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Exame Ortopédico

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SEMIOLOGIA ORTOPEDICA

COLUNA LOMBAR
 Inspeção: estática e dinâmica
 Palpação
 Teste
 Sempre bilateral

1. INSPEÇÃO: comportamento, marcha, estado físico geral, estado psicológico


 Estática: mancha, cicatriz, escoriação, edema, alinhamento, deformidade....
 De lado: lordose fisiológica → hiperlordose ou retificação da lordose fisiológica
 Altura dos ombros (devem ser simétrico)
 Região das escapulas (mesma altura e plana)
 Linha vertebral (c7-linha Inter glútea)
 Triangulo talhe (mesmo tamanho) → espaço entre os braços e a cintura
 Pregas cutâneas (devem ser iguais)

1 MARINA TAVEIRA

 Dinâmica: movimentações que a coluna faz

2. PALAPAÇÃO:
 Processos espinhosos, musculatura paravertebral bilateral (grande dorsal), espinhas ilíacas, nervo ciático (normalmente há 5
vertebras → contagem deve ser feita de cima pra baixo, T12 onde há articulação da ultima costela → dps se inicia a
contagem das vertebras lombares)
3. EXAME NEUROLÓGICO:
 O exame neurológico é feito quando há queixa do paciente ou se é necessário para investigação da causa
 Sensibilidade: térmica, tátil, dolorosa → queixa de dormência, fraqueza, formigamento → sempre bilateralmente e
comparado
 Lombar: L1-S1
 L5: ponta de pé
 L4: chute
 Força → quadro abaixo: escala de avaliação da força muscular (MRCU) → 0 pontos é péssimo e 5 pontos é ótimo

2 MARINA TAVEIRA

 Força motora da coluna lombar:


GRADUAR A FORÇA DE ACORDO COM A TABELA

L2-L3: Levantar o joelho


Contra resistência: examinador com a mão na coxa
realizando o mesmo movimento
L4-L5: esticar perna para trás
Contra resistência: mão atras do joelho ou coxa

L3-L4: estica a perna


Contra resistência: mão onde está o peso
L5-S1: dobrar o joelho
Contra resistência: mão onde está o peso

L4-L5: pcte sentado/deitado → mão em cima do pé e


3 pcte fazendo força pra cima, em pé → apoio no TAVEIRA
MARINA
calcanhar
S1-S2: pcte sentado/deitado → mão embaixo do pé e
pcte fazendo força para baixo, em pé → apoio nas
pontas do pé

 Reflexos:
1. Patelar → L4 (em cima do tendão patelar, pcte sentado e com as pernas suspensas, resposta extensão do joelho, deve ser
comparativo e simétrico)
2. Aquileu → S1 (tendão de Aquiles, resposta é flexão plantar)

3. Cutâneo abdominal: p/ pcte inconsciente, avaliação de reflexo profundo, possível lesão central
Contração do musculo abdominal para o lado estimulado = NORMAL
Ø bilateral: lesão neurônio motor superior
Ø unilateral: lesão neurônio inferior
Qdo alterado: nível provável T7 a L2 e lesão provável neurônio motor
4. Reflexo cremastérico (meninos): estímulo da coxa eleva testículo do mesmo lado
Elevação unilateral do testículo = normal
Ø ou elevação bilateral dos testículos = lesão do neurônio motor superior

4. TESTES
1) Teste de Schober modificado

Avalia a mobilidade da coluna → normal ou diminuída

 Marca a L5/L6
 Marca 10 cm para cima
 Marca 5 cm para baixo
 Marcação total de 15 cm
 Pcte faz flexão da coluna
 A marcação deve aumentar > 6 cm
 < 6 cm ou = 15 cm → mobilidade diminuída

2) Teste de elevação unilateral do MI (FORST)

 Levanta a perna do pcte esticado até o pcte queixar de dor


na região lombar
 Deve medir o ângulo entre a perna levantada e a perna em
apoio
 <35 ou >70 = estresse na coluna lombar
 35-70 = estresse no nervo ciático
 Positivo: qdo há dor
4  Objetivo: direcionar a investigação se a causa é a coluna
MARINA TAVEIRA
lombar ou nervo ciático

