O telefone de Jesse começa a gritar da cozinha, e eu sigo o toque até que eu estou na
ilha olhando para a tela. Eu sabia que seria antes mesmo que eu tivesse um vislumbre da tela.
Certo ou errado, eu responderei, ignorando a minha consciência que está dizendo-me que
eu sou uma hipócrita.

— Coral? — Eu digo, de forma uniforme e com clareza. Há um silêncio, mas ela não
desliga. — Coral, o que você quer?

— Jesse está aí? — Sua voz é baixa, e eu estou um pouco surpresa que ela não
desligou. Percebo agora que eu estava esperando que ela o fizesse, uma vez que ouvisse a
minha voz. Talvez eu só queira que ela esteja consciente de que eu estou consciente, eu não
sei, mas ela certamente tomou algumas bolas.

— Ele está no chuveiro. Posso ajudá-la? — Eu soo educada, mas com uma ponta de
irritação.

— Não, eu preciso falar com ele. — Ela não soa educada. Ela parece ofendida.

— Coral, você precisa parar de incomodá-lo. — Eu preciso me tornar clara aqui,


parecendo de repente com Jesse, crescendo minha consciência.

— Ava, não é? — Pergunta ela.

Eu não tenho certeza se eu gosto de seu tom. — Isso mesmo. — Eu tento manter a
minha regularidade, mas não tenho ideia para onde esta conversa está caminhando e isso
está me deixando extremamente nervosa.

— Ava, ele vai fazer você precisar dele, e depois abandoná-la. Vá embora, enquanto
você ainda pode. — Ela desliga o telefone.

Eu fico com o telefone de Jesse ainda suspenso no meu ouvido, meus olhos correndo
em torno da cozinha, minha mente inundada novamente. Eu não posso ir embora. Nem
agora, nem nunca. E ele nunca me deixou, eu não quero. Eu tento convencer o meu cérebro
que ela está apenas com inveja, todas essas mulheres estão com inveja e menosprezadas
porque Jesse jogou todas elas fora, usou e jogou fora quando ele estava entediado ou acabado
com elas. Essa é a razão lógica. Eu sei como eu me sentia quando eu estava sem ele, então, se
é assim que todas estas mulheres se sentem, eu entendo completamente. Eu também me sinto
muito triste por elas, mas não é minha culpa que elas não podem suportar o fato de que ele
mudou seus caminhos por mim - não foi por qualquer uma delas... por mim. Ele parou de
beber por mim. Ele parou suas aventuras por mim. É a sua história, uma história
desagradável, mas é a sua história, no entanto. É tudo história, e eu não posso usar o seu
passado contra ele. Eu endireito meus ombros na minha pequena exibição privada de
determinação. Eu nunca vou andar longe dele. Ele me fez precisar dele, mas sei que ele
precisa de mim também. Eu não vou a lugar nenhum.
Deslizando o telefone no balcão, eu ando de volta para a sala de estar e lembro-me
imediatamente do que tinha feito o meu cérebro entrar em colapso antes da chamada de
Coral. Eu abraço meu corpo, olhando para a montanha de bolsas e caixas de compras diante
de mim. Eu não sei se fico animada ou furiosa. Ele ignora as minhas opiniões e desejos todas
às vezes, com seus aspectos neuróticos, desafiadores, e agora eu temo que eu esteja ficando
neurótica e desafiadora também. Ele traz à tona o pior em mim, e eu sei muito bem que eu
trago o pior nele. John disse isso. Descontraído, despreocupado Jesse Ward? Esse tal homem
não existe. Bem, ele existe, quando eu estou obedecendo, eu o vi na noite passada, mas seus
momentos assim facilmente são esquecidos por causa do homem.

Eu me ajoelho no chão e cautelosamente abro uma das bolsas, espreitando para dentro
com cuidado, como se algo pudesse saltar para fora e me atacar. Huh? Isso não estava na
minha pilha. Eu retiro o vestido de seda marinho, Calvin Klein. Isso talvez estivesse na minha
pilha. Abro a caixa e encontro um vestido Chloe, estruturado, creme e preto. Isso não estava
em nenhuma pilha. Estava acima do meu limiar de preço.

Oh, não. Ele misturou tudo. Eu puxo outra bolsa para mim e encontro um par de
calças Diesel, apropriadamente largas. Ok, elas não estavam em qualquer pilha. Eu vou
andando através de todas as bolsas e caixas, também encontro lingerie de renda em cada
modelo e cor que você possa imaginar.

Só Deus sabe quanto tempo mais tarde, eu ainda estava sentada no chão, cercada por
uma massa de roupas, sapatos, bolsas e acessórios. Cada item que eu experimentei está aqui,
exceto o vestido - todos os que eu gostei, os que estavam na pilha do não, os que talvez eu
comprasse e um lote inteiro a mais que eu nem experimentei. Eu sei que deve haver um erro,
porque até mesmo o vestido da Chloe ardósia está aqui, e Jesse nunca teria comprado de boa
vontade, para mim. Eu o amei, no entanto.

Oh Deus! Eu caio de costas no chão e olho para o teto alto da cobertura. Tudo isto é
demasiado. O vestido, o colar, o anel, e agora tudo isso. Estou completamente dominada e me
sentindo um pouco sufocada. Eu não quero todas essas coisas. Eu só o quero, sem história,
sem as outras mulheres e sem Mikael intrometendo-se.
— Hey, baby. — Ele parece todo molhado, com o seu belo rosto, flutuando acima de
mim. — Eu estive esperando por você. O que foi? — Ele faz beicinho.

Eu zombo e sinalizo na direção dos vários designers que me circundam. Ele não pode
ver tudo isso? Ele olha em volta, completamente imperturbável pelas pilhas e pilhas de
roupas femininas me cercando.

— Chegaram, então? — Diz ele friamente. Eu faço uma exibição dramática jogando
meus braços para trás em desespero, e ele exala para coincidir com meu drama antes de se
deitar ao meu lado. — Olhe para mim. — Ele ordena suavemente. Eu viro meu rosto para ele
e obtenho uma injeção de seu fresco hálito de hortelã. — Qual é o problema?

— Isso é demais. — Eu reclamo. — Eu só quero você.

Ele sorri seus olhos brilhando de prazer. — Estou feliz, mas eu nunca tive ninguém
com quem compartilhar o meu dinheiro, Ava. Por favor, se divirta comigo.

— As pessoas vão pensar que eu vou me casar com você pelo seu dinheiro. — Digo a
ele como isso é. Eu já encontrei a acusação.

— Eu não dou a mínima para o que as pessoas pensam. É tudo sobre nós. — Ele vira
para o lado e puxa meu quadril, então fico nivelada com nele. — Agora, cale a boca.

— Você não vai ter nenhum dinheiro se você gastar como você fez ontem. — Eu
resmungo em voz baixa. Se Zoe trabalha na comissão, ela provavelmente poderia se
aposentar depois da tarde de ontem com Jesse.

— Ava, eu disse cala a boca.

— Obrigue-me. — Eu me oponho num meio sorriso.

E ele faz.

Ele me arrebata completamente e me come viva entre metade do departamento


feminino da Harrods.
Capítulo Vinte e Seis

E u caminho para o quarto depois de um banho

refrescante e balanço a cabeça para Jesse, que está deitado de costas sobre a cama vestindo
apenas a sua cueca boxer branca apertada e fazendo uma careta eficaz, no mínimo para me
deixar saber que não está feliz. Eu me sento à frente do espelho no chão e começo a secar
meu cabelo. Passamos o dia todo ocasionando a quantia obscena de roupas e acessórios até
nas escadas. Agora eu tenho o meu próprio lado no grande closet de se vestir e um homem
muito feliz, até que comecei a me preparar para a minha noite com Kate. Seu bom humor
logo mudou, mas com a aproximação de Tom e Victoria com a gente e também um monte de
merda pousando sobre Kate, eu estou ansiosa para vê-la e Jesse tem que aprender a me
dividir.

Eu termino o meu cabelo e desligo o secador para ouvi-lo arfando, um exigente bufar
vindo da cama. Ele está se comportando como um adolescente, então eu ignoro-o e faço o
meu caminho para o banheiro para hidratar a minha pele e fazer minha maquiagem. Estou
aplicação camadas de rímel quando ele entra todo casual, e deita-se na espreguiçadeira com
um exalar todo-poderoso de ar, seu corpo magro reclinado friamente e os braços drapejando
sobre a sua cabeça, acentuando cada músculo fino em seu torso. Eu tento ignorá-lo, mas
Jesse se exibindo em torno de um par de uma apertada boxer Armani branca é muito
perturbador. Ele está fazendo isso de propósito.

Eu saio apressadamente do banheiro para encontrar minha calcinha e algo para


vestir. Isso pode levar algum tempo, especialmente com os olhos críticos de Jesse pairando
sobre mim, mas eu nem sequer consigo chegar a minha gaveta de calcinhas recém-nomeada
antes que eu seja agarrada e atirada para cima da cama, sem a toalha. Eu deveria saber, ele
vai me atropela, marcar e me deixar com o cheiro dele impregnado em mim. Ele já fez isso
antes.

Eu sou virada sobre minhas mãos e os joelhos, e minhas pernas quando ele agarra
minha cintura, me restringindo de forma eficiente. — Você não vai. — Ele rosna
mergulhando dois dedos dentro de mim e começa a escavar em torno deles, me esticando e
me preparando.

A invasão repentina me faz enterrar meu rosto na cama para abafar o meu clamor.
Ele não vai me deixar gozar novamente, eu sei disso.

— Este é para o meu prazer, não seu. — Ele diz com firmeza. Ele começa a circular a
minha entrada, e eu gemo na cama em desolação. Isso é tortura, afinal. Ele sabe exatamente o
que está fazendo. Eu endureço toda em resposta a seu toque.

— Relaxe, Ava. Eu não quero te machucar. — Ele empurra para dentro de mim com
os dedos, o meu instinto natural é enrijecer meus músculos em uma tentativa de impedir sua
invasão.

Eu grito.

— Relaxe! — Ele grita, e eu quero que o meu corpo obedeça ao seu comando, mas não
acontece nada disso. Estou lutando contra o inevitável, que será Jesse me abandonar antes de
explodir. Eu não quero sair esta noite cheia de excitação reprimida em minha virilha. Quero
estar saciada e relaxada e ele pode fazer isso. Maldito idiota! Eu o sinto se posicionar na
minha abertura.

Eu choramingo.
— Droga, Ava. — Seu tom é cheio de agressividade. — Pare de lutar contra mim.

— Você vai me abandonar, não é? Você não vai me deixar gozar. — Eu arfo
desesperadamente.

— A decisão é minha, baby. — Ele bate em meu traseiro. — Relaxe!

— Eu não posso! — A dor irradia através de mim a partir de sua rápida colisão, e ele
grita em frustração da minha não conformidade, então ele aproxima-se debaixo de mim
para escovar os dedos sobre meu centro pulsante. — Ohhhhhhhh! — Eu relaxo
instantaneamente com a conexão que seu toque aquecido causa em meus sentidos como
explosões de fogos de artifícios me jogando para mais perto da borda, ligando um
interruptor que só ele sabe ligar para me relaxar. Um mar de prazer intenso afoga-me e eu
começo a construir uma apressada compilação em direção a um clímax furioso. Eu tento
agarrá-lo e manter o domínio, mas ele retira os dedos. — Não! — Eu grito completamente
frustrada.

— Oh, sim. — Seus dedos reentram em mim, varrendo através de mim, seu polegar
deslizando sobre a ponta do meu clitóris, levando-me a empurrar para trás em uma
tentativa desesperada para tentar capturar mais atrito. Ele o puxa para fora, espalhando a
umidade acima de meu vinco.

— Não, Jesse! — Eu sinto seu pênis sólido empurrando contra a minha abertura. —
Por favor!

— Você ama isso, Ava. — Ele avança, me punindo, de forma lenta e controlada. —
Oh, foda.

Eu poderia chorar de raiva e frustração, mas isso não me impedia de empurrar para
trás, levando-o todo o caminho. Eu sei que eu não vou gozar, mas eu não consigo me
controlar.

Ele grita, agarrando a minha cintura, e então empurra para frente, batendo cada
pedaço de ar dos meus pulmões.

— Oh, Deus! — Eu grito quando ele me preenche completamente. Ele atira-se para
frente, não me dando tempo para se adaptar a ele. Ele está no comando.
— Oh, Ava. — Ele respira duro, mantendo-se dentro de mim. — Você é fodidamente
incrível, baby. — Ele mói-se contra mim em um demorado gemido, e eu me concentro em
obter a minha respiração irregular, sob controle. — Segurando-me na cabeceira da cama.

Eu respiro fundo e levanto as mãos para colocar minhas mãos em torno de uma das
tábuas de madeira, gritando com a mudança de posição o sentindo me penetrar mais
profundo. Ele ainda me possui, através de suas ordens, passando a palma da mão para baixo
a minha espinha delicadamente. Os fogos de artifício crepitante no meu núcleo são
limítrofes dolorosos.

— Você tem uma boa posição?

— Sim! — Eu digo breve, mesmo ganhando um tapa rápido em toda a minha bunda.
Eu grito em frustração e ele ainda não nem terminou comigo.

Por que diabos eu não paro isso?

Eu ouço-o chupar em uma respiração afiada quando ele começa a retirar-se, a


plenitude aliviando um pouco, mas depois vou empurrando para frente quando ele
novamente me penetra em uma forma de me punir. Eu grito novamente.

— Segure em seus braços, Ava! — Ele repete o movimento delicioso, e eu endureço os


braços e descanso minha testa suando em meu antebraço.

— Jesse, por favor. — Eu imploro.

— Isso parece bom, não é? — Pergunta ele, sua voz carnal e com fome.

— Sim.

— Você ama me levá-la duro, não é, Ava?

— Sim!

— Eu sei que você gosta. — Ele muda a sua posição do meu quadril e conecta as mãos
sobre meus ombros, antes de ele empurrar para frente novamente, gritando em
cumprimento de cada vez. Ele chega a mim e desliza sobre o meu clitóris com os dedos
trêmulos.
Eu grito e afundo meus dentes em meu braço em desespero quando a minha cabeça
começa a girar em uma mistura de prazer incrível e pontadas agudas. Eu posso sentir meu
clímax se aproximando, e em uma tentativa cheia para aproveitá-lo, eu empurro de volta
contra ele em cada um dos seus golpes incessantes.

— Oh, não, não. — Ele rosna, retirando os dedos e seu pau.

Eu choro de raiva quando ele puxa minhas mãos da cabeceira da cama e gira em
torno de mim, me empurrando para baixo na cama. Ele atravessa o meu estômago,
prendendo meus braços ao meu lado com os joelhos e começa a chicotear o punho e para
trás sobre seu pau pulsante. Eu fecho meus olhos.

— Abra os olhos, Ava! — Ele grita e agarra meu osso ilíaco, o que leva-me a gritar e
resistir debaixo dele.

— Você é um filho da puta! — Eu lanço-lhe o meu olhar mais furioso. — Eu vou ficar
tão bêbada esta noite!

— Não, você não irá. — Ele continua a trabalhar em cima de mim, enquanto eu
assisto seus olhos manchado e escuro, os músculos do pescoço tensos abauladamente. Eu
pressiono meus lábios juntos. Eu não vou abrir minha boca!

Ele cai para frente, apoiando a mão livre na cama e derrama-se todo em meus seios
em um grito alto que ressoa por todo o quarto.

Ele respira ofegante acima de mim, retardando seus golpes quando eu contorço-me
inutilmente. Meus seios estão advirtamente revestidos em seu sêmen, meu cabelo está todo
bagunçado, a minha maquiagem arruinada, provavelmente, preciso refazer e estou apta a
estourar com a imensa pressão na minha virilha. Eu não sou uma garota feliz.

— Você quer gozar? — Pergunta ele, olhando para mim, derramando suor da testa.

— Vou sair! — Eu rosno, só para deixar claro que não estou negociando com ele
sobre isso. De jeito nenhum!

— Mulher teimosa. — Ele se abaixa e limpa a mão por todo o meu peito, espalhando-
se sobre cada centímetro quadrado do meu torso. — Meu trabalho aqui está feito. — diz ele
em um meio-sorriso, antes de se inclinar para baixo e pressionar seus lábios rígidos nos
meus.

Meus lábios vão involuntariamente e eu absorvo com ganancia os movimentos de sua


língua, gemendo, implorando por mais, mas então ele se afasta e eu balanço minha cabeça
de um lado para o outro, me lançando para frente. Eu ouço-o rir, e então ele dá um tapa
duro na minha bunda antes de sair da cama. — Não tome banho.

— Eu não tenho tempo! — Eu grito para suas costas enquanto ele reorganiza sua
cueca em seu caminho para fora. Eu grito e bato-me sobre a cama por alguns instantes. Eu
não sei o que isso vai resolver, além de estragar meu cabelo um pouco mais e borrar minha
maquiagem ainda mais. Eu não posso acreditar que ele fez isso.

O que eu estou falando? Claro que eu posso acreditar. Este homem está além do
razoável e desafiante.

Certo! Eu pulo para fora da cama e começo a dirigir-me para fora. Eu golpeio duro os
cachos negros da cabeça sobre minha face que agora são mais do que uma matriz
despenteados, e minhas bochechas são liberadas. Eu me olho e pareço verdadeiramente
fodida, o que é irônico, porque eu não estou. Não no sentido de satisfação, de qualquer
maneira. Eu aperto minhas coxas juntas em um gemido e pego um pano para limpar os
restos de Jesse de meus seios. Não há dúvidas da enorme mordida territorial em meu peito.
Não ha nada que eu posso vestir com decote baixo esta noite e não apenas por causa da
contusão no meu peito.

Maluco por controle!

Após refazer minha maquiagem e me vestir, eu desço as escadas o mais


silenciosamente possível. Estou indo direto por aquela porta e com alguma sorte, ele vai
demorar um pouco até que perceba que eu já tenha saído. Ele está longe de ser visto e como
eu tenho que digitalizar o código do alarme da cobertura que fica na cozinha, eu vou nas
pontas dos pés e giro minha cabeça ao redor de toda a extensão. Onde ele está?

— Você não vai sair usando isso, porra!


Minhas pernas chutam imediatamente em marcha ao som daquela voz feroz e eu
passo pela porta, batendo-a atrás de mim para dificultar sua perseguição enquanto rezo
para que o elevador esteja aberto. Agradeço a tudo que é sagrado e entro no elevador,
socando o código freneticamente. As portas se fecham, assim eu vejo o rosto furioso de Jesse
aparecer através da pequena fresta. Dou-lhe um aceno atrevido e viro-me para olhar no
espelho.

Ok, então o Chloe Grey que escolhi usar é um pouco atrevido, mas minhas pernas
estão incríveis, mesmo sem que eu lhe diga. Ele pediu por isso.

A porta do elevador se abre e eu corro pelo chão de mármore, procurando minhas


chaves quando eu saio. Ele tem que vestir algumas roupas e esperar o elevador voltar para a
cobertura, por isso devo estar segura.

— Oi, Clive! — Eu digo, caminho por ele e saio para ar à noite. Eu procuro pela chave
do meu carro e corro pelo pátio de estacionamento.

Eu ouço-o antes de vê-lo. Viro-me e vejo quando ele voa para fora do hall de entrada
do Lusso, parecendo o próprio Diabo. Eu cerro os lábios fechados para suprimir o meu riso.
Ele está furioso. Ele rasga em minha direção, com os pés descalços e gloriosamente nu, bem,
exceto por sua boxers apertada. Eu fico onde estou. Eu sabia que não conseguiria sair neste
vestido, ele me apanharia aqui ou no bar e, eu estaria sempre sendo carregada para casa em
desgraça e vestindo com algo mais adequado para os padrões de Jesse.

Ele me agarra e me joga para cima do ombro, chegando a segurar a barra do meu
vestido para baixo antes de me levar direto de volta para a Lusso. — É apenas a porra da
minha sorte que eu tenha me apaixonado loucamente pela mulher mais impossível do
mundo porra. Noite, Clive.

— Sr. Ward. — Clive acena com a cabeça, sem prestar muita atenção em nós. — Olá,
Ava.

— Oi Clive! — Eu canto através do meu riso. Jesse entra no elevador e soca o código
enquanto murmurava baixinho.
— Você ainda não sabe esse código mudou? — Eu aliso minha mão em suas costas e
na costura de sua boxers, dando-lhe um pequeno aperto.

— Cala a boca, Ava. — Ele cospe.

— Somos amigos?

— Não! — Ele dá um tapa duro na minha bunda e eu grito. — Não brinque comigo,
menina bonita. Você deve saber por agora, que eu sempre venço.

— Eu sei. Eu te amo.

— Eu também te amo, mas você é a porra de um pé no saco.

Paramos do lado de fora de Kate super tarde depois que ganhei a aprovação de Jesse
em um vestido vintage coral e saltos correspondentes, mas eu quase fui algemada à cama
novamente quando ele viu meu anel de noivado na mesinha de cabeceira. Eu esqueci
completamente sobre isso, mas Jesse certificou-se de que ele fosse colocado em meu dedo.
Consegui convencê-lo a deixar o colar no cofre, no entanto. Não me sinto confortável com
essa enorme pedra assentada no meu dedo como ela está. O colar adicionado à equação que
faz pender-me sobre a borda de nervosismo.

Kate vem de movimentando-se rápido da sua casa e Jesse sai, deixando-a na parte de
trás do carro. — Wow! Eu gosto disso mais do que o Porsche. — Diz ela, enquanto fica
confortável na parte de trás. — Não diga a Samuel que eu disse isso. Vamos, então, vamos
dar uma olhada.

— O quê? — Eu mudo no meu lugar para que eu possa olhar a minha ardente amiga.

Ela congela e joga para a parte de trás da cabeça de Jesse um olhar temeroso. — Oh
merda!

— Está tudo bem. — Jesse garante a ela.

Eu pasmo com ele. — Ela sabia?


— Eu precisava de um de seus anéis para ter certeza do tamanho correto. — Ele
encolhe os ombros e mantém sua atenção na estrada. Eu ouço Kate suspirar de alívio.

— Ela sabia? — Eu disparo em tom acusador.

— Yep. Foi romântico? Mostre para mim. — Ela aponta para eu passar a minha mão.

Na verdade, eu rio - muito duramente. Jesse me olha de canto dos olhos, os lábios
pressionados em uma linha reta quando ele tece dentro e fora do tráfego. — Sim, foi
romântico. — Eu bufo. Se você chama ser algemada e ser forçada a engolir, romantismo.
Enfio minha mão para ela.

— Puta que pariu! — Ela pega minha mão com as dela e levanta-a perto e analisa o
diamante. — Isso é algo sério e especial. Assim, quando é o casamento? — Ela deixa cair
minha mão e procura algo dentro de sua bolsa, retirando seu espelho compacto. — Merda,
Ava. Você disse para seus pais? — Kate acaba inocentemente batendo em dois temas muito
dolorosos. Iremos discutir a data do casamento como adultos em breve, e quanto aos meus
pais? Bem, eu ainda estou perplexa aqui. — Não sei e não. — Eu respondo.

Jesse se desloca em seu assento e me lança um olhar descontente. Eu ignoro. Eu não


vou entrar neste momento. Dirijo-me a volta no meu lugar para enfrentar Kate.

— Será que você aproveitou a sua noite? — Pergunto docemente.

— Sim, foi fabulosa. — Ela escova minha pergunta fora e mantém seus olhos no
espelho.

— A que horas você encerrou? — Eu insisto.

— Eu não me lembro. — Ela faz beicinho no espelho e, em seguida, agita seus grandes
olhos azuis para mim. — Existe um ponto para essa linha de investigação?

Jesse ri um pouco. — Eu acho que Ava gostaria de saber se você se divertiu lá em


cima, depois que eu a levei para casa. — Ele esclarece. Eu embasbaco com ele, e ele agita
uma sobrancelha levantada em mim. Preciso abrandar?
Kate lhe dá um tapa no ombro. — Isso, meu amigo, não é dá sua conta. Bem, é, mas
não é. — Ela ri e, mais uma vez, eu estou atordoada. Eu me viro e balanço a cabeça em
consternação. Eu estou cercada por pessoas loucas.

Jesse puxa-se fora do Baroque e ajuda Kate a sair da parte de trás do carro.

— Vou pegar as bebidas! — Declara quando ela entra no bar.

Jesse espera por mim para eu aparecer ao pavimento. Ele está pensativo novamente e
não escapou do meu conhecimento que ele acaba de dar o porteiro um aceno de cabeça.

Assim que eu estou perto o suficiente, ele me puxa para o seu peito e suga em uma
respiração profunda do meu cabelo. — Não beba.

— Eu não vou.

Ele se afasta e descansa sua testa na minha. — Sério.

— Eu não vou beber. — Eu asseguro-lhe. Eu não vou discutir. Ele vai me levar a lugar
nenhum, a não ser em seu carro e voltar para o Lusso antes de um piscar de olho.

— Eu venho buscá-la. Me ligue. — Ele escova meu cabelo do meu rosto e me beija
profundamente, uma demonstração pública de propriedade. Estou usando um diamante
colossal, você não consegue ser mais reclamado do que isso. Ele parece tão desanimado, eu
quase não quero deixá-lo, mas nós temos que acabar com esta ansiedade irracional para que
eu possa estar em qualquer lugar que não seja com ele.

Eu coloco minhas mãos em concha em seu rosto e beijo seu rosto mal barbeado. —
Vou telefonar. Vá para uma corrida ou algo assim. — Eu o deixo na calçada e mentalmente
rezo para que ele vá para casa, coloque sua roupa de corrida e faça doze voltas no Royal
Parks. Eu sorrio docemente para o porteiro quando eu passo e ele inclina a cabeça para mim,
dando-me um sorriso. Ridículo!

Acho Kate no bar com Tom e Victoria, que já estão sendo atendidos. Victoria parece
um pouco menos mal-humorada e Tom parece satisfeito em me ver.
Ele está usando uma camisa rosa e amarela listrada ridícula.

— Ava! — Ele grita. — Uau, vestido fabuloso! — Ele diz quando me abraça.

— Obrigada. — Deus sabe qual seria a sua reação se tivesse vindo com o vestido
cinza.

— O que você irá beber Ava? — Victoria pede por cima do ombro.

— Vinho! — Eu digo desesperadamente, e os três riem.

Nós nos acomodamos em uma mesa, e eu levo o meu primeiro gole de vinho
descontraído. Eu suspiro de prazer e fecho os olhos em apreço. Oh, isso é tão bom.

— Oh bom LORD! Que diabos é isso? — Tom mergulha sobre a mesa e pega a minha
mão e começa a babar em todo o meu novo amigo. — O Adônis?

Eu dou de ombros. — Eu estou louca de amor.

— Você o conhece, o que... um mês? — O tom de desaprovação de Victoria me irrita.


— E ele é dono de um clube de sexo?

— E? — Eu cuspo. Dizendo na defensiva.

Ela recua em minha hostilidade. — E nada, só estou dizendo. — Ela bufa e desaba de
volta no banco.

— Quando isso aconteceu? A última vez que soube você estava dormindo com ele. —
Tom imita minhas próprias palavras.

— Bem, agora eu vou me casar com ele. — Eu puxo minha mão para trás e refugio-
me no meu copo de vinho. Estou consciente do fato de que eu estou diante de uma medalha
de ouro olímpica no interrogatório digno de meus pais e Dan. Eu não preciso deste lote aqui
também. Oh, Dan está de volta amanhã. Com todos os eventos espetaculares dos últimos dias,
ele tinha deslizado isso da minha mente. Uma onda de culpa me lava por esquecer o seu
retorno, mas é logo substituída por uma pontada de emoção e, em seguida, com a mesma
rapidez, substituída por medo. O que Dan irá dizer de tudo isso? Olho para o meu copo e
Kate me dá um sorriso tranquilizador.
— É apenas isso. — Eu medito.

— Como está Drew? — Kate pergunta a Victoria.

Eu não tenho tanta certeza de que é uma questão sensível. Após o mau humor de
Victoria e da revelação que ela a convidara para a Mansão, além do fato de que ela não
estava com ele na noite passada, eu não posso imaginar que a resposta seja boa, mas sou
grata pela tática de desvio da minha amiga.

— Eu não sei. — Ela responde com arrogância. — Eu não vou vê-lo mais. Eu tenho
um encontro.

— Essa noite? — Tom pergunta perplexo, inclinando-se sobre a mesa um pouco


acusador.

— Sim. — ela responde.

Tom zomba e senta-se para trás em sua cadeira. — Bem, muito obrigado! Você está
me deixando de lado! — Ele exclama.

Olho para Kate, que tem a mesma expressão no rosto que eu suspeito que eu tenho na
minha, humor.

Olhos arregalados da Victoria fuzilam Tom. — Você não pensaria duas vezes antes de
me deixar de lado, se for oferecido a você, um pouco de ação! — Seu tom é censura e com
toda a razão. Tom abandonou Victoria, em muitas ocasiões, se um homem gay pisca-lhe um
olhar promissor.

— Ainda assim, existem outros seis dias que você poderia ter escolhido. Quem é
afinal? — Ele mexe com sua Piña Colada, tentando seu mais duro olhar entediado.

— Apenas um amigo de um amigo. — Ela comenta. Estou feliz que ela não parece
afetada, e ela está claramente sobre o arrojado, de cabelo preto Drew. Eles simplesmente não
fazem sentido. — Oh, lá está ele. — Ela pula para cima. — Vejo vocês depois! — Ela se dirige
a um homem no bar, eles se cumprimentam com um beijo estranho no rosto e um aperto de
mão. Ela diz algo em seu ouvido e ele acena com a cabeça antes de sair. Isso é um movimento
razoável.
Estamos todos observando como o encontro avança e Tom vai ser apenas uma cadela
total.

— Bem. — Tom bufa. — Não é simplesmente maravilhoso?

Durante a hora seguinte, nós rimos, conversamos sobre tudo e qualquer coisa, e
bebemos. É adorável. Lembro-me por que eu preciso lutar com o meu homem desafiador
sobre este assunto. Eu preciso dos meus amigos, especialmente Kate. Com Tom aqui, eu não
tive a oportunidade de trazê-la sobre o encontro e com a saga Mikael e Coral ou interrogá-la
sobre a Mansão e suas recentes visitas por lá.

— E como está Sam? — Tom volta sua atenção para Kate.

— Por quê? Você ainda quer derrubá-lo? — Brinca, piscando para mim. Tom se
assusta e pisca para Kate com um olhar sujo gay. Ele ainda me desconcerta quando ainda
está tão tomado pelo descontraído, casual, e um bocado de tempo viciado em Sam.

— Não. — Ele coquete e cruza as pernas. É o gesto mais gay possível. — Eu estava
apenas sendo educado. Como está Jesse?

Meu copo está apenas tocando meus lábios, pronto para um tilt e trago, quando ele
faz a pergunta. Ele não pode ser evitado durante toda a noite e estou casando com o homem.

É de conhecimento comum que ele é um desafio... mas só comigo. Todos que se


sentaram nesta mesa - e muito poucos que já tiveram a oportunidade em tê-lo visto em ação
em algum ponto.

— Por quê? Você quer ferrar ele também? — Kate salta com a língua na bochecha, e
eu caio na gargalhada quando Tom late para ela.

Ele olha entre nós com nojo. — Então, é pegar o Tom está noite, não é?

— Parece que é. — Eu digo e levanto o meu copo. — Tom, Jesse iria explodir... sua...
mente. — Eu digo séria.

— Ava! — Ofega.
— Oh, por favor! Eu tenho que suportar as histórias de tortura de seus encontros
sexuais.

Kate ri. — Vou ser uma bicha se fomos falar sobre vida sexual de Tom. — Ela pula do
banco e faz o seu caminho para a área de fumantes.

— Eu preciso ir ao banheiro. — Tom resmunga e sai para o banheiro, deixando-me


observar as pessoas, um passatempo que eu costumo gostar, mas, em seguida, Matt entra em
meu campo de visão e eu encontro-me abaixando um pouco.

Merda!

Meu anel está repentinamente queimando a carne do meu dedo e eu estou começando
a suar. Eu não respondi a mensagem de desculpas e sei que o verme viscoso está ao telefone
com meus pais de novo. Só quando eu acho que eu consegui evitá-lo, seus olhos redondos
aterram em mim como um apito de chaleira, e eu caio no meu banco quando ele se
aproxima. Eu olho ao redor do bar, lembrando que o porteiro poderia estar cuidando de
mim, e depois volto os olhos para Matt, um vislumbre de um olho negro me observando. Eu
mentalmente aplaudo Jesse e de repente desejo que eu tenha cedido e ficado em casa com
ele.

— Ava. — Ele cumprimenta alegremente, como se nada tivesse acontecido, como se


ele não tivesse alimentando meus pais com informações e derramado que Jesse é um
alcoólatra, que prontamente me lembra de que ele sabe sobre a questão de Jesse.

Como? Mas ele não é um alcoólatra. Eu ignoro a pequena parte do meu cérebro
atualmente aconselhando-me que eu poderia estar em estado de negação. — Matt, eu acho
que provavelmente é melhor se você me deixe em paz. — Eu mantenho uma voz firme,
estável.

— Oh? — Ele parece verdadeiramente chocado. — Ava, por favor, me ouça. Eu não
poderia estar mais triste, realmente. Eu fui um completo idiota. Eu mereci tudo. — Ele se
mexe desconfortavelmente em pé e olha para o seu copo de cerveja. — Se você estiver com
alguém agora, então eu aceito isso. — Diz ele calmamente. — Estou destruído, mas aceito.
Eu mantenho minhas mãos debaixo da mesa, o anel firmemente fora da vista. Eu
tenho que perguntar, eu não posso ajudá-lo. — Como você sabe sobre Jesse?

Seus olhos se chocam voando para cima de seu copo de cerveja. — Então, você ainda o
está vendo?

— Isso não é da sua conta, Matt. E por que você está informando meus pais, dizendo-
lhes um monte de porcaria?

— Isso é porcaria? — Ele atira de volta.

— Quem você andou falando?

— Ninguém. — Ele não me olha nos meus olhos, mas, em seguida, ele se inclina seus
cotovelos sobre a mesa e fica muito perto. — Ava, eu ainda quero você de volta.

Eu olho a minha volta e eu fixo meus olhos para a entrada tendo certeza que eu não
estou sendo espionada. O que eu vou dizer? Ele só me disse que ele aceitou tudo. Quantas
vezes eu tenho que lhe dizer que não há nenhuma chance?

Eu poderia beijar Tom quando ele retorna do banheiro e dá a Matt seu olhar
itinerante. Matt abruptamente empurra-se para longe da mesa assim que Tom aparece à sua
frente, fazendo minha bolsa voar para o chão. Seu nível de tolerância na presença do meu
amigo gay não melhorou. Eu salto para baixo do meu banco.

— Oh, meu amor! — Tom se agacha para me ajudar a recolher meus pertences
espalhados. — Ele ainda é quente! — Ele sussurra para mim no chão.

— Ele não é. — Eu estrago meu rosto. Não acho que Matt seja nada quente agora. Ele
me dá arrepios. Eu levanto para encontrar Matt indo embora, segurando a mão em um gesto
de encontro você mais tarde.

— Oh, onde ele está indo? — Tom exclama, batendo o pé.

— Felizmente, saltar de um penhasco. — Eu murmuro impiedosamente sob a minha


respiração. Eu termino o meu vinho em um só gole. Depois de ver Matt, eu poderia tomar
um o outro.
— Matt está aqui! — Kate se joga na banqueta. — E ele tem um olho negro. Toca aqui,
Jesse!

— Bem, foi um prazer meninas, mas eu preciso de alguma ação hoje à noite e não
parece que eu vou tê-la aqui. — Tom lança um olhar de nojo na direção geral de todos os
homens descaradamente retos. — Vou ao Route Sixty. Querem ir? — Ele pergunta
esperançoso.

— Não! — Kate e eu gritamos ao mesmo tempo. Tom nos deixa rindo e arranca fora
do bar em busca de ação.

— Será que a serpente falou com você? — Kate pergunta quando para de rir.

— Ele tentou. — Estava prestes a me voluntariar para serviços ao bar quando Tom
voltou para o bar e colidiu com a mesa. Ele está bufando em todo o lugar. Kate e eu
apontamos franzindo o cenho para ele.

Ele consegue ter sua respiração sob controle. — Você não vai acreditar em quem eu
acabei de ver.

— Quem? — Kate pergunta antes de eu ter a chance de abrir minha boca.

— Sally. — Seu rosto se transforma em um grande sorriso e ele olha por cima do
ombro antes de voltar os olhos excitados para nós. — Sally... vestindo uma minissaia e top de
corte baixo - uma muito apertada, minissaia e um top bastante decotado. Ela tem um
encontro!

— Oh? — Eu digo um pouco surpresa, mas não por causa da roupa aparente. Estou
surpresa porque ela parecia suicida nesta quinta-feira.

— O quê? Sally Wallflower? Sally a garota chata do escritório? — Kate pergunta.

— Sim. — Eu confirmo. — Tom, deixe a menina em paz. — Eu volto para o meu copo,
prontamente lembrando que eu quero outro.

Eu poderia tirar uma foto! — Tom dança para fora do bar, retirando seu telefone do
bolso.
— Vou pegar as bebidas. — Eu deslizo para fora do banco e pego minha bolsa. — O
mesmo, novamente?

