Plano de Ensino 711 PDF
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Missão: Promover a formação do cidadão histórico-crítico, oferecendo ensino, pesquisa e extensão com
qualidade socialmente referenciada, objetivando o desenvolvimento sustentável do país.
P L A N O D E D I S C IP L I N A
1 EMENTA
2 OBJETIVOS DA APRENDIZAGEM
De acordo com IFBA (2016), a disciplina de matemática da 1ª série do Ensino Médio Integrado ao
Curso Técnico de Informática tem os seguintes objetivos:
▪ Discutir a importância da Matemática, enquanto forma de comunicar ideias e dados sobre a
realidade, com o viés das práticas sociais, além de dialogar com as aplicações dos conteúdos
propostos em uma perspectiva lógica buscando uma melhor compreensão, assimilação e
popularização dos mesmos no cotidiano e na associação com outras áreas do conhecimento;
▪ Compreender os conceitos, procedimentos e estratégias matemáticos e planejar soluções para
problemas novos, que exijam iniciativa e criatividade;
▪ Aplicar conhecimentos matemáticos para compreender, interpretar e resolver situações-problema
do cotidiano ou do mundo tecnológico e científico;
Devido à pandemia, iniciaremos o ano letivo fazendo um resgate dos conteúdos primordiais referentes
ao 8º e 9º ano: produtos notáveis e fatoração; equações quadráticas; teorema de Pitágoras e
Trigonometria. Apesar de tais conteúdos não constarem na ementa, os alunos dessa turma passaram os
dois últimos anos com ensino de matemática precário, chegando à instituição com lacunas de
aprendizagem. Durante o mês de abril, primeiro mês em que lecionei em cada turma, realizei
avaliações diagnósticas que me permitiram perceber o que seria necessário trabalhar primordialmente
antes de iniciar de fato o conteúdo previsto para o ano letivo. Isto posto e seguindo a ementa, o
conteúdo seria assim distribuído:
As aulas dependerão dos recursos disponibilizados pela IFBA/Campus Barreiras, quais sejam, quadro,
pincel, apagador, Datashow, transporte (necessário para a pesquisa de campo, se for o caso),
laboratórios e seus equipamentos, computadores dotados do software Geogebra, papel sulfite, papel
5 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
A avaliação comparativa é aplicada durante ou depois de uma aula e abrange uma parte do
material. Ao contrário das avaliações diagnósticas, os alunos devem dominar o conteúdo da
avaliação comparativa. Os pais receberão os feedbacks dessas avaliações frequentemente. Eles
são importantes para mim como mãe, pois me dão uma visão de quais conceitos os meus filhos
não dominam. Se desejo rever um conceito com eles, posso encontrar lições, vídeos ou jogos
online, ou pedir recursos aos seus professores.
Tais premissas, quais sejam: a preponderância dos aspectos qualitativos sobre os aspectos quantitativos
determinados pela LDB; a necessidade de realizar avaliações dos tipos diagnóstica, formativa e
somativa; o estabelecimento pelo PPI do IFBA de avaliações balizadas por momentos de auto e
heteroavaliação bem como os pressupostos colocados na Organização Didática do IFBA, abaixo
elencados, permitir-nos-ão a construção de um modelo de avaliação que o docente considera adequado
a ser empregado nas turmas do ensino médio em que leciona e que será em breve especificado.
Vejamos, assim, o que determina a Organização Didática do IFBA (OD) para a avaliação dos cursos
de nível médio:
O art. 47 da OD (IFBA, 2008) determina instrumentos de avaliação semelhantes aos da LDB, porém,
acrescentando a possibilidade de os alunos terem avaliadas suas produções científicas, artísticas e
culturais. Já o art. 52, § 2º estabelece como parâmetros para a avaliação qualitativa a) domínio
cognitivo, b) cumprimento e qualidade das tarefas, c) capacidade de produzir em equipe, d) autonomia.
Também o § 4º determina que o: “desempenho do estudante em cada unidade didática será registrado
através de nota, compreendida entre 0,0 (zero) e 10,0 (dez), e resultante de pelo menos três
instrumentos de avaliação de naturezas diferentes.” Importa, ainda, considerar o que tal documento
determina sobre o processo de recuperação de aprendizagem:
Art 53. O estudante que obtiver nota que represente menos de 60% do valor das atividades
avaliativas terá direito à recuperação da aprendizagem correspondente ao(s) componente(s)
curricular(es) avaliado(s), durante o processo de aprendizagem.
§ 1º Para registro das recuperações da aprendizagem o professor deverá realizar, no mínimo,
uma avaliação até o fechamento da unidade.
§ 2º Para a definição da nota do estudante na unidade didática deverá prevalecer a maior nota
obtida entre a(s) avaliação(ões) regular(es) e a(s) avaliação(ões) da recuperação da
aprendizagem.
§ 3º Os estudos de recuperação da aprendizagem serão realizados durante o processo
pedagógico, incluindo o horário de atendimento ao estudante definido no horário do professor.
§ 4º Não terá direito à avaliação de recuperação da aprendizagem o estudante que não realizou
as atividades avaliativas, de que trata o caput deste artigo, ou que tenha frequência inferior a
75% no período em que os conteúdos avaliados forem trabalhados.