3) Teste da elevação bilateral dos MMII

 Elevação das pernas são juntas


 0-70 = causa da dor é a articulação sacro ilíaca
 > 70 = causa da dor é a coluna lombar
 Positivo: qdo há dor na coluna

4) Teste de Laségue
 Flexão do quadril e joelho a 90 graus
 Extensão do joelho
 Positivo: qdo há dor região lombar →
5) Teste de estiramento do nervo femoral (Nachlas test)

 Dor na região posterior da coxa


 Para investigar a origem nervo ciático ou nervo femoral
 Pcte em decúbito dorsal, tentar encostar o calcanhar no glúteo do
pcte
 Nervo femoral → dor ou piora d dor
 Sem dor ou não piora a dor → não é o nervo femoral, provável
nervo ciático

6) Manobra de Valsalva
5  Aumento da pressão interior do corpo MARINA TAVEIRA
 Com o aumento da pressão há irradiação da dor
 Dor lombar → irradia para os MMII

7) Teste de Patrick ou FABERE

 F: flexão do quadril
 AB: abdução do quadril
 RE: rotação externa do quadril
 Fazer um 4 com a perna com o pcte deitado, o calcanhar
apoiando no joelho
 Estabiliza a bacia com uma mão e a outra empurra o joelho
pra baixo
 Avalia: quadril e articulação sacro ilíaca
 Dor na virilha = quadril
 Dor lombar = articulação sacro ilíaca → no lado oposto da
perna cruzada

8) Teste de Gaenslen
 Avalia só sacro ilíaca
 Pcte na ponta da maca, com uma das pernas pendente (o lado que quer
avaliar)
 A outra perna em flexão, pcte segurando o seu joelho
 Positivo: dor na região lombar, no lado da perna pendente → lesão no
lado da perna pendente

9) Teste de Hoover (estado psicológico do pcte) → teste de simulação

 Pcte está com dor real: para levantar uma


perna, a outra ele empurra pra baixo (Hoover
negativo, pcte não está mentindo)
 Pcte sem dor: para levantar a perna, o pcte
não empurra a outra pra baixo (Hoover
positivo, pcte está menti
PCTE SENTE DOR DE VDD PCTE NÃO SENTE DOR

10) Teste de Burs → teste de simulação


6 MARINA TAVEIRA
 Paciente em algum lugar mais alto e solicita para
pegar algo chão
 Posição fetal → posição mais confortável
 Pcte não tem dor na região lombar nessa posição
 Pcte que está mentido: não consegue pegar obj no
chão pq sente dor (Burs positivo)

PUNHO
1. INSPEÇÃO:

 Tabaqueira anatômica: entre o extensor longo polegar e extensor curto polegar e base estiloide radial → palpa-se o corpo
do escafoide e ao fazer a flexão do punho palpa-se o polo proximal de escafoide → fratura e luxação do escafoide, ao palpar
o pcte sente dor.

 Deformidade, edema, coloração da pele, cicatriz, hematoma, equimoses, ferimentos

7 2. PALPAÇÃO: MARINA TAVEIRA


 Alteração de temperatura
 Deformidades e tumorações
 Pontos dolorosos
 Palpar tabaqueira anatômica

3. AMPLITUDE DE MOVIEMNTO
 PRONAÇÃO (palma da mão para baixo) E SUPINAÇÃO (palma da mão para cima)
 Flexão e extensão
 Desvio ulnar (adução) e desvio radial (abdução)

4. TESTES:
I. Teste para avaliar presença do palmar longo
II. Teste de Finkelstein: Esse teste consiste em fazer um desvio ulnar do punho do paciente, mantendo o polegar aduzido e
fletido. O teste é positivo quando o paciente refere dor na região do processo estiloide do rádio. Faz diagnostico de
tenossinovite do primeiro compartimento dorsal. → avalia o primeiro compartimento extensor.

