2023.1 Manual Do Aluno Saude Do Adulto 130323
2023.1 Manual Do Aluno Saude Do Adulto 130323
2023.1 Manual Do Aluno Saude Do Adulto 130323
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
CURSO DE BACHARELADO EM ENFERMAGEM
MÓDULO CCEN0022
SAÚDE DO ADULTO: ASPECTOS CLÍNICOS
Manual do Aluno
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3ª Série
– MANUAL DO ALUNO –
Gerenciador do Módulo:
Profa. Dra. Raquel Voges Caldart
Contato: raquel.voges@ufrr.br
Boa Vista - RR
2023
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REITOR
Prof. Dr. José Geraldo Ticianeli
VICE-REITOR
Prof. Dr. Silvestre Lopes da Nóbrega
DIRETOR DO CCS
Prof. Dr. Júlio Cesar Fraulob Aquino
E-mail: coordenacaoenf@ufrr.br
Contato: (95) 32243223
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1. INTRODUÇÃO
1.2.1. EMENTA
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1.2.2. OBJETIVOS
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Fórmula:
NOTA = (Média notas Tutorial x 0,3) + (Nota avaliação cognitiva x 0,5) + (Nota
habilidade/prática x 0,2)
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Esta atividade tem por objetivo assessorar o discente nas questões educacionais
relacionadas ao conteúdo do módulo. Essa assessoria será realizada por meio de reunião
semanal individual ou em pequenos grupos. Para isso cada tutor disponibilizará até 06
(seis) horas semanais para auxiliar os alunos a partir de problemas ou dúvidas pertinentes
aos tutoriais ou de outras atividades relacionadas ao módulo em execução.
É importante salientar que a orientação pedagógica extraclasse deve ser registrada
em formulário próprio e com assinatura do(s) discente(s) orientado(s); ao término do
módulo os registros devem ser entregues ao gerenciador do módulo.
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isso, o tempo de no máximo seis horas e no mínimo quatro horas por semana, onde são
estabelecidos objetivos do estudo a partir do tema proposto, sempre com a presença do
tutor. Portanto, é no tutorial que os conteúdos referentes aos módulos que compõem o
curso são estudados. Apresentam-se a seguir os sete passos da dinâmica do grupo
Tutorial:
I. Ler atentamente o problema e esclarecer os termos desconhecidos;
II. Identificar as questões (problemas) propostas pelo enunciado;
III. Oferecer explicações para essas questões com base no conhecimento prévio que o
grupo tem sobre o assunto;
IV. Resumir estas explicações;
V. Estabelecer objetivos específicos de aprendizagem que levam o aluno ao
aprofundamento e complementação dessas explicações;
VI. Estudo individual respeitando os objetivos específicos levantados;
VII. Rediscussão no grupo tutorial dos avanços de conhecimento obtido pelo grupo.
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ATENÇÃO – não obrigatório que o item IV seja realizado pelo secretário, podendo ser
delegado a outro membro do grupo. O secretário DEVE também participar da discussão.
Abertura:
Identifica questões chaves subjacentes ao problema (1,0).
Conhecimento prévio conforme seu nível de instrução, para explicar as questões
levantadas (1,0).
Propõe objetivos de estudos adequado à discussão (1,0).
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Fechamento:
Referências citadas adequadas (0,5).
Clareza na argumentação (2,5).
Participação (1,0).
Integração no trabalho em grupo (1,0).
Crítica com objetividade (1,0).
Responsabilidade e compromisso (1,0).