— Você precisa perguntar? — Ela revira os olhos e balança o copo vazio para mim.

Eu luto a caminho do bar e espero minha vez, atraindo a atenção de algum músculo
bombeado, com um rabo de cavalo gosmento. Ignoro seu olhar malicioso e peço nossas
bebidas.

— Oi, posso te pagar uma bebida?

Eu olho em volta e sorrio docemente. — Não, obrigada.

— Vamos lá, apenas uma bebida. — Ele pressiona e aproxima-se um pouco mais.

— Não, realmente. Eu tenho isso sobre controle, mas obrigada.

O barman coloca uma taça de vinho no balcão. — Eu só tenho que descer até adega.
Estamos sem. — Ele me deixa no bar com cara de rabo de cavalo babando em cima de mim.
Eu reviro os olhos, não percebendo o barman.

— Talvez eu pudesse ter algum tempo, então? — Ele está muito perto agora.

— Eu estou sou comprometida. — Eu digo sobre meu ombro. Ele não pode ter perdido
o diamante gigantesco no meu dedo. Eu tomo um gole de meu vinho.

— E?

Eu me viro para ele. — E... Estou comprometida com alguém. — Eu balanço o meu
anel e ele acena com a cabeça, mas não de uma forma de aceitar. Eu acho que eu acabei de
tornar o desafio mais interessante.

— Ele não está aqui, porém, não é?

— Não, para sua sorte, ele não está. — Eu respondo secamente, voltando-me para o
bar. Estou imensamente aliviada quando vejo o barman se aproximar.

Ele coloca o vinho de Kate na taça e eu passo-lhe uma ficha, desejando que ele seja
rápido. Minha pele está formigando sob o olhar desconfiado do homem demasiado inflado
que está ao meu lado. Eu tomo um longo gole do meu vinho e tento ignorá-lo. Estou além de
exasperada quando o barman sinaliza nenhuma mudança. Ele sai para o fim do bar e
começa perder tempo em várias caixas registradoras.

Sinto movimentos de fluência do rabo de cavalo mais perto. — Se você fosse minha,
você não estaria fora da minha vista.

Oh meu Deus! — Olha, eu tentei ser educada. Desinfeta-se!

— Eu acho que nós poderíamos dar um ao outro, um bom tempo. — Ele corre a ponta
do dedo no meu braço.

Eu pulo, instantaneamente furiosa comigo mesma por parecer ansiosa, mas então eu
sou distraída pelo retorno do barman. Graças a Deus! Ele me entrega o meu troco e eu
apanho a bebida de Kate rapidamente, ansiosa para escapar desse sapo. Voltando um pouco
às pressas, eu deixo cair as minhas moedas em todos os lugares.

Foda-se!

Eu coloco os copos de volta no bar e recupero as moedas dentro da distância


agarrando e deixando tudo àquilo que possa ter havido. Eu não estou tão desesperada. Eu
pego as bebidas e giro meu calcanhar sem jeito me fazendo cambalear um pouco.

— Merda! — Eu amaldiçoo. Agora, ele vai pensar que eu estou incomodada e fácil.

Estou reunida com o pentelho novamente quando eu ligo de volta. — Um pouco


bêbada, querida? — Ele zomba.

— Vá se foder! — Eu tentei ser paciente.

— Oh, mal-humorada. — Ele ri, quando eu empurro meu caminho passando por ele,
pensando em como ele deveria ser grato que Jesse não esteja aqui. Ele seria esmagado por
agora.

Dirijo-me para Kate e colocando as bebidas para baixo um pouco descuidada,


derramando uma quantidade considerável. Eu balanço minha cabeça levemente e retomo a
minha posição sobre a banqueta, cambaleando novamente. Kate franze a testa para mim.
— Sapatos. — Eu murmuro.

— Você está bem? — Kate se inclina para frente, olhando para todos os interessados.

— Sim, eu estou bem. — Eu asseguro. Eu não estou bêbada. Este é apenas o meu
terceiro copo de vinho.

— Quem era o idiota? — Ela acena com a cabeça na direção do auto proclamado
parafuso prisioneiro bebendo um gole de sua taça de vinho.

— Exatamente isso... um idiota. — Eu digo em breve. — De qualquer forma, você tem


algumas explicações a dar.

— Eu tenho? — Ela deixa escapar.

— Sim, você tem, e não se atreva a me enrolar. O que está acontecendo?

Ela toma mais do seu vinho, recusando-se a olhar em meus olhos. — O que você está
falando?

Sinto-me ficar um pouco impaciente com a minha brilhante amiga. Ela nunca me
permitiria escapar de seu questionamento, e eu não o faria de qualquer maneira. Nós
falamos tudo uma à outra. — Eu estou falando de você, Sam e a Mansão.

— Diversão! — Ela se exalta.

— Não! Não se atreva!

— Eu só estou tendo um pouco de diversão, Ava. Quem é você? A polícia do sexo?

Eu recuo. — Portanto, não há nenhum sentimento?

— Não!

— Você sabe, se você fosse eu, você estaria girando seu cabelo. — Eu bufo, e tomo um
longo gole de meu vinho. Não há sentimentos? Ela é impossível. — Ok, tente e me ajude.
Como você está se recusando a abrir, vou despejar minha merda em você. Valorizo a sua
opinião. — Eu sorrio docemente.
Ela ignora minhas alfinetadas, as sobrancelhas atirando para cima. — Isso parece
sério.

— É. Você sabe o construtor do Lusso, aquele que me convidou para jantar?

Kate acena com a cabeça. — Sim, o dinamarquês, elegante e amável de uma jeito
escandinavo.

— Sim, Mikael. Jesse dormiu com a esposa dele. Ele está passando por um divórcio no
momento.

— Não! — Kate se inclina para dentro.

— Sim, e agora ele estar em algum tipo de missão de vingança para transformar e
acabar com Jesse e parece que ele está decidido que eu sou a melhor maneira de fazer isso.
Tenho que encontrá-lo, e eu sei que não vai ser um trabalho pertinente.

— Oh merda!

— Eu sei. A esposa foi farejada também.

— O que você vai fazer?

Eu balanço minha cabeça, tomando um gole do meu vinho. — Eu não sei, assim como
eu não sei o que fazer com aquela mulher, aquela que apareceu no aniversário na Mansão.

— Quem é ela? — Olhos de Kate estão aumentando a cada segundo. Eu não estou
surpresa. Estou sobrecarregando-a com informações.

— Coral. Você se lembra do homem desagradável que encontrou na Sala Comum na


Mansão outro dia?

— Ah, sim! Jesse o esmagou. Foi assustador, Ava.

Eu rio de mim mesma. Eu posso imaginar. — Aquele é o marido dela. Ela pediu a Jesse
para ser o terceiro em um ménage à trois. Ela se apaixonou por ele, deixou o marido e agora
não tem nada. Ela quer Jesse. Ela apareceu na Lusso e ligou telefone dele. Eu não disse a Jesse
sobre nenhum dos dois, mas eu respondi à ligação. Ela me chantageou.
— Oh meu Deus! — Kate desaba novamente em seu assento, e eu tomo outro gole de
vinho.

Ouvindo tudo isso em voz alta, soa ridículo, louco, irreal...

— Então, Jesse teve um ménage à trois? — Pergunta ela.

Eu franzo a testa para meu copo de vinho. — Sim, acho que sim. — Eu não tinha
pensado nisso. Eu estava muito ocupada tentando descobrir como eu me sentia sobre Coral
estar apaixonada pelo meu namorado... noivo... tudo o que ele é. — Puta que pariu! —
Exclamo, olhando para Kate, com a boca escancarada.

Kate começa balançar a cabeça. — Você está pensamento o mesmo pensamento que
eu estou?

Meu vinho é colocado em cima da mesa, meus olhos sacudindo dos olhos azuis
arregalados de Kate para o chão e de volta. Mas então eu sorrio. — Não! Eu vi o rosto de
Jesse quando Tom o flertou na noite de lançamento da Lusso. Não há nenhuma maneira dele
ser bissexual. Não é o acaso. — Eu pego o meu vinho novamente. — Você pode ter sexo a
três com dois homens e uma mulher, mas isso não significa que os homens têm de tocar uns
ao outro. — Abaixo vai outro grande bocado quando eu me lembro da cena da sala comum.
Nenhum daqueles homens se tocava. O outro cenário, o outro com duas mulheres e um
homem, começa a pular em volta do meu cérebro, rindo de mim. Quando eu limpo a palma
da minha mão na minha testa, um brilho de suor surge. Eu realmente não me sinto bem.
Olhando para cima, eu vejo o rosto de Kate acender enquanto ela segue o caminho de
alguém se aproximando por trás de mim. Eu não tenho que virar para ver quem é.

— Senhoras!

Eu olho para cima e vejo Sam sorrindo de orelha a orelha. O que ele está fazendo
aqui? Era supostamente para ser uma noite das garotas e Kate ainda não deu seu veredicto
sobre a asneira da minha situação atual.

Ele enfia a língua no ouvido de Kate, e eu xingo a mim mesma. Kate nunca deixaria
alguém invadir seu tempo de menina. Eu viro o resto do meu vinho para cima e para baixo,
olhando por cima da borda do meu copo quando Sam cumprimenta Kate e ela aceita de bom
grado. Se ela tentar me dizer amanhã que isso é apenas diversão, então eu vou desafiá-la...
duramente!

— Eu vou ao banheiro. — Eu os informo.

— Ok. — Kate diz.

Eu me abaixo até o chão e viro-me para a entrada, chegando a esfregar minhas


têmporas, na tentativa de acalmar a minha cabeça martelando. Quando eu faço o meu
caminho através da multidão ruge, o som ao redor que me entorpece em um leve zumbido e
minha cabeça começa a girar um pouco. Eu empurro meu caminho passando pelos vultos
borrados de pessoas e quase tenho um ataque quando eu vejo que Jesse estava a poucos
metros à minha frente na porta do bar.

Oh merda!

Eu congelo no local. Eu sabia que ele não seria capaz de me deixar em paz, nem
mesmo por algumas horas para desfrutar de alguns copos de vinho bem merecido. Minha
visão pode ser contestada, mas não há nenhuma dúvida a fúria pura que está espalhando por
sua bela aparência. Eu não sei o porquê. Eu não estou bêbada. Eu tive algumas taças de
vinho, e eu gostei delas. Ele é o único com o problema de bebida, não eu.

E com esse pensamento, eu cambaleio um pouco novamente. Talvez eu esteja apenas


atestando a sessão de ontem à noite.

Nós estamos nos olhando um para o outro por alguns instantes, em seguida, ele
começa a me perseguir. Eu seguro em uma mesa quando eu sinto minhas pernas oscilarem e
a mudança em sua expressão que se aproxima de raiva para terror puro é a última coisa que
eu vejo diante dos conjuntos de negros e eu ficar sem gravidade.
Capítulo Vinte e Sete

— J esse, acalme-se. Ela tomou três taças de

vinho. Ela não está bêbada.

Meus olhos são atacados por iluminação fluorescente e branco brilhante em todas as
paredes. Eu me sinto como se eu tivesse sido espancada na cabeça algumas vezes com uma
barra de ferro. Onde diabos estou? Eu fecho meus olhos novamente e chego a afastar uma
mecha de cabelo que está fazendo cócegas no meu rosto. O contato macio da minha mão
sobre a minha cabeça são facadas em meu cérebro.

— Ava? — Sua voz é calma e sua mão aperta a minha. — Ava baby, abra seus olhos.

Eu tento o meu melhor, mas é muito dolorosamente difícil. Foda! O que há de errado
comigo? Esta é a pior ressaca de todas? Eu não me lembro de beber muito.

— Alguém vai me dizer o que diabos está acontecendo! — Ele grita.

Eu estalo os olhos abertos novamente e olho em torno do ambiente desconhecido. A


única coisa conhecida é que a voz irada e é um conforto estranho para mim, mas meu deus
está fazendo estragos com a minha cabeça sensível. Eu chego a apertar minha cabeça
doendo.

— Ava, baby?

Eu ergo meus olhos, na tentativa de me concentrar, e eu me deparo com um par de


olhos verdes, agoniados. A sensação de sua mão quente acariciando minha cabeça me faz
gemer em protesto. Dói. — Oi. — Eu ranjo. Minha garganta está áspera e seca.

— Oh, graças a Deus, porra! — Ele enche meu rosto de beijos, e eu quero tocar nele, a
pesar disso. Eu não consigo respirar.

— Ava, garota. Você está bem?

Eu sigo o som de outra voz familiar e encontro Sam inclinando-se sobre mim,
olhando-me o mais sério que eu já vi. O que está acontecendo?

— Será que ela está bem. Veja se está tudo bem? — Jesse grita no rosto de Sam. —
Pelo amor de Deus!

— Acalmem-se!

Eu sei de quem é a voz também. Eu tapo meus olhos sensíveis ao redor da sala e
encontro Kate sentada em uma cadeira em frente a mim. — Onde eu estou? — Pergunto
através da minha secura. Eu preciso de um pouco de água.

— Você está no hospital, baby. — Ele acaricia meu rosto e beija minha testa
novamente.

Que diabos estou fazendo no hospital? Tento sentar-se, mas eu sou reunida com toda
a força de Jesse pressionando para baixo em mim. — Eu preciso ir ao banheiro. — Eu
resmungo, tentando combatê-lo. Eu tento manter suas mãos persistentes distantes e luto em
uma posição sentada, levando minhas mãos para rapidamente a agarrar minha cabeça
quando a força da gravidade oscila em volta do meu cérebro. Puta merda! Esta é realmente a
pior ressaca de toda a minha vida. Eu gemo e cruzo as pernas na minha frente, descansando
os cotovelos sobre os joelhos e a cabeça entre as mãos.

— Vou levá-la. — Eu ouço Kate voluntariando-se. — Ava, vamos lá.


— De jeito nenhum!

Eu reviro os olhos ao som da voz razoável que eu amo e espero pela retaliação de Kate,
mas nada segue. — Eu estou bem. — Eu estalo irritada. Eu posso ir ao maldito banheiro por
conta própria.

Eu desloco-me ao lado da cama e abaixo os pés no chão. Meus saltos sumiram.

— Eu acho que não, baby. — Ele me varre a partir do lado da cama. — O que
aconteceu no banheiro privado? — Ele murmura quando me leva para fora do quarto e pelo
corredor. As luzes são mais brilhantes aqui. Eu protejo os olhos da invasão.

— Ah! Ela já volta.

— Vou levá-la ao banheiro. — Jesse cospe, continuando seus passos largos para o
banheiro mais próximo.

— Senhor, por favor, precisamos de uma amostra de urina.

Jesse interrompe momentaneamente, antes de continuar seu caminho. Sou colocada


em meus pés e levanto enquanto eu assisto Jesse usar a mão livre para pegar algum tipo de
spray antibacteriano e limpar o assento do vaso, murmurando insultos sobre o sistema
público e produtos de limpeza de merda. Meu vestido é puxado para cima, minha calcinha
para baixo e eu sou abaixada até o vaso sanitário com uma caixa de papelão embaixo de
mim.

Eu não tenho timidez ou inibições. Eu libero os músculos ao redor da minha bexiga e


suspiro de alívio quando a pressão drena. Eu não posso acreditar que estou sentada em uma
espécie de tigela de papelão embaixo de mim.

— Sem medo da cena, então? — Ele pergunta baixinho.

Abro os olhos e encontro-o agachado na minha frente, segurando sua mão livre em
cima da minha coxa. Seu rosto parece angustiado e cansado. — Você me fodeu na bunda. E
eu estou lidando com isso.

— Ava, olha a porra da sua boca? — Ele suspira, mas não há alívio em sua voz.
Eu estou meio tentada a dizer-lhe para buscar a solução antibacteriana e pulverizá-lo
na minha boca, mas eu estou muito ocupada ajustando meu cérebro a tentar descobrir como
eu acabei no hospital. A última coisa que me lembro de é de ver como o olhar assassino de
Jesse ficou me encarando na porta. Lembro-me de estar tão preocupada com sua expressão
quando ele correu em minha direção e chateada que ele não podia me deixar em paz por
uma noite.

Recebo alguns pedaços, papel higiênico áspero e coordeno-me para fora. — Eu estou
pronta. Eu fiz xixi em você? — Pergunto com um pouco de preocupação enquanto eu fico de
pé, dando Jesse apenas o tempo suficiente para retirar a caixa de papelão antes de cair de
volta para o banco.

Ele empurra a taça na parte de trás do vaso sanitário. — Não, dê-me suas mãos.

Eu mantenho-as para fora e sinto as mãos de Jesse sufocar minha, esfregando e


trabalhando no spray antibacteriano. Ele me levanta e puxa minha calcinha de volta e meu
vestido para baixo, antes de me levantar em seus braços e me levando de volta para a cama
de hospital.

— Está na parte de trás do vaso sanitário. — Ele atira logo quando passamos as
enfermeiras da recepção. Eu relutantemente liberto-o enquanto ele me abaixa para a cama
dura e amarrotada.

— Ava, o que aconteceu? — A voz de Kate é atada com preocupação completa, uma
reação rara dela.

— Eu não sei. — Eu respondo, descansando as costas contra a cabeceira da cama. Eu


me sinto incrivelmente com sono novamente.

— Eu acredito! — Jesse exclama, olhando para mim acusadoramente.

Eu uso toda a minha energia esgotada para lançar-lhe um olhar sujo. — Eu não
estava bêbada!

— Você desmaia estando sóbria muitas vezes, não é? — Ele grita.


Faz-me estremecer, e penetra em meus ouvidos sensíveis. Ele tem a decência de
parecer arrependido quando eu volto a abrir os olhos.

— Não grite com ela! — Kate me defende. Estou grata. Ele lança-lhe um olhar animal
com as mãos nos bolsos da calça Jeans e começa a andar para cima e para baixo do quarto.
Sam sai do seu caminho. Ele realmente está tranquilo com Sam. — Ela bebeu algumas taças
de vinho. Ela já bebeu duas garrafas antes e não desmaiou. — Kate senta ao meu lado e
esfrega meu braço.

— Será que você comeu?

Eu lancei a minha mente de volta. — Sim. — eu respondo. Jesse me alimentou durante


todo o dia, entre o transporte de roupas de subir e descer as escadas e chegar a sua correção
de mim.

Jesse para com o ritmo, de morder e mastigar o lábio com seus dentes. — Você está
grávida? — Pergunta ele, me observando atentamente e retornando a morder.

O quê?

— Não! — Eu digo, chocada com a sua desenvoltura, mas depois eu congelo.

Oh meu Deus!

Meus comprimidos. Eu não troquei minhas pílulas! De repente eu me sinto fraca


novamente. Eu estou quente também. Oh, o que uma mulher estúpida que eu sou. Eu tenho
tido sexo como um coelho e sem proteção. Como deixei isso escapar? Olho para Jesse e faço
o minha melhor cara afetada.

Ele aperta os olhos em mim. — Tem certeza?

— Sim! — Eu estremeço a minha própria voz estridente, enrijecendo o braço para


evitar que o meu reflexo natural de me doar. Jesse e todos os outros nesta sala assumem que
o meu tom é defensivo. Não é - é completamente assustado.

— Eu só estou perguntando. — Ele recomeça a andar.

— O que você lembra? — Kate pergunta, continuando a acariciar meu braço.


Reflito sobre a noite, mas eu estou lutando para não me lembrar de nada agora. Tudo
o que posso pensar é quantas pílulas que eu perdi e quais são as chances de eu estar grávida.
Eu luto para combater a preocupação e tento me lembrar de algo, qualquer coisa de ontem à
noite. Lembro-me de Matt, mas eu não vou mencioná-lo. Então eu me lembro do rabo de
cavalo de cara inchada, mas não vou mencioná-lo também. Eu dou de ombros. Não há muito
que eu possa dizer sem enviar Jesse em uma órbita neurótica. Oh Deus, por favor, não deixe
que esteja grávida.

— Hey, garota. — Eu sinto Sam levar o meu outro lado e começar a circular com o
polegar na palma da mão. — Pense bem, ok?

— Eu não me lembro. — Eu digo de forma clara e concisa, ainda resistindo à tentação


de brincar com o meu cabelo. — Porque todo mundo está fazendo um barulho tão
malditamente alto? — Eu jogo minha cabeça no travesseiro novamente e me arrependo
imediatamente. Eu sinto que tenho rolamentos de esferas de ferro chocalhando lá dentro.

Eu vejo quando Jesse desloca para o lado de Sam da cama e murmura para ele, antes
de empurrá-lo para fora do caminho e pegando minha mão. Ele restringe suas piscinas,
muito irritado e puto comigo. — Ava, são quatro horas da manhã, porra! — Ele fecha os
olhos para recuperar a compostura - não que ele já a teve. — Você esteve desacordada por
cerca de sete horas, por isso não se atreva a me dizer para não fazer a porra de um
escândalo!

Sete horas? Merda! Eu desmaiei algumas vezes no passado, mas apenas por alguns
minutos à uma hora. Sete horas são como uma noite de sono completa. Cada cabeça na sala
se volta para a porta quando uma enfermeira entra. Sete horas?

Ela dá uma olhada em desaprovação. — Só um visitante no quarto. Vocês precisam


sair.

Olho para Kate, que olha para Jesse, que a ignora completamente. É óbvio que ele não
vai a lugar nenhum. Eu dou a Kate um olhar de desculpas em nome do Sr. Desafiador, e ela
balança a cabeça em compreensão com um pequeno sorriso.
— Nós vamos buscar algo para comer e voltamos. — Ela olha para Sam e ele acena
em concordância com sua sugestão. Eu me sinto terrível. Eles estiveram aqui à noite toda,
porque eu tive um desmaio?

A enfermeira espera que Kate e Sam saiam e depois volta para a cama para realizar
suas observações. — Gostaria de uma xícara de chá?

— Por favor. — Eu digo com gratidão. Estou engasgada. Ela olha para Jesse e ele
balança a cabeça. Parece que ele poderia fazer com um brandy. Ele repousa os cotovelos
sobre o lado da cama e envolve ambas as mãos ao redor das minhas, repousando a testa no
emaranhado de dedos.

Eu não digo nada. Eu estou sonolenta novamente, e eu não tenho a energia para lidar
com uma inquisição de Jesse. Eu descanso minha cabeça para trás e cochilo. Eu poderia estar
grávida e isso é realmente notícia de merda. Ele vai ser absolutamente livre.

— Disseram-me que você estava acordada.

Abro os olhos e encontro um homem indiano vestindo um jaleco branco, em pé, sobre
a cama. — Oi. — eu digo.

— Eu sou Doutor Manvi. Como você se sente, Ava? — Ele fala Inglês perfeitamente,
sem nenhum indício de sotaque.

— Tudo bem. — Eu suspiro cansada. — Minha cabeça está martelando, mas fora isso,
estou bem. — Eu ouço Jesse resmungar ao meu lado, e eu olho para ele, exasperada. Eu só
quero ir para casa.

— Estou feliz. — Doutor Manvi brilha uma luz em ambos os olhos e pega o lápis
como engenhoca de volta em seu bolso superior. — Ava, o que você lembra sobre ontem à
noite?

Se alguém me faz essa pergunta sinistra! — Não muito. — Eu sinto a mão de Jesse
apertar mais em torno de minha e eu viro minha cabeça em direção a ele, encontrando a
raiva ainda evidente. Deus eu me sinto horrível. Eu não preciso disso.
Doutor Manvi olha para Jesse. — Você é?

— Marido. — Afirma abruptamente, sem tirar os olhos dos meus.

Meus olhos se arregalaram, mas ele é completamente impassível, completamente


imperturbável pelo meu desafio silencioso óbvio. Ele esqueceu a parte “ser”.

— Oh? — O doutor exclama através de meus dados. — Aqui diz senhorita O'Shea.

— Nós nos casaremos no mês que vem. — Seus olhos penetram o meu, me desafiando
a desafiá-lo. Eu não tenho a energia. Eu retorno minha cabeça para trás cuidadosamente
sobre a cama.

— Oh, ok. — Doutor Manvi parece satisfeito com a explicação de quem é Jesse.
Bastante atencioso. — Fizemos alguns testes de rotina em sua urina. — Ele puxa uma cadeira
e raspa ao longo do piso de borracha, fazendo-me estremecer. — Qual foi a data da sua
última menstruação? — Ele olha para mim com os olhos simpáticos, e eu quero rastejar pelo
quarto e para a lata de lixo clínica.

— Uma semana atrás. — Eu respondo calmamente olhando para o teto. Eu não


preciso olhar Jesse para saber que ele está se contraindo.

— Certo, bem, é rotina nós fazermos um teste de gravidez para tentar esclarecer o que
causou o episódio de apagão. — Ele faz uma pausa, e me preparo para o furacão que será
Jesse voando ao redor da sala em um frenesi total. — Você não está grávida.

Minha cabeça voa. — Eu não estou?

— Bem, eu digo que você não está, mas se for apenas uma semana desde o seu
período, pode ser muito cedo para dizer. — Ele sorri amavelmente, mas não faz nada para
me contentar.

— Você usa pílula anticoncepcional, Ava?

— Sim. — Eu praticamente rosno.

— Então eu acho que nós podemos dizer com segurança que você não está grávida.

Oh Deus!
— Ava, é importante que você tente se lembrar de algo da noite passada, com quem
você falou quem você conheceu.

Animosidade de Jesse viaja através de nossas mãos unidas, me atacando. — O quê? —


Ele se encaixa. — O que você está tentando dizer?

Eu não me incomodo em desprezá-lo por sua grosseria, e Doutor Manvi continua,


fechando os olhos. — Seguimos com um novo ensaio. Com seus sintomas solicitamos isso.

Sintomas? — Quais os sintomas? — Eu pergunto, completamente confusa.

O doutor inala e desloca-se na cadeira. — Nós encontramos evidências claras de


Rohypnol na sua urina. — Diz com pesar.

— O QUE! — Jesse grita.

Meus olhos se arregalaram e meu coração começa a martelar no meu peito. Como em
estupro? Oh, puta que pariu!

Jesse voa de sua posição sentado, soltando minha mão, e eu o procuro de relance
nervosa para encontrá-lo tremendo e suando, a raiva derramando dele. — Como em
estupro? — Ele grita com o pobre doutor.

— Sim. — Doutor Manvi confirma para meu medo e de Jesse.

Eu espiro em pânico no momento do diagnóstico do médico para o meu episódio de


blackout. Oh, isso é tão ruim.

Jesse voa e joga a cabeça para trás. — Jesus Cristo! — Ele grito. Eu vejo as costas de
sua camisa subindo e descendo violentamente enquanto ele suspende seus braços em uma
unidade de metal nas proximidades.

— Ava, eu aconselharia a você avisar a polícia. Você precisa dizer a eles tudo o que
você lembrar. — Ele se vira para Jesse. — Senhor, você pode confirmar se ela estava sozinha
em qualquer ponto?

Corro por minha mente com os eventos à noite. Eu não acho que eu estava. Eu vejo
como os dedos de Jesse chegam para as têmporas e começam a circular. Ele vai explodir. Ele
vai ser como um furacão voando pelo hospital. De repente, dizer-lhe que eu poderia estar
grávida parece muito mais atraente do que isso.

O médico olha para mim quando ele recebe nenhuma resposta de Jesse. — Temos que
fazer um exame para determinar se a violentaram.

— O quê? — Eu digo. Oh Deus!

— Ela não estava sozinha. — Jesse responde com mais calma do que eu esperava. —
Eu a vi quando ela desmaiou no bar, eu estava lá em uma fração de segundo. — Ele se vira
para mim, e eu olho em seus olhos torturados. Sinto-me desprovida de qualquer emoção. Eu
acho que eu poderia estar em estado de choque.

— E você tem certeza disso?

— Sim. — Jesse acena, mas grita.

— Senhor, eu gostaria de realizar os exames. — Diz. — Para hematomas e arranhões,


inicialmente.

— Eu verifiquei cada centímetro quadrado dela. Não há uma marca em cima dela. —
Jesse pisa em todo o quarto e atira a porta aberta. — Kate?

Eu ouço uma breve troca de palavras abruptas, abafados de fora da porta, sem dúvida
Jesse pressionará por respostas. Atiro ao médico um confuso olhar de mim para Jesse,
enquanto eu continuo a destruir o meu cérebro para alguma coisa.

Ele está ao meu lado novamente. — Baby, Kate disse que ela saiu para fumar um
cigarro, mas Tom estava com você. Você consegue se lembrar disso?

— Sim. — Eu respondo rapidamente. Definitivamente me lembro disso. — Mas Tom


foi ao banheiro enquanto Kate estava fumando um cigarro. — Eu adiciono.

— Tudo bem, você se lembra o que aconteceu durante o tempo em que você estava
em seu próprio lugar? — Ele empurra.

— Sim. — Eu não vou lhe dizer por que eu me lembro. Puta merda, mencionando
Matt seria um grave erro. — Por quê? — Eu pergunto.
— Porque, Ava, eu não quero ninguém a cutucando, a não ser que eles realmente
precisem, então, por favor, pense bem. — Ele aperta minhas mãos. — Antes de eu chegar,
você estava bem? Você se lembra de tudo?

— Sim, eu estava.

— Isso é bom. — Doutor Manvi interrompe. — Mas, Ava, eu ficaria mais feliz se você
concordasse com o exame.

— Não! Eu sei que nada aconteceu. Eu não tenho hematomas, sem cortes.

— Se você está cem por cento certa, Ava, eu não posso forçá-la.

— Merda, você não pode forçá-la porra! — Jesse assobia.

Oh Deus, me tire daqui. — Nada aconteceu. Lembro-me de tudo, até que Jesse chegou.
— Eu olho para Jesse. — Eu me lembro de tudo. — Minha voz está tremendo. Estou
tremendo.

Ele desliza a mão por cima de mim bochecha. — Eu sei. Eu acredito em você.

— Tudo bem. Todos os seus sinais vitais estão bons. — Diz Doutor Manvi. — Você vai
ter uma dor de cabeça por um tempo, mas, fora isso, você terá uma recuperação completa.
Uma vez que eu preencha seus documentos de liberação, você pode ir para casa.

— Quanto tempo isso vai demorar? — Jesse está transtornado e ficando louco.

— Senhor, estamos no final de uma noite de sábado no centro de Londres. Quanto


tempo é um pedaço de corda?

— Vou levá-la para casa agora. — Jesse diz com determinação absoluta. Eu olho para
ele e sabendo imediatamente que é uma batalha que não vale a pena lutar - não se você
quiser viver. Doutor Manvi olha para mim, e eu aceno em a aceitação.

Ele se levanta de sua cadeira. — Ok. — Ele praticamente suspira. Ele não está feliz.

Deito-me em transe completo, enquanto eu assisto o médico conversando com Jesse.


Eu não ouço nada. É tudo uma deturpação confusa na distância. Como isso aconteceu? Eu
não deixei uma vez se quer a minha bebida desacompanhada. Eu não aceitei uma bebida que
foi oferecida. Eu sou cuidadosa e sensata. Jesus, se eu tivesse ido para o banheiro poucos
segundos antes de ver Jesse na porta? Eu poderia estar inconsciente e completamente alheia
de qualquer coisa acontecendo ao seu meu redor. Eu poderia ter sido estuprada. Sou
assaltada por lágrimas inesperadas e incontroláveis, estou tremendo quando eu começo a
soluçar em minhas mãos.

— Baby, por favor, não chore. — Eu sinto o seu calor me engolir, me segurando
apertado quando o meu corpo empurra-se sob ele. — Baby, eu vou ficar terrivelmente
maluco se você chorar.

Eu soluço sem parar, enquanto ele me conforta, murmurando suas próprias maldições
e pequenas orações acima da minha cabeça. — Eu sinto muito. — Eu digo entre soluços. Eu
não sei por que eu sinto muito, talvez por desafiá-lo e sair de qualquer maneira. Eu
realmente não sei, mas eu me sinto tão arrependida.

— Ava, por favor, cale a boca. — Ele pede, segurando-me firmemente e acariciando
meu cabelo suavemente. Estou ciente do barulho frenético de seu batimento cardíaco em
minha orelha.

Quando eu finalmente recupero um pouco de controle, eu enxugo minhas lágrimas e


fungo. Devo estar uma bagunça manchada de lágrimas. — Eu estou bem. — eu digo,
obtendo algumas respirações e empurro-o. — Eu quero ir para casa. — Pareço uma criança
mimada.

Eu começo a descer da cama, mas eu estou impedida pela ferocidade de um homem


alto, magro e um par de olhos verdes. Ele me pega e começa a passar pela porta, encontrando
Kate no caminho. — Pegue suas coisas. — Ele ordena, caminhando por ela.

— O que está acontecendo? — Sam pula da cadeira fora do quarto.

— Ela foi drogada. — Jesse afirma categoricamente. Não parando para dar qualquer
explicação.

— Oh merda! — O horror na voz de Sam é clara.

Eu ouço os saltos de Kate tentando manter-se com a gente. — O quê? Como num
estupro?
— Sim, como num estupro, porra! — Ele grita quando passa pelo corredor comigo em
seus braços. — Vou levá-la para casa.

Saímos para o ar da manhã, e eu olho de soslaio para a ofensiva luz, mais dura
natural. Sou rebaixada para a DBS e fixada no meu cinto de segurança. Eu recuo quando a
porta se fecha, e então eu ouço o murmúrio de vozes fora do carro. Há um toque sutil na
janela, e quando eu olho, eu vejo Kate dando-me um gesto de ligue-me. Eu aceno meu
reconhecimento e descanso minha cabeça contra a janela, então Jesse desliza para dentro e
coloca meus sapatos e bolsa no pé. Eu fecho meus olhos e adormeço.

— Venha aqui. — Eu abro meus olhos quando Jesse me levanta de seu carro e me
carrega através do foyer da Lusso.

— Oh, Sr. Ward? — Clive aparece ao nosso lado, enquanto Jesse faz o seu caminho
para a cobertura no elevador. — Está tudo bem? — Ele parece preocupado.

Não é incomum eu ser vista sendo carregada por Jesse, então eu estou supondo que eu
esteja parecendo terrível, e eu sei que Jesse parece também.

— Eu estou bem, Clive. — As portas do elevador se fecham, deixando um Clive


preocupado mistificado.

Eu descanso minha cabeça contra a firmeza de Jesse e a próxima coisa que eu sei, eu
estou sendo colocada na enorme cama. Estou vagamente consciente do meu vestido sendo
removido e o resmungo de desaprovação vindo de Jesse. Eu rolo quando eu estou livre de
minhas roupas e lanço um exalar contente de ar quando sou saudada com meu cheiro
favorito no mundo, água doce e hortelã. Eu sei que eu estou de volta onde eu pertenço.
Capítulo Vinte e Oito

— O hhhhhhhhh, Deuuuussss! — Eu estico e é

o esforço mais gratificante que eu já executei. Eu me sinto melhor, muito melhor. Eu rolo e
encontro um local fresco. Apoiando-me, eu torço meu pescoço e olho ao redor do quarto
para encontrá-lo vazio de quaisquer outros habitantes, por isso cautelosamente desloco até a
borda do da cama e afundo meus pés descalços no tapete creme exuberante, me preparando
para um ataque de tontura quando eu descer, mas nada acontece. Sinto-me
surpreendentemente estável. Eu olho em todo o quarto a procura de Jesse e vejo-o abaixo,
sentado em uma das enormes poltronas falando baixinho em seu celular.

Ele tomou banho e fez a barba e está vestindo um jeans azul pálido. Ele está nu da
cintura para cima

Eu me abaixo calmamente no degrau mais alto e vejo através do vidro curvo, que o
leva até ao grande espaço aberto. Ele parece revigorado, mas perturbado.

— Eu não sei. — Diz ele calmamente, cutucando o tecido do braço da cadeira. — Eu


juro por Deus, eu vou arrancar os seus malditos olhos. — Ele move sua mão do braço e
esfrega os olhos. — Estou perto, John. Eu realmente preciso disso. Foda, isso tudo está uma
bagunça.

Oh Deus, eu estou empurrando-o para beber de novo?

Como se ele ouvisse a minha pergunta em silêncio, seus olhos deslizam para cima e
encontram o meu. Eu mudo desconfortavelmente no degrau mais alto enquanto ele me
estuda.

— Veja o que você pode descobrir John. Eu não vou estar em alguns dias... Sim,
obrigado, grande homem. — Seu telefone desliza para o centro da palma da mão, mas a mão
dele continua em sua orelha, seu cotovelo apoiado no braço. Sinto-me como uma intrusa
completa.

Ele se senta em sua cadeira e eu me sento no degrau mais alto por algum tempo,
apenas olhando um para o outro através do vidro. Eu não tenho nenhuma ideia do que dizer
a ele.

Ele se parece como se o peso do mundo estivesse sobre seus ombros. Devo ir? Eu sei
que quem batizou a minha bebida, provavelmente, fez da minha vida um milhão de vezes
mais difícil. Eu queria provar que ele estava sendo irracional com a sua exagerada proteção,
mas agora eu só fiz isso parecer uma centena de vezes pior. Ele nunca vai me deixar fora de
sua vista.

