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Síntese Sobre A Convenção de Viena

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SÍNTESE SOBRE A CONVENÇÃO DE VIENA

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ………………………………………………………………………… 3
2. DESENVOLVIMENTO ………………………………………………..………………. 4
2.1. Princípios Norteadores da Convenção………………………………………………..4
2.2. Regulação Internacional do Contrato Internacional de Compra e Venda de
Mercadorias…………………………………………………………………………………4
2.3. Campo de Aplicação da Convenção de Viena………………………….……………..5
2.4. Formação do Contrato Internacional de Compra e Venda de Mercadorias……….6
2.5. Obrigações do Vendedor…………………………………………….…………………8
2.6. Remédios Disponíveis ao Comprador em Caso de Violação do Contrato por Parte do
Vendedor…………………………………………………………………………………….9
2.7. Obrigações do comprador……………………………………………………………..9
2.8. Transferência do Risco……………………………………………………..…………11
2.9. Disposições Aplicáveis ao Comprador e Vendedor………………………………….11
2.10. Vantagens e Desvantagens da Convenção de Viena………………………………..12
3. CONCLUSÃO………………………………………………………..………………….17
4. BIBILIOGRAFIA…………….…………………………………………………………18
1.INTRODUÇÃO

O ano de 1928 é tido como o impulsionador da construção de um Direito Unitário com base nos
contratos de compra e venda internacionais, uma vez que Ernest Rabel, presidente à época da
UNIDROIT, incentivou a unificação do direito de contratos transnacionais.
Mais tarde em 1964, houve a aprovação de uma Lei Uniforme referente à Compra e Venda
Internacional, como também a Formação dos Contratos de Compra e Venda Internacionais de
Mercadorias. Entretanto, não foram amplamente aceitos, possuindo apenas nove ratificações.
Foi somente em 1966, com a fundação da Comissão das Nações Unidas para o Direito Comercial
Internacional que figurou-se dificuldades quanto a circulação de mercadorias, transparecendo no
plano de regulação do comércio internacional, divergências entre os Direitos Nacionais.
Com isso, em 11 de abril de 1980 na capital da Áustria, foi aprovada a Convenção de Viena
acerca da Compra e Venda Internacional de Mercadorias, a fim de tentar solucionar a citada
problemática e conciliar a necessidade de desenvolvimento do Comércio Internacional segundo a
igualdade e os benefícios mútuos dos Estados, assim como o dissenso entre o social, o econômico
e o jurídico. Sua aprovação se deu por unanimidade, já que os 41 países participantes votaram à
seu favor.
O Brasil, por sua vez, assinou o ato final de aprovação da Convenção, no entanto, não aderiu
verdadeiramente à Convenção. Apenas recentemente, nosso País, através do Congresso Nacional
aprovou o estatuto normativo do Congresso de Viena, que entrou em vigor em abril de 2014.
Internacionalmente, a Convenção de Viena entrou tão-somente em vigor em janeiro de 1980, uma
vez atingindo o mínimo de ratificações necessárias, de acordo com seu art. 84. Considera-se que
os termos da citada Convenção aplicam-se a Estados que não participam dela, posto que em sua
essência, acolhem o Direito Internacional habitual os quais vigoram sobre o assunto.
2. DESENVOLVIMENTO
2.1. Princípios Norteadores da Convenção
O Professor Doutor Peter Huber, em seu artigo “Two contentious German Contributions to the
CISG”, disserta sobre contribuições da jurisprudência e da doutrina alemãs, destacando a ampla
adesão dos Estados à Convenção de Viena. Ele justificou, ademais, a escolha pela Alemanha para
a realização de seu artigo, tendo mencionado o elevado grau de escritas sobre o tema em virtude
da aplicação da CISG. Segundo ele, a CISG tem por finalidade a preservação dos contratos, razão
pela qual fomenta o não relaxamento dos mesmos.
De acordo com Amanda Athayde Linhares Martins e Luiz Felipe Calábria Lopes, em sua obra “A
interpretação de contratos internacionais segundo a CISG: Uma análise comparativa com o
Código Civil Brasileiro, à luz dos princípios do UNIDROIT”, os princípios fundamentais dos
contratos internacionais seriam da liberdade contratual(vinculação à liberdade das partes para
estabelecer o contrato), do consensualismo(ligado, principalmente, à liberdade de forma), da força
obrigatória do contrato(pacta sund servanda, o contrato como lei entre as partes), da primazia das
regras imperativas(restringem a liberdade de contratar), da natureza dispositiva dos
princípios(encontra-se no Artigo 60 da CISG, associa-se à adaptação de regras presentes nas
Convenções pela percepção dos interesses das partes), da internacionalidade e uniformidade -
Artigo 70 da CISG, verificação dos dispositivos de acordo com o comércio internacional - e da
boa-fé - representa a lealdade negocial e a vedação do venire contra factum proprium.
