DISSERTACAO FRANCISCO-versao Final
DISSERTACAO FRANCISCO-versao Final
DISSERTACAO FRANCISCO-versao Final
Marabá-PA
2020
ANTONIO FRANCISCO DOS SANTOS SOUZA
Orientadora:
Profa. Dra. Fernanda Carla Lima Ferreira
Marabá-PA
2020
3
Orientadora:
Profa. Dra. Fernanda Carla Lima Ferreira
Aprovada por:
_________________________________________
Profª. Drª. Fernanda Carla Lima Ferreira
Orientadora
_________________________________________
Prof. Dr. José Elissandro de Andrade
Membro interno
_________________________________________
Profª. Drª. Divanizia do Nascimento Souza
Membro externo
Marabá/PA
4
5
AGRADECIMENTOS
A Deus que nas grandes lutas deu-nos as maiores vitórias. Sempre conosco,
seja na alegria ou na tristeza, fazendo de nossas fraquezas uma força; e,
compreendendo os nossos anseios e nos dando a necessária coragem para
atingirmos por nossos objetivos.
À Dra. Fernanda Carla Lima Ferreira pela orientação prestada, pela atenção e
apoio empregado, e pela confiança depositada durante toda a realização deste
trabalho.
RESUMO
Este trabalho constitui-se como uma ferramenta para que professores e alunos da
educação básica possam verificar por meio de simulações de circuitos elétricos, os
princípios apresentados teoricamente em aulas de Física no terceiro ano do ensino
médio. A proposta consiste em construir um conjunto de simulações na disciplina de
Física que possam servir de instrumentos didático-pedagógicos para o ensino de
Física a partir do manuseio do software de simulação Multisim 13.0. Baseado nesta
proposta surgiu à ideia de criar um experimento para medição de resistência
equivalente que fosse de baixo custo e fácil montagem, ou seja, qualquer professor
do ensino médio pode montá-lo para aplicação em sala de aula. O experimento foi
montado em uma placa fenolítica acoplada ao Arduíno, uma plataforma de
prototipagem de preço acessível e fácil manipulação, e um display LCD para
visualização do resultado. O circuito foi traçado de forma a permitir as configurações
de resistência em série, paralelo, misto, estrela e triângulo. Quanto à estruturação da
metodologia da proposta didática, foram considerados alguns pressupostos das
teorias da aprendizagem e principalmente das ideologias de Carvalho (2014), que
pressupõem um ambiente educacional investigativo. De modo geral, pode-se dizer
que a aplicabilidade da atividade experimental foi de grande importância para a
escola, pois, neste primeiro momento de atuação junto aos alunos do Ensino Médio
da rede de ensino público os resultados obtidos foram satisfatórios. Portanto a
aplicação desse trabalho demonstrou que as atividades experimentais utilizando o
Arduino e software de simulação nas aulas, além de interessante, contribuem de
forma significativa com o aprendizado dos alunos.
