Slides Curso Depressão
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CURSO:
TRATAMENTO DE
CRIANÇAS COM
HUMOR DEPRIMIDO
Ariádny Abbud
CRP: 12/16739
INTRODUÇÃO
• Elas também podem ser descritas pelos pais como raivosas, irritáveis, facilmente
aborrecidas e rabugentas.
• Com frequência se sentem inúteis, acreditando que nunca se sentirão melhor ou que
sua vida não melhorará, e esse sentimento de inutilidade está, muitas vezes,
relacionado a pensamentos suicidas e ao desejo de morrer (Friedberg & McClure,
2004).
CLASSIFICAÇÃO E
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS
• Os estilos cognitivos e as atribuições negativas são comuns e originam generalizações
e previsões de mesmo caráter, independente de as evidências mostrarem o
contrário.
• Os eventos negativos são lembrados por muito tempo, enquanto os positivos são
facilmente esquecidos.
• Essas crianças acham quase impossível dizer alguma coisa positiva sobre si
(Friedberg & McClure, 2004).
• Em alguns casos, podem dizer que não merecem ter amigos ou ser felizes. Podem
ainda experienciar sentimentos de culpa excessiva, aceitando inapropriadamente a
responsabilidade pelos problemas dos outros.
CLASSIFICAÇÃO E
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS
• Em casos mais graves, podem expressar abertamente sua culpa sobre coisas sem
nenhuma relação consigo mesmas. Também podem sentir vergonha de si mesmas,
apresentando elevada autocrítica e procurando todas as oportunidades para
mencionar o quão ruins são (Miller, 2003).
• Além disso, a depressão pode tornar-se clara principalmente por meio dos
conteúdos de suas fantasias, desejos, sonhos, brincadeiras e jogos, que
constantemente apresentam temas de fracasso, frustração, destruição,
ferimentos, perdas ou abandonos, culpa, excesso de autocríticas e, até mesmo,
morte (Bahls, 2002).
CLASSIFICAÇÃO E
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS
• Deve-se dar maior atenção aos episódios depressivos que podem estar
superpostos a comportamentos antissociais e desafiadores e/ou mesmo a
transtornos de ansiedade.
CLASSIFICAÇÃO E
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS
Nos adolescentes preponderam:
• Outro dado bastante relevante é que em um dos poucos estudos realizados sobre
depressão maior em crianças pré-escolares, foi identificado que maus-tratos de
crianças, seja na forma de abusos (físico, psicológicoou sexual) ou de negligência,
estavam presentes em praticamente 100% dos casos (Friedberg e McClure, 2004).
CLASSIFICAÇÃO E
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS
No que tange ao diagnóstico de depressão na infância e na adolescência, não
se pode desconsiderar o cuidado que o terapeuta deve ter com ocorrências que
mimetizam o quadro depressivo. De fato, estas podem ser de diversas ordens e
precisam ser descartadas para um diagnóstico acurado. São elas:
• infecções: mononucleose, lnfluenza, encefalites, endocardite, pneumonia,
tuberculose, hepatite, sífilis, AIDS;
• alterações neurológicas: epilepsia, traumatismo cranioencefálico,
hemorragia subaracnóidea, AVC, esclerose múltipla;
• alterações endócrinas: diabete, doença de Cushlng, doença de Addison,
hipotireoidismo, hipertireoidismo;
CLASSIFICAÇÃO E
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS
• Efeito de medicamentos: antihipenensivos, barbitúricos, benzodiazepínicos,
corticosteroides, cimetidina, aminofilina, anticonvulsivantes, clonidina, digitálicos,
diuréticos;
• MOMENTO 1
• Grupo 1: Os cães neste grupo foram presos por uma coleira e depois liberados.
• Grupo 2: Os cães neste grupo recebiam choques, mas tinham a capacidade de parar o
choque ao baixar uma alavanca.
• Grupo 3: Cada cão neste grupo estava relacionado a um cão no grupo 2. Sofria os
choques mas nada podia fazer por si mesmo para pará-lo.
Teoria do desamparo
aprendido (Seligman, 1975)
• RESULTADO:
• Os cães do grupo 1 (que tinham recebido choque) e do grupo 2 (que tinham recebido
choque mas conseguiam pará-lo) rapidamente pulavam para o outro lado.
