Vol. VII - Sinalização Temporária
Vol. VII - Sinalização Temporária
Vol. VII - Sinalização Temporária
VOLUME VII
Sinalização Temporária
2022
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................................. 6
1.1 UNIDADE DE MEDIDA ..........................................................................................................................................................6
1.2 PRINCÍPIOS DA SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO ...............................................................................................................................7
2 CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE A SINALIZAÇÃO TEMPORÁRIA .................................................................................. 8
2.1 DEFINIÇÃO E FUNÇÃO .........................................................................................................................................................8
2.2 ASPECTOS LEGAIS ...............................................................................................................................................................9
2.3 FISCALIZAÇÃO ...................................................................................................................................................................12
3 AVALIAÇÃO DA INTERVENÇÃO ................................................................................................................................... 13
3.1 ABRANGÊNCIA...................................................................................................................................................................13
3.2 DURAÇÃO ........................................................................................................................................................................13
3.2.1 Obra, Serviço ou Evento de Curta Duração ..........................................................................................................13
3.2.2 Obra, Serviço ou Evento de Média e Longa Duração ...........................................................................................14
3.3 MOBILIDADE DA OBRA OU SERVIÇO .......................................................................................................................................14
3.4 PREVISIBILIDADE DA OBRA OU SERVIÇO ..................................................................................................................................15
3.5 CLASSIFICAÇÃO VIÁRIA........................................................................................................................................................15
3.6 LEVANTAMENTO DE CAMPO .................................................................................................................................................17
4 DESVIO DE TRÁFEGO .................................................................................................................................................. 18
4.1 CONCEITO ........................................................................................................................................................................18
4.2 DIRETRIZES .......................................................................................................................................................................18
5 REQUISITOS BÁSICOS DA SINALIZAÇÃO TEMPORÁRIA................................................................................................ 20
5.1 CARACTERÍSTICAS GERAIS ....................................................................................................................................................20
5.2 ESQUEMA BÁSICO ..............................................................................................................................................................21
5.2.1 Área de Advertência ............................................................................................................................................23
5.2.2 Área de transição.................................................................................................................................................24
5.2.3 Área de Proteção Anterior à Obra ou Serviço .......................................................................................................27
5.2.4 Área de Obra ou Serviço.......................................................................................................................................28
5.2.5 Área de Proteção Posterior à Obra ou Serviço .....................................................................................................28
5.2.6 Área de Transição Posterior à Obra ou Serviço ....................................................................................................28
5.2.7 Área de Retorno à Situação Normal .....................................................................................................................29
5.3 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS......................................................................................................................................................29
5.3.1 Trecho de Via Rural ..............................................................................................................................................29
5.3.2 Entrada e Saída de Veículos da Obra ...................................................................................................................30
5.4 REDUÇÃO DE VELOCIDADE....................................................................................................................................................30
5.5 SEGURANÇA DA OBRA OU SERVIÇO ........................................................................................................................................31
5.6 SEGURANÇA PARA PEDESTRES ...............................................................................................................................................31
5.7 SEGURANÇA PARA CICLISTAS .................................................................................................................................................32
6 SINALIZAÇÃO VERTICAL TEMPORÁRIA........................................................................................................................ 33
6.1 CLASSIFICAÇÃO ..................................................................................................................................................................34
6.2 CARACTERÍSTICAS...............................................................................................................................................................34
6.2.1 Cores ....................................................................................................................................................................34
6.2.2 Dimensões ...........................................................................................................................................................36
6.2.3 Padrões Alfanuméricos ........................................................................................................................................36
6.3 RETRORREFLETIVIDADE E ILUMINAÇÃO ....................................................................................................................................37
6.4 MATERIAIS DAS PLACAS .......................................................................................................................................................38
6.5 SUPORTE DAS PLACAS .........................................................................................................................................................39
6.6 POSICIONAMENTO NA VIA ....................................................................................................................................................40
6.7 CRITÉRIOS DE LOCAÇÃO .......................................................................................................................................................46
6.8 SINALIZAÇÃO VERTICAL DE REGULAMENTAÇÃO .........................................................................................................................46
6.9 SINALIZAÇÃO VERTICAL DE ADVERTÊNCIA TEMPORÁRIA ..............................................................................................................50
6.9.1 Sinais de Advertência...........................................................................................................................................51
6.9.2 Sinalização Especial de Advertência .....................................................................................................................58
6.10 SINALIZAÇÃO INDICATIVA DE ORIENTAÇÃO DE DESTINO TEMPORÁRIA .......................................................................................64
6.10.1 Via Urbana...........................................................................................................................................................65
6.10.2 Via Rural ..............................................................................................................................................................66
6.11 SINALIZAÇÃO DE ORIENTAÇÃO PARA PEDESTRES TEMPORÁRIA ................................................................................................67
6.12 SINALIZAÇÃO DE ORIENTAÇÃO PARA CICLISTAS TEMPORÁRIA ..................................................................................................69
7 SINALIZAÇÃO HORIZONTAL TEMPORÁRIA .................................................................................................................. 70
7.1 PADRÃO DE CORES .............................................................................................................................................................70
7.2 MATERIAIS .......................................................................................................................................................................70
7.3 APLICAÇÃO, MANUTENÇÃO E REMOÇÃO DA SINALIZAÇÃO HORIZONTAL ........................................................................................71
7.4 MARCAS VIÁRIAS ...............................................................................................................................................................71
8 DISPOSITIVOS AUXILIARES TEMPORÁRIOS ................................................................................................................. 72
8.1 DISPOSITIVOS DELIMITADORES .............................................................................................................................................73
8.1.1 Balizador..............................................................................................................................................................73
8.1.2 Balizador Refletivo de Ponte, Viaduto, Túnel, Barreira e Defensa ........................................................................75
8.1.3 Tacha ...................................................................................................................................................................76
8.1.4 Tachão .................................................................................................................................................................78
8.1.5 Cilindro Delimitador .............................................................................................................................................79
8.2 DISPOSITIVOS DE SINALIZAÇÃO DE ALERTA ...............................................................................................................................80
8.2.1 Marcador de Obstáculo .......................................................................................................................................80
8.2.2 Marcador de Perigo .............................................................................................................................................82
8.2.3 Marcador de Alinhamento ...................................................................................................................................83
8.3 ALTERAÇÕES NAS CARACTERÍSTICAS DO PAVIMENTO ..................................................................................................................84
8.3.1 Sonorizador .........................................................................................................................................................84
8.3.2 Ondulação Transversal ........................................................................................................................................85
8.4 DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO CONTÍNUA ..................................................................................................................................86
8.4.1 Proteção Contínua para Veículos - Barreira Móvel ..............................................................................................86
8.4.2 Proteção Contínua para Pedestres ou Ciclistas – Gradil.......................................................................................88
8.5 DISPOSITIVOS LUMINOSOS...................................................................................................................................................90
8.5.1 Painel Eletrônico Móvel .......................................................................................................................................90
8.5.2 Painel com Seta Luminosa ...................................................................................................................................91
8.6 DISPOSITIVOS DE USO TEMPORÁRIO .......................................................................................................................................93
8.6.1 Cone.....................................................................................................................................................................93
8.6.2 Tambor ................................................................................................................................................................95
8.6.3 Balizador Móvel ...................................................................................................................................................96
8.6.4 Canalizador Móvel ...............................................................................................................................................98
8.6.5 Barreira Plástica ...................................................................................................................................................99
8.6.6 Barreiras ..............................................................................................................................................................100
8.6.6.1 Barreira Móvel ................................................................................................................................................103
8.6.6.2 Barreira Fixa ...................................................................................................................................................106
8.6.7 TAPUME......................................................................................................................................................................107
8.6.8 TELA PLÁSTICA..............................................................................................................................................................110
8.6.9 GRADIL PORTÁTIL PARA SERVIÇOS .....................................................................................................................................111
8.6.10 GRADIL PORTÁTIL PARA PEDESTRES OU CICLISTAS.................................................................................................................112
8.6.11 ELEMENTO LUMINOSO COMPLEMENTAR ............................................................................................................................113
8.6.12 FITA ZEBRADA ..............................................................................................................................................................115
8.6.13 BANDEIRA SINALIZADORA ...............................................................................................................................................116
8.6.14 FAIXA .........................................................................................................................................................................118
9 SINALIZAÇÃO SEMAFÓRICA TEMPORÁRIA .................................................................................................................. 120
9.1 SEMÁFORO PORTÁTIL ..........................................................................................................................................................120
9.2 SEMÁFORO PERMANENTE ....................................................................................................................................................121
10 DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA ................................................................................................................................... 122
10.1 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL ..........................................................................................................................122
10.2 BONECO SINALIZADOR ...................................................................................................................................................123
10.3 VEÍCULO DE PROTEÇÃO...................................................................................................................................................124
11 OPERAÇÃO COM TRABALHADOR ............................................................................................................................... 125
11.1 OPERAÇÃO COM BANDEIRA SINALIZADORA .........................................................................................................................126
11.2 OPERAÇÃO “PARE E SIGA”............................................................................................................................................127
11.3 OPERAÇÃO MANUAL DE TRABALHADOR COM SEMÁFORO REMOVÍVEL ......................................................................................129
11.4 OPERAÇÃO “ESCOLA” ....................................................................................................................................................130
11.4.1 Operação Travessia de Escolares .........................................................................................................................131
11.4.2 Operação Embarque/ Desembarque de Escolares ...............................................................................................131
11.5 OBRA, SERVIÇO, EVENTO E CAMPANHA .............................................................................................................................131
12 DIVULGAÇÃO E COMUNICAÇÃO SOCIAL ..................................................................................................................... 132
12.1 FOLHETO .....................................................................................................................................................................132
12.2 FAIXA .........................................................................................................................................................................133
12.3 PAINEL ELETRÔNICO – PAINEL DE MENSAGENS VARIÁVEIS .....................................................................................................133
12.4 MALA DIRETA ..............................................................................................................................................................134
12.5 ASSESSORIA DE IMPRENSA ...............................................................................................................................................134
13 PROJETOS-TIPO........................................................................................................................................................... 135
13.1 PROJETOS-TIPO – VIA URBANA ........................................................................................................................................136
13.2 PROJETOS-TIPO – VIA RURAL ...........................................................................................................................................158
14 BIBLIOGRAFIA ............................................................................................................................................................ 178
1 INTRODUÇÃO
Este Volume VII do Manual trata dos sinais de trânsito classificados como Sinalização
Temporária.
