Sindicato Dos Empregados de Edificios e Condominios 04-2019
Sindicato Dos Empregados de Edificios e Condominios 04-2019
Sindicato Dos Empregados de Edificios e Condominios 04-2019
SINDICATO DOS EMP. EM EDIF. RESID. COMERC. MISTOS CONDOMINIOS E SIMILARES DO M.R.J,
CNPJ n. 34.114.801/0001-08, neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). CARLOS ANTONIO
CUNHA DE OLIVEIRA;
As partes fixam a vigência da presente Convenção Coletiva de Trabalho no período de 01º de abril de 2019
a 31 de março de 2020 e a data-base da categoria em 01º de abril.
Para os admitidos a partir de 01 de abril de 2019, o piso salarial fica fixado, para uma jornada de trabalho semanal
legal e para escala unificada de 12x36, em:
a) Porteiro, Porteiro Noturno, Vigia e Zelador: R$ 1.401,50 (um mil, quatrocentos e um reais e cinquenta
centavos);
b) Guardiões de Piscina: R$ 1.370,25 (um mil, trezentos e setenta reais e vinte e cinco centavos);
c) Servente, Faxineiro e demais empregados da categoria profissional: R$ 1.224,35 (um mil, duzentos e vinte e
quatro reais e trinta e cinco centavos);
d) Funcionários do Setor Administrativo dos Condomínios e de Shoppings e Apart-hotéis: R$ 1.391,84 (um mil,
trezentos e noventa e um reais e oitenta e quatro centavos);
Parágrafo Único: Na eventualidade do piso salarial da categoria ficar superado pelo valor fixado para o Salário
Mínimo Nacional, ficará garantido aos empregados o recebimento deste último.
REAJUSTES/CORREÇÕES SALARIAIS
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Parágrafo Primeiro: Aos admitidos após abril de 2018 será concedido aumento proporcional, à razão de 1/12 do
percentual previsto no parágrafo anterior, por cada mês de trabalho ou fração igual ou superior a 15 dias, ao mesmo
empregador, garantido o piso salarial previsto na cláusula terceira.
Parágrafo Segundo: Serão compensados os reajustes salariais antecipados, bem como os aumentos espontâneos
concedidos, exceto os decorrentes de:
d) Implemento de idade;
e) Término de aprendizagem.
Parágrafo Terceiro: Para jornadas inferiores a 40 horas semanais, o piso salarial será proporcional às horas
trabalhadas.
É obrigatório o fornecimento ao empregado de uma via dos comprovantes de pagamento do salário mensal, das
férias e antecipações concedidas, contendo: identificação do empregador; discriminação das parcelas creditadas e
descontadas; o valor líquido devido e, informado o valor correspondente ao recolhimento do FGTS, este quando do
salário mensal ou na última parcela do mês quando o pagamento for quinzenal.
Parágrafo Primeiro: O empregador que efetuar o pagamento através de crédito e/ou depósito em conta corrente
bancária e/ou cartão salário e/ou outra modalidade eletrônica de crédito, desde que identificada no comprovante a
forma de pagamento, fica desobrigado de colher assinatura do empregado. Valerá como prova de pagamento o
comprovante de depósito ou extrato da conta corrente ou extrato da conta corrente eletrônica.
Parágrafo Segundo: Sendo o pagamento efetuado em espécie ou em cheque o empregado deverá assinar o
recibo correspondente.
REMUNERAÇÃO DSR
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27/09/2019 Mediador - Extrato Convenção Coletiva
O empregado substituto fará jus a salário igual ao do substituído, enquanto perdurar a substituição, excluídas as
vantagens pessoais, valendo tal garantia nos períodos de férias ou licenças do substituído, quando por período igual
ou superior a 20 (vinte) dias ininterruptos.
Parágrafo Único: Não se caracteriza como substituição o trabalho realizado por um empregado nos períodos
destinados a repouso e alimentação ou a folga semanal de outro.
Os empregadores concederão adiantamento quinzenal aos seus empregados de até 50% (cinquenta por cento) do
valor do seu salário base.
Parágrafo Primeiro: O empregador que efetuar o pagamento através de crédito e/ou depósito em conta corrente
bancária e/ou cartão salário e/ou outra modalidade eletrônica de crédito, fica desobrigado do fornecimento do
comprovante de adiantamento quinzenal. Valerá como prova de pagamento o comprovante de depósito ou extrato
da conta corrente ou extrato da conta corrente eletrônica.
Parágrafo Segundo: Sendo o pagamento efetuado em espécie ou em cheque deverá se proceder conforme o § 2º
da cláusula 5ª.
