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Livro 1

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A N TO LO G I A

GRACE PUBLISHER
MALANJE/ANGOLA
TÍTULO

______________________________

GRACE COLEÇÃO
LIVROS E SEUS
PUBLISHER
______________________________ SEGREDOS
RUA 15 DE AGOSTO ISBN 978 989 33 3702 8
MALANJE / ANGOLA
CONTATOS
+244 947 472 230
+244 998 773 490
SOBRE NÓS

A Grace Publisher é uma editora de livros revistas e jornais, fundada


no dia 20 de Junho de 2020 em Malanje, com personalidade de direito
privado, atualmente situada em Malanje e Luanda, criada e representa-
da pelo editor-chefe Nilton Graça em Malanje, e em Luanda representa-
da por Antonewton Quima a editora é composta 100% por escritores da
nova geração, também podes fazer parte da nossa família basta entrar em
contato e assinar um contrato pois “escrever também é uma das muitas
formas de fazer arte”.

Coordenação Editoral e Design


Grace Publisher
Capa | Grace Publisher
Revisão | Nilton Graça

LOCALIZAÇÃO
RUA 15 DE AGOSTO E-MAIL: gracepu47@gmail.com
MALANJE / ANGOLA FACEBOOK: Grace Publisher
CONTATOS INSTAGRAM: @grace_publicadora
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Todos os direitos reservados.
Proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio,
Sem prévia autorização escrita da editora
CRIADO EM ANGOLA / MADE IN ANGOLA
DEDICATÓRIA

Maxuelsk diz em um dos seus textos “A nossa vida é como um livro,


e a cada dia é como se fosse uma folha que você escrevesse. Mas, como
qualquer um, tem várias páginas que você gostaria que queimasse, su-
misse dali. Mas, sabe, se essas folhas sumirem, você não se tornaria essa
pessoa que é hoje, porque foram esses erros, essas mágoas, que te tor-
naram essa pessoa.” Dedicamos este livro às demais pessoas sejam elas
crianças adolescentes ou adultos.

“Não deixe para amanhã


O livro que podes ler hoje”
-@nilton_graca
PREFÁCIO

Neste diário depositamos os nossos poemas mais íntimos, poemas


que escrevemos quando a inspiração bateu a nossa porta sorrindo, e
pedindo para entrar, ela era tão linda que não podemos negar, a inspi-
ração penetrou o nosso cérebro e foi até o ímo da nossa alma, procu-
rando os poemas que estavam guardados só para mim, e me obrigou
a revelar para o mundo em um livro escrito por muitos para ti.
ÍNDICE
O Problema se Desculpando ...........................................09
Para Refletir ........................................................................11
A Famosa Permuta ............................................................13
Vida Leste ............................................................................14
Preto e Branco ....................................................................15
Imaginando o Prazer ........................................................17
Amor Roubado ..................................................................19
Talvez ...................................................................................21
Meu Diário, Meu Amigo ..................................................22
Eu te Amando em Silêncio ...............................................26
Morri ..................................................................................28
Meu Diário .........................................................................31
Meu Diário, Minhas Confissões .....................................34
Quem Merece Viver Assim? .............................................36
Bela Essência .....................................................................38
Já Não Sei Escrever ............................................................39
Numa Rua Escura ...............................................................40
De Onde Nascestes? ...........................................................42
Meu Refúgio .......................................................................44
É Nas Páginas Deste Diário Que te Escrevo!! .................45
A Reminiscência de Quem se Foi ....................................46
Há Dias Que Eu Não Acordo ...........................................49
Por Uma Angola Justa se Luta ........................................52
Kamba Diame .....................................................................54
Olhos Azuis .........................................................................56
A Dor Dela .........................................................................58
Pedaço de Papel ..................................................................60
Sem Igual ............................................................................62
Meu Primeiro Amor ........................................................64
Paz ........................................................................................65
Depressão Pós Álcool .........................................................66
Todo Ponto É Visto De Um Ponto ..................................67
Madrugada Calada .............................................................69
Dias Cinzentos ....................................................................71
Minhas Vaidades e Virtudes ............................................ 73
As Lembranças .................................................................. 75
Diário Maldito ................................................................... 77
Meu Diário ..........................................................................79
Pequeno Diário ................................................................. 81
Precisei Morrer ................................................................. 83
Com Você ........................................................................... 85
Estar Viva ........................................................................... 87

O Problema se Desculpando
Eu sou o problema
E sou famoso em África
Sou um patriarca
Estou na casa de toda gente
Entrei pela janela
Nunca usei uma porta
Não há distinção para mim
Rico ou pobre mulatos ou morenos
Pretos, brancos ou mestiços
Estou na casa de todos, e
Diariamente estou presente.

Assaltei a casa
De um cara pobre
Espanquei e arranquei-lhe
O nada que ele tinha, sua vida.

Errei várias vezes
Que até me arrependo
Sou o agente fardado
Que ponta pés nos negócios
Das zungueiras
E por vezes
Leva as banheiras
Dizendo que estou
Erguendo a bandeira,
Somente faço “asneiras”
Estou presente no dia de todos
9
Justamente quando há oportunidade
Faço sofrer alguém, eu
Tenho o mundo todo
Nas minhas mãos e não há
Poder neutralizador sobre mim, eu
Sou o vosso governo diário.

Peço minhas sinceras desculpas
Por meu nome ser tema
De debates, tristezas, chatices e brigas sofrimentos e moléstias
Eu sou a doença que não tem cura
E parece loucura, eu nunca quis assim.

Eu residia bem longe


Os seres humanos
Me trouxeram aqui
Agora bebem da minha cachaça
Até um dia quiçá, eu sair daqui.

Alfredo Manuel

10
Para Refletir
Ao pé da letra, eu tento
Exprimir tudo o quanto ouço
Vejo, sinto e penso

O meu dia-a-dia é um testemunho


Imperdível do imperdoável
Amargo do doce e feio do bonito
Porém, inconfundível

Somos todas vítimas


E testemunhas oculares
Apesar dos tributos
Que a vida nos acomete tanto

Os gastos emocionais e financeiros


Uns mais pesados que outros
A vida é dura e castiga
Em momentos nos ensina

Isto não é bobagem Nem tão pouco mera ficção


Ou fruto da minha imaginação

Escrevo com rigor


Concomitantemente contornado
Da mais pura coragem
A vida é tão selvagem
Que nos obriga a ser

11
Pessoas incríveis
Para parecermos atraentes

Resilientes
Para suportarmos as chicotadas

Importantes
Para sermos valorizados

Inteligentes
Para escolhermos o que é bom para nós

E por fim, sábios


Para que possamos diferenciar
O certo do errado
Escolhermos a paz
E evitarmos a guerra E um dia,
Cada um de nós dizer
Não foi fácil, mas consegui.

Alfredo Manuel

12
A Famosa Permuta
Manhã de cacimbo
O corpo ainda desmaiado de sono,
O frio anunciava agasalho,
Porém, sem kumbu para comprá-lo,
É cacimbo sem kumbu.

Os lábios secos tal como crueira,


Ressequida de sol ao sabor de poeira.

No rasgar dos lençóis às makessas


A dentes de carne vermelha,
Esse é o cacimbo!

Onde, os batons batem ricochetes,


Nas esquinas das sanzalas sem alas.

Esse é o cacimbo sem companhia,


Onde os transeuntes negam banhar,
Pelo facto de ele ser o que é
Tal como Pedro negou a jesus.

Esse é o cacimbo
Arco-íris de enteadas de jaquetas,
Oriundas de lá, na era do limbo
A famosa permuta de abraços.

Cafussa Dala
13
Vida Leste
Sou um pedaço de papel rabiscado!
Rabiscado pelas agruras da vida leste
Na maré das incertezas do pescador,
Sigo remando sem norte.

Sou um pedaço de pedra esculpida!


Esculpida na lembrança renitente vida,
Que me tornou escultor-mor,
Apesar da dor.

Sou um pedaço de bolo!


Saboreado, mas, detestado pela vida.
Sou a cereja no topo do bolo!

Sou um pedaço de papel rabiscado!


Sou um pedaço de pedra esculpida!
Sou um pedaço de bolo!
Portanto, sou um pedaço de vida.

Cafussa Dala

14
Preto e Branco
Perdido
Abandonado
Era como me sentia
Rosto sem alegria,
Mergulhado na tristeza
Escurecendo sua beleza

Semblante triste
Nele não existe
Qualquer felicidade
Apenas reina a infelicidade
Senti me deixado
Levou-me a esse estado,
Deprimente
Pôs o meu sorriso doente
E a minha vida sem cor.

Totalmente
Preto e branco
Como tempos passados
Que dor...
Sem nenhuma emoção
Em seu coração
Tão vazio
Onde o nada não era nada
Onde suas expressões se retraem
Sem saber se está feliz ou infeliz

15
A quem diz
Que seu rosto é indecifrável
Pois sua alma sofria mas o corpo escondia
A dor...
No, mais profundo de seu coração
Ele só queria um pouco de atenção
E amor

Mas não tinha!


Quem poderia o dar.
Ser amado
Mesmo com todos os seus defeitos,
Mesmo não sendo perfeito
Ser beijado
Ser abraçado
Por apenas ser daquele jeito
Era o que desejava profundamente...

Iluminar a escuridão de sua mente


Com a esperança
De um dia ser amado
Enquanto isso não acontecia
Ele ficaria ali sentando
A beira da porta da felicidade.