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PRIMEIRA SEMANA
Dia Horário Atividade Responsável
Terça Abertura do módulo
08-12 Profa. Raquel
07/03/23 Abertura do tutorial 1
Quinta Profa. Raquel
08-12 Atividade Auto Dirigida (AAD)
09/03/23 Alunos
Sexta Profa. Raquel
08-12 Atividade Auto Dirigida (AAD)
10/03/23 Alunos
SEGUNDA SEMANA
Dia Horário Atividade Responsável
Terça Tutorial 1 Tutores
08-12
14/03/23 Conferência 1 Profa. Raquel
Quinta
08-12 Aula 1 Profa. Raquel
16/03/23
Sexta Tutorial 2 Tutores
08-12
17/03/23 Conferência 2 Profa. Raquel
TERCEIRA SEMANA
Dia Horário Atividade Responsável
Segunda 08-12
Abrigo de idosos (08-12h) Profa. Raquel
20/03/23 14-18
Terça 08-12 Tutorial 3 Tutores
21/03/23 14-16 Conferência 3 Profa. Raquel
Quinta Profa. Raquel
08-12 Atividade Auto Dirigida (AAD)
23/03/23 Alunos
Sexta Tutorial 4 Tutores
08-12
24/03/23 Conferência 4 Profa. Raquel
QUARTA SEMANA
Dia Horário Atividade Responsável
Segunda 08-12
Abrigo de idosos (08-12h) Profa. Raquel
27/03/23 14-18
Terça 08-12 Tutorial 5 Tutores
28/03/23 14-16 Conferência 5 Profa. Raquel
Quinta
08-12 Avaliação teórica 1 Profa. Raquel
30/03/23
Sexta Feedback Av. teórica 1
08-12 Profa. Raquel
31/03/23 Aula 2
QUINTA SEMANA
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SEXTA SEMANA
Dia Horário Atividade Responsável
Segunda 08-12
Abrigo de idosos (08-12h) Profa. Raquel
10/04/23 14-18
Terça 08-12 Tutorial 7
Profa. Raquel
11/04/23 14-16 Conferência 7
Quinta Alunos
08-12 Atividade Auto Dirigida (AAD)
13/04/23 Profa. Raquel
Sexta Alunos
08-12 Atividade Auto Dirigida (AAD)
14/04/23 Profa. Raquel
SÉTIMA SEMANA
Dia Horário Atividade Responsável
Segunda 08-12
Abrigo de idosos (08-12h) Profa. Raquel
17/04/23 14-18
Terça 08-12 Tutorial 8
Profa. Raquel
18/04/23 14-16 Conferência 8 – ver com a Cíntia
Quinta
08-12 Aula 4 Profa. Raquel
20/04/23
Sexta
08-12 FERIADO
21/04/23
OITAVA SEMANA
Dia Horário Atividade Responsável
Segunda 08-12
Abrigo de idosos (08-12h) Profa. Raquel
24/03/23 14-18
Terça 08-12 Tutorial 9
Profa. Raquel
25/04/23 14-16 Conferência 9
Quinta
08-12 Aula 5 Profa. Raquel
27/04/23
Sexta
08-12 Avaliação teórica 2 Tutores
28/04/23
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NONA SEMANA
Dia Horário Atividade Responsável
Segunda 08-12
FERIADO
01/05/23 14-18
Terça 08-12 Feedback prova e divulgação da
Profa. Raquel
02/05/23 14-16 nota (14-16h)
Quinta
08-12 Orientação extraclasse Profa. Raquel
04/05/23
Exame de recuperação
Sexta
08-12 Divulgação da nota final do Profa. Raquel
05/05/23
módulo
Antecedentes familiares:
Pai com histórico de Diabetes Mellitus, falecido de problemas renais.
Mãe com hipertensão arterial.
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Histórico social:
Dona de casa.
Casada e com três filhos hígidos.
Antecedentes pessoais:
Nega patologias prévias.
Paciente sedentária, nunca praticou atividade física.
Medicações em uso:
Nenhuma medicação de uso contínuo no momento.
Exame físico:
Peso: 88 kg
Altura: 1,58 m
Circunferência abdominal : 106 cm
Pressão arterial: 150x90mmHg;
Glicemia capilar: 226mg/dL;
FR: 16mrpm;
FC: 80bpm.
Tórax:
Ausculta cardíaca: Bulhas hipofonéticas, ritmo em dois tempos, regular, sem sopros.
Abdome:
Globoso, ruídos hidroaéreos normais (16mov/min), flácido, depressível, sonoridade
habitual à percussão, sem visceromegalias à palpação.
Membros Inferiores:
Distribuição normal de pelos; ausência de varizes; pulsos preservados. Pele seca.
MB, 55 anos (paciente do caso anterior), foi diagnosticada com diabetes mellitus tipo 2 e
iniciou tratamento com hipoglicemiantes orais. Retorna para a UBS para consulta de
enfermagem para seguimento. O que você considera importante abordar nessa primeira
consulta com a paciente?
MTC, 52 anos, professora aposentada, foi levada à UBS por insistência da filha mais velha
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para rever a medicação que tinha interrompido, comportamento que vem se repetindo há
1 (um) ano. Estava em uso de Clorizin (Hidroclorotiazida) 25mg/dia e Renitec (Maleato de
Enalapril) 20mg/dia no último ano. Há aproximadamente 22 dias parou de tomar a
medicação, pois estava sentindo-se bem e por ter lido na bula que um dos medicamentos
poderia causar tosse e cansaço. Apresenta-se ansiosa, pois não aceita a condição de ter
que tomar medicação contínua. Já suspendeu uso das medicações contínuas por diversas
vezes, e volta a tomar quando quer. Não faz atividade física, prepara suas refeições, sem
restrição de sal ou gordura. Refere que anda muito estressada por não conseguir dormir
bem. Aferição anteriores da PA no último mês: 160/100 mmHg, 145/110 mmHg, 162/100
mmHg e aferição atual de 170/110 (MSD/sentada).