Enquanto eu estou pensando em meu próximo passo, ele se levanta de sua cadeira e
começa a caminhar em direção ao fundo das escadas. Eu sigo sua lenta subida até ele estar
de pé a poucos passos abaixo de mim, olhando para mim. O que ele está pensando? Sua
expressão está sacudindo entre raiva e tristeza, e para trás, e sua ruga parece que foi fixada
no local por um longo, longo tempo.

— Se você vai gritar comigo, então eu vou agora. — Eu digo através da secura da
garganta. Eu não preciso do Sr. Neurótico no meu caso. Eu só quero esquecer sobre isso e
acho que foi sorte que não foi pior. Poderia ter sido muito pior.

— Eu gritei o suficiente. — Responde ele, e eu detecto a rouquidão de sua voz. —


Como você se sente?
— Bem. — Eu rasgo os meus olhos longe de seus ímãs e olho para os meus pés
descalços. Estou nua, exceto por minha calcinha rendada preta, e eu me sinto pequena com
ele, elevando-se sobre mim como esta. Desconfortável.

— Tipo mais ou menos? — Ele pergunta.

— Não, Muito bem. — Eu digo mal humorada.

Ele abaixa-se de joelhos, dois degraus abaixo de mim, então estamos em um nível
mais igual, mas ele ainda olha para mim. Ele planta as mãos no degrau mais alto, de cada
lado do meu corpo, e eu olho para cima dos meus pés para olhar para ele.

— Eu estou louco, louco, Ava. — Sua voz é suave.

— Eu não estava bêbada. — Afirmo bruscamente. Droga! Eu não estava nem


remotamente bêbada.

— Eu disse para você não beber nada. Eu sabia que não deveria ter deixado você sair.

— Estou curiosa para saber por que você acha que pode ditar o que eu faço. — Eu
desafio bravamente. — Eu sou uma mulher adulta. Você espera que eu viva uma vida com
você, onde cada movimento meu é controlado? — Minha voz é calma, mas firme na minha
secura. Ele tem que ver o meu ponto.

Seus lábios formam uma linha reta e eu posso ouvir as engrenagens começar a girar e
a entrar em ação. — Você é minha. — Ele se irrita. — É o meu trabalho mantê-la segura.

Eu deixo cair meus olhos com um suspiro. Sim, eu sou sua, mas os seus objetivos no
que diz respeito a manter-me para fora do caminho do mal são muito ambiciosos. — Você
disse que estava próximo. Próximo de quê? — Eu puxo meu rosto.

Ele procura meus olhos. Ele deve saber o que eu ouvi. Ele olhou diretamente para mim
depois que ele pronunciou as palavras. — Nada. — Ele responde.

— Nada? — Não posso deixar de soar incrédula. — Você quer uma bebida, não é? É
isso que você precisa, para lidar com esta bagunça do caralho.
Seus olhos se arregalam. — Você. Cuida. Da. Porra. Da. Sua. Boca! — Ele soletra as
palavras. — Estamos nessa bagunça de merda porque você saiu e me desafiou
completamente. — Ele empurra o rosto perto do meu. — Nós não estaríamos nesta situação
se você tivesse me escutado, porra.

— Eu sinto muito! — Eu cuspo com raiva. — Eu sinto muito por não ouvir. — Eu me
levanto, deixando-o ajoelhado na escada. — Sinto muito se você sente a necessidade de se
afogar em vodka por minha causa! Sou obviamente ruim para sua saúde. Estou me
colocando para fora de sua miséria. — Eu giro e persigo para o quarto, sacudindo
fisicamente com raiva. Eu ouvi com meus próprios ouvidos sua confissão para John. Se eu
for, ele provavelmente vai tomar uma bebida e se eu ficar, ele também irá provavelmente
beber. Eu estou entre o Diabo e o mar azul profundo. Por que ele não pode ver que é suas
próprias expectativas irracionais que estão empurrando ele para completar a loucura, não a
mim.

— Loucamente louco, Ava.

Viro-me e encontro-lhe dirigindo-se para mim com uma cara como um trovão. Eu
faço um backup, e, em seguida, mentalmente me xingo por não estar o meu chão. Ele para
em frente a mim, com o peito ofegante, respirando com seu hálito de hortelã em cima de
mim. — Beije-me.

O quê?

— Não! — Eu grito incrédula. O maldito homem está iludido! Ele me dá um sermão


dizendo para não desobedecer a ele, e então começa a fazer mais exigências descabidas. Eu
não lhe beijarei.

Seus olhos escurecem e estreitam. — Três.

Ele deve estar brincando. — Você está louco?

— Louco. Fodidamente louco, Ava. Dois.

Ele está completamente sério. Oh, meu Deus!


— Um. — Ele sussurra. Eu examino a porta atrás dele e descarto completamente essa
opção. Eu não conseguirei passar por ele, isso é certo. — Zero.

Foda!

Eu corro através do quarto e sobre a cama. Não é nenhuma surpresa que eu seja
capturada e presa por ele antes que eu alcance qualquer distância significativa. Eu estou em
minhas costas com os braços presos acima da minha cabeça com uma das suas mãos. Seu
jeans cobre suas perna sobre as minhas coxas, me restringindo. Estou completamente imóvel
e exausta de tentar me libertar. Você pensaria que eu teria aprendido até agora. Eu arfo em
seu rosto quando ele respira em cima de mim, traçando a linha do meu estômago, com o
dedo, em seguida, do centro do meu corpo à minha boca. Ele repousa a ponta no meu lábio
inferior antes de deixá-lo viajar pelo meu corpo.

O desgraçado está desencadeando essa ânsia por ele novamente. Isso nunca vai
embora.

Eu corro meus olhos para baixo o comprimento do seu torso nu e sua mão livre,
emitindo traços de pequenas faíscas no vazio oco acima do meu quadril. — Eu estou
assumindo que a sua resistência seja por causa das drogas. — diz ele calmamente e de forma
crítica.

— Eu estou dando-lhe mais três segundos para tomar a decisão certa. — Ele reduz os
lábios para que eles pairam sobre os meus, tão perto quanto possível, sem tocar. — Três. Ele
respira sobre a minha boca.

Eu me esquivo e tento lutar contra ele, bem como o combate a resposta traidora que
meu corpo está tendo com ele. Estou incrivelmente fraca e desesperada. Eu abro os olhos e
encontro imóvel, poças de desejo verde, ventilado com seus gloriosos cílios.

— Dois. — Ele sussurra e move seu olhar para os meus lábios.

Ele fica mais longe. Eu levanto minha cabeça e capturo sua boca, meu desejo por ele é
apenas algo muito poderoso para lutar contra. Ele empurra a boca para baixo, obrigando-me
a descansar a minha cabeça de volta na cama enquanto suas mãos deslizam sobre meu
estômago.
— Por favor, não beba. — Peço em sua boca. Eu nunca me perdoaria se ele fizesse seu
corpo passar por aquilo novamente, por minha causa.

— Eu não vou beber, Ava. — Sua voz é clara e pouco convincente. Isso me deixa
desconfortável. Ele empurra-se até os joelhos antes de me puxar para cima escarranchando-
me em seu colo. Ele escova meu cabelo do meu rosto e fecha meu rosto com as mãos. — A
noite passada no hospital quando você não acordava, eu senti meu coração ficando mais
lento a cada minuto. Você nunca vai saber o quanto eu te amo. Se você nunca voltasse para
mim, eu não iria sobreviver, Ava. Quero arrancar minha cabeça fora por dar-lhe espaço
para me desafiar.

Meus olhos se arregalam com a sua confissão. Seu rosto é muito sério e isso é
preocupante. Ele está, na verdade, dizendo que ele iria se matar, não é? Bem, isso é apenas
algo muito louco, mas eu não acho que eu faria bem em apontar isso. — Eu estou bem. — Eu
digo em uma tentativa inútil de aliviá-lo. Ele parece angustiado.

— Mas se não estivesse? E se eu não visse quando você desmaiou? — Ele cerra os
olhos fechados. — Eu só fui ao bar para verificar se estava tudo bem, e então eu ia sair. Você
pode imaginar o que eu senti ao vê-la tendo um colapso como esse? — Seus olhos se abrem e
eles estão vidrados e assombrados. Agora eu sei, com certeza, ele pode muito bem me
algemar a cama. Isso não é saudável... para ele ou para mim.

— Foi um incidente esquisito, alguém jogando jogos idiotas. Eu estava no lugar errado
na hora errada, isso é tudo. — Eu tiro as mãos do meu rosto e descanso entre nossos corpos.

— Você vai colocar-se em um estressante coma induzido a este ritmo, e então o que
eu vou fazer? — Eu pergunto silenciosamente. Eu não sou ignorante para o fato de que eu
não posso ficar sem ele também, mas você não me vê em espiral colapso e controlando.

Ele balança a cabeça e, em seguida, começa a morder o lábio. O que ele está
pensando?

— Você pareceu aliviada quando o médico disse que não estava grávida. — Ele me
corrige com um olho interrogatório.

Oh, não!
Oh, não, não, não! Eu poderia estar grávida. Eu poderia estar grávida porra. Sim, foi
negativo, mas só passou uma semana desde que eu terminei meu período e é muito cedo
para detectar se eu estou. Porra, temos tido sexo como coelhos e sem proteção.

Eu olho para qualquer lugar, menos para ele. — Eu perdi uma pílula. — Eu sinto sua
a mudança e sua mão e fechando em torno da minha e eu olho para cima com cautela,
encontrando seus olhos acusadores e uma sobrancelha arqueada. — Eu perdi umas, perdi
novamente. — Eu confesso.

— Você não as substituiu?

— Eu esqueci. — Eu dou de ombros, como a perdedora fraca que eu sou.

Ele me estuda por um tempo. Eu sinto que estou sob um microscópio que identifica
idiotas inúteis. — Tudo bem. Então, quando foi à última vez que tomou a pílula?

— Apenas alguns dias atrás. — Eu respondo calmamente. Eu estou mentindo através


da pele dos meus dentes, lutando contra minha mão de mergulhar no meu cabelo. Eu não
posso acreditar que eu estive quase uma semana inteira e não as substitui.

— Então você vai substituí-las?

— Amanhã. — Eu confirmo. Esse é um compromisso que eu não estou olhando para


frente, e estou demasiadamente atrasada para tomar uma pílula do dia seguinte.

Um olhar engraçado passa por cima de seu rosto. Se arrepende? Ok, eu já descartei a
ideia antes, mas esse olhar acaba de me colocar em um grande alerta elevado. Eu queria
dizer a ele que eu não faria uma coisa dessas, mas eu não posso colocá-lo diante disso. Eu
não colocaria qualquer coisa por ele.

— Jesse. — Faço uma pausa, sem saber como juntar o que eu estou a ponto de
implicar.

— O quê? — Ele pergunta, olhando cautelosamente e, na verdade, um pouco culpado.


Ele sabe o que eu estou pensando, eu sei que ele não faria isso, e eu estou super suspeita
agora. Ele não pode ter tentando seriamente me engravidar? Mas se ele as escondeu, então
ele sabe muito bem que eu não tenho tomado por uma semana.
Ou será que ele acha que eu, já as substitui?

— Nada. — Eu digo, balançando a cabeça. Eu sei que ele não vai admitir isso, por isso
estou fazendo papel de boba, mas eu vou procurar por cada centímetro quadrado desta
cobertura na primeira oportunidade.

— Seu irmão ligou. — diz ele casualmente, em uma tentativa óbvia de distrair-me de
meus pensamentos à deriva - os pensamentos que ele sabe que eu estou tendo.

Eu endireito-me. Por ter funcionado. — Dan?

— Sim.

— Você falou com ele?

Ele me dá um olhar duvidoso. — Bem, eu não poderia deixá-lo chamando


constantemente, ele teria se preocupado. E porque há um código de bloqueio no seu celular?

Eu rio de mim mesma. Eu me pergunto quantas combinações ele tentou antes de


desbloqueá-lo. — Isso não o impediu de atender, no entanto, não é? O que você disse para o
meu irmão? — Minha voz está um pouco em pânico, o que é bom, porque eu estou em
pânico. Dan provavelmente já está em frente ao telefone ligando para a minha mãe e isso em
cima de tudo o resto não é algo que eu quero estar explicando.

— Bem, eu não disse a ele o que tinha acontecido. Eu não quero que sua família pense
que eu não posso cuidar de você. Ele disse que você deveria estar visitando-o. — Ele me olha
como se eu tivesse cometido um pecado grave por não ter contado a ele dos meus planos,
embora não existam planos firmes ainda.

— Você disse a ele que eu estou vivendo com você, não é. — Meus lábios estreitam.

— Sim. — Ele está completamente sem remorso.

Eu poderia matá-lo! — Jesse, o que você fez? — Eu solto a minha cabeça em seu
ombro em desesperança.

— Ei, olhe para mim. — Ele parece irritado novamente. Eu arrasto minha cabeça
longe de seu ombro e olho para ele com toda a miséria que eu sinto. Sua linha carranca
juntou o argumento. — Você não acha que ele teria se preocupado se eu tivesse deixado o
seu telefone tocando de forma contínua?

Isso é horrível - o meu pior pesadelo. Dan tinha, sem dúvida, ligado para meus pais.

Ele me puxa para baixo em seu peito e eu noto seu coração batendo
descontroladamente. — Eu vou correr. Você, tome um banho. Vou pegar algo para comer,
enquanto eu estiver fora.

Ele vai para uma corrida? Foi minha culpa. — Você não pode ficar? — Eu pergunto
em seu peito. Eu não quero que ele vá.

— Não. — Ele me levanta e dirige-me para o banheiro. — Chuveiro. — Ele liga e me


deixa no banheiro sentindo ofendida e preocupada.

Ele nunca quis me deixar.


Capítulo Vinte e Nove

A lgumas horas mais tarde, entro na cozinha e

encontro Jesse ainda em seu rolamento com o dedo em um pote de manteiga de amendoim.
Eu franjo meu rosto de nojo quando ele olha para cima e dá-me um pequeno sorriso que não
chega a atingir os olhos. Ele olha de lado.

— Cappuccino dose extra, nenhum chocolate. — Ele segura um copo de Starbucks, e


eu pego com gratidão. — Eu trouxe tudo. — Ele encolhe os ombros. — Eles não fazem
salmão.

— Obrigado. — Eu sorrio e sento-me na banqueta ao lado dele.

— Eu espero que você tenha rendas embaixo dessa merda folgada. — Ele acena com a
cabeça em meu corpo quando mergulha o dedo em sua boca.

Eu olho para os meus jeans rasgados e camiseta curta com estampa de Jimmy Hendrix
e sorrio. — Eu tenho. — Eu puxo minha camiseta para cima para mostrar o meu sutiã creme
de renda e ele acena com a aprovação. — Eu pensei que você estava preparando o jantar? —
Eu pego o saco de papel mais próximo, e encontro um croissant. Eu faço um trabalho rápido,
afundando meus dentes nele.

— Tecnicamente, como você tem estado adormecida durante todo o dia, é hora do
almoço. — Ele enfia o dedo debaixo do meu nariz e eu recuo no meu banquinho, sacudindo
violentamente a cabeça. Ele sorri um pouco e alimenta a si mesmo. — O que você quer fazer
esta noite?

— Eu escolho? — Eu pergunto com a boca cheia de pão.

Ele olha para mim e inclina a cabeça para o lado. — Eu te disse, eu tenho que deixá-la
ter o seu caminho por algum tempo. — Ele chega e bate um floco de pão do canto da minha
boca. — Eu sou todo, dar e receber.

A gargalhada voa para fora e eu me esforço para manter meu meio mastigado
croissant na minha boca quando eu tusso e bato a mão na minha boca. Dar e receber? Este
homem é louco.

— Algo engraçado? — Ele pergunta.

Eu olho para cima e encontro um rosto sério. Oh, querido! — Não, nada, desceu pelo
lado errado. — Eu tusso um pouco mais e meu deus e amando, começa acariciar minhas
costas.

Eu recupero o controle quando o interfone começa a tocar e Jesse me deixa responder.

— Clive, sim, o verei. — Ele desliga e substitui o telefone.

— Jay. — Ele murmura, sem olhar para mim.

— Jay? Quem é Jay? — Eu coloco meu croissant de volta no saco de papel.

— O porteiro. Ele tem as imagens de CCTV no bar. — Ele põe a manteiga de


amendoim de volta na geladeira e deixa a cozinha.

Oh puta que pariu!

Imagens do circuito interno?


Imagens do circuito interno, que irá me mostrar conversando com o Matt?

Eu acho que vou ficar doente.

Eu ouço as saudações abafadas e poucos momentos depois, Jesse caminha de volta


para a cozinha com Jay. O porteiro me dá um pequeno sorriso, que sugere que ele já pode ter
visto as imagens de si mesmo e sabe o que está por vir. Sim, eu definitivamente vou ficar
doente. Eu desço da banqueta e começo a sair da cozinha.

— Aonde você vai? — Jesse me pergunta.

Eu não olho para trás. Meu rosto deve exibir pânico completo. — Banheiro. — Eu
respondo, deixando Jesse e Jay na cozinha. Assim que eu estou fora de vista, eu corro até as
escadas e me tranco no banheiro, onde eu estou segura do furacão que eu sei que está
chegando. Eu deveria ter sabido que ele não iria deixar isso. Eu deveria ter sabido que ele
estaria em uma missão para caçar o criminoso. Oh Deus, isso é tão ruim. Sento-me no
assento do vaso sanitário, levantando-me, e começo a andar em círculos ao redor do
banheiro e, em seguida, a porta balança.

— Ava?

Eu fico olhando para a porta. — Sim? — A resposta sai toda estridente e nervosa.
Estou tão nervosa.

— O que foi baby. Você está bem?

Talvez eu devesse dizer não, fingir que eu estou doente para que eu possa ficar no
banheiro. — Sim, tudo bem. Vou descer em um minuto. — Eu respondo. Dizer que eu estou
doente seria estúpido.

Ele arrombaria a porta para cuidar de mim.

— Porque a porta está trancada?

— Eu não sabia que eu tinha trancado. Estou fazendo xixi. — Eu tremo. É um bom
trabalho, há um pedaço gigante de madeira entre nós, porque meu dedo é uma bagunça no
meu cabelo. Eu deveria pular pela janela do banheiro.
— Ok, não demore muito.

— Eu não vou. — Eu ouço seus passos longos até mesmo levá-lo para fora do quarto.
Estou em pânico. Realmente em pânico, e eu não sei por quê. Eu não marquei um encontro
com Matt. Foi um encontro casual, isso é tudo.

FODA!

Maldito seja ele por ser tão fodidamente persistente. Por que ele não pode
simplesmente deixar isso de vez, ao ter que fazer o porteiro levantar as imagens de CCTV?
Eu deveria descer e acabar com coisa. Eu abro a porta e piso para fora do banheiro, através
do quarto e saio para o pouso. Ele está levando isso longe demais.

Estou determinada e paro quando a televisão de tela plana gigantesca aparece. É como
uma tela de cinema, enfatizando tudo, fazendo tudo parecer enorme. Não é, no entanto. É
muito embaçada, os movimentos são desarticulado e a tela continua pulando. Jay começa a
encaminhar rapidamente as imagens, o zunindo de pessoas que passam pelo bar, as luzes
piscando aqui e ali, todos tornando-se um mingau ainda mais desordenada da atividade.
Mas então eu vejo me retornando à mesa com os outros.

— Passe devagar. — Jesse ordena e Jay coloca a película à velocidade normal. — É


isso, deixe-a rodar.

Eu me abaixo no degrau mais alto e assisto a televisão através do vidro, enquanto a


minha noite se desenrola na minha frente. Nada de interessante acontece, não por muito
tempo. Eu vejo como Tom mergulha sobre a mesa e agarra minha mão. Eu vejo como
Victoria nos deixa acompanhada por seu encontro e, em seguida, Kate sai da mesa, e eu sei
muito bem o que está por vir. Eu mentalmente pleiteio para a televisão em combustão
espontânea, mas não. Tom sai e Matt aborda. Eu enrijeço dos pés à cabeça e vejo como os
ombros de Jesse ombros levantam, beijando suas orelhas. As costas de Matt estão na câmera,
mas não há dúvidas de que é ele. Eu nunca poderia deixar Jesse fora disso.

— Pause. — Jesse instrui um pouco, caminhando até a televisão, ficando muito perto
de ter uma boa inspeção. Sua cabeça começa balançando pensativamente. — Continue
assim.
Jay continua a fita, e Jesse dá alguns passos para trás. Isso é ruim. Estou sentada colada
ao degrau mais alto, correndo pela última vez Jesse descobriu que eu tinha visto Matt. Eu
realmente não queria uma repetição disso. Por que eu não previ isso? Eu vejo-me saltando
do banco e agachando-se para recolher os meus pertences espalhados com Tom.

— Eu preciso de um outro ângulo. — Diz Jesse.

— Há uma outra câmera. — Jay dá respostas rapidamente.

— Traga-me ela. Você a viu conversando com ele?

— Ward, eu fiz o que podia, mas se eu fui chamado para lidar com algum babaca
bêbado ou uma luta de gato de algumas garotas, então eu não pude vê-la.

Eu balanço minha cabeça para mim. Ele vai colocar um guarda-costas me seguindo.
Isso é ridículo. — Eu não preciso de alguém me observando. — Eu grito. Estou me sentindo
louca.

Ambas as cabeças giram em torno de mim, Jay, de repente parecendo inquieto e Jesse
parecendo duro e agitado. Há um silêncio persistente alguns momentos entre nós. É
desconfortável, e eu inconscientemente me envolvo em meus braços enquanto eu sento, Jesse
analisa cada movimento meu.

— Você deixou sua bebida fora de vista em qualquer ponto? — Pergunta Jay.

A pergunta me choca. — Não.

— Quando você começou a se sentir estranha? — Sinto a turbulência de Jesse para


cima, dobrando os braços sobre o peito.

— Eu tinha cambaleando um pouco no bar, mas eu firmei para baixo para meus
calcanhares.

— Será que você falou com alguém no bar?

Oh Foda-se! Devo mentir? Eu vi a reação de Jesse com um homem dando em cima de


mim e não foi agradável. Merda merda merda! Eu olho nervosamente para Jesse.

Ele sabe o que eu estou deliberando.


Ele olha para mim com olhos de advertência escuros, seu tronco sobe e desce, com os
braços ainda sobre o peito. — Responda a pergunta, Ava. — Diz ele, com mais calma do que
eu sei que ele está sentindo.

— Havia um cara no bar que se ofereceu para me comprar uma bebida. Eu recusei. —
Eu cuspo as palavras rapidamente. É óbvio que eu estou desconfortável, mas ele vai descobrir
por si mesmo, quando ele terminar de assistir as imagens, por isso pode muito bem ser
adiantado.

Jesse está exibindo algum tipo de reação atordoante e meu coração começa a se armar
e a trovejar em meu peito.

Eu olho para os meus pés. — Está tudo bem. Saí do bar e voltei para Kate. — Eu tento
disparar antes de Jesse desmaie.

— Pare de dizer que está tudo bem! — Ele grita.

Eu pulo e relutantemente tenho um vislumbre dele, encontrando as veias do pescoço


salientes e uma mandíbula tensa. E então algo me chama a atenção na televisão e eu olho
Jesse passa. Eu não deveria olhar. Eu deveria ter ignorado, e então talvez teria passado antes
de Jesse ter a chance de vê-lo. Meu sangue se transforma em gelo. No bar está um homem
alto e adequado de terno. É tarde demais para fingir ignorância. Jesse balança de volta para a
tela plana para ver o que me chamou a atenção abrupta, assim como Jay.

O silêncio está de volta quando todos nós visualizamos o homem na tela mudando de
direção quando me levanto para ir ao bar. Depois, há o inflado de rabo de cavalo ficando
muito em cima, me fazendo derrubar o meu troco para que eu abaixasse pra pegá-lo antes
de cambalear de volta e fazendo meu caminho de volta para a mesa.

Então, o homem volta à vista. Eu estreito meus olhos para tentar me concentrar
melhor. É ele? Certamente parece isso, mas a sua mensagem de texto disse que estava na
Dinamarca.

Eu posso ver Jesse em minha visão periférica se contraindo, indicando que ele está
tendo exatamente os mesmos pensamentos que eu, mas eu estou vendo as imagens com
fascinação completa agora, também consciente da respiração difícil de Jesse, mas também
extasiada pela televisão para olhar e confirmar o que eu já sei. Ele vai estar sadicamente
furioso.

O tempo está passando rápido, de repente, mas, em seguida, Sam entra e os


movimentos desaceleram de novo quando eu me levanto da mesa, deixando Sam babando
todo por Kate. E então Jesse aparece no canto inferior da tela e vejo quando eu entro em
colapso, caindo no chão duro, à enxurrada de pessoas reunidas em volta do meu corpo sem
vida bloqueando minha visão.

Ninguém diz nada - por um tempo longo, desconfortável. Eu viro meus olhos para
Jesse e o encontro me observando. Eu não estou nada confortável com a escuridão em seus
olhos, e eu posso sentir as lágrimas transbordando em meu próprio. Devo dizer-lhes sobre o
sms? Jesse já parece sádico. Devo acrescentar isso à sua fúria óbvia?

Jay tosse, chamando a minha atenção de volta para ele. — Você já viu o suficiente? —
Ele pergunta.

— Sim. — Jesse responde sem tirar os olhos de mim. Está bastante óbvio agora, que
Jesse se transformou provavelmente, na melhor coisa que poderia ter acontecido.

— Eu estarei lá fora, então. — Jay levanta-se e recupera o DVD. — Vejo vocês lá fora.

Jesse não diz nada enquanto Jay sai, fechando a porta silenciosamente atrás de si.

Sento-me no topo da escada e olho para os meus pés. Estou em um ligeiro transe. Isso
realmente poderia ter sido muito pior. Sem dúvida, Jesse terá algo a dizer sobre a minha falta
de honestidade no que diz respeito à presença de Matt, mas ele não pode me culpar. Por que
eu iria abertamente oferecer essa informação?

Eu não sou completamente estúpida. Bem, parece que eu sou. Eu nunca imaginei que
o local teria imagens do circuito interno, e eu certamente não esperava que Jesse começasse
a brincar de Inspetor Poirot.

— Você não mencionou Matt antes. — O tom calmo de Jesse não me engana, e por
que ele se deteve nele, em vez de a questão mais importante na mão... o homem de terno alto
no bar. Eu sei que ele acha que é dele também.
Meus ombros sobem ansiosamente, mas eu não olho para cima, eu já sei que ele está
com raiva. Eu não preciso de uma confirmação visual, e eu acho que é bastante óbvio por
que eu não mencionei Matt. — Eu não queria chateá-lo.

— Chatear-me? — Sua voz é alta, com surpresa.

— Ok, eu não queria te chatear. — Eu olho para ele e me deparo com uma expressão
completamente impassível. Estou surpresa, eu estava esperando por um louco preste e
explodir.

— Foi um encontro casual.

— Mas vocês tiveram alguns minutos de conversa. O que vocês falaram?

— Ele pediu desculpas.

— E isso levou alguns minutos? — Suas sobrancelhas estão levantadas. Ele está certo,
um pedido de desculpas nem sequer leva dois segundos, mas não me lembro de cada detalhe
da conversa. — Eu disse que não queria mais vê-lo e para ele não me procurar mais. Eu
embasbaco com ele. — Jesse, eu não planejei isso. Eu te disse, foi apenas por acaso. — O que
ele queria que eu fizesse? Saísse do bar? — Eu queria saber como ele sabe sobre você.

— Você se importa? — Ele está controlando seu temperamento. Eu posso ver isso.

— Não, eu não me importo.

Seus dentes começam a trabalhar em seu lábio inferior quando ele me observa. Sinto-
me culpada e eu não sei por quê. Eu não fiz nada errado. Ele não está gritando comigo, mas
ele não está claramente feliz. O que eu devo fazer? Eu sei que ele está pensando exatamente
o que eu estou pensando sobre Mikael, mas ele não pode ficar bravo comigo sobre isso,
porque eu nem sabia que ele estava lá - se era mesmo ele. Foi ele?

— Então, ele foi embora. — Ele anda por todo o espaço aberto da cobertura e sobe as
escadas. — Eu estou indo para a ducha. — Ele caminha em linha reta por mim, deixando-
me atordoada por sua fachada calma. Eu acho que eu preferia que ele tivesse explodido sua
cabeça. Pelo menos, então eu saberia onde eu estou. E agora?
Eu me coloco em pé a partir do degrau e faço o meu caminho para o quarto. Eu não
suporto esse meio termo. Eu preciso entender exatamente o que está acontecendo naquela
sua mente complexa. Sei que ele é louco, então por que ele está se segurando em seu
temperamento. Não é agradável, mas eu prefiro vê-lo enfurecido e mal respirando o ar. Eu
sinto como se estivesse pairando sobre um botão preste a explodir.

Eu entro no quarto e ouço o chuveiro, então eu caminho ao outro lado do quarto para
o banheiro, encontrando-o debaixo da ducha. Mesmo agora, eu sou atraída para a massa de
beleza que está diante de mim, tremendo de raiva. É potente, mas ele não está deixando
surgir.

— Será que você, por favor, pode derramar tudo que está ai dentro de você para mim
e acabar logo com isso. — Eu sento-me na bancada e coloco minhas mãos no meu colo.
Percebo, pela primeira vez desde que acordei que meu anel de noivado está faltando. Será
que ele o tirou? O pensamento é como uma estaca em meu coração. Eu não gosto disso, não
nem um pouco.

Ele não diz uma palavra. Ele encarrega-se em ensaboar-se e após deixar a água lavar
todo o sabão para baixo antes de sair e pegar uma toalha para se secar. Ele me deixa sentada
exatamente onde eu estou meus olhos correndo ao redor do banheiro, a incerteza me assola.
Eu me forço a levantar e andar nervosamente de volta para o quarto.

— Jesse?

Ele me ignora completamente e vai para o guarda-roupa, aparecendo alguns


momentos mais tarde em alguns jeans desbotados. Sua mandíbula está apertando
constantemente e eu posso ver que está tomando todo o esforço para segurar suas emoções.
Eu nunca pensei que eu iria querer que ele perdesse as estribeiras. E onde é que ele vai,
afinal?

Ele puxa uma camiseta cinza sobre a sua cabeça e faz o seu caminho de volta para o
banheiro, enquanto eu fico no meio do quarto, perguntando o que diabos fazer. Eu sigo-o
novamente e encontro-o a escovando os dentes. Seus olhos agitam mirando no espelho. Eu
me sinto ansiosa... Desconfortável.
— Por favor, fale comigo. — Eu choramingo. Eu não posso suportar isso.

Ele termina de escovar os dentes e salpica o rosto com água, apoiando-se na borda da
pia e toma algumas respirações profundas. Eu me preparo para a tempestade, mas ela não
vem. Ele caminha em linha reta passando por mim e vai para o quarto.

Eu o sigo como uma alma desesperada. — Aonde você vai? — Pergunto gritando a sua
volta, quando ele faz o seu caminho até a porta.

Ele para por alguns momentos antes de se virar, com os olhos escuros e duros para
mim. — Eu preciso resolver algumas coisas na Mansão. — Sua voz é desprovida de qualquer
emoção enquanto que eu estou perto do choro. Estou petrificada.

— Pensei que íamos fazer algo esta noite. — Lembro-o em desespero.

— Algo aconteceu. — Ele resmunga e se vira para sair. Isso é algo me deixa dúvidas.
Ele vai beber.

— Você está com raiva de mim. — Eu choro freneticamente. Eu não quero que ele vá.
É ele geralmente quem insiste para que eu não saia e eu não gostaria de lutar com ele sobre
isso, mas agora eu quero ir com ele.

Ele balança a cabeça e deixa cair um pouco, mas ele não me enfrenta. Eu preciso ver
seu rosto. Ele sai do quarto e eu caio no chão e choro. Sinto-me impotente e incompleta.
Toda essa dor porque eu queria ter a palavra final, tudo isso porque eu insistia em sair e
provar um ponto. O único ponto que eu tenho provado é que eu estou em uma merda sem
ele.

Eu me arrasto para cima e outro lado do quarto, caindo em cima da cama e


encontrando o meu caminho para o lugar que cheira a maior parte dele. É um substituto
pobre para a coisa real. Só ele pode fazer isso melhor, fazer tudo isso ir embora. E o pior de
tudo, é que eu sei para onde ele foi, quem vai estar lá e o que ele vai fazer. O que eu devo
fazer? Eu estou me sentindo uma grande bagunça, meu rosto está inchado e miserável com
lágrimas e minha cabeça dói com muitos pensamentos perturbadores que estão chegando
atormentando a minha mente. Será que ele vai se abrir com uma garrafa de vodka? Eu sei
que se ele fizer, e eu não irei vê-lo tão cedo - não quando ele está assim. Eu preferia não tê-
lo quando a besta que habita Jesse emerge quando ele tem algumas garrafas de vodka em seu
sistema. Eu nunca mais quero ver esse homem novamente.

Sento-me na cama, de repente lembrando de algo. Ele não está aqui, e eu estou
sozinha. Eu pulo e corro para o banheiro, escancarando o armário de cosméticos e olhando
para as variedades de frascos, caixas e tubos. Começando minha pesquisa, eu mudo todos os
frascos do armário para o lado, minhas mãos trêmulas não me ajudam em executar a
operação sem bater e derrubam alguns frascos. Um grito frustrado escapa da minha boca, e
uma raiva poderosa explode em mim, eu varro a minha mão através de todas as prateleiras,
derrubando os frascos fazendo-os voar por todo o chão do banheiro.

O que estou pensando? Ele não é estúpido o suficiente para escondê-los em um lugar
tão óbvio. Deixo o banheiro e corro para o armário, empurrando minhas mãos em todos os
bolsos de seus paletós, dentro e fora, derrubando seus sapatos de cabeça para baixo e
buscando através de pilhas de dobradas camisetas.

Nada, mas eu não vou desistir. Minhas pílulas estão misteriosamente desaparecendo e
isso têm sido desde que eu conheci esse homem, e a primeira vez foi apenas alguns dias
depois que eu cedi aos seus avanços. O que ele está fazendo? Ele não pode estar querendo me
engravidar, não é? Se ele estiver, então ele pode muito bem procurar o seu caminho. Eu não
posso acreditar nisso.

Eu caio no chão do guarda-roupa, enxugando minhas lágrimas ainda estremecendo


de raiva. Ele está tentando me prender? Eu continuar a caçar nos bolsos das calças de brim,
jogando-as em todo o guarda-roupa em um frenesi, mas eu não encontro nada. Um saco de
presente em cetim dourado desliza para fora quando eu arranco um paletó de um cabide, o
conteúdo se espalha pelo chão.

Preservativos.

Nós não precisamos deles.

Ele está tentando me engravidar. Puta que pariu!


Eu desço voando pelas escadas em seu escritório, tirando todas as gavetas,
vasculhando fileiras de livros e até mesmo olhando para trás as imagens malditas nas
paredes. Ainda nada.

Eu corro ao redor da cobertura como uma louca, buscando cada gaveta, armário,
qualquer lugar que ele poderia escondê-las, mas uma hora depois, ainda não há pílulas. Mas
eu fiz uma confusão enorme. Eu paro quando ouço meu celular tocando a distância e posso
identificar o som até que ele para e eu fico no enorme espaço aberto, olhando em volta
desesperadamente.

— Foda! — Eu amaldiçoo a mim mesma, mas, em seguida, o tom de mensagem de


texto começa a disparar e eu sigo até para poltrona onde eu encontrei Jesse sentado antes. Eu
tateio para o lado e encontro meu telefone. A chamada não atendida é da minha mãe. Oh
Deus, será que Dan já contou a ela? Eu realmente não posso falar com ela agora, um
pensamento não muito caridoso, mas eu nem sei onde estou e o que a serei capaz de dizer a
ela. Meu coração afunda quando vejo que o texto é de John.

Ele está bem, mas você provavelmente, deveria vir.

Meu coração levanta um pouco na primeira parte da mensagem, e depois mergulha


com a mesma rapidez. Eu provavelmente deveria ir? John está brincando de cabo de guerra
com Jesse e uma garrafa de vodka? Eu disparo até as escadas e corro para o banheiro para
lavar meu rosto e tentar geralmente arrumar-me para sair. Isso não é bom, eu pareço como
se eu estivesse chorado e nenhuma quantidade de maquiagem seria capaz de esconder os
meus olhos vidrados para fora. Depois de recuperar as minhas chaves, eu faço uma corrida
precipitada para o meu carro, ignorando Clive quando ele chama depois de mim.
Capítulo Trinta

A viagem para Mansão é um borrão de visões e

memórias. Visões de Jesse cambaleando e proferindo, e memórias de encontrá-lo


inconsciente no terraço, todas indesejáveis, mas que estão se repetindo no desempenho
altamente provável. Eu não posso passar por isso novamente. Eu não posso vê-lo fazer isso
para si mesmo novamente - não por causa de mim. Eu posso não ser capaz de controlar sua
irracionalidade, mas posso impedi-lo de se matar lentamente.