David Gime

16
Imaginando o Prazer
Em pequenos sussurros
Fez o corpo dela estremecer.
Sua boca não consigo conter
Soltou leve gemidos
Seu corpo transpirava
Apenas pelo toque

Olhos fechados
Levando-a na mais profunda imaginação
Mesmo tendo medo, queria satisfação
O aroma de seus cabelos ondulados
Me fazia enlouquecer
Começou na sala com carícias
Sem darmos conta, começou a aquecer

A cada pedaço de roupa retirada


Indicava que hoje vai acontecer
Mergulhar no seu
Mais profundo oceano
Fazendo a não esquecer

Das intensas puxadas


Das incontáveis remadas
Do ar a fluir sem parar
Os dois loucos fazendo sem pensar
Naqueles instantes pensamentos são esquecidos
Apenas instintos selvagens
E a vontade de serem saciados
17
No fim os dois ofegante
Acelerando que nem carros em pistas de corrida
Chegando ao fim da meta com um grito
Ah...ah... Caindo de lado opostos com
Os corpos expostos
Pois foi uma intensa viagem...

David Gime

18

Amor Roubado
Queria que tivéssemos dado certo sim,
Eu queria.

Vi-nos juntos por mais anos quando


Sorrimos juntos pela primeira vez,
Vi-nos felizes por mais razões
Quando nos víamos uma e outra vez.

Parecia um pouco mais duradouro na minha cabeça,
Parecia um pouco mais promissor
Do lado de quem apreciava pelo exterior,
Parecia um pouco mais duradouro
Do lado de quem olhava com olhos de verdadeiro amor.

Mas quem diria…



Quem diria que seríamos nós
A prova viva de que o exterior
Nem sempre traduz o interior,
Que nem toda a luz que brilha é ouro e que alguns
Momentos são simplesmente passageiros…?!

Quem diria que o meu abraço não mais encontraria o seu teu
Cheiro, que o teu colo não mais sentiria o meu corpo e
Que esse meu corpo não mais arrepiaria com o teu toque…

Sinto saudades, sim,


E não são poucas, são muitas,
19
Não são poucas e é de noite
Que elas mais me sufocam e quando sinto,
O som da tua gargalhada na minha
Mente ecoa, o sussurrar da tua voz por um suspiro me
Cobra e a tua imagem da tua beleza me recorda.

Deusa’h Oliver

20
Talvez
Talvez seja assim mesmo

Um dia a luz acesa se apaga,


Um dia morre a esperança e nasce o desespero.

Um dia eu me sinto bem e no outro já nem me sinto eu,


Num dia eu quero viver e no outro só quero morrer.

Talvez seja sobre isso...

Sobre morrerem os meus sonhos,


Perder o gosto pela vida,
Não se sentir amado,
Não se sentir cuidado nem tampouco desejado.

Sobre chorar sozinho,


Sobre querer tirar a minha própria vida.

Não, não era sobre isso,


Era sobre lutar contra ela,
Sobre a enfrentar, procurar por ajuda,
Ler sobre conversar,
Apoiar-me em deus decidir vencer essa maldita depressão.

Deusa’h Oliver

21
Meu Diário, Meu Amigo
Desisti,
Desisti das pessoas,
Desisti dos problemas em vão,
Desisti de tudo que me faz mal,
Só não desisti de mim.

Larguei aquele amor,


Que insistia em me ferir,
Enquanto repetia em meu ouvido
Sussurrando que era tudo pelo meu bem.

Deixei para trás


Todos aqueles que juravam ser meus amigos,
Mas que nos momentos em que mais
Precisava deles,
Todos me davam as costas,
Alguns inventando imprevistos
E outros fingindo demência.

Triste.

O mundo todo está uma droga.

As pessoas nem sempre são o que demostram ser.


As coisas piores são mais piores do que a gente pode imaginar.

E então a dor aperta.

22
É o tempo
Que se foi e já não volta mais.
É a ferida
No peito que nunca sarra.
É aquela mensagem das zero
Que nunca chega.
É a importância que a gente dá à uma determinada pessoa,
Quando no final de tudo nada é recíproco.

O tempo passa e a gente continua desperdiçando ele.

Temos sempre o costume de


Entender
Quem nunca nos entenderia,
De ouvir
Quem nunca nos ouviria.

É esquisito.

Mas,
Temos sempre tempo
Pra desperdiçar o tempo,
Mas nunca temos tempo
Suficiente para aproveitá-lo.

Hoje em dia,
As pessoas
Estão mais focadas
Em jogar para fora
Toda sua agonia
Do que a pegar uma dor alheia
E jogar para dentro de si.

23
Ninguém quer sofrer
Com você.
Ninguém quer saber
Dos teus perrengues,
Dos teus obstáculos,

As pessoas estão mais


Concentradas
Nos seus próprios problemas,
Nos seus assuntos de extrema
Importância.

Nesse momento,
Nesse instante,
Mudo o lado da cama,
Mordo os lábios,
Suspiro e aumento
O volume da música,

Meu ritual pra não ficar pensando nas maldades do mundo,


Nas injustiças que todos nós vemos diariamente,
E que ainda assim,
Muito de nós fingi não ver nada.

Por isso me tranquei


Em mim mesmo.
Por isso deixei
De falar com humanos,

Agora só falo
Com minha caneta e
Com esses papéis em brancos.

24
Eles me ouvem,
Me sentem,
Me entendem...

Porém,
Não falam comigo oralmente,
Mas ainda assim,
É muito mais fácil entender
Essas palavras escritas
Do que entender
Essa gente confusa
E desalmada.

Com o tempo,
Fui aprendendo
Que escrever é
Muito melhor que falar.

Sentir é
Muito melhor que só dizer.

E eu faço tudo isso


Ao mesmo tempo,
Depositando
Minhas mágoas,
Minhas desforras
E até minhas vitórias
Nesse diário,
Que de um tempo pra cá,
Tornou-se no meu melhor amigo.

Êzio Lisboa

25
Eu te Amando em Silêncio
Vi ela hoje.
Ela estava sentada no meio da rua,
Segurando um livro e digitando qualquer coisa em seu celular.
Ela parecia estar triste com alguma coisa.
Ela nem me viu
Ela nunca me vê.

Eu tentei me aproximar dela,


Mas assim como ela nunca nota minha presença,
Eu também nunca consigo falar com ela.

Seus olhos pareciam inchados,


Talvez passou a noite toda chorando de novo!
O mesmo de sempre.
E eu sempre sem saber o que fazer.

Ela é tão bonita,


Tão serena
Tão pura.

Não merece sofrer,


Não merece se quer derramar uma lágrima.
E muito menos ficar aturando as brigas dos seus pais.
Dói muito em mim acordar ouvindo gritos rabugentos de sua
casa,
Deve doer ainda mais nela.

Será que algum dia conseguirei falar com ela?


26
E sua alma acalmar?

Talvez...
Talvez um dia eu tenha coragem pra me aproximar.
Talvez um dia eu consiga falar com ela.
Mas até esse dia chegar,
Vou continuar observando-a
E escrevendo sobre sua pureza em meu caderninho.

Acho que foi a forma que minha alma encontrou de dizer


Que meu coração também sente a dor que ela sente.
Que meu coração também sorri por ela.

Garota da casa ao lado,


Se algum dia você ler esse diário,
Saiba que mesmo em silêncio,
Te amei e continuo te amando fielmente.
E isso é pra vida toda.

Êzio Lisboa

27
Morri
Morri quando acreditei que...
O preço era mais importante,
Que o valor
Morri quando não soube
Lidar com as inevitáveis mudanças

E no meio de tudo isso


Eu simplesmente me perdi
E quando me apercebi disso,
Ainda fiz a minha mente
Acreditar que já era tarde

E que já era sem tempo para...


Poder me recuperar das dores
E dos desamores
Lembro do dia em que...
Decidi entregar a minha alma,

E preguiça, por não estar


A favor do que minha mente
Era capaz,
Morri quando decidi fazer jus
A inveja, por me achar desnecessária
Tampouco, intelectual

Morri justamente quando decidi


Trocar a rica e a bela coragem
Pelo abandono
28
Me lembro de ter dito
Que amava a poesia,
A escritura e a paz que ela dava
Mas morri, quando por...
Imprudência os troquei
Por um amor
Sem amor

Morri no dia em que a razão


Disse, não
E o meu coração...
Disse, sim
E eu sem saber o que fazer

Morri mais uma vez quando


Não soube dar valor ao tempo
Pois, o tempo vale,
Vale mais que o preço dos tempos?
Ah! O tempo vale...

Morri quando dormi,


Dormi tanto nessa imensidão
Escura, que me esqueci
Do que me fazia bem
A escuridão!

Morri quando troquei meus...


Projetos por vícios
E por uma vida bulímica
Morri mais um pouco
Quando passei a ser desumana...
Comigo mesma, quando aceitei
Qualquer mesquinha,
29
Sinceramente, merecia mais
Merecia meu amor
Não merecia essa dor!

Morri no dia em que troquei


O amor próprio para satisfazer
Necessidades desnecessárias
Morri no dia em que troquei,
O hoje pelo amanhã

Por acreditar que o amanhã...


Chegaria, mas o que mais?
O amanhã não chegou e eu?
Me perdi na ironia desse
Aterrorizante mistério

O mistério de que havia


Vidas mais importantes
Que a minha vida,
E que havia vida
Mais preciosa que a minha

E o mais engraçado disso tudo...


