Fundamentos Da Usinagem Convencional Respostas
Fundamentos Da Usinagem Convencional Respostas
Fundamentos Da Usinagem Convencional Respostas
da usinagem
convencional
Tecnologia aplicada
à prática profissional
2. O aço possui um teor de carbono que varia entre o mínimo de 0,008% e o má-
ximo de 2,11%.
4. Os metais não ferrosos são os metais que não possuem o elemento ferro (Fe)
em sua composição. Eles podem ser classificados entre: cobre, chumbo, zinco,
estanho, titânio, alumínio e ligas formadas entre eles.
5.
a) Chumbo;
Densidade (ρ) 11,3 kg/dm3
Ponto de fusão 327ºC
Resistência à tração 15 a 20 N/mm2
Alongamento 30 a 50%
b) Zinco;
Densidade (ρ) 11,3 kg/dm3
Ponto de fusão 327°C
Resistência à tração 15 a 20 N/mm2
Alongamento 30 a 50%
4 RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS
c) Estanho;
Densidade (ρ) 7,3 kg/dm³
Ponto de fusão 232°C
Resistência à tração 40 a 50 N/mm²
Ductibilidade 50%
d) Titânio.
Densidade (ρ) 4,5 g/cm³
Ponto de fusão 1668°C
Resistência a tração até 740 MPa.
7. O latão é uma liga metálica formada por cobre e zinco (5% até 50%), e de acordo
com o teor de zinco adquire características e propriedades que atendem diver-
sos campos da indústria, como por exemplo: torneiras, peças para conexões
hidráulicas, etc.
10. O alumínio pode ser laminado, forjado, prensado, repuxado, dobrado, serrado,
furado, torneado, lixado, polido fundido em areia, em coquilhas ou sob pressão
o que confere maior precisão e qualidade nas peças.
FUNDAMENTOS DA USINAGEM CONVENCIONAL 5
6. Para descobrir a quantidade de voltas e/ou divisões para retirar 12,5 mm deve-
-se dividir o passo do fuso pelo número de divisões do anel graduado:
4
= 0,05 mm
80
Divide-se a quantidade de material que será retirada pelo valor de cada divisão:
12,5
= 250 divisões ou 3 voltas + 10 divisões
0,05
VC × 318
7. Para calcular o RPM utilizamos a fórmula
Ø
A velocidade de corte para o torno é obtida na Tabela 1 (página 80) que leva
em consideração o avanço por volta utilizado na usinagem.
280 × 318
= 3562 RPM
25
6 RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS
8.
I. Através dos dados do Ø maior (D) e do Passo (P), posicionar as alavancas
de avanço (Caixa Norton);
II. Calcular a altura do filete através da fórmula h= 0,61343.P;
III. Prender a peça na placa do torno;
IV. Usinar o diâmetro externo da rosca; (conforme procedimento 1.6.1);
V. Marcar o comprimento da rosca;
VI. Ligar a máquina e referenciar o diâmetro (Zerar o anel graduado);
VII. Desligar a máquina e posicionar a ferramenta a aproximadamente 20 a 30
mm longe da face da peça no sentido longitudinal;
VIII. Acoplar o fuso da máquina;
IX. Observação: No momento do acionamento da alavanca do fuso, deve-se
movimentar suavemente o manípulo do carro principal para facilitar o aco-
plamento.
X. Avançar 0,05mm e ligar o torno para iniciar o primeiro passe;
XI. Quando a ferramenta atingir o comprimento marcado, afastar o carro trans-
versal e inverter a rotação do eixo árvore para que o carro principal retorne
ao ponto inicial da rosca;
XII. Observação: Conferir o passo da rosca com o pente de rosca.
XIII. Posicionar a ferramenta até o último passe dado no carro transversal e avan-
çar mais 0,05mm;
XIV. Repetir os passes até que falte 0,1mm para alcançar a medida final calculada
por he;
XV. Com o carro transversal, avançar 0,02mm para a esquerda ou para a direita
e executar um passe de rosca sem avançar no carro transversal;
XVI. Repetir o procedimento para o lado que faltou usinar (Esquerda ou direita);
D−d 19 − 15,5
9. Tang. α = Tang. α = = Tang. α = 0,4166 =22º61’
2c 2 × 42
(D − d) × L (42 − 38) × 400
10. M = =M= = 3,2 mm
2c 2.250
O deslocamento do cabeçote móvel será de 3,2 mm.
