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Apostila Cálculo

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FACULDADE ÚNICA

DE IPATINGA

1
Luiz Gonzaga Alves da Cunha

Mestre em Ensino de Ciências e Matemática pela Pontifícia Universidade Católica de Minas


Gerais (PUC-Minas) - Especialista em Educação Matemática pela Universidade Vale do Rio
Doce (chancela Unesp/Rio Claro) - Especialista em Qualidade em Educação pela Universi-
dade Maringá - Especialista em Docência na Educação a Distância (Unis) e Licenciado em
Matemática pela Universidade Federal de Viçosa (UFV). Atualmente é professor da Faculdade
Única de Ipatinga (FUNIP).

CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I

1ª edição
Ipatinga – MG
2020

2
FACULDADE ÚNICA EDITORIAL

Diretor Geral: Valdir Henrique Valério


Diretor Executivo: William José Ferreira
Ger. do Núcleo de Educação à Distância: Cristiane Lelis dos Santos
Coord. Pedag. da Equipe Multidisciplinar: Gilvânia Barcelos Dias Teixeira
Revisão Gramatical e Ortográfica: Izabel Cristina da Costa
Revisão/Diagramação/Estruturação: Bárbara Carla Amorim O. Silva
Carla Jordânia G. de Souza
Rubens Henrique L. de Oliveira
Design: Brayan Lazarino Santos
Élen Cristina Teixeira Oliveira
Maria Luiza Filgueiras

© 2020, Faculdade Única.

Este livro ou parte dele não podem ser reproduzidos por qualquer meio sem Autorização
escrita do Editor.

T314i Teodoro, Jorge Benedito de Freitas, 1986 - .


Introdução à filosofia / Jorge Benedito de Freitas Teodoro. – 1. ed. Ipatinga, MG:
Editora Única, 2020.
113 p. il.

Inclui referências.

ISBN: 978-65-990786-0-6

1. Filosofia. 2. Racionalidade. I. Teodoro, Jorge Benedito de Freitas. II. Título.

CDD: 100
CDU: 101
Ficha catalográfica elaborada pela bibliotecária Melina Lacerda Vaz CRB – 6/2920.

NEaD – Núcleo de Educação as Distancia FACULDADE ÚNICA


Rua Salermo, 299
Anexo 03 – Bairro Bethânia – CEP: 35164-779 – Ipatinga/MG
Tel (31) 2109 -2300 – 0800 724 2300
www.faculdadeunica.com.br

3
Menu de Ícones
Com o intuito de facilitar o seu estudo e uma melhor compreensão do conteúdo apli-
cado ao longo do livro didático, você irá encontrar ícones ao lado dos textos. Eles são
para chamar a sua atenção para determinado trecho do conteúdo, cada um com uma
função específica, mostradas a seguir:

São sugestões de links para vídeos, documentos cientí-


fico (artigos, monografias, dissertações e teses), sites ou
links das Bibliotecas Virtuais (Minha Biblioteca e Biblio-
teca Pearson) relacionados com o conteúdo abordado.

Trata-se dos conceitos, definições ou afirmações impor-


tantes nas quais você deve ter um maior grau de aten-
ção!

São exercícios de fixação do conteúdo abordado em


cada unidade do livro.

São para o esclarecimento do significado de determina-


dos termos/palavras mostradas ao longo do livro.

Este espaço é destinado para a reflexão sobre questões


citadas em cada unidade, associando-o a suas ações,
seja no ambiente profissional ou em seu cotidiano.

1
SUMÁRIO

UNIDADE GENERALIDADES SOBRE FUNÇÕES ............................................................. 5

01
1.1 MOTIVAÇÃO ..............................................................................................................5
1.2 NOÇÃO INTUITIVA DE FUNÇÃO ................................................................................6
1.3 EXPLORAÇÃO DE FUNÇÃO POR MEIO DE CONJUNTOS .........................................7
1.4 NOTAÇÃO MATEMÁTICA DE CONJUNTO .................................................................7
1.5 DOMÍNIO, CONTRADOMÍNIO E IMAGEM DE UMA FUNÇÃO ..................................8
1.6 FÓRMULAS MATEMÁTICAS PARA DEFINIR FUNÇÕES ...............................................9
1.7 DOMÍNIO DE UMA FUNÇÃO DE VARIÁVEIS REAIS ...................................................9
1.8 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE UMA FUNÇÃO .......................................................10
1.9 OBTENÇÃO DO DOMÍNIO E DA IMAGEM POR MEIO DO GRÁFICO .....................10
1.10 FUNÇÕES SOBREJETIVAS, INJETIVAS E BIJETIVAS ...................................................11
1.11 CRESCIMENTO E DECRESCIMENTO DE FUNÇÕES ...................................................12
1.12 FUNÇÃO COMPOSTA ...............................................................................................14
1.13 FUNÇÃO INVERSA ....................................................................................................15
FIXANDO CONTEÚDO ..............................................................................................17

UNIDADE LIMITES ....................................................................................................... 20

02
2.1 NOÇÕES INTUITIVA DE LIMITE ..................................................................................20
2.2 DEFINIÇÃO FORMAL DE LIMITE ................................................................................23
2.3 CONTINUIDADE DE FUNÇÕES ..................................................................................25
FIXANDO O CONTEÚDO ..........................................................................................28

UNIDADE PROPRIEDADES OPERATÓRIAS DOS LIMITES ............................................. 33

03
3.1 LIMITE DE UMA FUNÇÃO CONSTANTE .....................................................................33
3.2 LIMITE DA SOMA DE DUAS FUNÇÕES ......................................................................33
3.3 LIMITE DA DIFERENÇA DE DUAS FUNÇÕES ..............................................................34
3.4 LIMITE DO PRODUTO DE DUAS FUNÇÕES ................................................................34
3.5 LIMITE DO QUOCIENTE DE DUAS FUNÇÕES ............................................................34
3.6 LIMITE DA POTÊNCIA DE UMA FUNÇÃO .................................................................34
3.7 LIMITE DA RAIZ DE UMA FUNÇÃO ...........................................................................35
3.8 LIMITE DO LOGARITMO DE UMA FUNÇÃO ..............................................................35
3.9 LIMITE DA FUNÇÃO POLINOMIAL ............................................................................35
3.10 LIMITES INFINITOS E LIMITES NO INFINITO ...............................................................35
3.11 LIMITES DE FUNÇÕES POLINOMIAIS QUANDO 𝐱 → ±∞. .........................................37
FIXANDO O CONTEÚDO ..........................................................................................39

UNIDADE DERIVADAS ................................................................................................ 42

04
4.1 INTRODUÇÃO ...........................................................................................................42
4.2 TAXA DE VARIAÇÃO ................................................................................................42
4.3 VISÃO GRÁFICA DA DERIVADA ..............................................................................43
FIXANDO O CONTEÚDO ..........................................................................................47

UNIDADE TÉCNICAS DE DERIVAÇÃO ....................................................................... 50

05
5.1 DERIVADA DE UMA FUNÇÃO CONSTANTE .............................................................50
5.2 DERIVADA DE UMA FUNÇÃO POTÊNCIA ................................................................50
5.3 DERIVADA DO PRODUTO ENTRE UMA CONSTANTE E FUNÇÃO .............................51
5.4 DERIVADA DA SOMA E DA DIFERENÇA DE DUAS FUNÇÕES .................................52
5.5 DERIVADA DO PRODUTO ENTRE DUAS FUNÇÕES ...................................................52
5.6 DERIVADA DO QUOCIENTE ENTRE DUAS FUNÇÕES ...............................................53
5.7 DERIVADA DA FUNÇÃO EXPONENCIAL .................................................................54
5.8 DERIVADA DA FUNÇÃO LOGARÍTMICA .................................................................55

2
5.9 FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS E SUAS DERIVADAS ...............................................56
5.9.1 Principais razões trigonométricas .................................................................. 56
5.9.2 Derivada das funções trigonométricas ....................................................... 58
5.10 DERIVADA DA FUNÇÃO COMPOSTA (REGRA DA CADEIA) ..................................61
FIXANDO O CONTÉUDO ..........................................................................................65

UNIDADE ESTUDO DO COMPORTAMENTO DAS FUNÇÕES ...................................... 67

06
6.1 CRESCIMENTO E DECRESCIMENTO DE FUNÇÕES ...................................................67
6.2 PONTOS CRÍTICOS ....................................................................................................69
6.3 PASSO A PASSO PARA OBTER PONTOS CRÍTICOS..................................................71
6.4 CONCAVIDADE DA CURVA ....................................................................................74
FIXANDO O CONTEÚDO ..........................................................................................77

RESPOSTAS DO FIXANDO O CONTEÚDO ............................................. 80

REFERÊNCIAS......................................................................................... 81

3
Apresentação
“A questão primordial não é o que sabemos, mas como sabemos”
Aristóteles

A criação deste livro levou em consideração a ideia de Aristóteles apresentada


acima. O maior objetivo é levar ao estudante os conhecimentos de Cálculo Diferencial
e Integral de forma que tenham aplicabilidades no cotidiano e torne a aprendizagem
significativa e efetiva.
Buscou-se explorar fundamentos matemáticos de forma intuitiva deixando de
lado o formalismo sem esquecer, no entanto, o rigor inerente a esta disciplina. Espera-
se com esta obra, contribuir para a formação acadêmica do estudante tornando-o
autônomo no seu processo de aprendizagem e consolidando, dessa forma, sua forma-
ção.
Para que você possa ter um melhor aproveitamento deste material, segue
abaixo uma tabela com os ícones que aparecerão ao longo do texto. Tais ícones (com
suas respectivas funções) chamarão sua atenção para determinado tópico do conte-
údo e indicarão uma ação que deverá ser executada.

4
GENERALIDADES SOBRE FUNÇÕES UNIDADE

1.1 MOTIVAÇÃO
01
No Egito antigo era comum registrar fenômenos naturais que aconteciam no
cotidiano. Tais registros não tinham a finalidade de explicar os fenômenos, mas ape-
nas de registrá-los. Posteriormente, estimulando o raciocínio lógico e analisando seus
resultados, iniciou-se estudos acerca dos modelos presentes nos registros encontra-
dos, levando estudiosos a avançar na compreensão dos mesmos.
Atualmente, podemos observar vários fenômenos em nosso meio que são pas-
síveis de explicações graças a utilização de ferramentas matemáticas tal como, a
trajetória da bola de basquete. Nessa situação específica, ou em outras similares, as
funções matemáticas são ferramentas amplamente utilizadas para desvendar as ca-
racterísticas desses eventos.
Outras ciências tais como a Física, Economia, Ecologia e Engenharia dentre
outras, utilizam as funções como suporte para explicar diversas situações corriqueiras
presentes em cada uma delas.
Para citar um exemplo prático, temos a ponte Hercílio Luz, situada na cidade
de Florianópolis, construída entre 1922 e 1926. As curvas presentes em sua estrutura,
formadas pelos seus cabos, sustentam a ponte de forma que a forças exercidas sobre
eles podem ser explicadas por equações algébricas que apresentam dependências
entre as grandezas envolvidas gerando, dessa forma, gráficos que diversificam a re-
presentação dos fenômenos favorecendo sua compreensão.

Figura 1: Ponte Hercílio Luz

Fonte: Wolffenbuttel (2020)

5
Enfim, o estudo de funções é fundamental para a construção de conceitos e
definições que levam à aprendizagem efetiva da Matemática e ciências Afins.

1.2 NOÇÃO INTUITIVA DE FUNÇÃO

Quando estamos interessados em relacionar duas grandezas que variam seus


valores ao longo do tempo, devemos pensar em uma função matemática para fazê-
lo. Vamos explorar alguns exemplos ilustrativos que promovem o relacionamento en-
tre grandezas e a dependência entre elas.

Tabela 1: Relação entre litros de gasolina em um abastecimento e o preço a pagar


Nº de litros de gasolina Preço
1 R$ 4,80
2 R$ 9,60
3 R$ 14,40
.... ...
30 R$ 144,00
Fonte: Elaborado pelo Autor (2020)

Nesta situação, dizemos que: Preço a pagar = R$ 4,80 x nº de litros

Tabela 2: Relação entre o lado de um quadrado e sua área


Medida do lado (L) Área (A)
1m 1 m2
2m 4 m2
3m 9 m2
.... ...
6m 36 m2
Fonte: Elaborado pelo Autor (2020)

Nesta situação, dizemos que: A = Área do quadrado = lado x lado = L x L = L2

Observe que as grandezas envolvidas nos exemplos acima, exerce um grau de depen-
dência.

