Síndrome de Brugada
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Síndrome de
Brugada
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Resumo de Síndrome de Brugada 1
1. Definição
A síndrome de Brugada (SB) é um distúrbio genético autossômico dominante,
que envolve alterações nos canais de sódio pela mutação no gene SCN5A.
A prevalência não é bem estudada, porém estima-se que apenas 10% dos
pacientes com ECG característico de Brugada, apresentem a síndrome, ou seja, se
tornem sintomáticos. Éais frequente em homens e o diagnóstico geralmente é dado na
idade adulta, por volta da quarta década de vida. Sua ocorrência é rara em crianças.
2. Padrões Eletrocardiográficos da SB
Visto que o ECG é o exame utilizado para o diagnóstico dessa síndrome, cabe
ressaltar o padrão clássico de Brugada (TIPO 1): elevação côncava do seguimento ST
em V1, V2 e V3 (maior ou igual a 2mm); seguida de uma onda T negativa.
Apesar de esse ter sido o padrão descrito na síndrome, ele não necessariamente
está presente em todos os pacientes; que podem ter ECG do tipo 2 ou 3, os quais serão
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Resumo de Síndrome de Brugada 2
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Resumo de Síndrome de Brugada 3
3. Diagnóstico
A Sociedade Europeia de Cardiologia determina que o diagnóstico da Síndrome
de Brugada seja dado em pacientes com eletrocardiograma de algum dos três tipos
citados acima, associado a pelo menos uma das seguintes manifestações: fibrilação
ventricular documentada, taquicardia ventricular polimórfica transitória, história
familiar de morte súbita com idade < 45 anos, padrão de Brugada tipo 1 em outros
familiares, síncope inexplicada, respiração agônica noturna ou indução de fibrilação
ventricular em estudo eletrofisiológico.
Aqueles que possuem padrão de ECG, mas não têm manifestações clínicas devem
prosseguir a investigação com história familiar abrangente, ecocardiogramas,
eletrocardiograma pós-indução medicamentosa e estudos eletrofisiológicos invasivos.
Em relação ao teste genético, o mesmo pode ser útil para o diagnóstico, porém
tem como limitação a clínica do paciente e a heterogeneidade genética da patologia. O
teste envolve tipicamente o sequenciamento do SCN5A, o gene que codifica a
subunidade alfa dos canais de sódio cardíacos. No entanto, a mutação no SCN5A está
presente em apenas 15 a 30% dos pacientes diagnosticados com SB.
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Resumo de Síndrome de Brugada 4
4. Tratamento
Naqueles que sobreviveram à parada cardíaca súbita ou com história de síncope,
que é sentida como decorrente de taquiarritmias ventriculares, é indicado o uso do
cardioversor desfibrilador implantável (CDI). Naqueles que recusam o CDI ou não têm
indicação para o uso do mesmo, a terapia pode ser feita com uso de amiodarona ou
quinidina; fármacos que também podem ser usados nos pacientes que mesmo com CDI
apresentam arritmias recorrentes.
Referências bibliográficas
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