As diferenças salariais advindas da aplicação da presente Convenção Coletiva de Trabalho poderão ser pagas em
duas parcelas mensais e sucessivas, sendo a primeira juntamente com o salário do mês de julho de 2019.
Os empregadores ficam obrigados ao pagamento de metade do 13º salário anual, por ocasião das férias do
empregado que assim o solicitar no mês de janeiro de cada ano.
GRATIFICAÇÃO DE FUNÇÃO
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Fica assegurado o recebimento de um adicional de chefia à razão de 30% (trinta por cento), incidente sobre o
salário base mensal, desde que preenchidos os requisitos abaixo, cumulativamente:
a) Tenha sido o empregado admitido ou designado pelo síndico, por escrito, como Porteiro Chefe ou Zelador
Chefe;
c) Possua certificado de conclusão de curso de orientação profissional em portaria ou similar, chancelado pelo
SEEMRJ ou pelo SECOVI RIO, nesse caso ressalvadas as condições preestabelecidas.
Parágrafo Segundo: o empregado admitido ou promovido para função gerencial, independentemente da sua
nomenclatura, não fará jus ao recebimento do adicional de chefia.
Parágrafo Terceiro: Somente poderão ser considerados sob o comando do Porteiro- Chefe, salvo disposição em
contrário do síndico, os empregados que trabalhem, ainda que parcialmente, no seu horário de trabalho.
ADICIONAL DE HORA-EXTRA
As horas suplementares serão remuneradas com o acréscimo de 60% sobre o valor da hora normal.
Parágrafo Primeiro: Somente serão consideradas como horas extras àquelas que ultrapassarem o quantitativo no
cômputo mensal das horas, somadas todas as semanas e dias de trabalho do mês. (art. 7º, XIII e XIV, da CF/88).
Parágrafo Segundo: A falta injustificada ao serviço implicará na perda do RSR, na forma do art. 11 do Decreto
27.048/49.
A supressão, por iniciativa do empregador, das horas extras trabalhadas com habitualidade pelo empregado,
durante pelo menos um ano, assegura o direito à indenização correspondente ao valor médio de um mês das horas
extras suprimidas, para cada ano em que o empregado teve a sua carga horária acrescida com horas extras
habituais. O Cálculo observará a média das horas suplementares efetivamente trabalhadas nos últimos doze meses,
multiplicadas pelo valor da hora extra do dia da supressão, conforme estabelecido na Súmula 291, do TST e será
pago a título de: “SUPRESSÃO DE HORAS EXTRAS TRABALHADAS”.
Parágrafo Único: Nos casos em que a supressão das horas extras resultar em indenização de valor igual ou
superior a R$ 5.000,00 (cinco mil reais), referida indenização poderá ser parcelada em, no máximo, 6 (seis) parcelas
mensais e sucessivas, desde que o condomínio esteja em dia com o pagamento das contribuições sindical e
assistencial junto ao SECOVI RIO. Do contrário o pagamento da indenização pela supressão das horas extras será
feito ao empregado em uma única parcela.
Havendo trabalho em dias declarados feriados, a remuneração nestes dias deverá ser
efetuada com o acréscimo de 100% (cem por cento), salvo se o empregador conceder outro
dia de folga.
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Os empregados de edifícios receberão mensalmente, um adicional por tempo de serviço correspondente a 5%
(cinco por cento) do valor do salário base percebido, por cada período completo de 5 (cinco) anos de efetivos
serviços prestados ao mesmo empregador, até o limite máximo de 4 quinquênios, que correspondem a 20% do
salário base.
Parágrafo Primeiro: Os empregados que recebem o adicional por tempo de serviço, na modalidade de triênio,
continuarão a recebê-lo no mesmo percentual, ficando o mesmo preservado, não fazendo jus, no entanto, ao
quinquênio, salvo se ainda não atingido o limite de quatro períodos, correspondentes a 20% do salário base.
Parágrafo Segundo: A contagem do período para aquisição do quinquênio será computada a partir da concessão
do último adicional por tempo de serviço recebido ou, na hipótese da inexistência desse direito, da data da sua
admissão.
Parágrafo Terceiro: Em nenhuma hipótese poderá o empregado, por força da presente norma, receber adicional
por tempo de serviço em valor superior a 20% (vinte por cento) do salário base, ressalvada a situação dos
empregados que já recebam percentual superior ao limite acima estabelecido, sem que tal implique em redução ou
soma de novos adicionais por tempo de serviço.
ADICIONAL NOTURNO
O trabalho noturno, que é aquele compreendido entre as 22 horas de um dia e às 05 horas do dia seguinte, será
pago com adicional de 20% (vinte por cento) a incidir sobre o salário da hora normal.