2.2. Regulação Internacional do Contrato Internacional de Compra e Venda de Mercadorias
O contrato internacional de compra e venda de mercadorias surgiu para uniformizar, em meio a
desregularização do comércio global, os deveres e obrigações dos compradores e vendedores.
Historicamente, o contrato internacional de compra e venda (aprovada por uma conferência
diplomática em 11 de abril de 1980) foi baseado nos trabalhos iniciados em 1930 pelo Instituto
Internacional para a Unificação do Direito Privado. Devido à Segunda Guerra Mundial, a
apresentação dos trabalhos ocorreu, somente, em 1964 (conferência de Haia) no qual aprovou-se a
convenção sobre os contratos de compra e venda internacional de mercadorias e outra sobre a
formação desses contratos. Após a aprovação, diversas Estados teceram críticas ao conteúdo da
convenção, sustentando que contemplava somente as tradições jurídicas e a realidade econômica
da Europa Ocidental. Assim sendo, poucos Estados estavam dispostos a aderir o tratado. Perante a
situação, a UNCITRAL, recém criada, ficou incubida de receber as respostas dos Estados
relacionada a não adesão a Convenção. A partir dessas respostas, a UNCITRAL estudou e tentou
modificar as duas Convenções para que ocorresse uma maior aceitação por parte de Estados que
possuíam um sistema jurídico, uma realidade social e econômica diferente da Europa Ocidental. O
desfecho deste estudo foi a aprovação, de apenas uma convenção, em 1980, combinando as
matérias tratadas nas duas convenções anteriores; respeitando as divergências jurídicas, sociais e
econômicas dos países. A nova convenção chamou-se de Convenção das Nações Unidas sobre
Contratos de Compra e Venda Internacional de Mercadorias.
Essa única convenção teve grande receptividade, diversos Estados, de diferentes sistemas
jurídicos, a aderiu até 1990, como: Alemanha, Zâmbia, Bielorrússia, Austrália, Argentina, Áustria,
Dinamarca, Egito, Finlândia, França, Holanda, Hungria, Itália, Lesoto, Noruega, Suécia, China e
Estados Unidos da América. Além disso, ao passar do tempo, outros Estados aderiram a
Convenção, como: Albânia, Armênia, Bélgica, Bulgária, Canadá, Chipre, Cingapura, Colômbia,
Brasil em 2013 e outros.
2.3. Campo de Aplicação da Convenção de Viena
Um importante ponto a se destacar é quanto ao campo de aplicação da Convenção de Viena,
definindo, assim, que tipos de contratos e de que maneira ela os aborda, inferindo assim, o que ela
absorve ou não. Seus artigos definidores são juridicamente os mais importantes e restringem-se do
1º ao 6º. De acordo com seu art. 1º, a Convenção de Viena abrange os contratos de compra e
venda mercantil internacional, ou seja, tal transação ocorre entre mercados de diferentes Estados,
como também os casos onde as normas de direito internacional privado acarretam na aplicação da
lei de um Estado contratante. Este último elemento, mesmo sendo um dispositivo bastante
favorável por ser abrangente, é questão de bastante controvérsia, visto que muitos países se
utilizaram do seu art. 95º para suprimirem sua aplicação. Assim, determinados Estados aderiam
somente à primeira parte do art. 1º e não à segunda, como uma tentativa de preservação de suas
particulares leis comerciais. Não se pode negar, no entanto, o caráter recíproco do art. 1º,
obrigando ambas os Estados (se a compra e venda for realmente internacional) a utilizarem a
Convenção. Já nos seus arts. 2º e 3º a Convenção procura limitar o emprego dos citados contratos,
suprimindo dessa forma, os relativos à valores mobiliários, os de consumo e também os de
prestação de serviços. Esses últimos são temas de intensos debates, dado que não se concebem
como contratos de compra e venda os contratos de produtos a serem fabricados, excepcionando os
casos em que a parte que contratou conceda um determinado montante de materiais a serem
utilizados. Vale frisar que, se a maior parte das obrigações de quem proveu tais materiais se
caracterizar pela concessão de mão-de-obra ou de prestação de qualquer outro tipo de serviço, a
Convenção de Viena não será empregada.
A Convenção também traz em seu âmbito a exclusão de outros tipos de contratos de compra e
venda. Isso acontece em razão de seus objetivos, como produtos comprados para utilização
individual, coletiva; de sua espécie ou mesmo da essência das próprias mercadorias, como
dinheiro, títulos de créditos, dentre outros. Tal fato se materializa uma vez que os Estados
possuem em sua legislação a normatização das referidas circunstâncias, reverenciando sua
especial natureza. Tomando por base seu art. 4º infere-se a limitação da Convenção acerca de
diversificadas matérias, tais como a eficácia do estimado contrato, assim como a validade de
algum uso ou costume e as consequências do contrato a respeito da posse de mercadorias que
foram vendidas. Ainda sobre exclusão, encontramos o art. 5º que esclarece a não-aplicabilidade da
convenção quanto à obrigação do vendedor por morte ou lesão corporal providas pelas
mercadorias. Fica evidente, dessa forma, que a Convenção somente se caracteriza por intitular a
constituição do contrato, bem como os direitos e obrigações de vendedores e compradores.