Quantidade de litros (independente) / preço a pagar (dependente)

Lado do quadrado (independente) / Área do quadrado (dependente)

6
1.3 EXPLORAÇÃO DE FUNÇÃO POR MEIO DE CONJUNTOS

Podemos também, intuitivamente, explorar a relação entre dois conjuntos de


forma a criar uma dependência entre os elementos destes conjuntos.
Vamos considerar dois conjuntos A e B cujos elementos são números naturais.
Os elementos destes conjuntos estarão associados da seguinte forma:

Figura 2: Associação dos elementos de um conjunto

Fonte: Elaborado pelo Autor (2020)

Na relação acima, podemos observar que para cada elemento do conjunto


A tem um único elemento correspondente no conjunto B e esta correspondência se
dá, neste caso pela multiplicação de cada elemento do conjunto A por 2, ou seja,
cada elemento do conjunto A está relacionado com o seu dobro.

1.4 NOTAÇÃO MATEMÁTICA DE CONJUNTO

Levando em consideração os conjuntos A e B abordados na seção anterior,


dizemos que uma função é uma relação que associa cada elemento do conjunto A
a um único elemento do conjunto B. Assim, vamos elencar uma forma matemática
de representar a relação existente entre o conjunto A e B, da seguinte forma:

Figura 3: Relação do Conjunto A e B

Fonte: Elaborado pelo Autor (2020)

7
𝐟 ∶ 𝐀 → 𝐁 (Onde se lê: f é uma função de A em B)

1.5 DOMÍNIO, CONTRADOMÍNIO E IMAGEM DE UMA FUNÇÃO

Levando em consideração os conjuntos A e B abordados na seção 1.3, iremos


nomear cada um dos conjuntos explorados conforme a nomenclatura utilizada em
conjuntos.
Então, sendo dada uma função f que relaciona os elementos do conjunto A
com os elementos do conjunto B, iremos chamar de domínio, o conjunto de partida
A e de contradomínio o conjunto de chegada B. Agora, cada elemento do conjunto
B é denominado de imagem do elemento do conjunto A ao qual se relaciona. Veja
na imagem abaixo:

Figura 4: Domínio, Contradomínio e Imagem de uma função

Fonte: Elaborado pelo Autor (2020)

Em 𝐟 ∶ 𝐀 → 𝐁 se todos os elementos de B relaciona com algum elemento de A, então temos


que o contradomínio e a imagem serão conjuntos iguais.

Se temos uma relação 𝐀 → 𝐁 e existe algum elemento do conjunto A que não se relaciona
com elemento do B, podemos considerar essa relação uma função?

8
1.6 FÓRMULAS MATEMÁTICAS PARA DEFINIR FUNÇÕES

Uma forma bastante comum de representar uma função é utilizando regras,


leis ou fórmulas matemática. Vamos nos reportar ao exemplo utilizado na seção 1.2
quando relacionamos a quantidade de litros em um abastecimento e o valor a pa-
gar.
Naquela situação, dizemos que:

Preço a pagar = R$ 4,80 x nº de litros.

Podemos representar a relação preço a pagar (y) com quantidade de litros


(x) pela fórmula matemática a seguir:

y = 4,8x ou f(x) = 4,8x

Então, como podemos ver, as fórmulas matemáticas nos auxiliam a represen-


tar uma relação entre grandezas de forma simples.

1.7 DOMÍNIO DE UMA FUNÇÃO DE VARIÁVEIS REAIS

Como vimos na seção 1.5, em uma função está presente três componentes :
domínio, contradomínio e imagem. Ao representarmos uma função f de A em B
devemos ter em mente que A é o domínio da função e B é o contradomínio da
função. Logo:

DOMÍNIO

f: A → B (1)

CONTRADOMÍNIO

Quando, ao citarmos uma função f e omitimos os conjuntos A e B, devemos considerar o


contradomínio como sendo o conjunto dos números reais (ℝ) e o domínio será o maior
subconjunto A de ℝ.

9
1.8 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE UMA FUNÇÃO

Nos dias de hoje é muito comum encontrarmos gráficos como meio de comu-
nicar algumas informações. Podemos ver está linguagem gráfica em livros, revistas e
até mesmo na internet. No contexto das funções também iremos conviver com
os gráficos. Toda função matemática pode ser representada por um gráfico que
será construído em um plano denominado cartesiano.
Para que o gráfico seja construído podemos seguir alguns procedimentos que
nos auxiliam nesta tarefa.
Montar uma tabela com duas colunas onde na 1ª coluna serão colocados
valores de “x” (a sua escolha) pertencentes ao domínio da função e na 2ª coluna
preencher com as imagens de cada valor escolhido na 1ª coluna.
Uma vez formado o par ordenado (x,f(x)) devemos associá-lo a um ponto do
plano cartesiano.
Neste último passo, devemos marcar no plano cartesiano uma quantidade su-
ficiente de pontos até que seja possível esboçar o gráfico da função em questão.

1.9 OBTENÇÃO DO DOMÍNIO E DA IMAGEM POR MEIO DO GRÁFICO

De posse do gráfico e por meio de uma simples observação, é possível deter-


minar o domínio e a imagem de uma função. Para que seja possível essa análise,
basta projetar o gráfico nos eixos coordenados.

Figura 5: Gráfico com domínio e imagem de uma função f(x)

Fonte: Elaborado pelo Autor (2020)

Domínio de D(f) = ሼ𝐱 ∈ ℝΤ𝐚 ≤ 𝐱 ≤ 𝐛ሽ


Imagem de Im(f) = ሼ𝐱 ∈ ℝΤ𝐟(𝐛) ≤ 𝐲 ≤ 𝐟(𝐚)ሽ

10
Alguns gráficos não representam funções. O gráfico abaixo é um desses gráficos. Você
seria capaz de apontar uma característica desse gráfico para que ele não represente
uma função?

1.10 FUNÇÕES SOBREJETIVAS, INJETIVAS E BIJETIVAS

Dada uma função é possível qualificá-la conforme algumas características


que ela pode apresentar. Após analisá-las, podemos classificar as funções em
sobrejetora, injetora e bijetora.

a) Função sobrejetora: Quando uma função apresenta o conjunto imagem


igual ao contradomínio.

Figura 6: Função sobrejetora

Fonte: Elaborado pelo Autor (2020)

b) Função injetora: Quando para quaisquer dois valores diferentes do domínio,


obtemos dois valores distintos na imagem.

11
Figura 7: Função injetora

Fonte: Elaborado pelo Autor (2020)

c) Função bijetora: Quando uma função é, ao mesmo tempo, sobrejetora e


injetora.

Figura 8: Função Bijetora

Fonte: Elaborado pelo Autor (2020)

1.11 CRESCIMENTO E DECRESCIMENTO DE FUNÇÕES

O estudo do comportamento crescente ou decrescente de uma função nada


mais é do que verificar o que acontece com os valores da imagem quando variamos
os valores do domínio.
Para analisar a variação de uma dada função, atribuímos a uma variável
independente, os valores do domínio (em ordem crescente) e verificamos o que
ocorre com a variável dependente (imagem). Desta forma, é possível ocorrer três
situações diferentes.

12
a) Função crescente: quando aumentamos os valores da variável indepen-
dente e por consequência, os valores da variável dependente também au-
mentam.

Se x1 < x2 então f(x1 ) < f(x2 )

Figura 9: Função crescente

Fonte: Elaborado pelo Autor (2020)

b) Função decrescente: quando aumentamos os valores da variável indepen-


dente e por consequência, os valores da variável dependente diminuem.

Se x1 < x2 então f(x1 ) > f(x2 )

Figura 10: Função decrescente

Fonte: Elaborado pelo Autor (2020)

13
c) Função constante: quando aumentamos os valores da variável indepen-
dente e por consequência, os valores da variável dependente permane-
cem constantes.

Se x1 < x2 então f(x1 ) = f(x2 )

Figura 11: Função constante

Fonte: Elaborado pelo Autor (2020)

1.12 FUNÇÃO COMPOSTA

Para entender melhor o conceito de função composta, vamos considerar a


produção de automóveis cujo lucro de produção é obtido por meio da lei L = 2V
onde “L” representa o lucro e “V” representa o preço de venda para o consumidor
final. Já o valor de “V” é obtido pela lei V = 100 + P onde “P” é o custo de produção.
Observamos que o lucro L depende do preço da venda “V” que por sua vez
depende do custo de produção “P”.
Logo:

L = 2V
} → L = 2(100 + P) → L = 200 + 2P
V = 100 + P

Agora, de forma geral, ao tomarmos as funções genéricas 𝐟: 𝐀 → 𝐁 definida por


𝐟(𝐱) = 𝟑𝐱 e 𝐠: 𝐁 → 𝐂 definida por 𝐠(𝐱) = 𝟒𝐱, podemos notar que o contradomínio da
função f(x) é o domínio da função g(x). Dessa forma, surge uma outra função
h(x) que relaciona o domínio da função f(x) com o contradomínio de g(x), veja:

14
Figura 12: Função composta

Fonte: Elaborado pelo Autor (2020)

1.13 FUNÇÃO INVERSA

Quando abordamos uma função inversa, devemos reportar a uma bijetiva,


ou seja, para que uma função possua uma função inversa, primeiramente ela
precisa ser uma função bijetora.
Dessa forma, vamos definir uma função inversa da seguinte forma:

Dada uma função 𝒇: 𝑨 → 𝑩 (bijetora), denomina-se função inversa de 𝒇 a função


𝒈: 𝑩 → 𝑨 tal que, se f(a) = b, então g(b) = a, com a ∈ A e b ∈ B

Graficamente, a função inversa g(x) de f(x) será representada da seguinte


forma:
Figura 13: Função inversa

Fonte: Elaborado pelo Autor (2020)

A função inversa g(x) de f(x) será representada por:


g(x) = f (−1) (x)

15
Veja mais sobre o assunto no livro “Matématica” de Bonafini de (2012)
em: https://bit.ly/3qCFln1. Acesso em: 26 jan. 2020.

Leia também o livro “Matemática para curso superiores” de Silva, Silva e


Silva (2018). Disponível em: https://bit.ly/3ouwNgj. Acesso em: 26 jan.
2020.

Por fim, de uma olhada na playlist “Funções - Conceitos Iniciais e Funda-


mentais” do prof. Ferreto em seu canal no Youtube. Disponível em:
https://bit.ly/2VSbmJC. Acesso em: 26 jan. 2020.

16
FIXANDO CONTEÚDO

1. Observe na tabela a medida do lado (em cm) de uma região quadrada e sua
área (em cm2)
LADO 1 3 4 5,5 10 ... L
ÁREA 1 9 16 30,25 100 ... L2

De acordo com a tabela, podemos afirmar que a medida do lado da região qua-
drada cuja área é de 144 cm2 é:

a) 11 cm
b) 12 cm
c) 13 cm
d) 14 cm
e) 15 cm

2. Considere a função 𝐟 ∶ 𝐀 → 𝐁 dada pela relação representada pela imagem


abaixo:

Podemos afirmar que:

a) A Imagem de f(x) é {1,3,5,7}.


b) A imagem de f(x) é {1,3,5}.
c) O Domínio de f(x) é {3,4,5,6}.
d) O domínio e a imagem de f(x) são iguais.
e) O contradomínio e a imagem de f(x) são iguais.