FUNDAMENTOS DA USINAGEM CONVENCIONAL 7
3.
• Selecionar o tipo de fixação da peça em função da operação a ser feita;
• Calcular e regular as alavancas responsáveis pelos parâmetros de corte:
Rotações por minuto (RPM) e avanço da mesa (S mm/r);
• Fixar e alinhar a morsa de mesa ou da peça;
3.
• Retífica plana;
• Retífica tangencial;
• Retífica cilíndrica;
• Retífica cilíndrica centerless.
1o Balancear o rebolo;
2o Fixar o rebolo na retífica e deixar em funcionamento por aproximadamente
5 minutos (prova de rodagem);
3 Posicionar o dressador a frente do rebolo de modo que forme um ângulo de
o
7. O avanço longitudinal deve ser de 1/3 da largura do rebolo para cada volta do
mesmo, ou seja, 8,33 mm/volta e o sentido deve ser o mesmo que o da peça.
1. Os cuidados que devem ser tomados para a correta conservação das limas são:
• Não guardar as limas em caixas ou gavetas que permitam o contato entre as
mesmas para não danificar o corte das mesmas;
• Manter as limas com cabos de material plástico ou madeira e sem danos
superficiais;
3.
• Furadeiras portáteis;
• Furadeira com coluna de bancada;
• Furadeira de coluna para instalação no piso.
5. A serra mais indicada para este tipo de operação é a serra de fita horizontal, pois
permite que um material de grande espessura seja cortado em modo automático
e garante também o comprimento das peças cortadas através do encosto de
referência.
6. A serra mais indicada para este tipo de operação é a serra de fita vertical, pois
permite a soldagem da serra de fita passando por um furo na peça que será
cortado com o movimento de corte controlado pelo operador.
7.
Chave fixa de boca: é utilizada para apertar ou desapertar porcas e parafusos de
perfil quadrado ou sextavado
Chave fixa estrela: possibilita maior quantidade de posições para trabalho
Chave soquete: permite a utilização de acessórios que facilitam o posiciona-
mento para o aperto e desaperto de porcas e parafusos.
Chave Allen: é utilizada para fixar ou soltar parafusos com sextavados internos
com ou sem cabeça.
Chave de fenda: uma ferramenta utilizada em mecânica para apertar e soltar
parafusos para pequenas montagens com cabeça escareada, abaulada, e demais
tipos de cabeça que possuam fenda.
2. As ferramentas de corte podem ser fabricadas em aço carbono de alto teor (0,8
a 1,5% de carbono), aço rápido ou em metal duro.
FUNDAMENTOS DA USINAGEM CONVENCIONAL 11
4.
• Desbaste;
• Acabamento;
• Canal ou de “sangrar”;
• Corte;
• Perfiladas;
• Rosca.
6.
a) Aço SAE1045: Pastilha “P”;
b) Aço inoxidável austenítico: Pastilha “M”;
c) Ferro fundido cinzento: Pastilha “K”;
d) Aço para ferramentas de fundição: “S”.
e) Aço temperado: “H”.
8.
• P – Aços (azul)
• M – Aços inoxidáveis (amarela)
• K – Ferros fundidos (vermelha)
• N – Metais não ferrosos (verde)
12 RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS
9.
• Brocas helicoidais;
• Broca de canais retos;
• Broca de centro;
• Broca com refrigeração interna;
• Brocas de centrar.
2.
• Triangular
• Quadrada
• Trapezoidal
• Redonda
• Dente de serra
• Roscas especiais
4.