Finalmente, o art. 6º institui permissão às partes para que modifiquem os efeitos, suprimam as
disposições ou até mesmo não utilizem a citada Convenção, desde que possuam leis internas
iguais ou similares, tendo sempre em vista o art. 12º. É possível concluir que a CISG, como é
chamada, tem como característica privilegiadora a vontade das partes, uma vez que como já
exposto, elas possuem bastante liberdade para aplicar ou não o dispositivo, de acordo com seu art.
6º. Vale frisar que a opção por sua não aplicação traz reflexos negativos, dificultando as
transações comerciais, limitando assim, um dispositivo que objetiva um grande desenvolvimento
procedente da globalização.
2.4. Formação do Contrato Internacional de Compra e Venda de Mercadorias
No tocante à parte II da Convenção de Genebra, verificam-se uma abordagem ampla acerca dos
aspectos concernentes à formação do contrato internacional de compra e venda de mercadorias.
Nesse respaldo, constata-se um contraste entre a emissão da proposta pelo proponente e a
aceitação pelo oblato. No plano da etapa sob análise, reputa-se perfeito e acabado o contrato na
circunstância em que a aceitação da oferta torna-se eficaz. Contudo, essa possibilidade se
confirma em caso de colocação da oferta e posterior aceitação. Consoante reza a Convenção em
exame, a oferta do contrato, para que possa constituir uma proposta, deve ser suficientemente
precisa e proporcionar o entendimento de que o proponente se dispõe a uma obrigação, a qual
decorreria de uma possível aceitação. No intuito de definir a expressão “suficientemente precisa”,
os dispositivos esclarecem que ela se subordina à designação de mercadorias e à fixação de
quantidade e preço, mesmo que sejam apontados, apenas, meios para defini-lo.
No que tange à revogação da oferta, elucida-se que posicionamentos unívocos da doutrina foram
relativizados pela Convenção em comento, na medida em que, pela regra, a oferta pode ser
revogada. Ressalte-se, no entanto, que o oblato deve receber a retratação antes de ter expedido a
aceitação e, caso seja percebido o intuito de irrevogabilidade, não pode a proposta ser revogada.
No mesmo diapasão, depreende-se que a confiança compreende a formação dos contratos em
exame, de tal sorte que a proposta notada como irrevogável se insere nessas circunstâncias.
Averigua-se, ainda, que uma declaração ou condutas do oblato indicadoras de sua aceitação
mediante a oferta estabelecida pelo proponente representam sua aceitação. Outrossim,
determinadas atitudes são capazes de ensejar a aceitação, a qual se torna eficaz na ocasião em que
se realizam tais atos. A título de ilustração, mencionam-se pagamento do preço e expedição de
mercadorias.
A partir de uma perscrutação da Convenção em tela, os temas da determinação de contraproposta
e da modificação na proposta são colocados de modo que, se não houver uma alteração
substancial nos termos da oferta pela resposta, interpreta-se como uma adição realizada pelo
oblato em face da proposta, havendo aceitação. Assim sendo, as alterações empreendidas não
comprometeram o teor da oferta original. Nesse sentido, elas são ensejam contraproposta, salvo se
o proponente se opuser a tais medidas durante um período adequado. No caso de contraproposta,
deve haver nova aceitação com a finalidade de formação do contrato. São exemplos de entes
modificadores que podem alterar a oferta materialmente: lugar e momento da entrega, preço,
pagamento e extensão da responsabilidade das partes.
2.5. Obrigações do Vendedor
Diante do exposto na Convenção de Viena sobre a compra e venda de mercadorias, depreendem-
se como obrigações básicas do vendedor: a entrega das mercadorias; repassar quaisquer
documentos relacionados a elas e transferir sua propriedade, de acordo com o contrato firmado ou
pelo estabelecido na Convenção em análise. Como nas relações de direito privado prevalece a
autonomia das partes, salvo algumas restrições de ordem pública, tal convenção visa suplementar
a eventual omissão contratual sobre quando, onde e como o vendedor deve executar suas
obrigações.
Fica evidente ao observar o texto da referida Convenção o intuito de resguardar ao comprador a
qualidade dos bens que este esteja adquirindo, pois na mesma se encontram diversas normas que
estipulam obrigações do vendedor quanto à qualidade dos bens. Com isso, em regra, o vendedor
deve fornecer as mercadorias que são de quantidade, qualidade e descrição determinadas pelo
contrato e que as mesmas sejam enviadas e embaladas conforme o estabelecido pelo mesmo,
restando claro o objetivo dos redatores da Convenção em garantir o efetivo cumprimento
contratual. Há de se fazer menção a um conjunto de normas com destacada importância em
contratos internacionais de compra e venda, as quais versam sobre contratos em que o estipulado é
a entrega de mercadorias livres de qualquer direito ou reivindicação de terceiros, e inclui direitos
concernentes à propriedade industrial ou à modalidade de propriedade intelectual.