• Os cães que ficaram no local aonde não podiam desligar os choques ficaram depressivos,
pararam de comer ou comiam muito pouco, não brincavam e nem buscavam copular.
Teoria do desamparo
aprendido (Seligman, 1975)
• Assim, com o experimento, podemos compreender a definição:
• Quer dizer os cães diminuem o seu comportamento ao terem sido expostos a estímulos
aversivos (o choque) sobre o qual não tinham nenhum controle.
• Em suma, nem sempre é fácil determinar a época do início e identificar qual transtorno
(entre os possíveis transtornos ocorrendo de forma concomitante) vem primeiro
(Carlson e Abott, 1999).
• Dessa forma, acredita e age como se as coisas estivessem piores do que realmente
estão (Beck et al., 1997; Beck & Alford, 2011; Quevedo & Silva, 2013).
CONCEITUALIZAÇÃO
GOGNITIVA
• O segundo padrão inclui a visão negativa que o paciente possui de si mesmo. Ele se vê
defeituoso, inadequado, indigno, doente ou carente. Acredita que, devido a seus
defeitos, é indesejável e sem valor, subestimando-se ou autocriticando- se por causa
deles. Tem certeza de que carece dos atributos necessários para alcançar a felicidade
e a satisfação.
Tríade Cognitiva
BECK (2013)
Geralmente, os
significados dos
P.A estão
ligados as
crenças
Nem sempre
precisa ter uma
ação no
comportamento
BECK (2013)
TRATAMENTO
Tristeza e depressão: breve exposição
sobre tratamentos baseados em evidências
• Jovens com depressão que são tratados com TCC tomam menos medicação
psicotrópica e em doses mais baixas.
• Reestruturação cognitiva;
• Treinamento de relaxamento;
• Treinamento de pais.
A tabela 9.4 expõe para cada um dos objetivos terapêuticos desejados as técnicas
e diretrizes a serem seguidas para o sucesso do tratamento do funcionamento
depressivo.
Estratégias terapêuticas
Estratégias terapêuticas
PROPOSTA DE INTERVENÇÃO
PROPOSTAS DE INTERVENÇÃO
• Sessões Iniciais:
• Estabelecer rapport
• Aplicar CBCL
• Iniciar conceitualização
• Aplicar CDI
• Psicoeducação sobre DI
• Explicação da participação ativa dos pais, das atividades de casa e mudanças na rotina
• Com a criança/adolescente:
• Psicoeducação (devolutiva) sobre DI
• Espaçar as sessões
Sessões finais
• Prevenção à recaída
ESTRATÉGIAS
TERAPÊUTICAS
Estratégias terapêuticas
Psicoeducação
Estratégias terapêuticas
Auxilia na psicoeducação e na
conceitualização
Psicoeducação
Estratégias terapêuticas
Menos vontade
• Se for difícil encontrar, o terapeuta pode indagar coisas que a criança fazia
para se divertir e não está fazendo mais. Outra forma, é observar o que as
crianças fazem.
• A criança finaliza o dia dizendo como se sentiu naquele dia, e o terapeuta tenta
mostrar que as atividades prazerosas melhorem seu humor.
Ampliando a visão de
Quinta Sexta Sábado coisas positivas
SETA DESCENDENTE
Ir ques}onando o pensamento do paciente:
Ex: P: eu não vou bem prova
T: O que isso diria sobre você?
P: Que eu não estudei o suficiente
T: E se isso fosse verdade, o que isso diria sobre você?
P: Que eu sou uma pessoa folgada
T: Se você é uma pessoa folgada, o que isso diria sobre você?
P: Que eu sou incompetente
T: O que significa pra você seus amigos ararem notas mais altas?
T: O que tem de tão ruim nisso?
BECK (2011)
REESTRUTURAÇÃO COGNITIVA
• BUSCAREMOS EVIDÊNCIAS
DISTORÇÕES COGNITIVAS
DISTORÇÕES COGNITIVAS
Matias estava há dias tentando cortar a mesa com um serrote fino e não conseguia.
Frustrado, ele tentou outras vezes sem resultado.. Até que um dia ele te pediu ajuda.