Sinalização Temporária 6
1.2 Princípios da sinalização de trânsito
Na concepção e na implantação da sinalização de trânsito, deve-se ter como princípio
básico as condições de percepção e compreensão pelos usuários da via, garantindo
a sua real eficácia.
Manutenção e
Estar permanentemente limpa, conservada, fixada e
conservação visível.
Sinalização Temporária 7
2 CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE A SINALIZAÇÃO TEMPORÁRIA
Obras na via pública, tais como: construção de nova pista, alteração da geometria
da via, construção de obras de arte, canalização de córregos, implantação de
redes subterrâneas e aéreas, restauração de pavimento e recapeamentos;
Serviços de manutenção em redes de energia elétrica, de água e esgotos, de gás
combustível canalizado e de comunicação;
Serviços de pavimentação, sinalização, topografia, remoção de interferências,
varredura da pista, poda de árvore, limpeza de bueiros;
Sinalização Temporária 8
Situações operacionais e de fiscalização, tais como: blitz, faixas reversíveis,
bloqueios e desvios operacionais.
- Artigo 88 - Nenhuma via pavimentada poderá ser entregue após sua construção,
ou reaberta ao trânsito após a realização de obras ou de manutenção, enquanto
não estiver devidamente sinalizada, vertical e horizontalmente, de forma a garantir
as condições adequadas de segurança na circulação;
Sinalização Temporária 9
- Artigo 88 § Único - Nas vias ou trechos de vias em obras deverá ser afixada
sinalização específica e adequada;
- Artigo 95, § 3º - A inobservância do disposto neste artigo será punida com multa
que varia entre cinquenta e trezentas UFIR, independentemente das cominações
cíveis e penais cabíveis;
Sinalização Temporária 10
Penalidade - multa, agravada em até cinco vezes, a critério da autoridade de
trânsito, conforme o risco à segurança.
Cabe salientar que, além das obrigatoriedades impostas pelo CTB, deve ser
observada a Legislação de Obras do Município ou da Unidade da Federação.
Sinalização Temporária 11
2.3 Fiscalização
Cabe ao órgão ou entidade de trânsito com circunscrição sobre a via manter
fiscalização periódica e documentada sobre os locais em obra, serviço ou evento.
Sinalização Temporária 12
3 AVALIAÇÃO DA INTERVENÇÃO
3.1 Abrangência
A intervenção pode ser pontual ou limitada à seção ou trecho da via. Dependendo da
ocupação e das condições restritivas da obra, serviço ou evento a ser executado,
podem ser necessários desvios de pequeno ou grande porte, além de outras
providências.
Trecho de via rural com características similares à de via urbana (pista, calçada, guia,
sarjeta e outros equipamentos urbanos) deve ser tratado como trecho de via urbana.
3.2 Duração
A sinalização temporária tem suas características determinadas pelo tempo
necessário à execução da intervenção, que pode ser de curta, média ou longa
duração.
Sinalização Temporária 13
Obstáculo fortuito sobre a via;
Desmoronamento, enchente, afundamento de pista;
Outras ocorrências de caráter inesperado.
Em via urbana, a intervenção pode, por exemplo, ocorrer apenas à noite, feriados e
fins de semana, dependendo das condições de volume de tráfego e nível de ruído.
Em via rural, a evolução dos trabalhos pode ser planejada conforme as características
do tráfego e da geometria da via, ocorrendo geralmente no período diurno.
Considera-se obra ou serviço “fixo” aquele que ocupa a mesma posição na via por
longos períodos, como, por exemplo, construção de obra de arte, canalização de
córregos, obra de reparo na estrutura do pavimento e em obra de arte.
Sinalização Temporária 14
3.4 Previsibilidade da Obra ou Serviço
A obra, serviço ou evento podem ser programáveis e, nesses casos, devem atender
a todas as formalidades quanto à elaboração e aprovação do projeto de sinalização.
No caso de obra ou serviço de emergência, tais como os citados no item 4.2.1.1, pode
ser providenciada sinalização de urgência com cavaletes, cones e fitas zebradas. Essa
sinalização, executada no local pela equipe de campo, deve ser substituída, assim
que possível, por elementos adequados, de acordo com a duração e tipo do evento.
Via de trânsito rápido - aquela caracterizada por acessos especiais com trânsito
livre, sem interseções em nível, sem acessibilidade direta aos lotes lindeiros e sem
travessia de pedestres em nível. Nas vias sem sinalização de regulamentação, a
velocidade máxima permitida é de 80km/h.
Sinalização Temporária 15
Para efeito deste Manual, as vias rurais classificam-se em:
Classe IA: apresentam pista dupla com controle parcial de acesso, permitindo
maior tolerância no que diz respeito às interferências causadas por acessos
frequentes e velocidade de projeto de até 110km/h;
Classe IB: apresentam pista simples, velocidade de projeto de até 100km/h, VDM
(Volume Diário Médio) maior que 1400 veículos e VHP (Volume Horário de
Projeto) maior que 200 veículos.
Classe II: apresentam pista simples, velocidade de projeto de até 100km/h e VDM
entre 700 e 1400 veículos.
Classe III: apresentam pista simples, velocidade de projeto de até 80km/h e VDM
entre 300 e 700 veículos. As rodovias vicinais e vias rurais municipais
pavimentadas se enquadram nesta categoria.
Classe IV: apresentam pista simples, velocidade de projeto de até 80 km/h e VDM
de até 300 veículos. Geralmente não são pavimentadas, fazendo parte do sistema
viário local.
Sinalização Temporária 16
3.6 Levantamento de Campo
No caso de via rural, deve também ser verificado se a área de influência da obra ou
serviço está inserida em área urbana, se está próxima a acessos ou trevos rodoviários,
entradas e saídas de veículos pesados, existência de travessia de animais ou
máquinas agrícolas, horários de detonações na obra ou em áreas lindeiras e demais
interferências com o tráfego local.
Sinalização Temporária 17
4 DESVIO DE TRÁFEGO
4.1 Conceito
O desvio de tráfego se caracteriza pela mudança de direção do fluxo veicular ou de
pedestre em decorrência de interferências temporárias na via.
4.2 Diretrizes
O desvio de tráfego só deve ser adotado quando comprovada a sua necessidade e
conveniência após um estudo abrangente para a escolha dos novos caminhos.