ABSTRACT
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
SUMÁRIO
CAPÍTULO 1 ............................................................................................................ 16
1.1 Introdução ................................................................................................... 16
1.2 Trajetória professional .................................................................................... 16
1.3 Início da Proposta ........................................................................................... 16
1.4 Tipos de Atividades Investigativas .................................................................. 19
1.4.1 Demonstrações Investigativas…………………………………………………...20
1.5 Objetivos ......................................................................................................... 24
1.5.1 Gerais……………………………………………………………………………….24
1.5.2 Específicos…………………………………………………………………………24
CAPITULO 2………………………………………………………………………………...24
2.1 Pressupostos Teóricos.................................................................................... 25
2.1.1 Experimentação no Ensino de Física……………………………………………25
2.1.2 Algoritmo e logica de programação................................................................25
2.13 Indústria 4.0 ...................................................................................................27
2.2 Simulações ..................................................................................................... 28
2.3 Multisim .......................................................................................................... 29
2.4 Desenvolvimento do Software......................................................................... 30
2.5 Considerações Gerais sobre o a Base Nacional Comum Curricular ............... 30
2.6 As Ciências da Natureza: Considerações Gerais, Objetivos e Possibilidades de
Articulações entre Disciplinas. .............................................................................. 32
2.7 O Conhecimento de Física na BNCC .............................................................. 32
2.7.1 A Física no Ensino Médio…………………………………………………………32
CAPITULO 3 ............................................................................................................ 35
3.1 Conceitos de Física 3 ..................................................................................... 35
3.1.1 Corrente Elétrica……………………………………………………………………35
3.1.2 Sentido Real e Sentido Convencional da Corrente Elétrica…………………...38
3.2 Densidade de Corrente ................................................................................... 40
3.3 Circuito Elétrico ............................................................................................... 41
3.4 Resistência Elétrica ........................................................................................ 42
3.4.1 O que é Resistência Elétrica?.........................................................................42
3.4.2 Elementos que Alteram a Resistência:…………………………………………..44
3.4.3 Resistividade………………………………………………………………………..44
3.4.4 Lei de Ohm .................................................................................................. 45
3.4.5 Resistores…………………………………………………………………………...48
3.4.6 Nós, Ramos e Laços .................................................................................... 49
3.4.7 Leis de Kirchhoff..............................................................................................50
3.4.9 Resistores em Paralelo (Divisor de Corrente)…………………………………..53
3.5 Circuito em Malhas Múltiplas………………………………………………………..55
3.5.1 Transformação Y e Y ………………………………………………………58
CAPITULO 4 ............................................................................................................ 60
4.1 METODOLOGIA ............................................................................................. 60
4.1.1 Identificação do Município ………………………………………………………..60
4.2 Indicadores de Itupiranga e da escola Albertina Barreiros................................60
4.3 Diagnóstico dos Aspectos Econômicos ........................................................... 61
4.4 Aspectos Culturais e Sociais ........................................................................... 62
14
CAPÍTULO 1
1.1 Introdução
Carvalho (2014, p.45) destaca que para uma atividade ser chamada de
investigativa ela precisa estar acompanhada de situações problematizadoras,
questionadoras e de diálogo, envolvendo a resolução de problemas e levando à
introdução de conceitos. Desta forma a autora propõe quatro possibilidades de se
trabalhar com abordagens investigativas: DEMONSTRAÇÕES INVESTIGATIVAS,
LABORATÓRIO ABERTO, QUESTÕES ABERTAS E PROBLEMAS ABERTOS. As
diferenças de tais abordagens foram resumidamente esquematizadas em um MAPA
CONCEITUAL como mostra Figura 1 abaixo.
20
1.5 Objetivos
1.5.1 Gerais
1.5.2 Específicos
CAPITULO 2
E por fim, o terceiro ponto refere-se ao fato de que hoje em dia urge a
necessidade da inserção e utilização de novos recursos tecnológicos ao ensino, que
por intermédio de estratégias diversificadas ou de recursos educacionais para a sala
de aula. Pois, obviamente, o aluno não se sente totalmente confortável em assistir
uma aula com a metodologia tradicional de ensino – giz e lousa apenas – além
disso, sabe-se que o uso de computadores e softwares melhoram a aprendizagem
significativamente, estudos comprovam estes resultados. Por outro lado, o professor
necessita compreender os métodos inovadores de ensino que possibilitem facilitar o
processo de ensino e o aperfeiçoamento de sua prática docente.
“Os alunos já não se satisfazem apenas com aulas expositivas de Física e
anseiam por mais e os professores estão angustiados diante da evolução
tecnológica e da mudança comportamental de seus alunos que estão
irrequietos com as aulas tradicionais”. (MARTINAZZO et al, 2014, p.22).
2.2 Simulações
2.3 Multisim
mesmo circuito. Outra qualidade do Multisim que deve ser levada em consideração é
o fato de que os componentes podem ter seus valores mudados instantaneamente
num projeto, apesar de estar durante uma simulação, e permite ao projetista ver o
que está acontecendo.