3. Observe a função abaixo e marque a alternativa correta:

1
𝑓(𝑥) =
𝑥 − 6

17
a) o domínio de f(x) é ሼ𝑥 ∈ ℝΤ𝑥 = 6ሽ
b) o domínio de f(x) é ሼ𝑥 ∈ ℝΤ𝑥 < 6ሽ
c) o domínio de f(x) é ሼ𝑥 ∈ ℝΤ𝑥 ≠ 6ሽ
d) o domínio de f(x) é ሼ𝑥 ∈ ℝΤ𝑥 > 6ሽ
e) o domínio de f(x) é ሼ𝑥 ∈ ℝΤ𝑥 ≥ 6ሽ

4. Observe a função abaixo e marque a alternativa correta:

1
𝑓(𝑥) =
√8 − 𝑥

a) o domínio de f(x) é ሼ𝑥 ∈ ℝΤ𝑥 = 8ሽ


b) o domínio de f(x) é ሼ𝑥 ∈ ℝΤ𝑥 < 8ሽ
c) o domínio de f(x) é ሼ𝑥 ∈ ℝΤ𝑥 ≠ 8ሽ
d) o domínio de f(x) é ሼ𝑥 ∈ ℝΤ𝑥 > 8ሽ
e) o domínio de f(x) é ሼ𝑥 ∈ ℝΤ𝑥 ≤ 8ሽ

5. Analise o gráfico da função abaixo.

Assinale a alternativa correta:


a) o gráfico é crescente para ሼ𝑥 ∈ ℝΤ−2 ≤ 𝑥 ≤ 1ሽ
b) o gráfico é decrescente para ሼ𝑥 ∈ ℝΤ−2 ≤ 𝑥 ≤ 1ሽ
c) o gráfico é crescente para ሼ𝑥 ∈ ℝΤ3 ≤ 𝑥 ≤ 4ሽ
d) o gráfico é decrescente para ሼ𝑥 ∈ ℝΤ2 ≤ 𝑥 ≤ 4ሽ
e) o gráfico é constante para ሼ𝑥 ∈ ℝΤ−2 ≤ 𝑥 ≤ 2ሽ

6. Dados f(x) = x2 – 2x+1 e g(x) = 2x + 1, podemos afirmar que f(g(1)) é:

a) 3
b) 4

18
c) 5
d) 6
e) 7

7. Analise o gráfico da função f(x) abaixo.

Podemos afirmar que:

a) o domínio de f(x) é ሼ𝑥 ∈ ℝΤ−2 < 𝑥 ≤ 3ሽ


5
b) a imagem de f(x) é ሼ𝑥 ∈ ℝ⁄− ≤ 𝑥 < 6ሽ
2

c) a imagem de f(x) é ሼ𝑥 ∈ ℝΤ−2 < 𝑥 ≤ 3ሽ


5
d) o domínio de f(x) é ሼ𝑥 ∈ ℝ⁄− 2 < 𝑥 ≤ 6ሽ

e) o domínio de f(x) é ሼ𝑥 ∈ ℝΤ−2 < 𝑥 < 3ሽ

8. A função inversa de 𝑓(𝑥) = 𝒙 − 𝟑 é dada por:

a) 𝑓 −1 (𝑥) = −𝒙 − 𝟑
b) 𝑓 −1 (𝑥) = −𝒙 + 𝟑
c) 𝑓 −1 (𝑥) = 𝒙 − 𝟑
d) 𝑓 −1 (𝑥) = 𝒙 + 𝟑
e) 𝑓(𝑥) não tem inversa

19
LIMITES UNIDADE

2.1 NOÇÕES INTUITIVA DE LIMITE


02
A melhor forma de trabalhar o conceito de “limite” dentro do contexto mate-
mático, é utilizar a intuição.
Para isso vamos considerar um quadrado de lado 1 cm cuja área é 1 cm2, veja:

Vamos começar a entender o conceito de limite por meio dos seguintes pas-
sos:

Iremos calcular a área da metade da figura original.

ÁREA = 0,5 x 1 = 0,5 cm2

20
Agora preencher metade da região restante e recalcular a área.

ÁREA = (0,5 x 1) + (0,5 x 0,5) = 0,75 cm2

Novamente iremos preencher metade da região restante e recalcular a área.

ÁREA = (0,5 x 1) + (0,5 x 0,5) + (0,5 x 0,25) = 0,875 cm2

Se continuarmos esse procedimento indefinidamente e de forma sucessiva, ire-


mos preencher, em quase sua totalidade, o quadrado inicial e, dessa forma, iremos
perceber que a área que estamos calculando de forma contínua irá se aproximar
cada vez mais de 1 (um).
Observe:

0,5; 0,75; 0,875; 0,9375; 0,96875; 0,984375; ...

Dessa forma, dizemos que o limite dessa soma será 1 (um) ou que a área desse
quadrado tente a 1 (um).
Então, limite no contexto matemático indica que o resultado se aproxima de

21
determinado valor sem, no entanto, atingir esse valor. Vamos agora abordar tal defi-
nição utilizando funções matemáticas com o intuito de obter sua formalização. Con-
sidere a função polinomial do 1º grau (f: ℝ → ℝ) definida por f(x) = x + 3 cujo gráfico
está representado abaixo.

Figura 14: Gráfico da função 𝐟(𝐱) = 𝐱 + 𝟑

Fonte: Elaborado pelo Autor (2020)

Observe no gráfico que conforme os valores de x (no eixo das abscissas) vai se
aproximando do valor 4 (pelo seu lado esquerdo ou pelo seu lado direito), os valores
de sua imagem f(x) vai se aproximando do valor 7. Observe tal comportamento na
tabela abaixo.

22
Após a análise dos limites laterais acima podemos concluir que o limite da função f(x)
quando x tente a 4 é 7 e representamos por:

lim f(x) = 7 ou lim x + 3 = 7


x→4 x→4

2.2 DEFINIÇÃO FORMAL DE LIMITE

Dada uma determinada função f(x), se aproximarmos os valores de x indefini-


damente de um número “a”, seja pelo lado esquerdo ou pelo lado direito de x (o que
denominamos de limites laterais), e o valores de f(x) se aproximar de uma determi-
nado valor “L”, podemos afirmar que o limite de f(x) quando x tente a “a” é igual a
“L” e representamos por: 𝐥𝐢𝐦 𝐟(𝐱) = 𝐋
𝐱→𝐚

Quando calculamos o limite de f(x) quando x


tende para um determinadao número “a”, não
estamos preocupados com o valor da função
quando 𝐱 = 𝐚, e sim no comportamento da
função quando x se aproxima de “a”.

Exemplo:
x 2 − 4 para x ≠ 2
Considere uma função f: ℝ → ℝ definida por: f(x) = {
1 para x = 2
Vamos analisar o comportamento dessa função, ou seja, verificar o limite
dessa função à medida que os valores de x se aproxima de 2. Observe o gráfico
abaixo:

23
Figura 15: Gráfico da função

Fonte: Elaborado pelo Autor (2020)

Analisando o gráfico da função, podemos observar que a medida que x se


aproxima de 2 pela esquerda, a função se aproxima do valor 0 (zero).

𝐥𝐢𝐦 𝐟(𝐱) = 𝟎
𝐱→𝟐−

Analogamente, à medida que x se aproxima de 2 pela direita, a função tam-


bém se aproxima do valor 0 (zero).

𝐥𝐢𝐦 𝐟(𝐱) = 𝟎
𝐱→𝟐+

Então, podemos dizer que 𝐥𝐢𝐦 𝐟(𝐱) = 𝟎


𝐱→𝟐

Observe também que o valor da função em x = 2 é 1, ou seja, f(2) = 1.

lim f(x) = 0 e f(2) = 1 portanto lim f(x) ≠ f(2)


x→2+ x→2+

24
A afirmação acima reforça o nosso interesse pelo comportamento da função
para valores próximos de 2 e não quando x = 2.

2.3 CONTINUIDADE DE FUNÇÕES

Para termos um compreendimento efetivo acerca de continuidade de uma


função, devemos recorrer à análise do seu gráfico. Se no gráfico for encontrado al-
guma interrupção ou salto em um determinado ponto, dizemos que houve uma des-
continuidade neste ponto.
Para ilustrar e formalizar esse conceito, analisaremos os gráficos de algumas
funções. Veja:

Figura 16: Gráfico da função quadrática (esquerda)e hiperbólica (direita)

Fonte: Elaborado pelo Autor (2020)

 Para a função 𝐟(𝐱) = 𝐱 𝟐 temos a parábola como gráfico e, para todo valor
de x do seu domínio encontramos uma imagem para ele.

𝐥𝐢𝐦 𝐟(𝐱) = 𝐥𝐢𝐦 𝐟(𝐱) = 𝐟(𝐚)


𝐱→𝐚− 𝐱→𝐚+

Ou seja, o limite sempre existe quando x tende para “a” e o seu valor é igual
ao valor da função em “a”.

25
𝟏
Para a função 𝐟(𝐱) = 𝐱 se for calculado o seu limite quando x tende a 0 (zero)

pela esquerda encontraremos −∞, e se for calculado o seu limite quando x tende a
0 (zero) pela direita encontraremos +∞. Ocorre daí uma descontinuidade no gráfico.

𝐥𝐢𝐦 𝐟(𝐱) = −∞ 𝐞 𝐥𝐢𝐦 𝐟(𝐱) = +∞


𝐱→𝟎− 𝐱→𝐚+

Concluímos então, pela análise do gráfico, que a primeira função é contínua


e a segunda, por apresentar uma interrupção em seu gráfico, é descontínua. A for-
malização do conceito de função contínua se dá pela seguinte definição:

Uma função f(x) é considerada contínua em um dado ponto “a” se as condições abaixo
forem satisfatórias:
i) existe f(a)
ii) existe lim f(x)
x→a

Portanto se algumas das condições acima não for contemplada a função


será descontínua.

x para x ≤ 2
Exemplo: Seja a função: f(x) = {
1 para x > 2
Observe, por meio do gráfico, que f(2) = 2 e desta forma a primeira condição
foi contemplada. Mas,

lim f(x) = 2 e lim f(x) = 1


x→2− x→2+

O seja, temos limites laterais diferentes o que nos permite constatar que não
existe limite em x = 2 o que faz com que a segunda condição não seja comtemplada.
Logo a função é descontínua.

26
Figura 17: Gráfico da função

Fonte: Elaborado pelo Autor (2020)

Veja mais sobre o assunto no livro “`Cálculo” de Thomas (2009). Disponível


em em: https://bit.ly/3qCFln1. Acesso em: 10 fev. 2020;

Leia também o livro “Cálculo” de Rogawski e Adams (2018). Disponível


em: https://bit.ly/3ouwNgj. Acesso em: 10 fev. 2020;

Por fim, de uma olhada na playlist “Curso Completo de Limites” do prof.


Edson Bertosa em seu canal no Youtube. Disponível em:
https://bit.ly/2VSbmJC. Acesso em Acesso em: 10 fev. 2020.

27
FIXANDO O CONTEÚDO

1. Analise o comportamento do gráfico de uma determinada função f(x) matemá-


tica e marque a alternativa correta.

a) O limite de f(x) quando x → 6 é 8.


b) Não existe limite de f(x) quando x → 6.
c) O limite de f(x) quando x → 6 pela direita é 7.
d) O limite de f(x) quando x → 6 pela esquerda é 8.
e) O limite de f(x) quando x → 6 é 7

2. Analise as afirmativas apresentadas acerca do gráfico abaixo.

I - O limite de f(x) quando x → a pela esquerda é c.


II - O limite de f(x) quando x → a pela direita é b.
III - O limite de f(x) quando x → a pela esquerda é b.
IV - O limite de f(x) quando x → a pela direita é c.
V – Existe limite de f(x) quando x → a
VI – Não existe o limite de f(x) quando x → a.

28
As afirmativas corretas são:

a) todas as afirmativas estão corretas.


b) somente as afirmativas III, IV e VI estão corretas.
c) somente as afirmativas III e V estão corretas.
d) somente as afirmativas IV e VI estãocorretas.
e) todas as afirmativas estão erradas.

3. Analise as afirmativas apresentadas acerca do gráfico abaixo.

I. Existe limite de f(x) quando x → - 2.


II. O limite de f(x) quando x → 1 é 2.
III. O limite de f(x) quando x → 6 é 0.
IV. O limite de f(x) quando x → 6 pela direita é 3.
V. Existe limite de f(x) quando x → 7.

Assinale a alternativa correta.

a) todas as afirmativas estão corretas.


b) somente as afirmativas III e IV estão corretas.
c) somente as afirmativas III está correta.
d) somente as afirmativas IV está correta
e) todas as afirmativas estão erradas.

29
4. Analise as afirmativas apresentadas acerca do gráfico abaixo.

I. O limite de f(x) quando x → - 2 é – 6


II. O limite de f(x) quando x → 2 é – 2.
III. O limite de f(x) quando x → 0 é – 4.
IV. O limite de f(x) quando x → 4 é 0.
V. O limite de f(x) quando x → 7 é 3.

Assinale a alternativa correta.

a) todas as afirmativas estão erradas.


b) somente as afirmativas II e VI estão corretas.
c) somente as afirmativas III e V estão corretas.
d) somente as afirmativas IV e VI estão corretas.
e) todas as afirmativas estão corretas.

𝟏−𝒙
5. Analise as afirmativas acerca da função 𝒇(𝒙) = 𝒙+𝟏 .