Parágrafo Primeiro: Nas prorrogações do trabalho noturno haverá incidência do adicional noturno (Súmula 60, do
TST).
Parágrafo Segundo: A transferência para o período diurno de trabalho implica na perda do direito ao adicional
noturno. (Súmula 265, do TST).
OUTROS ADICIONAIS
Aos empregados de condomínios de edifícios residenciais, além dos comerciais e mistos, que manusearem lixo,
será garantido adicional de manuseio do lixo à razão de 20% (vinte por cento) sobre o piso salarial fixado para a
função de servente, devido exclusivamente aos empregados que trabalharem nas dependências da lixeira, nos
locais dos compactadores de lixo, sendo este manuseio caracterizado pelo ato de transferência do material ali
depositado, para os sacos plásticos ou latões, transportando-os para o local de coleta, efetuando a lavagem dos
latões de lixo.
Parágrafo Primeiro: Não caracteriza manuseio de lixo o recolhimento das garrafas, caixas ou outros objetos
deixados nos andares do prédio ou a simples varredura, bem como o simples transporte do latão de lixo para o local
de coleta.
Parágrafo Segundo: Quando fornecido o E.P.I., ficará o condomínio dispensado do pagamento do adicional
previsto no caput desta cláusula, constituindo ônus do empregador a prova da efetiva entrega do referido
equipamento, bem como a fiscalização quanto a sua utilização.
Parágrafo Terceiro: O direito ao adicional de manuseio de lixo cessará no momento em que o empregado deixar de
manusear o lixo.
Parágrafo Quarto: O referido adicional poderá ser suprimido desde que o empregado deixe de manusear o lixo,
mesmo que já venha recebendo há mais de um ano.
AUXÍLIO HABITAÇÃO
Sendo concedida a moradia ao empregado de edifício, esta será sempre gratuita e considerada como instrumento
para facilitar o efetivo trabalho, na forma do previsto no parágrafo 2º. do art. 458, da CLT.
Parágrafo Primeiro: A gratuidade prevista no caput estender-se-á ao consumo de água, luz e gás, desde que não
estabelecida a responsabilidade do empregado pelo seu pagamento, no ato da contratação e desde que haja
medidor individual para a moradia funcional.
Parágrafo Segundo: A moradia destinada ao uso do funcionário do condomínio, intitulada de moradia funcional,
somente poderá ser habitada pelo funcionário, seu cônjuge, companheira e filhos declarados no ato da admissão e
os que advirem posteriormente da relação conjugal.
Parágrafo Terceiro: Não se considera como moradia a ocupação de dependência do condomínio que não tenha
essa destinação.
Parágrafo Quinto: Ocorrendo a rescisão do contrato de trabalho de empregado com moradia funcional, fica
assegurado um prazo de 40 (quarenta) dias para que o imóvel funcional seja desocupado espontaneamente,
independente de notificação judicial ou extrajudicial, prazo esse que terá início:
a) Aviso prévio trabalhado – no dia imediato ao término do período destinado ao aviso prévio;
Parágrafo Sexto: A devolução do imóvel funcional no prazo acima estabelecido, propiciará ao empregado o
recebimento de valor correspondente a 01 (um) piso salarial profissional, no ato da entrega do imóvel, vazio de
pessoas e objetos.
Parágrafo Sétimo: O descumprimento do prazo para desocupação sujeitará o empregado ao pagamento de multa
equivalente a 01 (um) piso salarial profissional, por mês de atraso, além das demais cominações legais, bem como
o ajuizamento da competente ação perante a Justiça.
Parágrafo Oitavo: Ao empregado que, no ato do recebimento das verbas rescisórias, entregar as chaves do imóvel
funcional, o prêmio previsto no parágrafo sexto desta cláusula, será de 1,5 (um e meio) do piso salarial profissional.
Parágrafo Nono: Na hipótese de falecimento de empregado que ocupe moradia funcional, aqueles que com ele
residiam terão um prazo máximo de 55 (cinquenta e cinco) dias a contar da data do óbito para desocupação total do
imóvel funcional, sendo assegurado o pagamento de 01 (um) piso salarial da categoria no momento da entrega das
chaves do imóvel livre e desocupado, em favor do cônjuge remanescente ou, na falta deste, companheira ou
herdeiro legal que com ele residia, desde que respeitado o prazo estabelecido no presente parágrafo.
Parágrafo Décimo: Nos casos de suspensão ou interrupção do contrato de trabalho, o prazo de desocupação da
moradia se dará 30 (trinta) dias depois de decorridos 60 (sessenta) dias do fato que ocasionou a suspensão ou
interrupção do contrato, independentemente de interpelação ou comunicação judicial, fazendo jus ao valor
correspondente a 01 (um) piso salarial profissional, no ato da entrega do imóvel, vazio de pessoas e objetos.