Sinalização Temporária 18
No caso de interrupção de via/ faixa de transporte coletivo ou faixa de circulação
exclusiva, deve-se manter a prioridade de circulação desses veículos em relação aos
demais.
Sinalização Temporária 19
5 REQUISITOS BÁSICOS DA SINALIZAÇÃO TEMPORÁRIA
Não deve ser utilizada tinta de demarcação na cor preta ou cinza para cobrir a
sinalização conflitante ou provisória, as quais deverão ser removidas para
implantação da nova sinalização.
Sempre que a obra ou o serviço sejam interrompidos, a via deve ser liberada para o
tráfego, garantida a segurança para veículos e pedestres. No caso de utilização de
chapa metálica para o fechamento de vala, ela deve estar firmemente fixada no solo
e sua superfície deve ser corrugada ou dotada de material antiderrapante.
Sinalização Temporária 20
A operação de desativação da sinalização temporária deve seguir a ordem inversa da
implantação, ou seja, iniciando-se pela liberação da área de retorno à situação normal
e terminando pela área de advertência.
Área de advertência;
Área de transição;
Área de proteção anterior;
Área da obra ou serviço;
Área de proteção posterior;
Área de transição posterior;
Área de retorno à situação normal.
Sinalização Temporária 21
A Figura 6-1 e Figura 6-2 apresentam, respectivamente, a divisão das áreas assim
definidas para via urbana e via rural:
Via Urbana
Figura 6-1
Via Rural
Figura 6-2
Sinalização Temporária 22
5.2.1 Área de Advertência
A área de advertência, que tem início no ponto onde está posicionado o primeiro sinal
A-24 – ”Obra ou serviço” é o trecho em que o usuário é informado sobre as condições
anormais à frente da via, preparando-se para as alterações no trânsito.
Via urbana
Via rural
2km - para obras ou serviços executados em rodovias de pista dupla, com três ou
mais faixas de trânsito por sentido de circulação e velocidades de 90km/h a
120km/h;
1000m - para obras ou serviços executados em rodovias onde o fluxo de veículos
é obrigado a parar ou ser desviado para pista auxiliar ou sentido oposto;
750m - para obras ou serviços executados em rodovias de pista simples, duplo
sentido de circulação, com interrupção parcial da pista e velocidade até 80km/h;
500m - para obras ou serviços executados no acostamento ou no canteiro central
que não interferem diretamente com o fluxo da via;
300m - para obras ou serviços executados em estradas.
Sinalização Temporária 23
Via urbana ou rural – Exceções:
Em obra ou serviço que utiliza o acostamento como faixa de trânsito, o uso e o tipo de
dispositivo deve ser definido de acordo com as características do local e da obra ou
serviço.
A faixa de transição (teiper) deve ser implantada de acordo com a velocidade máxima
regulamentada para a via no trecho anterior ao da intervenção temporária.
De acordo com as características do local, devem ser utilizados, sempre que possível,
os seguintes comprimentos mínimos de teiper para a supressão de uma faixa de
trânsito:
Sinalização Temporária 24
Via urbana
Via rural
Figura 6-3
Sinalização Temporária 25
Nessas situações, devem ser adotados os seguintes procedimentos:
O comprimento desta faixa de acomodação deve ser igual ao utilizado nas faixas
de transição;
Sempre que a área de transição ocorrer em trecho em curva vertical ou horizontal,
deve ser iniciada no trecho em tangente ou em trecho de melhor visibilidade;
Quando a área de transição ocorrer em túnel, deve estar posicionada antes do
seu início em local de melhor visibilidade;
Nos casos em que exista uma interseção na área de transição, a situação deve
ser avaliada em face da eventual redução da capacidade de tráfego no local;
Em situação de emergência ou na execução de serviço momentâneo na via, o
comprimento da área de transição pode ser reduzido de acordo com as
características do local, da intervenção ou dos equipamentos disponíveis, desde
que mantidas as condições de segurança viária;
Em rodovia e via urbana de trânsito rápido com obstrução no acostamento, sem
ocupação da pista, a área de transição deve ter no mínimo 50m;
O comprimento do teiper pode também ser obtido por meio das seguintes fórmulas:
L = Vx a/3,6
Onde:
Sinalização Temporária 26
Via urbana (V >70km/h) e Via rural:
L = 1,8 x V x a/3,6
Onde:
Para via urbana com velocidade de até 70km/h, sua extensão fica condicionada às
condições de segurança e ao espaço disponível no local.
Sinalização Temporária 27
5.2.4 Área de Obra ou Serviço
Sua extensão deve garantir o maior espaço útil para o tráfego e, ao mesmo tempo, o
espaço necessário para a realização segura dos trabalhos.
Caso seja necessário o uso de área de proteção posterior à obra, ela deve possuir
comprimento mínimo de 30m para rodovia e de 15m para acostamento e via urbana.
Nesse trecho, os usuários são reconduzidos às faixas de trânsito normais da via por
uma faixa de transição (teiper). A área de transição posterior deve ser utilizada como
orientação visual aos usuários da via em que deu seu retorno à faixa de trânsito
original.
O comprimento do teiper em via rural deve ser de, no mínimo, 30m por faixa de
rolamento e 15m para o acostamento.
Em via urbana, o teiper só é utilizado quando o retorno à situação normal da via requer
uma canalização conforme especificidades do local e da obra ou serviço.
Sinalização Temporária 28
5.2.7 Área de Retorno à Situação Normal
Placa "FIM DAS OBRAS" a uma distância mínima de 30m do fim da área de
transição posterior, quando esta existir, ou de 100m da área efetiva da obra ou
serviço;
Placa com o sinal de regulamentação R-19 – “Velocidade máxima permitida”,
retomando a velocidade normal da via.
Sinalização Temporária 29
5.3.2 Entrada e Saída de Veículos da Obra
O sinal R-19 – “Velocidade máxima permitida” não deve ser o primeiro a ser visto pelo
motorista, mas sempre deve ser precedido do sinal de advertência A-24 – “Obra ou
serviço”, ou estar conjugado a ele. Após a interferência, deve-se sinalizar o local,
retomando a velocidade da via.
Sinalização Temporária 30
5.5 Segurança da Obra ou Serviço
Toda obra ou serviço deve ter uma separação física entre a área de trabalho e o fluxo
veicular ou de pedestres. Essa separação, dependendo da obra ou serviço, pode ser
feita com dispositivos de uso temporário, como cones, cavaletes, barreira, cilindros e
tapumes ou de proteção contínua, por exemplo, defensas metálicas, barreiras de
concreto ou metálica antiderrapante.
Sinalização Temporária 31
Nos casos em que o ponto de embarque e desembarque de passageiros de
transporte coletivo for remanejado para local não visível, o local provisório deve
ser orientado através de sinalização (Ver item 7.10 deste Manual).
Sinalização Temporária 32
6 SINALIZAÇÃO VERTICAL TEMPORÁRIA
Para efeito deste Manual, define-se como placa o elemento físico em que se aplicam
os sinais verticais com o conjunto de elementos gráficos e cores que compõem as
suas mensagens.
Sinalização Temporária 33
6.1 Classificação
Os sinais mais utilizados em sinalização vertical temporária são:
6.2 Características
6.2.1 Cores
Sinalização Temporária 34
Todos os sinais de advertência podem ser inseridos em um retângulo de cor laranja,
quando utilizados com mensagem complementar.
Y
Cor x y
Mínimo Máximo
0,355 0,355
0,305 0,305
Branca 75 -
0,285 0,325
0,335 0,375
0,443 0,399
0,545 0,455
Amarela 40 55
0,465 0,535
0,389 0,431
0,480 0,320
0,500 0,280
Vermelha 10 25
0,580 0,300
0,560 0,375
0,180 0,260
0,220 0,200
Azul 5 15
0,250 0,200
0,260 0,280
0,540 0,352
0,615 0,364
Laranja 20 30
0,540 0,400
0,480 0,380
Sinalização Temporária 35
6.2.2 Dimensões
Via urbana
Sinalização Temporária 36
Via rural
Para as pistas locais das vias urbanas de trânsito rápido, adotam-se como padrões de
altura de algarismos e letras, aqueles mesmos utilizados para vias arteriais.
Medidas iguais ou maiores que 1000m (números inteiros) devem ser expressas
em quilômetros (1km, 1,2km, 1,5km, 2km);
Medidas inferiores a 1000m devem ser escritas com dois ou três dígitos
expressas em metros (500m, 200m, 100m, 50m).