Inteiramente grátis, o software é disponibilizado aos que se enquadrarem nas
exigências (veja no site) havendo versões para profissionais (grátis) e para
acadêmicos (professores). A versão para professores é paga.
(TUTORIAL MULTISIM in: docpleyer.com.br).
.
35
CAPITULO 3
direita para a esquerda ou caso contrário, sua fluidez total pelo plano seria, portanto,
nula. Suponhamos agora que o intervalo de tempo da observação seja grande o
suficiente para que as pequenas flutuações estatísticas no número de elétrons
atravessando o plano sejam quase nulas. Em certos casos as flutuações podem ser
relevantes. Pois, em algumas situações contribuem para que haja ruído elétrico nos
circuitos (RESNICK; HALLIDAY; KRANE, 1996).
Considerando o fluxo de cargas elétricas, e ocorrendo que o condutor da
Figura 2 está carregado ou descarregado, não haverá deslocamento líquido de
carga no seu interior. Na falta de um campo externo aplicado, não há campo elétrico
algum no interior do condutor ou paralelo à sua superfície. Apesar de haver uma
grande quantidade de elétrons disponíveis que podem conduzir, nenhuma força atua
sobre eles, portanto, não haverá deslocamento de cargas.
Figura 2. Movimento desordenado dos elétrons
Fonte: sliderplayer.com.br1
1
Disponível em: http http://uab.ifsul.edu.br/tsiad/conteudo/modulo1/fis/fis_uc/at1/01.html, Acesso em:
26 de jun. de 2019.
37
2
Fonte: sliderplayer.com.br
i dq (1)
dt
Assim, para uma corrente em um fio, dq é a carga que passa através de uma
seção transversal em um intervalo de tempo dt .
Observa-se que é preciso haver o escoamento de uma carga resultante dq
para que se estabeleça a corrente. A Figura 2 mostra que quando um número igual
de elétrons atravessa o plano em ambas as direções a corrente é nula; apesar de
existir um número considerável de elétrons passando através do plano. Como outro
exemplo, o escoamento da água em uma mangueira de jardim, não ocorre de
acordo com essa definição, dá origem a nenhuma corrente elétrica porque as
moléculas eletricamente neutras carregam quantidade iguais de carga positivas e
negativa através do escoamento; dessa forma, o deslocamento resultante é nulo.
A unidade SI de corrente é o ampère (abrevia-se A ), assim temos que:
1 ampère = 1 coulomb/segundo
Pois o ampère é a unidade fundamental. A carga líquida que atravessa a
superfície em qualquer intervalo de tempo é encontrada integrando-se a corrente:
2
Disponível em: http:// http://uab.ifsul.edu.br/tsiad/conteudo/modulo1/fis/fis_uc/at1/01.html, Acesso
em: 26 de jun. de 2019.
38
q idt (2)
iq (3)
t
Fonte: www.etelg.com.br 3
No século XX, ao ser verificado que nos metais a corrente são formada pelo
movimento de elétrons, os cientistas já estavam habituados a trabalhar no sentido
de movimento de cargas positivas. Com a finalidade de se evitar transtornos, eles
concordaram que seria conveniente continuar a adotar essa corrente imaginária,
de cargas positivas, para substituir a corrente de elétrons. Isso é possível, pois,
averiguou-se que as duas correntes são equivalentes. Desta forma, o sentido da
corrente elétrica é aquele em que se movem as cargas positivas, mesmo que
sejam portadores negativos, a uma corrente imaginária. (RESNICK; HALLIDAY;
KRANE, 1996, p. 99).
Essa corrente imaginária, de cargas positivas, é denominada corrente
convencional. Na Figura 5 abaixo temos o sentido da corrente real e
convencional:
Figura 5. Corrente Real e Corrente Convencional
Fonte: www.etelg.com.br 4
3
Disponível em: http://www.etelg.com.br/downloads/eletronica/cursos/Aulas/corrente%20eletrica.html,
Acesso em: 26 de jun. de 2019.