Parágrafo Décimo Primeiro: Para os empregados enquadrados na hipótese do parágrafo anterior e que trabalhem
para o mesmo empregador por período igual ou superior a 5 (cinco) anos ininterruptos, a desocupação do imóvel
funcional deverá ser efetivada no prazo máximo de 120 (cento e vinte) dias depois de decorridos 60 (sessenta) dias
do fato que ocasionou a suspensão ou interrupção do contrato, independentemente de interpelação ou comunicação
judicial, fazendo jus ao valor correspondente a 01 (um) piso salarial profissional, no ato da entrega do imóvel, vazio
de pessoas e objetos.
Parágrafo Décimo Segundo: Nas rescisões de contrato de trabalho motivadas por iniciativa do empregado,
demissão por justa causa ou término do contrato de experiência, a devolução do imóvel funcional deverá ser feita de
imediato, não fazendo jus o empregado ao recebimento de qualquer prêmio.
Parágrafo Décimo Terceiro: A ocupação de dependência que não tenha destinação de moradia não gerará ao
empregado qualquer indenização pela sua desocupação, seja ela no curso ou ao término do contrato de trabalho.
Paragrafo Décimo Quarto: Na hipótese de o empregado não mais desejar utilizar o imóvel funcional, deverá
comunicar ao empregador, por escrito, não sendo devido, nesta hipótese, o pagamento de qualquer prêmio, sendo
certo que o imóvel deverá ser desocupado no prazo máximo de 40 (quarenta) dias.
AUXÍLIO TRANSPORTE
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Os empregadores ficam obrigados à concessão do vale transporte instituído pela Lei 7.418/85 concorrendo o
empregado beneficiado com a parcela equivalente a, no máximo, 6% (seis por cento) do seu salário base,
observada a proporcionalidade dos dias trabalhados no mês.
Parágrafo Primeiro: Para fazer jus ao recebimento, o empregado informará ao empregador, por escrito, seu
endereço residencial, bem como os serviços e meios de transporte mais adequados ao seu deslocamento
residência-trabalho e vice-versa.
Parágrafo Terceiro: O valor a ser concedido é o equivalente aos meios de transportes, rotas e linhas mais
econômicas, cabendo ao empregado comunicar, por escrito ao empregador, as alterações nas condições
declaradas inicialmente.
Parágrafo Quarto: O empregador não está obrigado a custear o transporte do empregado, quando não realizado
nos transportes coletivos públicos.
Parágrafo Quinto: Em caso de declarações falsas por parte do empregado, que venham a proporcionar o
pagamento desse benefício em valores superiores àqueles necessários, fica o empregador autorizado a descontar
do empregado os valores pagos a maior, independentemente das demais sanções legais.
Parágrafo Sexto: Ocorrendo ausência ao trabalho, seja ela justificada ou injustificada, os valores referentes aos
vales-transportes desses dias serão compensados ou descontados no mês seguinte.
Parágrafo Sétimo: Quando da rescisão do contrato de trabalho, não sendo devolvido o cartão pelo empregado, fica
autorizado o empregador a descontar nas verbas rescisórias o valor do último crédito efetivado, relativo aos dias
não trabalhados.
Parágrafo Oitavo: Referido desconto será feito sob a rubrica “DEVOLUÇÃO DE CREDITO DE VALE-
TRANSPORTE”.
AUXÍLIO MORTE/FUNERAL
O empregador contratará junto a empresa especializada ou companhia seguradora de sua confiança Plano de
Assistência que cubra as despesas com funeral dos seus empregados.
SEGURO DE VIDA
Os empregadores ficam obrigados a contratação de seguro de vida, individual ou em grupo, em apólice específica,
junto a companhia de sua preferência, em favor de seus empregados, devendo cada um ser segurado em, no
mínimo, 25 (vinte e cinco) vezes o valor do salário mínimo nacional para os casos de morte natural ou
aposentadoria por invalidez, por doença ou acidente, e de 50 (cinquenta) vezes o referido valor, para os casos de
morte acidental, sendo certo que tal seguro é totalmente mantido pelos empregadores, ressalvados os casos de
restrições impostas pela SUSEP para contratação do seguro, hipótese em que fica o condomínio liberado de tal
obrigação.
Parágrafo Primeiro: Fica o empregador desobrigado da contratação do referido seguro para os empregados que
tiverem idade igual ou superior a 60 anos, em virtude de restrição imposta pelas companhias seguradoras, que não
dispõem de cobertura para tal faixa etária, sendo certo que na hipótese de ocorrência de sinistros envolvendo
empregados nesta faixa etária, não caberão quaisquer indenizações por parte do empregador.