• Quais ferramentas, ou alternativas você poderia sugerir que ele utilize no lugar do
martelo?
• Primeiro passo: definir bem o problema, que seja algo bem correto
Ajudando um amigo:
• Se esta não tem as habilidades para interagir positivamente com seus amigos,
essas interações podem levar a mais rejeição e a sintomas depressivos
profundos, e a experiência reforçará as crenças sobre baixo valor próprio e
levará a mais retraimento social.
Treinamento de habilidades
sociais
• Basicamente, o terapeuta ensina à criança habilidades de comunicação
para iniciar e responder a interações com os outros. Será preciso ensiná-la
a fazer perguntas, a responder a perguntas dos outros e a compartilhar
interesses com seus iguais.
PSICOEDUCAÇÃO
• Modelação, por parte dos pais, quando estes adotam condutas críticas ou
superprotegeras, e
REFORÇOS POSITIVOS
• Reforçar as tentativas, Evitar críticas simultâneas, reconhecer coisas que ele faz bem,
atos de generosidade.
ESTRATÉGIAS DE RELAXAMENTO
QUANDO HÁ SINTOMAS DE ANSIEDADE
ESTRATÉGIAS DE RELAXAMENTO
QUANDO HÁ SINTOMAS DE ANSIEDADE
• Ocasionalmente, uma criança pode declarar “Eu vou me matar” como uma forma de
expressar afeto negativo, sem intenção verdadeira.
Abordando o suicídio
• Para avaliar o significado por trás de qualquer uma dessas declarações, deve-se
questionar a criança, usando perguntas como: “O que você quer dizer com isso?”,
“Como seria se isso fosse verdade?”, “Com que freqüência você tem esses
pensamentos?” ou “Quando você fez alguma coisa para tentar fazer essas coisas
acontecerem?”.
• Tem-se de observar que, ao pensar em suicídio, o ser humano não está buscando o
morrer em si mas sim, uma alternativa (a única ou mais viável para ele naquele
momento) de reduzir sua dor.
Abordando o Suicídio
• O terapeuta, com uma postura de aceitação e empatia pela alternativa de
resolução de problema gerada pelo paciente, acaba por obter uma maior
vinculação com o deprimido, possibilitando que outras estratégias para a
resolução das dificuldades possam ser pensadas conjuntamente.
• Não é uma técnica, é um tipo particular de conversa sobre mudança para enfrentar
relutância e ambivalência quanto à mudança, colocando o paciente em movimento
na direção da mudança.
• Por se tratar de uma abordagem que tem uma meta específica, que é resolver a
ambivalência, é compreendida com caráter de intervenção breve, podendo assim,
ser utilizada por uma ampla gama de profissionais em diferentes serviços.
ENTREVISTA MOTIVACIONAL
• Como tem breve duração e é indicada, geralmente, para pacientes com baixo nível
de motivação para mudança, principalmente aqueles considerados de difícil
manejo, resistentes e desmotivados, pode ser aplicada com sucesso em
adolescentes, notadamente, pela estratégia da não confrontação para redução da
resistência
• Contato visual
• “Ainda bem que me disse isso – assim podemos trabalhar juntos para tentar facilitar o
processo”.
• Inclinar-se para a frente quando alguém ficar triste, oferecer-lhe um lenço de papel se
começar a chorar
ENTREVISTA MOTIVACIONAL
• Com palavras
• “Deve ter sido difícil, lamento muito que tenha passado por isso.”
• Demonstrar cuidado
• Desenvolver a confiança
• Exemplo:
• Psicólogo: “Obrigado por ter partilhado isso comigo. É difícil falar sobre isso mas
agradeço que tenha confiado em mim. Vamos falar na melhor maneira de trabalharmos
juntos para a sua saúde?”
• Paciente: “É que não sei bem se tenho depressão, sinto-me bem quando não tomo os
medicamentos.”
• Psicólogo: “Ainda bem que mencionou isso. Vamos discutir as suas preocupações.”
ENTREVISTA MOTIVACIONAL
• Metas individuais
• “Bem vejo que você é forte e é capaz de aguentar muitos desafios. Tenho a certeza de
que podemos trabalhar juntos para o ajudar a tomar o seu medicamento.”