Exame físico:
Peso 79Kg;
Altura 1,61 m;
IMC: 30,4 kg/m²;
Circunferência Abdominal: 105 cm.
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Essa novela, que pode terminar no colapso do órgão, se desenrola todos os dias no peito
de 6 milhões de brasileiros. Eles sofrem de uma condição na qual o coração não consegue
mais bombear o sangue direito, eles sofrem de insuficiência cardíaca.
O que é e o que está por trás da insuficiência cardíaca?
Fonte: https://saude.abril.com.br/medicina/insuficiencia-cardiaca-quando-a-maquina-
quer-pifar/ Acessado em: 13/03/2023.
Fonte: https://linhasdecuidado.saude.gov.br/portal/acidente-vascular-cerebral-
%28AVC%29-no-adulto/sou-paciente Acessado em: 13/03/2023.
Nos quadros leves de esteatose hepática, a doença não provoca sintomas, estes são
percebidos quando aparecem as complicações da doença. Os estágios mais avançados são
caracterizados por inflamação e fibrose que resultam em insuficiência hepática, os
sintomas mais frequentes são ascite, encefalopatia e confusão mental, hemorragias,
icterícia, dentre outros.
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História da doença atual: iniciou com dispneia que se intensificou aos pequenos esforços,
sudorese, taquicardia e ritmo cardíaco irregular, procurou a emergência do hospital onde
já realizava hemodiálise (3x/semana), última sessão realizada há 2 dias. Confirma
aumento da ingesta líquida e alimentação inadequada durante uma confraternização no
bairro onde mora.
Admissão na emergência: regular estado geral, PA: 190x130mmHg, FC: 120bpm, FR:
28mpm, saturação O2: 80% em ar ambiente, mucosas hidratadas. Regular perfusão
periférica, edema 3+/4+ bilateral, anúrica.
No Brasil, a DPOC é a quinta causa de morte entre todas as idades, de acordo com dados
da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS). Nas últimas décadas, também foi a quinta
maior causa de internação no Sistema Único de Saúde (SUS) entre pacientes com mais de
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O indivíduo com DPOC pode ser atendido em diversos pontos da rede de atenção à saúde,
a depender da sua condição clínica no momento do atendimento. Para cada ponto
assistencial encontra-se o fluxo de encaminhamento, manejo inicial e planejamento
terapêutico, cabe ao profissional de saúde avaliar a especificidade de cada paciente,
considerando seus desejos e necessidades. O diagrama abaixo apresenta o fluxo para o
paciente que é atendido na unidade básica de saúde. Observe este diagrama e discuta em
grupo.
Fonte: https://linhasdecuidado.saude.gov.br/portal/doenca-pulmonar-obstrutiva-cronica/
Acesso em 13/03/2023.
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Para aplicar o estudo de caso, o aluno deve ter conhecimento da fisiopatologia das
doenças, manifestações clínicas, bem como conhecimento acerca das condições
socioeconômicas e ambientais do paciente que envolvem e influenciam seu
processo saúde-doença.
OBJETIVOS
1. Proporcionar uma relação entre teoria e prática por meio de estudos de casos
clínicos de pacientes com doenças crônicas não transmissíveis;
2. Fundamentar as ações de enfermagem;
3. Propiciar uma assistência individualizada;
4. Relacionar as diferentes áreas de estudo;
5. Aproximar o aluno da literatura científica;
6. Aproximar o aluno do campo de prática.
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REFERÊNCIAS
BÁSICA
SMELTZER; S.C; BARE, B.G. Brunner & Suddarth: Tratado de Enfermagem Médico-
Cirúrgica. 13ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016.
COMPLEMENTAR
BULECHEK, G. M., et al. Nursing interventions classification (NIC). 6. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2016. 610p.
GALDEANO, L.E.; ROSSI, L.A.; ZAGO, M.M.F. Roteiro instrucional para a elaboração de um
estudo de caso clínico. Rer. Latino-am Enfermagem 2003 maio-junho; 11(3):371-5.
HORTA, W.A. Enfermagem: teoria, conceitos, princípios e processo. São Paulo: Revista da
Escola de Enfermagem USP, 1974. v.5 n.1 7-15p.
MOORHEAD, S. et al. Nursing Outcome Classification. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
682p.
NATIONAL PRESSURE ULCER ADVISORY PANEL. Classificação das lesões por pressão –
Consenso NPUAP 2016 adaptada culturalmente para o Brasil, 2016. Disponível:>
http://sobest.org.br/textod/35 < Acesso em: 02/10/2019.
ROBBINS; S.L; COTRAM; R.S. Neoplasias. IN: ROBBINS; S.L; COTRAM; R.S. Patologia: bases
patológicas das doenças. 8ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. Cap: 7, p. 259-330.
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GRUPOS TUTORIAIS
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