40
tais que i0 i1 i2 . Ao mudar a direção dos fios não se altera a maneira como as
Fonte: paginapessoal.utfpr.edu.br5
4
Disponível em: http://www.etelg.com.br/downloads/eletronica/cursos/Aulas/corrente%20eletrica.html,
Acesso em: 26 de jun. de 2019.
5
Disponível em: http://www.etelg.com.br/downloads/eletronica/cursos/Aulas/corrente%20eletrica.html,
Acesso em: 06 de jun. de 2019.
41
j i (4)
a
Todo vetor j é orientado no mesmo sentido em que moveria uma dada carga
positiva colocada no seu ponto de aplicação. Certo elétron nesse mesmo ponto se
moveria para a direção j .
A relação geral entre j e i , para uma superfície particular dentro de um
condutor, que não necessariamente seja plana, é que i é o fluxo do vetor j por
meio daquela dada superfície, ou seja:
i j.dA, (5)
Em que A é um elemento de superfície e a integral é calculada sobre a
superfície inteira em questão. A Equação 4 (escrita como i j. A ) fica sendo um
caso em particular dessa relação em que a superfície de integração é uma seção
reta do condutor em questão, em que j é constante no decorrer da superfície
perpendicular à mesma. Entretanto, a equação 5 pode-se aplicar a qualquer
superfície por meio da qual desejarmos fazer uma avaliação da corrente. A equação
5 nos apresenta claramente que i é uma grandeza escalar, porque integrando-se
j.dA é um escalar.
por diante. Os circuitos elétricos são usados em inúmeros sistemas elétricos para
realizar diferentes tarefas.
Figura 7. Circuito elétrico simples.
Fonte: www.mundodaeletrica.com.b 6.
Fonte: abrilguiadoestudante.files.wordpress.com 7
6
Disponível em: https://www.mundodaeletrica.com.br/o-que-e-um-circuito-eletrico/. Acesso em: 06 de
jun. de 2019.
7
Disponível em: https://abrilguiadoestudante.files.wordpress.com/2016/10/11.png?w=439&h=241/.
Acesso em: 26 de jun. de 2019.
43
Fonte: fisicaemclasse.blogspot.com 8
Ou seja:
R= 6 ohms = 6 Ω
8
Disponível em: http://fisicaemclasse.blogspot.com/2013/09/o-sentido-da-corrente-eletrica-uma.html.
Acesso em: 26 de jun. de 2019.
44
3.4.3 Resistividade
9
Disponível em: https://cedrazservice.wixsite.com/site/aula-04, Acesso em: 06 de jun. de 2019.
46
Fonte: ensinoadistancia.pro.br 10
Fonte: ensinoadistancia.pro.br11
10
Disponível em: http://ensinoadistancia.pro.br/EaD/Eletromagnetismo/LeiOhm/LeideOhm.html,
Acesso em: 18 de jun. de 2019.
11
Disponível em: http://paje.fe.usp.br/~mef-pietro/fai_cap05_pag169.htm/, Acesso em: 18 de jun. de
2019.
47
-- - R= 15 Ω
Fonte: redu.com.br12
12
Disponível em: http://redu.com.br/. Acesso em: 18 de jun. de 2019.
48
Esses fatos foram observados de forma experimental pela primeira vez por
George Ohm, no século XIX, e podem ser resumidos sob a forma da seguinte lei que
leva o seu nome.
Para a Lei de Ohm a corrente estabelecida em um condutor metálico é
diretamente proporcional à voltagem a ele aplicada, de forma que sua resistência
permanece constante (não depende da voltagem aplicada).
Além dos metais, certos condutores também obedecem a Lei de Ohm e são,
por isso, chamados de condutores ôhmicos. Existem, entretanto, muitos outros
condutores que não obedecem a essa lei (condutores não ôhmicos).
3.4.5 Resistores
Fonte: brasilescola.uol.com.br13
13
Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/, Acesso em: 06 de jun. de 2019.