Eu não estou surpresa quando eu empurro até as portas e abrem imediatamente. John
deveria estar olhando quando eu chegasse. O meu andar até a calçada é rápido e frenético
no meu desespero para chegar até ele e parar o inevitável. Acho porta da mansão, abro e
caminho através do hall de entrada, ignorando o barulho vindo do bar e restaurante. A sala
de verão foi devolvida ao seu antigo espaço relaxante sofás e cadeiras espalhados por uma
vasta área, os membros reunidos, conversando e bebendo. O silêncio cai, toda a conversa
hesitante para enquanto eu percorro. Tenho certeza que se eu prestar atenção, não haveria
muitos viciosos, rostos carrancudos apontando diretamente para mim, mas eu não tenho
tempo nem vontade de parar e aproveitar o ressentimento. Eu não preciso olhar. Eu posso
sentir o peso no ar.

Ao me aproximar da porta do escritório de Jesse, eu ouço um estalo de trovão que me


faz saltar. Que diabos foi isso? Eu prendo meus dedos na maçaneta da porta e olho para trás,
mas encontro o corredor vazio. Eu viro a maçaneta da porta e abro-a.

— Ava! — O alto estrondo de big John corre pelo corredor, parando minha
progressão, mas eu não posso vê-lo. — Porra, filho da puta! Ava, espere! — Ele aparece,
movendo-se mais rápido do que eu acho possível para uma tal montanha de homem, seus
óculos no lugar enquanto ele salta os obstáculos em minha direção como um trem a vapor.

— Jesus, mulher, não vá lá!

Eu olho para a besta frenética caminhando para mim em câmera lenta e pulo ao som
de outro estalo perfurando minha orelha. Ele toma a minha atenção a partir de vozeirão de
John e em direção ao escritório de Jesse. O que é isso? Eu empurro a porta e a abro um pouco
mais até que a sala cheia aparece.

Oh Jesus Cristo!

Eu cambaleio para frente em uma perda de algumas dezenas de batidas do meu


coração. Que merda está acontecendo?

— Não! — John bate em mim e me agarra minha cintura. — Ava, menina, você não
pode ir lá.

Eu perco todo o sentindo quando olho para o horror diante de mim e depois luto
contra a incrível força de John, que está tentando puxar-me para fora da sala. Eu não sei
como, talvez, a adrenalina, mas consigo me libertar de John e caio na sala e vejo Sarah me
lançar um mal olhar e observo quando ela levanta o chicote que está segurando e golpeia as
costas de Jesse. Meu estômago salta para a minha garganta, e eu me sinto as mãos quentes de
John evolvendo em torno dos meus braços.

— Ava, querida. — a voz de John é a mais suave que eu já ouvi. — Você não precisa
ver isso.
Eu me encolho e fico tentando desvendar a cena que se desenrola diante de mim. É
difícil, mesmo que o tempo diminua e cada pequeno detalhe é perfeitamente claro para mim.
Ele está nu, com exceção de seu jeans, e ajoelhado no chão, sua cabeça caída molemente. Ele
nem sequer olhou para cima. Sarah está de pé atrás dele, equipada com calças de couro
preta, um corpete de couro e botas na altura das coxas e couro, parecendo tão má como o
chicote na mão.

Não posso me mover. Eu estou completamente presa ao chão. Minhas pernas estão
tremendo, meu coração bate tão rápido que pode escapar do meu peito, e eu não posso abrir
minha boca. O que está acontecendo?

Sarah olha para mim, com um olhar de profunda satisfação em seu rosto enquanto ela
lentamente levanta o chicote novamente. Eu quero gritar, dizer-lhe para parar, mas minha
boca está seca e não consigo responder ao comando do meu cérebro. Seu rosto beicinho grita
de prazer em submeter Jesse a esta tortura maldosa, sem dúvida, ter-me aqui para
testemunhá-la.

Ela faz o chicote desabar sobre a carne nua de Jesse novamente, e ele arqueia as
costas, jogando a cabeça para trás, mas ele não faz um som.

O grito alto ecoando pela sala é meu.

Sua cabeça se move quando o meu grito se infiltra em seus ouvidos. Eu estou lutando
contra John novamente, que recuperou o seu poder sobre mim. — Me solta! — Eu luto mais
duro, torcendo meu corpo em suas garras, arranhando e batendo nele.

Ouço a voz baixa de Jesse me chamar. — Ava? — É fraca e quebrada quando sua
cabeça vira em minha direção.

Um grito desesperado escapa de minha boca enquanto nossos olhos se encontram e


tudo que eu encontro são buracos de vidro vazios. Ele não se parece totalmente com ele. Ele
parece drogado e oco. Ele tenta se levantar, mas cambaleia para frente ligeiramente em
desorientação completa. Meus olhos caem sobre suas costas, encontrando pelo menos dez
vergões de raiva espalhados de um lado e outro nas suas costas, sobrepondo-se e penetrando
com gotas de sangue.
Estou doente. Meu estômago começa a revirar em náuseas e, quando Sarah levanta o
chicote novamente, eu ouço John gritando a distância o nome dela. Meus joelhos dobram e
eu desmorono no chão, aos pés de John.

— Ava? — Jesse levanta-se a ficando em pé, mas ele está longe de ser estável. Ele
balança a cabeça como se estivesse tentando recuperar o seu foco, seu rosto confuso torna-se
ferido quando ele registra a minha presença. — Jesus, não! — Medo inunda suas belas
feições. Até sua voz é instável. Ele continua a andar para frente, mas ele é parado por Sarah,
que está agarrando seu braço. — Sai de cima de mim! — Ele ruge, empurrando-a para trás.
— Ava, baby. O que você está fazendo aqui? — Ele corre para frente e cai de joelhos em
frente a mim, agarrando o meu rosto e buscando meus olhos.

Ele é um borrão completo através das minhas lágrimas. Eu não posso falar. Estou
apenas balançando a cabeça freneticamente, tentando livrar meu cérebro do que eu acabara
de testemunhar. Isso é um pesadelo? Ele não estava lutando com ela em tudo. Ajoelhou-se lá
esperando os golpes em transe total. Eu lanço meus braços para empurrá-lo para longe de
mim e forço os meus pés.

— Ava, por favor! — Ele suplica quando eu o empurro e suas mãos me agarram. Eu
preciso sair daqui.

Dirijo-me, tirando John fora do caminho, e corro em choque cego pelo corredor,
saindo na enorme sala de verão. Enquanto eu corro, estou vagamente consciente de suspiros
chocados, e me viro para ver Jesse e John em correndo atrás de mim. Eu tapo minha boca
com a mão, quando eu sinto a bile subindo na minha garganta. Oh Deus, eu vou vomitar.

Eu choco através da porta do banheiro e em um cubículo, batendo a porta atrás de


mim. Apenas a tempo de debruçar-se sobre a pia e, em seguida, coloco para fora todo o
conteúdo do meu estômago, o esforço é doloroso, meu rosto molhado de suor e lágrimas.
Estou no nível mais baixo do inferno e mais uma vez, presa em uma porra de um cubículo
sem ter para onde ir.

O som da porta do banheiro colide com os anéis de parede de azulejos em torno do


banheiro feminino. — Ava! — Ele bate na porta atrás de mim, e eu afundo a minha bunda
quando eu me sinto outra rodada de violenta de náuseas se formando. — Ava! Abra a porta!
Eu não posso responder a ele pela minha ânsia de vômito persistente, mesmo se eu
quisesse. O que diabos eu deveria dizer? Acabei de assisti-lo aceitar uma surra de uma
mulher que eu desprezo - uma mulher que eu sei que quer Jesse e me odeia. Minha
imaginação não aceita a esse tipo de insensibilidade. Eu vomito de novo e procuro por algum
papel higiênico para limpar minha boca enquanto a porta continua a bater atrás de mim.

— Por favor. — ele implora, e um baque surdo atende a porta. Eu sei que é sua testa.

— Ava, por favor, abra a porta.

Minhas lágrimas reúnem forças novamente com o som dele implorando. Não posso
olhar nos olhos do homem que eu amo sabendo que ele fez isso para si mesmo.

— Quem a deixou entrar? — Seu tom se tornou feroz, e ele bate a porta. — Foda!
Quem no maldito inferno a deixou entrar?

— Jesse, eu não a deixei entrar. Eu nunca a deixaria entrar. — Ouço um zumbido


baixo de John soando calmante. Eu quero ir para a sua defesa. Ele não me deixou entrar, a
voz aflita de John, suas tentativas para me impedir de entrar no escritório de Jesse, tudo me
leva a uma conclusão. Ele não me enviou o sms. Ele não abriu os portões.

Ela fez isso de novo. Meu homem forte, dominante abater-se? Eu subestimei o seu ódio
por mim. Eu tenho pisado alguns dedos polidos vermelhas, realmente extravagantes. Ela tem
sido mais do que bem sucedida em suas tentativas para me chocar, mas tudo isso não
diminui o fato de que Jesse estava ativamente, voluntariamente, participando da atividade
terrível. Por quê?

— O que está acontecendo? — O som familiar da voz de Kate me dá esperança de


escapar dessa cena de horror. — Foda! Jesse, o que diabos aconteceu com a suas costa?

— Nada! — Ele se encolhe.

— Porra, não ouse falar comigo assim. Onde está Ava? Que diabos está acontecendo?
Ava? — Ela chama meu nome, e eu estou desesperada para responder a ela, mas eu sei que
se eu abrir a porta, Jesse vai estar dentro Eu não posso vê-lo.
— Ela está lá. Ela não vai sair. Ava? — Ele chama. — Por favor, Kate, tire-a de lá. —
Ele bate a porta novamente. Ele parece desesperado e frenético.

— Hey! Diga-me por que ela está trancada lá dentro, e por que você está aqui
sangrando por todo o lugar? — A voz de Kate é feroz.

— Ava viu algo que ela não deveria ter visto. Ela está assustada. Eu preciso vê-la. —
Suas palavras saem tensas por meio de sua respiração pesada.

Eu quero gritar exatamente que é por isso que eu me apavorei, mas eu sou atacada
por outra sucessão de náuseas, tornando-me incapaz de pronunciar qualquer palavra.

— Se você fodeu com ela em excesso, Jesse! — Kate grita. — Ava?

Ele me fodeu tudo bem, mas não da maneira que ela está pensando. É quase pior. É
pior.

— Não! — A voz de Jesse está cheia de defesa. — Não é assim!

— Bem, como é que é, então? Ela está ali vomitando. Ava? — A batida sutil do punho
de Kate começa a tocar bateria na porta. — Ava, vamos lá. Abra a porta.

— Ava! — Jesse grita freneticamente.

— Jesse, apenas saia. — Kate grita.

— Não!

— Ela, obviamente, não vai sair com você aqui. Ei, big John. Tire-o daqui.

— Jesse? — John murmura, e rezo para que Jesse o escute e vá embora. Eu não vou a
lugar nenhum com ele lá fora. — Vamos resolver isso lá, seu estúpido filho da puta.

Sento-me com a minha cabeça em minhas mãos enquanto eu ouço a frenética tentava
de persuasão de Jesse sair do banheiro.

Eu finalmente ouço a porta abrir e fechar novamente e, em seguida, o bater sutil de


Kate na porta. — Ava, ele se foi. — Kate me assegura através da porta. Eu levanto e deslizo o
bloqueio permitindo a minha amiga entrar no banheiro comigo. Ela empurra através do
pequeno espaço e torce o nariz ao ver a pia respingando a vômito. — Que diabos está
acontecendo? — Ela se agacha no outro lado do cubículo por isso estamos de joelho.

Eu fungo e assuo o nariz em algum tecido. Minha boca tem um gosto terrível. Eu tento
ter minha respiração controlada através dos meus soluços e tento acalmar as cordas vocais.
— Ele estava sendo chicoteado. — Eu consigo dizer. O som destas palavras me fez lançar a
cabeça para trás sobre a bacia, mas tudo o que eu consigo é me sufocar em vômitos secos. Eu
sinto palma da mão de Kate esfregando minhas costas.

— Ele o quê?

Eu me empurro para longe do banheiro e encontro o queixo de Kate caído em


descrença. Quem iria acreditar? Mas ela viu a evidência simples e clara e gessada nas costas
todas de Jesse. — Eu entrei e o vi sendo chicoteado por Sarah.

Seus olhos se arregalam. — Sarah a mega puta? — Ela estala.

— Sim. — Eu aceno, no caso de a palavra não sair da minha boca. — Ele estava de
joelhos, Kate, como uma espécie de escravo submisso. — Minhas lágrimas começam de novo
e minha mente é invadida com a memória horrível do meu homem forte, autoconfiante
sendo de bom grado surrado. Por que ele faria isso?

— Oh, foda. — Ela descansa a mão no meu joelho. — Ava, suas costas estão uma
bagunça.

— Eu sei! — Eu grito. — Eu vi isso! — Isso foi há golpes excêntricos. Não existe


nenhum elemento de prazer. Não da parte de Jesse, de qualquer maneira. Sarah poderia ser
uma história diferente, porém. Jesse queria ser ferido. Meu estômago convulsiona. — Kate,
eu preciso ir embora. Ele não vai me deixar. Eu sei que ele não vai me deixar ir.

Um olhar de determinação invade suas bonitas feições pálidas e, ela se coloca em pé.

— Espere aqui.

— Aonde você vai? — Minha voz soa em pânico. Ele vai voltar novamente aqui assim
que Kate sair. Eu sei que ele vai.
— John levou Jesse para o seu escritório. Eu só vou verificar, apesar de tudo. — Ela
abre a porta e embaralha passada meu corpo cai.

Prendo a respiração, à espera de uma comoção, mas ela não vem. A porta se abre e se
fecha, e então há silêncio. Eu estou sozinha. Eu fico me coloco em pé, minhas pernas fracas
estão instáveis, e puxo um pouco de papel higiênico do rolo para limpar ao redor do assento.
Eu seguro a minha mão sobre a minha boca, enquanto eu tento limpar minha bagunça, todo
o tempo mais violento se ergue ameaçadora.

A porta do banheiro se abre. Eu congelo, prendendo a respiração.

— Ava? — Kate sussurra, batendo a porta com cuidado. — Jesse está em seu escritório
com John. Sam abrirá os portões.

Abro a porta e pego um vislumbre de mim mesma no espelho antes de me por para
fora do cubículo de banheiro e caminho em direção à porta. Oh! Deus, eu estou terrível. —
Espere, eu preciso de um pouco de água. — Eu sinalizado para que Kate me leve para a pia,
inclinando-se para salpicar meu rosto e enxáguo minha boca.

— Aqui, tem um chiclete. — Kate enfia um pedaço na minha boca.

Agora estou pesando nos méritos de álcool. Eu teria preferido tê-lo encontrado
bêbado? Sim, sem dúvida, eu teria enfrentado aquela criatura misericordiosa ao invés de
testemunhá-lo sendo espancado. Ele realmente é autodestrutivo. A tristeza se transforma em
raiva quando eu considero suas reações a alguns hematomas no meu traseiro quando fiz
uma viagem pela Margo Sênior, e seu rosto quando ele percebeu o meu braço machucado
após meu encontro com Sr. Baldy Jag - Exagerando como ele foi.

Antes de eu ter a chance de declarar minha intenção de seguir Jesse abaixo e exigir
algumas respostas, ele está de volta invadindo o banheiro em um pânico cego. Percebo seus
olhos como eles pousam em mim, seu peito úmido, seu cabelo loiro escuro sujo de suor.
Posso sentir que os olhos de Kate passam entre nós, avaliando a situação.

Ele segue em minha direção e eu não faço nenhuma tentativa de impedi-lo de fazer o
que sei que ele irá fazer. Ele se inclina para baixo, me pega em seus braços e avança para
fora do banheiro indo no sentido de seu escritório. Ele mantém sua linha de visão com
firmeza para frente enquanto ele anda com um propósito, de volta a sala de verão, sob o
olhar atento de alguns membros, que ainda estão por aí a apanhar banhos de espetáculo.
Estou ciente de sussurros e apontando, as lágrimas invadem os meus olhos e começam a
escorrer pelo meu rosto. Estou em agonia absoluta, eu sinto-me doente no estômago e meu
coração se sente como se tivesse sido rasgado ao meio.

Ele chuta a porta do escritório fechada e vai direto para o sofá, abaixando-se para
baixo em uma careta. Meu estômago se transforma. Seus braços me envolvem e sua cabeça
cai direto no meu pescoço. Ele está em silêncio, segurando-me o mais perto que ele consegue
me ter, enquanto eu tento me controlar, tento impedir que os tremores que continuem a
atacar o meu corpo, mas não é uma batalha que eu possa ganhar. Meu lindo homem tem
problemas profundos e só quando eu pensei que eu estava imaginando-o que tudo estaria
bem, fui atingida com o pior tipo de toque de despertar. Eu não o conheço depois de tudo e
eu certamente não o entendo.

— Por favor, não chore. — Sua voz abafada atinge meus ouvidos. — Isso me mata.

— Por quê? — Eu pergunto. É a única coisa que posso pensar em perguntar. É tudo o
que eu quero saber. Por que ele faria isso para si mesmo?

— Eu prometi que não iria beber.

O quê?

Ele foi chicoteado ao invés de tomar uma bebida, porque ele me prometeu que não
beberia? Apenas quando eu pensei que não poderia ser estar mais atordoada. — Você queria
beber?

— Eu queria bloquear isso.

— Olhe para mim. — Eu exijo, mas ele não faz nenhuma tentativa para levantar a sua
cabeça e me olhar. — Droga, Jesse, olhe para mim! — Eu contorço para tentar obter o
controle de sua cabeça e a ergo, mas ele sussurra em dor e eu paro imediatamente. — Três.
— Digo calmamente. Eu não posso acreditar que eu estou dando a ele a contagem regressiva,
mas eu não sei mais o que fazer. Eu o sinto tenso debaixo de mim, mas ele ainda não me
olha. — Dois.
— O que acontece quando chegar ao zero? — Ele pergunta em voz baixa.

— Eu o deixarei. — Digo calmamente.

Sua cabeça voa para cima e eu choramingo na visão dele, seus olhos verdes estão
nublados, em dor derramando deles, com o queixo tremendo. Ele olha direto nos meus olhos.
Eles estão implorando silenciosamente para mim. — Por favor, não.

A visão dele e o som de sua voz, levou-me toda e qualquer gota da força que estava
me impedindo de desabar. Eu desmorono completamente quando eu aperto seu rosto em
minhas mãos e coloco meus lábios nos dele, mas eu não estou perto o suficiente. Eu
cautelosamente mudo, de modo que estou sentada em seu colo, e depois o puxo tão perto
quanto eu posso tê-lo, sem feri-lo. — Diga-me o que você estava bloqueando.

— Machucar você.

— Eu não entendo. — Estou além de confusa. Será que ele não acha que isso está me
machucando? — Eu prefiro que você beba.

— Você não prefere. — Ele me diz em uma leve risada que envia uma pontada
nervosa para mim.

Eu me afasto para trás e procuro por seus olhos. — Eu prefiro enfrentá-lo com metade
de uma destilaria de vodka dentro de você do que ver o que eu vi.

Ele abaixa a cabeça de vergonha. — Confie em mim Ava, você não faria isso.

— Sim, eu faria. — Eu afirmo. Não há competição. — E confiar em você? Jesse estou


me sentindo doente com sua traição. — Eu não tenho sequer pensado sobre o que eu vou
fazer para Sarah quando eu colocar minhas mãos nela. Vou atropelá-la. Ela marcou o meu
deus neurótico, isso tudo me afunda, a raiva mais furiosa me atinge.

Eu me levanto do seu colo e bato-lhe quando ele tenta me segurar. — Eu não estou
indo embora. — Eu digo um pouco áspera. Sua expressão de pânico me tem ainda mais
louca.

Eu começo a andar ao redor de seu escritório, batendo a minha unha no meu dente da
frente sob os olhos ansiosos, tensos do meu homem desafiador, que apenas mantém entregue
a porra de desafios. Eu estou lutando aqui. Isso foi uma merda sádica séria. Deus, eu debati
um cinto com ele na noite de lançamento da Lusso.

Eu me abaixo para ficar em frente a ele no sofá e descanso minha cabeça doendo em
minhas mãos. Eu posso ouvi-lo repetidamente tomando várias respirações, como se quisesse
dizer alguma coisa. Eu expiro cansada e massageio as têmporas. — Há mais alguma coisa
que eu precise saber?

— Como o quê? — Ele pergunta cautelosamente. Eu não gosto disso e como diabos eu
iria saber? Ele me abateu com este lugar, a bebida, e agora, de bom grado, é chicoteado. O
que mais poderia haver choque ou que poderia me irritar mais do que isso?

— Eu não sei, é você quem tem que me dizer. Você disse que não há mais segredos,
Jesse. — Eu atiro meus braços em aborrecimento. Quero confortá-lo desesperadamente.
Manter-me longe dele está doendo, quase tanto como testemunhar a sua surra. — Por que
eu preferiria isto a bebida, Jesse?

Ele se inclina para frente delicadamente em uma mandíbula apertada, apoiando os


cotovelos nos joelhos, esfregando as têmporas, pensativo. — Bebida e sexo andam de mãos
dadas para mim.

— O que significa isso? — Minha voz é alta e nervosa.

— Ava, eu herdei a Mansão quando eu tinha vinte e um anos. Você consegue


imaginar um jovem com este lugar e um monte de mulheres prontas e dispostas?

Ele parece envergonhado.

Minha mente começa a funcionar. Oh, eu posso imaginar muito bem, e não é de
admirar que as mulheres estivessem prontas e dispostas. Elas ainda são. Olhe para ele! —
Você quer dizer jogar? — Eu sussurro. Eu quero saber isso?

Ele exala. — Sim, jogar, mas é tudo passado para mim. — Ele se senta na minha
frente, com um estremecimento. — Agora, é tudo sobre você.

— Você bebeu e se envolveu?


— Sim, como eu disse, bebida e sexo andam de mãos dadas. Por favor, venha aqui. —
Ele chega do outro lado da grande mesa que está posicionada entre os dois sofás, mas eu
salto para trás. Sua mão cai e ele olha para o chão. Eu ainda não entendo, e isso ainda não
explica por que ele acaba de aceitar uma surra de Sarah.

— Então, você não bebe, porque você gostaria de ter sexo? — Minha testa deve estar
parecendo como um roteiro, porque eu estou completamente confusa.

— Eu não confio em mim mesmo com o álcool, Ava.

— Porque você acha que vai saltar para a mulher mais próxima?

Ele ri nervosamente e passa as mãos pelo cabelo. — Eu não penso assim. Eu não podia
fazer isso com você.

— Você não pensa? — Estou chocada.

— Não é um risco que estou disposto a correr. Ava. Eu bebo demais, perco a razão e as
mulheres se atiram em mim de bom grado. Você já viu isso. — Ele me dá um sorriso
envergonhado.

Eu zombo. — Você não parecia ser muito capaz de qualquer coisa na sexta-feira! —
Ele estava inconsciente e, sim, eu vi mulheres se jogando para ele. É degradante!

— Sim, esse não é o meu nível normal de intemperança, Ava. Eu estava em uma
missão entorpecente de mente. — Diz ele, sem jeito. De repente eu me sinto horrível.

— Então, você costuma manter um nível constante de água potável e, em seguida, ter
muito sexo com muitas mulheres dispostas? — Acho que estou recebendo minha cabeça em
torno disso.

— Você nunca bebeu quando dormiu comigo?

Ele se levanta e muda a posição para que ele possa se ajoelhar diante de mim e
descansar as mãos em minhas coxas. Ele olha direto nos meus olhos. — Não, Ava. Eu nunca
estive sob a influência de álcool, quando eu tive você. Eu não preciso disso. Álcool bloqueia
as coisas para mim, fez-me esquecer de como a minha vida era oca. Eu não dou a mínima
sobre qualquer uma das mulheres que dormia comigo. E então você caiu na minha vida e as
coisas mudaram completamente. Você me trouxe de volta à vida, Ava. Eu nunca mais quero
tocar na bebida, porque se eu começar, eu não poderia parar e eu nunca quero perder um
momento com você.

Lágrimas começam a embaçar os meus olhos em sua confissão. Ele era um playboy
que fodeu sobre todo e qualquer lugar. Eu sabia disso. — Você já teve foda pra fazer alguém
ceder a você, com mais alguém? — Eu prendo a respiração. De todas as coisas a saber, eu
pergunto isso?

Ele suspira pesadamente. — Não.

Eu estreito meus olhos nele. — Que tal uma foda pra me dar sentido?

— Ava, não! Eu nunca me importei com ninguém o suficiente para precisar ou querer
foder qualquer sentido para elas. — Ele aperta minhas coxas. — Só você.

Ok, isso bizarramente ajuda, mas ele ainda insiste que não é um alcoólatra, o que é
uma loucura total. Se você não beber, porque você não pode confiar em si mesmo, então não
é um problema e mesmo assim, ele poderia ter sido influenciado todo esse tempo. Eles dizem
que um bom alcoólatra sabe fingir muito bem. Como diabos eu poderia saber? Acho que
volta a quinta-feira à noite, quando eu o encontrei em seu escritório com uma garrafa de
vodka e outra mulher. Oh, esta é uma má notícia. Não só eu tenho a preocupação dele ter
uma bebida, eu também tenho que preocupar com o que ele fez, uma vez que ele teve uma.
Este é rico! Eu não posso nem ter uma reunião de negócios com um cliente do sexo
masculino sem ele dissolvendo no local, embora a crise de Jesse com relação a Mikael parece
estar garantido. Mas eu não sou delirante suficiente para pensar que ele não iria atropelar os
meus outros clientes do sexo masculino.

Eu empurro suas mãos longe das minhas coxas e me levanto, deixando-o agachado ao
lado do sofá parecendo perdido. — Então, na quinta-feira em seu escritório, você está me
dizendo que, se você bebeu a vodka, eu teria encontrado você transando com Sarah em sua
mesa, e não apenas vê-la acolhedora e conversando com você na sua mesa? — Isto é
horrível.
Ele levanta-se e joga-se a mim, agarrando meus quadris para me imobilizar antes de
se curvar para entrar na minha linha de visão. — Não! Não seja tão estúpida.

— Eu não acho que eu estou sendo estúpida. — Eu o fulmino. — É ruim o suficiente


me preocupar com o que você bebe. Eu não sei se eu posso lidar com as complicações
adicionais de você estar bêbado e querendo foder outras mulheres! — Eu estou gritando,
mas não posso ajudá-lo.

Ele recua. — Você ouviu o que saiu da porra da sua boca? Isso não me faz querer
foder com outras mulheres. Isso só me faz querer foder!

— Então é melhor eu garantir que eu esteja com você, quando você beber, então?

— Eu não vou beber! Quando você vai me ouvir, mulher? — Ele grita. — Eu não
preciso beber. — Ele me libera duramente e afasta para a janela e, em seguida, volta. Ele
aponta para mim. — Eu preciso de você!

E estamos de volta a isso. Como diabos ele sabe? Eu bato o dedo da minha cara. —
Você precisa de mim para substituir bebidas e parafusar. — Eu quero chorar.

Tudo o que ele precisa de mim é para afastar-lhe de um estilo de vida que iria matá-
lo se ele mantivesse por muito mais tempo. Eu sou a sua fuga de certa morte prematura por
intoxicação por álcool. Eu acho que eu poderia vomitar novamente. Ele realmente está com
medo de me deixar, mas não tem nada a ver com o quanto ele me ama. É porque ele está com
medo de voltar a uma vida vazia. — Você me manipula.

— Eu não a manipulo! — Ele realmente parece ofendido.

— Sim, você manipula! Com o sexo! Foda Sentido, Foda Lembrete. É tudo
manipulação. Eu preciso de você e você o usa contra mim!

— Não! — Ele grita, e depois soca os braços em linha reta na parte de cima do
armário de bebidas, enviando dezenas de garrafas de bebidas e copos a cair no chão, o som
de vidro quebrado trovejando em torno de nós.

Eu pulo, dando um passo para trás, mas ele persegue a frente e agarra o topo dos
meus braços. — Eu preciso que você precise de mim, Ava. Ela não recebe qualquer outra
coisa é mais simples do que isso. Quantas vezes eu tenho que te dizer? Contanto que você
precise de mim, cuide de mim... simples.

— Como ser chicoteado é cuidar de si mesmo? — Eu grito na cara dele.

Ele agarra seus cabelos, praticamente puxando-os para fora. — Eu não sei, porra!

Eu olho para os céus. Isso é impossível. — Eu preciso de você, mas não desse jeito.

Ele toma minhas mãos. — Olhe para mim. — Ele exige asperamente. Eu deixo cair a
minha cabeça de volta para baixo, então estamos ao nível dos olhos novamente. — Diga-me,
como faço você se sentir? Eu sei como você me faz sentir. Sim, eu tive um monte de
mulheres, mas era apenas sexo. Sexo sem sentido. Sem sentimentos. Ava, eu preciso de você.

Eu olho para o meu lindo, incomodado, desonesto neurótico, olhando-me diretamente


nos olhos e eu quero gritar com ele, bater-lhe com a cabeça contra uma parede e bater
algum sentido para ele, do jeito convencional. Nós deixando um ao outro louco. Essa é a
verdade. Nós não somos bons um para o outro, e ele me manipula. O problema é que eu
gosto. A gatinha sexo em mim vem correndo para a superfície de cada vez. Eu preciso dele,
tanto quanto ele precisa de mim, mas por razões diferentes. Ele fez-se uma parte de mim. Ele
se encaixou em minha mente e alma. Sem ele, eu não sinto nada. Eu não sou nada.

— Como você pode precisar de mim se eu faço você fazer isso com você? — Pergunto
cansada. — Você é mais autodestrutível agora do que era antes de mim. Eu fiz você precisar
do álcool, eu não quero isso. Eu o deixei um homem insamente louco, e eu certamente não
sou mais estável. Você não vê o que estamos fazendo um para o outro?

— Ava. — Seu tom é de advertência. Ele sabe onde eu estou indo.

— E para que conste, eu odeio o fato de você se colocar nisso. — Eu preciso que ele
saiba disso, mas, em seguida, o pensamento mais terrível bate na minha cabeça.

Eu suspiro.

— Quando você desapareceu por quatro dias... — Eu não posso nem terminar. Meu
coração simplesmente pulou na minha garganta e explodiu.
Seus olhos se arregalam em minha conclusão óbvia, seu aperto de boca, os músculos
de sua mandíbula travam. — Elas.não.nignificam.nada. Eu te amo. Eu preciso de você.

— Oh Deus! — Eu caio de joelhos. Ele não negou. — Você fodeu com outras
mulheres. — Minhas mãos encontram meu rosto enquanto as lágrimas começam de novo,
um enorme buraco é perfurado direto dentro do meu estômago.

Ele se junta a mim no chão, apertando meus braços, me sacudindo. — Ava, me escute.
Elas não significaram nada. Eu estava apaixonado por você. Eu sabia que iria machucá-la. Eu
não queria machucá-la.

— Você disse que não poderia fazer isso pra mim. Você se esqueceu de adicionar, o
novamente. Você deveria ter dito que não poderia fazer isso comigo novamente.

— Eu não queria te machucar. — Ele sussurra.

Meu rosto derrotado vem à tona. — Então, para resolver isso, você fodeu outras
mulheres? — Meu estômago está se transformando. Eu não posso respirar. — Quantas?

— Ava, por favor, não. Eu me odeio.

— Eu te odeio também! — Eu grito, meus ombros sacudindo enquanto eu soluço sem


parar. — Como você pôde?

— Ava, por que você não está me ouvindo?

— Eu estou, e eu não gosto do que estou ouvindo! — Eu luto em meus pés, mas ele
agarra minha cintura para me impedir de ir embora.

Ele descansa sua testa no meu estômago, e eu vejo através da minha visão turva como
seus próprios ombros começar a empurrar. — Sinto muito. Eu te amo. Por favor, eu imploro,
não me deixe. Case-se comigo.

— O quê? — Eu choro. Nós nem sequer conversamos ainda sobre o assunto em mãos,
e eu já estou equilibrando à beira do colapso total. Esta é sobrecarga de informação. Este é o
golpe de morte. — Eu não posso me casar com alguém que eu não entendo. — Eu pronuncio
as palavras em voz baixa, e o sinto me soltar e ceder diante de mim em uma ingestão aguda
de respiração. Eu posso ver os vergões e as gotas de sangue nas costas. — Eu pensei que você
estava trabalhando fora. — Minha voz está trêmula. — Você me destruiu novamente, Jesse.

— Ava, por favor. Eu estava uma bagunça. Eu perdi o controle. Eu pensei que eu
poderia lutar para tirar você da minha cabeça.

— Então porque estava chateado, achou que iria resolver tudo fodendo outras
mulheres?

— Eu não sabia o que fazer. — Diz ele calmamente.

— Você poderia ter conversado comigo.

— Ava, você teria fugido de mim.

— Todas as desculpas que você me deu, foram porque a sua consciência estava
corroendo você. Não foi porque você estava bêbado, ou por causa da Mansão. É porque você
pirou por minha causa. Você disse que não tinha se interessado desde muito tempo antes de
mim. Você mentiu para mim. Toda vez que eu acho que nós estamos progredindo, mais
notícias bombásticas aparecem. Eu não consigo mais lidar com isso. Eu não sei quem você é,
Jesse.

— Ava, você me conhece. — Ele olha para mim com olhos suplicantes. — Tenho
estado fodido. Estou realmente fodido, mas ninguém me conhece melhor do que você.

— Sarah pode conhecer. Ela parece conhecer muito bem. — Eu digo com zero de
emoção. — Por quê?

Ele cai sobre seus calcanhares e abaixa a cabeça. — Eu te decepcionei. Eu queria uma
bebida, mas eu prometi que não iria beber, e eu sei o que provavelmente aconteceria se eu
bebesse.

Estremeço em sua admissão. — Então você resolver ser chicoteado?

— Sim.

Meu estômago se une ao meu coração na minha garganta. — Eu não entendo.


Sua cabeça permanece abaixada. — Ava, você sabe que eu levava uma vida devassa.
— Sua voz é calma. Ele está envergonhado. — Eu acabei com casamentos, tratava mulheres
como objetos e tomava o que não era meu. Eu danifiquei pessoas, e eu sinto que tudo isso é a
minha penitência. Eu encontrei o meu pedacinho do paraíso e eu sinto que todo mundo vai
entrar no seu caminho para levá-la para longe de mim.

O nó na garganta cresce ainda mais. — Você é o único que estraga tudo. Só você.
Você bebe, você é um maníaco por controle, você fode outras mulheres. VOCÊ!

— Eu posso parar tudo. Eu não consigo acreditar que eu tenho você. Estou apavorado
que você seja tirada de mim.

— Então você pediu a uma mulher que eu desprezo, uma mulher que quer levá-lo
para longe de mim, pra ela o chicotear?

Ele franze a testa quando olha para mim. — Sarah não quer me tirar de você.

Eu balanço minha cabeça em frustração. — Sim, Jesse, ela quer! Você estar fazendo
isso para si mesmo é uma agonia para mim. Você está me castigando, não a você. — Estou
desesperada para ele ver isso. — Eu te amo, apesar de toda a merda que você mantém
pousando em mim, mas eu não posso ver você fazer isso para si mesmo.

— Não me deixe. — Ele mói as palavras, levantando e pegando minhas mãos. — Eu


vou morrer antes que eu esteja sem você, Ava.

— Não diga isso! — Eu grito com ele. — Isso é conversa de louco.

Ele me puxa de volta para baixo de joelhos. — Não é loucura. Aquele pesadelo que eu
tive que você foi embora. Apenas isso – foi embora. Isso me deu uma pista do que eu seria
sem você. — Ele está em tal estado. — Ava, isso me matou.

Suas desculpas repetidas em seu sono faz sentido agora. Eu o deixei em seu sonho,
porque eu descobri sobre as outras mulheres. — Se eu o deixasse, seria porque eu não posso
vê-lo se machucar - eu não posso ver você se torturar mais.

— Você nunca poderia entender o quanto eu te amo. — Ele alcança meu rosto, e eu
me afasto. Essa declaração só me faz ficar ainda mais furiosa. — Deixe-me tocar em você. —
Ele pede, tentando me agarrar. Ele está se tornando frenético e em pânico e está rasgando
minhas entranhas para fora.

— Eu entendo, Jesse, porque eu sinto o mesmo! — Eu grito. — Mesmo que você já


tenha me fodido completamente, eu ainda te amo pra caralho e eu malditamente me odeio
por isso. Então, não se atreva a me dizer que eu não entendo!

— Não é possível. — Ele agarra o topo dos meus braços e me puxa para frente em um
assobio. — Não é apenas fodidamente possível! — Sua voz é grave. Ele realmente acredita
nisso.

Eu o deixo me puxar para o seu peito e sufocar-me, mas eu não posso nem colocar
meus braços ao redor dele. Estou emocionalmente esgotada e completamente dormente. Meu
forte, playboy dominante está reduzido a uma alma assustada e desesperada. Eu quero o meu
Jesse feroz de volta.

— Eu vou pegar algo para que eu possa te limpar. — Eu luto através de seus braços
para me libertar. — Jesse, eu preciso te limpar.

— Não se afaste de mim.

Eu me liberto e me levanto. — Eu disse que nunca te deixaria. Eu quis dizer isso. —


Viro-me e o deixo de joelhos, andando por seu escritório em transe completo.