I. A função é descontínua para x = 0.


II. A função é descontínua para x = -1.
III. A função é contínua para x = 2.

Assinale a alternativa correta:

a) Todas as afirmativas estão corretas.


b) Nenhuma afirmativa está correta.

30
c) Somente a afirmativa I e II estão corretas.
d) Somente a afirmativa II e III estão corretas.
e) Somente a afirmativa I e III estão corretas.

6. Analise as afirmativas acerca da função

𝒙+𝟐
𝒇(𝒙) =
𝒙𝟐 − 𝟑𝒙 + 𝟏𝟎

I. A função é contínua para x = 2.


II. A função é descontínua para x = 5.
III. A função é descontínua para x = 2.
IV. A função é contínua para x = 5.

Assinale a alternativa correta:

a) Somente as afirmativas I e II estão corretas.


b) Somente as afirmativas II e III estão corretas.
c) Somente as afirmativas I e IV estão corretas.
d) Somente as afirmativas III e IV estão corretas.
e) Todas as afirmativas são falsas.

7. Analise as afirmativas acerca da função

x + 2, se x ≠ 1
f(x) = {
5, se x = 1

I. A função sempre será contínua.


II. A função nunca será contínua.
III. A função é contínua para x ≠ 1.
IV. A função é descontínua para x = 1.

Assinale a alternativa correta:

31
a) Somente as afirmativas I e II estão corretas.
b) Somente as afirmativas I e III estão corretas.
c) Somente as afirmativas I e IV estão corretas.
d) Somente as afirmativas III e IV estão corretas.
e) Todas as afirmativas são falsas.

2x − 4, se x ≠ 1
8. Dada a função f(x) = { , o valor de k para que essa função seja con-
−k, se x = 1
tínua em x = 1 é:

a) K = 5
b) K = 4
c) K = 3
d) K = 2
e) K = 1

32
PROPRIEDADES OPERATÓRIAS DOS UNIDADE
LIMITES

03
Para iniciarmos os estudos das propriedades dos limites, vamos considerar duas
f(x) e g(x) tais que:

𝐥𝐢𝐦 𝐟(𝐱) = 𝐋𝟏 𝐥𝐢𝐦 𝐠(𝐱) = 𝐋𝟐 𝐂 𝐮𝐦𝐚 𝐜𝐨𝐧𝐬𝐭𝐚𝐧𝐭𝐞 𝐫𝐞𝐚𝐥 (2)


𝐱→𝐚 𝐱→𝐚

3.1 LIMITE DE UMA FUNÇÃO CONSTANTE

O limite de uma função constante (3) é a própria constante:

𝐥𝐢𝐦 𝐟(𝐱) = 𝐥𝐢𝐦 𝐂 = 𝐂


𝐱→𝐚 𝐱→𝐚 (3)

Exemplo: lim 10 = 10
𝑥→1

3.2 LIMITE DA SOMA DE DUAS FUNÇÕES

O limite da soma (4) de duas funções é a soma dos seus limites:

𝐥𝐢𝐦[𝐟(𝐱) + 𝐠(𝐱)] = 𝐥𝐢𝐦 𝐟(𝐱) + 𝐥𝐢𝐦 𝐠(𝐱) = 𝐋𝟏 + 𝐋𝟐


𝐱→𝐚 𝐱→𝐚 𝐱→𝐚 (4)

Exemplo: lim 2𝑥 + 1 = lim 2𝑥 + lim 1 = 2 + 1 = 3


𝑥→1 𝑥→1 𝑥→1

33
3.3 LIMITE DA DIFERENÇA DE DUAS FUNÇÕES

O limite da diferença (5) de duas funções é a diferença dos seus limites:

𝐥𝐢𝐦[𝐟(𝐱) − 𝐠(𝐱)] = 𝐥𝐢𝐦 𝐟(𝐱) − 𝐥𝐢𝐦 𝐠(𝐱) = 𝐋𝟏 − 𝐋𝟐


𝐱→𝐚 𝐱→𝐚 𝐱→𝐚 (5)

Exemplo: lim 3𝑥 − 4 = lim 3𝑥 − lim 4 = 3 − 4 = −1


𝑥→1 𝑥→1 𝑥→1

3.4 LIMITE DO PRODUTO DE DUAS FUNÇÕES

O limite do produto de duas funções (6) é o produto dos seus limites:

lim f(x) ∙ g(x) = lim f(x) ∙ lim g(x) = L1 ∙ L2


x→a x→a x→a (6)

Exemplo: lim x ∙ √9x = lim x − lim √9x = 1 − √9 = 1 − 3 = −2


x→1 x→1 x→1

3.5 LIMITE DO QUOCIENTE DE DUAS FUNÇÕES

O limite do quociente de duas funções (7) é o quociente dos seus limites:

𝐟(𝐱) 𝐥𝐢𝐦 𝐟(𝐱) 𝐋𝟏


𝐥𝐢𝐦 = 𝐱→𝐚 = (7)
𝐱→𝐚 𝐠(𝐱) 𝐥𝐢𝐦 𝐠(𝐱) 𝐋𝟐
𝐱→𝐚

Exemplo:
x + 2 lim(x + 2) 0+2 2
lim = x→0 = = −
x→0 2x − 3 lim (2x − 3) 2.0 − 3 3
x→0

3.6 LIMITE DA POTÊNCIA DE UMA FUNÇÃO

O limite da potência de uma função (8) é a potência do seu limite:

𝐧
𝐥𝐢𝐦[𝐟(𝐱)]𝐧 = [𝐥𝐢𝐦 𝐟(𝐱)] = (𝐋𝟏 )𝐧 𝐬𝐞 𝐋𝟏 > 𝟎 (8)
𝐱→𝐚 𝐱→𝐚

Exemplo:
3
lim(2x)3 = (lim 2x) = (2.1)3 = 23 = 8
x→1 x→1

34
3.7 LIMITE DA RAIZ DE UMA FUNÇÃO

O limite da raiz de uma função (9) é a raiz do seu limite:

𝐥𝐢𝐦 𝐧√𝐟(𝐱) = 𝐧√𝐥𝐢𝐦 𝐟(𝐱) = 𝐧√𝐋𝟏 𝐬𝐞 𝐋𝟏 ≥ 𝟎 𝐞 𝐧 í𝐦𝐩𝐚𝐫 (9)


𝐱→𝐚 𝐱→𝐚

Exemplo: lim √25𝑥 = √ lim 25 = √25 = 5


𝑥→1 𝑥→1

3.8 LIMITE DO LOGARITMO DE UMA FUNÇÃO

O limite do logaritmo de uma função (10) é o logaritmo do seu limite:

𝐥𝐢𝐦[𝐥𝐨𝐠 𝐛 𝐟(𝐱)] = 𝐥𝐨𝐠 𝐛 [𝐥𝐢𝐦 𝐟(𝐱)] = 𝐥𝐨𝐠 𝐛 𝐋𝟏 𝐜𝐨𝐦 𝟎 < 𝐛 ≠ 𝟏 (10)


𝐱→𝐚 𝐱→𝐚

Exemplo: lim[log 2 (x + 7)] = log 2 [lim(x + 7)] = log 2 8 = 3


x→1 x→1

3.9 LIMITE DA FUNÇÃO POLINOMIAL

O limite do logaritmo de uma função é o logaritmo do seu limite:

𝐥𝐢𝐦 𝐟(𝐱) = 𝐟(𝐚)


𝐱→𝐚 (11)

Exemplo: lim 3x 4 + 2x 3 − x 2 + 2x − 7 = 3. 14 + 2. 13 − 12 + 2.1 − 7 = 13


x→1

3.10 LIMITES INFINITOS E LIMITES NO INFINITO

Nesta seção iremos explorar o conceito de limites infinitos de funções quando


x tende para infinito positivo ou negativo (±∞) ou quando x tende a 0 (zero).

1) Limite de f(x) quando 𝐱 → ±∞.

𝟏
Vamos tentar entender este caso por meio da função 𝐟(𝐱) = 𝐱 cujo gráfico

está representado na próxima página.

35
Figura 18: Gráfico do limite de f(x) quando x→±∞

Fonte: Elaborado pelo Autor (2020)

Analisando o gráfico, podemos observar que, quando x tende a +∞, o valor


de f(x) se aproxima cada vez mais de 0 (zero). Dessa forma temos:

𝟏
𝐥𝐢𝐦 𝐟(𝐱) = 𝐥𝐢𝐦 = 𝟎
𝐱→+∞ 𝐱→+∞ 𝐱

Por outro lado, analisando o gráfico, podemos observar que, quando x tende
a −∞, o valor de f(x) se aproxima cada vez mais de 0 (zero). Dessa forma temos:

𝟏
𝐥𝐢𝐦 𝐟(𝐱) = 𝐥𝐢𝐦 = 𝟎
𝐱→−∞ 𝐱→−∞ 𝐱

2) Limite de f(x) quando 𝐱 → 𝟎.


𝟏
Vamos tentar entender este caso por meio da função 𝐟(𝐱) = 𝐱 cujo gráfico

está representado na próxima página.

Figura 19: Gráfico do limite de f(x) quando 𝐱 → 𝟎.

Fonte: Elaborado pelo Autor (2020)

Analisando o gráfico, podemos observar que, quando x tende a 0+ (tende a 0

36
pela direita), o valor de f(x) se aproxima cada vez mais de 0 (zero). Dessa forma te-
mos:

𝟏
𝐥𝐢𝐦 𝐟(𝐱) = 𝐥𝐢𝐦 = +∞
𝐱→𝟎+ 𝐱→𝟎+ 𝐱

Por outro lado, analisando o gráfico, podemos observar que, quando x tende
a 0 (tende a 0 pela esquerda), o valor de f(x) se aproxima cada vez mais de 0 (zero).
Dessa forma temos:

𝟏
𝐥𝐢𝐦 𝐟(𝐱) = 𝐥𝐢𝐦 = −∞
𝐱→𝟎− 𝐱→𝟎− 𝐱

k k k
i) lim =0 ii) lim = +∞ iii) lim = −∞
x→±∞ f(x) x→0+ f(x) x→0− f(x)

3.11 LIMITES DE FUNÇÕES POLINOMIAIS QUANDO 𝒙 → ±∞.

Seja dada uma função polinomial definida por:

𝐟(𝐱) = 𝐚𝐧 𝐱 𝐧 + 𝐚𝐧−𝟏 𝐱 𝐧−𝟏 + ⋯ + 𝐚𝟐 𝐱𝟐 + 𝐚𝟏 𝐱 + 𝐚𝟎 .

Assim teremos que (12):

𝐥𝐢𝐦 𝐟(𝐱) = 𝐥𝐢𝐦 (𝐚𝐧 𝐱 𝐧 ) (12)


𝐱→±∞ 𝐱→±∞

Ou seja:
𝐥𝐢𝐦 𝐚𝐧 𝐱 𝐧 + 𝐚𝐧−𝟏 𝐱 𝐧−𝟏 + ⋯ + 𝐚𝟐 𝐱 𝟐 + 𝐚𝟏 𝐱 + 𝐚𝟎 = 𝐥𝐢𝐦 (𝐚𝐧 𝐱 𝐧 )
𝐱→±∞ 𝐱→±∞

Exemplos:

a) lim 𝑥 3 + 𝑥 2 − 𝑥 + 1 = lim 𝑥 3 = + ∞
𝑥→+∞ 𝑥→+∞

37
b) lim 𝑥 3 + 𝑥 2 − 𝑥 + 1 = lim 𝑥 3 = − ∞
𝑥→−∞ 𝑥→−∞

c) lim (−𝑥 3 + 𝑥 2 + 2) = lim (−𝑥 3 ) = + ∞


𝑥→−∞ 𝑥→−∞

d) lim (4𝑥 3 − 2𝑥 2 + 𝑥 − 1) = lim (4𝑥 3 ) = + ∞


𝑥→+∞ 𝑥→+∞

e) lim (−2𝑥 4 + 𝑥 3 + 𝑥 2 + 2𝑥 + 1) = lim (−2𝑥 4 ) = − ∞


𝑥→−∞ 𝑥→−∞

Sejam dados dois polinômios a saber:

𝒑(𝒙) = 𝒑𝒕 𝒙𝒕 + 𝒑𝒕−𝟏 𝒙𝒕−𝟏 + ⋯ + 𝒑𝟐 𝒙𝟐 + 𝒑𝟏 𝒙 + 𝒑𝟎

𝒒(𝒙) = 𝒒𝒔 𝒙𝒔 + 𝒒𝒔−𝟏 𝒙𝒔−𝟏 + ⋯ + 𝒒𝟐 𝒙𝟐 + 𝒒𝟏 𝒙 + 𝒒𝟎

1º caso) Grau P(x) > Q(x), ou seja, t > s


𝒑(𝒙)
𝐥𝐢𝐦 = ±∞
𝒙→±∞ 𝒒(𝒙)

2º caso) Grau P(x) < Q(x), ou seja, t < s


𝒑(𝒙)
𝐥𝐢𝐦 =𝟎
𝒙→±∞ 𝒒(𝒙)

3º caso) Grau P(x) = Q(x) , ou seja, t = s


𝒑(𝒙) 𝒑𝒕
𝐥𝐢𝐦 =
𝒙→±∞ 𝒒(𝒙) 𝒒𝒔

Veja mais sobre o assunto no livro “`Cálculo” de Thomas (2009). Disponível


em em: https://bit.ly/3qCFln1. Acesso em: 12 fev. 2020;

Leia também o livro “Cálculo” de Rogawski e Adams (2018). Disponível


em: https://bit.ly/3ouwNgj. Acesso em: 12 fev. 2020;

Por fim, de uma olhada na playlist “Curso Completo de Limites” do prof.