49
Fonte: brasilescola.uol.com.br14
14
Disponível em: Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/, Acesso em: 06 de jun. de 2019.
50
Figura 16. Circuito simples onde os resistores não podem ser substituidos por resistencia equivalente.
sempre zero. Ao passo que a lei dos nós explana que a soma das correntes que
entram em um nó é igual a soma das correntes que saem do nó (SADIKU, 2013 p.
34).
Matematicamente, a (LKC) implica o seguinte:
∑ (10)
∑ (11)
(12)
(13)
Fonte: brasilescola.uol.com.br15
Suponha que uma bateria possa manter uma diferença de potencial entre os
pontos dos resistores da Figura 18:
Figura 18. Associação em série de resistores
(14)
15
Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/, Acesso em: 06 de jun. de 2019.
53
(15)
Temos que:
(16)
Logo,
( ) (17)
i1 Ve i2 V (19)
R1 R2
De acordo com as propriedades de um circuito estabelecido em paralelo, a
corrente total se divide entre os terminais dos dois resistores do circuito.
Figura 20. Associação de resistores em paralelo
...
VR 3 V1 VRn V1
i3 in (20)
R3 R3 Rn Rn
Temos que:
(21)
(22)
( )
16
Fonte: infoescola.com
Num circuito de malha simples, existe somente uma corrente para ser
determinada. Agora, já em circuitos de malhas múltiplas, cada ramo possui sua
própria corrente distinta, que precisa ser calculada quando é feita a análise do
circuito. Na Figura 22, as três correntes (desconhecidas) são chamadas de (para
o ramo baf), (para o ramo be) e (para o ramo bcd). Os sentidos das correntes
foram escolhidos de forma arbitrária. Porém se olharmos com cuidado, notaremos
que i3 deveria apontar no sentido oposto ao da figura. Foi desenhado i3 com o
com que a corrente deixa o nó e é dada por . Igualando as correntes que entram e
saem do nó, teremos:
24
16
Disponível em: https://www.infoescola.com/. Acesso em: 18 de jun. de 2019
57
(26)
Dessa forma, essas duas relações mais o resultado obtido pela aplicação da
lei dos nós na equação 20 formam as três equações necessárias para o cálculo das
incógnitas . Resolvendo este sistema (precisamos fazer os cálculos
intermediários), obtemos:
V1 (R 2 R 3 ) V2 R 3 ) (27)
i1 ,
R1R 2 R 2 R 3 R1R 3
V1R 3 V2 (R1 R 3 ) (28)
i2 ,
R1R 2 R 2 R 3 R1R 3
V1R 2 V2 R1 (29)
i3 .
R1R 2 R 2 R 3 R1R 3
obtemos:
V1 V2
i 1 i2 e i3 0,
R1 R2
A que se reduzem estas equações, quando R 2 ?
Pode-se, ainda, aplicar a lei das malhas para o circuito inteiro da Figura 16.
Isso poderia sugerir a existência de um número de equações maior do que o
necessário, porque só haveria três incógnitas e já obtemos três equações. No
entanto, o resultado obtido da lei das malhas para esse percurso é:
58
i1R1 i 2 R 2 V2 V1 0, (30)
Que nada mais é que a soma das equações 21 e 22. A malha exterior,
portanto, não origina uma nova equação independente das primeiras. As equações
restantes podem ser obtidas pela lei das malhas.
3.5.1 Transformação Y e Y
Fonte: sliderplayer.com.br17
17
Disponível em: https://universoca.files.wordpress.com/2017/04/capturar52.png?w=360&h=195
Acesso em: 18 de jun. de 2019.