Nesse diapasão, a Convenção estabelece diversas obrigações ao vendedor mas também de forma
correspondente ao comprador, sendo que no tocante à qualidade das mercadorias, a Convenção
dispõe sobre a obrigação do comprador em inspecionar os bens, sendo seu ônus a comunicação ao
vendedor sobre quaisquer desconformidades ou vícios em relação à mercadoria entregue e a
estipulada contratualmente, em um prazo razoável após tê-la descoberto ou de dever tê-la
descoberto, e ainda conforme a Convenção, de fazê-lo em até 2 anos a contar da data em que as
mercadorias tenham, de fato, sido entregues, ressalvada a hipótese de um prazo diferente ter sido
estipulado no contrato, consoante ao artigo 39, II da CISG.
2.6. Remédios Disponíveis ao Comprador em Caso de Violação do Contrato por Parte do
Vendedor
O foco, a partir deste momento, será concernente aos recursos disponíveis àquele que compra em
caso de infração do contrato por parte daquele que vende. O vigor e razão da Convenção se dão de
maneira clara: os recursos disponíveis são determinados com relação às obrigações da outra parte,
ou seja, o padrão geral de direitos e ações cabíveis é o mesmo em ambos os casos - seja a violação
por parte do vendedor ou comprador.
Verificadas todas as condições instituídas, a parte lesada pode exigir da outra parte o cumprimento
de seus deveres, reivindicar perdas e danos ou romper com o contrato. Vale ressaltar, que em caso
de as mercadorias entregues não estiverem segundo o disposto no contrato, o comprador também
tem o direito de reduzir o valor pago.
Visto isso, nossa abordagem enseja, agora, uma das mais importantes limitações do direito
reinvindicatório de uma parte lesada: o conceito de inadimplemento substancial do contrato. A
inadimplência é considerada substancial quando provoca à outra parte dano tal que a abstenha do
que a mesma tem direito de gozar de acordo com o contrato, exceto se o descumprimento não
tenha sido previsto pela parte inadimplente do contrato, nem tenha sido previsível pelo bônus
paterfamilias nas mesmas circunstâncias. De modo que, em caso de inadimplemento substancial o
comprador pode exigir a entrega de mercadorias substitutas.
Há ainda outra ocasião em que se justifica a resolução do contrato pela parte lesada, sendo esta o
acaso de não ocorrer a entrega das mercadorias pelo vendedor ou não ocorrer o pagamento do
preço ora falha na tomada de posse pelo comprador; a parte em descumprimento não sana as
irregularidades em um tempo decorrido aceitável determinado pela parte prejudicada.
Restam, por último, ações que podem ser contidas por particularidades. A propósito, faz notar-se
as mercadorias não conformes ao contrato, as quais o comprador pode reclamar que o vendedor
corrija a desconformidade por meio de concerto das referidas, a menos que tal não seja coerente
considerando a conjuntura; em suma, uma parte não pode ser indenizada por perdas e danos os
quais ela poderia ter reinvidicado conforme medidas apropriadas. Cabe salientar, finalmente, que
uma parte esta sujeita a ser desobrigada de ressarcir perdas e danos providas de força maior.
2.7. Obrigações do comprador
Tendo como base o capítulo 3 da Convenção de Viena – que se inicia no artigo 53 e se estende até
o artigo 65 – podemos destacar que as principais obrigações do comprador são: pagar o preço das
mercadorias e recebê-las nas condições estabelecidas no contrato de compra e venda e na própria
Convenção. Nesse contexto, vale, ainda, ressaltar, que a compra e venda de mercadorias trata-se
da operação mais frequente do comércio internacional, tornando, assim, o seu contrato o principal
instrumento jurídico entre exportador e importador. Ademais, a obrigação de pagar o preço das
mercadorias ainda se desdobra em três elementos, sendo eles: fixação do preço, do lugar do
pagamento e do momento do mesmo. Desse modo, o preço deve ser fixado pelas partes em
comum acordo no contrato. Entretanto, tendo em vista o artigo 55,
“se o contrato tiver sido validamente concluído sem que, expressa ou implicitamente, tenha sido
nele fixado o preço, ou o modo de determiná-lo, entender-se-á, salvo disposição em contrário, que
as partes tenham implicitamente se referido ao preço geralmente cobrado por tais mercadorias no
momento da conclusão do contrato, vendidas em circunstâncias semelhantes no mesmo ramo de
comércio”.