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Parágrafo Segundo: O empregado portador de invalidez permanente deverá, para requerer a respectiva
indenização, protocolar junto à companhia seguradora declaração de Médico do Trabalho, atestando essa condição,
conforme circular da SUSEP 302/2005.
OUTROS AUXÍLIOS
Os empregadores contratarão seguro junto a companhia de sua preferência, com cobertura para garantir ao
empregado afastado por mais de 30 (trinta) dias em decorrência de doença ou acidente, complementação salarial
no valor da diferença entre o auxílio-doença pago pelo órgão de seguridade e o valor da remuneração que
perceberia se estivesse trabalhando, limitado a até 3 (três) meses de benefício, ou seja, 90 (noventa) dias
consecutivos de afastamento, ressalvados os casos de restrições impostas pela SUSEP para contratação do
seguro, hipótese em que fica o condomínio liberado de tal obrigação.
Parágrafo Primeiro: Para ter direito à complementação de que trata esta cláusula, o empregado fica obrigado a
submeter-se a exame médico periódico, a critério do INSS/Seguradora, e às expensas deste.
Parágrafo Segundo: Retornando às suas atividades normais de trabalho, o mesmo empregado não poderá usufruir
novamente do presente benefício em um prazo inferior a 12 (doze) meses, a contar da data do retorno do último
afastamento.
Parágrafo Terceiro: Não havendo pagamento de auxílio-doença, em razão do empregado já ser aposentado não
haverá complementação a ser paga.
Os empregadores ficam obrigados ao fornecimento de cópia do contrato de trabalho escrito celebrado com seu
empregado, salvo se as suas condições básicas constarem anotadas na carteira de trabalho.
DESLIGAMENTO/DEMISSÃO
É facultado ao empregador solicitar a assistência do sindicato laboral para homologar a rescisão do contrato de
trabalho.
Parágrafo Único: Nas rescisões de contrato de trabalho, encerrando o período de aviso prévio, inclusive aquele
previsto na cláusula 27ª, seja ele trabalhado ou indenizado, no mês da data base, as verbas rescisórias,
devidamente corrigidas com o percentual deferido, serão pagas em Rescisão Complementar, não sendo devida a
multa prevista no art. 9º da Lei 6.708/79 e art. 9º da Lei 7.238/84.
No caso de demissão, sem justa causa, de empregado aposentado que continua trabalhando para o mesmo
empregador, a base de cálculo da multa rescisória será o saldo do FGTS relativo a todo o período trabalhado, tendo
em vista o entendimento do STF, no sentido de que a aposentadoria, requerida por iniciativa do trabalhador, não
representa forma de dissolução do contrato de trabalho (ADIN-1721, de 11/10/2006 e Orientação Jurisprudencial do
TST-SDI-I nº 361, de 14.05.2008 - DJU 20.05.2008).
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AVISO PRÉVIO
O aviso prévio, nas rescisões de iniciativa do empregador, será proporcional ao tempo de serviço para o mesmo
empregador, conforme previsto na Lei nº 12.506/2011.
Parágrafo Primeiro: Para os empregados com idade igual ou superior a 50 (cinquenta) anos, que tenham mais de
dois anos de serviços prestados ao mesmo empregador, fica assegurado o direito ao aviso prévio equivalente a 60
(sessenta) dias, desde que o resultado da aplicação da Lei nº 12.506/11 resulte em período inferior.
Parágrafo Segundo: O empregado poderá cumprir em trabalho os trinta primeiros dias com a redução da carga
horária em duas horas diárias ou faltar ao serviço, sem prejuízo do salário integral, por 07 (sete) dias corridos (art.
488, da CLT).
Parágrafo Terceiro: Os dias subsequentes serão pagos a título de aviso prévio indenizado, com base na maior
remuneração percebida.
Defere-se ao empregado demitido sem justa causa, durante os doze meses que antecederem a data em que
adquire o direito à aposentadoria voluntária plena, por tempo de serviço ou implemento de idade, o pagamento do
valor correspondente ao recolhimento da contribuição previdenciária devida pelo empregador dos meses faltantes,
desde que trabalhe para o mesmo empregador há, no mínimo, 5 (cinco) anos, ininterruptos.
Parágrafo Único: Sendo do interesse do empregador, este poderá efetuar mensalmente o pagamento da
contribuição previdenciária, em nome do empregado, na condição de “contribuinte individual”, entregando a este o
respectivo comprovante de recolhimento.