• “Muitas pessoas têm dificuldade em tomar medicamentos. Qual é a parte mais difícil
para você?”
• Confirmar
• Perguntar
• Informar
• “Como é que esta informação muda a sua opinião sobre continuar tomando os
medicamentos?”
• “O que acha que poderá acontecer se continuar a tomar como toma agora?”
• Se fizermos perguntas abertas, em vez de perguntas cuja resposta pode ser sim ou não,
facilitaremos melhores discussões e poderemos orientar as pessoas com base naquilo
que já tentaram, podendo assim oferecer-lhes soluções mais úteis
ENTREVISTA MOTIVACIONAL
• Quando em sua vida você fez uma mudança significativa? Como você fez isso?
• Das opções que mencionei, qual soa como a mais atrativa para você?
• Afirmações:
• “Agradeço que esteja a ser honesto/a sobre a maneira como toma os medicamentos.”
• “É claro que você é uma pessoa criativa, capaz de enfrentar todos esses desafios.”
• Podemos fazer reflexões simples: Usar a mesma frase com palavras diferentes ou fazer
uma reflexão mais complexa que envolve sentimentos,
• ex: “me parece que você está tendo problemas com a organização e rotina, e não vem
conseguindo tomar os medicamentos, isso vem te deixando ansioso”.
• Antes de oferecer soluções, mostre ao paciente que escutou o que ele/ela lhe disse,
repetindo o que lhe disse.
ENTREVISTA MOTIVACIONAL
• Resumos
• Temos resumos de ligação também, que une o que o paciente falou agora, e o que ele
falou em outro momento, até outra sessão.
ENTREVISTA MOTIVACIONAL
• Na EM podemos trabalhar com valores, e também aconselhamento.
• Podemos oferecer um menu de opções para nosso paciente e perguntar para ele se é
possível fazer uma daquelas.
• É comum avaliar o lado positivo e negativo de tudo. Qual a vantagem de ser deprimido?
• O quanto é importante para ele fazer isso. Pode-se usar a régua da importância.
• O mais importante não o paciente sair de lá com um plano de ação, e sim pensar sobre
mudança.
• Para alcançar este objetivo, esta terapia utiliza muitas vezes ferramentas nas quais você precisa
usar a sua imaginação. Uma delas é justamente a metáfora das ondas na praia.
TERAPIA DA ACEITAÇÃO E
COMPROMISSO
• Qual é a metáfora das ondas na praia?
• Essa ferramenta quer que percebamos que os nossos pensamentos e sentimentos não
podem nos ferir.
• A maneira como funciona é a seguinte: imagine uma grande praia de areia branca. Em sua
orla, ondas de todos os tamanhos estão quebrando constantemente. Algumas são pequenas
e fazem você querer entrar na água para brincar com elas. Outras, por outro lado, são muito
grandes e ameaçadoras. No entanto, quando chegam à orla, todas desaparecem sem
causar danos.
TERAPIA DA ACEITAÇÃO E
COMPROMISSO
• Agora, imagine que alguém decidiu lutar contra as ondas. Não faria muito sentido, não é
mesmo? Afinal, a água não pode causar nenhum dano à praia. A única coisa que essa
pessoa conseguiria seria se cansar e se frustrar.
TERAPIA DA ACEITAÇÃO E
COMPROMISSO
• Bom, nesta metáfora a praia é uma representação da própria pessoa. Como ela, você
poderá resistir praticamente a qualquer coisa que aconteça com você. As ondas, que
representam os seus pensamentos e emoções, não podem machucá-lo.
• É verdade que algumas ondas que quebram na praia são muito assustadoras e podem
fazer você se sentir mal momentaneamente. Pode até parecer que elas nunca irão
embora. No entanto, no final, todas elas acabam se dissolvendo na areia.
TERAPIA DA ACEITAÇÃO E
COMPROMISSO
• A sua mente observadora é como a praia da metáfora. Pensamentos e emoções vêm e
vão, mas no final, desaparecerão e apenas a areia permanecerá. Portanto, não faz sentido
nos preocuparmos com eles. Para que lutar contra os nossos sentimentos ou
pensamentos descontrolados?