Edson Bertosa em seu canal no Youtube. Disponível em:
https://bit.ly/2VSbmJC. Acesso em Acesso em: 12 fev. 2020.

38
FIXANDO O CONTEÚDO

1. Analise o limite abaixo.


7𝑥 3
lim
𝑥→+∞ 4𝑥 + 3𝑥 2

O resultado desse limite é:

a) 7⁄3

b) 0
c) +∞
d) -∞
e) 7⁄4

2. Analise o limite abaixo.

6𝑥 4
lim
𝑥→+∞ 4 − 𝑥 4

O resultado desse limite é:

a) 6⁄4

b) 0
c) +∞
d) -∞
e) −6

3. Analise o limite abaixo.

1 + 4𝑥 2
lim
𝑥→+∞ 1 − 2𝑥 3

O resultado desse limite é:

a) 2

39
b) 0
c) +∞
d) -∞
e) 4

4. Analise o limite abaixo.

−𝑥 5 + 𝑥 3
lim
𝑥→+∞ 𝑥 2 + 1

O resultado desse limite é:

a) 1
b) 0
c) +∞
d) -∞
e) −1

5. Analise o limite abaixo.

lim [𝑓(𝑥) − 𝑥] = 8
𝑥→3

Então o resultado lim 𝑓(𝑥) é:


𝑥→3

a) 5
b) 0
c) +∞
d) -∞
e) 11

6. Analise o limite abaixo.

lim [𝑓(𝑥). 𝑥] = 9
𝑥→3

40
Então o resultado lim 𝑓(𝑥) é:
𝑥→3

a) 0
b) 2
c) +∞
d) -∞
e) 3

7. Analise o limite abaixo.

𝑥2 − 1
lim
𝑥→1 𝑥 − 1

O resultado desse limite é:


(sugestão: fatore o numerador antes de calcular o limite)

a) 0
b) 2
c) +∞
d) -∞
e) 1

8. Analise o limite abaixo.

𝑥 2 − 5𝑥
lim
𝑥→5 𝑥 − 5

O resultado desse limite é:


(sugestão: fatore o numerador antes de calcular o limite)
a) 0
b) 2
c) 5
d) -5
e) 1

41
DERIVADAS UNIDADE

4.1 INTRODUÇÃO
04
Por volta dos séculos XVII e XVIII apareceu, por meio de problemas de Física
acerca dos estudos dos movimentos, o conceito do que conhecemos hoje por deri-
vada de uma função. Dentre os estudiosos que mais se destacaram neste assunto
foram Newton (1642 – 1727), Leibniz (1646 – 1716) e Lagrange (1736 – 1813). A primeiras
conjecturas trabalhadas dentro da Física foram, de maneira lenta, introduzidas pos-
teriormente em outras ciências.
A ideia de taxa de variação que o estudo das derivadas nos traz, auxilia na
observação do comportamento de funções matemáticas assim como, a determina-
ção de seus valores críticos (máximo, mínimos e inflexão).

4.2 TAXA DE VARIAÇÃO

Iniciando nossos estudos de forma intuitiva, vamos fazer um tratamento gráfico


do assunto.
Tomemos uma função f(x) e x0 e x1 dois valores pertencentes ao seu domínio.
Dessa forma, segundo estudos anteriores, sabemos que f(x0 ) e f(x1 ) são imagens dos
valores considerados. Tal função está representada na figura abaixo.

Figura 20: Taxa de variação média

Fonte: Elaborado pelo Autor (2020)

42
A TAXA DE VARIAÇÂO MÉDIA mede a velocidade ou o ritmo em que os valores
da imagem variam em relação aos valores do domínio.
Exemplo:

Vamos considerar o espaço percorrido (S em metros) de uma partícula em um


determinado tempo (t em segundos). Sendo t a variável independente e S a variável
dependente, temos que o espaço percorrido em função do tempo pode ser expresso
por S(t) e iremos denominar de função horária. Tais informações estão representadas
no gráfico abaixo.

Figura 21: Gráfico da taxa de variação média

Fonte: Elaborado pelo Autor (2020)

Observe que, entre os instantes de tempo t 0 e t1 a partícula possui desloca-


mento de S(t 0 ) e S(t1 ). Logo, a variação média (velocidade média) dentro do inter-
valo de tempo é dada por:

∆S S(t1 ) − S(t 0 )
Vm = =
∆t t1 − t 0

4.3 VISÃO GRÁFICA DA DERIVADA

Como já sabemos, a declividade de uma reta, ou seja, sua inclinação pode


ser obtida da seguinte forma:

43
Dado dois pontos P1 (x1 , y1 ) e P2 (x2 , y2 ) de uma reta teremos a relação (9), mos-
trada no gráfico a seguir:

∆𝐲 𝐲𝟐 − 𝐲𝟏
𝐦= = = 𝐭𝐠 𝛂 = 𝐜𝐨𝐞𝐟𝐢𝐜𝐢𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐚𝐧𝐠𝐮𝐥𝐚𝐫 (13)
∆𝐱 𝐱𝟐 − 𝐱𝟏

Figura 22: Gráfico da reta

Fonte: Elaborado pelo Autor (2020)

Uma reta, ao tangenciar a curva de uma função em um determinado ponto


x0 , possui uma dada inclinação cujo valor é o valor da derivada da função no ponto
x0 e representamos essa derivada por f ′ (x0 ).

Figura 23: Gráfico da reta tangente

Fonte: Elaborado pelo Autor (2020)

Tal derivada f ′ (x0 ) pode ser obtida por meio da relação (14):

𝐟(𝐱) − 𝐟(𝐱𝟎 )
𝐟 ′ (𝐱𝟎 ) = 𝐥𝐢𝐦 (14)
𝐱→𝐱𝐨 𝐱 − 𝐱𝟎

44
Esse limite foi aplicado para podermos transformar uma reta secante à curva
da função em uma reta tangente à mesma. Obtemos então:

Figura 24: Gráfico da reta secante

Fonte: Elaborado pelo Autor (2020)

∆𝐱 𝐲𝟏 − 𝐲𝟎 𝐟(𝐱𝟏 ) − 𝐟(𝐱𝟎 )
𝐥𝐢𝐦 = 𝐥𝐢𝐦 = 𝐥𝐢𝐦
∆𝐱→𝟎 ∆𝐲 ∆𝐱→𝟎 𝐱 𝟏 − 𝐱 𝟎 𝐱→𝐱𝐨 𝐱𝟏 − 𝐱𝟎

Para encontrarmos a derivada em um ponto 𝑥0 basta calcular:

𝐟(𝐱) − 𝐟(𝐱𝟎 )
𝐅𝐮𝐧çã𝐨 𝐃𝐞𝐫𝐢𝐯𝐚𝐝𝐚 → 𝐟´(𝐱) = 𝐥𝐢𝐦
𝐱→𝐱𝟎 𝐱 − 𝐱𝟎

Exemplos:
1) Determinar a derivada da função 𝐟(𝐱) = 𝟑𝐱 𝟐 no ponto de abscissa 𝐱𝟎 = 𝟐.
Sendo x0 = 2 então f(x0 ) = f(2) = 3.22 = 3.4 = 12

Aplicando a definição dada de derivada teremos:


f(x) − f(x0 )
f´(x) = lim
x→x0 x − x0
3x 2 − 12
f´(2) = lim
x→2 x − 2

45
3(x + 2)(x − 2)
f´(2) = lim
x→2 x−2
f´(2) = lim 3(x + 2) = 12
x→2

O número 12 é o coeficiente angular da reta tangente ao gráfico da função


f(x) = 3x 2 no ponto de abscissa 2.

2) Determinar a derivada da função 𝐟(𝐱) = 𝐱 𝟐 − 𝟐𝐱 no ponto de abscissa 𝐱𝟎 = 𝟔.


Sendo x0 = 6 então f(x0 ) = f(6) = 62 -2.6 = 36-12 = 24

Aplicando a definição dada de derivada teremos:


f(x) − f(x0 )
f´(x) = lim
x→x0 x − x0
x 2 − 2x − 24
f´(6) = lim
x→6 x−6
(x + 4)(x − 6)
f´(6) = lim
x→6 x−6
f´(6) = lim x + 4 = 10
x→6

O número 10 é o coeficiente angular da reta tangente ao gráfico da função


f(x) = x 2 − 2x no ponto de abscissa 6.

Veja mais sobre o assunto no livro “`Cálculo” de Thomas (2009). Disponível


em em: https://bit.ly/3qCFln1. Acesso em: 14 fev. 2020;

Leia também o livro “Cálculo” de Rogawski e Adams (2018). Disponível


em: https://bit.ly/3ouwNgj. Acesso em: 14 fev. 2020;

Por fim, assista o vídeo “Derivada – Definição e Cálculo” do Prof. Paulo


Pereira para aprofundar ainda mais seus conhecimentos. Disponível em:
https://bit.ly/33Rxk3T. Acesso em Acesso em: 14 fev. 2020.

46
FIXANDO O CONTEÚDO

1. Ao calcularmos a derivada da função f(x) = 5x 2 (pela definição) para x = 1, en-


contramos como resultado:

a) 8
b) 9
c) 10
d) 11
e) 12

2. Ao calcularmos a derivada da função f(x) = x 3 + 2x (pela definição) para x = 1,


encontramos como resultado:

a) –5
b) 5
c) 0
d) – 1
e) 1

x4
3. Ao calcularmos a derivada da função f(x) = x3 (pela definição) para x = 1, encon-

tramos como resultado:

a) 2
b) 0
c) 1
d) 3
e) -1

4. Ao calcularmos a derivada a função f(x) = x 2 . x 3 (pela definição) para x = 1, en-


contramos como resultado:

a) 1
b) 5

47
c) 4
d) – 5
e) -4

f(x+h)−f(x)
5. O resultado de lim h
para f(x) = 3x é:
h→0

a) 3
b) 0
c) +∞
d) -∞
e) −3

f(x+h)−f(x)
6. O resultado de lim h
para f(x) = −x 2 − x é:
h→0

a) – 2x – 1
b) 2
c) 2x +1
d) 1
e) 0

7. A derivada da função (pela definição) f(x) = −x −1 é:

a) 1/x2
b) 1/x
c) – 1/x2
d) – 1/x
e) 0

6 x−1 .x2
8. A derivada da função (pela definição) f(x) = é:
3

a) x2
b) x-1
c) x/3

48
d) 2
e) 0

49
TÉCNICAS DE DERIVAÇÃO UNIDADE

05
Acabamos de ver na seção anterior, como se calcula a derivada de uma fun-
ção em um determinado ponto por meio da definição gráfica.
Nesta seção iremos aprender como calcular as derivadas por meio de técni-
cas que tornam esses cálculos mais simples.
Tais técnicas serão, neste material, denominadas de “Técnicas de Derivação”.