O lugar do pagamento; se não pré-determinado, conforme explica o artigo 57, deverá, então, ser
pago no estabelecimento do vendedor ou no lugar em que se efetuar a entrega – se o pagamento
tiver de ser feito contra entrega das mercadorias ou de documentos. Já o momento do pagamento
relaciona-se com o artigo 58, que determina que seja pago quando o vendedor colocar à sua
disposição as mercadorias ou documentos que as representem – partindo do pressuposto que o
comprador não esteja obrigado a pagar o preço em momento já determinado. O vendedor também
pode – se o contrato implicar o transporte das mercadorias – expedi-las sob a condição de que elas
(ou os documentos que as representem) apenas sejam entregues com o pagamento do preço pelo
comprador. De maneira semelhante, não se obriga o comprador de pagar o preço antes de ter tido
possibilidade de examinar as mercadorias em questão, salvo se as modalidades de pagamento ou
de entrega forem incompatíveis com essa possibilidade.
Faz-se mister, por fim, comentar sobre o artigo 60 – que se trata das obrigações do comprador de
proceder ao recebimento. Estas consistem em: praticar todos os atos razoáveis para que o
vendedor possa efetuar a entrega; e tomar posse das mercadorias. Assim, se o comprador não
aceita receber a mercadoria, está violando o contrato, de modo que poderá ser responsabilizado
por isso.
2.8. Transferência do Risco
O momento exato da transferência do risco do vendedor para o comprador, no que diz respeito à
perda ou à deterioração das mercadorias, é possível de ser estabelecido a partir de uma cláusula
expressa ou de um termo de comércio. Todavia, para os casos frequentes em que o contrato não
contém tal disposição, a Convenção das Nações Unidas sobre Contratos de Compra e Venda
Internacional de Mercadorias possui legislação completa acerca do tema, elencados entre os
artigos 66 e 70 da CISG. A partir da análise dos artigos acima citados, há dois principais casos
especiais tratados, especificamente no artigo 67 e 68, que são, respectivamente, quando a
transferência do risco no contrato de compra e venda envolve transporte das mercadorias, ou
quando as mercadorias são vendidas enquanto estão em trânsito. Em todos os demais casos, pelo
começo do artigo 69 da CISG, o risco é transferido ao comprador quando ele toma posse das
mercadorias ou a partir do momento em que as mercadorias são colocadas à sua disposição e ele
se mantiver em mora por não tomar posse, o que ocorrer primeiro.
Além disso, no caso frequente em que o contrato se referir a mercadorias que não estão então
identificadas ou individualizadas, estas precisarão claramente ser, para se poder considerar como
colocadas à disposição do comprador e, assim, o risco relativo à perda ou à deterioração das
mercadorias ser transferido para o comprador, como previsto no último ponto do artigo 69 da
CISG.
2.9. Disposições Aplicáveis ao Comprador e Vendedor
A necessidade de princípios e leis substantivas e uniformes para o mercado internacional, com
isso a importância de ao mesmo tempo se afastar e harmonizar as várias interpretações que os
direitos nacionais podem acabar por fazer da Convenção da ONU sobre os Contratos de Compra e
Venda Internacional de Mercadorias, tendo por regra a exclusão das interpretações fundamentadas
em direitos pátrios. O artigo 7º da convenção das nações unidas sobre compra e venda traz uma
norma que serve de guia para a interpretação dos contratos do mercado internacional, em colação:
Artigo7º: 1 - Na interpretação da presente convenção, ter-se-á em conta o seu caráter internacional
bem como a necessidade de promover a uniformidade da sua aplicação e de assegurar o respeito
da boa fé no comércio internacional.
2 - As questões respeitantes às matérias reguladas pela presente Convenção e que não são
expressamente resolvidas por ela serão decididas segundo os princípios gerais que a inspiram ou,
na falta destes princípios, de acordo com a lei aplicável em virtude das regras de direito
internacional privado.

Do artigo 7º podemos observar que o "caráter internacional", a "necessidade de promover a


uniformidade" e a boa fé são destacados como princípios que devem ser norte das relações de
comércio internacional. A promoção da uniformidade e o caráter internacional são conceitos que
se relacionam, pois acabam reforçando a necessidade de se consolidar práticas e interpretações
que abarquem toda a pluralidade cultural e jurídica, sem o privilégio de uma jurisdição nacional.
O princípio da boa fé não tem o mesmo escopo de aplicação que no nosso direito nacional,
devendo ser destacado que diferentemente do nosso direito interno, no campo internacional este
não é um princípio que deve orientar toda a relação obrigacional, mas como um guia de
interpretação, servindo como um parâmetro de razoabilidade à ser aplicado em vista de um caso
concreto. O parágrafo 2º acaba buscando solucionar eventuais lacunas que apareçam na prática.
Mister salientar que primeiramente devem ser aplicados os princípios antes mencionados, se não
for aprazível ao prazo concreto deve então ser feita a analogia e interpretação extensiva, se ainda
se mostrarem infrutíferas as técnicas anteriores, pode-se falar então da aplicação de direitos
nacionais.
2.10. Vantagens e Desvantagens da Convenção de Viena
Nesta parte do trabalho, focaremos o estudo da matéria em, primeiramente, analisar o contexto em
que está inserida a Convenção – tão como a questão da Segurança Jurídica; e, para isso,
buscaremos entender seus principais objetivos e como estes se aplicaram ao longo dos 20 anos de
existência da Convenção.