É que fui sempre a culpada,
E sabe o quê? Eu chamava isso
De humildade,
Mas sempre desleixo a ingratidão O meu último dia de vida
Foi quando a minha alma
Gritava por ajuda
Mas o meu corpo preferiu
Sentir a dor injusta da morte

Gracieth Martins
30
Meu Diário
Diário meu hoje trago-te
Uma história que vivi,
Por seres meu melhor amigo
Vou contar a você

Tenho me perdido nesses...


Últimos dias,
Tenho navegando...
Em muitos olhares

Olhares estes, machistas


Que desvalorizam...
A minha arte,
Ó meu diário!

Às vezes fico desanimada


Por não te poder abraçar,
Olhando para o pôr do sol
Me lembre do teu jeito...
Meigo de me entender

Me encanto e me esbarro...
Pensando em como era bom...
Poder te encontrar!
Mas olha que alegria

Alegria essa,que dá nostalgia


Vou fazer um avião de papel
31
Para entregar essa carta a ti,
Que escrevo com amor

Deixa-me expressar as coisas


Que andam dentro de mim,
Ontem passei por Benguela
E já sabes...

Mas calma, não vamos...


Nos precipitar,
Com sabistania chegamos lá
Simplesmente com calma

Vou dizer dos amores


E desamores...
Que vivi, calma aí
Estás em condições de ouvir?

E tem mais,
Conheci um cara, amigo
De um meu amigo
Tinha cabelos escuros...

Moreno que nem areia


Da Catumbela,
E ainda tem mais...
Me apaixonei pelas

Inúmeras curvas da Serra de Leba


Mas, só pude ver de longe,
E digo-te,me enamorei
Sim,isso mesmo!

32
Me enamorei pela verdadeira
Beleza,
E me maravilhei
Pelas curvas perfeitas

E no final esqueci o moreno


E hoje me...
Intitulo viúva
A Deus dará

Gracieth Martins

33
Meu Diário, Minhas Confissões
Possuo um diário
Que deposito o meu tormento diário
Quiçá tenha lá romance
Algo que ao meu amor alcance
E construa com ela um lance.

Meu diário
É um santuário
Que deposito oração
E nele encontro a minha expressão
E purificação.

Minhas confissões
São feitas por ilações
Contidas no meu diário
Com palavras nobres tenho-no como dicionário
Considero-o ordinário.

Sou um ser perfeito


Que limpo os defeitos
Numa inocente folha em branco
Eu me sento no banco
Lá da minha casa
Que faz voar os meus pensamentos sem asas.

Meu diário, minhas confissões


Esquece, meus pecados
Minhas orações
34
Faz mais sentido assim
E nele deposito o princípio e o Fim
Da minha existência
Cautelosamente sem resistência.

E eu Gustavo
Doei um centavo
No mendigo da minha alma
Que deita na cama
Com lágrimas
E ímãs de temor
E dor
Que só o choro
Alimenta essa mente só mesmo tendo um coro
Cantando para sua liberdade.
Nem conheço os limites da minha personalidade
Como pedir paz?

Gustavo da Cruz

35
Quem Merece Viver Assim?
Putos pobres do gueto
Vivendo sem teto
Enquanto eles têm mansões
E são abrilhantados por lindas canções.

Aqui a fome
Caminha sem nome
Aperigando as nossas crianças
Que vivem com medo sem esperanças
De um futuro
Pois o presente está duro
Sem cor certa
Tudo aqui está escuro.

Queremos que o MPLA


Saia de lá
Na poltrona
Quente a que habituaram
São confissões
Depositadas no meu diário
De um puto solitário.

Sem ética
E métrica
As nossas vibrações
Estão em perdições

Queremos alternância
36
Para que se elimine a ganância
Do governo
Que não é hodierno
Apenas trazem para o angolano o inferno
Personificado
Na fome do povo.

Peguei na minha arte


E ainda que farte
Por ser crítica
Demais
Lixem-se, aqui nada purifica
Tudo foi purificada
Pela minha alma.

Luto por todos


Não por mim
Talvez um dia chegue o bendito fim
Desta opressão
Que se vive nesta Nação.
ANGOLA.

Gustavo da Cruz

37
Bela Essência
Bela essência!
Te procurei na ciência
Quando para os teus pais eras um fruto da nascença

Bela essência!
No frio da madrugada
Quando no teu calor foste drogada
Dois corpos no solo e em atritos,
Assim eras amada

Bela essência!
No fruto da imaginação
Dando asas na paixão
Teu rosto é vasto na criação

Bela essência!
No teu sorriso
Encontro outro caminho
Traçamos meramente o nosso destino.

Bela essência!
Na estrada
Vamos para o além
Da poesia
E da nostalgia
Seremos para sempre refém.

Isaías Zua
38
Já Não Sei Escrever
Já não sei escrever!
Como antigamente
E de sentimentos
Enganar o meu coração e a minha mente!

Já não sei escrever!


Nas noites de insónia
Quando parecia ser uma pessoa idônea
Quando a inspiração não ia embora.

Já não sei escrever!


Sobre um abio
Pois os teus lábios,
São hoje à junção de dois sábios

Já não sei escrever!


Sobre as nossas tretas
Que passam em folhas com qualquer caneta
Onde a pinta preta
Chegava na nossa melhor meta.

Já não escrever!
Sobre uma história não vivida
Sobre o momento que não vicia
Sobre o quadro detalhistas da vida
Sobre o ontem’ e da noite que passamos na ilha.

Isaías Zua
39
Numa Rua Escura
Eu estava nua.
Numa rua escura.
Algures na minha cabeça.
Sem livros.
Estive no escuro.

Sem velas, sem papel, e sem caneta.


Eu estava cansada.
Partida em espelho e mil em cacos.
Cortava a ponta do cabelo
que um dia me foi sombra em dias de muito sol.

Eu estava partindo.
Estava indo embora.
Numa saia de roda que mostrava os meus joelhos.
Meus pretos, doridos e feridos.

E, com as costas expostas.


Meus traços de solidão estavam despidos.
Meu escuro da pele, viu o céu.
Num novo infinito... Temido.

Eu tenho quase mil poesias.


Mas eu era vazia.
Eu fui vazia.
Naquele poema de amor, e nesta vida.

Mas no coração destes...


40
No coração dele,
eu sou literatura cheia de vida.

Keké

41
De Onde Nascestes?
Tu te pareces com o céu.
Estes teus olhos...
Estes teus lábios.
Essa sua clareza,
Por cima de um tom escuro.

Nos beijamos por minutos.


Prendi os dedos dos pés, fortemente ao chão.
E a respiração se perdia.
Suspiro, segredos em gemidos.

...e, o poeta ousou em dizer:


de onde nascestes?

Me custava olhar nos seus olhos.


Me distraia nas suas mãos,
seus dedos e braços falando muito.
Entre o meio silencioso e, a mudança de horas...

Respondi-o: estou nascendo de nós.


Em voz trémula e suave,
repeti: estou nascendo agora.
E, enquanto percorria o corredor das minhas pernas,
para entrar em mim...

Voltou a sorrir,
e perguntou novamente: onde tu nasceste, poesia?
E eu, sem forças, sem prosas, respondi-o:
42
estou nascendo aqui, poeta!
Estou nascendo de uma poesia erótica.

Keké

43
Meu Refúgio
Quando mais nova
Tu eras o meu refúgio
Meu porto seguro
O meu conforto.

Escrever o que comigo se passava


O que tivera acontecido
No meu dia-a-dia
Era como se estivesse a contar
Os meus mais puros e sinceros
Segredos.

Mas, não
Anos fazia que em ti não tocava
Em ti eu guardei
O que o peito me rasgou O que em mim doeu
O que mais me magoou.

Lembras-te daquela foto tua?...


Fiz dela poesia
Para que não ficasse apenas comigo
E sim...para que todos os interessados
Vejam a poesia que tu és.
Preto!

Marlene Mis

44
É Nas Páginas Deste Diário Que te Escrevo!!
Dias passaram-se
Meses passaram-se
Anos passaram-se
E, ainda assim
Era neste diário
Que eu te escrevia, e rescrevia.

Faz tempo
Desde a tua partida
E, tempo fazia que já não conseguia
Escrever.

E, aí você apareceu
Tornou-se dono dos meus pensamentos
Dono da minha escrita
A razão do meu escrever.

Eu escrevo, e rescrevo.
Por seres a poesia mais linda
De ser lida E recitada.

Espero que
Não pare
Não deixe
Que dure
Que meu sejas, eternamente!

Marlene Mis  
45
A Reminiscência de Quem se Foi

Todas as manhãs quando abro os olhos vejo luz se apagando!


Minha caneta e o meu diário me abraçam e perguntam o quê você
tem lembrado?

Sem resposta, é como um flash de certeza!


Logo passa e sobra apenas rastos do que tenho lembrado!

Numa folha de papel com mãos trémulas tento rescrever a minha


memória!
O tempo e a memória casam, dão frutos de dias ruins e também
de victoria.

Eu não vejo como terminar de compor essa lastimável história,


que em vez da alegria a ausência dos sinais vitais beijaram a victó-
ria!

Eh poxas, agora estou ciente!


Vocês não me ouvem,
Então não tenho nada para dizer!
A boca se cale, nada de fala e vou tentar escrever!

Enquanto o relógio girar no sentido horário,


Matar saudades dos ausentes
ainda será um crime e nada se pode fazer!

O único juíz é o coração,


46
porque ele bateu o martelo,
deu a sentença e parou de bater!

As chamas da saudade queimam,


Vem dias que a gente começa a derreter!
De Lembranças porque o dono da temporária separação os levou
onde não os possamos mais os ver!