59
RA RB RA RC RB RC
R3
RA
60
CAPITULO 4
4.1 METODOLOGIA
4.6 Objetivos
4.6.1 Geral
4.6.2 Específicos
CAPITULO 5
3% 7%
NÃO
TALVEZ
NUNCA
90%
MAIS OU MENOS
SIM
13% NÃO
TALVEZ
NUNCA
87%
MAIS OU MENOS
SIM
4%
NÃO
23% TALVEZ
73% NUNCA
MAIS OU MENOS
SIM
3%
NÃO
14%
14% TALVEZ
69% NUNCA
MAIS OU MENOS
SIM
20% NÃO
3%
TALVEZ
20% 57% NUNCA
MAIS OU MENOS
SIM
Figura 33. Respostas da turma sobre o uso do microcontrolador no ensino de conteúdos teóricos.
Você acha importante utilizar o microcontrolador para o
ensino de conteúdos teóricos?
7%
13% NÃO
TALVEZ
NUNCA
80%
MAIS OU MENOS
SIM
10% NÃO
TALVEZ
NUNCA
90% MAIS OU MENOS
SIM
3%
NÃO
30%
TALVEZ
67% NUNCA
MAIS OU MENOS
SIM
3%
NÃO
29%
TALVEZ
68% NUNCA
MAIS OU MENOS
SIM
A maioria dos alunos da turma respondeu que “sim”, obviamente, pelo fato de
nunca terem contado com atividades de simulação, o que foi verificado no
acompanhamento durante toda a atividade, nas falas e depoimentos dos alunos que
a atividade de um modo geral era inédita nesse formato.
Por fim, quando indagados com a pergunta (10) do questionário: “A partir do
seu ponto de vista, as atividades experimentais usando o Arduino e simulação
contribuem significativamente para o seu aprendizado?” Observa-se na Figura 37 a
seguir que 77% dos alunos responderam “sim”, 17% responderam “Mais ou menos”
e por fim 6% dos alunos entrevistados apresentaram duvidas e responderam
“Talvez”.
77
6% NÃO
17%
TALVEZ
NUNCA
77%
MAIS OU MENOS
SIM
A maioria dos alunos da turma respondeu que “sim”, obviamente, pois durante
toda a atividade mostraram empenhados e comprometidos sem apresentarem
muitas dificuldades ou dúvidas em relação aos conceitos.
De modo geral, pode-se dizer que a aplicabilidade da atividade experimental
foi de grande importância para a escola, pois, neste primeiro momento de atuação
junto aos alunos do Ensino Médio da rede de ensino público os resultados obtidos
foram satisfatórios; tendo em vista que a maior participação dos discentes nas aulas
com exposição de questionamentos a respeito dos assuntos abordados e sugestões
foram consideradas extremamente importantes para formação do cidadão.
Pôde-se perceber ainda que a interação entre aluno/aluno e aluno/professor
passou a ocorrer com maior frequência; além de se observar um aumento das
capacidades críticas ao que concernem pontos de vista diferentes sobre um mesmo
tema.
Com a utilização da atividade experimental, a metodologia utilizada torna-se
mais atraente aos alunos. O alunado passou a entender que os conceitos de Física
não servem somente para fins didáticos, mas que ele está relacionado ao cotidiano
de cada um, e consequentemente, ligado ao desenvolvimento da humanidade.
Constatou-se também um forte interesse dos alunos em participar de novas
atividades utilizando o software de simulação assim como o micro controlador
Arduino. Ficou clara a importância de utilizar as atividades experimentais como um
recurso didático no processo ensino-aprendizagem dos alunos, por ser um método
instigante, capaz de estimular a visão dos alunos diante dos conceitos apresentados
78
CAPITULO 6
6.1 Conclusão
REFERÊNCIAS
ASCENCIO, A. F; CAMPOS, E. A. V., Fundamentos de Programação de Computadores:
Algorítimos, Pascal, CC++ e Java 2ª ed. São Paulo: Pearson Prendice Hall, 2008.
BINI. 2005, p.18 36 Motivando os professores para a escola e para a vida: A maneira
de se transmitir o conteúdo. Estratégias de ensino-aprendizagem, 2005
PARÁ. Lei nº 2.460, 1961. Cria municípios do Estado do Pará. Diário Oficial do
Estado do Pará: – (ANTONIO, 1961. ITUPIRANGA-PA).