Em seguida, partiremos para uma análise sobre a adequação da CISG à realidade sócio-jurídica
brasileira, de modo que seja possível obter uma clara visão em torno das vantagens e desvantagens
da adoção da CISG pelo Brasil, verificando-se, ainda, um saldo bem superior de vantagens. Sob
esse prisma, já podemos perceber que o comércio internacional tem passado por intensas fases de
desenvolvimento e maturação, de modo que acaba por estimular um crescimento econômico geral
e, consequentemente, proporcionar maior estabilidade e prosperidade globais.
Assim, em um pequeno espaço de tempo, tem-se vivenciado uma acelerada internacionalização
das relações sociais, fruto do alto desenvolvimento dos meios de comunicação, de uma realidade
concorrencial cada vez mais intensa e da conexão entre diversas sociedades empresárias ao redor
do mundo, que buscam um maior mercado consumidor. Este cenário, de modo geral, traz diversos
benefícios a diversos países, de modo que o desenvolvimento econômico se encontre numa fase
inédita na história – marcada por recordes em termos de importação, exportação e no consequente
saldo final da balança comercial; com cada vez mais altos valores vistos em transações
internacionais.
Entretanto, do outro lado da moeda, esta mesma intensificação das relações internacionais,
também é responsável por exigir cada vez mais um maior cuidado (e um maior controle) das
sociedades empresárias em relações aos possíveis problemas jurídicos que possam desta resultar.
Este fator se complica ainda mais ao perceber que, as mesmas trocas internacionais, por vezes,
estão redigidas por diversos ordenamentos jurídicos – que nem sempre partem dos mesmos
pressupostos. E essa diversidade pode causar graves problemas na regulação de aspectos
importantes dos contratos internacionais.
Mas de modo geral, podemos afirmar que o comércio internacional, como um todo, tem como
pressuposto a segurança jurídica. E não há dúvidas quanto a isso – todos os agentes deste mercado
atuariam com mais confiança se estivessem todos sob a mesma lei. Assim, visando manter um
comércio internacional seguro e pacífico, percebe-se a necessidade da criação de um conjunto de
regras que traga a todos a segurança necessária nestes tipos de comércio. E foi pensando nisso
que, em 11 de Dezembro de 1980, surgiu a Convenção de Viena para Compra e Venda
Internacional de Mercadorias (CISG), colocando todos seus Estados signatários sob um mesmo
conjunto de regras harmônicas e uniformes no que tangem aos contratos internacionais de compra
e venda. Na década de 30, o Instituto Internacional para Unificação do Direito Privado
(UNIDROIT) começou a preparar uma lei uniforme para a venda internacional de mercadorias,
visando à uniformização e desenvolvimento das regras internacionais.
Após isso, em 1964, durante as Convenções de Haia, foram propostas duas novas Convenções: a
Lei Uniforme para Venda Internacional de Mercadorias (Uniform Law on the International Sale of
Goods - ULIS) e a Lei Uniforme para a Formação dos Contratos de Venda Internacional de
Mercadorias (Uniform Law on the Formation of Contracts for the International Sale of Goods -
ULF). Tais convenções passaram a vigorar em 1972, no entanto, só foram ratificadas por 9 países.
Diferente das Convenções de Haia, os grupos que trabalharam a ideia da CISG tiveram
participação e representação mundial. O objetivo primordial da CISG era produzir um documento
global que conciliasse todas as tradições jurídicas. Dessa forma, a Conferência Diplomática da
Organização das Nações Unidas (ONU) foi formada por 62 estados, em contrapartida com os 9
que ratificaram as Convenções de Haia. A CISG, a fim de atingir a sua principal meta, teve a sua
formação em três princípios basilares: (i) observância de seu caráter internacional, (ii) aplicação
uniforme de suas regras, e (iii) respeito à boa-fé no comércio internacional.
A CISG vem atingindo seus objetivos na medida em que, ao longo do tempo, os países membros,
via de regra, estão uniformizando suas decisões baseadas nos dados obtidos da CISG, doutrinas e
jurisprudências disponíveis em seus sites oficiais, como: www.cisg.law.pace.edu, www.cisg-
online.ch, www.unilex.info. Isso é observado nas decisões prolatadas pela Suprema Corte
Americana, Austríaca, Alemã, entre outras.
A Corte Americana já afirmou que apesar da jurisprudência internacional não ter força vinculante
no direito interno, seria viável a sua aplicação quando há carência de vasta jurisprudência no país
sobre a CISG visto que as instruções presentes nos sites oficiais, assim como as jurisprudências e
doutrinas possuem caráter pedagógico e, portanto, de grande valia para a tomada da decisão.
Baseando-se nesse raciocínio, a corte utilizou a jurisprudência internacional obtida no site Unilex,
para fundamentar algumas decisões. Seguindo essa linha de pensamento o Supremo Tribunal
Austríaco e o Supremo Tribunal Alemão já prolataram sentenças utilizando decisões de outros
ordenamentos jurídicos e/ou de doutrinas internacionais.