• A metáfora das ondas na praia pode nos ajudar a nos distanciarmos das nossas criações
mentais. Em muitas ocasiões, o nosso sofrimento não vem do que nos acontece. Pelo
contrário, surge do que dizemos a nós mesmos. Quando damos muita importância às
nossas histórias e preocupações, acabamos passando por momentos muito difíceis.
TERAPIA DA ACEITAÇÃO E
COMPROMISSO
• PRINCÍPIOS DA ACT:
• É um tratamento orientado aos valores de cada pessoa, defende o mal-estar como algo normal
e pretende evidenciar o comportamento paradoxal: quanto mais se tenta evitar, maior
sofrimento se obtém.
• Se baseia na ideia de que quanto mais esforço é dedicado a solucionar ou afastar algo que
incomoda, mais presente isto se torna.
TERAPIA DA ACEITAÇÃO E
COMPROMISSO
• No entanto, isso não significa que a pessoa deve renunciar a si mesma, mas comprometer-se
com seus valores pessoais e os perseguir apesar do sofrimento que possa experimentar ao
longo do caminho. Por este motivo, a ativação e a ação adquirem um valor muito importante.
• Neste sentido, a metáfora ajuda muito, pois através dela é transmitida ao paciente uma
experiência similar na qual ele se sente identificado e compreendido. É claro que é importante
saber muito bem qual metáfora utilizar para oferecer uma solução alternativa de acordo com
os valores da pessoa.
TERAPIA DA ACEITAÇÃO E
COMPROMISSO
• Além disso, é importante que a metáfora utilizada seja eficaz e não uma mera narrativa na qual
o paciente não se veja refletido. Portanto, é conveniente que cumpra com as seguintes
condições:
TERAPIA DA ACEITAÇÃO E
COMPROMISSO
• Que seja consistente com o grau de desenvolvimento da pessoa. O paciente deve entendê-la.
Portanto, deve referir-se à sua experiência direta ou ao conhecimento comum na sociedade e
em sua idade (McCurry e Hayes, 1992).
• Que estabeleça uma correspondência clara entre o problema da pessoa e a experiência que
narra.
• Que possua uma estrutura de ação. A metáfora deve refletir os passos a serem dados pelo
paciente para mudar seu comportamento.
• Que ofereça uma solução. Desta forma, o paciente percebe um comportamento do qual não
havia considerado antes, e reinterpreta ou resolve seu problema.
TERAPIA DA ACEITAÇÃO E
COMPROMISSO
Metáfora Tigre
Seu precioso tigre começa a miar e você intui que ele sente fome. Você dá a ele um pedaço de carne de
hambúrguer e repete essa mesma ação sempre que o ouve chorar.
Com o tempo, seu animal de estimação começa a crescer. Você já não pode alimentá-lo com um pouco de
hambúrguer, mas com costelas inteiras e grandes pedaços de carne.
Isto é o que acontece com os pensamentos: eles crescem e crescem como o tigre quanto mais você os
alimenta. Ou seja, quanto mais valor você lhes atribui. Assim, você lhes dá mais poder e eles acabam
controlando uma grande parte da sua vida.
TERAPIA DA ACEITAÇÃO E
COMPROMISSO
TERAPIA DA ACEITAÇÃO E
COMPROMISSO
ADAPTAÇÃO
• Desenhar no papel pardo um ponto de ônibus e alguns caminhos
• Imprimir alguns mini ônibus
• Imprimir algumas mini casas
• Usar baralho das emoções
• Explicar que o ônibus nos leva para diferentes lugares, assim como nossos pensamentos.
• Se pegarmos os ônibus que focam nas coisas desagradáveis que aconteceram e não podemos
mudar, vamos parar sempre no mesmo lugar.. (na casa da ansiedade, raiva, tristeza) lá tem
muitas brigas, podemos colocar a emoção desagradável no ônibus também e usar como se
fosse um passageiro indesejado no percurso dela.
• Se pegarmos o ônibus da aceitação, da bondade, do entendimento, vamos andar por caminhos
mais alegres, onde as emoções agradáveis vivem.
• Por quais caminhos queremos andar?
• Se eu pegar o ônibus e parar lá (onde você está) você pode pegar o outro, ele sempre passa.
TERAPIA DA ACEITAÇÃO E
COMPROMISSO
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