Vocês de nada mais sabem,


Se soubessem voltariam,
Sabendo que nossas árvores de sentimentos secam por não serem
hidratadas com momentos engravidados pela saudade!

Ouço gritos que,


Vocês não atrapalham os vivos, tudo bem!
Mas desencadeam alguns dias dos vivos quando a reminiscência
os faz refém!

Gritos crescem exponencialmente,


mas factorizo os denominadores da saudades e percebo que,
Nos tornamos mais presos livres nas ruas doque aquele que as ca-
deias os detém!

Nos tornamos mais obesos de solidão que aquele quê nenhuma


perda lhe convém!
Se pudesse, pediria que olhassem nos meus olhos e vissem o que
lá tem!

São oceanos de lágrimas que inundam momentos vividos debaixo


do sol!
Se foram grandes ou pequenos não importam, foram sempre es-
peciais apesar do crisol;

47
Suportamos o suficiente não porque somos o mais fortes diante
dessas veredas!
É que a gente tem esperança na Esperança apesar das perdas

Kassexe Kakondo

48
Há Dias Que Eu Não Acordo
Há dias que eu não acordo!
Apenas é meu corpo robusto procurando se camuflar no meu cor-
po!
Um coração apertado e sufocado, meu suspiro é um mero sopro!
Tô encurralado, e quem fala são rugas e cicatrizes do meu pálido
rosto.

Há dias que eu não acordo!


Minha alma caminha caminhadas que parece de sucesso e são
muito longas!
Cheguei muito além da profundidade e o que ganhei foi levado
pelas ondas!
Parece que há calmaria, mas é o peregrinar de qualquer que me
circunda!

Abri os olhos, o que estava claro levianamente tornou-se nublado!


Perdi o mapa e as direções, pela incerteza agora estou sendo guia-
do!

Há dias que eu não acordo!


Eu não acordo porque não há mais nada a se fazer!
Nada mais me anseia ver ou falar, a não ser ficar na ponta de uma
agulha em pé!
E, manter o meu corpo intacto sabe bem, é o único movimento a
me entreter!

Há dias que eu não acordo!


Porque quem sentou no trono são sentimentos que brotam das
49
profundezas do âmago da alma!

São reflexos dos tempos miúdos de alegria e das ocasiões mais


idosas de tristeza que são traduzidas em lágrima!

Há dias que eu não acordo


Porque essas lágrimas que florescem arrastam consigo a estação
da saudade!

Puramente a estação antagónica da vaidade, não é o sabor da uto-


pia, é o contíguo da real realidade!

Saudades do tempo em que ser era melhor que ter!


Saudades do tempo em que o anoitecer da lua luminosa era
melhor que o amanhecer do sol tenebroso!

Saudades do tempo em que o ouvir era melhor que falar e ver!


Saudades do tempo que eu nem sabia que mancinismo era tão
doce, mas que um dia se tornaria amargo porque eu iria
envelhecer!
Saudades da saudade nua, e não trajada de falsidade, quem me
dera voltar a viver!

Há dias que eu não acordo


Porque nem todos dias são assoalhados!
Dias que eu almejo estar solto, mas o que sinto na real é o que a
angústia dá como troco!

Muitas vezes com essa tanta amargura


prefiro viver a vida do outro!
Porém, como cada um carrega seu fardo,
eu tenho que dissipar o meu troco!

50
Eu não acordei, talvez eu seja um refém que decidiu viver além de
um dia nublado!
Aí quem me dera ter acordado sempre e poder sentir todas as ve-
zes os que estão ao meu lado...!

Kassexe Kakondo

51
Por Uma Angola Justa se Luta
Por uma Angola justa se luta
Distante da miséria e dores febris
Uma Angola onde o mudo tem voz
E o bem é feito a todos nós.

Uma Angola rica e bela


Foi assim que sonhamos
Com a água da nossa nascente
E alegria de um povo independente.

Uma Angola do angolano


Onde o líder não só fala, mas faz
E o povo não é meramente um capataz
Digo isso em alta voz
Quero a Angola dos meus bisavôs.

Choro e ranger de dentes


Marcam a história deste povo
Que só quer seguir em frente
Quer crescer e ver um novo dia
Se alegrar por ter acordado
E sentir o bom da vida
O paludismo é nosso melhor amigo.

Até onde não há água parada nem lixo,


Somos atormentados por mosquitos.
De tudo isso só queremos ser curados
Mas nesse geral,
52
Até uma simples febre mata o paciente que fica esperando.

Não dá pra viver aqui


Não dá pra viver assim
Todos os dias somos presos
E noutro solto por mal entendido
Não sei o que esse governo quer
Se não vão nos comer, por favor, parem de nos lamber.

Cansados dessa língua suja


Mas mesmo assim.
Por uma angola justa se luta.

Antonewton Quima

53
Kamba Diame

Kamba Diame, Kamba Diame


Que vive na encosta da liberdade
E o sabor da juventude correm-te nos lábios
Correndo como o vento
A pressa a ti se fez parceira

II

Saudade do bicabidom
Saudades do egom
Saudades de todos nossos momentos
Da hora extrapassados na parada
A mãezinha escreveu de novo
Aquela carta de amor pra ti

III

Oh! Kamba Diame


Aqui no Cuale os mais velhos só lamentam.
“O que se passou com o Kimito?!” - dizem eles
“Ele tava mbora crescer bem!”
Desde que aqueles miúdos do Bona vieram
E fizeram-se de teus amigos abandonaste o Pepi,
A Mantona, o Zé e o Manele.
54
A mim, ignoravas e me humilhavas na frente deles, Kimito.
Mas eu não te guardei rancor!
Você mbora é meu amigo e estavas a brincar.

IV

Kamba Diame Kimito


A mãe Matade me mostrou a carta que você lhe mandou
Tou bem triste ya!
O Pepi, o Mantona, o Zé, o Manele e eu juntamos dinheiro
Pra te ajudar a voltar ou a fazer um negócio lá no Bona
Nosso coração tava bem triste ya!
Nós então te amamos bué Kimito.
Também vimos na carta que tinhas saudades nossas.

Oh! Kamba Diame.


Que os ventos ajam a teu favor
E consigas oportunidade na terra dos outros
Aqui no Cuale tamos mbora bem.

Antonewton Quima

55
Olhos Azuis
E sobre descrever-te no frio
Declamar na manhã de nevoeiro
Aquele ar tão frio
Que me incentiva a ser oleiro
Para falar da tua negritude,
Oh! Negra...

Da terra ao mar
Um céu azul marinho Com teus olhos azuis
Mulher altamente negra...
Com uma fisionomia da regra,

Sem contradições internas do...


Teu sistema negreiro
Eu serei sempre carpinteiro,
E o mais cavaleiro
Para sentir seu cheiro...

De rosa de avelã,
Levar-te mais alto
Com meu cavalo negro, oh negra!
Onde dizem de poesia humana
Tu és a mais humana

E, com mais belos


Versos, rimas
Pelo teu corpo
56
És as curvas que têm
As estrofes de uma poesia

Rosa Ambriz

57
A Dor Dela
Sobre escrever...
Tentei ser mais romântico
Atualizei aquele cântico
Que sobrecarregava a dor...
A dor da mulher,

A mulher que chorou


Por coisas fúteis
Que dormiu em hotéis
Com pessoas que não mereciam,
Mulher que carregava uma faca...

Uma faca nos seus olhos,


Que a impediam de enxergar
Outros amores...
Capazes de lhe mostrar
Que mundo é injusto
Mas, a vida aqui continua,

Aquela mulher que molhou


Meus poemas, com lágrimas
Quando queria descarregar
A tinta da minha caneta
Aquela tinta carregada,

Aquela tinta vermelha


Que simbolizava
O seu sangue perdido,
58
Contudo, hoje guardei,
Guardei as marcas daquela mulher
Que acreditava que foi
Capaz de sofrer pela... Sensibilidade que tem com a vida
Está tudo bem!
Fecho meu caderno,

Parto minha caneta


Desatualizo o cântico
E paro de escrever sobre A mulher, cujo o passado
Toma conta das suas atitudes hoje

Rosa Ambriz

59
Pedaço de Papel
Está tudo escuro
E, mais uma vez como da outras vezes...
Choro de madrugada.

É um silêncio assustador
A tristeza está presente e sem me dar a mínima para escapatória,
Me abraçou.

Minha alma em dor


O choro nada alivia, as lágrimas escorrendo
Dos meus olhos não passam de lágrimas.

Como suportar?
Disseram-me que tudo fica mais fácil quando
Falamos para alguém.

Mas falar o quê?


Meus olhos tristes falam mais que qualquer outra coisa.

Quem vê? Ninguém, o mundo tem pressa...


Todos olham rápido demais.

O que fazer? Não culpo ninguém, pelo contrário,


Eu entendo...
Sou assim também.

É a vida
Cada um aqui tem a sua luta.
60
Somos todos problemáticos
Precisamos de cuidados.

Então, sem cobrar de ninguém: pego na caneta,


Esfolho mais uma página do meu diário e entre lágrimas e soluços
Escrevo realidade que para muitos só existe na imaginação.

E apesar de tudo:
Tento todos os dias seguir em frente com um sorriso no rosto.
Sorriso feito de mentiras para esconder verdades que nunca conto
Para ninguém.

Mas está tudo bem Ninguém precisa saber que no final de tudo só
tenho você.

Samuel Maurício

61
Sem Igual
Quando a vida está difícil, o dia triste.
Quando o mundo não me entende,
o meu chamar ninguém atende...
Eu tenho você.