5.1 DERIVADA DE UMA FUNÇÃO CONSTANTE

Dada uma constante k (número real) de tal forma que uma função é definida
por f(x) = k diremos que f´(x) = 0. Temos então (14):

𝐒𝐞 𝐟(𝐱) = 𝐤 𝐞𝐧𝐭ã𝐨 𝐟´(𝐱) = 𝟎 (15)

Exemplo:
f(x)=6 então f´(x)=0
f(x)=-10 então f´(x)=0
f(x)=√8 então f´(x)=0

5.2 DERIVADA DE UMA FUNÇÃO POTÊNCIA

Dada uma função definida por f(x) = x n diremos que f´(x) = nx n−1 . Temos então
a relação (15):

𝐒𝐞 𝐟(𝐱) = 𝐱 𝐧 𝐞𝐧𝐭ã𝐨 𝐟´(𝐱) = 𝐧𝐱 𝐧−𝟏 (16)

Exemplos:
f(x) = x 9
então
f´(x) = 9x 9−1 = 9x 8

50
f(x) = x −3
então
3
f´(x) = −3x −3−1 = 3x −4 =
x4

3
f(x) = x 4
então

3 3 3 1 3
f´(x) = x 4−1 = x −4 = 4
4 4 4 √x

1 2
f(x) = 3 = x −3
√x 2
então

2 2 2 5 2 2
f´(x) = − x −3−1 = − x −3 = − 3 =− 3
3 3 3√x 5 3x √x 2

5.3 DERIVADA DO PRODUTO ENTRE UMA CONSTANTE E FUNÇÃO

Dada uma constante k (número real) de tal forma que uma função é definida
por f(x) = kg(x) diremos que f´(x) = k. g´(x). Logo, temos a relação (17)

𝐒𝐞 𝐟(𝐱) = 𝐤𝐠(𝐱)𝐞𝐧𝐭ã𝐨 𝐟´(𝐱) = 𝐤. 𝐠´(𝐱) (17)

Exemplos:

f(x) = 6x 2
então
f´(x) = 6.2x 2−1 = 6.2x = 12x

4
f(x) = x 9
3
então
4 4
f´(x) = . 9x 9−1 = . 9x 8 = 3.3x 8 = 9x 8
3 3

51
2
f(x) = = 2x −4
x4
então
−8
f´(x) = 2. (−4)x −4−1 = −8x −5 =
x5

5.4 DERIVADA DA SOMA E DA DIFERENÇA DE DUAS FUNÇÕES

Dadas duas funções g(x) e f(x) de tal forma que uma função é definida por
f(x) = g(x) ± h(x) diremos que f´(x) = g´(x) ± h´(x). Logo, temos que:

𝐒𝐞 𝐟(𝐱) = 𝐠(𝐱) ± 𝐡(𝐱) 𝐞𝐧𝐭ã𝐨 𝐟´(𝐱) = 𝐠´(𝐱) ± 𝐡´(𝐱) (18)

Exemplos:

f(x) = x 3 + x 2 + x + 1
então
f´(x) = 3x 3−1 + 2x 2−1 + 1x1−1 + 0 = 3x 2 + 2x + 1

f(x) = 4x 3 − 3x 2
então
f´(x) = 4.3x 3−1 − 3.2x 2−1 = 12x 2 − 6x

5.5 DERIVADA DO PRODUTO ENTRE DUAS FUNÇÕES

Dadas duas funções g(x) e f(x) de tal forma que uma função é definida por
f(x) = g(x). h(x) diremos que f´(x) = g´(x)h(x) + g(x)h´(x). Logo, tem-se a relação (19)

𝐒𝐞𝐟(𝐱) = 𝐠(𝐱). 𝐡(𝐱) 𝐞𝐧𝐭ã𝐨 𝐟´(𝐱) = 𝐠´(𝐱)𝐡(𝐱) + 𝐠(𝐱)𝐡´(𝐱) (19)

Exemplos:

f(x) = (x 3 − 3x)(5 + 2x)


então
f´(x) = (3x 3−1 − 3)(5 + 2x) + (x 3 − 3x)(0 + 2)
= (3x 2 − 3)(5 + 2x) + (x 3 − 3x)2

52
= 15x 2 + 6x 2 − 15 − 6x + 2x 3 − 6x
= 2x 3 + 21x 2 − 12x − 15
f(x) = 4x(3x − 1)(2x + 3) = (12x 2 − 4x)(4x + 3)
então
f´(x) = (12.2x 2−1 − 4)(2x + 3) + (12x 2 − 4x)(4 + 0)
= (24x − 4)(2x + 3) + (12x 2 − 4x)4
= 28x 2 + 72x − 8x + 12 + 24x 2 − 16x
= 52x 2 + 48x + 12

f(x) = (6x + 1)x 3


então
f´(x) = (6 + 0)x 3 + (6x + 1). 3x 2
= 6x 3 + 18x 3 + 3x 2
= 24x 3 + 3x 2

5.6 DERIVADA DO QUOCIENTE ENTRE DUAS FUNÇÕES

Dadas duas funções g(x) e f(x) de tal forma que uma função é definida por
g(x) g´(x)h(x) − g(x)h´(x)
f(x) = diremos que f´(x) = [h(x)]2
. Temos então a relação (20):
h(x)

𝐠(𝐱) 𝐠´(𝐱)𝐡(𝐱) − 𝐠(𝐱)𝐡´(𝐱)


𝐒𝐞 𝐟(𝐱) = 𝐞𝐧𝐭ã𝐨 𝐟´(𝐱) = (20)
𝐡(𝐱) [𝐡(𝐱)]𝟐

Exemplos:

(x 2 + 1)
f(x) =
x−3
então
(2x)(x − 3) − (x 2 + 1)(1)
f´(x) =
(x − 3)2
2x 2 − 6x − (x 2 + 1)
=
(x − 3)2
2x 2 − 6x − x 2 − 1
=
(x − 3)2
x 2 − 6x + 1
=
(x − 3)2

53
(3x − 7)
f(x) =
x2 − 3

então

(2x)(x − 3) + (x 2 + 1)(−3)
f´(x) =
(x − 3)2
2x 2 − 6x + (−3x 2 − 3)
=
(x − 3)2
2x 2 − 6x − 3x 2 − 3
=
(x − 3)2
−x 2 − 6x − 3
=
(x − 3)2

(6x − 1)
f(x) =
x2 + x
então

(6x)(x 2 + x) − (6x − 1)(2x + 1)


f´(x) =
(x 2 + x)2
6x 3 − 6x 2 − (12x 2 + 6x − 2x − 1)
=
(x 2 + x)2
6x 3 − 6x 2 − 12x 2 − 6x + 2x + 1 6x 3 − 18x 2 + 8x − 4x + 1)
= =
(x 2 + x)2 (x 2 + x)2

5.7 DERIVADA DA FUNÇÃO EXPONENCIAL

Dadas a f(x) por f(x) = ax com a ≠ 1 e x ∈ ℝ então diremos que sua derivada
será f´(x) =ax lna. Temos a relação (21)

𝐒𝐞 𝐟(𝐱) = 𝐚𝐱 𝐞𝐧𝐭ã𝐨 𝐟´(𝐱) = 𝐚𝐱 𝐥𝐧𝐚 (21)

Exemplos:

f(x) = 5x
então
f´(x) = 5x . ln5

54
5 x
f(x) = ( )
4
então
5 x 5
f´(x) = ( ) . ln ( )
4 4

x
f(x) = (√10)
então
x
f´(x) = √10 . ln√10

Como consequência da técnica nº 7 temos que:

Se f(x)=ex então f ' (x)=ex lne=ex .1=ex

Logo,

se f(x)=ex então f ' (x)=ex

5.8 DERIVADA DA FUNÇÃO LOGARÍTMICA

Dadas a f(x) por f(x) = log a x com a > 0 e x ∈ ℝ∗+ então diremos sua derivada
1
será que f´(x) = . Temos então que (22)
xlna

𝟏
𝐒𝐞 𝐟(𝐱) = 𝐥𝐨𝐠 𝐚 𝐱 𝐞𝐧𝐭ã𝐨 𝐟´(𝐱) = (22)
𝐱𝐥𝐧𝐚

Exemplo:

f(x) = log 2 x
então
1
f´(x) =
xln2

f(x) = log 4 x
então
1
f´(x) =
xln4

55
f(x) = log a x
então
1
f´(x) =
xln10

Como consequência da técnica nº 7 temos que


1 1 1
Se f(x)=ln x então f ′ (x)= = =
xlne x.1 x
Logo,
1
se f(x)=ln x então f ′ (x)=
x

5.9 FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS E SUAS DERIVADAS

As funções trigonométricas são funções denominadas angulares de muita


importância no estudo dos triângulos e de fenômenos que apresentam
periodicidade. Elas são definidas por meio de razões entre lados de triângulos que,
por sua vez, estão em função dos ângulos presentes neste mesmo triângulo, ou,
de forma mais geral, como razões de coordenadas de pontos no círculo unitário.

5.9.1 Principais razões trigonométricas

Seja o triângulo retângulo ABC. Temos:

 a = hipotenusa
 b = cateto adjacente ao ângulo 𝛼
 c = cateto oposto ao ângulo 𝛼

Definimos:
 Seno do ângulo α
cateto oposto a "α" c
sen α = =
hipotenusa a

56
𝐜
𝐬𝐞𝐧 𝛂 =
𝐚
 Cosseno do ângulo α
cateto adjacente a "α" b
cos α = =
hipotenusa a

𝐛
𝐬𝐞𝐧 𝛂 =
𝐚

 Tangente do ângulo α
cateto oposto a "α" c
tg α = =
cateto adjacente a "α" b
𝐜 𝐬𝐞𝐧 𝛂
𝐭𝐠 𝛂 = (𝐭𝐚𝐦𝐛é𝐦 𝐩𝐨𝐝𝐞𝐦𝐨𝐬 𝐞𝐬𝐜𝐫𝐞𝐯𝐞𝐫: 𝐭𝐠 𝛂 = )
𝐛 𝐜𝐨𝐬 𝛂

 Secante do ângulo α: É definido como o valor inverso do cosseno.

1 1 a
sec α = = =
cos α b b
a
𝐚
𝐬𝐞𝐜 𝛂 =
𝐛

 Cossecante do ângulo α: É definido como o valor inverso do seno.

1 1 a
cossec α = = c =
sen α c
a
𝐚
𝐜𝐨𝐬𝐬𝐞𝐜 𝛂 =
𝐜

 Cotangente do ângulo α: É definido como o valor inverso da tangente.

1 1 b
cotg α = = c =
tg α c
b
𝐛 𝐜𝐨𝐬 𝛂
𝐬𝐞𝐜 𝛂 = (𝐭𝐚𝐦𝐛é𝐦 𝐩𝐨𝐝𝐞𝐦𝐨𝐬 𝐞𝐬𝐜𝐫𝐞𝐯𝐞𝐫: 𝐜𝐨𝐭𝐠 𝛂 = )
𝐜 𝐬𝐞𝐧 𝛂

57
5.9.2 Derivada das funções trigonométricas

 Função Seno (23)

𝐒𝐞 𝐟(𝐱) = 𝐬𝐞𝐧 𝐱 𝐞𝐧𝐭ã𝐨 𝐟´(𝐱) = 𝐜𝐨𝐬 𝐱 (23)

 Função Cosseno (24)

𝐒𝐞 𝐟(𝐱) = 𝐜𝐨𝐬 𝐱 𝐞𝐧𝐭ã𝐨 𝐟´(𝐱) = −𝐬𝐞𝐧 𝐱 (24)

 Função tangente (25):

𝐒𝐞 𝐟(𝐱) = 𝐭𝐠 𝐱 𝐞𝐧𝐭ã𝐨 𝐟´(𝐱) = 𝐬𝐞𝐜 𝟐 𝐱 (25)

Demonstração:
sen x
Sabemos que tg x= então, utilizando a regra do quociente teremos:
cos x

sen x
f(x)= (que é a função a ser derivada)
cos x
Logo:

(sen x)´(cos x) − (sen x)(cos x)´


f´(x) =
cos2 x
cos x . cos x − (sen x)(−sen x)
f´(x) =
cos2 x
cos2 x + sen2 x
f´(x) =
cos2 x

58
1
f´(x) =
cos2 x
1 2
f´(x) = ( )
cos x
f´(x) = (sec x)2
𝐟´(𝐱) = 𝐬𝐞𝐜 𝟐 𝐱

 Função secante (26):

𝐒𝐞 𝐟(𝐱) = 𝐬𝐞𝐜 𝐱 𝐞𝐧𝐭ã𝐨 𝐟´(𝐱) = 𝐬𝐞𝐜 𝐱 . 𝐭𝐠 𝐱 (26)

Demonstração:

