1920 Cap 005PT
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1 Conjuntivite bacteriana
2 Chlamydiophila felis
4 Queratomalácia
5 Úlcera indolente
1 CONJUNTIVITE BACTERIANA
A conjuntivite bacteriana que afecta frequentemente as espécies domésticas pode ser causada
por diferentes tipos de bactérias. A infeção pode ser primária, mas geralmente é uma patologia
secundária.
• hiperemia
• quemose
• secreção ocular (mucosa, purulenta, mucopurulenta ou hemorrágica)
• desconforto ocular - blefarospasmo, prurido, arranhões
Os pacientes afetados devem ser submetidos a um exame completo e avaliar a secura do olho,
alterações das pálpebras (entrópio/ectrópio), distiquíase/tricose ou lesões traumáticas. As bactérias
mais frequentemente isoladas são comensais, tais como o Staphyloccoccus spp. e Streptococcus
spp. A cultura microbiológica e o antibiograma devem fazer parte do processo de seleção do
antibiótico.
• Histórico de exposição
• Sinais clínicos (ver acima)
• Raspagem conjuntival - presença de corpos elementares intracitoplasmáticos em células
epiteliais
• Testes de PCR
Tratamento:
Se a infeção por Chlamydophila felis não for tratada, esta pode-se tornar latente/persistente
em zonas não oculares, incluindo fígado, pulmões, baço e rim, de modo que se desenvolve um
estado de portador. Consequentemente, o tratamento sistémico com tetraciclinas é vital para
eliminar a infeção. Recomenda-se um tratamento com doxiciclina a 5 mg/Kg BID (ou 10 mg/kg
SID) PO durante 3-4 semanas.
Perante o risco de formação de estenose esofágica, deve evitar-se a administração de
comprimidos em seco. A medicação deve ser administrada com alimento ou água.
Evite a administração de tetraciclinas orais a gatos jovens devido ao risco de descoloração dos dentes.
Pode administrar-se amoxicilina-clavulânico por via sistémica a gatas gestantes.
Os gatos que se tornam portadores crónicos podem ser uma fonte de infeção para outros
gatos, por esse motivo todos os gatos em contacto devem ser tratados durante 4 semanas.
Pode-se administrar clortetraciclina tópica para atingir concentrações elevadas na zona ocular.
A pomada também fornece lubrificação. A aplicação deve ser frequente e pode resultar em
irritação ou reações de hipersensibilidade idiossincrática.
4 QUERATOMALÁCIA
As úlceras da córnea podem ser convertidas em
colagenase-positivas como consequência de:
Outra opção é usar plasma fresco congelado de um banco de sangue animal. Esta opção pode
ser útil em pacientes nervosos com córneas frágeis. O soro não utilizado deve ser armazenado
congelado até que seja necessário. A frequência da terapêutica tópica pode ser reduzida quando
a colagenólise é interrompida. Isso pode ser visto por uma aparência menos gelatinosa da úlcera
e por uma estabilização na sua profundidade. Deve-se colocar um colar isabelino e pode ser
necessário hospitalizar o paciente para uma monitorização e medicação frequentes.
Referências:
Chandler et al (2010) In vivo effects of adjunctive tetracycline treatment on refractory corneal ulcers.
Journal of the American Veterinary Medical Association 237: 378-386
Kimmitt et al (2017) Comparison of serum, EDTA, tetracyclines and N-acetylcysteine for inhibiting collagenase activity in
an in vitro corneal degradation model. American College of Veterinary Ophthalmology Conference abstract
Maggs D, Miller P and Ofri R. Diseases of the Conjunctiva. In: Slatter’s Fundamentals of Veterinary Ophthalmology 6th ed,
pp 165-166. Elsevier, Missouri.
Martin C. Conjunctiva and Third Eyelid. In: Ophthalmic Disease in Veterinary Medicine, pp190-193.
Manson, London.
Mitchell N and Oliver J. The Conjunctiva. In: Feline Ophthalmology- The Manual, pp95-96.Servet, Spain.
Ollivier F et al (2007) Proteinases of the cornea and preocular tear film. Veterinary Ophthalmology 10: 199-206
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