Em via urbana, as placas que contêm o sinal R-1 – “Parada obrigatória”, o sinal R-2
– “Dê a preferência” e o sinal R-19 – “Velocidade máxima permitida” devem ser
retrorrefletivas, luminosas ou iluminadas.
Os materiais mais utilizados para confecção dos sinais são as tintas e películas. As
tintas utilizadas são o esmalte sintético ou a pintura eletrostática.
As películas na cor preta devem ser constituídas por um filme plástico opaco
apropriado, sendo destinadas à produção de tarjas, dizeres e símbolos em placas de
sinalização.
Podem ser utilizados outros materiais que venham a surgir a partir de desenvolvimento
tecnológico, desde que possuam propriedades físicas e químicas que garantam as
características essenciais do sinal durante toda sua vida útil, em quaisquer condições
climáticas, inclusive após a execução de processo de manutenção.
Todos os materiais utilizados na confecção das placas e dos sinais devem atender,
no mínimo, às normas técnicas da ABNT. Caso não existam normas específicas da
ABNT, devem ser utilizadas as normas vigentes nos órgãos componentes no Sistema
Nacional de Trânsito – SNT ou normas internacionais consagradas.
Sinalização Temporária 38
6.5 Suporte das Placas
Os suportes devem ser dimensionados e fixados de modo a suportar as cargas
próprias das placas e os efeitos do vento, garantir sua correta posição e evitar o seu
giro ou deslocamento.
Os materiais mais utilizados para a confecção dos suportes são a madeira imunizada
e o aço.
Sinalização Temporária 39
6.6 Posicionamento na Via
Figura 7-1
Sinalização Temporária 40
Essa deflexão tem por objetivo assegurar boa visibilidade e leitura dos sinais, evitando
o reflexo especular que pode ocorrer com a incidência da luz dos faróis ou dos raios
solares sobre a placa. Esse ângulo deve ser adotado também nas placas suspensas,
inclinando-as 3º a 5º para cima, conforme apresentado na Figura 7-2.
Figura 7-2
Interseção complexa;
Três ou mais faixas por sentido;
Distância de visibilidade restrita;
Pequeno espaçamento entre interseções;
Rampas de saídas com faixas múltiplas;
Maior volume de veículos de grande porte em relação aos veículos leves na
composição do tráfego;
Falta de espaço para colocação das placas nas posições convencionais;
Volume de tráfego próximo à capacidade da via;
Interferências urbanas (árvores, painéis, abrigos de ônibus, entre outros).
Outras situações determinadas por estudos de engenharia de tráfego.
Sinalização Temporária 41
A altura e o afastamento lateral de colocação das placas de sinalização de
regulamentação, advertência e indicação estão especificados de acordo com o tipo de
via, urbana ou rural, conforme apresentado a seguir e esquematizado nas Figura
7-3 a Figura 7-10.
Via urbana
Altura
A borda inferior da placa ou do conjunto de placas colocada lateralmente à via deve
ficar a uma altura livre entre 2,10m e 2,50m em relação ao solo ou superfície da pista,
conforme a Figura 7-3.
Pode ser adotada altura livre entre 1,00m e 2,10m quando a locação da placa não
interferir na circulação de pedestres.
Figura 7-3
Para a placa suspensa sobre a pista, a altura livre mínima deve ser de 4,80m a contar
da borda inferior, conforme a Figura 7-4.
Figura 7-4
Sinalização Temporária 42
Em via urbana de trânsito rápido ou com volume de veículos de grande porte,
caminhões e ônibus, a altura livre mínima deve ser de 5,50m, conforme Figura 7-8.
Afastamento lateral
O afastamento lateral, medido entre a borda lateral da placa e a borda da pista, deve
ser de no mínimo 0,30m para trechos retos da via e 0,40m para trechos em curva,
conforme a Figura 7-5.
Figura 7-5
Figura 7-6
Sinalização Temporária 43
Via rural
Altura
A borda inferior da placa ou do conjunto de placas colocada lateralmente à via deve
ficar a uma altura livre entre 1,20m e 1,50m em relação à superfície da pista, conforme
a Figura 7-7.
Figura 7-7
Para placa suspensa sobre a pista, a altura livre mínima deve ser de 5,50m a contar
da sua borda inferior, conforme a Figura 7-8.
Figura 7-8
Afastamento lateral
Quando não existir acostamento, o afastamento lateral medido entre a borda lateral
da placa e a borda externa da pista deve ser de no mínimo 1,50m e no máximo 3,00m,
conforme a Figura 7-9.
Sinalização Temporária 44
Figura 7-9
No caso de placa suspensa, o afastamento lateral deve ser de no mínimo 1,80m entre
a face externa do suporte e a borda externa do acostamento ou pista, conforme a
Figura 7-10.
Figura 7-10
Sinalização Temporária 45
Figura 7-11
Para garantir a leitura e a assimilação das informações, não devem ser utilizadas mais
de duas placas por suporte dentro do mesmo campo visual.
Figura 7-12
Sinalização Temporária 46
Assinala ao condutor que deve parar seu veículo onde o sinal está posicionado.
Figura 7-13
Sinalização Temporária 47
Em obra ou serviço de média e longa duração, a sinalização horizontal deve ser
alterada para a nova situação de proibição de ultrapassagem, quando for o caso.
O sinal R-7 deve ser posicionado na área de advertência ou em desvios para trechos
com trânsito de sentido duplo de circulação sem condições seguras de ultrapassagem.
Esse sinal deve ser repetido no máximo a cada 500m para extensões de proibição de
ultrapassagem superiores a 1km.
R-15 R-16
Figura 7-14
Devem ser precedidos dos sinais de advertência correspondentes: sinal A-37 – “Altura
máxima limitada” ou sinal A-38 – “Largura máxima limitada”, acrescidos de mensagem
complementar de distância “XXX m”.
Sinalização Temporária 48
R-19 – “Velocidade máxima permitida”
Figura 7-15
Deve ser utilizado sempre que for necessário reduzir ou reforçar o limite máximo de
velocidade dos veículos para reduzir riscos decorrentes de interferências na via.
A redução da velocidade até o limite desejado é obtida pela implantação de sinais com
valores decrescentes múltiplos de 10km/h, posicionados na área de advertência e
espaçados conforme dispõe o Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito – Volume
I – Sinalização Vertical de Regulamentação do CONTRAN.
O sinal R-19 deve ser repetido sempre após um acesso à via no trecho com obra ou
serviço. Quando a extensão da área de interferência for superior a 1km, deve ser
repetido a cada 500m.
Sinalização Temporária 49
R-28 – “Mão dupla”
Figura 7-16
Deve ser utilizado sempre que a obra, serviço ou emergência provocar a alteração na
circulação de sentido único para sentido duplo.
Para extensões superiores a 1km, o sinal pode ser repetido no máximo a cada 500m
como reforço à linha de divisão de fluxos de sentidos opostos ou elementos físicos
separados de fluxos opostos, como cones, cavaletes, barreiras.
Pode ser precedido do sinal A-25 – “Mão dupla adiante”, acrescido de mensagem
complementar de distância "XXX m".
Sinalização Temporária 50
6.9.1 Sinais de Advertência
Figura 7-17
Deve ser utilizado sempre que as condições de visibilidade não permitam uma
desaceleração segura até o ponto de parada e em situações de obra ou serviço em
via rural em que ocorra Operação “PARE e SIGA”, detalhada no capítulo 12 deste
Manual.
Figura 7-18
Sinalização Temporária 51
Advertem os motoristas da existência, adiante, de estreitamento da pista pela redução
do número de faixas de trânsito ao centro, à esquerda ou à direita, respectivamente.
Figura 7-19
Em via rural de pista simples com duplo sentido de circulação, essa sinalização pode
ser repetida para o fluxo oposto a distâncias compatíveis com a segurança.
Sinalização Temporária 52
A-24 – “Obras ou serviços” “CANTEIRO CENTRAL A XXX m”
Figura 7-20
Deve ser utilizado quando a intervenção no canteiro central pode gerar situações de
risco à segurança. Posiciona-se na área de advertência.
Sinalização Temporária 53
A-24 – “Obras ou serviços” “TRANSVERSAL”
Figura 7-21
Seu uso é mais comum em via urbana, devendo ser utilizado na via que intercepta
outra com intervenção. Posiciona-se no lado direito da via.
