TCC - José Adison, Maira, Thiago PDF
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RESUMO
1
Curso Técnico Integrado em Eletromecânica do IFPB-IB, jose.adison@academico.ifpb.edu.br;
2
Curso Técnico Integrado em Eletromecânica do IFPB-IB, maira.goncalves@academico.ifpb.edu.br;
3
Curso Técnico Integrado em Eletromecânica do IFPB-IB, thiago.emmanuel@academico.ifpb.edu.br;
4
Professor orientador: Bacharelado em Eng. de Prod. Mecânica, Mestrado, elaine.medeiros@ifpb.edu.br.
ABSTRACT
As the number of students with disabilities increases in our society and the concern to
ensure their rights, it is necessary to know how educational institutions are organized to
fully meet the needs of these students. Thus, such work endeavored to verify the
conditions of accessibility and the level of satisfaction of students with a disability
within the scope of the IFPB - Campus Itabaiana. The first part of the study had as main
objective to identify and evaluate the conditions of accessibility in the IFPB - Campus
Itabaiana. To carry out this stage, a protocol was used, which is composed of predefined
routes and sought to analyze the elements found. The results showed that the
architectural structure lacks some elements. However, partially there was accessibility
for students with disabilities or reduced mobility, in its premises. The purpose of the
second part of the study was to assess the level of satisfaction of the 4 students with
disabilities on campus. A satisfaction and attitude scale was used for data collection and
analysis. The result of this part of the study showed that, although there is a lack of
certain signs, the interviewed students still state that they feel comfortable using certain
spaces. In view of this, it is indicated that, in order to conceive a spatial configuration
that favors sociability and interaction between individuals with different physical
conditions, it is necessary to fully understand the accessibility in these spaces, aiming to
create environments that stimulate the performance of tasks independently..
1. INTRODUÇÃO
2. OBJETIVOS
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
3.1 Acessibilidade
Nas escolas e instituições de ensino superior cada vez mais nota-se a presença de
alunos com algum tipo de deficiência ou dificuldade de locomoção no âmbito escolar, o
que vem impulsionando diversas mudanças e reorganizações desses espaços. No
ambiente escolar é fácil de se observar alguns obstáculos que podem vir a dificultar de
alguma forma a locomoção das pessoas com deficiência. Para isso, é necessário
mudanças e adaptações nesse local, para assim ocorrer a inclusão de todos de forma
independente nesse espaço, proporcionando bem-estar aos portadores de necessidades
especiais.
No âmbito escolar todo aluno deve ter garantido o melhor acesso possível de
forma segura e independente. Ao levar em conta os aspectos legais existentes, nos quais
a acessibilidade é projetada sobre espaços, locais e atitudes, deve-se possibilitar às
condições de acesso em relação à permanência nas instituições de ensino, com objetivo
de construir a cidadania Corrêa (2014).
Faz-se imprescindível combater as barreiras físicas e atitudinais para assim
possibilitar a garantia dessa cidadania. Fundamentada na NBR 9050 (ABNT, 2004),
Manzini (2005) explica que o conceito de barreiras pode ser tanto físico, como de
comunicação. Ainda segundo o autor, a acessibilidade é um importante meio para que
haja a inclusão dessas pessoas, temática de extrema importância a ser discutida nos dias
atuais.
Portanto, “Para ter acessibilidade, os edifícios devem ser utilizados desde a sua
entrada, em todos os espaços internos e oferecerem uma saída de forma autônoma a
todas as pessoas” (BAÚ, 2015, p. 18).
Faz-se importante também salientar a existência do NAPNE (Núcleo de
Atendimento às Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais) Resolução n° 139,
de 02 de outubro de 2015 o qual dispõe sobre o Regulamento dos Núcleos de
Atendimento às Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas (NAPNE) do
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba.
Este, surge na Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica,
para promover a garantia de acessibilidade dos estudantes com necessidades
educacionais especiais nos cursos de nível básico, técnico e tecnológico das Instituições
Federais de Educação (IFEs), contribuindo para a implantação de políticas de acesso,
permanência e conclusão de curso com êxito.
Ele também corresponde ao núcleo de acessibilidade previsto no Decreto
7.611/2011, que dispõe sobre a educação especial, a garantia de um ensino inclusivo
sem discriminação ou exclusão em todos os níveis, entre outras providências.
O NAPNE tem por finalidade estabelecer a cultura da educação para a
convivência, aceitação da diversidade e, principalmente, buscar a quebra de barreiras
educacionais, atitudinais e arquitetônicas na instituição, de forma a promover inclusão
de todos na educação.