Você que é meu porto seguro,


o conforto mais puro.

Quando tudo é sem graça,


quando não há esperança...
Eu tenho você.

Você que é o meu alívio,


o motivo do meu sorriso.

Me conheces bem e melhor que ninguém


Você sabe tudo sobre mim.

Antes mesmo de dizer alguma coisa,


você me entende
E depois de dizer,
por mais complicado que seja,
você me compreende.

Conto-te tudo sem medo,


Sei que guarda os meus segredos.

Falo-te dos meus problemas sem preocupação,


62
Pois tenho sempre a sua atenção.

Contigo tudo é diferente,


Você sente como gente.
Nunca ausente, estás sempre presente.

Você conversa comigo


És o meu diário e o melhor amigo.

Samuel Maurício

63
Meu Primeiro Amor
Brilho nos olhos
Borboletas no estômago
Sorriso no rosto
Emoção, alegria, conforto
Meu primeiro amor

Acha-me em cada olhar


Sufocando-me de carinho,
Mas é possível respirar
Nada se compara ao teu jeito peculiar de amar
Sonhos, perspectivas e aflições tudo partilhar!
Ao teu lado quero sempre estar

Longe de ser perfeito,


Mas imperfeitamente perfeito...
Ser bondoso e cuidadoso
Os seus esforços tornam-se imensuráveis quando o assunto é
amor...

Poderia deixar de sonhar, pois é impossível


O seu amor deixou-me hipocondríaca,
estares por perto é sempre o principal antídoto
Apesar dos limites contigo
Se for possível vou até ao infinito
Meu primeiro, eterno e único amor.

Seja Martins
64
Paz
Sentia uma brisa passando pela janela
Era tão forte que até do outro lado se ouvia

Balançava as minhas cortinas Eu sorria!


Pois a brisa, paz ela trazia

Dia ensolarado
Pássaros sussurrando
Lá estava ela caminhando pelos cantos do meu quarto

Trazia com ela um cântico


Destroçado, mas encantado
Como um barco naufragando num oceano

Abandonado em um lugar calmo


A todo momento ouvia-se o barulho do seu silêncio

Um momento significativo e sereno


Sem gritos, brigas ou ruídos
Nada que possa causar conflitos

Aproveitava-o como se não o voltasse a ver tão cedo


Escrevia os meus poemas mais sinceros

Era a melhor inspiração


Suscitava a paz entre as minhas mãos

Seja Martins
65
Depressão Pós Álcool

Minha cabeça enterrada num travesseiro encharcado


Encharcado de lágrimas causadas
Por um relacionamento mal acabado
Olho para outro lado da cama e tá sobrando espaço
E eu continuo me convencendo de que eu não sou o culpado

Então só me resta beber para esquecer


Talvez eu vá gostar do presente no fundo da garrafa
Tomo o primeiro copo e digo para o bar man: ela que vai perder
No vigésimo copo lembro que eu tenho tudo
E não preciso de você

Antes de anoitecer volto pra casa, mas tudo me lembra ela


A foto na parede é de quando eu pedi a mão dela
De lado uma placa dizendo que eu sou o amor da vida dela
Pego uma blusa na esperança de encontrar vestígios do cheiro dela

Os pensamentos voltam e me deixam sufocado


Quem vai segurar a minha mão, quando eu estiver cansado?
De chorar por você estou cansado
Porquê raio fui beber para te esquecer?
Agora estou sofrendo com essa depressão pós álcool

Tonislau Quissanga

66
Todo Ponto É Visto De Um Ponto
Como seria se a minha mente fosse livre de regras
Ou se a minha criatividade não estivesse presa a lógica?
Será que eu preciso estar sempre padronizado?
E ficar preso em um quarto escuro
Só por medo das críticas do outro lado da porta?

As regras são essenciais,


mas elas não vão tornar a minha mente prisioneira
Não deve ser errado segurar o garfo com a mão direita,
E a faca com à esquerda
A arte é minha e nela eu vou pintar
As rosas de pretas e não vermelhas
Cansei de ter medo de encarar o mundo
Da minha própria maneira

Até quando vou evitar atravessar a estrada


Por falta de uma passadeira?
Se o meu medo for maior que o Meu sonho,
Eu nunca vou saltar de paraquedas
Qual será o destino,
Se a minha existência continuar mesclada às regras?
Se a minha vida se resumir a isso,
O meu futuro estará com grandes problemas

No supermercado vou entrar pela porta de saída


E sair pela porta de entrada
No jantar em vez de arroz eu vou comer massa
Vou pegar um caminho diferente indo para o trabalho,
67
Ou voltando para casa
Pra se livrar do sufoco da calça,
Vou vestir bermuda pelo menos uma vez por semana

Fuja um pouco da rotina


A zona de conforto não é tudo isso que a gente pensa
A nossa existência é uma gota no atlântico
Lá fora a muito mais do que a gente pensa
Há mais de 7 bilhões de pessoas nesse mundo,
Você acha que o certo é mesmo só o que a gente pensa?
Acorda pra vida
É hora de encarar o mundo de uma outra maneira
E lembra-se que para atravessar momentos maus
Você não necessita de uma passadeira.

Tonislau Quissanga

68
Madrugada Calada
São 1 hora e eu sinto
Sinto a tinta da caneta
Escorrendo sobre a folha de
Papel branco por cima da mesa

A caneta começa escrevendo


O que me vem à mente
Caneta age involuntariamente
Por si só ela vai pintando

Decepção, desaforos e angústias


Tristezas, rancor e ódio
Incerteza, pavor e sei lá o quê

Tudo consumindo a alma


Nessa madrugada calada
Somente os pensamentos ruins falam
Nessa mesa sentada

Esquecendo-se dos adjetivos Bonitos


Os horrores me cercaram faz
Muito tempo

O silêncio me faz pensar


E o pensar me faz chorar
A voz não tem lugar aqui
O silêncio tomou conta de mim

69
Madrugada calada
Tronco na almofada
Rima interpolada
E a tinta da caneta acabada.

Damuno Santos

70
Dias Cinzentos
Tantas máscaras
Tantas fantasias
Para disfarçar a tristeza
Eu emano um grande sorriso

Por fora sou um ser lindo


Cheio de sonhos e brilhos
Mas por dentro
Por dentro tudo se desmorona

Preciso me desfazer desta carcaça


Então me viciei e me apaixonei pela cachaça
Céu nublado e dia cinzento
Tempo frio, mas me queimo por dentro

Queimando sem saber a origem deste incêndio


Sem cor os meus dias são cinzentos
Preciso de ar preciso respirar

Como fazer para colorir


Como arrancar essa angústia e continuar a sorrir
Tantos como os que a emoção deixou de fluir

Não sei quem sou e nem onde estou


Tantos dias e sentimentos ruins
Hora mauzinho
Hora bonzinho e nada passou
O dia passa e leva tudo de mim
71
Sem pudor
Emana cinza
Apenas cinza.

Damuno Santos

72
Minhas Vaidades e Virtudes
Hoje eu sou o que sou
Estou firme
Mais ainda não acabou
Tenho sim minhas vaidades qcima das ilusões
Eu tenho responsabilidades

Posso me vestir como eu quiser


Só não uso álcool
Para não me perder
Sou ilusionista sim
Mas tenho princípios
Vou a fundo
Mas errar me dá arrepios

Sou modesto de boa educação


Muito bem formado
Pois tenho vocação
Eu não sou emocionado
Também já fui abandonado

Amigos ruins corrompem os bons hábitos


Não estrago minha vida com jovens de mau hábito
Aprendi a ser muito respeitoso
Um bom dia deixa tudo mais maravilhoso

Vou onde minha consciência permitir
Lamento mais não posso me extorquir

73
Sou um jovem com muito valor
Quando eu minto sinto calor
Sou honesto e digno
Não vou mudar
Serei alguém que para os outros
Vocês possam recomendar.

Luckeny Domingos

74
As Lembranças
As lembranças são todos momentos cativantes
Que a gente leva na memória

As lembranças se reativam
A partir de
Um filme, uma música
Um perfume, uma data
Um olhar, um gesto
Uma leitura, um sabor

O que eu preciso te dizer


É que precisas viver a vida
Lembrando das memórias deslumbrantes
Quer seja elas ruins ou boas

Precisas ter em mente
Que as memórias estão
Sempre aí para te fazer
Lembrar de quem és realmente
Especialmente para te lembrar
Dos pontos fortes e dois quais
Precisas superar

Precisas sempre sorrir


E lembrar dos choros e fracassos
Que já enfrentaste
Tu és guerreiro (a)
Por que tens as tuas lembranças
75
Com miragem da mente
E o pensamento consciente
Sem querer prender as lembranças
Mesmo presas
Não merecendo fianças.

Luckeny Domingos

76
Diário Maldito
Confiei em ti
Todos meus segredos
Contei a ti
Julguei eu que nunca
Abririas a boca
Meu erro
Foi pensar que és perfeito
Porque de mim estavas bem perto
Me pergunto até agora
Por que você contou?

Devias ter se escondido


Eu deixei-te fechadinho
E com a boca tapada
Tranquei-te a boca
Mesmo assim
Deixaste te abrirem
Sem a tua chave
Confiei todos meus segredos
De tantas luzes ou obscuros
Nunca pensei isso de te juro

Parece que me fizeste tantos tiros
No meio do coração
Estou em coma
Mesmo com os olhos abertos
Estou sem reação
Por que o meu corpo não se move
77
Parece brincadeira
Eu pensei que os livros não falam
Me deste rasteira
Os meus segredos pareceram bombos
Estendeste na eira

A minha vida está ao contrário


Por culpa tua Mas meu diário
O que eu não te dei?
Se você não precisa comer
Simplesmente precisas de bons tratos
E eu sempre te dou isso

Meu diário
Maldito
Me meteste num buraco infinito
Por tua causa
Todo mundo conhece meus segredos

Não volto a confiar


Em um diário
Por que vocês são malditos.