1
Sabemos que sec x= então, utilizando a regra do quociente teremos:
cos x
1
f(x)= (que é a função a ser derivada)
cos x

Logo:
(1)´(cos x) − (1)(cos x)´
f´(x) =
cos 2 x
0. cos x − (1)(−sen x)
f´(x) =
cos2 x
0 + senx
f´(x) =
cos2 x
0 + senx
f´(x) =
cos2 x
senx
f´(x) =
cos2 x
sen x
f´(x) =
cos x . cos x
1 sen x
f´(x) = ×
cos x cos x
f´(x) = sec x × tgx
𝐟´(𝐱) = 𝐬𝐞𝐜 𝐱 𝐭𝐠 𝐱

 Função cossecante (27):

𝐒𝐞 𝐟(𝐱) = 𝐜𝐨𝐬𝐬𝐞𝐜 𝐱 𝐞𝐧𝐭ã𝐨 𝐟´(𝐱) = −𝐜𝐨𝐬𝐬𝐞𝐜 𝐱 . 𝐜𝐨𝐭𝐠 𝐱 (27)

59
Demonstração:

1
Sabemos que cossec x= então, utilizando a regra do quociente teremos:
sen x

1
f(x)= (que é a função a ser derivada)
sen x

Logo:

(1)´(sen x) − (1)(sen x)´


f´(x) =
sen2 x
0. sen x − (1)(cos x)
f´(x) =
sen2 x
0 − cos x
f´(x) =
sen2 x
− cos x
f´(x) =
sen2 x
− cos x
f´(x) =
sen x . sen x
−1 cos x
f´(x) = ×
sen x sen x
f´(x) = − cossec x × cotgx
𝐟´(𝐱) = − 𝐜𝐨𝐬𝐬𝐞𝐜 𝐱 𝐜𝐨𝐭𝐠 𝐱

 Função cotangente (28):

𝐒𝐞 𝐟(𝐱) = 𝐜𝐨𝐭𝐠 𝐱 𝐞𝐧𝐭ã𝐨 𝐟´(𝐱) = − 𝐜𝐨𝐬𝐬𝐞𝐜 𝟐 𝐱 (28)

Demonstração:

cos x
Sabemos que cotgx = então, utilizando a regra do quociente teremos:
sen x
cos x
f(x)= (que é a função a ser derivada)
sen x

Logo:

(cos x)´(sen x) − (cos x)(sen x)´


f´(x) =
sen2 x

60
− senx . sen x − cos x cos x
f´(x) =
sen2 x
−sen2 x − cos 2 x
f´(x) =
sen2 x
− (sen2 x + cos2 x)
f´(x) =
sen2 x
−1
f´(x) =
sen2 x
1 2
f´(x) = − ( )
sen x
f´(x) = − (cossec x)2
𝐟´(𝐱) = − 𝐜𝐨𝐬𝐬𝐞𝐜 𝟐 𝐱
𝐟´(𝐱) = − 𝐜𝐨𝐬𝐬𝐞𝐜 𝐱 𝐜𝐨𝐭𝐠 𝐱

5.10 DERIVADA DA FUNÇÃO COMPOSTA (REGRA DA CADEIA)

Se temos uma função f(x) derivável em um dado ponto x e uma outra função
g(x) derivável em f(x), então podemos dizer que a função composta g ∘ f ou g[f(x)] é
derivável no ponto x dado, como mostra a Figura 23:

Figura 25: Derivada da função composta

Fonte: Elaborado pelo Autor (2020)

Então, tem-se a relação (29)

𝐡´(𝐱) = (𝐠 ∘ 𝐟)´(𝐱) = 𝐠´[𝐟(𝐱)]. 𝐟´(𝐱) (29)

Exemplo:

Dadas as funções: f(x) = x 2 − 1 e g(x) = y 2


Vamos calcular (𝐠 ∘ 𝐟)´(𝐱) e depois 𝐠´[𝐟(𝐱)]. 𝐟´(𝐱) e confirmar que são iguais.

61
Resolução:

 (g ∘ f)(x) = g[f(x)] = g(x 2 − 1) = (x 2 − 1)2 = x 4 − 2x 2 + 1


(g ∘ f)´(x) = 𝟒𝐱 𝟑 − 𝟒𝐱

 f´(x) = 2x
g´(x) = 2y
g´[f(x)] = g´(x 2 − 1) = 2x 2 − 2
g´[f(x)]. f´(x) = (2x 2 − 2)2x = 𝟒𝐱 𝟑 − 𝟒𝐱

Portanto,
(g ∘ f)´(x) = g´[f(x)]. f´(x)

Vamos ver agora um resumo das regras vistas até agora.

62
Quadro 1: Regras de Derivação – Resumo

Fonte: Elaborado pelo Autor (2020)

63
Veja mais sobre o assunto no livro “`Cálculo” de Thomas (2009). Disponível
em em: https://bit.ly/3qCFln1. Acesso em: 19 fev. 2020;

Leia também o livro “Cálculo” de Rogawski e Adams (2018). Disponível


em: https://bit.ly/3ouwNgj. Acesso em: 19 fev. 2020;

Por fim, assista a playlist “Cálculo 1” do Prof. Ferreto para aprofundar


ainda mais seus conhecimentos. Disponível em: https://bit.ly/2JUubcB.
Acesso em Acesso em: 19 fev. 2020.

64
FIXANDO O CONTÉUDO

1. Ao calcularmos a derivada da função f(x) = cos(x 2 ) encontramos como resultado:

a) −2xcos(x 2 )
b) −2xsen(x 2 )
c) −2xcotg(x 2 )
d) −2xcosec(x 2 )
e) −2xtg(x 2 )

3
2. Ao calcularmos a derivada da função f(x) = 4x encontramos como resultado:

3
a) 4x . 3x 2 . ln4
3
b) 42x . 2x 2 . ln4
3
c) 4x . ln4
d) 4x. ln4
e) x. ln4

3. Ao calcularmos a derivada da função f(x) = sec(x 2 ) encontramos como resultado:

a) 2sec(x 2 )tg(x 2 )
b) 2xsec(x 2 )sec(x 2 )
c) 2sec(x 2 )cotg(x 2 )
d) 2xsec(x 2 )tg(x 2 )
e) 2xcosec(x 2 )tg(x 2 )

4. Ao calcularmos a derivada da função f(x) = cosec(x3 ) encontramos como resul-


tado:

a) −cosec(x 3 ) . cotg(x 3 ). x
b) cosec(x 3 ) . cotg(x 3 )
c) −cosec(x 3 ) . cotg(x 3 ). 3x 2
d) cosec(3x 2 ) . cotg(3x 2 ). 2x
e) −co sec(x 2 ) . cotg(x 2 ). 2

65
5. Ao calcularmos a derivada da função f(x) = −senx. cosx encontramos como resul-
tado:

a) − cos2 x + sen2 x
b) − cos2 x − sen2 x
c) cos 2 x − sen2 x
d) cos 2 x + sen2 x
e) 0

6. Ao calcularmos a derivada da função f(x) = sen2 (x) + cos 2(x) + senx encontramos
como resultado:

a) 1
b) 0
c) Senx
d) Cosx
e) 2

cos2 (x)
7. Ao calcularmos a derivada da função f(x) = encontramos como resultado:
sen2(x)

a) −2cotg 2 x. cosecx
b) cotg 2 x. cosec 2 x
c) −xcotgx. cosec 2 x
d) 2cotgx. cosec 2 (x 2 )
e) -2cotgx. cosec2 x

8. Ao calcularmos a derivada da função f(x) = tgx. cotgx encontramos como resul-


tado:

a) tgx
b) secx
c) cossecx
d) cotgx
e) 0

66
ESTUDO DO COMPORTAMENTO UNIDADE
DAS FUNÇÕES

6.1 CRESCIMENTO E DECRESCIMENTO DE FUNÇÕES 06


Na seção 1.11 deste material mencionamos o comportamento crescente ou
decrescente do gráfico de uma função. Nesta seção iremos detalhar os conceitos
de crescimento e decrescimento das funções, assim como seus pontos críticos (má-
ximo, mínimo e inflexão). Para darmos início a este estudo, devemos tomar conheci-
mento de três teoremas fundamentais acerca deste assunto.

 1º TEOREMA: Suponha que f(x) seja uma função contínua no intervalo fe-
chado [a, b] e derivável no intervalo aberto ]a, b[. Então, existe um ponto
“c” do intervalo [a, b] tal que existe a relação (30):

f(b) − f(a)
f ′ (c) = (30)
b−a

Na figura podemos perceber que a reta r possui coeficiente angular igual a


f(b)−f(a)
. Dentro do intervalo ]a, b[ há um valor c, de forma que a reta s tangencia o
b−a

gráfico de f(x) nesse ponto de abscissa c. Dessa forma, como as retas r e s (que são
paralelas), apresentarão os mesmos coeficientes angulares e como o coeficiente an-
f(b)−f(a)
gular da reta s é dado por f´(c), temos que f´(c) = b−a
.

Figura 26: Gráfico do 1º Teorema

Fonte: Elaborado pelo Autor (2020)

67
Exemplo: Dada a função f(x) = x 2 + 5x definida no intervalo [1, 3]. Determine o
f(3)−f(1)
ponto c tal que f´(c) = 3−1
.

Sabemos que f(1) = 6, f(3) = 24 e f´(x) = 2x = 5.

24-6 24-6
Queremos encontrar "c " tal que: f´(c) = ,ou seja, 2c+5 = →c = 2
3-1 3-1

 2º TEOREMA: Se para todo 𝐱 ∈ ]𝐚, 𝐛[ tivermos 𝐟´(𝐱) > 𝟎, então 𝐟(𝐱) é crescente
em todo intervalo ]𝐚, 𝐛[
 3º TEOREMA: Se para todo 𝐱 ∈ ]𝐚, 𝐛[ tivermos 𝐟´(𝐱) < 𝟎, então 𝐟(𝐱) é decres-
cente em todo intervalo ]𝐚, 𝐛[

Exemplos:

1) Dada a função f(x) = 2x 2 − 8x temos f´(x) = 4x − 8

 Sinal de f´(x):
Figura 27: Sinal de 𝐟´(𝐱)

Fonte: Elaborado pelo Autor (2020)

 Comportamento de f(x)
Figura 28: Gráfico do comportamento de 𝐟(𝐱)

Fonte: Elaborado pelo Autor (2020)

Logo,
𝐀 𝐟𝐮𝐧çã𝐨 𝐟(𝐱) 𝐬𝐞𝐫á 𝐝𝐞𝐜𝐫𝐞𝐬𝐜𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐱 < 𝟐
𝐀 𝐟𝐮𝐧çã𝐨 𝐟(𝐱)𝐬𝐞𝐫á 𝐝𝐞𝐜𝐫𝐞𝐬𝐜𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐱 > 𝟐

68
2x3 4x2
2) Dada a função f(x) = 6
− 2
+ 3x + 10 temos f´(x) = x 2 − 4x + 3.

 Sinal de f´(x):
Figura 29: Sinal de 𝐟´(𝐱)

Fonte: Elaborado pelo Autor (2020)

 Comportamento de f(x)

Figura 30: Gráfico do comportamento de 𝐟(𝐱)

Fonte: Elaborado pelo Autor (2020)

Logo,

𝐀 𝐟𝐮𝐧çã𝐨 𝐟(𝐱) 𝐬𝐞𝐫á 𝐜𝐫𝐞𝐬𝐜𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐱 < 𝟏


𝐀 𝐟𝐮𝐧çã𝐨 𝐟(𝐱)𝐬𝐞𝐫á 𝐝𝐞𝐜𝐫𝐞𝐬𝐜𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝟏 < 𝐱 < 𝟑
𝐀 𝐟𝐮𝐧çã𝐨 𝐟(𝐱)𝐬𝐞𝐫á 𝐜𝐫𝐞𝐬𝐜𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐱 > 𝟑

Em resumo:
 Se f´(x) > 0 em ]a, b[ então f(x) será crescente em ]a, b[.
 Se f´(x) = 0 em ]a, b[ então f(x) será constante em ]a, b[.
 Se f´(x) < 0 em ]a, b[ então f(x) será decrescente em ]a, b[.

6.2 PONTOS CRÍTICOS

O ponto crítico de uma função em um dado ponto surge a partir do momento


que encontramos o valor da derivada igual a 0 (zero) neste ponto, ou seja, f´(x) = 0.
A partir daí, podemos utilizar alguns critérios para classificar esse ponto crítico

69
em ponto de máximo, ponto de mínimo ou ponto de inflexão.