“VIA À ESQUERDA”
“VIA À DIREITA”
Figura 7-22
Sinalização Temporária 54
Advertem o condutor da existência de obra ou serviço de manutenção ou emergência
na via transversal à esquerda ou à direita do fluxo de trânsito.
Seu uso é mais comum em via urbana, devendo ser utilizados na aproximação da via
transversal com intervenção, nos casos em que esta ocorre a menos de 50m da
esquina, com risco de colisão pelos veículos que realizam a conversão.
Figura 7-23
Seu uso é mais comum em via urbana, devendo ser utilizada na aproximação da via
transversal interditada quando o local da intervenção for muito próximo da esquina ou
não houver boas condições de visibilidade com risco de colisão pelos veículos que
realizam a conversão.
Sinalização Temporária 55
Posicionam-se no lado direito ou esquerdo da via, conforme a localização da
interdição na via transversal em relação ao fluxo.
Essas mensagens podem ser substituídas por alternativas mais adequadas a casos
específicos, como “PONTE INTERDITADA A XXX m”, “ACESSO INTERDITADO A
XXX m”, entre outras.
Figura 7-24
Figura 7-25
Sinalização Temporária 56
Adverte o condutor da existência, adiante, de local sinalizado com faixa de travessia
de pedestres do tipo “Zebrada”.
A-37 A-38
Figura 7-26
Sinalização Temporária 57
A-45 – “Rua sem saída”
Figura 7-27
Adverte o condutor que a via sinalizada não tem saída, devido à obra ou serviço, sendo
permitido apenas o trânsito local.
Deve ser posicionado na entrada da via, à direita e/ou à esquerda, de forma visível ao
fluxo de trânsito da via transversal, quando houver.
Possui formato retangular, com letras, setas e orla na cor preta sobre fundo laranja.
Essa sinalização deve utilizar o padrão alfanumérico definido no item 7.2.3 deste
Capítulo. As mensagens devem ser escritas em letras maiúsculas e as unidades de
medida com letras minúsculas (m, km).
Sinalização Temporária 58
“TRECHO SEM ACOSTAMENTO A XXX m”
Figura 7-28
Devem ser utilizados sempre que a presença de obra, serviço ou emergência resultar
na interdição ou eliminação do acostamento, como queda de barreira, escorregamento
de aterro, entre outros.
“DESVIO”
Figura 7-29
Sinalização Temporária 59
Advertem o condutor da existência, adiante, de desvio obrigatório no sentido indicado
pela seta.
Estes sinais não devem ser utilizados quando existe mais de uma direção permitida
ao tráfego, sendo substituídos por sinalização de orientação, indicando as opções de
destino para cada direção.
Em via urbana, onde existe via intermediária entre o sinal e o local de desvio que
permita saída na mesma direção indicada pela seta, bem como em via de trânsito
rápido e em via rural, esses sinais devem ser precedidos de sinalização especial de
advertência “DESVIO À ESQUERDA A XXX m” ou “DESVIO À DIREITA A XXX m”.
Figura 7-30
Devem ser utilizados para informar a distância até o local de desvio e o seu
posicionamento na via.
Sinalização Temporária 60
“PISTA FECHADA A XXX m”
Figura 7-31
Deve ser utilizada sempre que a pista está fechada ao tráfego de passagem.
Figura 7-32
Sinalização Temporária 61
“SAÍDA DE CAMINHÕES A XXX m”
Figura 7-33
Deve ser utilizado sempre que exista movimento de caminhões saindo da obra, com
risco à segurança dos veículos que trafegam na via por má visibilidade no local ou pela
configuração do acesso.
Figura 7-34
Sinalização Temporária 62
Deve ser utilizada sempre que o movimento de caminhões proporciona condições
potencialmente perigosas ao trânsito da via.
Figura 7-35
Deve ser utilizado sempre que o movimento das máquinas coloque em risco a
segurança dos veículos que trafegam na via.
Sinalização Temporária 63
“FIM DAS OBRAS”
Figura 7-36
Em geral, é utilizado para indicar o ponto a partir do qual termina o trecho com obra
ou serviço e a via retorna à sua condição normal de operação.
Possuem formato retangular, com letras, setas, tarjas e orla interna na cor preta, fundo
e orla externa na cor laranja.
Deve ser obedecido, para a sinalização, o padrão alfanumérico definido no item 7.2.3
deste Capítulo.
Sinalização Temporária 64
As mensagens devem ser em:
a) Orientação de Rotas
Esta sinalização deve ser utilizada nos casos em que é necessário orientar novas
rotas, devido a interferências temporárias na via ou trecho de via, observadas as
disposições contidas no Capítulo 5 – Desvio de Tráfego e Capítulo 14 – Projetos- Tipo
deste Manual.
Figura 7-37
Sinalização Temporária 65
Figura 7-38
Figura 7-39
Esta sinalização deve ser utilizada nos casos em que é necessário indicar novas rotas
devido a interferências temporárias na via ou trecho de via, observadas as disposições
contidas no Capítulo 5 – Desvio de Tráfego e Capítulo 14 – Projetos- Tipo deste
Manual.
Sinalização Temporária 66
O esquema geral para a sinalização de orientação em via rural consiste, no mínimo,
na colocação de placas de:
Quando necessário, devem ser colocadas placas adicionais para orientar o novo
trajeto ao longo do percurso do desvio de tráfego.
Pictograma de pedestre;
Seta de direcionamento;
Destino ou equipamento urbano (travessia, passarela e ponto de ônibus);
Referenciais urbanos (rua, praça);
Mensagem complementar sobre a interferência (calçada bloqueada, via em
obras).
As mensagens são grafadas com letras maiúsculas e algarismos com 4,0cm ou 5,0cm
de altura.
Cabe à engenharia de tráfego decidir sobre os sinais a serem usados em cada caso,
conforme a situação apresentada.
Sinalização Temporária 67
A Figura 7-40 mostra alguns exemplos desse tipo de sinalização.
Figura 7-40
Sinalização Temporária 68
6.12 Sinalização de Orientação para Ciclistas Temporária
A sinalização de orientação para ciclistas temporária deve ser utilizada quando a
intervenção na via interfere em seu trajeto.
Pictograma de ciclista;
Seta de direcionamento;
Destino ou equipamento urbano (travessia, bicicletário);
Referenciais urbanos (rua, praça);
Mensagem complementar sobre a interferência (ciclofaixa ou ciclovia bloqueada,
via em obras).
Cabe a engenharia de tráfego decidir sobre os sinais a serem usados em cada caso,
conforme a situação apresentada. A figura a seguir mostra alguns exemplos desse
tipo de sinalização.
Figura 7-41
Sinalização Temporária 69
7 SINALIZAÇÃO HORIZONTAL TEMPORÁRIA
Assim, cabe em grande parte à sinalização horizontal disciplinar o trânsito nos trechos
de vias em obras.
Sua utilização pode ser dispensada nos casos de obra de curta duração ou quando os
sinais verticais e os dispositivos de canalização e segurança se mostram suficientes.
Em situações temporárias, a sinalização horizontal deve ser usada com critério, pois
sua remoção pode danificar o pavimento.
7.2 Materiais
A definição dos materiais da sinalização horizontal de caráter temporário depende da
duração da intervenção, da resistência ao desgaste, da visibilidade dos sinais e
dispositivos temporários e dos procedimentos para sua remoção e recomposição da
sinalização definitiva.
Sinalização Temporária 70
Em obra de média duração, podem ser utilizados materiais com menor vida útil e, nas
de longa duração, materiais de maior durabilidade. Podem também ser aplicados
materiais removíveis (película pré-fabricada removível) de modo a facilitar sua
remoção ao término da obra.
Nos casos em que a realização da obra provoca acúmulo de poeira e detritos na pista,
a sinalização de solo deve ser periodicamente limpa para que se mantenham
condições de visibilidade adequadas.
Sinalização Temporária 71
8 DISPOSITIVOS AUXILIARES TEMPORÁRIOS
Dispositivos Delimitadores;
Dispositivos de Sinalização de Alerta;
Alterações nas Características do Pavimento;
Dispositivos de Proteção Contínua;
Dispositivos Luminosos;
Dispositivos de Uso Temporário.