Francisco dos Santos

78
Meu Diário
Meus segredos
Meus melhores momentos
Só ele sabe de tudo
Que acontece comigo
Confio em um objeto
Que mal fala
Mas conversa sempre comigo
Nem tem capacidade de andar
Mas é muito afável
Mesmo não tendo coração
Ele também guarda
Todas as minhas canções

Quando conheci
O meu primeiro amor
Foi ele quem ficou a saber primeiro
Quando sinto uma dor
Quando sinto que o mundo acabou
E as flores murcharam
Quando as pessoas me rejeitaram
Quanto mais eu preciso
De uma companhia
Ele está sempre disposto
A partilhar tudo

Meu melhor amigo


Eu sei que posso contar
Sempre contigo
79
Não és meu abrigo
Mas tens o melhor conforto
És bem composto
Não lembro do dia em que nos conhecemos
Mas não pensava que seriamos assim
Tão ligados e amáveis
Eu vou te deixar só quando você chegar ao fim

Quando te vi
Naquela partilheira
Ninguém querendo te levar
Eu decidi te levar
E contigo partilhar
Os meus segredos mais profundos
E contigo eu sempre me afundo
Seja no rio ou no mar
Sabes que eu sempre vou te amar
Meu melhor troféu
Nunca vou te deixar escapar
Amo-te amigo
Meu diário que não fala
Sempre mudo como gosto

Meu diário Meu amigo


Meu abrigo.

Francisco dos Santos

80
Pequeno Diário
Escrevi no meu pequeno diário
Sobre as coisas que tenho passado
Escrevi sobre o mundo moderno
E de como ele tem me escravizado

Escrevi sobre noites em claro


Sobre viver ofuscado
Pelo choro silenciado
Pelo medo do passado

Escrevi sobre como me vejo
Com raiva e desdenho
Sobre como me desprezo
Por coisas que eu tenho feito

Escrevi em folhas brancas
Com lapiseiras em chamas
Num pequeno tom de raiva
Escrevi sobre como eu me matava

Escrevi sem omitir


Sem os meus sentimentos suprimir
Escrevi sobre que eu queria emitir
Antas de me sucumbir

Escrevi sobre querer morrer
Sobre não ter motivos pra viver
Escrevi sobre querer viver
81
Sobre não ter motivos pra viver

Escrevi com precisão


Sobre a minha desilusão
Sobre ser a escória da família
E motivo de decepção

Escrevi no meu pequeno diário


Escrevi sobre como eu tenho estado
Escrevi sobre mim
De como eu tenho me matado.

Sebastião Matoso

82
Precisei Morrer
Lembro de ter morrido ontem
Morrido de uma forma tranquila e serena
Se eu mentir que eles te contem
Eu estava rodeado de poetas e canetas

Morri de diferentes maneiras


Me descrevi em 42 cartas
Talvez um dia tu descubras
Que era possuído por 21 almas

Lembrei de um detalhe seu


Em cada derramar de lágrimas
Se e o mundo fosse meu
Em qualquer canto eu te buscava

Morri na esquina do bar lotado


Enquanto por ti esperado
Me embebedava agonizado
Me afastando aos bucado

No silêncio, aos quatro ventos gritei


Era único jeito de ser notado
Se todos os dias eu fracassei
Esse eu tinha me superado

Chorei junto a chuva e ninguém percebeu
Graças a eles meu coração morreu
Te culpei por não estares aqui
83
Quando mais precisei de ti
Me perdi e te perdi

Lembro de ter morrido um dia antes de você chegar


Apunhalado com o desejo forte de ti ver.
Meu amor, eu não pude te esperar
Me descupe eu precisei morrer.

Sebastião Matoso

84
Com Você
Minhas noites
São quentinhas
Antes de dormir
Acendo uma velinha
Para iluminar o nosso amor

O preto
É branco
Sem dor
Nem escândalo

Tudo fica bem


Quando estás aqui
Inexistem palavras
Para poetizar
Um ser imperfeito como tu

Respira fundo
Acende a luz
Segure firme
À minha mão
Hoje felizmente iremos para o bailão

Beijar
Dançar
Caminhar
Escrever
Estudar
85
Ler
É o que a gente faz

Desde que te conheci tudo mudou em mim,


Nem sei como isso foi acontecer.

Permita-me sentir
O aborto do medo
A luz dançar felicidade
Te ler e escrever antes que não se faz tarde

Ainda existirá mil e um motivo para te amar,


És o que muito preciso,
Meu ar andante.

Hoje, vens?
Estou farta de ver o teu rosto na tela do meu celular,
Me diz quando vais voltar,
Preciso de ti aqui.

Sem luxo
Sem ódio
Só paixão
E, muita dedicação

Ele nem sabe de tudo isso prefiro dialogar


Nas linhas do meu caderno
Ao invés de contar este segredo que nunca pretendo revelar a ele.

Nuna varela 

86
Estar Viva
É saber lidar com os humores diários,
Calçados apertados e roupas rasgadas.
Espera aí...
Por onde tenho de começar?

Tanta experiência vivida nem sei por onde começar a contar.


Lembras daquela menina do vestido azul,
Seios pequenos e pernas longas?
Sim, ontem conversei com ela.
Foi tudo perfeito, amei cada defeito dela.
Levou-me para viajar naquela tarde de domingo,
Por ser muito observador,
Notei alguns ferimentos no braço dela (cortes feitos por lâminas)
Tentou esconder não fiz questão de perguntar.

Durante a conversa seus olhos estavam cobertos de lágrimas,


Seu andar estava meio torto nem o beijo deu com desejo.
Ouvi muito de ti antes de chegar até aqui,
Pretendo te fazer feliz meu pequeno jasmim.
Tiveste um passado mal vivido
Permita-me realizar o seu presente e permanecer no teu futuro.

Estiveste amarrada durante muito tempo,


Não tiveste liberdade,
Vivi um inferno dentro da minha própria casa.

Vamos enterrar o seu passado,


Fica aqui comigo não revela o nosso esconderijo,
87
Vamos revelar apenas as fotografias,
Beijar o mar à noite do luar
Quem sabe um dia voltaremos a nos ver.

Nuna varela

88
AUTORES

ADVENTO DE ALFREDO ANTONEWTON EMANUEL


MANUEL MASSACO LUNGOJE QUIMA
NOME ARTÍSTICO: ALFREDO MANUEL, CRISTÃO, ESTUDANTE DE ENGENHA-
ESCRITOR. RIA INFORMÁTICA, AUTOR E EMPRE-
ENDEDOR.
NASCIDO AOS 16/06/2002. NATURAL DA
LUNDA-NORTE, MUNICÍPIO DO CHITA- NASCIDO AOS 06.05.2001 EM MALANJE,
TO, SOU ESTUDANTE DE MEDICINA NA
ONDE PASSOU GRANDE PARTE DA SUA
UNIVERSIDADE JEAN PIAGET DE AN-
INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA. MUDOU-
GOLA, E TAMBÉM, MEMBRO DA ORDEM
-SE PARA LUANDA AOS 14 ANOS DE
DOS ENFERMEIROS DE ANGOLA.
IDADE ONDE RESIDE ATÉ AGORA
OCUPAÇÕES: PENSADOR, PALESTRAN-
TE, MÚSICO E ESCRITOR.

COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS: AUTO-


DIDATA, TÉCNICO DE ENFERMAGEM,
INFORMÁTICO, GESTOR DE RECURSOS
HUMANOS E SECRETÁRIO EXECUTIVO.