Multisim
Instrumentação virtual
exemplo, o possuidor dos canais do Multisim 13.0 pode contar em sua bancada
virtual com um osciloscópio 54622D da Agilent ou XSC2 de 4 canais TeKtronix para
visualizar os canais do circuito que está sendo projetado. Os seguintes instrumentos
estão disponíveis:
Na Figura 39, observa-se um osciloscópio como mostrado na tela do Multisim
com os seguintes instrumentos:
Figura 39. Osciloscópio mostrado na tela do Multisim.
Principais ferramentas
Para construir um circuito o usuário poderá utilizar dos elementos que ficam
na barra de componentes à esquerda da página inicial do Multisim. A Figura 42
apresenta os elementos necessários para construção de circuitos elétricos.
Figura 42. Elementos de construção de circuitos elétricos.
Fonte AC
Fonte DC
Resistor
Capacitor
Indutor
Lâmpadas
Voltímetro
Amperímetro
A inserção de fios
A inserção de fios pode ser feita da seguinte maneira:
Clicando duas vezes em qualquer lugar da área de trabalho e no final do fio,
se não for ligado a um componente, clicar duas vezes formando um
barramento.
Indo em MenuPlaceJunction ou Wire, clicando em cima da junção ou
clicando da área de trabalho no caso do fio em si e finalizando o fio da mesma
forma do item anterior.
Um fio pode ser iniciado clicando na perna de saída/entrada de um
componente e finalizada em outro componente ou fio ou qualquer outro lugar
da tela para formar um barramento.
Também existe a ferramenta Bus que é usado para a redução de vias muito
útil para o projeto de placas, porém não iremos utilizá-la.
Caso ocorra engano na hora de fazer um fio clicando com o botão direito do
mouse sua imagem pontilhada será apagada.
mostrado na Figura 44. Nele temos duas fontes de tensão uma 60V e outra de 40V,
quatro resistores, de R1, R2, R3, R4 e o terra.
Como já foi dito, para inserir um elemento na área de trabalho basta clicar no
elemento na caixa de seleção e em seguida clicar em ok, e o elemento irá para área
de trabalho. Para começar a construção do circuito, inseriram-se duas fontes de
tensão e usando o botão “inserir fonte” ajustamos o valor da tensão para 60V e 40V
respectivamente, conforme mostrado na Figura 45.
Figura 45. Inserindo as fontes de tensão
A plataforma Arduíno
Fonte: filipeflop.arduino.18
Fonte: filipeflop.arduino.
18
Disponível em: http:// filipeflop.arduino; Acesso em Jun de 2019
96
Ide do Arduíno
Circuito Elétrico
Fonte: filipeflop.Arduino.
Associações de Resistores
Associação em Série
(2)
(3)
(7)
( )
Ou,
( ) (8)
O que implica o fato de que dois resistores podem ser substituídos por um
resistor equivalente REQ, isto é:
(10)
Associação em Paralelo
(14)
102
(15)
Com a associação de resistores, obtemos uma resistência equivalente
dependente da corrente elétrica e da tensão fornecida pela fonte. Essa resistência
também é obtida pela Lei de Ohm:
(16)
A corrente elétrica de cada um dos resistores foi obtida em função da corrente
e tensão fornecida pela fonte. Substituindo esses valores na equação 13, podemos
encontrar a relação entre as três resistências:
(17)
(18)
Ou,
(19)
Assim, o inverso da resistência equivalente do circuito é igual à soma dos
inversos das resistências dos resistores ligados em paralelo.
(20)
Além disso, normalmente é mais conveniente usar condutância em vez de
resistência ao lidar com resistores em paralelo já que, a condutância equivalente de
resistores conectados em paralelo é a soma de suas condutâncias individuais.