Eu não vou conseguir nada para limpar suas costas. Um pouco de atenção em suas
feridas não vai provar nada. Há apenas uma maneira que eu possa levá-lo a compreender o
que eu entendo como ele se sente. E se isso é o que é preciso, então eu vou fazê-lo.
Capítulo Trinta e Um

E u contorno os banheiros, o bar ocupado e o restaurante,

rapidamente. Eu não preciso ver Kate, ou qualquer um dos outros, para essa matéria. E se
meu olhos baterem em Sarah, então provável, acabarei em uma delegacia de polícia, porque
eu não vou parar de bater-lhe com o chicote até que eu tenha a cortado ao meio. De
qualquer forma, não vai demorar muito para que ele venha atrás de mim, então eu preciso
ser rápida.

Eu chego ao hall de entrada e subo as escadas de dois em dois degraus, caminhando


rapidamente em torno da galeria de descanso e ignoro os olhares severos das mulheres.

Mas então eu a encontro. Eu sei que eu deveria continuar. Eu sei que deveria resistir à
tentação de estrangulá-la, mas um impulso irresistível leva o melhor sobre mim.

Eu me aproximo dela. Ela está conversando com alguns membros do sexo feminino,
sem dúvida, enchendo-as sobre os acontecimentos da última hora. Ela ainda está equipada
em sua vestimenta de couro, chicote ainda na mão. Eu paro atrás dela, as outras mulheres
silenciam imediatamente. Obviamente curiosa pela parada súbita na conversa, ela se vira
para me encarar. Sua expressão é superior, com uma pequena satisfação doentia misturada,
também. O meu sangue ferve quando ela para na minha frente, relaxada em sua pose,
girando o chicote em sua mão.

— Você me enviou um sms pelo o celular de John. — Eu acuso calmamente.

Ela quase ri. — Eu não sei do que você está falando.

— Claro que não. — Eu balanço minha cabeça, incrédula. — Você também me deixou
entrar na Mansão quando eu descobri a sala comum.

— Agora, por que eu faria isso? — Ela pergunta arrogantemente.

— Porque você o quer. — Minha voz é surpreendentemente calma, considerando que


o meu sangue está fervendo e eu estou tremendo, fisicamente. Eu posso sentir os olhares das
outras mulheres queimando através da minha pele. Eu varro o meu olhar sobre todas elas. —
Vocês todas o querem.

Nenhuma delas diz uma palavra. Tudo o que fazem, é me observar, provavelmente
antecipando o meu próximo passo.

Sarah não pode manter sua boca fechada, no entanto. — Não, garotinha, todos nós o
tivemos.

Eu faço um ruído busco.

Meus punhos se fecham e voam para fora, acertando toda a sua cara cheia de botox,
fazendo-a cambalear impressionante sobre os calcanhares e sua bunda. Eu não paro por aí.
Eu agarro seu cabelo no mais grosseiro e malévolo modo e a empurro, contra a parede
prendendo sua garganta. Suspiros chocados ressoam no ar antes do silêncio cair e o único
som é a respiração atordoada de Sarah.

— Você JAMAIS ouse encostar um dedo nele novamente, solicitada ou não, ou eu não
vou parar até que eu quebre todos os ossos do seu maldito corpo. Você me entendeu?

Seus olhos estão arregalados. Eu posso senti-la tremer sob o meu aperto.

— VOCÊ ME ENTENDEU? — Eu grito as palavras na sua cara. Eu perdi o controle.


— Sim. — Ela guincha calmamente, passando sob o meu aperto de sua garganta. Eu
estou restringindo sua respiração.

Eu a solto e ela se desfaz no chão em um monte de couro, ofegante e segurando seu


pescoço. Estou tremendo de raiva quando me viro e absorvo as expressões chocadas de
muitas testemunhas, todas de pé, em silêncio e atordoadas. Eu não preciso dizer mais nada.
Eu deixo meu ponto bastante claro para Sarah e qualquer outra pessoa que observa o meu
colapso. Deixo-os todos e continuo o meu caminho para o meu destino original, tremendo
violentamente, respirando pesadamente. Quando eu chego ao fundo das escadas para a sala
comum, eu abdico de alguns segundos, mas assim que eu me lembro das palavras de Jesse,
eu corro e subo as escadas com nada além de determinação e a adrenalina que corre em
minhas veias.

Eu entro na sala comum mal iluminada, ignorando os poucos jogos em cena, na


minha frente, enquanto tento bloquear o musical erótico que está invadindo a minha
audição. Eu não estou aqui para ficar ligada. Eu viro a cabeça para a direita e me encontro
onde eu quero estar.

Dois homens, mas não reconheço nenhum, estão falando em voz baixa, enquanto uma
mulher coloca a calcinha de volta. Abordo a cena e todos eles voltam sua atenção para mim,
a conversa cessa quando eu chego mais perto. Um dos homens me observa com cautela,
enquanto os outros me olha com aprovação, seu rosto cai em um sorriso escuro. Eu chuto
meus sapatos e puxo minha camiseta por cima da minha cabeça, antes de jogá-la no chão e
abrir meu jeans.

— Veio pra jogar, doçura? — Um dos homens fala pausadamente quando para e se
vira pra mim.

— Steve, deixe-a. — O outro cara avisa. Ele me reconhece claramente. Eu lanço-lhe


um olhar sujo, e ele balança a cabeça. — Steve, você precisa deixá-la.

— Ela quer jogar, não é, doçura? — Seus olhos são escuros, mas estão brilhando pra
mim.
— Ela é namorada do Jesse, Steve. Não vale a pena. — Seu amigo tenta argumentar
com Steve, mas ele parece que está em uma missão e não gosta que o digam o que fazer, o
que é exatamente o que eu preciso.

— Vale tudo no sexo e na Mansão. — Steve brinca em um sorriso. — O que eu posso


te dar, doçura?

— Sério, Steve, ela é especial para ele.

— Ela é especial, tudo bem. Agora ela pode ser especial para mim também. Ward
nunca teve problema em compartilhar antes.

Suas palavras agitam a bile que está revestindo minha garganta, e eu vejo quando
homem sensato agarra os braços da mulher e a puxa com um olhar cauteloso no rosto.
Steve, porém, é arrogante e confiante, mas não de uma forma atraente. Não que isso importe.
Eu não estou pensando em beijar o homem.

Vou até o stand perto da parede e pego o chicote que parece ser o mais feroz que
posso encontrar, antes de virar e entregá-lo a ele com mãos firmes. Qualquer relutância vai
me frustrar e esta é a única maneira que eu posso demonstrar para Jesse como é louca toda
essa merda. O rosto dele se espalha em um largo sorriso quando ele aceita o chicote e corre
os olhos pela minha semi nudez. Eu removo meu jeans e caminho para eu possa ficar sob a
suspensa moldura dourada, e seguro minhas mãos acima da minha cabeça. — Nenhum
contato, apenas o chicote. Duro. — Minha voz é clara e totalmente decidida. Eu me sinto
firme. Não tenho medo nem hesitação em tudo.

— Duro? — Ele questiona.

— Muito duro.

— E o seu sutiã? — Seus olhos estão fixados firmemente no meu peito.

— O sutiã fica.

— Justo. — Ele balança a cabeça e passeia por cima, colocando o punho do chicote no
bolso de trás da calça. Ele alcança as minhas mãos e as prende nas algemas na moldura
dourada, suspensa.
— Steve, você precisa parar.

— Não é da sua conta. — Eu rosno.

— Você a ouviu, ela quer isso. — Steve olha para mim com os olhos encapuzados
cheios de luxúria, antes que de ele comece a andar ao meu redor.

Meu coração começa a bater pesado constantemente no meu peito e eu fecho meus
olhos, recitando as palavras de Jesse em minha mente.

Não é possível. Não é possível. Não é possível. Não é possível.

Eu apago minha mente de tudo, exceto que, a música some e eu me preparo para a
minha própria punição - a minha punição por reduzir Jesse a um homem em uma bagunça
desmedida, por fazê-lo precisar de álcool, e não só precisar, por transformá-lo em uma
aberração, tensa, neurótica... por fazê-lo fazer isso para si mesmo.

Eu ouço antes de sentir. Um afiado chicote rápido entrecortar ar antes de se conectar


com as minha costa. Eu grito.

Puta que pariu!

O chicote envia uma dor aguda contínua irradiando por todo o meu corpo e minhas
pernas viram geleia. As pessoas voluntariamente pedem por isso? Eu me ofereci para isso? Eu
mantenho meus olhos firmemente fechados. E só agora me dou conta que não combinamos o
número de golpes. Prendo a respiração e cerro os dentes quando uma segunda chicoteada
cai nas minhas costas, e eu mentalmente brigo comigo para ficar quieta e aceitar o
espancamento.

Eu me tensiono, esperando o próximo golpe e quando vem, eu solto meu corpo, me


pendurado, impotente na moldura. Estou completamente à mercê de um estranho. Quarto,
cinco, seis chicotadas se conectam em intervalos regulares até que eu estou familiarizada
com quando esperar os golpes, e eu completamente anestesiada o que eu estou fazendo. Eu
estou completamente louca. Eu estou totalmente inconsciente do que me rodeia, a música é
maçante na distância e as vozes ao meu redor são silenciosas. A única coisa que eu tenho de
alerta é o tempo entre cada chicotada e o ar antes que do couro quando se conecta com
minha carne. Eu poderia estar inconsciente. Não tenho a certeza. Eu não estou ainda mais
tensionando.

Outro açoite conecta com as minhas costas e eu sacudo novamente, minhas costas
arqueando, minha cabeça voando de volta.

— NÃÃÃÃÃÃOOOOOO!

O grito que conheço tão bem me trás para o aqui e agora, quando outro golpe queima
e se espalha pelas minhas costas. Eu reverto em estado de choque, as restrições de metal
tilintando alto acima da minha cabeça. Não consigo abrir meus olhos. Minha cabeça está
pesada, meu corpo sem vida e meus braços parem estar como se tivessem faltando sangue
neles.

— Jesus! Ava, não! — Sua voz é alta, mas quebrada. Meu corpo começa a balançar
um pouco, e eu sinto suas mãos quentes em cima de mim. — John, solte as mãos dela! Oh,
Deus, não, não, não, não, não, não!

— Filho da puta!

— John, puta que pariu, leve-a para baixo! Ava? — Ele parece aterrorizado. Estou
sendo agarrada e acariciada toda quando eu sinto a adulteração de mãos grandes e
desajeitadas nos meus braços acima da minha cabeça. Meus braços caem como chumbo. Eu
estou mole em seus braços. — Ava? Oh Deus, por favor! Ava? — Estou vagamente
consciente de que estou sendo movida.

E então a dor chuta.

Oh bom Deus!

Minha carne parece que está pegando fogo, emanando cada único nervo terminando
por toda minha costa, está além da dor. Estou sendo carregada por cima e eu não consigo
nem falar para dizer-lhe para parar. Nunca senti dor assim.

— Não o deixe ir a qualquer lugar! — A voz de Jesse é abafada, mas eu sei que ele está
falando e através da minha neblina, eu percebo que eu provavelmente, enviei Steve para a
morte.
Eu preciso parar isso. Eu pedi-lhe para fazer isso, mas eu estou querendo saber por
que diabos eu fiz agora. Eu realmente estou completamente louca, mas então eu me lembro
das razões por trás disso. Ele pode não ficar tão disposto a fazer isso para si mesmo, se ele se
deparar comigo seguindo seu exemplo. Mas ele vai tomar uma bebida, ou ele vai submeter-
se ao chicote, afinal? Deus, espero que não. Eu não acho que eu poderia fazer isso de novo.
Através do meu estado confuso, eu percebo que eu poderia ter sido o escape para começar o
realmente grande, círculo vicioso de punições. Eu deveria ter feito isso?

Meu lado louco e meu lado sã, estão tendo uma discussão na minha cabeça, e eu posso
ouvir os passos trovejantes de Jesse e muitos suspiros chocados enquanto estou sendo
carregada pela Mansão.

— Que porra é essa! — A voz chocada de Kate está distante. — Jesse?

Ele não responde. Tudo o que eu ouço é ronco baixo de John sumindo ao fundo junto
com toda a comoção que causei. Eu não me importo. A porta bate e poucos momentos depois,
sinto-me no sofá debaixo de suas coxas enquanto estou sendo embalada em seu colo.

— Estúpida, garota estúpida. — Ele soluça em uma voz rachada. Eu o sinto enterrado
no meu pescoço, inalando em meu cabelo e freneticamente acariciando minha cabeça. —
Você é louca, garota estúpida.

Eu arrasto meus olhos abertos e olho fixamente para a frente sobre o peito. Estou com
muita dor, mas eu não tenho nenhum desejo de me mover ou expressar o meu desconforto.
Eu me sinto sedada, como se eu estivesse flutuando do lado de fora, observando esta cena
chocante de longe. E se as minhas tentativas de fazer Jesse ver o meu ponto de vista falhar?

E se ele não deixar de punir a si mesmo novamente? Eu não posso suportar passar por
isso de novo, e não apenas porque eu estou em agonia absoluta - eu não poderia suportar ver
Jesse de joelhos, aceitando chicotadas de Sarah ou por qualquer pessoa, para essa matéria.
Não que eu nunca vou ser capaz de apagar aquela imagem da minha mente. Ela ficará
gravada em meu cérebro enquanto eu viver. Nada vai mantê-la afastada. Nada.
Eu não sei quanto tempo nós nos sentamos em silêncio, ele me encarando a distância,
completamente alheio das circunstâncias, e Jesse chorando no meu cabelo. Parecem horas,
talvez mais. Perdi a noção do tempo e da realidade.

A porta bate.

— O quê? — A voz de Jesse é fragmentada e baixa, e ele inspira algumas vezes.

A porta se abre, mas eu não sei quem é. Meus olhos estão fixados no espaço por um
longo tempo, eu acho que eles podem ter definido um lugar. Eu ouço algum movimento por
perto e algo ser colocado sobre a mesa na frente de nós, mas quem quer que seja não fala.
Eles saem tão silenciosamente, a porta do escritório fechando quase em silêncio.

Jesse não mexa muito em mim, e eu inalo em um acentuado silvo doloroso. — Oh,
Jesus. — Ele parece triste. — Baby, eu preciso movê-la, eu preciso ver suas costas.

Eu balanço minha cabeça e pressiono levemente o meu rosto em seu peito nu. Vai
doer muito quando ele me mover. Eu quero atrasá-lo por tanto tempo quanto possível. Eu
não estou ignorante ao fato de que suas costas são uma confusão de sangue e ele está
recostado no sofá comigo no colo dele pressionando contra ele.

Ele deve estar em alguma própria dor séria. Que par de idiotas loucos, anormais e
desafiadores, somos.

Ele suspira e repousa o queixo no topo da minha cabeça. — Por quê? — Ele coaxa,
beijando minha cabeça. — Eu não entendo.

Se eu pudesse falar, eu estaria jogando isso de volta para ele. Por que exatamente?

— Ava, eu preciso ver as suas costas. — Ele começa a se mover novamente e sinto
pontadas de dor através de mim. Eu cerro os olhos secos e deixo que ele me mova até que eu
esteja sentada em seu colo.

A gravidade não faz bem ao meu estômago e de repente eu estou ofegante, meu
estômago em está convulsão, meu corpo tremendo, o que só serve para aumentar ainda mais
a dor. Eu dobro em seu colo.
— Oh Deus! — Ele coloca a mão nas minhas costas em um movimento instintivo de
me acalmar, enquanto meu estômago decide se há algo que deixou dentro de mim para
trazer a tona. O contato quente de sua mão me sacudindo para frente em um grito e meu
estômago decide que sim, há algo deixado para emergir.

Eu vomito por todo o chão.

— Merda! Ava, eu sinto muito. Oh, foda! — Ele puxa meu cabelo do meu rosto e
timidamente se move para obter melhor acesso para mim. — Foda! Foda, foda, foda. Ava,
porque você fez isso? — Sua voz traumatizada me diz que ele tem apenas apanhou uma
carga de minhas costas. Eu preciso olhar, será que está tão ruim quanto parece. Estou
desesperadamente tentando conseguir lidar com a minha ânsia em uma tentativa de
minimizar a dor. — Vou movê-la agora, ok? — Ele agarra em meus braços e me levanta. Eu
grito. — Eu não consigo te levantar sem te tocar. — Ele resmunga algumas maldições
frustradas, enquanto tenta me manobrar para o outro sofá sem pegar minhas costas.

Minhas pernas ainda estão bambas e instáveis. Eu não ficaria surpresa se ele nunca
quisesse me ver novamente em razão da debilidade. Eu nunca imaginei isso, mas não houve
discussão quando eu entreguei o chicote a Steve. Além do meu pedido de nenhum contato
físico com ele e pedir para que fosse duro, eu não disse mais nada. Eu praticamente dei rédea
solta.

— Arrume sua frente. — Ele me ajeita no sofá no sobre meu estômago, e eu coloco
meus braços sob a minha cabeça, como um travesseiro. — Ava, eu não posso acreditar que
você fez isso. — Ele se ajoelha ao lado do sofá e pega uma tigela de vidro com água e uma
garrafa de líquido roxo. Ele mistura o líquido dentro da água e leva o rolo de algodão,
rasgando alguns pedaços antes de mergulhar na solução e espremer o excesso. — Isso vai
arder, baby. Eu vou ser gentil, ok? — Ele coloca seu rosto no meu campo de visão e meus
olhos levantam com algum esforço, encontrando as piscinas verdes em angústia total.

Eu fico olhando fixamente para ele, todos os músculos se recusam a trabalhar.

— Eu estou furioso com você. — Diz ele em voz baixa. Ele abaixa seus lábios nos
meus e me beija suavemente e é a primeira vez que eu não tenho que lutar para responder, e
não é porque eu não quero.
Ele balança a cabeça, voltando sua atenção para as minhas costas, e eu puxo uma
grave, respiração afligida quando ele desabotoa meu sutiã delicadamente, deixando as alças
caírem para os lados. Então eu sinto o algodão macio roçando sobre a minha pele. Parece que
ele está arrastando arame farpado por toda minha costa. Eu soluço.

— Eu sinto muito. — Ele balbucia. — Eu sinto muito.

Eu viro meu rosto em meus braços e cerro os dentes enquanto ele tenta embebedar o
algodão na solução, trocando várias vezes e mergulhando na mistura quente para cada golpe
doloroso. Ele amaldiçoa a cada um dos meus tremores.

Quando ouço o som da tigela sobre a mesa, deixo escapar uma longa, golfada de ar
grata. Eu viro meu rosto para trás e vejo que a água tingida de roxo agora está manchada de
vermelho e há todas as bolas de algodão utilizadas empilhadas dentro da tigela, absorvendo o
líquido. Ele se levanta do meu lado e retorna rapidamente com uma garrafa de água.

Ele se agacha na minha frente. — Você pode se sentar?

Concordo com a cabeça e começo o processo doloroso para conseguir me levantar


para uma posição sentada no sofá com Jesse batendo e xingando diante de mim. Meu sutiã
cai no meu colo e eu tento sem sucesso puxá-lo de volta sobre meus seios.

— Deixe-o. — Ele empurra minhas mãos e coloca a água em meu alcance. — Abra a
boca. — Ele ordena suavemente. Eu cumpro sem pensar, deixando minha boca aberta,
aceitando as duas pílulas que ele coloca em minha língua. — Beba.

A garrafa pesa como um pedaço de ferro quando eu a levo a minha boca. Ele coloca a
mão na base para aliviar um pouco o peso, e felicito-me com a água gelada em minha boca.
Jesse vai até sua mesa e agarra suas chaves, telefone e camiseta. Colocando os em vários
bolsos, então ele puxa sua camisa sobre sua cabeça e para baixo em seu corpo enquanto ele
caminha de volta para mim. Suas costas não estão doendo? Estou sendo um completo
bebezinho mimado?

Ele pega as minhas roupas na parte de trás do sofá e se agacha na minha frente. —
Vou te levar para casa. — Ele posiciona minha calça jeans aos meus pés, bate no meu
tornozelo e me levanto, repetindo no outro antes me ajudar e puxar minha calça jeans até
minhas pernas.

Ele olha para a minha camiseta, para os meus seios expostos, e depois para mim com
uma leve careta. O pensamento de qualquer coisa tocando na minha pele me faz querer
vomitar de novo, mas eu não posso sair daqui e em ir para o Lusso, nua da cintura para
cima.

— Podemos tentar? — Ele estica a gola da minha camiseta e puxa meu sutiã
pendurado em meus braços antes de aliviá-lo sobre a minha cabeça.

Eu começo a levantar os braços para acomodar esperando Jesse baixar a camiseta,


mas as lágrimas começam a surgir em meus olhos com o esforço e arder dolorosamente. Eu
balanço minha cabeça freneticamente. Vai doer muito.

— Ava, eu não sei o que fazer. — Ele detém a camiseta longe do meu corpo. — Eu não
posso deixar você sair, sem nada. — Ele se abaixa e olha para mim. — Por favor, não chore.
— Ele beija minha testa, enquanto as lágrimas escorrem pelo meu rosto. — Oh, foda-se isso!
— Ele puxa a camiseta por cima da minha cabeça e a joga no sofá. — Vem aqui. — Ele se
curva e enrola o braço debaixo da minha bunda e me levanta com um braço. — Enrole suas
pernas em volta da minha cintura, coloque seus braços ao redor do meu pescoço. Tenha
cuidado. — Eu faço o que ele diz devagar e com cuidado. — Você está bem? — Ele pergunta.

Concordo com a cabeça em seu ombro e ligo meus tornozelos ao redor da sua cintura.
Eu o sinto puxar o meu cabelo sobre meu ombro e descansar a mão na minha nuca, me
segurando tão apertado quanto consegue, mas sem infligir mais dor. Meus seios estão
esmagados contra seu peito, as costas completamente exposta, mas eu não poderia me
importar menos. Ele caminha a passos largos para a porta e libera o pescoço para abri-la,
antes de substituir a mão de forma segura na minha nuca.

— Tudo bem, baby? — Pergunta ele, andando pelo corredor até a sala de verão.
Concordo com a cabeça em seu pescoço. Estou longe de estar bem. Eu me sinto como se eu
estivesse mentindo diretamente sob o sol, toda a minha pele queimada, expondo a carne
crua. — John! — Ele grita. Há uma sucessão de suspiros chocados, todos parecendo mais
chocados do que quando fui carregada.
— Como está a menina? — A voz baixa de John está por perto.

— Como porra, ela parece? Consiga um lençol de algodão limpo, de um dos quatos.

John não retalia a falta de jeito de Jesse.

— Jesse, há alguma coisa que eu posso fazer?

Eu ouço a voz de uma mulher cheia de alarme e seus saltos estalando no chão da sala
de verão, quando ela tenta falar com Jesse.

— Não, Natasha. — Ele responde asperamente. Eu não posso nem reunir a força para
levantar a cabeça e jogar-lhe um olhar sujo. Existe alguma coisa que ela pode fazer? O quê?
Foder com ele de novo?

— Ava? — O tom frenético de Kate ataca meus ouvidos. — Oh, puta que pariu! O que
você fez, sua vaca estúpida!

— Vou levá-la para casa. — Jesse não para pra ninguém, nem mesmo por Kate. — Ela
está bem, eu vou chamá-la se precisar.

— Jesse, ela está sangrando!

— Eu sei Kate. Eu sei, porra! — Eu sinto seu peito subir debaixo de mim. — Eu ligo
para você. — Ele a apazigua, e eu não a ouço novamente, mas eu não ouvi a voz calma de
Sam, sua voz alegre como de costume, em situações preocupantes.

Eu sei que estamos chegando perto do hall de entrada porque o ar frio começa a se
espalhar lentamente nas minhas costas. É uma sensação muito bem-vinda.

— Jesse, cara, eu não sabia.

Jesse para abruptamente e o silêncio cai, toda conversa preocupada chegando a uma
parada completa, quando eu ouço a voz de Steve chegando a meus ouvidos. Eu aperto o
corpo de Jesse com o pouco de força que consigo encontrar, e ele fuça meu pescoço.

— Steve, você deve agradecer a todos os malditos santos que eu tenha a minha
menina nos meus braços, porque se eu não a tivesse, o serviço de limpeza estaria recolhendo
seus restos de merda por um ano. — A voz de Jesse é ácida, seu coração bate
descontroladamente.

— Eu... Eu... — Steve gagueja e gagueja mais em suas palavras. — Eu não sabia.

— Ninguém disse que ela era minha? — Jesse pergunta claramente chocado.

— Eu... Eu assumi... Eu...

— Ela é minha! — Jesse grita, me sacudindo em seus braços. Eu choramingo do flash


de dor lancinante que o seu movimento instiga e ele fica tenso, empurrando seu rosto na
curva do meu pescoço. — Eu sinto muito. — Ele sussurra. Eu sinto sua mandíbula marcando
contra mim. — Você é um homem morto, Steve. — Ele fica parado por alguns momentos, e
eu sei que ele está olhando para Steve com um olhar assassino esculpido em sua face. Sinto-
me responsável.

— Jesse? — o estrondo na voz de John quebra o silêncio gritando. — Está tudo de


bem. Prioridades, tá bom?

— Sim. — Jesse movimenta seus pés novamente e o ar frio de repente está e atirando
nas minhas costas. Ele caminha lentamente os degraus.

— Eu abro a porta. — Kate diz assim que seus calcanhares barulhentos descem os
degraus.

— Eu faço isso, Kate.

— Jesse, deixe de ser um idiota teimoso e aceite a merda da ajuda! Você não é o único
que se preocupa com ela.

Estou tão apertada contra ele. — Minhas chaves estão no bolso de trás.

Kate apoia a mão sobre minha calça enquanto ela procura as chaves no bolso de Jesse,
e eu sorrio por dentro, minha amiga ardente, fazendo jus à sua reputação. Meus olhos abrem
e olho pra Kate.

— Oh, Ava. — Ela balança a cabeça e destrava o carro de Jesse.


Jesse volta-se para a Mansão. — Todo mundo precisa voltar para dentro. — Ele não
quer que ninguém me veja. Eu ouço o ranger do cascalho sob os passos quando Jesse espera
comigo em seus braços, garantindo que todos tivessem ido antes de ele me liberar de seu
corpo. — Ava, eu vou colocar você no chão, você precisa virar para o seu lado e entrar no
banco do passageiro. Você pode fazer isso? — Ele pergunta suavemente. Eu solto meu aperto
do pescoço para mostrar que estou de acordo e sou lentamente colocada dentro do carro. —
Não se incline para trás.

Eu desloco lentamente sobre o couro macio até que meu ombro está descansando
contra o banco e eu estou enfrentando o lado do motorista. Puta que pariu, dói. Ele então
coloca um lençol em cima de mim antes de fechar a porta suavemente, sem sequer tentar
colocar o cinto de segurança em minha volta. Minha cabeça cai contra o assento e os meus
olhos fecham por vontade própria. Em nenhum momento, a porta do motorista fecha e o
cheiro de Jesse invade meu nariz. Abro os olhos e ajusto minha visão até que eu estou
confrontando com lamentáveis olhos verdes. Sinto-me triste. Eu sou uma inútil,
desamparada e patética de uma mulher que tem causado todo este caos, dor e destruição,
porque eu estava tentando provar um ponto - um ponto que eu oro a Deus, que eu tenha
tido sucesso, porque se eu passei tudo isso, testando Jesse com isso e ele ainda não entender,
então ele está extremamente acabado. Nós não podemos fazer isso um com o outro. O
pensamento faz minha frequência cardíaca parar.

Ele chega mais perto e escova minha bochecha com seus dedos. — Pare. — Ele
ordena, limpando outra lágrima, mas eu não estou chorando de dor. Estou chorando por
desespero.

Ele liga o motor e dirige devagar pela garagem, o rugido apressado e a louca
habilidade de condução que eu rapidamente tinha me acostumado, é trocado por um
ronronar sensível do motor do DBS. Ele faz as manobras com cuidado, acelera e freia
suavemente e lança olhares para mim em intervalos regulares. Estou sem cinto de segurança,
seminua e exibindo as feridas, ferida por toda minha costa. Se a polícia nos parasse, levaria
algumas explicações interessantes.

Eu ainda permaneço olhando fixamente para o perfil do meu lindo, homem


perturbado e me pergunto se eu poderia ser classificada como problemática agora também.
Minha sanidade é certamente questionável, mas estou sã o suficiente para admitir isso. Eu
era uma menina sadia de espírito normal. Eu definitivamente não me qualificaria mais para
isso.

O silêncio durante viagem de volta é preenchido apenas pelo zumbido do carro e o


som do Snow Patrol ao fundo.

Jesse dirige até a Lusso e faz o seu caminho para o meu lado do carro, me ajudando
enquanto tenta me manter coberta. — Só Deus sabe o que Clive vai pensar. — Resmunga
enquanto me levanta de volta em seu peito. De repente, sinto pânico. — Ava, a menos que
você me deixe jogar esse lençol sobre suas costas, não há nada que eu possa fazer. — Ele faz
sanduíche de nossos corpos e passa o lençol entre nossos peitos e faz o seu melhor para
mantê-lo fora para o lado, me protegendo de um ângulo antes de caminhar pelo foyer.

— Sr. Ward? — Clive parece perplexo. O pobre homem tem me visto bêbada e
transportada; desafiadora e transportada; doente e transportada; cansada e transportada.
Deve ficar claro que sou nenhuma das opções acima.

— Eu tenho tudo sob controle, Clive. — Jesse tenta o seu melhor para soar calmo, mas
eu não tenho certeza que ele o está. Entramos no elevador e os espelhos que cercam saltam
os nossos reflexos em todas as direções. Onde quer que eu olhe, eu posso ver o rosto
perturbado o de Jesse e meu corpo frágil em volta dele. Eu fecho meus olhos e deixo minha
cabeça cair pesada em seu ombro, sentindo os movimentos de seus passos ágeis, desde que
ele me transporta do elevador, através da cobertura e até a suíte máster.

— Fácil. — Ele me coloca na cama sua frente.

Eu passo os braços debaixo do travesseiro e afundo a cabeça na suavidade, tendo uma


pequena inspiração reconfortante do cheiro de Jesse. Eu sinto minhas calças jeans sendo
tirada pelas minhas pernas e poucos momentos depois, Jesse está deitado ao meu lado,
espelhando a minha posição. Ele mantém uma mão livre e usa mais para suavizar a palma da
mão sobre o meu rosto, sem dúvida, conseguir o contato, que ele sempre precisa. É tudo o
que ele pode fazer. Não poderá me virar de costas ou me empurrar contra a parede tão cedo.
Nós passamos um longo tempo, apenas olhando de um para o outro. É confortável.
Não há palavras que precisam ser ditas. Eu o deixo acariciar meu rosto e luto com o peso em
meus olhos por um curto tempo, antes que ele passe os dedos sobre minhas pálpebras e elas
não reabrem.
Capítulo Trinta e Dois

E u sei que se eu me alongar, eu vou gritar muito

alto. A impiedosa necessidade de me espreguiçar está jogando estragos com o meu instinto
natural para permanecer imóvel e reduzir a dor e ardor. Todos os eventos do dia anterior
batem na minha cabeça antes que meus olhos abram – todo horror, todos os sons das
chicotadas, os flashes da dor, a angústia e o tormento. Tudo acaba de vir a tona como um
soco espetacular, seguido por uma pequena cortesia de saudação, bem no meu cérebro de
manhã.

Com meus olhos abertos eu observo o som de Jesse dormindo e na mesma posição que
a última vez que me lembro dele estar. Sua mão está descansando na minha bochecha, o
rosto perto do meu, seus lábios entreabertos e respirando constante e pacífica em meu rosto.
Ele parece tão sereno, seus longos cílios ventilam no rosto, seu cabelo loiro escuro
desgrenhado da manhã. Ele tem a barba por fazer, seu imperturbável bonito rosto perto do
meu traz um pequeno sorriso para mim. Tirando todas as suas maneiras irritantes e
desafiadoras, esse homem é profundamente confuso, bebe, fode e foi chicoteado para punir a
si mesmo. Eu sou o grande fator que contribui para o seu estado lastimável, mas se é como eé
diz, ele puniu a si mesmo, porque ele acha que ele merece, que tudo o que está acontecendo
é por causa de seu passado, então posso muito bem me trancar em uma caixa de vidro pelo
resto da minha vida.

Eu vejo quando as pálpebras piscam e se abrem lentamente, piscando algumas vezes


antes de se concentrar em mim. Eu posso ver a partir do relógio de sua mente, as
engrenagens de seu cérebro pré-acordado, está sendo inundado com informações e
lembretes de que o trará de volta em alta velocidade de como e onde estamos e por quê. Leva
alguns momentos de silêncio, mas ele acaba suspirando e se aproxima centímetros mais
perto de mim até que estamos frente a frente, ele ao seu lado e ainda na minha frente. Eu não
me sinto perto o suficiente. Eu movo meus braços debaixo do travesseiro e mudo alguns
centímetros, estremecendo, até que eu esteja do lado que reflete ele. Sua mão repousa sobre
meu quadril para me firmar e ele se aproxima, seu corpo ainda pressionado para frente do
meu, nossos narizes tocando novamente.

— É possível. — Eu sussurro através da incrível secura da garganta. — Entender


como você se sente sobre mim, isso é possível.

— Você fez isso a si mesma para provar que você me ama?

— Não, você sabe que eu te amo. Eu fiz isso para te mostrar qual é a sensação.

Sua testa sulca profundamente. — Eu não entendo. Eu sei o que se sente ao ser
chicoteado.

— Eu não quis dizer isso. Quero dizer, a agonia de ver o homem que eu amo ferir a si
mesmo. — Eu levo minha mão e acaricio sua barba, e eu o vejo começar a entender o meu
ponto. — Nada nunca vai me machucar tanto como vê-lo fazendo isso para si mesmo. Isso
vai me matar, nada mais. Se você se punir novamente, então eu também vou. — Minha voz é
um pouco instável, apenas com o pensamento de ter que enfrentar mais um dia como ontem.
Acabei o ameaçando e se ele me ama como ele diz que ama, então meu pedido deve ser
muito fácil para ele cumprir.

Seus olhos passeiam um pouco e ele morde o lábio quando começa a acenar a cabeça
sempre tão fraca. Seus olhos caem de volta para aos meus. — Você me ama.
— Eu preciso de você. Eu preciso de você forte e saudável. Eu preciso que você
entenda o quanto eu te amo. Eu preciso que você saiba que eu não posso ficar sem você
também. Eu morreria antes de perder você também.

Ele balança a cabeça. — Eu não mereço você, Ava. Não depois da vida que eu vivi. Eu
nunca tive nada que eu valorizasse ou quisesse proteger. Agora eu tenho, e é uma mistura
bizarra de felicidade total e maldito medo completo. — Seus olhos analisam cada centímetro
do meu rosto. — Eu preenchi uma existência vazia, com bebida e mulheres. Eu nunca me
importei. Eu magoei a coisa mais preciosa da minha vida e eu não posso lidar com isso.

— Eu tenho feito você gostar disso.

Sua linha de carranca desliza sobre a testa, mas ele não argumenta a minha
declaração. Eu tenho feito você gostar disso. — Eu desejo controlar você, Ava. Eu não consigo
evitar. Eu realmente não consigo.

— Eu sei. — Eu suspiro. — Eu sei que você não consegue. — Eu movo-me em seu


peito e absorvo seu calor. Pela primeira vez, eu sinto como se eu o entendesse
completamente. Ele teve uma existência irreprimível - uma vida de não se importar, de
desordem insensível e completa. Ele não sabe o que fazer com toda essa nova emoção
encontrada.

— Você está sofrendo por minha causa. — Diz ele em meu cabelo.

— E você está por minha causa. — Eu afirmo, asperamente. — Temos de lidar com o
passado. Desde que eu tenha você, você forte, então vamos lidar com isso. Não é a sua
história que está me machucando. É você. As coisas que você está fazendo agora. — Eu estou
ciente da minha mente apontando que eu tenho que me esforçar para enfrentar o passado de
Jesse, mas isso é apenas um ciúme furioso, não um coração em fragmentos de dor. Eu tenho
que aprender a lidar com isso.

Ele me retira do seu peito. Seus olhos estão vidrados, o queixo tremendo. — Você está
louca. — Diz ele em voz baixa, empurrando seus lábios nos meus. — Louca, louca e louca.
Perco-me com seus lábios macios nos meus. É a única parte de mim que eu consigo
mover-se sem a dor me cortar. — Eu sou loucamente apaixonada por você. Por favor, não
faça isso a si mesmo novamente. Minhas costas doem.

Ele a puxa para trás em uma leve careta. — Eu ainda estou furioso com você.

— Eu não estou muito feliz com o que você fez também. — Eu devolvo calmamente.

— Eu não posso tocar em você. — Ele resmunga, me beijando de novo, por todo o meu
rosto.

— Eu sei. Como está a sua costas?

Ele zomba e continua cobrindo o rosto com os lábios. — Eu estou bem. Só estou
chateado com você. Nós precisamos conseguir mover você ou você não vai se curar.

— Estou feliz por não curar. — Defendo. Estou feliz em deitar aqui e ele me beijar da
cabeça aos pés.

— Sem chance, baby. Você precisa de um banho de lavanda e um pouco de creme em


suas costas. Eu não posso acreditar que de todos os meus membros, você escolheu o mais
instável.

— Eu escolhi? — Eu pergunto. Eu não tinha como saber. Eu só entreguei o chicote


para o primeiro homem que iria levá-lo.