FRASE MOTIVACIONAL: ALGUM DIA DI-


REI, NÃO FOI FÁCIL, MAS CONSEGUI.
ADÃO DALA CAFUSSA DAVID PEDRO GIME
PSEUDÔNIMO DE CAFUSSA DALA, FI- NASCIDO AOS 19 DE JULHO NATURAL
LHO DE DOMINGOS CAFUSSA E DE LUANDA MUNICÍPIO DE CAZENGA,
ELISA DALA, NATURAL DE MALANJE, PSEUDÔNIMO “AFROKID”, É ESTUDAN-
NASCIDO AOS 12 DE FEVEREIRO DE TE,ESCRITOR DESENHISTA, ANIMA-
1991. DOR,CEO DA DESCOBERTAS E ASPI-
RANTE A FOTÓGRAFO.
LICENCIADO PELA ESCOLA SUPERIOR
PEDAGÓGICA DO KWANZA NORTE, COMEÇOU A ESCREVER NO SECUN-
NA ESPECIALIDADE DO ENSINO DA FÍ- DÁRIO ,QUANDO EM SEU QUARTO ES-
SICA, NO PERÍODO 2015-2018. CREVIA RIMAS PARA ROMPIMENTOS
NA ESCOLA . MAS SÓ EM 2019 IMER-
FORMADO EM ENERGIA E INSTALA- GIU PROFUNDAMENTE NA LITERATU-
ÇÕES ELÉTRICAS, PELO INSTITUTO RA,AO VER QUE ARTE DE ESCREVER
MÉDIO AGRÁRIO DE MALANJE, NO PE- PODERIA MUDAR E AJUDAR , TENDO
RÍODO 2009-2011. ELE COMO EXEMPLO DESSA MUDAN-
ÇA ,POIS A ESCRITA E A LEITURA O
FEZ O CURSO DE INGLÊS, NA ÍNDIA AJUDOU A MELHORAR.NO MESMO
PELA AMET UNIVERSITY, NO PERÍODO ANO ENTROU PARA “A DESCOBERTAS”.
2013-2014.
DEUSA’H OLIVER ÊZIO LISBOA
É UMA JOVEM ESCRITORA, EMPREEN- PSEUDÔNIMO LITERÁRIO DE DIVOVA
DEDORA E ESTUDANTE DE PSICOLO- GARCIA ANDRÉ, JOVEM ESCRITOR E
GIA CLÍNICA. COMEÇOU COMO BLO- EMPREENDEDOR ANGOLANO.
GGER MOTIVACIONAL OFERECENDO
APOIO EMOCIONAL A QUEM PRECI- NASCEU AOS 27 DE MARÇO DE 2000 NO
SASSE TENDO LANÇANDO UM ANO MUNICÍPIO DE VIANA, PROVÍNCIA DE
DEPOIS A SUA PRIMEIRA OBRA INTI- LUANDA.
TULADA DESABAFOS E ALGUNS MESES
DEPOIS O E-BOOK GHOST LOVE OU ÊZIO LISBOA DEU SEU PRIMEIRO PAS-
TAMBÉM “BANGER LITERÁRIO” COMO SO NO MUNDO DA ESCRITA POR IN-
ELA MESMA O DENOMINA, TENDO FLUÊNCIA DE UMA ESCRITORA DE
COM ESTE ÚLTIMO ALCANÇADO MAIS NACIONALIDADE BRASILEIRA, QUE
DE 5 PAÍSES NOS DIVERSOS CONTI- RESPONDE PELO NOME DE BECCA MA-
NENTES. CKENZIE, A QUEM ELE TEM MUITO
CARINHO E RESPEITO.
A AUTORA DIZ VIVER PARA SALVAR
VIDAS E SE A ESCRITA FOR O SEU MEIO
DE O FAZER ENTÃO VIVERÁ ESCRE-
VENDO.
FRANCISCO ÂNGELO J. ENGRÁCIA DA CONCEIÇÃO
DOS SANTOS MARTINS CABOLA
ESTUDANTE DE COMUNICAÇÃO SO-
FILHO DE: ÂNGELO DOS SANTOS
CIAL TAMBÉM CHAMADA POR GRA-
FRANCISCO
CIETH MARTINS
E DE: MADALENA FRANCISCO JOÃO
ESCREVE DESDE 2020 E SÓ COMEÇOU
NASCIDO AOS 09/11/2007
A PARTILHAR SEUS CONTEÚDOS EM
VIVO COM DUAS IRMÃS ATUALMEN-
2021, 2022 COMEÇOU A FAZER POESIAS
TE, É ESTUDANTE DO ENSINO MÉDIO,
FIELMENTE, SOU DE MALANJE VIVO
FAZENDO O CURSO DE INFORMÁTICA
EM CABINDA.
TÉCNICA.
PROJECTO SOCIAL: ESCRITORA E POE-
ENTREI NO MUNDO DA ESCRITA EM
TISA DO PROJECTO FEMININO.
2020 E NO MUNDO DA POESIA EM
2021, TUDO COMEÇOU NO LANÇA-
MENTO DO LIVRO “ A VILA ASSOM-
BRADA PELOS MAQUIXI” DE LUCAS
CASSUL, VENDO A SANDRA BANDE, A
DECLAMAR FOI UMA GRANDE INSPI-
RAÇÃO, HOJE SOU O QUÊ SOU GRAÇAS
AO MEU IRMÃO MAIS VELHO, NARCI-
SO DOS SANTOS, MAIS CONHECIDO
COMO NARCISO DRAKE, ELE É UMA
GRANDE INSPIRAÇÃO PARA MIM.

PERTENÇO A UM GRUPO DE SPOKE-


N-WORD EM MALANJE, MAPINDUZI
NDAKATULO “ REVOLUÇÃO POÉTICA”.
ASSIM DIZ O AUTOR
GUSTAVO DA CRUZ ISAÍAS QUIPACA ZUA
ESCRITOR E ESTUDANTE PSEUDÔNIO DE “UM POETA LETRADO”
RESIDENTE EM MALANJE É UM GAROTO AMANTE DE HISTÓ-
AUTOR DO LIVRO PUBLICADO EM RIAS,POEMAS, FILMES DE ROMANCES,-
2021: MEUS TORMENTOS SEM EXCESSÃO PARA O TERROR.
E COORDENADOR DA RECENTE AN- APRECIADOR DE ESCRITORES E ESCRI-
TOLOGIA: ANTOLOGIA POÉTICA GE- TORAS COM PENSAMENTOS VERSÁ-
RAÇÃO LUZ. TEIS.
A SUA VIAGEM NO MUNDO DA LITE-
CITAÇÕES FAVORITAS: GERAÇÃO LUZ RATURA COMEÇOU DESDE OS SEUS 14
E ESCREVER É ARTE. ANOS,QUANDO ESSE PASSOU A EJA-
PASSATEMPOS: ESCREVER, LER E DES- CULAR LITERALMENTE OS SEUS PEN-
PORTO. SAMENTOS OCULTOS EM UMA FOLHA
ESTUDANTE DO ENSINO SUPERIOR III BRANCA TENDO COMO INSTRUMEN-
ANO. TO PRINCIPAL A CANETA, AO PASSAR
DOS ANOS VEM
DESENVOLVENDO ASSIM O SEU CON-
CEITO DE OPINIÃO PRÓPRIA
O SEU MEIOR SONHO É SER UM MÉDI-
CO E ESCRITOR, SABER QUE OS SEUS
ESCRITOS SÃO LIDOS POR OUTRAS
PESSOAS, E O MAIS IMPORTANTE MU-
DAR A MENTALIDADE DE QUEM O LÊ.
KÉLCIA FRANCISCO LUCKENY JOÃO
NASCIDA À 17 DE JULHO, EM LUANDA.
DOMINGOS
TERMINOU O MÉDIO EM 2022, NO ESTUDANTE, TRABALHADOR E COZI-
CURSO DE FINANÇAS. NHEIRO.

COMEÇOU A ESCREVER EM 2020, DU- NASCIDO NO DIA 23 DO MÊS DE AGOS-


RANTE O ISOLAMENTO SOCIAL. TO DE 2001, FORMADO NO MÉDIO EM
JÁ ANDOU POR ALGUMAS ANTOLO- PEDAGÓGIA ESPECIALIDADE BIOQUÍ-
GIAS, E ESTÁ A PREPARAR O SEU PRI- MICA, E NA FACULDADE FORMA-SE
MEIRO LIVRO. EM ENFERMAGEM GERAL

NOME ARTÍSTICO- KEKÉ. CURSOU CULINÁRIA POR GOSTO E


O QUE A INSPIRA A ESCREVER? PAIXÃO A COZINHA , GANHOU O HA-
EU. SOU E SEMPRE FUI A MINHA BITO DE LEITURA DESDE OS SEUS 7
MAIOR INSPIRAÇÃO. O RESTO SÃO AS ANOS DE IDADE PORQUE CRESCEU
COISAS BOAS E MÁS DA VIDA. ISOLADO NO QUARTO E SEM AMIGOS
FERNANDO PESSOA ENTÃO O QUE MAIS FAZIA ERA ESCRE-
C. BUKOWSKI VER SEUS PENSAMENTOS EM UM CA-
E, ALICE DE SOUSA... DERNO.

SÃO AS SUAS REFERÊNCIAS. O HÁBITO PELA LEITURA E A ESCRITA


SEMPRE MORAVAM EM SEU CORAÇÃO
A CADA MOMENTO ELE SO APRENDIA
MAIS COM OS OUTROS E ATÉ HOJE
DIGZ QUE O POUCO QUE SABE NÃO É
NADA PRECISA APRENDER MAIS ...