I. Rosca Whitworth de ½” (1/2 Polegada)
II. Rosca Métrica com passo de 2,5 mm. e rosca Whitworth de ¾ com 10
filetes por polegada
III. Roscas Métricas de 5 milímetros e passo de 0,8mm e 10 milímetros com
passo de 1,5 mm
7.
• Prisioneiro
• Allen
• Parafusos para aplicação em construção civil
• Parafusos para pequenas montagens
10. Arruelas são peças auxiliares na fixação de peças com parafusos e porcas, pa-
rafusos sem porcas ou prisioneiros. Em toda união desse tipo, sua utilização é
indispensável. Os tipos de arruelas são:
• Arruela lisa
• Arruela de pressão
• Arruela estrelada
3. A transmissão por correia é dada pelo ajuste da correia em duas polias (uma
motora e a outra motriz) com a correia acoplada às mesmas.
5.
• nas primeiras cinquenta horas de serviço, verificar constantemente a tensão
e ajustar o esticador;
• nas revisões de cem horas, verificar a tensão e também o desgaste das cor-
reias e das polias;
• se uma correia do jogo se romper, é preferível esperar outro jogo completo,
trabalhando com uma correia a menos, em vez de trocar apenas uma;
FUNDAMENTOS DA USINAGEM CONVENCIONAL 15
6.
• Engrenagem cilíndrica de dentes retos;
• Engrenagem cilíndrica de dentes helicoidais;
• Engrenagem cilíndrica com dentes internos;
• Cremalheira;
• Engrenagem cônica com dentes retos;
• Engrenagem cilíndrica com dentes oblíquos;
• Engrenagem cilíndrica com dentes em V;
• Engrenagem cônica com dentes em espiral;
• Parafuso sem-fim e engrenagem côncava (coroa);
• Engrenagem com dentes internos.
7. Podemos definir eixo como uma peça cilíndrica, oca ou maciça, com a fina-
lidade de articular um ou vários elementos de máquinas, transmitindo-lhes
movimento e potência através da rotação.
• Eixos maciços
• Eixos vazados
• Eixos cônicos
• Eixos roscados
• Eixos ranhurados
• Eixos flexíveis
• Árvores mecânicas
• fixos;
• móveis;
• elásticos.
16 RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS
3. A chaveta ideal para eixos cônicos é a chaveta de disco ou meia-lua (tipo Woo-
druff).
FUNDAMENTOS DA USINAGEM CONVENCIONAL 17
7. O ruído no sistema pode ser causado por: desalinhamento entre as coroas, folga
excessiva ou falta de folga, lubrificação inadequada, mancais soltos, e desgaste
excessivo da corrente ou das rodas dentadas.
8.
• lubrificar as correntes com óleo, por meio de gotas, banho ou jato;
• inverter a corrente, de vez em quando, para prolongar sua vida útil;
• nunca colocar um elo novo no meio dos gastos.
11. A transmissão por correia é dada pelo ajuste da correia em duas polias (uma
motora e a outra motriz) com a correia acoplada a elas.
12. A correia dentada possui canais transversais que formam os ressaltos perfilados
ao longo de seu perímetro, no qual se encaixam os dentes da correia. É utilizada
nos casos em que não pode haver nenhum deslizamento.
13.
• nas primeiras 50 horas de serviço, verificar constantemente a tensão e ajustar
o esticador;
• nas revisões de 100 horas, verificar a tensão e o desgaste das correias e das
polias;
• se uma correia do jogo se romper, é preferível esperar outro jogo completo,
trabalhando com uma correia a menos, em vez de trocar apenas uma;
• tomar cuidado para que o protetor da transmissão nunca seja removido;
• nunca tentar remendar uma correia em “V” que se quebrou.
14.
• mordedura causadas por desalinhamento;
• quebra por fadiga ou sobrecarga.
15. Pode-se definir eixo como uma peça cilíndrica, oca ou maciça, com a finalidade
de articular um ou vários elementos de máquinas, transmitindo-lhes movimen-
to e potência a partir da rotação.