III. Teste de Phalen: usado para diagnosticar a síndrome do túnel do carpo. Consiste em manter o(s) punho(s) na flexão
máxima durante 1 minuto. É positivo quando a sensação de formigamento ou dormência é relatada no território do nervo
mediano, principalmente e com mais frequência no dedo médio. O teste de Phalen invertido é o mesmo, porém com os
punhos em extensão máxima → avalia compressão do nervo medial no canal do carpo → paciente pode referir parestesia,
choque, formigamento em meia luva (polegar + 1º e 2ª falanges)
8 MARINA TAVEIRA

IV. Teste ou sinal de Tinel: é a percussão suave nobre de um nervo. deve-se percutir o nervo de distal para proximal. No local
correspondente à regeneração, o paciente tem a sensação de choque elétrico que se irradia pela área de distribuição
cutânea do nervo. A progressão distal desse choque sugere bom prognóstico.

V. Teste de Watson: pesquisar a instabilidade do escafoide. Com o polegar, o examinador pressiona a tuberosidade do
escafoide de anterior para posterior e com a outra mão movimenta o punho do paciente de ulnar para radial. Isso, quando
presente a instabilidade, ocasiona deslocamento dorsal do escafoide seguido de estalido doloroso. O teste só é positivo se o
estalo vier acompanhado de dor e, às vezes, de crepitação fina.
VI. Teste de Allen: é usado para determinar a patência das artérias que suprem a mão. É feito comprimindo-se as artérias radial
e ulnar no punho com ambas as mãos do examinador; em seguida, solicita-se ao paciente para abrir e fechar fortemente os
dedos, seguidamente, de modo a retirar o sangue da mão que ficará pálida. Nesse momento, o paciente relaxa os dedos e o
examinador libera uma das artérias e observa se houve reperfusão imediata da mão e, se assim for, está confirmada a
patência da artéria liberada, em caso contrário, ou seja, ausência de reperfusão, o teste é positivo, indicando alteração do
fluxo arterial testado. Em seguida, o teste é repetido e liberada a artéria que permaneceu comprimida

9 MARINA TAVEIRA

VII. Teste de cisalhamento (kleinman ou reagan): A manobra de Regan, segunda maneira de teste da articulação semilunar-
piramidal, é feita provendo-se um movimento de báscula entre os dois ossos; enquanto uma mão firma o semilunar e o
restante do lado radial do carpo, a outra segura o piramidal e pisiforme entre o polegar e o indicador e é feito um
movimento com ambas as mãos em direções opostas, criando estresse por meio da articulação, e em caso de lesão o
paciente pode referir dor. Já na manobra descrita por Kleiman, o examinar estabiliza com uma mão o lado radial do carpo,
englobando o semilunar, enquanto com o outra move o pisiforme e piramidal no sentido voltar para radial; as duas
manobras são na verdade variações de um mesmo teste

MÃO

 Mão ventral (palma)


o Eminência tenar.
o Eminência hipotenar.
o Saliência digital palmar
 Zonas dos flexores da mão e dedos Verdan → identificar onde está a lesão

 Zonas dos extensores da mão e dedos Verdan

1. INSPEÇÃO:
10  Mão em repouso MARINA TAVEIRA
 Número de dedos
 Deformidades
 Edema
 Proeminências das cabeças dos metacarpais
 Saliência e depressão
 Nódulos de Bouchard (IFP) e Heberden (IFD)

2. PALPAÇÃO:
 Temperatura
 Compartimento extensores → palpação de partes moles (compartimento 1 a 6)
3. MOVIMENTAÇÃO:

4. TESTES

I. Teste de bunnell- littler: avalia a musculatura intrínseca

11 MARINA TAVEIRA

II. Teste dos ligamentos retinaculares oblíquos: mede o tônus dos ligamentos retinaculares.

III. Teste de enrugamento de o’riain: a mão permanece na água por 5 minutos, caso não enrugue, demonstra desnervação
recente da área afetada. → lesão nervosa

IV. Teste de Benediction: pinça ocorre entre a polpa digital do 2º e do polegar (gesto ok com as mãos), lesão do interósseo
anterior -> paralisia do flexor longo do polegar e flexor profundo do 2º e 3º, não consegue fazer o OK
V. Teste de Durkan: compressão forte da região inter-tenar por 30 segundos; a manobra será positiva, caso ocorra
sintomas tipo adormecimento, formigamento, sensação elétrica etc, nos dedos (um ou mais de um) polegar indicador
ou médio. Pode também ser chamado de teste de compressão do nervo mediano. É um teste diagnóstico provocador
de parestesia. Teste bem inespecífico para síndrome túnel do carpo.