Para Baú (2015) "rota acessível é uma alternativa perfeita para indicação de
determinados trajetos percorridos." Para a autora, isso possibilita a circulação das
pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida, nos espaços e ambientes.
Corrêa (2014) afirma que através das rotas se torna mais fácil avaliar o nível de
acessibilidade, pois, além de analisar o caminho é possível analisar criteriosamente os
elementos arquitetônicos presentes nele. A autora utilizou de um protocolo criado por
ela, o Protocolo para Avaliação de Acessibilidade nas Instituições de Ensino Superior
(Anexo A), com o intuito de saber se há ou não um nível positivo de acessibilidade
observando os elementos constatados e comparando-os.
No trabalho de Corrêa (2014), o critério para elaborar as rotas foi definido a partir
dos estudos de Manzini et al. (2008) e os espaços que os alunos mais utilizavam. Dessa
forma, no referido trabalho, foram definidas as seguintes rotas:
Quadro 1- Definição das rotas para avaliação das condições de acessibilidade nas Instituições
Rota 11 – do bloco de salas de aula para o Centro Acadêmico e/ou diretório acadêmico
Rota 9 – do bloco de salas de aula para o laboratório de informática;do bloco de salas de aula para a
seção de graduação;
4. MATERIAIS E MÉTODOS
Quanto à natureza, esta é uma pesquisa aplicada, pois tem como objetivo gerar
conhecimentos para aplicação prática que possam solucionar o problema acessibilidade
no IFPB Campus Itabaiana.
Em relação aos objetivos, esta pesquisa é exploratória, por que busca investigar e
definir com mais informações o tema, estudando o nível de acessibilidade voltado para
um método que organiza essas informações e elaborar hipóteses através do melhor
entendimento do problema.
Para a realização do estudo proposto, o método da pesquisa considera a escolha de
procedimentos sistemáticos para a determinação dos resultados. Diante disso, a pesquisa
explorou aspectos de ordem quantitativa e qualitativa, dando ênfase ao caráter
exploratório e quantitativo-qualitativo. Portanto, em relação a abordagem, é uma
pesquisa quantitativa e qualitativa aplicada de forma prática a coleta de dados, avaliando
as condições de acessibilidade no IFPB Campus Itabaiana visando identificar no meio
físico estruturas arquitetônicas que viabilizam o acesso ao ambiente relacionado ao bloco
de ensino.
Quanto ao procedimento técnico é um estudo de caso, porque busca avaliar as
condições de acessibilidade em específico no IFPB Campus, Itabaiana e ainda busca o
aprofundamento no conhecimento das soluções práticas desse problema para ser utilizado
na nossa realidade. A pesquisa se desenvolveu nas dependências do IFPB - Campus
Itabaiana no período entre outubro e novembro de 2022.
As Figuras 1 e 2 ilustram a planta baixa do bloco acadêmico do IFPB - Campus
Itabaiana, tanto o pavimento térreo, quanto o superior. Apesar do Campus contar com
outro bloco (o Administrativo), este estudo restringiu-se ao bloco de ensino pelo
objetivo relacionar-se à acessibilidade de estudantes.
Figura 1: Planta Baixa do Pavimento Térreo do Bloco de Ensino do IFPB - Campus Itabaiana
Quadro 3- Rotas para avaliação das condições de acessibilidade de alunos no IFPB - Campus
Itabaiana
Rota 7 – do bloco de salas de aula para o Centro Acadêmico e/ou diretório acadêmico
O bloco de sala de aulas foi escolhido como o local de origem da Rota 2 até a
Rota 9, por ser o local com maior utilidade da vida acadêmica dos estudantes, isso
também foi levado em conta no trabalho de Audi e Manzini (2006).
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Elementos Rota 1 Rota 2 Rota 3 Rota 4 Rota 5 Rota 6 Rota 7 Rota 8 Rota 9
arquitetônicos
Rampas X X X
Elevadores
Escadas X X X
Portão ou portas X X X X X X X X X
Valetas d'água X X X X
Tapetes X X X X X X X X X
Piso tátil X X X X X X X X X
Placas de X X X X X X X X X
sinalização
Bebedouros X X X X X X X X X
Largura dos X X X X X X X X X
corredores
Carteiras X X X X X X X X X
Estacionamentos X
sinalizados
Ponto de ônibus X
Guias rebaixadas X X X X X X X X X
Faixa de pedestre X
Banheiros X X X X X X X X X
Biblioteca X
.
Fonte: Elaboração própria (2022).
Figura 8: Final da rampa de acesso do bloco acadêmico superior.