ESTA SEMPRE DISPOSTO A APRENDER


COM TODO MUNDO QUE TEM UMA
LIÇÃO A LHE PASSAR
MARLENE MARAVILHA MIGUEL LOPES
NDONGALA SIMÃO PARA O ESCRITO COLOCA AS VESTES DE “KAS-
É O MEU NOME, APELIDADA POR PESSOAS MUITO PRÓXI- SEXE KAKONDO”, AQUELE QUE RESPIRA O
MAS POR NENNY, E PARA OUTRAS PESSOAS CONHECIDA MESMO AR QUE ESPANTOSA PALANCA NEGRA
COMO MARLENE MIS,NASCIDA AOS 31 DE MAIO DE 2004, FI-
GIGANTE, TOMBADO PELA LITERATURA DES-
LHA DE ALBERTO SIMÃO E REBECA SIMÃO, VIVO EM LUAN-
DA COM OS MESMOS, DE LUANDA, RESIDENTE DO MUNICÍ- DE A FASE DA DESCOBERTA DO SEU JUÍZO E
PIO DE VIANA, BAIRRO ZANGO 3, ESTUDANTE DO ENSINO EMOÇÕES. COMEÇOU A ESCREVER POR MERA
MÉDIO, FREQUENTANDO A 13ª, SOB O CURSO DE FINANÇAS, DESCONTRAÇÃO E EXPRESSÃO DO SEU ÍNTI-
NO INSTITUTO MÉDIO DE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO (
IMAGV), LOCALIZADA NO ZANGO 2. MO AFIM DE PARTILHAR SEUS TEXTOS E BUS-
CAR A RAZÃO DE QUEM ESTIVER ARRABAL-
HÁ QUANTO TEMPO EU ESCREVO... BEM, A MINHA PAIXÃO DES.
PELA ESCRITA JÁ VEM DESDE MUITO TEMPO, ANTES EU TI-
NHA O HÁBITO DE ESCREVER, PORQUE NÃO SOU MUITO DE
FALAR SOBRE AS MINHAS COISAS, ENTÃO PASSEI A ESCRE- DANDO CRÉDITO AO LATIM: “AS PALAVRAS
VER PORQUE EU VIA A ESCRITA COMO UMA FORMA DE DE- VOAM, MAS AS ESCRITAS PERMANECEM”.
SABAFO, QUANDO ESCREVIA SENTIA E AINDA SINTO A SEN-
SAÇÃO DE DESABAFO. HAVIA FICADO UM BOM TEMPO SEM
COM ESSE ESTÍMULO QUE BATE O MARTELO,
ESCREVER E POR INTERMÉDIO DE ALGUMAS PESSOAS VOL- E ESTÁ CONDENADO A ETERNIZAR TEXTUAL-
TEI A ME SENTIR INSPIRADA PARA ESCREVER, SEM NENHUM MENTE AQUILO QUE NÃO PODER FALAR, AS
LIVRO, NEM PERTENCENTE À NENHUMA EDITORA, APENAS PALAVRAS.
ESCREVENDO POR CONTA PRÓPRIA. E DAÍ CRIEI O PERFIL
“ TEXTOS DA ALMA”, PORQUÊ TEXTOS DA ALMA? EU OPTEI
POR ESTE NOME PORQUE TUDO QUE EU ESCREVO PRATI-
CAMENTE SAI DA MINHA ALMA E EU ESCREVERIA TEXTOS,
ENTÃO TEXTOS DA ALMA, FOI O NOME DESTACADO. COM O
PASSAR DO TEMPO MUITA GENTE PUXAVA QUERENDO SA-
BER À QUEM PERTENCIA O PERFIL, SE ERA DE UMA MULHER
OU UM HOMEM, QUIS MANTER ANONIMATO, MAS DAÍ MU-
DEI DE IDEIA E SEMPRE QUE PERGUNTAM EU RESPONDO
QUE PERTENCE A MIM, E ASSIM SUCESSIVAMENTE. JÁ PEN-
SARAM QUE O PERFIL FOSSE FALSO E QUE OS TEXTOS SÃO
ROUBADOS, MAS EU PROVEI QUE ESTAVAM ENGANADOS.
AGORA SOU CONVIDADA PARA FAZER PARTIPAÇÕES ABOR-
DANDO SOBRE ALGUNS TEMAS E CONFESSO QUE TEM SIDO
UMA MAIS VALIA, PORQUE HÁ UMA TROCA DE EXPERIÊN-
CIAS ENTRE OS LADOS.

ESCRITORES QUE EU ME INSPIRO, SÃO DOIS, EMBORA JÁ


TENHA LIDO ALGUNS LIVROS,MAS OS LIVROS DESSES DOIS
AUTORES COM CERTEZA E SEM MEDO DE ERRAR ESTÃO NO
AUGE. O PRIMEIRO É O AUGUSTO CURY E OUTRO É ANGO-
LANO E O NOME É LUCAS CASSULE.
MANUELA VARELA DAMUNO SILVA
BAPTISTA PSEUDÔNIMO LITERÁRIO DE NÚRIO
SANTOS, UM JOVEM CANTOR, AUTOR
ESCOLA: COLÉGIO BENDIZER
E ESTUDANTE DE PSICOLOGIA.
CURSO: ENFERMAGEM
EDITORA: NENHUMA
TORNOU-SE AMANTE DA LITERATURA
OBRA PUBLICADA: ANTOLOGIA POÉ-
EM 2020, AO CONHECER O SEU AMIGO
TICA(GERAÇÃO LUZ).
GÉNIO PYCLER. ESTE, QUE INFLUEN-
NOS TEMPOS LIVRES: LER, ESCREVER,
CIOU MUITO NO DESENVOLVIMENTO
ASSISTIR E DORMIR.
LITERÁRIO DO AUTOR.
CITAÇÃO FAVORITA: QUEM TEM LUZ,
AMANTE DE TEXTOS LITERÁRIOS TAIS
BRILHA SEMPRE.
COMO: POEMAS, ROMANCES E DRA-
ESCRITORES FAVORITOS: PEPETELA,
MAS.
LUÍS NAVAL, ANTÓNIO JACINTO, LU-
BÁN.
PASSOU A USAR OS SEUS TEXTOS
COMO DESABAFOS EM SEUS DESAFO-
ROS...!
SENTE QUE ESCREVER É UMA TERA-
PIA, EM QUE NA QUAL CONSEGUE
CONVERGER A PSICOLOGIA COM A LI-
TERATURA. DESEJANDO AJUDAR PES-
SOAS COM PROBLEMAS PSICOEMO-
CIONAIS COM OS SEUS TEXTOS.
ROSA DOMINGOS SAMUEL MAURÍCIO
AMBRIZ NASCIDO AOS 11 DE JUNHO, NA PRO-
VÍNCIA DE LUANDA, É UM ESCRITOR
TAMBÉM CHAMADA PELO PSEUDÔ-
E EDITOR DA NOVA GERAÇÃO; COME-
NIMO “AFRIKANEZA “ ESCRITORA AS-
ÇOU A ESCREVER DESDE OS SEUS 14
PIRANTE, JÁ PARTICIPOU EM VÁRIAS
ANOS DE IDADE, MAS SÓ VEIO A TOR-
OBRAS LITERÁRIAS, RESIDENTE EM
NAR-SE CONHECIDO DEPOIS DE AL-
MALANJE, ESTUDANTE DE ENFERMA-
GUNS ANOS, COM ALGUNS DE SEUS
GEM,LÍDER DA PASTORAL DA CRIAN-
ESCRITOS PARTILHADOS NAS RE-
ÇA.
DES SOCIAIS: EM SEU PERFIL DE FA-
CEBOOK E NA PÁGINA SENSATIONS.
“SOU UMA JOVEM COMPLETAMENTE
AUTOR DE DOIS LIVROS: NADA MAIS
APAIXONADA PELA ARTE”ESCREVER”
ASSUSTADOR QUE A MENTE E O MU-
POR ESTE FACTO TAMBÉM ESCREVO,-
ZAMBU.
SEM GÉNEROS LITERÁRIOS DEFINI-
FACEBOOK: SAMUEL MAURÍCIO (ES-
DOS,EU ESCREVO O QUE FAZ-ME BEM
CRITORZINHO)
E QUE TRANSMITE BOA MENSAGEM
AOS MEUS LEITORES”
SEBASTIÃO MATOSO SEJA ROSÁRIO
ESCRITOR, COMPOSITOR E ESTUDAN-
DOS SANTOS
TE.
CANCERIANA
RESIDENTE EM MALANJE
NATURAL DE MALANJE
AUTOR DO LIVRO “O RENASCER DAS
RESIDENTE EM MALANJE
VOZES SILENCIOSAS”(AINDA NÃO PU-
ESTUDANTE DO CURSO FÍSICAS E BIO-
BLICADO)
LÓGICAS
VIVE COM OS PAIS E OS IRMÃOS
CITAÇÕES FAVORITAS: ALGUMAS COI-
ADORA A LITERATURA, MAS NUNCA
SAS PRECISAM DAR ERRADO, PARA
CHEGOU A PARTILHAR OS SEUS TEX-
QUE OUTRAS DÊEM CERTO E SE NÃO
TOS COM O PÚBLICO.
ACONTECEU É PORQUE NÃO ERA O
MOMENTO.
PASSA TEMPO: ESCREVER, LER E TO-
CAR(VIOLÃO)
SONHOS: INIBIR A DOR DO MUNDO E
PODER DORMIR EM PAZ.
CANÇÃO FAVORITO: ÚLTIMA CANÇÃO
DE AMOR.
TONISLAU DOMINGOS
QUISSANGA
ESTUDANTE, MICRO-EMPRESÁRIO,
COMPOSITOR, HISTORIADOR, E CRIA-
DOR DO PROJECTO “COMPOSITOR DO
ZERO”
FOI NASCIDO AOS 08/05/2000 (LUAN-
DA- ANGOLA)
FORMADO EM “CURSO TÉCNICO DE
PRODUÇÃO VEGETAL” PELO INSTITU-
TO MÉDIO AGRÁRIO DE MALANJE

ATUALMENTE CURSANDO A FACUL-


DADE DE “ANÁLISE E DESENVOLVI-
MENTO DE SISTEMAS” NA UNIMETRO-
CAMP WYDEN (BRASIL)

GANHOU O GOSTO DA LEITURA EM


2011 DEPOIS DO SEU PAI OFERECER
UM LIVRO INFANTIL “O PEQUENO
PRÍNCIPE ” DE LÁ PRA CÁ COMEÇOU
A ESCREVER HISTÓRIAS E POSTAR EM
PÁGINAS ALEATÓRIAS DO FACEBOOK,
DEPOIS DE INGRESSA NO ENSINO MÉ-
DIO COMEÇOU A ESCREVER RIMAS DE
RAP E ISSO FOI UMA ALAVANCA QUE
IMPULSIONOU O SEU GOSTO PELA ES-
CRITA.

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