VI. Sinal de Egawa: testa interósseos e nervo ulnar. Mão sobre a mesa com elevação, adução e abdução do 3º dedo, se há
lesão pcte não consegue movimentar o 3º dedo.

12 MARINA TAVEIRA

VII. Sinal de Froment: prender papel entre o polegar e o indicador. Se lesão do ulnar e paralisia do adutor do polegar:
doente flete a IF para segurar a folha

VIII. Teste de pitres-testut: o pcte não consegue unir todos os dedos → indica lesão no nervo ulnar
PÉ E TORNOZELO

 Anamnese
o Sexo
o Idade
o Ocupação → coletor de lixo (bota), pedreiro (bota), gari (bota), salto alto, segurança (coturno), bailarina (sapatilha)
o Atividades de rotina
o Preferencias ou necessidades profissionais
o Início da queixa, duração, velocidade de evolução, mudança da intensidade, relações que alguma causa/mov., localização,
irradiação, fatores de melhora/piora, característica da dor (agulhada, peso, choque, aperto, formigamento, anestesia),
edema, eritema, rigidez, fraqueza...

Tênis: calçado ideal

1. INSPEÇÃO
 Estática sem carga (sentado): pele, manchas, unhas, pelos, nódulos, sinais flogisticos, cicatrizes, edema, deformidades,
pulsos, sensibilidades, unhas, número de dedos
 Estática com carga (em pé): pé chato, pé cavo (+ rígido, + doloroso, pior prognostico), fórmulas digitais (previne as pessoas
13 a certos tipos de doença), deformidades dos artelhos MARINA TAVEIRA
Dedo do pé = artelho

Egípcio Grego/romano Quadrado

Dedo em garra: peso na pontinha do dedo →


hiperceratose (calo) → úlcera → dor e na Articulação
interfalangiana proximal → atrito com o calçado →
calo → úlcera

Dedo em martelo do pé: A articulação proximal


aletrada e distal normal → calo, sobrecarga da AIFD na
parte plantar

Dedo em taco de golfe: mesma queixa em dedo em


garra

 Mudança do calçado (sandália, chinelo) ou


correção cirúrgica.
 Inspeção dinâmica: marcha, movimento do pé e tornozelo
 Movimentos:
 Dorsiflexão e plantiflexão, eversão e inversão, abdução e adução, pronação e supinação.

2. TESTES
I. Teste de Thompson: avalia a integridade do tendão de Aquiles (tendão do calcâneo), positivo qdo alterado, lesionar de
forma traumática ou de forma espontânea (dor forte e aguda, sd. da pedrada → rotura espontânea do tendão de Aquiles,
distensão muscular, ruptura do cisto de Baker e TVP), observa o afundamento e consegue palpar a depressão, o teste na
hora geralmente doi um pouco, pcte em decúbito ventral, pé para fora da maca, aperta o musculo da panturrilha, se ao
apertar o pé mexer = tendão normal, se ao apertar e o pé não mexer = teste de Thompson positivo, pode ser total ou
parcial, deve pedir o USG