As empregadas gestantes gozarão de garantia de emprego e salário até o prazo de 60 (sessenta) dias após o
término do período preconizado no art. 10, II, letra "b", do ADCTCF/ 88, salvo os casos de rescisão de contrato por
justa causa comprovada ou por iniciativa da empregada.
Parágrafo Único: No período de sessenta dias de garantia no emprego advindo da presente norma coletiva, o
empregador poderá dispensar a empregada, desde que efetue o pagamento na rescisão de contrato de trabalho, da
indenização correspondente ao período de 60 dias previstos no caput, computando o mesmo para todos os efeitos
legais.
OUTRAS ESTABILIDADES
É assegurada a garantia de emprego ao empregado que retornar de licença médico-previdenciária até 30 (trinta)
dias após o término da referida licença, desde que tal tenha sido por prazo igual ou superior a 30 (trinta) dias.
Parágrafo Primeiro: A estabilidade prevista no caput não se aplica às hipóteses de acidente do trabalho, que tem
norma específica quanto à estabilidade do empregado.
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27/09/2019 Mediador - Extrato Convenção Coletiva
Parágrafo Segundo: O período de estabilidade provisória poderá ser indenizado, no caso da ocorrência da
dispensa imotivada do empregado, devendo ser computado no tempo de serviço para todos os efeitos legais.
Empregado e empregador poderão acordar jornada de seis horas em turnos ininterruptos de revezamento, ou a
escala unificada de 12x36.
Parágrafo Primeiro: A remuneração mensal pactuada pelo horário previsto no caput abrange os pagamentos
devidos pelo descanso semanal remunerado e pelo descanso em feriados, bem como serão considerados
compensados os feriados e as prorrogações de trabalho noturno, quando houver, de que tratam o art. 70 e o § 5º do
art. 73, da CLT.
Parágrafo Segundo: Compreendendo a escala o período noturno (22 às 5), será devido ao empregado 01 (uma)
hora extraordinária, em razão da redução da hora noturna, sem que, no entanto, este pagamento enseje a
descaracterização da escala 12x36.
Parágrafo Terceiro: O intervalo para repouso e alimentação, na escala unificada de 12x36 horas, deverá ser de 01
(uma) hora, na jornada diurna e de 02 (duas) na jornada noturna, o qual já está embutido nas 12 horas corridas da
jornada de trabalho.
Parágrafo Quarto: A não concessão ou a concessão parcial do intervalo intrajornada mínimo, para repouso e
alimentação, implica o pagamento, de natureza indenizatória, apenas do período suprimido, com acréscimo de 60%
(sessenta por cento) sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho.
Parágrafo Quinto: A forma de cálculo disposta no parágrafo quarto desta clausula será válida a partir da vigência
desta convenção coletiva, não alcançando situações pretéritas.
Parágrafo Sexto: Os pagamentos relativos ao intervalo para repouso e alimentação não concedidos ou concedidos
parcialmente, devem ser feitos sob rubrica específica.
Parágrafo Sétimo: Concedido o intervalo para repouso ou alimentação referente ao parágrafo terceiro desta
cláusula, as horas extras advindas da aplicação do parágrafo segundo não serão devidas.
Parágrafo Oitavo: Considera-se já remunerado o trabalho realizado aos domingos que porventura coincidam com a
referida escala.
Parágrafo Nono: Nas jornadas de 12x36 horas, as faltas injustificadas a serem descontadas corresponderão a 1/15
avos da remuneração do trabalhador, sem repercussão no RSR.
Parágrafo Décimo: No sistema de escala de 12x36 horas, cujo salário é mensal, não interferirá na remuneração do
empregado o número de dias efetivamente trabalhados no mês (15 ou 16 dias), levando-se em consideração que
estes têm 28, 29, 30 ou 31 dias.
Parágrafo Décimo Primeiro: Na elaboração da escala do regime de plantão deverá ser rigorosamente observado
que, pelo menos, uma folga mensal coincidirá com um dia de domingo. No caso de empregada mulher, a folga
deverá coincidir com, pelo menos, dois domingos no mês.
Parágrafo Décimo Segundo: A mudança da jornada de trabalho, da escala 12x36, para a de 44 horas semanais,
ajustada de comum acordo entre empregado e empregador, não ensejará a obrigatoriedade de qualquer aumento
salarial.
Parágrafo Décimo Terceiro: Instituída a jornada de seis horas em turnos ininterruptos, será concedido um intervalo
de 15 minutos, conforme estabelece o § 1º do art. 71 da CLT.
Parágrafo Décimo Quarto: Considerando as peculiaridades da jornada 12x36, a esta não se aplica a regra do
art. 134, §4º, da CLT, que veda o início das férias no período de dois dias que antecede feriado ou dia de repouso
semanal remunerado.