• eixos maciços;
• eixos vazados;
• eixos cônicos;
• eixos roscados;
• eixos ranhurados;
• eixos flexíveis;
• árvores mecânicas.
FUNDAMENTOS DA USINAGEM CONVENCIONAL 19
1.
• Arco elétrico com eletrodo revestido
• TIG (Tungstênio Inerte Gás)
• MIG (Metal Inerte Gás)
• MAG (Metal Ativo Gás)
• Processo de soldagem a gás – Oxiacetilênico
2. Este processo utiliza o calor gerado pela queima de dois gases um combustí-
vel (gás que se inflama acetileno, propano ou hidrogênio) e o gás comburente
(que intensifica o calor da chama – oxigênio), para possibilitar a soldagem, que
pode ser com ou sem material de adição. O gás combustível mais utilizado é o
acetileno, motivo pelo qual o processo de soldagem que utiliza o acetileno e o
oxigênio ficou conhecido como processo oxiacetilênico.
3.
Acetileno (C2H2)
Propriedades físico-químicas
Estado físico: gasoso
Cor: incolor
Odor: característico de alho
pH: não aplicável
Oxigênio (O2)
Estado físico: gasoso
Cor: incolor
Odor: inodoro
pH: não aplicável
6. Neste processo o calor é gerado pelo arco elétrico que funde os metais de base e
o eletrodo que possui elementos químicos em seu revestimento que melhoram
as propriedades químicas e mecânicas do cordão de solda.
9.
• Tipo de metal base;
• Espessura do material;
• Tipo de máquina de soldagem ao arco elétrico;
• Posição de soldagem.
FUNDAMENTOS DA USINAGEM CONVENCIONAL 21
10.
• E6010: resistência à tração do metal depositado, mínima de 60 ksi (~430
MPa). Soldagem em todas as posições em corrente CC+. Revestimento tipo
celulósico ligado com silicato de sódio.
• E6013: resistência à tração do metal depositado, mínima de 60 ksi (~430
MPa). Soldagem em todas as posições em correntes CA, CC+ ou CC-. Re-
vestimento tipo rutílico ligado com silicato de potássio.
• E7018: resistência à tração do metal depositado, mínima de 70 ksi (~490
MPa). Soldagem em todas as posições em correntes CA, CC+. Revestimento
tipo básico de baixo hidrogênio e pó de ferro ligado com silicato de potássio.
2. O atrito ocorre com o contato direto existente entre as peças que o compõem,
quando as mesmas trabalham sem movimento entre uma ou as duas peças,
teoricamente existe o atrito estático, porém quando há uma das peças que irá
trabalhar em movimento circular ou linear em relação a outra, então existirá o
atrito cinético.
5.
• Dispositivos para lubrificação manual
• Lubrificação automática
7.
• Grupo dos óleos de corte integrais, ou seja, que não são misturados com
água, formado por: óleos minerais (derivados de petróleo), óleos graxos (de
origem animal ou vegetal), óleos compostos (minerais + graxos) e óleos sul-
furados (com enxofre) e clorados (com cloro na forma de parafina clorada).
• Grupo dos óleos emulsionáveis ou “solúveis”, formado por: óleos minerais
solúveis, óleos solúveis de extrema pressão (EP).
• Fluidos de corte químicos, ou fluidos sintéticos, compostos por misturas
de água com agentes químicos como aminas e nitritos, fosfatos e boratos,
sabões e agentes umectantes, glicóis e germicidas.
24 RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS
8.
1o Armazenamento – As embalagens dos fluidos de corte e lubrificantes, devem
ser armazenados em local exclusivo para esta finalidade, dotado de barreira
de contenção que evite o vazamento do fluido em caso de derramamento;
2 Efetuar limpezas periódicas no reservatório do fluido da máquina-ferra-
o
menta;
3 As máquinas devem ser equipadas com proteções que evitem respingos de
o