§ 5º O docente realizará atividades orientadas à(s) dificuldade(s) do estudante ou grupo de
estudantes, de acordo com a peculiaridade de cada disciplina, contendo entre outros:
Dados estes pressupostos, esta disciplina adotará os seguintes tipos de avaliação que podem ser
escolhidos ad libitum pelo professor, com quantitativo mínimo de três, como determinam os
documentos do IFBA, dependendo das necessidades de aprendizagem da turma. Porém, há de se
destacar que sempre haverá a autoavaliação do aluno e a heteroavaliação qualitativa do aluno pelo
professor em todas as unidades, independente de demais formas de avaliação a serem escolhidas para
serem utilizadas:
A) Avaliação Qualitativa 1: avaliação diagnóstica, de modo oral ou escrito, sobre os conhecimentos
prévios dos alunos relativos ao ensino fundamental, realizada na introdução de cada Tema e valorizada
em 10 pontos. Deve-se deixar claro que o aluno não será penalizado por não saber determinado
conteúdo, antes se deve atribuir valor positivo aos seus erros quando estes servem para balizar as
condutas dos alunos durante a aula e despertar neles o gosto de aprender bem como permitir ao docente
um ponto de partida do que deve ser trabalhado de modo a sanar lacunas de aprendizagens anteriores.
Assim, trata-se de uma avaliação de aspecto qualitativo e a/o aluna/aluno ganhará maior nota quando
se mostrar participativo, comunicativo, rememorando e avaliando suas aprendizagens anteriores e,
também, ao demonstrar que se esforçou por aprender os conteúdos necessários ao seu bom
desempenho em sala de aula e posteriores estudos futuros.
B) Avaliação comparativa: avaliação escrita em fase intermediária do processo de ensino
aprendizagem, com respostas às questões propostas (abertos e/ou fechadas), valorizada em 10 pontos.
Permite estabelecer um perfil de aprendizagem da/do aluna/aluno, analisando seu percurso desde a
avaliação diagnóstica até a avaliação somativa.
C) Avaliação somativa: realizada ao fim de cada uma das três unidades temporais letivas, valorizada
em 5 pontos. Seu valor será de 10 pontos.
D) Avaliação Qualitativa 2: Autoavaliação preenchida pelo aluno sobre os seguintes critérios:
i) sua impressão sobre seu domínio cognitivo do conteúdo, ii) seu zelo no cumprimento e execução
das tarefas escolares, iii) sua capacidade de produzir em equipe e zelar bem estar e qualidade das aulas,
não as atrapalhando, iv) sua autonomia. Esta avaliação será valorizada em 10 pontos.
E) Avaliação Qualitativa 3: Heteroavaliação proposta pelo professor sobre os seguintes critérios
qualitativos: i) assiduidade, ii) pontualidade, iii) cumprimento das tarefas escolares, iv) disciplina, v)
participação nas aulas.
Desse modo, acredita-se atender o que determinam todos os documentos supracitados, prevalecendo
os aspectos qualitativos sobre os quantitativos, utilizando-se os instrumentos propostos pela LDB e
pela Organização Didática, adotando-se mais de três formas distintas de avaliação, dentre outros
aspectos já elencados.
Opta-se por não se determinar previamente as datas de cada avaliação, pois o ritmo de aprendizagem
depende das/dos alunas/alunos e a combinação da data e horário de cada prova depende de acordo a
ser estabelecido com a turma. Sendo assim, considera-se que os momentos de avaliação possuem papel
formativo para os estudantes e não são meras ocasiões formais determinados pelo professor ou pela
escola. Em minhas concepções acadêmicas e pedagógicas, considero que faça bem às/aos
6 CRONOGRAMA
As/os estudantes da referida turma realizarão atividades conforme descrição abaixo. Desejo salientar
dificuldades de determinar a priori todas as atividades realizadas aula por aula, de modo que efetuei
uma descrição mais geral no quadro abaixo:
o de
aulas
As aulas encontram-se dispostas no quadro que segue. As que devem ser repostas serão ministradas
por docente substituto a ser contratado, conforme orientação do Professor Doutor Erikson de Carvalho
Martins, Chefe do DETEC:
7 BIBLIOGRAFIA
7.1 Textos base para a elaboração do plano (na ordem em que são citados).
IFBA. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia. Projeto Pedagógico do Curso
Técnico De Nível Médio em Alimentos Forma Integrada Ao Ensino Médio. Barreiras: 2016.
Disponível em:<https://portal.ifba.edu.br/barreiras/paginas-menu-
cursos/cursos/integrado/alimentos/documentos/ppc-alimentos-integrado-atualizado-em-21-08-
2016.pdf>. Acesso em: 9 mar. 2022.
O’Malley, Kimberly. Os 4 tipos comuns de avaliação que os professores podem aplicar. Entretanto,
2019. Disponível em: <https://entretantoeducacao.com.br/educacao/os-4-tipos-comuns-de-avaliacao-
que-os-professores-podem-aplicar/>. Acesso em: 9 mar. 2022.
IEZZI, Gelson. Fundamentos de Matemática Elementar: Conjuntos e Funções. São Paulo: Atual,
v. 1, 2005.
________. Fundamentos de Matemática Elementar: logaritmos. São Paulo: Atual, v. 2, 2005.