Sinalização Temporária 72
8.1 Dispositivos Delimitadores
Balizador
Balizador de Ponte, Viaduto, Túnel, Barreira e Defensa
Tacha
Tachão
Cilindro Delimitador
8.1.1 Balizador
Figura 9-1
Sinalização Temporária 73
Cor do elemento retrorrefletivo:
Pode ser utilizado no trecho da área de obra ou serviço, incluindo a área anterior e
posterior, quando houver necessidade de destacar os locais de risco, facilitando a
visualização do traçado da pista.
Quando colocado ao lado do acostamento, deve ser fixado a 1,00m deste, conforme
a Figura 9-1. Quando em canteiro divisor de fluxo, o afastamento lateral pode variar
de 0,60m a 1,00m do bordo da pista.
O balizador deve ser implantado de tal modo que o centro do elemento retrorrefletivo
se situe a 0,75m do nível da pista, admitindo-se, excepcionalmente, um mínimo de
0,60m.
O suporte do balizador deve ser flexível ou colapsante de modo a não oferecer risco
aos usuários.
Sinalização Temporária 74
8.1.2 Balizador Refletivo de Ponte, Viaduto, Túnel, Barreira e Defensa
Figura 9-2
Sinalização Temporária 75
8.1.3 Tacha
Figura 9-3
Cor do corpo: branca ou amarela, de acordo com a marca viária que complementa.
Sinalização Temporária 76
Deve ser utilizada quando se deseja melhorar a percepção do condutor quanto aos
limites do espaço delimitado ao fluxo de trânsito em obra ou serviço de média ou longa
duração, seguindo os critérios de colocação estabelecidos no Manual Brasileiro de
Sinalização de Trânsito – Volume VI – Dispositivos Auxiliares, conforme a Figura 9-4.
Figura 9-4
Sinalização Temporária 77
8.1.4 Tachão
Figura 9-5
Sinalização Temporária 78
O tachão deve ser utilizado apenas em projetos específicos, precedido de criteriosos
estudos de engenharia de tráfego, esgotada a possibilidade de uso de outros
dispositivos de canalização menos agressivos.
Exemplos
Figura 9-6
Sinalização Temporária 79
O cilindro delimitador deve atender às especificações das normas técnicas da ABNT
ou especificações superiores. Caso não existam normas específicas da ABNT, devem
ser utilizadas as normas vigentes nos órgãos componentes no Sistema Nacional de
Trânsito ou normas internacionais consagradas.
Em situações de obra ou serviço de média e longa duração, pode ser utilizado para
reforçar a sinalização horizontal, inibindo a ultrapassagem em pista de duplo sentido
de circulação, desestimulando a circulação sobre a sinalização horizontal.
Figura 9-7
Sinalização Temporária 80
Dispositivo utilizado para aumentar a visibilidade de um obstáculo com potencial para
afetar a segurança dos usuários, por exemplo, delimitando o gabarito do cimbramento
de obra em viaduto.
Pode também ser utilizada uma estrutura complementar não colapsante, colocada no
mínimo 100m antes da obra, sinalizando a limitação de gabarito vertical à frente. Esse
limitador complementar deve possuir um sistema de alerta ao motorista, por impacto
e/ou ruído, para cada faixa de trânsito de forma a alertar o condutor no caso do veículo
apresentar dimensões excessivas para a travessia do trecho em obra, conforme a
Figura 9-7.
Pode ser utilizado sistema detector de altura para informar ao condutor de veículo com
excesso de altura sobre a necessidade de utilizar a saída à frente ou existência de
área de refúgio para retorno.
Sinalização Temporária 81
8.2.2 Marcador de Perigo
Figura 9-8
Sinalização Temporária 82
8.2.3 Marcador de Alinhamento
Figura 9-9
Deve possuir fundo na cor laranja retrorrefletiva e seta na cor preta fosca.
Pode ser fixado acima de tapume, barreira de concreto (fixa ou móvel) ou em suporte
próprio, a uma altura entre 0,80m e 1,50m da pista, e à distância de 0,80m do elemento
de canalização, conforme a Figura 9-9.
Sinalização Temporária 83
8.3 Alterações nas Características do Pavimento
8.3.1 Sonorizador
Exemplo de aplicação
Figura 9-10
Para sua implantação devem ser obedecidos os padrões e critérios estabelecidos pelo
CONTRAN.
Sinalização Temporária 84
8.3.2 Ondulação Transversal
Figura 9-11
Dispositivo físico implantado sobre a pista, formando uma lombada transversal. Deve
ser utilizado em trechos de obra em que é necessário reduzir a velocidade dos veículos
de forma imperativa devido ao risco potencial de acidentes gerado pela situação
temporária na via, conforme a Figura 9-11.
Sinalização Temporária 85
8.4 Dispositivos de Proteção Contínua
São dispositivos colocados de forma contínua ao longo da via, que têm como
objetivo:
Figura 9-12
Sinalização Temporária 86
Todos os dispositivos de proteção contínua devem atender às especificações das
normas técnicas da ABNT ou especificações superiores. Caso não existam normas
específicas da ABNT, devem ser utilizadas as normas vigentes nos órgãos
componentes no Sistema Nacional de Trânsito ou normas internacionais consagradas.
A barreira deve ser pintada com faixas inclinadas a 45º nas cores laranja e branca,
alternadamente, ou com setas nas cores laranja e branca, conforme dimensões
estabelecidas na Figura 9-13.
Figura 9-13
Sinalização Temporária 87
Essa pintura pode ser substituída pelo uso de marcador de alinhamento do lado
externo da curva, fixado sobre esse dispositivo, conforme Figura 9-14.
Figura 9-14
Sinalização Temporária 88
Figura 9-15
O gradil deve apresentar altura entre 0,90 a 1,10m, conforme exemplo de aplicação
na Figura 9-15.
Pode ser acompanhado de outros dispositivos que implantados no local, tais como
faixa de travessia, semáforo, passarela, entre outros.
Sinalização Temporária 89
8.5 Dispositivos Luminosos
São dispositivos que proporcionam melhores condições de visibilidade da sinalização
temporária. Podem estar conjugados a equipamentos eletrônicos que permitem a
variação da sinalização ou de mensagens.
Figura 9-16
Sinalização Temporária 90
Dispositivo luminoso instalado verticalmente à via que serve para regulamentar,
advertir, orientar ou informar sobre as condições operacionais da via, conforme a
Figura 9-16.
Figura 9-17
Dispositivo luminoso constituído de uma estrutura sólida com fundo em película laranja
retrorrefletiva e seta branca com lâmpadas em funcionamento contínuo ou
intermitente, utilizado para desviar o fluxo de tráfego para a direita, esquerda ou
ambos os lados, em situações de emergência, em bloqueios e em estreitamentos de
pista, conforme a Figura 9-17.
Sinalização Temporária 91
Em vias desprovidas de iluminação, o material retrorrefletivo deve ser no mínimo do
Tipo III, conforme norma técnica da ABNT.
Deve ser posicionado em local seguro, com altura mínima de 1,50m do solo, no início
da canalização, junto às faixas de transição e frontalmente ao fluxo de aproximação,
com boas condições de visualização e compreensão por parte dos usuários, de acordo
com a Figura 9-18.
Figura 9-18
Figura 9-19
Sinalização Temporária 92
Deve ser posicionado de acordo com o sinal ou a informação que contém.
O painel com seta não deve ser utilizado nas seguintes situações:
8.6.1 Cone
Figura 9-20
Sinalização Temporária 93
Dispositivo portátil utilizado para canalizar ou bloquear o fluxo em situações de
emergência em serviço móvel ou continuamente em movimento e em obra ou serviço
de curta duração, bem como para dividir fluxos opostos em desvio.
Os cones podem ser utilizados em obra ou serviço de maior duração, desde que se
providencie monitoramento constante para a manutenção decorrente de quedas,
deslocamentos, furtos e estado de conservação.
O cone deve possuir faixas horizontais alternadas nas cores branca retrorrefletiva e
laranja, conforme Figura 9-20.
O cone deve atender, no mínimo, às normas técnicas da ABNT. Caso não existam
normas específicas da ABNT, devem ser utilizadas as normas vigentes nos órgãos
componentes do Sistema Nacional de Trânsito ou normas internacionais consagradas.
Tabela 9-1
Velocidade Espaçamento
(km/h) d (m)
V ≤ 40 3
40 < V ≤ 60 8
60 < V ≤ 100 10
100 < V ≤ 120 15
Sinalização Temporária 94
8.6.2 Tambor
Figura 9-21
Seu formato é cilíndrico, oco, com um reservatório em sua base para acomodar lastro,
garantindo-lhe maior estabilidade quando sujeito à ação de vento.