— Você escolheu. — Ele arrasta a boca do meu rosto e estreita os olhos descontentes
em mim. — John e eu vamos ter uma reunião hoje para discutir a revogação de sua condição
de membro. Estamos monitorando ele há algum tempo. Seu comportamento tornou-se um
pouco errático ultimamente e enquanto algumas das mulheres aceitam o lado áspero de suas
façanhas sexuais, outras nem tanto. Ele faz com que algumas mulheres fiquem
desconfortáveis e isso é um problema. — Um olhar de arrependimento aparece em seu rosto,
e eu sei que ele está pensando que ele deveria ter chutado Steve mais cedo. — Ele não tinha
feito nada para merecer que nos livrássemos dele até ontem à noite.

— Eu pedi a ele. — Eu tento aliviar a culpa de Jesse. Eu não quero uma repetição de
tudo isso.
— Existem regras, Ava. — Ele me beija, mordendo meu lábio inferior levemente. —
Ele te deu um tempo?

— Não. — Agora eu percebo o quão estúpido eu fui.

— A lista de seus crimes continua e continua. Ele quebrou um monte de regras. Ele
tem que sair.

— Eu não me lembro dele. Ele não estava na festa de aniversário. — Eu teria me


lembrado da cara arrogante.

— Não, ele estava de plantão.

— Plantão?

Jesse sorri. É uma visão bem-vinda. — Ele é um policial.

Eu começo a tossir e estremecer. — O quê?

— Ele é um policial. — Suas sobrancelhas sobem em um gesto sim-você-me-ouviu-


direito.

Steve é um policial? — Você ameaçou matar um policial?

— Eu estava loucamente louco. — Ele empurra e tira meu cabelo do meu rosto e me
olha pensativo. — Eu estive pensando.

Eu não gosto do som disso. Isso não se parece com ele. — Sobre o quê?

— Bem, sobre um monte de coisas. Mas a primeira coisa é que eu preciso falar com
Patrick sobre Van Der Haus.

Eu sabia que não ia gostar do que ele ia dizer, mas eu não consigo ver nenhuma
maneira de impedir isso. Mikael é, provavelmente, o equivalente ao fundo de aposentadoria
de Patrick, e eu sei que ele vai provavelmente ficar em choque, quando eu lhe disser que eu
não posso mais trabalhar com Mikael. Eu realmente não posso, e eu nem mesmo disse a Jesse
sobre a mensagem de texto. Mas ele acaba de confirmar que ele acha que foi Mikael que
aparece nas imagens também.
Oh Deus. — É segunda-feira! — Eu digo, mudando um pouco na tentativa de
conseguir me levantar.

Suas mãos rapidamente pressionam em meus ombros, me empurrando de volta para


baixo. — Você honestamente acha que eu vou deixar você ir a qualquer lugar? — Ele
balança a cabeça. — Ouça, essa não é a única coisa que eu estive pensando. — Ele começa a
morder o lábio.

Oh, não. O que ele está pensando? — O quê? — Eu pergunto calmamente. Ele nem
sequer terminou sobre seus pensamentos de Mikael, embora eu saiba exatamente para onde
está indo com isso.

Ele empurra-se mais perto de mim. — Eu não posso, jamais, ficar sem você.

— Eu sei.

— Mas não é porque eu estou preocupado em voltar ao meu antigo caminhos. Eu te


amo porque você me dá propósito. Você encheu um enorme buraco com seu belo rosto e seu
espírito, e enquanto eu puder fazer a sua vida um pouco mais difícil com o meu jeito
desafiador... — Ele levanta uma sobrancelha sarcástica. — Eu quero jogar esse direito de
volta pra você.

Eu rio muito e faço careta em seguida, mas Jesse não se junta a mim na minha histeria.
Sua boca abre e seu aperto aumenta no meu quadril. — Eu não sou exigente, Jesse Ward. —
Suas sobrancelhas saltam mais alto. Ele, obviamente, discorda, mas eu bato minha mão sobre
a boca para impedir seu contra-ataque. — Você acabou de dizer que eu preenchi um buraco
enorme com o meu espírito....

— E o seu belo rosto. — Ele murmura na minha mão.

Eu reviro os olhos. — Parte desse espírito é a minha necessidade incessante de desafiar


os seus modos desafiadores. Você nunca mais vai se livrar dessa pequena parte de mim que
se rebela contra você e você não iria querer. Isso é o que me faz diferente de todas as
mulheres da Mansão, que já lamberam suas botas por muito tempo. — Sou eu quem levanta
a sobrancelha sarcástica agora, e seus olhos estreitam um pouco em troca. Estou entregando
estas palavras a um homem que é tão incrivelmente pele grossa e irracional, eu não ficaria
surpresa se ele risse na minha cara, mas eu continuo assim mesmo. — Eu me entreguei a
você completamente. Cada parte de mim é sua. Ninguém nunca vai me tirar de você. Nunca.
E eu sei que parte de seu problema é me manter o mais longe possível do que representam as
outras mulheres em sua vida.

— Não houve outras mulheres na minha vida! — Argumenta através da minha mão.

Eu empurro mais para os lábios. — Mas eu preciso saber uma coisa.

Suas sobrancelhas sobem. Ele não pode responder, porque minha mão está muito
apertada em seus lábios.

— Você quer me manter o mais longe das mulheres da Mansão, mas e sobre o sexo?
— Eu posso senti-lo sorrindo contra a palma da minha mão. Ele acha isso uma pergunta
engraçada? Eu tiro minha mão de sua boca. Sim, ele está sorrindo aquele sorriso maroto. É
uma linda visão, mesmo que eu não esteja feliz com a sua diversão sobre a minha pergunta.
Ele sai do seu jeito de me vestir adequadamente, de acordo com ele, me faz usar rendas - o
pedido de repente é muito óbvio - e ele não quer que eu beba.

Oh Deus!

A razão para isso acaba de desembarcar em um enorme tapa no meu cérebro. — Você
não gosta que eu beba, porque você acha que eu vou fazer o que você costumava fazer
quando ficava bêbado. Você acha que eu vou querer foder com tudo à vista! — Eu
praticamente grito as palavras para ele e seu sorriso logo desaparece. Eu ainda não lhe dei a
chance de responder a minha pergunta anterior e estou arremessando-lhe outra. Bem, não é
uma questão, mas uma conclusão.

— Você vai parar com a porra dos palavrões? — Ele rola sobre suas costas, sem um
assobio ou espeto de dor.

Oh, não. Eu me mexo ignorando a minha própria dor, e monto em cima dele. — É
isso, não é? Essa é a razão.

Eu vejo como ele absorve as minhas palavras. Ele não pode argumentar sobre isso, eu
sei que eu o tenho aqui. Ele respira fundo e abre a boca para falar, mas não sai nada. Ele
toma outro, mas, ainda assim, não sai nada. Ele faz isso três vezes antes de ele finalmente
falar. — Não é só isso, Ava. Você fica vulnerável quando você está bêbada.

— Mas isso é parte da razão, não é? — Eu sei que a outra parte é de homens supondo
que eu sou um jogo justo. Ele já admitiu isso.

— Sim, acho que sim. — Admite.

— Tudo bem, e quanto ao sexo? — Isso eu realmente preciso saber. Ele quer me fazer
o oposto de todas as coisas da Mansão, aproximadamente, mas ele me fode estúpidamente.

O sorriso está de volta. — Eu já lhe disse isso. Eu nunca vou chegar nem perto de ter o
suficiente de você.

— Sexo sonolento, alcança isso. — Eu zombo. Eu não vou esticar isso demais. Eu amo
o Jesse dominante.

— Sim, é verdade, mas nós temos uma química incrível. Eu nunca senti isso antes.

Meu coração galopa no meu peito e, pela primeira vez em quase um dia, é de
felicidade. Ele nunca sentiu isso antes? Mas ele dormiu com dezenas de mulheres, ou são
centenas? Meu sorriso desaparece instantaneamente. — Que sentimentos?

Suas mãos descansam nas minhas coxas. — É puro êxtase, baby. Satisfação total.
Absolutamente bom, completa mudança e o universo tremendo de amor.

Meu sorriso está de volta. — Verdade?

— Oh, sim. Completamente o paraíso.

Eu caio para frente em seu peito. — Definitivamente!

— Cuidado. — Ele me empurra de volta. — Dói muito? — Um lampejo de raiva voa


através de seus olhos enquanto espera pela minha resposta, e eu rezo para que John mande
Steve embora antes que Jesse se apodere dele. Eu ainda não consigo acreditar que ele é um
policial.

— Está tudo bem. — Eu mudo de posição. — O que eu vou fazer sobre o trabalho? —
Eu pergunto. Onde é que este fim de semana foi parar? Eu interiormente rio. Ele tem ido às
compras luxuosas, comida abundante, muitas joias em ouro, vestidos de renda pródigos, uma
grande festa, uma proposta de casamento peculiar, muito sexo incrível, estupro, chicotadas...
Eu gemo.

Tem sido um inferno de um fim de semana.

— Relaxe. Falei com Patrick. — Jesse se senta e nos desloca-se para a beira da cama.

Ele falou? — Existe alguém em minha vida que você não tenha pisoteado? —
Pergunto secamente.

Ele se levanta e me coloca em pé, o seu direito de mostrar a sua nudez maravilhosa na
minha frente. — Não seja atrevida. — Ele adverte com seriedade total. — Não há marcas de
chicote na sua bunda, baby. De qualquer forma, por que nossa casa parece que foi saqueada
por ladrões?

Ah, eu me esqueci disso. Como poderia eu. — Eu estava procurando por algo.

Ele franze a testa. — O quê? — Ele pergunta, mas eu detecto uma pitada de cautela.

Eu o estudo, avaliando sua expressão e sua linguagem corporal. Eu não posso


compreender isso tudo. — Nada.

Ele me vira de costas e começa a me levar para o banheiro com uma mão no meu
cotovelo e outra colocando na minha bunda. Sua falta de curiosidade sobre o que eu estava
procurando só aumentou minhas suspeitas. Ele nunca costuma aceitar uma resposta tão vaga
para uma de suas perguntas.

— O que você disse a Patrick? — Eu pergunto quando ele me levanta na beira da


banheira.

— Eu disse a ele sobre o que você passou no sábado.

Oh? Bem pensado. — Será que ele não achou estranho que você o ligasse?

— Eu não sei, e realmente não me importo. — Ele começa a preparar um banho e


volta para mim. — Olha o que você fez com o seu belo corpo. — Diz ele calmamente,
olhando por cima do meu ombro para minhas costas nuas no reflexo do espelho. — Eu não
vou tomar você de costas por um tempo.

Uma onda de decepção viaja através de mim quando eu olho por cima do meu ombro.
— É isso? — Eu digo incrédula. Eu me sinto como se eu tivesse sido esfolada viva e tudo o
que tenho para mostrar para minha tortura são alguns, vergões vermelhos longos e com uns
pedaços de sangue seco.

— O que você quer dizer com, é isso? — Ele parece bravo.

Eu tiro meus olhos longe de minhas feridas lamentáveis e em uma carranca olho para
Jesse, que está exibindo uma expressão parecida com a minha, mas provavelmente mais
feroz. Eu agarro seus quadris. — Vire. — Eu ordeno, o empurrando para guiar seu corpo
relutante, magro longe de mim. Suas costas saltam e eu suspiro. Agora, isso é o que eu estou
falando. Ele tem o dobro da quantidade de marcas de chicote, mais sangue e, geralmente,
mais para mostrar do dia de merda que tivemos ontem. — Veja, as suas são melhores que as
minhas.

O que estou dizendo?

Ele se vira bruscamente antes que eu consiga liberar sua cintura atirando-me para
fora da banheira. Ele me fuzila com um olhar furioso e pega o topo dos meus braços, me
apertando ligeiramente. — Cala a boca, Ava!

— Desculpe! — A palavra sai da minha boca sem qualquer aviso. Por que estou
falando bobagem? — Isso dói muito. Achei que ficaria muito pior do que isso.

— É fodidamente ruim o suficiente! — Ele me devolve para o banho, depositando um


pouco de óleo de lavanda e balançando a água com a mão.

Isso realmente foi uma coisa estúpida de se dizer. Eu mereci isso. — Eu disse desculpe.
— Eu resmungo, mas ele me ignora.

Eu pendo a minha cabeça para o lado e admiro sua magnitude nudez enquanto
balanço as pernas e rolar os ombros em uma tentativa de trabalhar um pouco para trás.
Preciso relaxar. Eu posso sentir meus músculos atar sobre meus ombros. Sento-me
pacientemente na banheira, enquanto Jesse sai à procura de toalhas, shampoo e
condicionador, colocando-os ao lado da banheira, antes de recolher a bagunça que eu fiz.
Ele faz tudo em completo silêncio, sem olhar para mim uma vez. Ele sabe o que eu estava
procurando.

— Abaixe. — Ele oferece a mão e um rosto expectante, mas eu diminuo e deslizo na


banheira com cuidado, retirando minha calcinha e me levanto para o banho. Eu calmamente
me rebaixo para a água pungente. Ignoro o grunhido de desaprovação que Jesse dispara na
minha rejeição. Estou muito ocupada cerrando os dentes e me concentrando em ficar sob a
água que logo parece calmante ao invés de esfaqueamento nas minhas costas. Deito-me e
fecho os olhos em um suspiro agradecido.

Eu posso senti-lo me olhando. Abro um olho e sou observada por duas sobrancelhas,
eu tento beijar sua testa enquanto ele empurra a cabeça em um gesto para afastar. Eu faço
questão de demonstrar a inconveniência que ele está me causando, tomando meu tempo e
xingando, quando eu passo para frente no banho para dar espaço pra ele. Eu não sei por que
estou sendo insolente. Bem, eu estou. Estou chateada com as minhas feridas de Guerra, que
são pequenas em comparação com as de Jesse e eu sou a única estremecendo, gemendo, se
comportando como se eu tivesse sido apedrejada nua.

Ele desce e afunda atrás de mim, sem tanto desconforto, e joga jatos de água nas suas
costas. Ele aperta as mãos sobre meus ombros e suavemente me reboca, me puxando de volta
contra ele. — Não lute comigo. — Ele morde minha orelha, e eu me contorço. Suas pernas se
dobram e ele envolve seus braços em volta do meu pescoço por isso estou completamente
envolta nele.

Certo, então. Agora, para a banheira, conversar.

Eu descanso minha cabeça contra seu ombro e saboreio sua mão que está no meu
rosto. — Então, Steve está fora de seu radar? — Pergunto friamente.

— Sim.

— Sem perguntas a fazer?


— Não, exceto se ele vai preferir sepultamento ou cremação. — Diz ele
sarcasticamente, e eu acredito nele. Sua resposta, embora brutal e um pouco exagerada, é
apenas a resposta que eu estava esperando. — Estou machucando você? — Ele pergunta.

— Não, eu estou bem. — Eu asseguro-lhe. Ele aperta um pouco mais, mas nossos
corpos escorregadios estão impedindo o atrito da pele. — Então, o mesmo se aplica a Sarah?

BOOM!

Ele faz uma pausa com a mão, e eu continuo meus círculos lentos com as penas em
suas coxas com os meus dedos, como se eu não tivesse dito isso. O que é bom para essa
conversa, além de que, Steve não tem nenhum interesse sexual em mim. Sarah, muito
claramente, tem um interesse ativo em Jesse e como o meu homem parece ser alheio à sua
busca romântica, é minha função investigar e agir controle de danos.

— O que Sarah tem a ver com isso? — Ele parece realmente perplexo.

Se ele pudesse me ver, ele iria ver um rosto pasmo de descrença. Ele não pode estar
falando sério. Não posso perder minha cabeça. — Ela o prejudicou.

— Pedi que ela fizesse.

— Pedi a Steve. — Eu me oponho com calma.

— Sim, mas Steve sabia que você estava fora dos limites, que você é minha. Ele cruzou
a linha clara que eu desenhei, e não apenas como que ele praticou sua merda, mas também a
forma como ele a praticou, embora o primeiro seja o meu osso final da disputa. — Ele morde
minha orelha para se certificar de que eu sei que ele quer dizer. Quem mais? — Ele aceitou
um chicote de alguém que ele não tinha visto antes e nunca sequer esclareceu os limites.
Você poderia estar mentalmente instável em tudo o que queria.

— Eu provavelmente estava naquele momento específico. — Eu murmuro. — E


mesmo assim, você é meu. Você está fora dos limites também, você sabe.

— Eu sei. — Diz ele em voz baixa. — Eu sei, baby. Nunca de novo, mas eu acho que
você já demonstrou sua mágoa com Sarah. — Acrescenta ele, sarcasticamente.
Eu sorrio presunçosamente. Sim, eu demonstrei, mas eu ainda quero a bunda dela fora
dos limites. — Então, você não vai se livrar dela? — Eu pergunto, embora a contragosto, eu
já sei a resposta para essa pergunta.

— Ela é uma funcionária e uma amiga próxima. Não posso despedi-la para fazer algo
que eu pedi a ela para fazer, Ava.

Eu suspiro pesadamente, descaradamente querendo que ele esteja ciente de que eu


não estou feliz com isso. Uma amiga? Uma amiga próxima? — Ela planejou isso, Jesse.

— O que quer dizer, ela planejou isso?

— O sms que eu recebi de John.

— Que sms?

— O que ela mandou do telefone de John dizendo que eu deveria ir para a Mansão.
— Eu não vou chegar a lugar algum com isso, eu sei.

— Você acha que Sarah pegou o telefone de John e lhe enviou um sms?

— Sim!

— Não seja estúpida!

— Eu não estou sendo estúpida! — Eu grito. — Eu tenho o sms no meu celular, eu vou
te mostrar.

— Ava, Sarah não iria fazer isso.

Oh, por favor! Ela deveria ser sua amiga. Ele obviamente não a conhece muito bem.
Eu tive o prazer de conhecer quem ela é de verdade em apenas um mês, aproximadamente, e
eu trabalhei dentro de um segundo de conhecê-la. — Você acha que eu imaginei?

— Não, eu estou pensando que você estava drogada na noite de sábado e talvez você
tenha cometido um erro. — Diz tudo suavemente. Eu não aprecio. Eu estou furiosamente
imaginando!

— Eu vou te mostrar. — Eu pareço uma adolescente birrenta. — Ela quer você.


— Bem, ela não pode me ter, ela sabe disso. Eu pertenço a você. — Ele aperta os lábios
no lado do meu rosto.

— Você pertence. — Eu xingo, empurrando meu rosto de seu beijo.

Isto é um pouco difícil. Jesse está certo, ele não pode demiti-la do seu emprego para
fazer algo que ele lhe peça para fazer, o que absolutamente fede porque eu não posso
imaginar que ele seria da mesma opinião, se a bota fosse ao outro pé. Meu único consolo é
saber que Jesse não tem absolutamente nenhum interesse por ela e que, estou completamente
certa. Eu não vou sobrecarregá-lo com a minha raia mal-intencionada. Eu vou reservar isso
para Sarah, quando necessário, e para todas as outras mulheres que estão faltando com
qualquer autorrespeito. Controlar os danos vai ser complicado quando há tantas dessas
sanguessugas malditas. Estou chateada que ele não possa vê-la da maneira que ela realmente
é.

— Incline para frente para que eu possa lavar suas costas. — Ele me empurra para
frente pelos meus ombros, e eu, relutantemente, sento-me. — Eu vou ser gentil.

— Eu gosto de você duro. — Eu digo descaradamente.

— Ava, não diga coisas assim quando eu não estou em posição de violar você. — Ele
me rejeita, e aperta suavemente a esponja sobre as minhas costas. Ele me dá beijos carinhosos
onde pode entre uma passada da esponja passa delicadamente, e eu fecho meus olhos,
sonhadora. É tão fácil esquecer os desafios quando ele está assim.

— Vamos, vou lavar seu cabelo.

Deixo que ele me lave, lave meu cabelo e, geralmente, como a cada vez, após o banho
ele me enrola em uma toalha e põe-me na cama. — Isso pode ser um pouco frio. — Diz ele
enquanto ele monopoliza minha bunda e aperta um pouco de creme nas minhas costas.
Meus ombros voam para cima, tensos. — Shhhhh. — Ele me silencia. — Você não vai fazer
isso de novo, vai? — Ele brinca quando começa esfregar o creme, delicadamente.

— Eu vou se você fizer. — Eu resmungo, enterrando meu rosto no travesseiro,


enviando uma pequena oração a Deus para que ele não faça.
Ele começa pequenos movimentos leves nas minhas costas, deixando me acostumar
com a fricção antes de trabalhar o creme nos vergões, uma vez que eu relaxe um pouco
mais. Não é todo mau. A fluidez quente de suas grandes mãos deslizando nas minhas costas
logo se torna hipnotizante, e eu estou mais do que ciente de algo duro e úmido sondando a
parte inferior das minhas costas. Eu sorrio para mim mesma. Ele nunca consegue manter
suas mãos longe de mim por muito tempo, e eu espero que ele não consiga. Mas ele vai usar
um preservativo.

Sou massageada até que toda a tensão se desfez e minhas costas parece algo mais
próximo à normalidade.

— Olá?

Ambas as nossas cabeças procuram ao som da voz de Cathy à deriva no quarto.

— Merda! — Jesse amaldiçoa, pulando de cima do meu corpo. — Eu me esqueci de


ligar para Cathy. — Ele desaparece no guarda-roupa e reaparece em algum jeans e uma
camiseta azul pálida. — Levante-se. — Ele agarra minha cintura e me puxa do colchão. —
Eu preciso alimentá-la.

— Eu não estou com fome.

— Você vai comer. Seu estômago deve estar completamente vazio depois de ter
esvaziado todo o conteúdo sobre o meu chão do escritório.

Eu tremo. — Eu sinto muito. — Eu quero saber quem teve o prazer de limpar isso.
Sarah, eu espero.

— Não se desculpe. Coloque uma roupa. Eu vou encontrá-la na cozinha. — Ele me


beija castamente e me deixa, indo à procura de Cathy.

Eu rolo meus ombros. Suas mãos mágicas são realmente muito mágicas. Sinto-me
muito melhor. Começo a secar meu cabelo e vestindo minha velha e macia calças de brim
rasgado, e uma camiseta branca de grandes dimensões que não irá apertar muito as minhas
costas, antes de fazer meu caminho para baixo.
— Bom dia, Ava. — Cathy sorri amavelmente quando ela olha para cima, enquanto
carrega a máquina de lavar louças.

Eu sento no banco ao lado de Jesse e ele se inclina para inalar o meu cabelo lavado. —
Oi, Cathy, como você está? — Eu recuo para longe, e ele resmunga para mim antes de limpar
uma mancha de manteiga de amendoim do meu lábio inferior. Minha língua decide
automaticamente limpá-la, imediatamente. — Oh, meu Deus! — Eu faço uma careta em
desgosto e ele ri, antes de me puxar para mais perto e a lamber para mim.

— Yum. — Ele sorri e planta a manteiga de amendoim molhado com sabor beijo em
meus lábios. Eu limpo minha boca e volto minha atenção para Cathy, encontrando-a
observando sobre a nossa pequena troca com um pequeno sorriso em seus lábios finos. Eu
coro profusamente.

— Estou muito bem, Ava. Gostaria do café da manhã? Salmão?

— Oh, sim, por favor. — Eu digo com gratidão e ela balança a cabeça, enxuga as
mãos no avental branco e enfia a cabeça dentro do freezer. Olho em torno da cozinha e vejo
que toda a confusão que eu fiz organizada.

— Nós temos algumas novidades, Cathy. — Jesse gorjeia.

Nós temos?

Ele certamente não vai aceitar aconselhamento devido os eventos dos últimos dias?
Dirijo-me uma careta para ele, mas ele me ignora. — Ava em breve será a Sra. Ward.

Minha boca fica aberta, mas ele ainda me ignora. Santo Cristo. Eu tinha me esquecido
sobre isso. Como eu pude?

— Oh, que maravilhoso! — Cathy coloca os ovos e salmão na ilha e faz o seu caminho
em para me parabenizar com um abraço. — Oh, eu estou tão feliz. — Ela canta no meu
ouvido. Eu cerro os dentes quando ela faz uma menção em esfregar minhas costas enquanto
eu ainda estou sentada no banco. Ela se afasta e envolve as palmas das mãos ao redor do meu
rosto. — Eu não posso te dizer como isso me deixa feliz. Ele é um bom menino. — Ela
deposita um beijo molhado na minha bochecha e me libera. — Vem cá, você. — Ela toma
Jesse em um abraço igualmente entusiasmado e ele aceita de bom grado, sem nenhum sinal
de um assobio ou estremecimento. Ele me olha por cima do ombro de Cathy quando eu
embasbaco com ele.

Após os acontecimentos de ontem à noite, eu tinha - muito erroneamente, ao que


parece - se que a matéria era para revisão. Meu anel desapareceu do meu dedo e quando ele
me perguntou se eu ainda iria me casar com ele, eu tinha dito que eu não podia. Não
precisamos ignorar o barco carregado de merda que tem se desenvolvido ao longo do fim de
semana? Nossas inseguranças, Sarah, Coral, Mikael...

Ele me ignorou completamente. Eu não falei com meus pais ainda. Se eu vou me casar
com este burro desafiador, então eles devem ser os primeiros, a saber.

— Meu filho está finalmente se estabelecendo. — Cathy aperta suas bochechas com
um beijo molhado para coincidir com a meu. Ela está se comportando como uma mãe
orgulhosa. Isso me faz pensar sobre a história do relacionamento de Cathy e Jesse. Parece ser
mais do que um preocupado empregado / empregador. Ela libera Jesse das mãos
ligeiramente enrugada e puxa o avental até enxugar os olhos em uma fungada. Ela está
chorando?

— Cathy, pare com isso! — Jesse a adverte.

— Eu sinto muito. — Ela compõe-se e retorna para preparar café da manhã com um
sorriso largo no rosto. — Então, onde e quando?

Eu tremo e chego a mais para o pote de café. Este é o local onde os fogos de artifício
podem começar a voar.

— No próximo mês na Mansão. — Jesse informa sua confiança.

Eu quase derrubo o café da cafeteira quando o coloco na caneca e, em seguida,


arregalo os olhos para Jesse. — Sério? — Eu não vou me casar na Mansão! Será que ele está
me enrolando? Oh Deus, eu me coloco toda suando com o pensamento de meus pais
deslocando em todo o edifício e os jardins. Será que dá trabalhar com isso?
— Realmente. — Ele confirma friamente. Não deu muito tempo para o idiota
desafiador que me deixa louco para voltar.

— Como é maravilhoso. — Cathy silva.

Meus olhos voam de Jesse para ela. Será que ela sabe o que a Mansão é? Eu me sinto
como se eu estivesse na zona de penumbra.

— Verdade. — Jesse concorda. Ele tampa a manteiga de amendoim e começa a ler o


rótulo, ignorando minha expressão atordoada, que está firmemente enraizada em seu perfil.
Eu vejo como ele olha para mim com o canto do olho e começa a mastigar o lábio enquanto
enrola um pedaço do rótulo e o fixa na bancada.

Eu expiro lentamente na tentativa de recuperar a minha paciência desgastada e pego


o pedaço de lixo do mármore. O que aconteceu sobre o discutir o nosso casamento juntos?

Abaixando-me do banquinho, eu vou até o lixo, procurando algo para fazer ao invés
de chutá-lo nas canelas. Dou um passo para trás encostando minha boca em seu ouvido. —
Quem está casando? — Eu pergunto bem baixo, antes de eu continuar o meu caminho para
o lixo.

— Compensação. — Ele rosna. — Eu vou atropelar, Ava.

— Perdão? — Cathy pergunta do fogão.

— Nada. — Dizemos ao mesmo tempo, antes de a nossa carranca colidir no espaço


entre nós. A hostilidade que emanava de seu corpo é palpável. Este fim de semana tem
apenas provado que precisamos concentrar nossas atenções em outras questões mais
importantes, como encher-se com a segurança de que nós tanto precisamos, obviamente.

Eu piso no pedal da lata do lixo e jogo meu minúsculo pedaço de lixo, mas algo brilha
em meu olho no fundo da lata. Aproximo em uma carranca e retire o a metade de um cartão
prata e branco. É um convite de casamento. Inclino-me mais e recupero a outra metade e os
uno.

Sr. & Sra. Henry Ward solicitam o prazer da sua companhia para o
casamento de sua filha, senhorita Amalie Ward, o Dr. David Garcia.
Oh Deus!

O convite cai da minha mão e eu o deposito de volta no lixo, e retorno para a ilha de
cozinha em transe completo. — Sente-se. — Ele exige nesse tom. Aquele que eu sei que não
posso ignorar. Eu sou erguida sobre o banquinho com cuidado, e eu olho para cima para
encontrar uma mandíbula fazendo estalar e os músculos do pescoço, salientarem.

— Sua irmã? — Eu pergunto calmamente.

— Deixe isso. — Adverte, sem olhar para mim.

Minha mente começa a corrida. Nós não temos falado muito sobre seus pais, mas o
que eu sei é que ele não os tem visto há anos. É por suas escolhas ou de Jesse? Se eles estão
enviando-lhe um convite para o casamento de sua irmã, então eu estou supondo que deve
ser de Jesse. Com a pista adicional de um convite espedaçado e espalhado sem consideração
no lixo, isso certamente é por escolha de Jesse. Eu estudo o seu perfil, mas não ouso dizer
uma palavra.

— Aqui está. — Diz Cathy para mim e Jesse apresentando o nosso café da manhã e,
em seguida, animando um espanador na frente de seu avental. — Eu vou deixar vocês
comerem em paz.

— Obrigado, Cathy. — Jesse diz com gratidão.

Eu não posso nem falar. Eu começo a pegar nas bordas do meu bagel de salmão em
um silêncio constrangedor e depois de uma eternidade de silêncio, eu finalmente cedo e saio
do meu banco.

— Aonde você vai? — Ele pergunta brevemente.

— Ao andar de cima. — Eu faço o meu caminho da cozinha, deixando meu café da


manhã intocado. Jesse e seus constantes desafios que me rodeiam não estão fazendo nenhum
bem ao meu apetite.

— Ava, não se afaste de mim. — Ele ameaça. Eu o ignoro. — Ava!

Eu balanço ao redor. — Você está certamente mais do que louco, achando que eu irei
me casar com você, Jesse. — Eu digo calmamente antes de deixar um rosto cheio de mágoa
na cozinha. Eu meio que espero para receber uma abordagem para o chão, mas para minha
surpresa - e preocupação - eu estou autorizada a sair da cozinha, levando-me até a suíte
master sem nem uma contagem regressiva ou foda estilo Jesse. Eu estou delicada no
momento, então nada empurrado é possível. Isso, provavelmente o está matando.

Vejo Cathy em meu quarto de hóspedes favorito, espanando, enquanto canta com o
coração, Valarie. Ela traz um pequeno sorriso ao meu rosto. Fechando a porta do quarto
suavemente atrás de mim, eu vou escovar os dentes. Eu vou para o trabalho. Eu não vou ficar
enclausurada dentro desta torre todos os dias como uma peça de reposição e minhas costas
parecem bem, se eu não fizer muitos movimentos bruscos. Eu só vou estar sob os pés de
Cathy, e eu prefiro enfrentar Patrick e seu certo questionamento com relação ao meu
relacionamento e de Jesse.

Eu folheio os trilhos e trilhos de vestidos novos e resolvo por um dos meus velhos. Eu
me troco e deslizo os sapatos antes de apresentar-me ao espelho para colocar alguma
maquiagem.

A porta do quarto se abre. — Aonde você vai? — Pergunta ele, com uma ponta de
apreensão em sua voz. Essa seria a separação sob o seu domínio e os termos que eu estou
quebrando.

— Eu estou indo para o trabalho.

— Não, você não está.

— Sim, eu estou. — Eu continuo com minha maquiagem, ignorando o seu corpo


imponente atrás de mim. Não poder me tocar o está matando, especialmente agora, quando
ele quer me conter.

— Como estão suas costas?

Eu tapo meus olhos para ele. — Dolorida. — Eu respondo, carregando a minha voz
com aviso. Eu levo minha atenção de volta para o espelho e grito, interiormente para o
homem que se encontra atrás de mim, que realmente não sei o que fazer com ele. Suas
formas de lidar comigo são fora dos limites. Ele está verdadeiramente perplexo.
Eu acabo a minha maquiagem e começo a colocar o minha bolsa. — Onde está o meu
telefone? — Eu pergunto enquanto ele permanece atrás de mim.

— Está carregando no meu escritório.

Estou surpresa que ele me deu essa informação. — Obrigada. — Eu pego minha bolsa
e vou para a porta, mas salto para trás quando Jesse planta na minha frente, bloqueando
meu caminho.

— Vamos conversar. — Ele cospe as palavras como se fosse lixo na boca. — Por favor,
não vá. Eu vou conversar.

— Você quer conversar?

Ele dá de ombros timidamente. — Bem, eu não posso te foder até você me dar razão,
agora, então eu acho que eu vou ter que conversar um pouco com você. — Ele resmunga.

— Essa é a maneira convencional de lidar com as coisas, Jesse.

— Sim, mas a minha maneira é muito mais divertida. — Ele me dá aquele sorriso
maroto, e eu luto para manter o sorriso contraindo os cantos de meus lábios. Eu preciso
manter-me séria. Ele pega a minha mão e se move mais para mim. — Eu nunca tive que
explicar a minha vida a ninguém, Ava. Não é algo que me agrada a ideia de falar.

— Eu não vou me casar com alguém que se recusa a se abrir. Se você continuar
ocultando-me informações, então, acabaremos em uma enorme bagunça.

— Eu não te disse coisas, porque eu estava com medo que você fosse correr.

— Jesse, eu descobri algumas coisas muito chocante e eu ainda estou aqui.

— Eu sei. — Ele suspira. — Ava, você sabe mais sobre mim do que qualquer outro ser
vivente. Eu nunca estive perto de ninguém, para saber tanto sobre mim. Você não fala coisas
sobre a sua vida quando está fodendo alguém.

Estremeço com a lembrança de seus dias de farra que terminaram recentemente. —


Não diga coisas assim. — Eu o recrimino.
Ele me puxa para a cama. — Sente-se. — Ele ordena, me puxando para baixo. Ele
toma uma respiração profunda. — A última vez que eu vi os meus pais não foi muito bem.
Minha irmã foi um pouco dissimulada e armou para nos encontrar. Meu pai tinha um
discurso retórico, minha mãe ficou chateada e eu fiquei muito bêbado, então você pode
imaginar como isso terminou.

Oh? Jesse bêbado? Eu não invejo quem teve que suportar uma rodada de abuso de um
Jesse bêbado. — Então, sua irmã, obviamente, quer fazer as pazes. — Minha voz é baixa, mas
esperançosa.

— Amalie é um pouco teimosa. — ele suspira, e eu sorrio por dentro. Tal irmão, tal
irmã! — Ela não aceita muito o que aconteceu, muitas palavras duras trocadas ao longo dos
anos. — Ele olha para mim e eu vejo angústia em seus olhos. — Não é corrigível, Ava.

— Mas eles são seus pais. — Eu não posso imaginar minha vida sem minha mãe e
meu pai. — Você é seu filho.

Ele me oferece um meio sorriso, um sorriso que sugere que eu simplesmente não
entendo, o que é bom, porque eu absolutamente penso. Tudo é corrigível.

Ele suspira. — Esse convite só chegou porque minha irmã o enviou escondido da
minha mãe. Eles não me querem lá. Seu endereço foi substituído com o de Amalie.

— Mas Amalie, obviamente, quer você lá. Você não quer vê-la se casar?

— Eu adoraria ver a minha irmã se casar, mas eu também não quero seu casamento
arruinado. Se eu for, ele vai acabar dessa maneira. Confie em mim.

— O que aconteceu para tornar isso assim?

Seus ombros caem espetacularmente e ele começa a circular os polegares sobre


minhas mãos. Eu posso ver que isso é doloroso para ele, o que o torna ainda mais frustrante
para mim, porque mostra que ele se importa.

— Você já sabe que Carmichael me deixou a Mansão quando ele morreu. Claro que,
quando eu lhe disse isso, você pensou que era um hotel. — Ele levanta as sobrancelhas num
gesto semi divertido. Eu reviro os olhos. Ok, então eu estava cega como um morcego. Quero
salientar que a culpa era dele que eu estava andando completamente alheia, mas eu não. Eu
o deixo continuar. — As coisas já ficaram bastante tensas depois que eles se mudaram para a
Espanha e eu escolhi ficar com Carmichael. Eu tinha dezoito anos, e viver na Mansão, eu
entendo que era o pior pesadelo de qualquer pai. — Ele ri levemente. Posso imaginar isso
também. — Eu escorreguei em um estilo de vida de playboy e cai mais duro quando
Carmichael morreu. Se não fosse por John, provavelmente não teria a Mansão. Ele
praticamente correu enquanto eu me empanturrava de muita bebida e fodia muitas
mulheres.

— Oh. — Sussurro. Ele se empanturrava? Eu prefiro se envolveu.

— Eu acalmei, mas os meus pais ofereceram-me um ultimato; A Mansão ou eles. Eu


escolhi a Mansão. Carmichael era o meu herói, eu não podia vender.

