Distribuicao 085903
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Universidade Rovuma
Nampula
2023
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Universidades Rovuma
Nampula
2023
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Índice
I. Introdução...............................................................................................................4
1. Justificativa.............................................................................................................5
2. Problema.................................................................................................................6
3. Objectivos de pesquisa...........................................................................................6
4. Metodologia............................................................................................................7
5. Conceito de turismo................................................................................................7
II. Conclusão..........................................................................................................12
I. Introdução
1. Justificativa
O turismo é uma actividade económica que tem ganhado mais espaço na economia
internacional e doméstica dos países de todo o mundo, contabilizando uma participação
cada vez maior na arrecadação de receitas e na composição do Produto Interno Bruto
(PIB).
É importante lembrar que o turismo está inserido no sector terciário da economia e não
compreende somente o translado propriamente dito, mas também o preparo para a
viagem e as actividades desempenhadas no local de destino, como a hospedagem, a
alimentação, o transporte local e o comércio. Dessa forma, existe todo um circuito
económico e cadeias produtivas que giram em torno dessa prática e são por ela
beneficiadas, directa ou indirectamente. Além disso, o turismo é importante para a
criação de emprego e geração de renda para a população local.
2. Problema
Embora o turismo não seja um fenómeno recente, caracteriza-se por uma certa
complexidade quando se pretende proceder à sua conceptualização, pois são diversas as
perspectivas referidas pelas várias ciências que o abordam. Uma vez que estamos
perante um processo evolutivo muitos têm sido os especialistas das mais variadas áreas
do conhecimento, como por exemplo, a Geografia, a Sociologia, a Economia ou a
Antropologia, que têm tentado definir um conceito, que se revele conciso e categórico,
sobre o fenómeno turístico.
3. Objectivos de pesquisa
3.1. Geral
Analisar a distribuição do turismo no mundo.
3.2. Específicos
Identificar as primeiras actividades turísticas do mundo;
Falar do historial do turismo;
Descrever o turismo na idade clássica e contemporânea.
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4. Metodologia
5. Conceito de turismo
Embora o turismo não seja um fenómeno recente, caracteriza-se por uma certa
complexidade quando se pretende proceder à sua conceptualização, pois são diversas as
perspectivas referidas pelas várias ciências que o abordam. Uma vez que estamos
perante um processo evolutivo muitos têm sido os especialistas das mais variadas áreas
do conhecimento, como por exemplo, a Geografia, a Sociologia, a Economia ou a
Antropologia, que têm tentado definir um conceito, que se revele conciso e categórico,
sobre o fenómeno turístico.
Uma das primeiras tentativas de definição oficial de turismo data de 1911 e foi
formulada por Hermann Schattenhofen, um conhecido economista austríaco, que referiu
o seguinte:
Mais recentemente, Licínio Cunha (2007) apresentou uma definição que contempla os
conceitos acima mencionados, referindo que o turismo é entendido como uma
actividade resultante sobretudo do lazer, embora algumas das viagens que integram este
conceito se realizem com fins meramente profissionais ou que visem somente uma
qualquer actividade intelectual, que pode não implicar necessariamente o lazer. É uma
forma de ocupação dos tempos livres, que introduz o conceito de recreio, percepcionado
como o conjunto de actividades praticadas por quem usufrui de tempos livres.
Depreende-se assim que o conceito de turismo tem sofrido sucessivas alterações e que
com o decorrer do tempo vão surgindo novas concepções, sempre com o intuito de
aperfeiçoar e adequar este conceito à realidade complexa do fenómeno. Seguindo Cunha
(2007) foi este o objectivo da Organização Mundial de Turismo (OMT), quando
procurou definir o fenómeno turístico como um conjunto de actividades desenvolvidas
por pessoas, durante as viagens e estadas em locais situados fora do seu ambiente
habitual, por um período consecutivo, que não ultrapasse um ano, por motivos de lazer,
de negócios e outros.
Inúmeros autores referem que o turismo começou a ganhar destaque na idade clássica,
quando o homem impulsionado pela necessidade de estabelecer contactos comerciais se
viu na contingência de ter que viajar. Segundo Lickorish e Jenkins (1997), foi
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precisamente por esta altura que os romanos começaram a construir a maior rede de
estradas – cerca de 100.000 km – que se revelaram bastante úteis tanto nas deslocações,
como na comunicação com o centro da Europa. Esta circunstância permitiu que muitos
nobres romanos começassem a viajar, movidos pelo anseio de visitarem os grandes
templos, tendo sido estes os grandes responsáveis pelo incremento das viagens de longa
distância.