1) Critério da 1ª derivada da função

Consideremos uma função f(x), definida e derivável em [a, b], e "c" pertencente
a este intervalo tal que f´(c) = 0.
Para sabermos se o ponto de abscissa “c” é um ponto de máximo ou um ponto
de mínimo, devemos analisar o sinal de f´(x), nas proximidades de “c”, da seguinte
forma:

Figura 31: Gráfico do ponto de máximo de 𝐟(𝐱)

Fonte: Elaborado pelo Autor (2020)

O valor c será a abscissa de um ponto máximo se, para todo x próximo de c tivermos:

f´(x) > 0 para valores de x < c

f´(x) < 0 para valores de x > c

Por outro lado:

Figura 32: Gráfico do ponto de mínimo de 𝐟(𝐱)

Fonte: Elaborado pelo Autor (2020)

70
O valor c será a abscissa de um ponto mínimo se, para todo x próximo de c tivermos:

f´(x) < 0 para valores de x < c

f´(x) > 0 para valores de x > c

Nas demais situações, ou seja, quando para valores próximos de c, o sinal


da derivada não altera, teremos outro tipo de ponto crítico que denominaremos
de ponto de inflexão.

Figura 33: Ponto de inflexão de uma função

Fonte: Elaborado pelo Autor (2020)

O valor c será a abscissa de um ponto de inflexão se, para todo x próximo de c


tivermos: f´(x)<0 para valores de x<c ou x>c
assim f(x) será estritamente decrescente
ou
f´(x)>0 para valores de x<c ou x>c
assim f(x) será estritamente crescente

6.3 PASSO A PASSO PARA OBTER PONTOS CRÍTICOS

1º passo:
Dada a função f(x), calcula-se sua derivada, ou seja, f´(x).

71
2º passo:
Resolva a equação f´(x) = 0 e obtenha sua solução c.

3º passo:
Uma vez calculada a solução de f´(x) = 0, estudo o sinal de f´(x) em c.

Se o final de f´(x)
 Passar de positiva para negativa, temos ponto de máximo.
 Passar de negativa para positiva, temos ponto de mínimo.
 Nos demais casos, temos um ponto de inflexão.

Quadro 2: Quadro Resumo

x C x

f´(x) + 0 - f´(x) - 0 +

f(x) MÁXIMO f(x) MÍNIMO


Fonte: Elaborado pelo Autor (2020)

2) Critério da 2ª derivada da função

Consideremos uma função f(x), definida e derivável em [a, b], e cuja deri-
vada f´(x) também é derivável em [a, b], e ambas contínuas neste intervalo.

Se c em [a, b] de forma que f´(x) = 0, então:

se f´´(x)<0 então c será ponto de máximo.

se f´´(x)>0 então c será ponto de minimo.

se f´´(x)=0 então nada se pode afirmar.

Exemplos:
1) Dada a função f(x) = x 2 − 6x + 8 estude o seu comportamento apontando e
classificando seus pontos críticos.

72
Resolução pelo critério da 1ª derivada:
f´(x) = 2x − 6
f´(x) = 0 ⇒ 2x − 6 = 0 ⟹ x = 3
y = f(3) = (3)2 − 6 . 3 + 8 ⟹ y = −1

Estudo do sinal da derivada f´(x):

Figura 34: Estudo do sinal da derivada f´(x)

Fonte: Elaborado pelo Autor (2020)

Como o sinal da derivada alterou de negativo para positivo,concluimos que o


ponto (3,-1 ) é ponto mínimo.

Resolução pelo critério da 2ª derivada:

f´(x) = 2x − 6
f´(x) = 0 ⇒ 2x − 6 = 0 ⟹ x = 3
f´´(x) = 2 > 0

Temos que a segunda derivada é positiva e y = f(3) = 32 − 6.3 + 8 = −1.


Logo,temos como ponto mínimo (3, −1).

2) Dada a função f(x) = x 3 − 3x estude o seu comportamento apontando e classi-


ficando seus pontos críticos.

Resolução pelo critério da 1ª derivada:

f´(x) = 3x 2 − 3

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f´(x) = 0 ⇒ 3x 2 − 3 = 0 ⟹ x´ = −1 e x´´ = 1
y = f(−1) = (−1)3 − 3. (−1) = 2
y = f(1) = (1)3 − 3. (1) = −2

35: Estudo do sinal da derivada f´(x) e gráfico da função

Fonte: Elaborado pelo Autor (2020)

Temos como:

 ponto máximo: (−1,2)


 ponto mínimo: (1, −2)

Resolução pelo critério da 2ª derivada:

f´(x) = 3x 2 − 3 ; f´(−1) = 0 ; f(−1) = 2 e f(1) = −2


f´´(x) = 6x
 f´´(1) = 6.1 = 6 > 0 ⟹ ponto de mínimo (1, −2)
 f´´(−11) = 6. (−1) = 6 < 0 ⟹ ponto de máximo (−1,2)

6.4 CONCAVIDADE DA CURVA

Vimos que a primeira derivada mede a taxa de variação de uma função.


Analogamente, podemos dizer que a segunda derivada mede a taxa de variação
da primeira derivada.
Dessa forma, se f´(x) é crescente então f´´(x) é positiva e se f´(x) é decres-
cente então f´´(x) é negativa. Por meio dessa afirmação, temos a seguinte conclu-
são:

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Se f´´(x)>0 para todo x em ]a, b[, o gráfico de f(x), em ]a, b[,
é
côncavo para cima.

Se f´´(x)<0 para todo x em ]a, b[, o gráfico de f(x), em ]a, b[,


é
côncavo para baixo.

Figura 36: Concavidade da Curva

Fonte: Elaborado pelo Autor (2020)

Podemos notar, no gráfico da esquerda, que em “c” (ponto de inflexão),


a 𝐟´´(𝐱) < 𝟎 para 𝐱 < 𝐜 e 𝐟´´(𝐱) > 𝟎 para 𝐱 < 𝐜.
Por outro lado, no gráfico da direita, podemos notar que em “c” (ponto de
inflexão), a 𝐟´´(𝐱) > 𝟎 para 𝐱 < 𝐜 e 𝐟´´(𝐱) < 𝟎 para 𝐱 < 𝐜.

Exemplo:
Dada a função f(x) = x 3 − 6x 2 + 4x − 10 estude o seu comportamento apontando
a direção de sua concavidade.

f´(x) = 3x 2 − 12x + 4
f´´(x) = 0 ⇒ 6x − 12 = 0 ⟹ x = 2

Figura 37: sinal de f´´

Fonte: Elaborado pelo Autor (2020)

75
Figura 38: Comportamento de f

Fonte: Elaborado pelo Autor (2020)

Veja mais sobre o assunto no livro “`Cálculo” de Thomas (2009). Disponível


em em: https://bit.ly/3qCFln1. Acesso em: 23 fev. 2020;

Leia também o livro “Cálculo” de Rogawski e Adams (2018). Disponível


em: https://bit.ly/3ouwNgj. Acesso em: 23 fev. 2020;

Por fim, assista a vídeo-aula “Construção de Gráfico” do Prof. Paulo Fer-


reira para aprofundar ainda mais seus conhecimentos. Disponível em:
https://bit.ly/33U49xi. Acesso em Acesso em: 23 fev. 2020.

76
FIXANDO O CONTEÚDO

1. A função f(x) = −x 3 + 3x tem um ponto de máximo relativo para x igual a:

a) 0
b) – 1
c) 1
d) 3
e) 1/3

2. Se f(x) = −tgx − cosx − senx, então f´(0) é igual a:

a) – 1
b) – 1/2
c) 1/2
d) 1
e)- 2

x3
3. Na função f(x) = − 3
+ x 2 − x o ponto (1, –1/3) é:

a) Ponto de máximo
b) Ponto de mínimo
c) Ponto de inflexão
d) Não é ponto crítico
e) Ponto de reflexão

4. A função f(x) = −2x 3 − 9x 2 + 24x − 6 é decrescente no intervalo:

a) – 4 < x < 1
b) x < - 4 ou x > 1
c) x > 0
d) x > 1
e) -1 < x < 4

77
5. Seja a função f(x) = x 3 − 9x 2 + 24x + 5. O intervalo em que f´(x) > 0 é:

a) ] − ∞; 2[ U ]4; +∞[
b) ] − ∞; 4[
c) ]2; 4[
d) ]2; +∞[
e) ]4; +∞[

x2 +1
6. A função f(x) = x2 −4 tem um ponto crítico para x igual a:

a) 1
b) 2
c) – 1
d) – 2
e) 0

7. Entre todos os retângulos de área igual a 64 cm2, o lado daquele que tem o menor
perímetro é:

a) o quadrado de lado 4 cm
b) o quadrado de lado 5 cm
c) o quadrado de lado 6 cm
d) o quadrado de lado 7 cm
e) o quadrado de lado 8 cm

8. Um corpo se movimenta, obedecendo à função horária

s(t) = 2 − 6t + 0,5t 6

Então podemos afirmar que:

a) A velocidade é definida por v(t) = 6 – 3t5


b) A velocidade é definida por v(t) = - 6 + 3t5
c) A velocidade é definida por v(t) = – 3t5

78
d) A velocidade é definida por v(t) = 3t5
e) A velocidade é definida por v(t) = -6 – 3t5

79
RESPOSTAS DO FIXANDO O CONTEÚDO

UNIDADE 01 UNIDADE 02

QUESTÃO 1 B QUESTÃO 1 B
QUESTÃO 2 C QUESTÃO 2 B
QUESTÃO 3 C QUESTÃO 3 C
QUESTÃO 4 B QUESTÃO 4 E
QUESTÃO 5 A QUESTÃO 5 D
QUESTÃO 6 B QUESTÃO 6 C
QUESTÃO 7 C QUESTÃO 7 D
QUESTÃO 8 D QUESTÃO 8 D

UNIDADE 03 UNIDADE 04

QUESTÃO 1 C QUESTÃO 1 C
QUESTÃO 2 E QUESTÃO 2 B
QUESTÃO 3 B QUESTÃO 3 C
QUESTÃO 4 D QUESTÃO 4 B
QUESTÃO 5 E QUESTÃO 5 A
QUESTÃO 6 E QUESTÃO 6 A
QUESTÃO 7 B QUESTÃO 7 A
QUESTÃO 8 C QUESTÃO 8 D

UNIDADE 05 UNIDADE 06

QUESTÃO 1 B QUESTÃO 1 C
QUESTÃO 2 A QUESTÃO 2 E
QUESTÃO 3 D QUESTÃO 3 C
QUESTÃO 4 C QUESTÃO 4 B
QUESTÃO 5 A QUESTÃO 5 A
QUESTÃO 6 D QUESTÃO 6 E
QUESTÃO 7 E QUESTÃO 7 E
QUESTÃO 8 E QUESTÃO 8 B

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REFERÊNCIAS

ANTON, H.; BIVENS, I.; DAVIS, S. Cálculo. Tradução de Claus Ivo Doering. 8. ed. Porto
Alegre: Bookman, v. I, 2007.

BONAFINI, F. C. (org.). Matemática. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2012.

BOULOS, P. Cálculo Diferencial e Integral. São Paulo: Pearson Makron Books, v. 1, 1999.

LEITHOLD, L. O Cálculo com Geometria Analítica. 3. ed. São Paulo: Harbra, v. I, 1994.

PENNEY, D. E.; EDWARDS JR., C. H. Cálculo com Geometria Analítica. Tradução de


Alfredo Alves de Farias. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 1997.

ROGAWSKI, J.; ADAMS, C. Cálculo. Tradução de Claus Ivo Doering. 3. ed. Porto Alegre:
Bookman, 2018.

SALAS, S. L.; ETGEN, G. J.; HILLE, E. Cálculo. Tradução de Alessandra Bosquilha. 9. ed.
Rio de Janeiro: LTC, v. I, 2005.

SILVA, S. M. D.; SILVA, E. M. D.; SILVA., E. M. D. Matemática básica para cursos


superiores. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2018.

STEWART, J. Cálculo. 7. ed. São Paulo: Cengage Learning, v. I, 2013.

THOMAS, G. B.; WEIR, M. D.; HASS, J. Cálculo. Tradução de Carlos Scalic. 2. ed. São
Paulo: Addison Wesley, v. |, 2009.

WOLFFENBUTTEL, R. Florianópolis reabre Ponte Hercílio Luz após 28 anos. Portal G1,
2020. Disponível em: https://glo.bo/3jVAkTB. Acesso em: 25 abr. 2020.

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