Percebe-se que a CISG vem alcançando sua finalidade que é: a uniformização e harmonização da
legislação comercial internacional, baseada no respeito ao seu caráter internacional e a
necessidade de sua aplicação. Adquirindo o status de um conjunto de princípios, diretrizes e regras
relevantes às transações comerciais internacionais. Devido a esse status, alguns Estados já
modificaram suas leis internas para entrarem em conformidade com as normas estabelecidas pela
Convenção. Vê-se, portanto, que a CIGS possui uma grande importância na regulamentação mais
segura e equilibrada de contratos de compra e venda internacional de mercadorias.
A adequação do texto da CISG à realidade sócio-jurídica brasileira juntamente ao entendimento
da busca por segurança jurídica são elementos essenciais para a compreensão das vantagens e
desvantagens de uma eventual ratificação pelo Brasil. Movimento global pela harmonização do
direito do comércio internacional, fruto dos esforços de inúmeros juristas representantes de
diversos sistemas jurídicos, ratificada por 71 países responsáveis por cerca de dois terços de
transações comerciais internacionais e seus 20 anos de vigência abrangendo vastos repositórios de
doutina e jurisprudência internacionais disponíveis à pesquisa; Nada disso é revelante a menos que
o texto da CISG seja satisfatório para o público brasileiro. Em primeiro lugar, cabe analisar a
esfera de aplicação da Convenção ao Ordenamento Jurídico Brasileiro. É adequada à contratos de
caráter internacional, determinados em razão do local de estabelecimento comercial das partes
contratantes - pessoas domiciliadas em países distintos signatários da Convenção, ou que, de
acordo com as regras de direito internacional privado cabíveis, o contrato seja regido pela lei de
um país signatário. O postamente, deve ser considerado o Artigo 2º, o qual define a não aplicação
da Convenção nos seguintes casos: transações destinadas para consumo pessoal, familiar, ou
doméstico; vendidas por meio de leilão ou processo de execução judicial; títulos de crédito,
moeda, quotas, ações, navios, aeronaves, embarcações ou eletrecidade.
Do mesmo modo, é afastada a possibilidade de aplicação sobre contratos cuja principal obrigação
seja a prestação de serviços, ainda que cumulada a venda de um produto; em ocasião de
estabelerce-se as matérias acerca da compra e venda; em questões relativas à validade do contrato;
efeitos do contrato sobre a propriedade das mercadorias vendidas; e à responsabilidade do
vendedor por morte ou danos pessoais causados pelas mesmas a qualquer indivíduo. Sendo estes
pontos excluídos regulados pela lei nacional aplicável.
Por último, seguindo o Artigo 6º, verifica-se, como princípio fundamental da CISG - autonomia
da vonatde- , a possibilidade de as partes exluírem, derrogarem ou modificarem os dispositivos na
Convenção, a não ser que confrontem o Artigo 12ºcombinado ao Artigo 96º. Tal matéria esta em
acordo com o regimento brasileiro em nível constitucional e infra-constitucional. Visto isso, nota-
se que a CISG está instituída em princípios muito compatíveis àqueles que fundamentam as
relações jurídicas no âmbito do contrato de compra e venda civil/comercial brasileiro.
Portanto, nada mais justo que mencionarmos, brevemente, um caso brasileiro: O recurso especial
nº 272.739 de Minas Gerais (2000/0082405-4) do relator Min. Ruy Rosado de Aguiar. Neste
evento, o cumprimento do contrato de financiamento, faltando apenas a última prestação, não
permite o credor a servir-se da ação de busca e apreensão, em oposição do emprego de cobrança
da parcela faltante. Vale ressaltar, que a perda de interesse na continuidade da execução não é
cabível; por conseguinte o adimplento substancial do contrato pelo devedor não autoriza ao credor
a propositura de ação para a extinção do contrato. De modo que, o recurso pleiteado pelo credor,
por unanimidade dos votos dos Ministros, não foi reconhecido.
Tendo em vista o artigo 11 da CISG, que permite que o contrato internacional de compra e venda
de mercadorias seja provado por quaisquer meios, inclusive testemunha, há a possibilidade de que
o mesmo provoque um conflito com o artigo 227 de nosso Código Civil, que trata sobre a
impossibilidade de contratos com valor superior ao décuplo do salário mínimo vigente ser
provado exclusivamente por testemunha. Contudo, visto que no próprio artigo do CCB há a
expressão “salvo os casos expressos”, poder-se-ia solucionar tal controvérsia a partir de uma
interpretação sistemática de ambos os artigos anteriormente citados, enquadrando-se o artigo 11
da CISG como uma das possíveis exceções previstas no artigo 227 do CCB, dependendo-se,
então, de interpretação do Poder Judiciário; além disso, alternativamente, seria possível se ratificar
a CISG a partir da aplicação da reserva prevista em seu artigo 96, de modo a restringir a liberdade
de prova, nos termos da legislação interna, tanto no âmbito da formação como da modificação do
contrato.