Ele termina o seu pequeno discurso com uma finalidade absoluta.

— Seus pais sabiam que você estava levando em... — Eu limpo minha garganta seca.
— Bem, como você era. — Eu não posso dizer isso. Me faz sentir doente.

— Sim eles previram isso, assim como você vê, eles estavam certos e eles nunca me
deixam esquecer isso. Eu vivi uma vida bastante sórdida, eu admito isso. Carmichael era a
ovelha negra da família. Ninguém falava com ele e a família o deserdou. Eles tinham
vergonha dele e depois que ele morreu e eu calcei os sapatos da ovelha negra. Meus pais se
envergonham de mim. É isso.

Eu recuo na última parte. — Eles não devem ter vergonha de você. — Esse tipo de
preconceito me deixa louca.

— É apenas a maneira que é. — Ele encolhe os ombros.

— Então você conhece John há muito tempo? — Se ele ajudou a administrar a


Mansão no inicio, estamos falando de dezesseis anos, aproximadamente.

— Sim, há muito tempo. — Ele sorri com carinho. — Ele era grande amigo de
Carmichael.

— Quantos anos ele tem?


Ele olha para cima e franze a testa. — Cinquenta, aproximadamente, penso eu.

— Bem, quantos anos tinha Carmichael? — Eu pergunto.

— Quando ele morreu? Trinta e um.

— Era jovem. — Eu digo. Eu imaginei que ele fosse um coroa com cabelos grisalhos,
bronzeado, tipo bajulador.

Ele ri da minha cara atordoada. — Havia uma diferença de dez anos entre meu pai e
Carmichael. Ele era um adendo da parte de meu avô.

— Oh. — eu faço um rápido cálculo mental. — Então, havia apenas dez anos entre
você e Carmichael também.

— Ele era mais como um irmão.

— Como ele morreu? — Eu provavelmente estou empurrando minha sorte agora, mas
estou intrigada. Estou começando a construir uma imagem da história de Jesse, e agora eu
estou igual a um cachorro com um osso.

Tristeza lava o rosto de Jesse. — Em um acidente de carro.

— Oh. — Eu sussurro, mas, em seguida, a compreensão surge. Meus olhos derivam


para baixo em seu estômago e permanecem na área onde eu sei que a sua cicatriz está. Jesse
estava no carro com Carmichael. Oh Deus. Todas essas vezes eu já sondei ele e o atormentei
sobre isso, ele disse que era muito doloroso para falar e realmente é.

Os milhões de pedaços do quebra cabeça sobre Jesse estão todos começando a se


encaixar. Sua mãe e seu pai se mudaram para um país diferente, ele se recusou a ir, porque
ele queria ficar com seu tio, que era mais como um irmão - eu vou ignorar a merda sobre a
peça - e, em seguida, três anos depois, ele perdeu Carmichael em um trágico acidente que
causou ferimentos graves a ele também. Não é à toa que ele caiu mais fundo no poço da
bebida e sexo depois. Tudo faz sentido agora. Eu me sinto como se um peso enorme acabasse
de ser tirado dos meus ombros. Claro que há uma razão para ele ser como ele é.
— Não vá trabalhar. — Ele me puxa mais para o seu colo com cuidado e fuça meu
nariz com o dele. — Fique em casa e me deixe te amar. Eu quero levá-la para jantar esta
noite. Devo-lhe algum tempo especial.

Eu me derreto toda pra ele. Meu novo conhecimento sobre ele, juntamente com a sua
razoabilidade, se recusando a deixar-me dizer que não. — Eu vou voltar ao trabalho
amanhã. — Eu digo assertivamente. Preciso resolver algumas questões preocupantes a sério
no trabalho. Ou seja... Mikael Van Der Haus. Eu não posso nem começar a imaginar o que
Patrick vai dizer.

— Tudo bem. — Ele revira os olhos. — Certo, eu vou para uma corrida para aliviar
um pouco da pressão que a minha mulher sedutora e desafiadora me causa, e então nós nos
aconchegaremos toda a tarde e sairemos para jantar. Combinado?

— Combinado, mas eu desafio a parte do meio dessa declaração e venço um deus


iludido.

Ele me dá o seu sorriso, reservado só para mim, e cai de costas na cama com cautela.

— Beije-me, agora. — Ele exige, e eu mergulho de cabeça com um beijo de


agradecimento. Ele se abriu e eu me sinto muito melhor. Aqueço-me na doçura da Central
Êxtase Jesse que foi retomado.
Capítulo Trinta e Três

— B om dia, baby.

Abro os olhos arregalados em alarme. Bom dia? — Não é, né?

— Não, são cinco horas. Você dormiu a tarde toda. Como é que as suas costas estão?
— Ele rasteja-se na cama, por cima de mim e completamente nu. Fico maravilhada com as
gotas de água brilhando em seus ombros firmes e peito. Ele está barbeado. Ele cheira
divinamente.

Eu me contorço um pouco. — Parece bem. — Não está maciçamente desconfortável,


mas isso não quer dizer que eu gostaria de passar por isso novamente. — Eu sou uma idiota
preguiçosa, dormindo a tarde toda em um dia de trabalho. — Eu analiso seu peito e observo
as gotas de água escorrendo e o seu cheiro de hortelã.

— Eu apenas acho que, se você desistisse do seu trabalho, você pode fazer isso todos os
dias. Quão perfeito seria isso?
— Para você. — eu resmungo. — Perfeito para você, porque você vai saber onde eu
estou o tempo todo. — Eu passo meus lábios em seu peito, pensando que ele apenas poderia
conseguir isso do seu jeito. Conheço Patrick bem, mas não bem o suficiente para ter certeza
de que ele não iria enviar Mikael embalado quando eu lhe disser o que está acontecendo.

— Exatamente. — Ele passa os dedos pelo meu cabelo. — Você poderia vir trabalhar
comigo e que nunca teríamos que ficar separados.

— Você poderia se cansar de mim.

— Impossível. Você vai me deixar te levar pra jantar?

— Ou podemos ficar aqui. — Eu deslizo a minha mão sobre o seu estômago e pincelo
sobre sua cicatriz.

— Nada me agradaria mais, mas eu gostaria de levá-la para jantar. Você se importa?
— Ele pergunta, bem razoavelmente.

Isso não é como ele age normalmente. E ele recusa a oportunidade de me manter na
cama? Eu estou suspeita.

— Mas, então, por outro lado. — ele sussurra. — Eu não estive dentro de você por
muito tempo. Isso não é aceitável. — Ele me facilita sobre minhas costas, suavemente. —
Baby, Foda sonolenta está fora do menu por um tempo, então eu apenas vou te foder. Alguma
objeção? — Ele repousa a metade do seu corpo sobre o meu, seus olhos queimam
instantaneamente.

Isso, misturado com suas palavras escabrosas, me levam ao frenesi lascivo. Mas ele
nem mesmo me perguntou se eu ligo para como ele quer me tomar, não surpreende, eu não
sei, mas eu prefiro o Jesse dominante, tomando o que ele quer.

— Você está perguntando se pode foder comigo? — Estou cheia de suspeita e você
pode dizer.

Seus olhos dançam com malícia estampado e ele beija o canto da minha boca e depois
o outro canto. — Cuidado com a boca. Estou tentando ser razoável. Ele circunda sua virilha e
atinge apenas o ponto certo.
— Não seja! — Eu digo.

Ele puxa para trás, e se coloca perfeitamente no lugar. Ele pondera minha demanda
por alguns segundos. — Você não quer que eu seja razoável?

— Não. — Eu estou ficando um pouco ofegante. Ele sabe exatamente o que está
fazendo.

— Então, deixe-me esclarecer isso. Estou um pouco confuso. — Ele rola seus quadris
em mim, desenterrando um baque persistente na minha virilha. — Você realmente não quer
que eu seja razoável? — Ele pergunta.

Impulso!

— Não!

— Eu vejo. — Ele escorrega o dedo na borda da minha calcinha e escovando meu


broto apertado de nervos, levemente, enviando-me ao céu. — Carta Branca? — Ele
pergunta.

— Sim!

— Bem, agora você está me dando sinais mistos. — Diz ele, todo controlado enquanto
desliza o dedo em minha carne. — Eu amo quando você fica molhada para mim.

— Por favor, Jesse! — Arqueio para trás e todo o desconforto foi substituído por
antecipação sexual. Estou fervendo.

Ele insere um dedo longo e o empurra na parede frontal da minha entrada. — Macia,
quente e feita apenas para mim. — Ele arranca o copo do meu sutiã para baixo com a mão
livre e morde o mamilo já duro feito bala. — Minha marca está desaparecendo. — Ele reflete
a si mesmo então ele se agarra ao meu peito, mordendo e chupando. — Nós não queremos
que você esqueça a quem pertence, não é?

Eu lamento quando ele substitui um dedo por dois. — Ohhhhhh!

— Nós queremos, Ava?

— Não. — eu suspiro.
Ele grampeia para baixo no meu mamilo e raspa os dentes ao longo da extremidade,
enviando tiros de prazer, direto para o meu núcleo. — Eu amo como você é receptiva ao meu
toque. Ele me dá poder. — Dois dedos se transformar em três, e com as costas em uma
bagunça, eu recorro a agarrar os lençóis. — Você se sente bem? — Ele trabalha os dedos
dentro e fora de mim, rodeando e empurrando enquanto me observa ondular debaixo dele.

— Muito bem. — Minha voz está trêmula. Eu realmente preciso disso.

— Abra os olhos, Ava. Deixe-me vê-los quando você gozar para mim.

Eu ordeno meus olhos a abrirem e localizo o seu olhar, ele continua a trabalhar em
mim até que uma confusão desesperadora me atinge. — Beije-me. — Eu ordeno meus
quadris encontrando seus golpes de sua mão. Vou cair e eu preciso de sua boca em mim,

— Quem tem o poder, Ava? — Ele pergunta com metade dos olhos semicerrados. —
Diga-me quem tem o poder.

— Você tem.

— Boa menina. — Ele levanta e esmaga seus lábios nos meus, circulando o dedo no
meu nó apertado de nervos, o que leva as minhas mãos para voarem ao cabelo e pegar pela
sua vida quando ele me beija duro, me para trabalhar meu clímax. Sua língua rola em torno
de minha boca, firme, mas lenta e dura.

Ele está me fazendo lembrar.

Seu peitoral pressionando no meu lado, sua boca maravilhosa toda sobre a minha e
seus dedos longos e talentosos trabalhando em mim, tem o meu corpo solidificando, minha
mente vai a branco e minha alma reintegrada. Estou completa novamente. Uma onda
gigantesca chicoteia através de mim, e eu suspiro em sua boca, meu corpo treme
incontrolavelmente enquanto eu chego ao meu clímax.

— Só para mim. — Ele rosna as palavras que eu sei que significa absolutamente, sua
posse carnal de meu corpo fazendo-me fraca com luxúria. — Sempre, só pra mim,
entendeu?
— Sim. — Eu suspiro e amoleço debaixo dele, o sangue ruge começando a limpar os
meus ouvidos.

— Levante-se. — Ele liga meus braços ao redor de seu pescoço. — Ponha essas pernas
fabulosas ao redor da minha cintura.

Eu concordo e me enrolo em torno dele, deixando me levantar da cama. Ele caminha


em direção à porta do quarto. — Para onde estamos indo? — Eu pergunto, e espero florescer
o potencial de uma linha estilo Jesse.

— Meu escritório.

Oh? — Espere! — Eu grito abruptamente.

Ele para instantaneamente. — Qual é o problema?

— Leve-me ao guarda-roupa.

— Por quê?

— Porque precisamos de um preservativo.

— O quê? — Ele está chocado.

— Precisamos de um preservativo. — Repito, embora eu saiba muito bem que ele me


ouviu direito.

— Eu não tenho nenhum. — Ele diz irritado.

Oh, ele é tão culpado. — Você tem. No guarda-roupa. — Eu deveria estar voando
para fora da alça para ele; Seu corpo tenso sugere que ele está totalmente esperando por
isso. Ele sabe que eu sei.

— Ava, eu não usarei preservativos com você.

— Então, não faremos sexo. — Eu dou de ombros contra ele. Ele está cavando seu
buraco.

— Desculpe-me? — Ele puxa para trás e me encara com um olhar de nojo.


Estou lutando para manter uma cara séria quando eu deveria estar furiosa com o
potencial dele escondendo minhas pílulas, mas não consigo. Ele é uma porra de um enigma,
eu não acho que eu vá entender. — Você ouviu. — Eu digo casualmente.

Seu olhar de desgosto se transforma em uma poderosa carranca. — Pelo amor de


Deus. Ele vai para o guarda-roupa comigo em seu apertado abraço, lançando um braço de
mim e imediatamente localizando os preservativos que ele alegou que não tinha,
resmungando o tempo todo. Ele realmente me quer grávida. Vou lutar com ele duro sobre
esse assunto, embora já possa ser tarde demais. O que vou fazer? Eu não posso nem pensar
nisso. Tudo o que posso fazer é esperar calmamente.

— Você sabe, minha marca está desaparecendo também. — Eu digo, olhando para o
seu peitoral enquanto ele nos leva do quarto.

Sua carranca desaparece e ele sorri para mim. — Está?

— É preciso refazer. — Levanto minhas sobrancelhas e vejo o prazer luxurioso


enquanto seus olhos escurecem mais.

— Minha menina é possessiva. Divirta-se, querida.

Eu sorrio e afundo meus dentes em seu peitoral, um pequeno gemido escapa de seus
lábios enquanto eu estou sendo carregada para baixo e em linha reta para o seu escritório.

— Eu quero ter você aqui para que sempre para quando eu tiver que trabalhar, eu
possa vê-la espalhada e nua na minha mesa. — Ele me abaixa sobre a mesa de madeira
grande e deposita a caixa de preservativos ao lado antes de afundar-se na cadeira de couro
de seu escritório. Está tudo arrumado aqui também. Cathy deve estar se perguntando o que
aconteceu.

Ele está completamente nu e duro como aço, e meus olhos ficam entusiasmados
quando eu arrasto meu olhar para baixo, em seu comprimento. Seus dedos engancham no
topo da minha calcinha e puxa-me para borda da mesa levantando minha bunda para que
ele possa levá-la pelas minhas pernas. Ele abre a gaveta de sua mesa e a deixa antes de
fechar novamente e volta os olhos para mim.
— Você acabou de gozar nela. — Ele apoia as mãos sobre minhas coxas. — Eu quero
ser capaz de cheirar você também. Abra suas pernas.

Oh meu Deus!

Eu puxo minhas coxas, tanto quanto eu posso, me expondo completamente a ele. Não
é nada que ele não tenha visto antes, um milhão de vezes, mas, com isso, eu me sinto
completamente exposta. A cadeira rola para frente e ele chega atrás de mim, soltando
suavemente meu sutiã e puxando-o para baixo dos meus braços. Minha respiração se
acelera, eu estou pronta para gozar de novo, mas eu posso dizer que pelo seu estado de
espírito e abordagem que isso será em seus termos. Ele tem o poder e ainda mais sentado
nessa cadeira, completamente nu, seus músculos abdominais apertados, sua cavalar ereção
descansando na sua parte inferior do estômago, ele parece muito poderoso também.

— Incline suas costas e apoie em suas mãos. — Ele põe o meu sutiã correspondente a
calcinha, junto na gaveta e senta-se para trás em sua cadeira.

Eu me inclino para trás, empurrando o peito para frente. Estou nervosa, e eu não sei
por quê. Ele me tomou de todos os jeitos, formas, modos, em todas, eu conheço o
temperamento de Jesse, mas hoje eu estou um pouco preocupada. Ele corre os olhos dos
meus, lenta e vagarosamente pelo meu corpo, até que ele vem e descansa no meu sexo.

Seus olhos ficam lá e ele afunda ainda mais em sua cadeira, o mecanismo reclinável
dando apoio ao seu peso. Ele está fazendo-se realmente confortável.

Eu? Nem tanto.

Estou sentada aqui nua, assim como ele, e meu coração está acelerado no meu peito
enquanto eu o vejo olhando para a minha fenda. Ele está completamente extasiado.

— Por que você está nervosa? — Pergunta ele, sem levantar os olhos entre as minhas
coxas. Sua voz profunda não faz nada para me acalmar.

— Eu não estou. — É uma resposta débil. Eu estou. Eu me sinto totalmente exposta e


examinada, o que é ridículo. Não há uma parte em mim que ele não esteve dentro ou sobre
ele. Ele é o meu dono.
Ele levanta os olhos para os meus e sua dureza suaviza imediatamente. — Eu te amo.

Todo o meu ser relaxa com essas três palavras. — Eu também te amo.

— Nunca duvide.

— Eu não duvido. Acabou com suas observações? — Eu levanto a sobrancelha,


sarcasticamente.

— Não. — Ele chega à frente e reespalha minhas coxas. Eu não tinha percebido que
eu tinha, em parte, as fechado. — Estou avaliando meus bens. — Ele se senta para trás e
retoma a sua visão do meu lugar mais privado.

— Eu sou um bem?

— Não, você é o meu bem. — Ele mantém os olhos bem onde eles estão, e eu decido o
que eu posso também beber em meu próprio bem. Sua perfeição ainda me faz salivar. —
Gostaria de ouvir o meu veredicto? — Ele pergunta.

— Eu gostaria.

Eu observo seus olhos e o canto de sua boca, quando se eleva. — Eu sou um homem
muito rico. — Ele rola a cadeira para frente e pega minhas pernas pelos meus tornozelos,
apoiando a sola dos meus pés em seus ombros. Se eu já estava exposta antes, então eu não
tenho ideia o que eu estou agora. — Não se esconda pra mim. — Ele me repreende em uma
pequena careta. Ele descansa as mãos em cima dos meus pés e move os lábios em meu
tornozelo, a conexão quente catapultando a pulsação, é levada da minha perna direto ao
fundo do meu núcleo.

Pequenos gemidos escapam da minha boca.

— Empurre o cabelo por cima dos ombros. — Ele comanda tranquilamente. Eu me


sustento por um lado, e reúno meu cabelo da minha frente, liberando para as minhas costas.
— Melhor. Agora eu posso ver todo o meu bem. — Ele morde o meu tornozelo.

Eu espasmo.
— Ver você ligada, e saber que sou eu quem te deixa assim, é a sensação mais
gratificante. — Ele estende a mão e corre o dedo médio no meu centro, terminando com uma
leve pressão na parte superior do meu clitóris.

Meus lábios abrem um pouco e respirações rasas e repetidas, deslizam da minha boca.
Eu sinto uma imperiosa necessidade de apertar minhas pernas fechadas.

— Mantém as pernas abertas, Ava. Eu quero ver a tua carne pulsando sob o meu
toque quando você gozar para mim. — Seu tom gutural estaca a minha falta de explosão sob
seu intenso contato e olhar igualmente intensos.

Ele troca um dedo para dois e abre feito tesoura, no meu clitóris lentamente. Minha
cabeça cai para trás. — Ohhhhhhh. — Eu gemo. Eu sei que estou cometendo uma
transgressão maciça.

— Olhos, baby. Mantenha seus olhos em mim.

— Estou perto. — Eu choramingo.

— Eu sei, mas eu vou parar, a não ser que você esteja com os seus olhos em mim. Você
me ouviu, Ava. Mostra-me seus lindos olhos.

Eu retorno minha cabeça pesada de volta com um enorme esforço, tremendo sob seu
toque. Nossos olhos bloqueados um no outro, enquanto ele aumenta seus golpes. Sua luxúria
preenche suas piscinas verdes, seus lábios entreabertos e o corpo relaxado, aumentam o meu
prazer. Ele está calmo, mas totalmente afetado. Os únicos movimentos que vêm com ele são
seus dedos no meu âmago que deslizam para cima e para baixo, seu pau pulsa e seu peito
sobe e desce com a sua respiração acelerada. E então ele vira seus lábios no meu tornozelo e
sinto seus dentes roçando por toda a superfície.

Eu sou um caso perdido.

Eu mordo de volta um grito e empurro os ombros de Jesse com os meus pés, enquanto
sou atacada de todos os ângulos por um surto de pressão que explode e vira uma massa sem
reação com os espasmos nervosos do meu corpo.
— Aqui está. — ele sussurra, beijando meu pé e desliza o dedo até a minha fenda. —
Ava, você está latejando. Isso é fodidamente perfeito.

Meus seios estão subindo e descendo, minha pele está pegajosa e meus músculos estão
se contraindo asperamente. Ele está me vendo chegar ao meu clímax, sentado e com seu
olhar firmemente no lugar na minha entrada. A valorização em seus olhos é outra coisa.
Como é que ele está conseguindo manter suas próprias mãos fora de seu comprimento de
ferro, está além de mim. Eu posso vê-lo pulsando, onde ele repousa.

— Vem aqui. — Ele coloca suas mãos para fora e eu as seguro, liberando os meus pés
de seus ombros, minhas pernas dobram debaixo de mim, quando eu escarrancho no seu colo
e seguro na parte de trás da cadeira. — Levante. — Ele fala em voz baixa.

— Camisinha. — Estou ofegante.

— Ava, não me obrigue a usar camisinha. — Ele está quase implorando.

— Jesse, você percebe como somos sortudos que eu não já não esteja grávida? — Eu
sei que eu possivelmente poderia estar, mas peço a Deus que eu não esteja, e sei também que
ele irá pensar o quão azarado ele é, caso eu não esteja. Ele deve saber que eu poderia estar -
ele roubou as minhas pílulas e sabe que eu não as substitui. Isto é definitivamente algo, que
eu vou lutar contra, com esse homem louco. Introduzir uma criança em nosso
relacionamento? Isso se qualificaria como estupidez, já que temos muita merda para nos
ocupar, como o comportamento desafiador e neurótico - só que agora de nós dois.
Provavelmente, nos qualificariam como loucos neuróticos.

Ele balança a cabeça e me puxa para baixo, posicionando-se, mas eu enrijeço,


tentando o meu melhor para impedi-lo de entrar em mim. Ele olha para mim e seus olhos
me dizem tudo o que eu preciso saber. Eu empurro sua mão de debaixo de mim e a acomodo
para baixo, sem que Jesse enterre dentro de mim. Eu mantenho meus olhos nos seus, mas eles
caem um pouco. Ele sabe que eu o tenho.

Viro-me e escolho um dos pacotes de alumínio da caixa e, em seguida, deslizo para


baixo, até que eu estou ajoelhada no chão entre suas coxas. Ele me observa rasgar o pacote,
abrir e retirar o preservativo antes que eu chegue à frente e agarre suavemente seu pênis,
colocando-o sobre a cabeça e deslizo para baixo em todo comprimento do seu eixo. Nós dois
estamos em silêncio, eu rastejo-me de volta até seu corpo e me posiciono novamente em seu
colo.

Eu levanto-me, empurrando para frente para que meus seios estejam a uma curta
distância de sua boca. Ele tira o máximo proveito, me dando um sorriso, encontroando e
rodopiando sua língua quente em torno de cada mamilo antes de apertar seus dentes nas
extremidades, por sua vez. Eu tive dois orgasmos rugindo e com os dentes travados no meu
mamilo, haverá um terceiro a caminho em breve. Como ele faz isso comigo?

Eu sinto a mão sob meu traseiro e ele se posiciona diante de mim, a estranha sensação
de látex roçando minha coxa. — Abaixe suavemente. — Sua instrução em sua voz é curta e
afiada, não deixando dúvida, que ele tem todo o poder.

Eu faço o que ele me disse e solto os músculos da coxa, afundando lentamente em


cima dele. Sua haste de aço de carne encontra a minha passagem e desliza enquanto ele
desenha uma respiração longa e controlada. Sua cabeça afunda para trás na cadeira e a
minha cai com meus olhos fechados. Estou completamente empalada por ele. Ele não parece
o mesmo, mas ele ainda está dentro de mim.

— Fique quieta. — Seu hálito de hortelã invade o meu nariz quando ele fala no meu
rosto e envolve suas grandes mãos em volta da minha cintura.

Espero. Eu posso senti-lo pulsando dentro de mim, o que leva cada pedaço de força
que eu tenho para não contrair em torno dele. Ele precisa de um momento.

— Você parece tão perfeita ao meu redor. Quanto tempo você acha que pode estar
poderia suportar isso sem responder? — Ele beija meus lábios e trilha com sua língua em
meu lábio inferior. Eu não seria capaz de segurar por muito tempo. Eu empurro minha boca
para a dele, mas ele vira o rosto de mim. — Não muito tempo, então.

Eu puxo minha cabeça para trás e ele retorna a sua frente novamente. — Você está
me negando. — Eu digo baixinho. Ele me desconcerta às vezes, quando ele faz isso, dada à
forma como ele terrivelmente reage, a ser retido por mim.

— Isso é um desafio.
— Você é um desafio. — eu suspiro e solto o meu rosto de volta para tentar reclamá-
lo, mas ele vira o rosto novamente. Eu tento instigar algum movimento rolando meus
quadris, mas ele planta as mãos em volta da minha cintura. Não é preciso muito de sua força
para me segurar. Eu puxo para trás e ele volta o rosto para o centro.

— Você precisa de mim. — Sua voz é rouca, sexy como o inferno e não está me
fazendo nenhum favor enquanto eu trabalho duro para controlar a minha respiração, seu
pênis ainda sacudindo violentamente dentro de mim.

— Eu preciso de você. — Eu sei que essas palavras significam mais para ele, do que eu
te amo. Sua expressão satisfeita só confirma isso. Eu me inclino para frente para capturar
seus lábios, mas ele vira o rosto novamente. — Como você se sentiria se não pudesse me
beijar? — Eu pergunto.

— Mortal. — Ele afirma em um rosnado, voltando os olhos para mim. Ele afrouxa seu
aperto de minha cintura, e eu tiro vantagem de sua falta de espera, caindo sobre um gemido.
Seus olhos se apertam e voltam a abrir.

— Eu também. — Eu digo com firmeza, seguindo com uma moagem contra seus
quadris.

Suas bochechas sopram para fora e suas mãos mudam para os meus quadris, me
detendo em minhas táticas tentadoras. — Quem tem o poder, Ava?

— Você.

Seus olhos brilham. — Você quer que eu te foda?

— Sim.

— Resposta certa. — Ele levanta os quadris e golpeia para cima, me puxando para
baixo em uma casca de gutural. Eu grito e agarro a parte de trás da cadeira. — Assim? — Ele
pergunta quando entra e se retira de dentro de mim novamente.

— Oh, Deus, sim! — Inclino minha cabeça, meus olhos se fecham.

— Olhos! — Ele grita em outro ataque de nossos quadris. — Sinta isso, Ava. Você
sente isso?
Eu arrasto meus olhos abertos, minha visão fica turva. A pura, carnal, expressão
possessiva em seu belo rosto me faz sentir como a criatura viva, mais desejada. — Eu sinto.

Ele geme e bate para cima mais e mais, levantando e me puxando de volta para baixo
para atender a cada avanço, me punindo com seus quadris. Um brilho de suor invade sua
testa, seus músculos da mandíbula são bloqueados e a veia em seu pescoço está cheia. Eu
aperto mais forte na parte de trás da cadeira, até deixar meus dedos brancos. Eu quero beijá-
lo, mas por um lado, ele não disse que eu posso, e em segundo lugar, nossas bocas nunca vão
permanecer unidas. Meu núcleo está se contraindo, o mais utilizado, broto sobrecarregado
de nervos gritando por uma ruptura com tal intensidade, mas eu preciso de mais um -
apenas mais um.

— Estou perto. — Minhas palavras desesperadas são desconectadas e dificilmente


decifráveis. — Jesse, eu estou perto!

— Espere! — Ele se irrita e bate para cima novamente. O aperto que ele dá no meu
quadril é quase doloroso. — Você vai esperar.

— Eu não consigo. — Eu grito, e ele para imediatamente, a falta de atrito e ritmo


impede meu orgasmo de sair.

— Você vai esperar. — Ele solta. Ele está se contraindo como louco dentro de mim.
Como ele faz isso? Sua respiração é pesada e difícil. — Controle, Ava.

— Eu não posso controlar nada com você. — Eu descanso minha cabeça em seu
ombro enquanto o fogo em minha virilha esfria um pouco.

— Eu sei. — ele vira o rosto no meu cabelo e me beija. — Eu tenho você, então eu vou
controlá-la. — Ele contorna os quadris suavemente, sacudindo meu orgasmo abandonado.
Eu não posso discutir com essa afirmação. Ele é totalmente predatório e eu não estou sob
nenhuma ilusão de que ele está falando só do meu clímax iminente.

— Eu te amo. — Murmuro contra seu ombro úmido.

Ele suspira. — Eu também te amo, baby. Vamos gozar juntos?

— Por favor.
— Coloque os lábios em mim.

Eu deslizo meus lábios em seu pescoço, por sua mandíbula, em linha reta até chegar a
sua boca e ele inicia um preguiçoso e lânguido balanço de meus quadris, para trás e para os
lados enquanto eu me afogo em sua boca, atendendo a minha.

Jesse gentil; É como se eu estivesse em um relacionamento com uma dúzia de homens


diferentes.

— Hmmm. Você é deliciosa. — Diz ele, gemo e sua boca e o sinto sorrir. — Eu posso
sentir você me apertando de volta. É uma sensação tão boa. — Ele guia meus quadris,
moendo-nos juntos.

— Você me faz sentir tanto prazer. — Eu aperto minhas coxas e passar as minhas
mãos para seu cabelo para puxá-lo para mais perto.

— Goze para mim. — Ele oferece algumas rotações medidas, seguidas por um
movimento de seus quadris, e eu rolo suavemente sobre a borda em um longo e gratificante
gemido em sua boca, o meu terceiro orgasmo da sessão, não como uma divisão corporal, mas
não menos movimentação de terra ou satisfação. — Oh, Jesus. — Ele distorce seu corpo e
goza duro. Eu não posso sentir as sensações de seu esperma quente me inundando, mas todos
os outros sinais de seu clímax estão lá. Ele me mantém ainda em seus braços. — Você. É.
Incrível.

Eu agarro seu pênis me empurrando avidamente e o atraio para mim. É prazer


encarnado. Ele é o prazer encarnado. — Isso foi tão bom. — Eu digo, derramando em seus
lábios. Ele deixa-me ter o meu caminho, me segurando tão perto quanto ele pode me pegar e
circulando e provocando cursos das minhas penas até meus quadris. — Não foi tão ruim,
foi? — Eu pergunto.

— Não, não foi, mas ainda assim, é algo entre nós.

— Você quer atropelar a camisinha. — Eu sorrio contra seus lábios.

— Eu quero. — Ele puxa para trás e sorri. — Você precisa se preparar ou vamos nos
atrasar.
Eu retomo seu rosto. — Para onde vamos? — Eu poderia ficar muito feliz onde estou.
— Eu estou confortável.

— Jantar. Eu fiz uma reserva. — Ele ri levemente e pega minhas bochechas em suas
mãos, puxando meu rosto. — Banho.

— Deixa eu te amar. — Eu mergulho para baixo e trabalho o meu caminho até sua
orelha, mordendo suavemente.

— Ava. — Ele me adverte, puxando-me de minha luxuria. Seus olhos piscam com
malícia quando ele chega para frente e traça as bordas de sua marca no meu peito. — Você
sempre vai ter isso. — Ele olha para mim. — Sempre.

Chego para frente e faço o meu próprio círculo pequeno ao redor da minha marca em
seu peitoral. — Você deveria ter o seu nome tatuado na minha testa. — eu sorrio. — E então
não haverá nenhuma dúvida que eu te pertenço.

Ele levanta as sobrancelhas e faz um ligeiro beicinho. Ele provavelmente está


pensando.

— Não é uma má ideia. Eu gosto disso. — Ele me pega em seus braços, e eu fico
enrolada em seu corpo.

Ele nos leva de volta para cima, mantendo a nossa ligação até chegar à cama, desliza
para fora de mim e me abaixa suavemente para os lençóis. Ele balança a cabeça em um
grunhido de nojo e tira a camisinha fora, ata-a e a joga no lixo.

— Vire de bruço para que eu possa colocar um pouco mais de creme em você. — Ele
encoraja-me a virar, alisando as mãos nas minhas duas bochechas do bumbum. Eu
certamente não quero sair agora. Quero ficar aqui a noite toda com Jesse montado em
minhas costas esfregando as mãos deliciosas em cima de mim.

— Preciso de um banho primeiro.

— Eu vou fazer isso de novo depois.

Eu sorrio. — Você precisa de creme.


— Eu estou bem. É tudo sobre você. — Ele instala-se no meu bumbum e esguicha um
pouco de creme nas minhas costas.

Eu pulo quando o frescor apunhala as minhas costas. — Onde está o aviso? — Eu


resmungo.

— Desculpe, isso pode ser frio. — Ele ri.

Eu torço o pescoço em volta e ele me deslumbra com o seu sorriso, que eu sei que é
reservado apenas para mim. Volto a minha cabeça para descansar em meus braços. — Você
é tão bonito. — Murmuro sonhadora, quando ele começa a trabalhar o creme sobre cada
centímetro das minhas costas. — Acho que vou mantê-lo para sempre.

— Tudo bem. — Ele concorda, rindo novamente.

— Onde você está escondendo as minhas pílulas? — Eu lanço a pergunta


casualmente, e sinto o abandono súbito de suas mãos, o que me diz que eu estou tão certa.
Ele as está escondendo, eu sei que ele está.

— Do que você está falando?

— Eu estou falando sobre o fato de que as minhas pílulas anticoncepcionais


recentemente criaram pernas e fugiram e isso vem acontecendo desde que eu conheci você.

— Por que eu faria isso? — Pergunta ele, suas mãos movendo-se em círculos lentos e
cautelosos sobre as minhas costas.

Por que ele faria isso? Eu não sei. Por que Jesse faz muitas das coisas? Ele é uma porra
de um mistério, com seus modos desafiadores e exigências absurdas. — Eu não vou a lugar
nenhum, se é com isso que você está preocupado.

— Não, você não vai. — Ele ri.

— Está tudo bem. Eu vou ao médico para substituí-las. — Eu digo casualmente, e eu


vou esconder deles. Eu não tenho nenhuma ideia do que eu irei fazer se eu estiver grávida.
Morrer no lugar, eu presumo. Suas mãos se tornarem mais firme nas minhas costas, só
reforça as minhas suspeitas. — Você só tem que usar camisinha até que eu possa voltar a
começar usá-las. — Eu adiciono.
— Eu não gosto de usar camisinha com você. — Ele diz as palavras rispidamente.

— Não vamos fazer qualquer sexo, então. — Concluo presunçosamente. Ele está
escondendo minhas pílulas.

— Cuidado com a boca!

Eu rio de mim mesma. Eu não sei o porquê. Eu deveria estar furiosa, em pânico,
preocupada. Eu não posso nem começar a imaginar como ele ficaria comigo se eu estiver
carregando um filho dele. Puta merda, isso seria insuportável. Ele iria me envolver em
algodão, me trancar em uma cela acolchoada e guardar-me por nove meses. Jesus Cristo. Eu
realmente espero que eu não esteja grávida. Minha vida estaria terminada. E como ele seria
com seus filhos, se ele é assim comigo? Aguardar esse período vai ser o tempo mais longo da
minha vida.

— Você está bem? — Ele pergunta.

— Muito bem. — Eu respondo rapidamente. — Há quanto tempo Cathy trabalha para


você? — Eu pergunto, desviando dessa conversa, que é um assunto completamente inútil. Ele
nunca vai admitir isso, de qualquer maneira.

— Quase dez anos.

— Ela gosta de você.

— Ela gosta. — Diz ele calmamente, e eu sei que ele sente o mesmo por Cathy. Por sua
própria admissão, que ele não poderia viver sem ela.

— Será que ela sabe sobre a Mansão? Ai!

— Baby, desculpe! — Oh, o medo em sua voz. Seus lábios caem direto nas minhas
costas para me beijar melhor. — Eu sinto muito, sinto muito.

— Está tudo bem. Eu estou bem. Relaxe. — Eu o sinto levantar-se um pouco e, em


seguida, a ligação curta, afiada em sua mão na minha bunda. — Hey!

— Não seja espertinha. — Ele me aconselha e desliza a mão sobre minha bochecha.

— E então? — Eu empurro.
— E então, o quê?

— Cathy. Será que ela sabe sobre a Mansão? — Eu sinto um terreno cremoso na
minha bochecha da minha bunda e então sua mão trabalha a picada.

— Sim, ela sabe. Não é uma sociedade secreta, Ava. Não há disfarces e punhais. Você
está pronta. Levante-se.

— Você manteve isso em segredo pra mim. — Eu murmuro, indignada, eu sento na


beira da cama.

— Isso é porque eu estava me apaixonando muito rápido por você e me assustou até a
morte, pensar que você iria fugir de mim se você descobrisse. — Uma sobrancelha arqueia
acusadora, e eu sei o que está por vir. — E você fugiu. — Ele termina.

— Foi um pouco de um choque. — Eu tento me defender. Os eventos subsequentes


após a minha descoberta ainda me faz tremer, e eu quero ressaltar que eu voltei para ele
depois de toda a bomba da Mansão. Foi a bebida que realmente me fez correr. — Eu sabia
que você era experiente, mas eu não esperava que você fosse o dono de um clube de sexo e
que o utilizava em excesso. — Eu não gosto da lembrança.