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27/09/2019 Mediador - Extrato Convenção Coletiva
Os empregadores que contratarem empregados para trabalhar em jornada inferior a 40 horas semanais deverão
estabelecer essa condição especial em contrato escrito, fixando a jornada semanal e a remuneração do trabalhador
em proporcionalidade as horas trabalhadas.
Os intervalos para repouso e alimentação, não serão computados na duração de trabalho (§ 2º do art. 71 da CLT), à
exceção da escala 12x36.
Parágrafo Primeiro: A não concessão ou a concessão parcial do intervalo intrajornada mínimo, para repouso e
alimentação, implica o pagamento, de natureza indenizatória, apenas do período suprimido, com acréscimo de 60%
(sessenta por cento) sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho.
Parágrafo Segundo: Os pagamentos relativos ao intervalo para repouso e alimentação não concedidos ou
concedidos parcialmente, devem ser feitos sob a rubrica “intervalo intrajornada”.
É garantido aos empregados e empregadores celebrarem acordos para prorrogação do intervalo de repouso e
alimentação, não podendo referido período exceder a quatro horas consecutivas, nos termos do art. 71, da CLT,
considerando as peculiaridades da atividade profissional.
FALTAS
Serão abonadas as faltas ao serviço dos empregados estudantes, quando decorrentes de comparecimento a
exames e provas escolares de estabelecimentos de ensino, inclusive profissionalizantes, desde que haja
incompatibilidade horária e prévia comunicação ao empregador.
Fica estipulado que o dia 29 de junho de cada exercício é considerado como feriado profissional da categoria,
denominado "Dia do Empregado de Edifício" e, como tal, a remuneração desse dia será acrescida de 100% (cem
por cento) sobre o valor da hora normal, se trabalhado.
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FÉRIAS E LICENÇAS
REMUNERAÇÃO DE FÉRIAS
Fica assegurado aos empregados com menos de 01 (um) ano de serviço, que pedirem demissão, o direito ao
recebimento de férias proporcionais.
Os empregadores fornecerão gratuitamente aos seus empregados os uniformes de uso obrigatório, em número de
04 (quatro) jogos de vestuários por ano, bem como o Equipamento de Proteção Individual (E.P.I.) exigidos para a
prestação dos serviços, sendo vedado qualquer desconto de salário por danos aos mesmos, desde que não haja
culpa do empregado.
Parágrafo Primeiro: O E.P.I., quando fornecido pelo empregador, é de uso obrigatório pelo empregado, sendo
considerada falta punível a sua não utilização.
EXAMES MÉDICOS
Parágrafo Primeiro: Conforme faculta a NR7, no item 7.3.1.1.2., os condomínios com mais de 25 (vinte e cinco)
empregados e com até 50 (cinquenta) empregados, estão desobrigados de indicar médico coordenador do PCMSO
– Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional.
RELAÇÕES SINDICAIS
CONTRIBUIÇÕES SINDICAIS
Os empregadores descontarão obrigatoriamente dos empregados beneficiados, quantia equivalente de 01 (um) dia
da remuneração do mês de abril de 2019, já corrigida na forma da presente convenção coletiva, de uma só vez, em
favor do SEEMRJ, a título de contribuição assistencial, para ampliação e remuneração dos serviços assistenciais
oferecidos à categoria, na forma do deliberado pela categoria reunida em Assembleia Geral Extraordinária
específica, realizada aos 07/02/2019, na conformidade com o dispositivo contido na letra "e" do art. 513 da CLT, sob
a responsabilidade do Sindicato Profissional, devendo as importâncias daí decorrentes serem recolhidas
diretamente aos cofres do Sindicato dos Empregados em Edifícios Residenciais, Comerciais, Mistos, Condomínios e
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Similares do Município do Rio de Janeiro, ou onde este designar, com vencimento até cinco dias após o pagamento
dos salários já reajustados pela presente convenção coletiva.
Parágrafo Primeiro: Fica assegurado aos empregados o direito de oposição ao referido desconto, o qual poderá
ser apresentado pessoalmente ou por correspondência com aviso de recebimento, com identificação do opoente,
bem como do nome e endereço do empregador, na subsede do sindicato profissional, localizada na Avenida Treze
de Maio, nº 47, sala 2308, Centro, Rio de Janeiro, RJ, CEP 20.031-921, no prazo de 15 (quinze) dias corridos,
contados a partir do dia de ingresso do requerimento de depósito da presente convenção na Superintendência
Regional do Trabalho, a exemplo da Ordem de Serviço do Ministério do Trabalho e Emprego de nº 1, de 24 de
março de 2009.