O tambor deve atender às especificações das normas técnicas da ABNT. Caso não
existam normas específicas da ABNT, devem ser utilizadas as normas vigentes nos
órgãos componentes do Sistema Nacional de Trânsito ou normas internacionais
consagradas.
Devido à sua dimensão, apresenta boa visibilidade, sendo indicado para utilização em
via urbana de trânsito rápido, em rodovia com tráfego intenso ou com volume
significativo de veículos pesados.
Sinalização Temporária 95
Em teiper, o espaçamento (d) entre tambores dispostos longitudinalmente ao fluxo
veicular deve variar em função da velocidade de aproximação. A Tabela 9-2
apresenta o espaçamento (d) entre tambores.
Tabela 9-2
Velocidade Espaçamento
(km/h) d (m)
V ≤ 40 5
40 < V ≤ 60 8
60 < V ≤ 100 10
100 < V ≤ 120 15
Figura 9-22
Sinalização Temporária 96
Dispositivo portátil de canalização ou bloqueio de tráfego, confeccionado com material
plástico de cor laranja, com faixas horizontais na cor branca retrorrefletiva, conforme
Figura 9-22.
Possui formato cilíndrico, oco e com um orifício na parte superior para facilitar seu
manuseio e permitir a colocação de sinalização, sendo fixado sobre uma base
quadrangular.
Seu corpo deve ser constituído de material leve e flexível, como plásticos e fibras, e
sua base, de material mais pesado, como borracha e plástico.
Tabela 9-3
Velocidade Espaçamento
(km/h) d (m)
V ≤ 40 3
40 < V ≤ 60 8
60 < V ≤ 100 10
100 < V ≤ 120 15
Sinalização Temporária 97
8.6.4 Canalizador Móvel
Figura 9-23
Seu corpo deve ser constituído de material leve e flexível, como plásticos e fibras, e
sua base de material mais pesado, como plásticos, borrachas, etc., mas não rígido,
como ferro, concreto, etc., para que não cause dano em caso de colisão com veículos.
Sinalização Temporária 98
Tabela 9-4
V ≤ 40 3
40 < V ≤ 60 8
60 < V ≤ 100 10
100 < V ≤ 120 15
Figura 9-24
Os módulos são ocos, com orifícios que permitem o seu preenchimento com água,
aumentando sua estabilidade e resistência a choques. São acoplados lateralmente
um ao outro lateralmente.
Sinalização Temporária 99
Os módulos devem ser na cor laranja, apresentando em sua parte superior faixas
inclinadas à 45º e alternadas nas cores branca retrorrefletiva e laranja, conforme a
Figura 9-24.
Pode ser utilizado para canalizar o fluxo em obra ou serviço de longa e média duração,
para dividir fluxos e separar a área de obras ou serviços.
8.6.6 Barreiras
Padrão “A”
Constitui- se de painéis com faixas nas cores laranja e branca, alternadas, inclinadas
em ângulo de 45° em relação ao eixo horizontal, da direita para a esquerda, com as
dimensões estabelecidas na Figura 9-25.
Figura 9-25
Figura 9-26
Figura 9-27
Figura 9-28
Figura 9-29
Figura 9-30
A barreira móvel deve atender às especificações das normas técnicas da ABNT. Caso
não existam normas específicas da ABNT, devem ser utilizadas normas vigentes nos
órgãos componentes do Sistema Nacional de Trânsito ou normas internacionais
consagradas.
A barreira móvel é utilizada para transferir o fluxo de veículos para as faixas de trânsito
remanescentes da pista ou para desvios. Além disso, para delimitar a área da obra ou
serviço nas situações em que é permitido o tráfego ao longo do trecho em intervenção.
Pode também ser utilizada para bloquear frontalmente o tráfego da mesma maneira
como é utilizada a barreira fixa.
Figura 9-31
Figura 9-32
Figura 9-33
Dispositivo fixo utilizado para bloquear ou canalizar o fluxo do tráfego, ou isolar área
de obra ou serviço, em intervenções de média ou longa duração.
A barreira fixa deve ser utilizada em toda a seção transversal a ser bloqueada e, no
caso de se permitir o acesso de veículos, máquinas e equipamentos, devem ser
mantidos trechos sem barreira com passagem controlada.
Em intervenções de média ou longa duração, a barreira fixa pode ser utilizada para
transferir o fluxo de veículos para as faixas de trânsito remanescentes da via ou em
desvios, quando o espaço disponível é exíguo para a utilização de outros tipos de
barreiras.
Em qualquer posição, frontal ou lateral ao fluxo, deve ser firmemente fixada no solo.
8.6.7 Tapume
Figura 9-34
Figura 9-35
Não deve ser utilizado em locais em que é necessário garantir intervisibilidade dos
fluxos de veículos.
Figura 9-37
Figura 9-38
Exemplos
Figura 9-39
Nos casos em que existe a passagem de materiais ou detritos da obra para a pista ou
para a calçada, deve ser utilizada a tela com malha mais fechada.
Figura 9-40
Dispositivo portátil em forma de grade utilizado para delimitar área de serviço junto a
poço de visita ou caixa de inspeção em situações de curta duração ou emergências,
conforme Figura 9-40.
Figura 9-41
Figura 9-42
O gradil portátil deve estar disposto de modo a cercar o local de trabalho, preservando
a área para movimentação dos trabalhadores e evitando a queda de pedestres ou a
sua invasão por automóveis.
Nos serviços realizados na pista, o gradil deve possuir bandeirinhas afixadas em suas
hastes e estar precedido de dispositivos de canalização de uso temporário, tais como
cones ou balizadores.
Figura 9-43
Pode conter luz intermitente, contínua ou sequencial e ser fixo ou portátil, sendo que:
A luz intermitente deve ser utilizada na área de transição, no sentido do fluxo veicular
e a luz contínua deve ser utilizada no trecho que compreende desde a área de
proteção anterior até a área de retorno à situação normal.
Figura 9-44
Dispositivo luminoso que emite luz amarela e pisca, com uma frequência
recomendável de 50 a 60 vezes por minuto, acendendo e apagando a intervalos iguais
de tempo, conforme Figura 9-44.
A luz intermitente deve ser utilizada na área de transição, no sentido do fluxo veicular,
segundo a Figura 9-45. A luz intermitente com acendimento sequencial, instalada na
área de transição, permite melhor visibilidade da canalização, delineando a trajetória
de uma forma mais efetiva.
Figura 9-45
A luz contínua deve ser utilizada no trecho que compreende desde a área de
proteção anterior até a área de retorno à situação normal.
Figura 9-46
Figura 9-47
Figura 9-48
Deve ser utilizada em situações temporárias na via, quando se deseja alertar o condutor
do veículo quanto à necessidade de redução da velocidade ou parada obrigatória, que
ocorrem, em geral, em serviço móvel na pista ou a alternância da preferência de
passagem. Seu uso é obrigatório como pré-sinalização da Operação “PARE e SIGA”,
Figura 9-49
Figura 9-50
A faixa horizontal deve conter, em suas extremidades, tarjas alternadas nas cores
laranja e branca, inclinadas a 45º. A faixa vertical deve conter, nas partes superior e
inferior, tarjas alternadas nas cores laranja e branca, inclinadas a 45º, conforme Figura
9-50.
A faixa tem a função de comunicar aos usuários da via a existência de obra ou serviço
que ocorre em determinado período, alterações de uso e circulação, interdições ou
desvios, entre outras, com antecedência mínima de 48h, conforme legislação vigente.
Em via rural, pode ser colocada em suporte próprio, na lateral da pista ou no canteiro
central ou, ainda, em estrutura de obra de arte, sobre a pista.
Figura 10-1
Figura 10-2
O grupo focal deve ser implantado em local visível para a aproximação a qual se
destina e não visível para as demais;
Deve possuir três luzes: vermelha, amarela e verde, dispostas verticalmente,
sendo a lente vermelha, superior, e a lente verde, inferior, conforme Figura 10-1 e
Figura 10-2.
Deve sempre ser precedida do sinal de advertência A-14 – “Semáforo à frente”
conforme critérios estabelecidos no Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito
– Volume II – Sinalização Vertical de Advertência.
São elementos que têm a função específica de proporcionar maior segurança aos
trabalhadores e usuários da via.