— Hey! — Ele se aproxima de mim e me abaixa na cama, dando um beijo em meus


lábios.

— Não vamos voltar a visitar a notícia velha. É tudo sobre nós, agora, amanhã e no dia
seguinte, e depois, pelo resto de nossas vidas.

— Tudo bem. Beije-me. — Eu sorrio.

— Desculpe. Quem tem o poder? — Seus lábios estão se contraindo, enquanto seus
olhos agitam desde o meu até meus lábios.

— Você tem.

— Boa menina. — Ele me afoga em sua boca, dando-me exatamente o que eu quero,
mas muito em breve ele se afasta. Quero expressar a minha indignação com um audível
resmungo, e ele aperta os olhos em mim. — Eu estou ignorando você. Vista seu vestido novo,
o creme. — Ele se levanta e me deixa tomar banho e me preparar para o jantar.
Eu caminho até a cozinha me sentindo muito especial no meu vestido novo, cinto
dourado e minha nova sandália de salto alto, creme. Meu cabelo está balançando nas minhas
costas e minha maquiagem é leve. Eu paro no lugar quando eu recebo o meu primeiro
vislumbre de Jesse. Ele está em seu telefone, ouvindo atentamente e parece dar água na boca
em seu terno azul-marinho e camisa cor de rosa pálido. Meus olhos errantes trabalham o
seu caminho de suas pernas longas, até seu peito perfeitamente tonificado e seu rosto
devastador e barbeado. Ele está de cara feia.

Eu franzo a testa para ele e seus olhos amolecem quando ele empoleira-se em um
banquinho e dá um tapinha na sua coxa. Eu ando mais rápido e descanso em seu colo,
enquanto procuro e encontro dentro da minha bolsa, meu gloss. Seu rosto vai direto para o
meu cabelo em um inalar e seu braço desliza em volta da minha cintura me puxando para
mais perto.

— Então, o que você pode me dizer sobre isso? — Ele está falando com pouca
civilidade.

Viro-me e dou-lhe um olhar interrogativo, enquanto eu varro o bastão do meu gloss


em meus lábios. Ele ignora a minha curiosidade óbvia e me beija de leve no rosto.

— É conveniente que a porra da outra câmera esteja quebrada. — Diz ele, breve. —
Você já viu as imagens de fora do bar?

Oh, não!

Ele parece ter uma respiração relaxante. Eu aperto sua coxa e ele olha para mim,
depois beija minha testa. — Tudo bem, avise-me do que você encontrar. — Ele atira seu
telefone na bancada e ele desliza uns bons centímetros. — Isso é piada. — Ele murmura.

— Você acha que era Mikael na filmagem, não é?

— Sim, eu acho.

Eu não sei por que me sinto chocada, eu sabia que ele achava, mas a confirmação dele
me deixa mais nervosa. — Você acha que Mikael me drogou? — Eu cuspo a pergunta.
— Eu não sei, Ava. — Ele soa completamente vazio.

— É um pouco exagerado, não é?

— Ele me odeia, Ava. Ele sabe que você é o meu calcanhar de Aquiles. Ele está
esperando por isso.

Volto-me para encará-lo. — Devemos ir à polícia? — Eu pergunto. A preocupação de


Jesse está realmente me preocupando agora.

— Não. — Ele balança a cabeça. — Eu vou lidar com isso.

— Tudo bem. — eu digo baixinho. Eu não vou discutir com ele sobre isso.

Ele suspira. — Eu deveria me afastar de você. Se eu pudesse suportar, eu faria.

— O quê? — Eu recuo sentindo pânico que ele iria mesmo sugerir tal coisa.

— Eu derrubei muitas pessoas, Ava.

— Cale a boca! — Estou me sentindo com raiva. — Não diga coisas como essa.

— Ava, a bebidas, as mulheres...

— Eu disse, não! — Eu grito. — Eu não preciso lembrar que houve outras mulheres
antes de eu conhecer você. — Estou furiosa agora.

— Sinto muito. Eu gostaria de poder mudar tudo, exceto você. Você é a única coisa
certa na minha vida e eu estou realmente fazendo isso tudo errado. — Sua cabeça cai.

Lágrimas começam a construir nos meus olhos. Eu sei que ele está arrependido, eu sei
que ele tem muitos arrependimentos. Droga, eu sei disso. Eu pego seu queixo e elevo seu
rosto para o mim. — Não. — Eu ranjo as palavras.

Ele suspira, correndo os olhos em cima de mim. — Eu não sei o que eu fiz para
merecer você.

— Você me faz lembrar.


Ele sorri levemente, em seguida, aperta os olhos em mim, brincando. — Eu gosto de
seu vestido. — Sua mão desliza para cima dentro da minha coxa e varre a costura da minha
calcinha e enfia o dedo dentro de mim.

— Eu gosto do meu vestido também. — Porra, estou ofegante novamente. Minha bolsa
cai no chão da cozinha e eu pego a frente de seu paletó.

Ele desliza o dedo para fora e o leva até a minha boca, limpando a minha umidade em
meus lábio, recém passado gloss. — Eu sou um homem de muita sorte. — Ele me puxa para
o seu colo e me inclina para trás, empurrando seus lábios contra os meus em um longo e
persistente beijo sensual. Quando ele termina de tomar o que quer, ele puxa para trás e me
dá o seu sorriso, reservado apenas para mim.

Eu devolvo, correndo o polegar em seu lábio inferior cheio. — Essa cor não combina
com você. — Eu arrasto para longe o macio gloss e meu pré gozo.

— Não? — Ele faz beicinho, e eu rio. Ele me levanta antes de pegar o controle remoto
do sistema de som. — Eu quero dançar com você.

— Você quer?

— quero.

Eu sorrio quando Foster the People Pumped Up Kicks incendeia os alto-falantes, muito
alto. Oh, ele realmente quer dançar. Sou puxada em seu peito, sua palma da mão repousa
nas minhas costas e sua outra mão agarra a minha.

Eu coloco minha mão no ombro dele e o olho em um sorriso. — Você me faz tão feliz.

Seus olhos brilham os lábios melados no canto. — Eu vou te fazer feliz para o resto da
minha vida, baby. Vamos dançar. — Ele começa a pisar para trás para fora da cozinha e logo
estamos no vasto espaço aberto da cobertura, estou imediatamente girando e sendo puxada
de volta outra vez antes de ele começar a me guiar ao redor do lugar. Eu sorrio, olhando em
seus olhos verdes brilhando de prazer, e eu sou levada entre os móveis, girando ao redor
enquanto ele sorri para mim. Eu sou guiada de uma extremidade da cobertura para a outra,
pelo terraço, ao redor do deck antes de ser levada de volta para dentro.
— O que estamos dançando? — Eu pergunto quando nós voltamos ao sofá
novamente.

— Eu não sei. Algo entre uma valsa e uma dança moderna, penso eu. — Ele sorri para
mim enquanto eu continuo a seguir o seu exemplo. Seus olhos parecem que poderiam
explodir de felicidade. — Acho que gosto de desfrutar disto tanto quanto estar enterrado
dentro de você.

— Sério? — Eu pergunto completamente chocada.

— Não. — Ele franze a testa. — Isso é provavelmente a coisa mais estúpida que eu já
disse.

Minha cabeça cai para trás em uma gargalhada, e ele se inclina descansando seus
lábios na minha garganta quando ele me dirige de volta para a cozinha. Ele me levanta em
seu corpo, minhas pernas enrolando em torno de seus quadris apertados, minhas mãos
encontrando seu cabelo. Eu sustento seu olhar e ele para seus movimentos, me estudando
atentamente antes de me colocar delicadamente sobre o balcão.

Suas palmas em formato de concha, pegam meu rosto, seu olhar penetra em meus
olhos. Ele realmente não precisa dizer nada, mas eu sei que ele vai. É como se ele quisesse
demonstrar o quão bom ele é em seu novo talento. Ele fala para mim agora.

Seus polegares alisam minha pele. — Quem tem o poder, Ava?

Eu reviro os olhos. — Você tem.

— Você está errada.

— Eu estou? — Eu digo. Ele detém o poder. Ele deixa isso perfeitamente claro.

— Você tem. — Ele sorri, e eu franzo a testa. — Você é a única com o poder, baby.

— Mas você sempre insiste que é você quem detém o poder.

Ele encolhe os ombros. — Eu gosto de você acariciando meu ego.

Eu começo a rir. — Você está brincando?


— Não.

Eu paro de rir quando ele não se junta a mim no meu humor, mesmo que esteja muito
bem-humorado. Ele definitivamente tem o poder. O que há de errado com ele?

Ele cava buracos através de mim com os olhos deslumbrantes. — Eu tenho o poder
sobre seu corpo, Ava. Quando esses belos olhos estão cheios de luxúria, por mim, é quando
eu detenho o poder. — Ele libera minhas bochechas e patina suas mãos para cima no
interior de minhas coxas.

Eu tensiono, minha boca abre e minhas mãos atiram-se para apertar o paletó em
meus punhos.

Ele sorri, inclinando-se e colocando seus lábios suavemente nos meus. — Veja. — Ele
sussurra, retirando as mãos das minhas coxas e valorizando meu aperto em seu peito. — Seu
poder, novamente.

Eu o estudo em um meio sorriso, completamente surpresa. — É por isso que você me


fode pra te dar razão, me dá contagem regressiva e exige que eu te beije quando eu estou
brava.

Ele sorri. — Cuidado com a boca.

— Você me tem completamente exposta. Eu nunca vou deixar você me tocar de novo!

Ele ri muito. Seu peito se expande e ele joga a cabeça para trás. Eu acho que eu já
sabia disso. É por isso que eu corro no início da contagem regressiva.

Eu sei o que ele é capaz de quando ele põe suas mãos em mim. Sua cabeça volta para
baixo, seus olhos examinando meu rosto.

— Bem, Sr. Ward. Dada a quantidade de sexo que temos, eu diria que você é o
acionista majoritário, no poder nesta relação.

Eu sorrio quando ele começa com a rir de novo. É uma visão maravilhosa, as linhas
tênues abanando e fazendo seus olhos verdes brilharem. — Baby, nunca teremos sexo o
suficiente.
— Isso faz de você um homem muito poderoso, então.

— Oh Jesus, Ava. — Ele coloca o cabelo longe do meu rosto e passa os dedos nas
minhas bochechas. — Eu te amo pra caralho. Beije-me.

— Sentindo-se fraco?

Ele se inclina para dentro. — Eu estou. — Seus lábios escovam suavemente sobre os
meus e me entrego a ele, entregando o controle que ele almeja, deixando sua língua saturar
meus sentidos enquanto ele sussurra em minha boca e tira todo o poder de mim.

— Melhor? — Pergunto perto dos seus lábios.

— Muito. Vamos baby, nós temos um encontro. — Ele me coloca em meus pés antes
desligar a música e pegar minha bolsa do chão. — Pronta?

— Oh, deixe-me mostrar-lhe a mensagem. — Eu levo minha bolsa e recupero meu


telefone. Eu tinha quase esquecido disso.

— Que é a mensagem? — Ele coloca uma carranca no rosto. Ele claramente está
irritado. — A enviada do telefone do John. — Eu procuro no telefone, meu coração batendo
nervosamente. É isso. Este é o momento em que eu tiro isso do meu peito. Eu a tenho, simples
e clara, para que ele não possa argumentar. John não faria isso. — Aqui. — Eu mostro o meu
telefone para ele, que olha. Sua linha de carranca se arrasta pela testa quando ele lê a
mensagem, um olhar pensativo que assola em sua expressão. Seus olhos passeiam para o
meu e voltam para a tela. Ele está realmente pensando sobre isso.

Depois do que parece uma eternidade, comigo tensa e ele olhando para a tela, ele
começa balançando suavemente. — Eu vou lidar com isso. — Ele joga o telefone no balcão.
Ele não parece muito feliz.

Eu cedo um pouco de alívio. Eu acho que quase esperava que ele fosse defendê-la ou
dizer que ele achava que deve ter sido outra pessoa, mas quem mais poderia fazer isso? Eu
não preciso dizer mais nada. Ele sabe, e eu estou tão aliviada.
Meu telefone começa a cantar e eu o pego do balcão, vendo o nome de Ruth Quinn
piscando na tela. Deixo escapar um suspiro cansado e rejeito a chamada. Ela vai logo ligar
para o escritório e descobrir que eu estou fora do trabalho hoje.

— Quem é? — Ele pergunta.

— Uma nova cliente.

Ele pega o meu telefone e o desliza de volta na bancada, então me puxa em seu peito.

— Nada de trabalho por hoje. Você está pronta para o nosso encontro?

Concordo com a cabeça em seu peito. — Sim.

Seus lábios pressionam em cima da minha cabeça e ele me libera, segurando o braço
de uma forma muito cavalheiresca. Eu sorrio, enfio meu braço no dele. Ele pisca e leva-me
para fora da cobertura e para o elevador.

Nós refletimos em todos os espelhos que nos rodeiam. Onde quer que eu olhe, eu
posso vê-lo em toda a sua beleza, e eu com a minha mão deslizando sob o paletó, não
dispostas a deixá-lo ir. Ele olha para mim com o canto do olho. — Eu deveria fazer você me
dar uma foda de desculpa aqui e agora. — Diz ele, em voz baixa e calma.

— Eu te devo um pedido de desculpas?

— Você deve. — Ele volta seus olhos para frente, e eu os encontros refletindo nas
portas.

— Por quê? — Eu rapidamente digitalizo minha mente para qualquer coisa que ele
poderia estar se referindo, e que pareça - no mundo de Jesse - demais para ele segurar
contra mim. Mas nesta manhã eu fui complacente e ele tem sido bastante razoável.

— Você me deve um pedido de desculpas por me fazer esperar por um maldito longo
tempo por você. — Seu rosto está completamente em linha reta e as suas palavras cheias de
significado.

Eu sorrio e guardo-me em seu lado. Eu não tive que realmente ter que esperar muito
tempo por ele em tudo, dois relacionamentos ruins de lado. Enquanto ele estava lutando
contra vários demônios, eu estava alegremente inconsciente e atravessando os movimentos
de qualquer jovem normal. É um pensamento estranho.

A porta do elevador se abre e seus braços delicadamente caem em torno de meu


ombro, enquanto caminhamos através do foyer de Lusso. — Clive. — Jesse acena para Clive,
que acena com a cabeça bruscamente em troca antes de ele continuar com algo que tem a
sua atenção em sua mesa. Ele nem sequer me reconheceu ou perguntou como eu estou. Ouvi
sua voz preocupada noite passada, quando Jesse me carregou para dentro eu o aborreci
novamente?

Nós emergimos ao ar frio da noite e Jesse destrava o DBS. — Oh, Kate ligou. Você
provavelmente deve ligar pra ela de volta. — Diz ele.

— Você atendeu meu telefone de novo? — Eu pergunto, mas ele dá de ombros para a
minha acusação.

Eu suspiro e abro minha bolsa recuperando o meu telefone, mas depois de um pouco
de remexer, eu descubro que estou sem telefone. — Jesse, eu deixei meu telefone na
cobertura.

Ele dá uma respiração longa e exagerada, para demonstrar a inconveniência que eu


estou fazendo. — Aqui. — Ele passa as chaves. — Apresse-se ou vamos nos atrasar para o
jantar.

— Eu serei rápida. — Corro para fora, voltando para o foyer do Lusso, jogo uma
carranca em Clive, que ainda me ignora, e pressiono o código para o elevador. Por que não
está no piso térreo ainda? Espero impacientemente por ele para retornar à base, e depois
salto dentro.

Eu saio antes que as portas abram completamente e enfio a chave na porta, deixando-
a na fechadura e corro para a cozinha. Eu paro bruscamente em um suspiro chocado
quando vejo duas pessoas sentadas em banquetas, ambas parecendo realmente muito
ameaçadores.
Capítulo Trinta e Quatro

— O que... como... quando... — Eu gaguejo e

gaguejo a todo o instante. De onde é que eles vieram?

— Olá. — Mamãe diz, curta e aguda. Meu pai fica lá balançando a cabeça.

Eu não consigo descobrir se ela está furiosa ou não. Eu quero mergulhar em ambos e
espremer a vida fora deles, eu não os vejo a semana e aqui estão eles, mas eu não posso
adivinhar seus humores.

— Como vocês chegaram aqui? — Eu não consigo pronunciar uma frase completa.

— Ah, você não sabia? Seu pai é um ladrão aposentado. — Uma sobrancelha
perfeitamente delineada da Mamãe se levanta pra mim e meu pai está de pé, parado e
olhando tudo em desaprovação e mal-humorado.

— Mamãe? — Eu franzo a testa.

Ela suspira e diz. — Ava O'Shea, venha aqui dar um abraço em sua mãe. — Ela
estende os braços para mim.

Eu caio aos prantos.


— Eu sabia que ela faria isso! — Meu pai resmunga. — Malditas Mulheres!

— Cala a boca, Joseph. — Ela gesticula com os braços novamente e eu ando direto
para eles, soluçando como uma criança e estremecendo um pouco quando ela esfrega
minhas costas calorosamente. — Ah, Ava. Por que você está chorando? Pare com isso, você
está me bagunçando.

— Estou tão contente de vê-los. — Eu avalio minha mãe em um blazer cinza e ouço
meu pai xingando seu descontentamento quando as duas mulheres de sua vida estão
choramingando. Ele nunca foi bom para mostrar suas emoções, achando qualquer tipo de
afeto altamente desconfortável.

— Ava, você não poderia nos evitar para sempre, mesmo que estejamos à quilômetros
de distância. Deixe-me olhar para você. — Ela me puxa para longe de seu corpo e enxuga
minhas lágrimas.

Não há como negar que eu sou filha da minha mãe. Seus olhos refletem os meus,
grandes e expressivos e seu cabelo é igual ao meu na cor, e é cortado em um estilo
arrebatador curto. Ela aparente muito bem para quarenta e sete anos - realmente bem.

— Você deixou eu e seu pai muito preocupados nas últimas semanas.

— Sinto muito. Eu tive uma semana agitada. — Eu tento me arrumar. Meu rímel
provavelmente está escorrendo pelo meu rosto e eu preciso assuar o nariz. — Espere. — Eu
olho para a minha mãe e, em seguida, meu pai, que encolhe os ombros grandes em um
grunhido.

— Como é que vocês realmente entraram? — Eu estava tão emocionalmente


surpreendida e em choque, que eu esqueci que estamos na cobertura de £ 10.000.000 de
Jesse.

— Eu os convidei.

Eu viro-me ao redor e encontro Jesse que estava na entrada da cobertura com as mãos
apoiadas levemente nos bolsos das calças. — Você não me contou.

Estou confusa.
— Eu não queria briga por causa disso. — Ele encolhe os ombros. — Eles estão aqui
agora.

Eu olho para a minha mãe, que está sorrindo brilhantemente para o meu homem
desafiador, e depois para o meu pai, que executa o seu olhar de “eu só estou fazendo o que
deve ser feito”. Volto os olhos confusos à mamãe. Ela ainda está sorrindo brilhantemente e eu
estou envergonhada ao ver que ela está, obviamente, afetada por Jesse. Eu não sei por que
estou mortificada, ele desperta a mesma reação em as todas as mulheres e eu preciso lembrar
que a minha mãe está mais próxima à idade do Jesse que eu.

Oh Deus!

— Uhmm, mamãe, papai. Este é Jesse. — Eu gesticulo entre eles. — Jesse esta é a
minha mamãe e papai. Elizabeth e Joseph. — Eu não tinha planejado que fosse assim. Eu não
tinha planejado nada disso, na verdade.

— Nós já nos conhecemos. — Diz Jesse.

Meus olhos voam para ele. — O quê?

— Nós nos conhecemos. — Ele repete, o que não é necessário, porque eu ouvi pela
primeira vez.

Seus lábios estão se contraindo. Ok, eu estou completamente confusa. Ele suspira e
caminha em nossa direção até que ele fica na minha frente, um pouco perto para o conforto,
considerando-se que meus pais estão lá apenas e tudo isso é um pouco de choque para eles, e
para mim.

— Eu não fui correr esta manhã. — Diz ele.

— Você não? — Eu franzo a testa. — Você saiu preparado com seu kit para correr.

Ele ri levemente. — Eu sei. Não é o que eu teria escolhido para vestir e conhecer seus
pais, mas momentos de desesperos. — Ele encolhe os ombros.

— Você está perdoado agora, Jesse. — Minha mãe acaricia seu braço, folheando o seu
terno e minha boca cai aberta.
Que diabos está acontecendo aqui? Eu quero o xingar em minha cabeça, mas minha
mãe odeia xingamentos tanto quanto Jesse. Bem, minha mãe odeia todo xingamento, e ponto
final. Jesse odeia meus palavrões, mas pensa que é perfeitamente aceitável, ele xingar como
um marinheiro.

— Desculpe. — Eu estendo minha mão e esfrego minhas têmporas. — Eu estou


confusa.

— Sente-se. — Jesse toma meu braço e me leva até um banquinho, sentando-se ao


meu lado. Mamãe retoma a posição ao lado de papai. — Eu conversei com sua mãe na noite
passada. Ela estava compreensivelmente preocupada com você e me fez um monte de
perguntas. — Ele levanta a sobrancelha para a minha mãe que ri levemente.

— Intrometida, não é? — Papai fala e minha mãe dá um tapa no seu ombro.

— Ela é a minha garotinha, Joseph.

— De qualquer forma. — Jesse continua. — Eu pensei que era melhor eles virem aqui
e ver por si mesmos que não sou um louco furioso, que a mantendo em cativeiro, na nossa
torre. Então, aqui estão eles.

— Aqui estamos nós. — Mamãe canta. Ela claramente não tem problemas com o
homem deslumbrante maduro que está acariciando minha mão.

Eu tento me recuperar do choque. — Então, você se encontrou com eles hoje de


manhã? Por quê? — Eu pergunto.

— Eu senti que eu precisava me explicar. — Diz Jesse. Eu olho para ele e poderia
chorar. Eu não posso acreditar que ele fez isso. — Ava, nenhum de nós preveniu ao outro e
por razões muito diferentes. Eu sei que a opinião de seus pais conta muito para você, e como
eles significam muito para você, isso significa muito para mim também. Minha prioridade é
você. Você é tudo que importa para mim. Eu te amo.

Eu ouço a minha mãe abafando um gritinho de alegria e meu pai, embora que não
seja tão emocionalmente, dá um aceno de aprovação. — Tudo o que qualquer pai quer é que
a sua filha seja bem cuidada. — Papai diz e coloca a mão para Jesse. — Eu acredito que você
fará o seu melhor.
Jesse aceita a oferta de papai. — É o meu trabalho em tempo integral. — Jesse sorri,
mamãe desmaia e eu rio.

Bom Deus!

Jesse levanta uma sobrancelha sarcasticamente para mim. Ele sabe o que eu estou
pensando. Minha mãe e meu pai estão cientes do quão sério ele é quando ele diz isso? Eu
tenho que elogiar Jesse em seu discurso, no entanto. Ele ganhou-os de forma justa, e eu sinto
como se eu tivesse tirado um enorme fardo dos meus ombros, mas estou consciente de que
eles não sabem a natureza do negócio de Jesse e o que ele fazia quando ele bebia. Ou sobre a
punição que ele se submeteu, porque ele pensou que tinha fracassado comigo, porque ele
pensava que ele merecia ser castigado - ou o fato de que eu poderia estar grávida. Eu poderia
continuar para sempre. Isso é todo outro peso sobre meus ombros. Ele explicou a eles sobre a
bebida? Após a ligação de Matt, eles devem estar se perguntando.

Minha Mãe desce do seu banco e faz o seu caminho ao redor da ilha, com os olhos
todos vidrados. — Vem cá, sua boba! — Ela me puxa para baixo do banco e joga seus braços
ao redor de mim. Eu assobio algumas vezes, apertando os olhos fechados. — Você tem esse
direito. Você se apaixonou, Ava. Você deveria ter me dito. — Ela me acalma.

Oh, eu me meti em apuros, mas foi por razões de que ela nem desconfia.

— Certo, vamos comer ou o que? E eu estou louco por uma cerveja. — Meu pai me
arrasta de volta para o aqui e agora.

Mamãe me libera e endireita-se. — Você se importa se eu usar o banheiro, Jesse? —


Pergunta ela.

— Claro. Vire a direita e imediatamente à direita novamente. Divirta-se.

— Perdão? — Mamãe diz.

Eu sorrio.

— Desculpe. — Ele sorri, sacudindo os olhos para mim, então de volta para a minha
mãe. — Vá em frente. Como eu disse direita e direita novamente. Pela academia.
— Oh, muito obrigado. — Mamãe dá um olhar na academia e pega a bolsa da
bancada, deixando Jesse, eu e meu pai para uma conversa fiada.

— Então, o que você dirige? — Papai começa, e eu gemo. A paixão de papai para
grandes carros caros vai ser adequadamente bem alimentada agora.

Jesse me puxa de volta para o banco. — Um DBS.

— Aston Martin? — Pai pergunta.

— É isso.

— Legal. — Pai balança a cabeça e faz um trabalho de lixo para mostrar desinteresse.
— E o hotel fica em Surrey Hills?

Jesse deve ter me sentindo ficar rígida porque ele me aperta um pouco. — É. Eu vou te
mostrar um dia, talvez em sua próxima visita.

Nunca voltem a Londres novamente!

— Claro, Elizabeth ama qualquer coisa de luxo. — Papai revira os olhos. Minha mãe é
certamente gosta dessas coisas. — É um lugar agradável que você tem aqui. — Pai olha em
volta da cozinha e depois para Jesse.

— Obrigado, mas sua filha é a responsável por isso. — Ele começa a enrolar uma
mecha do meu cabelo em torno de seu dedo. — Acabei de comprar o lugar.

— Então, esse é o grande projeto que roubou todo o seu tempo? — Pai diz
entusiasmado. — Você fez um bom trabalho.

— Obrigado, pai. — Eu estou mais do que aliviada quando ouço a campainha da


porta da frente. Pai e conversa fiada não é um jogo bem feito.

— Você pode verificar? — Jesse acaricia minha bunda e eu vou.

— Quem é?
— Eu não sei. Vá e veja. — Ele me empurra, e eu deixo meu pai e Jesse continuando a
conversa fiada e eu faço o meu caminho para a porta da frente. Ninguém pode chegar sem
conhecer o código, por isso tem que ser Clive.

Eu abro a porta e encontro Dan, Kate e Sam, todos de pé no foyer da cobertura e meu
primeiro pensamento é; Dan e Kate no mesmo metro quadrado?

Más notícias. Mas, então, Dan avança com um grande sorriso no rosto e eu me jogo
em cima dele, esquecendo toda dor nas costas e tensão estranha entre ele e minha melhor
amiga.

— O que você está fazendo aqui? — Eu o aperto para mim e ele ri.

— Estou fazendo o que me disseram. — Ele me repele e me retém. — Você parece


bem. — Diz ele em um sorriso brilhante. — Onde está esse novo sujeito que eu preciso dar o
discurso “se você machucar minha irmã...”?

Sinto que uma onda de medo voa através de mim com o pensamento de Jesse aceitar
qualquer discurso. — Na cozinha, mas você não precisa fazer isso.

Por favor, não faça isso!

Ele me olha com cautela. — É o meu trabalho. — Ele declara com firmeza e, em
seguida, olha além de mim para toda cobertura. — Puta que pariu! — Sussurra e passa por
mim e eu quase caio.

Kate avança com uma visão clara de apreensão em seu rosto pálido. Ela envolve seus
braços em volta de mim. — Isso tem que ser a situação mais estranha que eu já me coloquei.
— ela sussurra em meu ouvido. — Fodidamente abominável.

Eu rio. — Cuidado com o seu aperto. — Eu dou de ombros ligeiramente. — Será que
Sam sabe? — Eu sussurro de volta.

— Desculpe e não. Eu pensei que ele poderia ter feito a ligação depois que você me
alertou sobre a visita de Dan, no almoço, naquele dia, mas ele é obviamente alheio.

— Hey! Onde está o amor? — Sam remove Kate e joga seus braços ao redor de mim
suavemente. — Você é uma mulher louca. — Diz ele calmamente.
— Eu sei. — Concordo. Fodidamente louca, louca.

— Não faça isso de novo. — Ele zomba. — Onde está o meu homem?

— Cozinha.

Ele me beija no rosto e vai para a cozinha. E meus olhos caem em Kate, e ela balança a
cabeça. — Se eu pudesse evitar isso, eu o teria feito. — Ela deixa escapar um suspiro
estressado. — Vamos. — Ela pega a minha mão e vamos para a cozinha, encontrando Jesse
fazendo as apresentações. Dan lança olhares cautelosos entre Jesse e Sam, por razões
diferentes.

Cathy aparece do nada com Luigi e três garçons e Jesse deixa a ilha de cozinha
conversas para ter uma palavra com eles. Eu vejo quando ele deixa Cathy beijar seu rosto,
aperta a mão de Luigi e, em seguida, aponta ao redor da cozinha e até o terraço. Cathy o
enxota e me dá uma piscada e um sorriso feliz.

— O que está acontecendo? — Eu pergunto quando ele se junta a mim, de volta a


ilha.

— Vamos jantar.

— Aqui?

— Sim, eu arranjei para Luigi entrar e fazer as honras. Vamos comer no terraço. Está
uma noite agradável. — Ele me coloca na frente dele e coloca meu cabelo longe do meu
rosto.

— Eu não acredito que você fez isso.

Ele inclina a cabeça para o lado. — O que for preciso, você sabe disso.

Minhas mãos deslizam pelas mangas da jaqueta para descansar em seu bíceps. —
Você pode fazer um discurso amoroso para o meu irmão. — Eu sorrio me desculpando. —
Você acha que poderia agradá-lo?

Seus lábios ficam em uma linha reta. — Você quer dizer ouvir outro homem me dizer
como cuidar de você? Eu acho que não.
Meus ombros cedem um pouco. — O que for preciso? — Eu sussurro suas palavras.
Eu não posso nem começar a imaginar o quanto lhe doeu ter que falar com os meus pais.
Isso vai contra todos os seus instintos naturais.

Ele descansa o dedo embaixo do meu queixo e deixa um leve beijo no canto da minha
boca. — O que for preciso. — Ele confirma. — Vamos.

Ele passa a direcionar todos para fora da cozinha e para o terraço, onde eu encontro
tudo perfeitamente arrumado para uma refeição. A mesa de jantar soberbamente arrumada
para o jantar, os aquecedores de pátio foram acesos para abrandar o ar da noite fria e
garrafas de vinho e cerveja estão dispostas na geladeira de bebidas e uma churrasqueira. Eu
dou a Jesse um olhar interrogativo. Como ele conseguiu tudo isso? Ele sorri e me dá de
ombros. Enquanto eu estava dormindo a maior parte do dia, ele esteve se ocupado em
conhecer meus pais e preparado tudo isso? Eu ainda estou em choque.

Estou meio em transe com as pessoas que eu mais amo no mundo inteiro, conversando
descontraidamente, rindo e bebendo a mesa, enquanto Luigi e sua equipe preparam e servem
um banquete italiano delicioso. Jesse mantém sua mão com firmeza no meu joelho, optando
por comer com uma só mão, apertando de vez em quando, especialmente quando Dan
começa com seu duro discurso de irmão mais velho. Eu assisto Jesse lutar para permanecer
educado e gentil, enquanto eles conversam, e quando minha mãe pega a linha de conversa,
eu sou imensamente grata pela sua intervenção. Ela adverte Dan e sorri docemente para
Jesse antes de voltar sua conversa com Kate, que aliviou um pouco depois de algumas taças
de vinho, embora você não consiga ignorar a tensão que está implícita entre ela e Dan. Sam,
no entanto, é completamente alheio e faz um bom trabalho de fazer o meu pai rir duro, e só
Deus sabe com que tipo de histórias.

— Kate não está seu estado normal. — Jesse observa silenciosamente, quando ele pega
o meu copo de água. — Ela está bem?

— Ela e Dan têm uma história. — Eu respondo, igualmente em silêncio e fora do


alcance da voz de Dan. — É complicado.

As sobrancelhas de Jesse sobem em surpresa. — Eu vejo. Será que você aproveitou a


sua massa?
— Estava uma delícia. — Eu descanso minha mão sobre a dele no meu joelho. —
Obrigada.

— De nada. — Ele pisca. — Nada está no caminho agora, não é? — Ele me dá um


olhar expectante.

— Não, o caminho está claro. — Eu sorrio e depois derreto quando ele me dá o seu
sorriso, aquele reservado apenas para mim, os olhos brilhando em contentamento.

— Estou feliz que você disse isso. — Ele fica de pé, parando toda a conversa à mesa,
todas as atenções se voltam para ele. Ele puxa a minha cadeira. — Levante-se. — Ele instrui,
e eu fico em uma carranca. — com licença, por alguns minutos. — Diz ele para os nossos
convidados, calmamente, antes de me levar para longe, pela minha mão.

— Para onde estamos indo? — Eu pergunto em suas costas.

Ele para, gira e cai no seu joelho na minha frente, a poucos metros de distância da
mesa. Ouço a ingestão aguda de ar da minha mãe e a minha que segue logo depois. Eu olho
para ele com a boca aberta e os olhos arregalados quando ele pega a minha mão e olha para
mim com seu olhar verde cristalino.

— Vamos tentar isso da maneira tradicional? — Ele pergunta em voz baixa.

Eu começo a tremer fisicamente. — Oh Deus. — Eu respiro através do caroço do


tamanho de um melão na minha garganta. Eu me viro lentamente e bebo a minha bebida da
mesa, todos observando atentamente. Minha mãe tem a mão sobre sua boca e meu pai tem
um pequeno sorriso em seus lábios. Dan é inexpressivo e Kate e Sam estão relaxados em suas
cadeiras com sorrisos correspondentes.

Meu coração começa galopar no meu peito enquanto eu devolvo o meu corpo para
enfrentar Jesse, meus olhos vidrados nele. Ele acabou de conhecer meus pais. Ele não pode
descarregar isto em mim - não na frente deles.

— Eu atropelei todos eles. — Seus olhos brilham. — Delicadamente... provavelmente.


— Acrescenta. — Eu até pedi ao seu pai. — O canto de sua boca se eleva em um meio sorriso
e um pequeno soluço escapa dos meus lábios. — Você deve saber o quão difícil isso foi para
mim. — Ele deixa cair a minha mão e desliza as mãos em torno das costas das minhas pernas
para me puxar para perto, o que leva as minhas mãos para descansar em seus ombros. —
Qualquer coisa que for preciso, Ava. — Ele sussurra.

Minhas mãos derivam até encontrar a parte de trás de sua cabeça e eu passo meus
dedos por seu cabelo loiro escuro quando ele olha para mim.

— Case-se comigo, baby.

— Você é louco, louco. — Eu choro, inclinando-me para beijá-lo, minhas mãos se


movendo para o lado de seu rosto. — Meu louco, louco, homem.

— Será que vou ser louco, louco e casado? — Ele pergunta em minha boca. — Por
favor, diga-me que eu vou ser louco, louco e casado com você. — Suas mãos me puxam para
baixo de joelhos e ele segura meus ombros com firmeza, seus olhos nadando enquanto ele
procura o meu rosto. — É tudo sobre você e sempre será. Para o resto da minha vida é só
você. Eu te amo, além da loucura. Case-se comigo, Ava.

Eu caio para frente em seu peito em uma bagunça, soluçando e ouço a minha mãe
estourando em lágrimas.

— Isso é um sim? — Ele pergunta em meu pescoço.

— Sim.

— Eu não consigo respirar. — Ele murmura, caindo para trás, me levando com ele,
então estamos esparramado no piso do terraço. Ele pega minha boca, me beijando com
adoração.

Mais uma vez, o meu desafiador, neurótico ex-Playboy me terá onde e como ele quer,
e ele é completamente sem vergonha sobre isso. — Eu te amo tanto. — Ele puxa minha mão
para cima e desliza o meu anel de volta no meu dedo antes de deixar um beijo ao lado dele e
me envolver em seu corpo novamente, apertando-me com força.

— Eu também te amo. — Eu sussurro em seu ouvido.

— Estou muito feliz. Você é o melhor presente de aniversário que eu já tive.

O quê?

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Eu puxo para cima e olho para ele através dos meus olhos vidrados. Ele sorri quase
envergonhado. — É seu aniversário?

— É. — Ele começa a mordiscar o lábio. Ele está preocupado.

— Hoje?

— Sim. — Ele balança a cabeça quando responde.

Eu estreito os olhos brincalhões nele. — Quantos anos você tem?

— Tenho trinta e oito. — Ele não hesita.

Eu saio em um feixe completo. — Feliz aniversário.

Ele me abençoa com o seu sorriso, reservado só para mim e me puxa de volta para seu
peito, afundando o nariz direto no meu pescoço.

Eu derreto nele.

Eu amo este homem, em toda a sua perfeição e em todas as suas desafiadoras formas
irracionais. Ele me tomou duro e rápido. Ele fez me apaixonar por ele e precisar dele.

Ele era tão inesperado, tão apaixonado e tão absolutamente irresistível. E agora ele é
totalmente meu, e eu sou i negavelmente dele.

Eu finalmente o entendo.

Eu finalmente estou debaixo deste homem.

Continua em:

This Man Confessed

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