14 MARINA TAVEIRA

II. Teste da gaveta anterior: avalia o ligamento talo fibular anterior do tornozelo, usa-se o teste qdo pcte relata entorse do
tornozelo. Consegue realizar 15 dias após a entorse, pois na hora o pcte sente mta dor, avaliar se o ligamento foi rompido
ou não. Pcte em decúbito dorsal, pé pra fora da maca, com uma mão estabiliza o tornozelo e com a outra mão empurra o
calcanhar pra frente, se observar um deslizamento do tornozelo como se estivesse saindo do lugar = teste positivo, teste
bem sutil, deve comparar com o ouro lado.
III. Teste de estresse em varo e valgo: avalia o ligamento lateral e medial
Em varo: avalia o ligamento fibulocalcaneo (fíbula → calcanhar), comparar ambos os lados, se o movimento for em excesso
= ligamento rompido (teste 15 dias dps do trauma)
Em valgo: avalia o complexo ligamentar medial (4 ligamentos da parte de dentro do tornozelo, forma um triangulo), tto
cirúrgico, se o movimento é mais excessivo = lesão.

VARO

Empurra
para dentro

VALGO

Empurra
para fora

IV. Teste da gaveta posterior da fíbula: avalia o ligamento que forma a sindesmose (parte de baixo)
Segura o tornozelo no lugar e com o polegar empurra a fíbula para trás = rompimento do ligamento positivo)

15 MARINA TAVEIRA

V. Teste de Pillings: avalia se existe processo inflamatório nos ligamentos do tornozelo. Pcte com a pena pendurara, aperta o
meio da perna (tíbia e fíbula junto), o pcte vai queixar de dor no tornozelo → positivo (não precisa necessariamente segurar
o pé)
VI. Manobra da hiperextensão dos artelhos: avalia fascite plantar (inflamação) → crônico → calcificação → esporão (espinho)
Hiperextensão de todos os artelhos → tensiona a fáscia plantar (ela pode até saltar) → palpação → pcte sente dor (positivo)

VII. Teste de Jack: para pctes com pé plano, deformidade é flexível ou rígido, flexível = tto com palmilha, fortalecimento,
fisioterapia e se rígido = tto cirúrgico
Pcte em pé e descalço, extensão do hálux (dedão) → se flexível a curva aparece e se rígido a curva não aprece e quase não
consegue fazer a extensão do hálux
Flexível = bom prognostico teste de Jack positivo
Rígido = mau prognostico teste de Jack negativo

16 MARINA TAVEIRA
VIII. Sinal dos muitos dedos
Curva normal: pcte em pé tornozelo fica alinhado em linha reta, observando de forma posterior, consegue ver apenas o
dedinho
Pé plano: observando de forma posterior → valgismo do calcâneo (calcâneo para dentro, pisa com mais peso para dentro),
enxerga mais dedo ao observar na parte posterior

IX. Prova de Mcbride: prognostico do hálux valgo (joanete → osso fora do lugar) se é rígido ou flexível
Dedão do pé tentando alinhá-lo
Se conseguir = flexível e se não conseguir = rígido (pior prognostico, tto cirúrgico)
X. Teste da compreensão latero-lateral do ante pé → desequilíbrio da descarga de peso, pode aparecer até calo
Apertar a o pé lateralmente → pcte queixa de dor

Sinal de Mulder: pcte queixa além da dor, dormência e choque, causado por neuroma (tumor benigno), que qdo comprido
há dor, parestesia e sensação de choque

XI. Teste Kelikian-Ducroquet → avaliar se as deformidades dos dedos são rígidas ou flexíveis
Segurar o pé do pcte com os polegares na região do ante pé, apertar → o pé fica encurvado → se os dedos voltarem ao
normal = flexível (bom prognostico, teste positivo), se os dedos continuarem deformados (mau prognostico, teste negativo)

JOELHO

 Anamnese: sexo, idade, atv física, esporte (posição), lado acometido e lado dominante, profissão
 QP: dor, estalido, falseio, travamento, derrame...
17  AP: cirurgias... MARINA TAVEIRA

1. INSPEÇÃO ESTATICA
 Pcte em pé, frente e perfil
 Marcha, observar de frente e de costas
 Varo e valgo

 Desvios torcionais (ângulo Q, normal 20) → O estudo do alinhamento patelar deve ser iniciado traçando-se uma linha
imaginária conectando o centro da patela à espinha ilíaca anterossuperior e outra em direção da inserção do tendão patelar
na tuberosidade anterior da tíbia (TAT). A medida dessa angulação, denominada ângulo “Q”, é de no máximo 20o, a partir
de 20 graus esse ângulo é considerado aumentado.