Figura 11-1
Figura 11-2
Deve ser confeccionado com material maleável não estilhaçante (madeira ou plástico)
e não apresentar cantos vivos ou perfis cortantes.
Deve ter altura mínima de 1,80m, ser pintado na cor laranja, com contorno branco em
toda sua silhueta, e ter a inscrição “OBRAS”, também em branco, inscrita na altura do
peito. Deve portar bandeira sinalizadora, conforme Figura 11-2.
Esse veículo de proteção deve estar posicionado na área de proteção anterior, entre
o fluxo de veículos em aproximação e a intervenção na pista, conforme Figura 11-3.
Figura 11-3
O veículo deve ser dotado de luz amarela (âmbar) intermitente em sua parte mais alta
ou portar um painel com seta luminosa.
A decisão de utilização desta mão de obra deve ser determinada por critérios de
engenharia de tráfego, que avaliam sua necessidade e as condições de segurança do
trabalhador e do tráfego em geral, e em função do tipo e das características de
intervenção.
Figura 12-1
Figura 12-2
Os sinais "PARE” e “SIGA" são compostos, respectivamente, por uma placa octogonal
de 0,25m de aresta, com fundo e orla externa de 0,065m na cor vermelha e orla interna
e mensagem “PARE” na cor branca e uma placa circular com diâmetro de 0,65m, com
fundo verde, orla externa de 0,065m e mensagem “SIGA” na cor branca, justaposta e
fixadas na extremidade do mesmo suporte portátil, conforme Figura 12-2.
O trabalhador que executa a operação com os sinais “PARE” e “SIGA” deve, além
de atender ao disposto na introdução deste capítulo:
Nesse caso, como alternativa ao uso dos sinais “PARE” e “SIGA”, pode ser instalado
semáforo portátil operado manualmente, posicionado antes da área de transição,
indicando ao condutor o ponto de parada do veículo, onde se deseja interromper o
fluxo para a alternância de circulação, conforme a Figura 12-3.
Figura 12-3
A Operação “Escola” deve ser proposta por estudos de engenharia de tráfego que
indiquem a sua necessidade como apoio à sinalização existente, podendo esta ser
reforçada com sinalização temporária, quando necessário.
Essa autorização deve conter, no mínimo, data, horário, projeto, tipo de sinalização
utilizado, validade, identificação do responsável, obrigações e penalidades.
Travessia sem semáforo: o local deve estar sinalizado com faixa de travessia
de pedestres, caso em que o trabalhador interrompe o fluxo veicular através de
gesto de ordem de parada e uso de sinal sonoro por apito.
Quando necessário, a faixa de travessia de pedestres deve ser iluminada.
Nas intervenções que exigem desvios de tráfego ou causam grandes transtornos aos
usuários, salvo em situações de emergência, é necessário que se estabeleça um plano
de comunicação social.
Nesse plano, podem ser utilizados elementos de comunicação direta, como reunião
com as comunidades afetadas, distribuição de folhetos à população local e aos
usuários da via, ou de comunicação indireta, utilizando a mídia, como jornais,
emissoras de rádio ou televisão e outros meios.
O usuário deve ser Informado previamente, com no mínimo quarenta e oito horas de
antecedência, sobre a interdição a ser realizada, os trechos com intervenção e a sua
duração, indicando os caminhos alternativos a serem utilizados, conforme legislação
vigente.
12.1 Folheto
O folheto deve fornecer informações para facilitar a circulação de pessoas na área sob
intervenção.
b) Para expressar o “Título”, devem ser utilizadas poucas palavras, com dimensões,
cor e forma que chamem a atenção dos usuários. Caso haja necessidade de
complementação, utilizar um mínimo de palavras.
c) O texto deve ser objetivo e conciso, abordando o assunto de forma direta, com
linguagem simples e frases curtas e claras. Devem ser evitados termos técnicos,
expressões não usuais da população e frases excessivamente extensas. Devem
estar destacadas as principais informações, como vias afetadas, datas e
recomendações.
e) O folheto deve ser distribuído aos motoristas e/ou pedestres nos principais
cruzamentos, nos estabelecimentos comerciais e residenciais localizados nas vias
afetadas, em praças de pedágios e postos de serviços e em outros pontos
estratégicos, conforme a abrangência e a natureza da intervenção.
12.2 Faixa
A faixa deve ser utilizada quando há necessidade de informar ao usuário sobre as
alterações no trânsito devido à ocorrência de obra, serviço ou evento, conforme
descrito no item 9.6.14.
O release deve detalhar as informações mais úteis para os usuários afetados, tais
como:
A escolha dos dispositivos de canalização a serem utilizados deve ser feita de acordo
com o tipo de obra ou serviço, sua duração, condições operacionais (composição
veicular, volume, velocidade) e geométricas (largura da faixa, curvas verticais e
horizontais).
O termo “opcional” indicado nas barreiras dos projetos-tipo significa que a escolha
desse dispositivo de uso temporário deve ser avaliada criteriosamente pela
engenharia de tráfego, conforme o tipo de obra ou serviço, sua movimentação,
duração e localização.
Os projetos-tipo para vias urbanas estão agrupados por tipo de intervenção, local do
bloqueio e as características da via afetada.
Tabela 14-1
Bloqueio parcial
Obra ou
1 Serviço
Calçada junto ao - -
alinhamento predial
Bloqueio parcial
Obra ou
2 Serviço
Calçada junto ao - -
alinhamento viário
Bloqueio total
esquina Pista simples
4 Obra Calçada Arterial
– sentido duplo
Curta duração
Bloqueio total
esquina Pista simples
5 Obra Calçada Arterial
– sentido duplo
Longa duração
Faixa de ônibus no
6 Obra Pista
contrafluxo
Arterial -
Bloqueio de 1 ª
Pista simples
7 Obra Pista faixa em várias Arterial
– sentido único
quadras
Obra Cante
1 ou iro
- Arterial Pista dupla
0 Servi centr
ço al
1 Bloqueio da 1ª
Obra Pista Arterial Pista dupla
1 faixa
1 Bloqueio da 3ª e 4ª Transito
Obra Pista Pista dupla
2 faixas rápido
1 Bloqueio de uma
Obra Pista Arterial Pista dupla
3 faixa e da calçada
1 Servi Bloqueio de
Pista Arterial Pista Dupla
6 ço uma faixa
Servi
1 ço Bloqueio de Pista simples – sentido
Pista Arterial
7 Móv uma faixa único
el
Servi
1 ço Recuperação
Pista Arterial Pista Dupla
8 Móv de pavimento
el
1
Obra Pista Pista interditada Arterial Desvio obrigatório
9
Desvio
2 Obra Pista Interdição parcial Coletora recomendado
0
(Rota alternativa)
Neste item, são apresentados alguns projetos-tipo para situações mais frequentes
em via rural. A tabela abaixo apresente um resumo das situações exemplificadas.
TABELA 14.2
Proj Tipo
eto de
N.º de Faixas Local do Bloqueio Tipo serviço
Tip rodo
o via
Pist
a Uma faixa por
1 Simpl sentido
Acostamento
es
Pist
a Uma faixa por Meia pista
2 Simpl sentido
Desvio pelo acostamento
es
Meia pista
Pist
Passagem
a Uma faixa por
3 Simpl sentido
alternada
es
Operação “PARE e SIGA”
Meia pista
Pist
Passagem
a Uma faixa por
4 Simpl sentido Fi
alternada x
es
o
Operação com semáforo removível
Pist
Pista total
a
5 Simpl Uma faixa por
sentido Desvio para fora da pista
es
Pist
a Duas num
6 Simpl sentido e uma
Faixa adicional
es no oposto
Pist
Duas faixas
a Duas num
7 Simpl sentido e uma Desvio pela faixa de sentido oposto
es no oposto
Uma pista
Pista Duas faixas por
10 Dupla sentido
Desvio para pista oposta
Uma pista
Pista Duas faixas por
11 Dupla sentido
Desvio para fora da pista
Pist
a Uma faixa por
16 Simpl sentido
Acostamento
es
Móvel ou
MUTCD – Manual of Uniform Traffic Control Devices for Streets and Highways. USA:
Department of Transportation, Federal Highway Administration, 2003, revision 1
November 2004 and, revision 2, December 2007.
MUTCD – Manual of Uniform Traffic Control Devices for Streets and Highways. USA:
Department of Transportation, Federal Highway Administration, 2009.