Durante este período também se verificou uma grande afluência às cidades litorais. Os
complexos termais de Pompeia, Miróbriga, S. Rafael e Hyères eram muito afamados
devido aos seus banhos termais, por esse motivo eram constantemente visitados.
No seu todo foram determinantes para o aparecimento da hotelaria, factor que se veio a
revelar uma peça basilar na viabilização do turismo, dado que promoveram o
crescimento das Hospes (Estalagens), dos Hospitium (Hotéis), e das Hospitalia
(Estalagens Públicas). Para este passo em muito contribuiu também o facto de os
romanos considerarem a hospitalidade um acto honroso, sentindo-se na obrigação de
receber com benevolência qualquer estrangeiro, que chegasse a uma determinada
cidade.
Já na Grécia dava-se extrema importância aos tempos livres, os quais eram dedicados a
grandes eventos culturais, nomeadamente, os eventos desportivos. As deslocações mais
frequentes eram as que se realizavam com a finalidade de assistir às Olimpíadas, que
ocorriam a cada 4 anos, na cidade de Olímpia (http://pt.wikipedia.org/wiki/Turismo).
Também o geógrafo e viajante grego Pausânias, entre 160 e 176 a.C. escreveu um livro
considerado o primeiro guia turístico, cujo título era Descrição da Grécia, obra que
prestava um importante contributo para o conhecimento da Grécia Antiga, graças às
suas descrições de localidades da Grécia central e do Peloponeso.
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Seguindo novamente Lickorish e Jenkins (1997), com o início da Idade Média no século
V, não se verificou qualquer melhoria a nível dos transportes, sendo que nalguns lugares
a comunicação chegou mesmo a deteriorar-se, consequência do transporte a cavalo,
meio de locomoção mais utilizado estar limitado às deslocações individuais que eram
bastante morosas. No decorrer deste período as guerras, o culto dos lugares sagrados, as
romarias e as peregrinações deram origem a inúmeras deslocações. As peregrinações
mais célebres eram: a Santiago de Compostela, a Canterbury, a Jerusalém, a Meca e a
Roma.
Em suma, pode afirmar-se que se registou um “boom” das viagens de lazer no final do
século XVIII em consequência das alterações registadas na sociedade, motivadas em
grande parte pela alteração dos estilos de vida da população e pelo desenvolvimento da
indústria e da tecnologia. No final do século XVIII assistiu-se ao despontar da idade
contemporânea, que ficou marcada pelo início da Revolução Industrial, acontecimento
que adquiriu grandes proporções já no século XIX, tendo ficado caracterizado como o
século da expansão económica, industrial e tecnológica.
Na segunda metade do século XIX a movimentação de turistas ainda não era relevante,
mas já se adivinhavam mudanças. Nesta altura o turismo era considerado um
movimento e um negócio que se associava às novas forças económicas e acompanhava
os factores de mudança provenientes da alteração dos estilos de vida.
Cook provocou uma mudança de atitude perante as viagens, estas deixaram de ser
encaradas somente como uma actividade imposta pela necessidade, e começaram a ser
entendidas como algo que proporcionava prazer e entretenimento. Estava assim
introduzido um novo conceito, o das férias. Graças ao seu forte espírito empreendedor,
o pai do turismo moderno criou em 1851 a primeira agência de viagens designada de
“Thomas Cook and son”.
II. Conclusão
Chegado a este momento, concluir que, o turismo é uma actividade económica que tem
ganhado mais espaço na economia internacional e doméstica dos países de todo o
mundo, contabilizando uma participação cada vez maior na arrecadação de receitas e na
composição do Produto Interno Bruto (PIB).
É importante lembrar que o turismo está inserido no sector terciário da economia e não
compreende somente o translado propriamente dito, mas também o preparo para a
viagem e as actividades desempenhadas no local de destino, como a hospedagem, a
alimentação, o transporte local e o comércio. Dessa forma, existe todo um circuito
económico e cadeias produtivas que giram em torno dessa prática e são por ela
beneficiadas, directa ou indirectamente. Além disso, o turismo é importante para a
criação de emprego e geração de renda para a população local.
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III.Referências bibliográficas