 Alinhamento patelar
 Edemas
 Atrofias
 Sinal de Wilson: torção externa da perna na marcha pode significar osteocondrite dissecante
 Pcte sentado e de frente
 Altura da patela
 Posição da patela → frente aos côndilos e continuidade com tendão patelar
 Observar movimentação da patela em linha reta durante extensão (mobilidade) → O movimento de flexoextensão do joelho
permite ao examinador sentir o deslizamento da patela no sulco troclear e analisar a presença de crepitação (inicial,
terminal e superior) e eventuais estalidos articulares

 Pcte deitado
 Posição supina (decúbito dorsal): tônus muscular, retração isquio-tibiais (quadril 90 e joelho 90)
 Posição prona (decúbito ventral): retração quadríceps, anteversão colo femoral (deformidade tríplice)

18 MARINA TAVEIRA

2. INSPEÇÃO DINAMICA:
 Flexo-extensão: 0-135º
 Rotação interna e rotação externa da tíbia: 15º
 Neurológico:
o sensibilidade anterior L3 E L4
o Sensibilidade posterior: S2
o Reflexo patelar: L4

3. PALPAÇÃO
 Crepitações
 Cistos em região posterior
 Interlinhas (dor, estalidos durante movimentação)
 Articulação femoro-patelar: extremidade superior e inferior da patela, tuberosidade anterior da tíbia (TAT) e bursas supra e
infrapatelares

 Patela:
 Palpação bordos das facetas articulares: pode ser feita com o paciente em decúbito ventral e o joelho em extensão,
quando o examinador desloca a patela lateralmente com os quatro dedos da mão e palpa a superfície articular com o
polegar.
 Teste de compressão patelar: em extensão e flexão de 25-30◦ (a dor e a crepitação refletem condromalácia, artrose ou
instabilidade femoropatelar)
 Sinal da tecla: Algumas lesões no joelho, provocam líquido articular excessivo, que se acumula na articulação e provoca
edema dela. Há uma manobra que se faz que se chama sinal de tecla para verificar se há líquido/derrame articular.
 Teste de inclinação patelar (lateral e medial 0-30◦ → avalia o grau de tensionamento exercido pelos retibáculos medial e
lateral
 Teste da apreensão: Quando a patela apresenta grau de mobilidade lateral maior que o normal, detecta-se luxação ou
19 subluxação patelar. Esse teste pode ser acompanhado de sensação de apreensão por parte do paciente, que MARINA
tentaTAVEIRA
impedir
que o examinador “tire sua patela do lugar” → luxação recidivante da pateala
 Teste de zohlen: avalia patologia patelo femoral → joelho em extensão, coloca os dedos sobre o peso superior da patela e
contração do quadríceps, se dor: patologia retropatelar ou parapatelar → sugere condromalácia
 Derrame articular
4. TESTES
 Teste meniscais: menisco lateral (lesão aguda), menisco medial (lesão crônica)
I. Teste de McMurray

 Pcte deitado: quadril 90◦ e joelho fletido


 Gira o pé para dentro e para fora e com a outra mão sente a linha
articular do joelho
 rotação lateral: testa menisco medial e rotação medial: testa menisco
lateral
 dor/estalidos na interlinha articular RE: lesão menisco medial e na RI:
lesão menisco lateral
 identifica lesão dos cornos posteriores do menisco
20 MARINA TAVEIRA

II. Teste de Apley:

 Pcte deitado em posição ventral/prona


 Quadril em extensão e joelho fletido
 Compressão + rotação
 + → dor/estalidos nas inetrlinhas articulares na fase
de compressão do teste
 Contraprova: repete a manobra com retração: dor
desaparece ou diminui

III. Teste de smillie: A dor à palpação da interlinha correspondente é o sinal de Smillie para a lesão meniscal

 Joelho dobrado
 Palpação das inetrlinhas articulares
Linha articular
 Lesão medial: dor na interlinha medial
 Lesão lateral: dor na região anterior e lateral
IV. Marcha de pato:

 Pcte agachado no chão


 De alguns passos
 Lesão corno posterior do
menisco medial → dor →
impede do pcte executar o
mov.