Parágrafo Segundo: O Sindicato Profissional assume total responsabilidade financeira pela devolução do valor
descontado dos empregados diretamente aos empregadores, acrescido de juros e correção monetária, se for o
caso, bem como por qualquer consequência advinda da presente cláusula, inclusive respondendo judicialmente, no
polo passivo, como principal responsável, a qualquer oposição ao referido desconto, excluindo do feito a entidade
patronal e seus representados.
Parágrafo Terceiro: A devolução do valor descontado do empregado, prevista no caput, se dará a qualquer tempo,
durante a vigência da presente convenção coletiva, mediante a apresentação ao Sindicato Profissional, pelo
empregador e/ou sua administradora, de carta do empregado se opondo ao desconto da contribuição efetuado na
sua remuneração, ficando estabelecido o prazo máximo de 15 dias para o Sindicato Laboral fazer a
devolução/pagamento ao empregador, que ficará responsável por devolvê-lo ao empregado também no prazo de
até 15 dias ou, no máximo, até o pagamento da folha seguinte, preferencialmente através de crédito no
comprovante de pagamento mensal do salário, sem excluir a obrigação pactuada no parágrafo anterior.
Parágrafo Quarto: Fica vedada qualquer prática de ato ou atitude pelo empregador que vise, ou culmine, impedir o
trabalhador de exercer o direito de contribuir para o sindicato profissional.
Em atenção ao disposto no Inciso IV, do artigo 8º da CF/88, ficam ratificadas as disposições aprovadas por
unanimidade nas AGEs Profissionais, realizadas aos 04/09/1990, 09/05/2004, 22/05/2005, 28/05/2006, 29/04/2007,
24/01/2008, 08/03/2009, 24/01/2010, 06/02/2011, 12/02/2012, 03/03/2013, 05/01/2014, 04/01/2015, 21/02/2016,
12/02/2017, 18/02/2018 e 07/02/2019, por prazos indeterminados, atinentes a obrigatoriedade do recolhimento da
contribuição confederativa, a razão de 2% (dois por cento) do salário base mensal de cada empregado, para a
manutenção do sistema confederativo da representação sindical vigente. Os valores arrecadados devem ser
recolhidos diretamente aos cofres do SEEMRJ, ou onde este designar, até o dia 10 (dez) do mês subsequente ao do
correspondente desconto efetuado.
Parágrafo Primeiro: Os empregados representados pelo Sindicato Profissional que autorizarem o referido desconto
deverão fazê-lo individualmente e por escrito, documento contendo seu nome, número da CTPS e nome e endereço
do condomínio em que trabalha, em duas vias, uma sendo entregue ao seu empregador e outra nas dependências
do Sindicato Profissional, para conhecimento e arquivo.
Parágrafo Segundo: O Sindicato Profissional assume total responsabilidade por qualquer consequência advinda da
presente cláusula, bem como das situações pretéritas, respondendo judicialmente, no polo passivo, como principal
responsável, a qualquer oposição ao referido desconto, excluindo do feito a entidade patronal e seus representados.
Parágrafo Terceiro: Fica vedada qualquer prática de ato ou atitude pelo empregador que vise, ou culmine, impedir
o trabalhador de exercer o direito de contribuir para o sindicato profissional.
DISPOSIÇÕES GERAIS
REGRAS PARA A NEGOCIAÇÃO
A qualquer tempo as respectivas entidades sindicais, bem como empregado e empregador, poderão livremente
negociar aumento salarial ou melhoria das condições de trabalho.
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Por ocasião do estabelecimento do piso salarial pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro, os sindicatos
convenentes se comprometem a se reunirem para negociar eventual revisão da presente convenção.
OUTRAS DISPOSIÇÕES
As entidades convenentes instituirão um banco de emprego, visando a colocação e a recolocação da mão de obra
no respectivo mercado de trabalho, podendo as partes interessadas entrar em contato com o sindicato profissional,
objetivando a recolocação profissional.
Os Sindicatos Convenentes, de comum acordo e com lastro no artigo 7º, XXVI da Constituição Federal e artigo 611-
A, da CLT, estabelecem que a presente convenção coletiva de trabalho, prevalece sobre qualquer norma legal que
com ela conflite, tanto nas esferas federal, estadual e municipal, especialmente, mas não se limitando, as que digam
respeito aos valores relativos aos pisos salariais.
ANEXOS
ANEXO I - ATA - PARTE1
Anexo (PDF)
Anexo (PDF)
A autenticidade deste documento poderá ser confirmada na página do Ministério do Trabalho e Emprego
na Internet, no endereço http://www.mte.gov.br.
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