Associação Mista
Para Sadiku e Alexander (2013, p. 39), uma associação mista como mostra a
Figura 57, consiste em uma combinação, em um mesmo circuito, de associações em
série e em paralelo. Em cada parte do circuito, a tensão e a intensidade da corrente
serão calculadas com base no que já se conhece sobre circuitos série e paralelos, e
para facilitar estes cálculos pode-se reduzir ou redesenhar os circuitos, utilizando
resistores resultantes para cada parte.
103
(21)
De forma semelhante, os resistores de 12Ω e 4Ω estão em paralelo já que
estão conectados aos mesmos dois nós, d e b. Logo,
(22)
Os resistores de 1Ω e 5Ω também estão em série; portanto, sua resistência
equivalente é:
1 (23)
(24)
Circuito impresso
Placa fenolite
Interagir com seu ambiente
computacionalmente.
106
Cabo USB
Ferro de soldar
Usado para corrosão da placa de fenolite
para o circuito impresso (CI).
107
Percloreto de ferro
Resistor de 330Ω
Primeiro passo
Utilizou-se a placa de fenolite e foi realizado uma raspagem com uma palha
de aço assolan Nº 1, (ou esponja antiaderente dupla face e sanitária de 110mm x
75mm x 20mm) e detergente, retirando qualquer camada de gordura da placa, pois
facilita a fixação da tinta, após raspa-la desenhou-se as trilhas na placa fenolite. As
trilhas constituem o caminho por onde a corrente elétrica será conduzida. A placa
fenolite é também conhecida como placa cobreada, pois sua superfície é toda de
cobre. Para desenhar as trilhas usou-se um pincel permanente na cor preta como
mostra a Figura 60.
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Após a corrosão do cobre a placa ficou na forma como mostra a Figura 62,
limpou-se a placa retirando a tinta de todo o circuito. Para evitar futuras corrosões do
cobre passou-se estanho em todo o circuito, como o processo é caseiro, é comum
surgir pequenos defeitos nas placas, como trilhas corroídas e trilhas cortadas. Então,
teve-se que testar todas as suas trilhas. Sem a necessidade de fazer nenhuma
conexão com jumpers.
Figura 62. Placa corroída e feita limpeza.
Figura 63. Placa furada após corrosão com display e LCD do Arduino.
Fonte: filipeflop.com-Arduino19.
SOFTWARE
19
Disponível em: https://www.filipeflop.com-arduino. Acesso em: 06 de jun. de 2019.
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Fonte: filipeflop.com-arduino.20
20
Disponível em: https://www.filipeflop.com-arduino. Acesso em: 06 de jun. de 2019.
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grande. Portanto, a corrente que passa pela resistência X é a mesma que passa
pela resistência de referência R. Logo, o pino A 0 mede a tensão sobre a resistência
de referência R (Vx).
A resistência X é desconhecida, podemos calcular a corrente I através da
resistência de referência R. Logo:
(26)
( )
Logo:
Portanto, para medir a resistência desconhecida basta conhecer a tensão Vx,
que é a tensão medida pelo pino A0, pois V e R são conhecidos (5 V e 330 Ω).
O programa fez a medição da tensão Vx e realizou o cálculo, baseado na
equação acima, para determinar o valor da resistência desconhecida, ou seja, a
resistência equivalente do circuito.
Etapa I
Etapa II
REFERÊNCIAS
ALUNOS: ___________________________________________TURMA:________
NOME DO EXPERIMENTO:
OBJETIVOS DA EXPERIÊNCIA:
MATERIAL UTILIZADO:
PARTE EXPERIMENTAL:
Mais ou
Perguntas? Não Talvez Nunca Sim
menos
1. Os experimentos ou atividades experimentais são
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importantes para a eficácia do seu aprendizado?
2. Você acha que os experimentos ajudam a
1 2 3 4 5
esclarecer os conteúdos teóricos?
3. Você consegue identificar na atividade
experimental a diferença entre circuito em série e em 1 2 3 4 5
paralelo?
4. É possível a partir dos dados apresentados no
1 2 3 4 5
experimento definir a resistência equivalente?
5. Você já tinha ouvido falar de atividades 1 2 3 4 5
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