V. Teste de Steinmann:

 Pcte sentado com a perna


pendente em 90◦
 Faz rotação interna e externa
segurando o pé
 Dor/estalido na interlinha
articular → lesão do menisco
correspondente

21 MARINA TAVEIRA

 Testes ligamentares: cruzado posterior, anterior e os laterais


I. Teste de Lachman:

 Pcte deitado em posição dorsal/supina


 Joelho fletido em 30◦
 Uma das mãos no início do joelho e outras na parte superior da
tíbia
 Movimentos antagônicos → para frente e para trás
(deslizamento da superfície articular)
 Tíbia se desloca para frente: teste + para lesão do ligamento
cruzado anterior (LCA)
 Tíbia se desloca para trás: teste + para lesão do ligamento
cruzado posterior (LCP)
II. Teste da gaveta anterior:

 Detecta lesão do ligamento anterior


 Pcte em decúbito dorsal, joelho em 80◦ de flexão
 Apoia o pé do pcte → o examinador pode sentar-se sobre o pé
 Ambas as mãos colocadas na região posterior do terço superior da
tíbia do paciente, traciona-a para a frente provocando deslizamento
anterior da perna sobre a coxa
 movimento da gaveta, usando os dois polegares sobre o rebordo
tibial medial e lateral o examinador mensura o avanço anterior da
tíbia nos dois lados, sensibilizando o sinal da gaveta como
predominantemente medial ou lateral

III. Teste da gaveta posterior:

22 MARINA TAVEIRA

 Analisa a integridade do ligamento cruzado posterior


 Pcte na mesma posição que o teste da gaveta anterior
 Joelho em 80-90◦ de flexão
 Apoia o pé do pcte
 Examinador empurra para trás a perna com ambas as polpas
digitais colocados sobre o rebordo anterior dos planaltos
tibiais

IV. Teste do ressalto (jerk):


 Avalia lesões do LCA
 Reproduz a subluxação anterior da extremidade
superior da tíbia que se reduz imediatamente pela
força de tração do trato iliotibial que puxa a tíbia para
trás
 Pcte deitado → MI em 45 de flexão do quadril e 90 de
flexão do joelho
 Segura o pé ou perna em rotação interna
 Com a outra mão pressiona o terço superior externo
da perna para a frente, fazendo discreto valgo do
joelho
 O joelho estende-se lenta e progressivamente até o
momento em que se nota ressalto articular repentino,
que é subluxação anterolateral do joelho, o qual se
mantém subluxado até sua extensão total
V. Teste pivot-shify (Mclntoch):

 Pesquisa-se a partir da posição final do teste de Jerk


 Joelho estendido e tíbia subluxada anteriormente
 Inicia lentamente a flexão 30-50
 Será percebida redução repentina da subluxação anterior
 + para lesão do LCA

23 MARINA TAVEIRA

 Outros testes
I. Rotação externa ou recurvado:
II. 90 graus seg test (Godfrey): quadril e joelho 90
III. Quadríceps actvive test: diante da posição para teste de gaveta, contrai quadríceps e reduz a posteriorização da
tíbia
IV. Teste de abdução (valgo):
 Pcte relaxado
 Quadril em 0 graus de extensão e coxa totalmente apoiada sobre a maca
 Manobra de abdução → provocação do valgo do joelho
 Abertura da interlinha articular patológica poderá ser detectada pela
palpação digital
 + em hiperextensão: lesão LCP
 + em 0 e em 30 graus: lesão periférica medial

V. Teste da adução (varo):

 O examinador, segurando com uma das mãos o


pé ou o tornozelo e com a outra apoiada na face
medial do joelho sobre o côndilo femoral
medial, força a adução da perna e do pé e avalia
a abertura da interlinha articular.

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