1 X Não se aplica
2 X Não se aplica X
3 X Não se aplica X
4 X Não se aplica X
5 X Não se aplica
6 X Não se aplica
7 X Não se aplica
8 X Não se aplica
9 X Não se aplica
Fonte: Elaboração própria (2022).
Figura 12: Portas dos laboratórios e refeitório referenciado em uma única foto.
Nesse item foram avaliados a sua largura dos corredores e passarelas, a presença
ou ausência de passarelas nos caminhos ao ar livre, a presença ou ausência de guias
rebaixadas nas passarelas.
Apesar da presença de elementos nas rotas que muitas das vezes dificultavam a
passagem e utilização dos corredores e passarelas, esse quesito foi bem avaliado.
Primeiramente, observou-se que a largura dos corredores é acessível por permitir a livre
passagem até mesmo em horários mais congestionados.
No entanto, em caminhos ao ar livre, não existem passarelas tampouco cobertura
contra chuva, o que gera um ponto negativo para a acessibilidade. Nesse item também
foi avaliado o ponto de ônibus presente na instituição.
P4 19 F
Para a análise dos resultados foi considerada a seguinte pontuação: satisfeito (7);
tendendo a satisfação (5 a 6); tendendo a insatisfação (2 a 4) e insatisfeito (1).
Desenvolvido por Manzini (2003), as prioridades para mudanças estruturais e
para a identificação de pontos perigosos, aparecerão com a colaboração dos estudantes
com deficiências, embora o caminho até a sala de aula ser acessível (Rota 1), dentre os
entrevistados, dois deles (P2 e P3) avaliou como plenamente acessível (7) o referido
caminho por não encontrar dificuldades e nem obstáculos. Os demais
(P1–Amputação/Prótese, P4 – Patela alta) e contendo algumas faculdades de
locomoção, nas barreiras físicas e atitudinais atribuíram uma avaliação tendendo a
insatisfação (3 a 4).
Gráfico 1: Satisfação Estrutural dos Entrevistados.
Fonte: Autoria Própria (2022).
Percebe-se, através das análises feitas, que os estudantes pouco conhecem sobre
as normas e leis de acessibilidade, dessa forma desconhecem que seu direitos são em
algumas vezes violados. Também notou-se que embora critiquem a utilização de
espaços de ensino, possuem uma avaliação positiva, em geral. Esses dados podem ser
percebidos através dos gráficos 1, 2 e 3.
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
http://publicacoesacademicas.unicatolicaquixada.edu.br/index.php/rec/article/view
/1417. Acesso em: 14 nov. 2022.
https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/dialogoseperspectivas/article/view/9265.
Acesso em: 29 abr. 2022.
https://www.totalacessibilidade.com.br/pdf/Norma_Sinaliza%C3%A7%C3%A3o_T%C
3%A1til_No_Piso_Piso_T%C3%A1til_Total_Acessibilidade.pdf Acesso em: 05 nov.
2022.
https://www.canoas.rs.gov.br/wp-content/uploads/2020/07/norma-abnt-NBR-9050-
2015-emenda-1-2020.pdf. Acesso em: 04 nov. 2022.
https://www.ifpb.edu.br/orgaoscolegiados/consuper/resolucoes/2015/resolucao-no-139.
Acesso em: 27 set. 2022.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/decreto/d7611.htm . Acesso
em: 28 jun. 2022.
DIREITOS AUTORAIS
Caro (a) estudante O objetivo deste instrumento é avaliar o seu nível de satisfação
quanto à acessibilidade física a diversos ambientes do campus da(o) / /
. Ele é composto de três partes, que são: (A) Dados gerais de identificação; (B)
Classificação socioeconômica, (C) Escala de Satisfação e Atitudes de alunos com
deficiências com relação à acessibilidade de um modo geral. Solicitamos que preencha
a Parte C tomando como base a sua vivência no dia a dia na instituição e curso que
frequenta atualmente. Para cada item você deverá indicar o seu nível de satisfação numa
escala que vai de 1 a 7. Não existem respostas certas ou erradas, indique apenas como
você se sente. Por favor, responda a todas as questões, não deixe itens em branco.
A) DADOS GERAIS
Identificação:
Nome: ________________________________________________________________
Género: ( ) Feminino ( ) Masculino
Tipo de deficiência:
Visual: Cegueira ( ) Baixa visão( ) Auditiva: Surdez ( )
Baixa audição ( ) Física: Cadeirante ( ) Dificuldade de
locomoção ( ) Causa: ________________________________.
Outras( ) Qual? .