Vale ressaltar que pela tradição da civil Law presente no Ordenamento Brasileiro, opostamente à
da common Law, característica da CISG, o primeiro segue o princípio da irrevogabilidade das
propostas, enquanto o segundo segue a revogabilidade. Todavia, é possível reduzir os problemas
desse conflito a partir das duas exceções previstas no artigo 16 da CISG, que protegem a
autonomia na vontade e a legítima expectativa de direito, de maneira a se evitar abusos e, assim,
não constituindo obstáculo algum à ratificação da CISG. Por fim, sobre o terceiro ponto, há o
conflito entre o nosso Código Civil, pelo seu artigo 475, que permite a extinção do contrato por
qualquer descumprimento ocorrido, e a CISG, pelos seus artigos 49 e 64, que só permite mediante
severas condições, que, entretanto, não se contradiz com a realidade do comércio internacional,
uma vez que respeitam os importantíssimos princípios da preservação dos contratos e o do duty to
mitigate the loss.
Muito pertinente destacar que os principais parceiros comerciais do Brasil ratificaram a convenção
e na maior parte das vezes são aplicadas as disposições pertinentes aos seus dispositivos. As
exportações e importações brasileiras crescem conforme o Brasil adentra no cenário internacional,
os países cada vez mais se tornam dependentes por força da intensificação do comércio
internacional e para o Brasil isso não se faz diferente, em 2013 o Brasil teve o 3º melhor resultado
em exportações, tendo o 2º melhor resultado na balança de comércio. Mesmo existindo esse
aumento nos índices comerciais, o Brasil só a pouco tempo busca abrir seu mercado ao cenário do
comércio internacional tendo como grande expoentes a exportação de carne, outros alimentos e a
soja, além de figurar longe nos valores de exportação de outros países que a mais tempo buscam
seus espaços no mercado.
3. CONCLUSÃO
Dessa forma, entendemos que a Convenção de Viena representou um avanço de suma importância
no âmbito do Direito Comercial Internacional, visto que dá uma relativa unidade em meio ás
inúmeras normas pertinentes aos seus respectivos Direitos Nacionais, mesmo sem a aprovação
total de todos os países, como foi o caso do Brasil, que apenas acatou parcialmente.
Torna-se notório que o citado tratado, que inclui os deveres dos devedores e compradores, bem
como os remédios para possiveis violações do contrato, caracteriza segurança no regulamento do
contrato internacional de compra e venda de mercadorias. Entretanto, deve-se ainda menção às
complicações que a mesma pode gerar no contexto brasileiro, como as disparidades entre civil law
e common law e o conflito com o Código Civil, em seus artigos 227, 475, por exemplo.
De qualquer forma, pode-se considerar o estebelcimento dessa convenção, em contexto de guerra
fria, sendo fruto dos esforços de cooperação de 62 países, desenvolvidos e em vias de
desenvolvimento, um verdadeiro sucesso, tendo em vista que consquistou a sua adesão nos mais
diversos sistemas políticos, econômicos e jurídicos (civil law, common law, socialistas soviéticos,
e capitalistas, entre outros.) e revolucionou permanentemente a forma dos tratados de compra e
venda internacionais.

4. BIBILIOGRAFIA
AMARAL, Antonio Carlos Rodrigues. Direito do Comércio Internacional: Aspectos e
Fundamentos. São Paulo. Ed. Aduaneiras. 2004.
Convenção das Nações Unidas sobre contratos de compra e venda internacional de mercadorias.
Disponível em: < http://www.migalhas.com.br/arquivos/2014/3/art20140328-07.pdf > Acesso em
11 de junho de 2014.

HUBER, Peter. Two Contentious German Contributions to the CISG. 2011, pp. 150-161.
University of Belgrade, Sérvia, 2011. Disponível em: <
http://www.cisg.law.pace.edu/cisg/biblio/huber3.html > Acesso em 13 de Junho de 2014.

MIGOWSKI, Bruno. A Convenção de Viena de compra e venda de mercadorias e o cumprimento


de regulamentações públicas. Porto Alegre, 2011. Disponível em: <
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/36503/000817739.pdf?sequence=1> Acesso em
12 de junho de 2014.

NETO, Alberto de Campos Cordeiro. et al. O Brasil e a Ratificação da Convenção de Viena sobre
Compra e Venda Internacional de Mercadorias (CISG): Vantagens e Desvantagens. Belo
Horizonte, 2010. Disponível em: <
http://www.cisgbrasil.net/downloads/O_BRASIL_E_A_RATIFICACAO_DA_CISG.pdf> Acesso
em 11 de junho de 2014.

Nota explicativa da secretaria da UNCITRAL sobre a convenção das nações unidas sobre
contratos de compra e venda internacional de mercadorias. Disponível em: < http://www.cisg-
brasil.net/doc/explnotecisgtradamadeusorleans-final.pdf > Acesso em 12 de junho de 2014.

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