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Dtm 3.

Especialistas em Dor/Centro da Dor: Dente pós-trauma, dor Miofascial, Dor


facial atípica, Dor Neuropátia, DTM, Síndrome da Ardência bucal, Câncer (a nível
Dor de identificação, CD não trata). Centros de dor com dor refratária e procedimentos
envolvendo alta complexidade, encaminham-se para grandes centros (USP).
Conceito: Experiencia sensitiva ou emocional desagradável associada ou
semelhante àquela associada a lesão tecidual, podendo ser real ou potencial
(International Association for the Study of Pain - IASP).

Dor persistente é altamente indicativa de anormalidades psicológicas.

Modelo Biopsicossocial: Cada indivíduo aprendo a utilizar o termo “Dor” a partir


das experiências anteriores, trazendo a toda as característica ou expressões da
“Dor” que esse indivíduo terá. Medos, moralidades sociais adquiridas a partir das
vivências de outras pessoas também interferem na percepção da dor individual.

Ex:
- Machismo (homens não devem chorar/sentir dor, postergando o atendimento e Fisiologia da dor:
negando a admissão da dor);
- Mulheres vítimas de violência doméstica, referindo dor após longos períodos Pode ser provocada por estímulos
Carla denociceptivos e/ou hipoatividade do sistema
Castro - OKESON
pós-cicatrização; supressor.
- A Morte: A morte é um exemplo de dor associada ao modelo biopsicossocial.
Esta é referenciada a partir do falecimento de famílias ou relatos de experiencias Tipos de dor:
de pessoas próximas que não são deles e condições que não estão diretamente
relacionadas àquela dor.
Dor por NOCICEPÇÃO/SOMÁTICA/PERIFÉRICA: Requer A estimulação de
- Maior dor fisiológica: Ao nascimento, os alvéolos que antes estavam estruturas neurais normais.
obliterados, são repentinamente expandidos bruscamente para a entrada de ar
nos pulmões. Entretanto, esse momento não é lembrado. A dor de predomínio nociceptivo, ou simplesmente dor nociceptiva, ocorre por
ativação fisiológica dos receptores da dor e está relacionada com lesões de tecido
ósseo, muscular ou ligamentar – responde bem a analgésicos e AINEs. (Sinovites,
Dor em Odontologia Capsulites)
Níveis de complexidade: Potenciais de ação dolorosos vindos de terminações nervosas livres (A delta e C
não-mielinizadas) N. AFERENTES
1.Clínico geral: Cáries, pulpites, periodontite, dor pós-cirúrgica, procedimentos
DTM. Mediadores periféricos da Dor:
2.Especialidades: Endodontia, Dentística etc. Dano tecidual lise da membrana celular liberação de Ác. Araquidônico
Fosfolipase A2 Cicloxigenase Prostaglandinas E2 (PGE2) – em doses
fisiológicas, não causa dor, mas atrai outros mediadores (Histamina, Bradicinina, DOR MANTIDA PELO SIMPÁTICO (DMS): O componente Aferente SOMÁTICO,
H20, Serotonina (5-HT) – Plaquetas na periferia. quando bloqueado, não reduz a dor e sim o componente SIMPÁTICO.

Liberação de subst. P + Peptídeo do gene relacionado a calcitonina (CRCP) Caracterizada frequentemente Disestesia + sensação de queimação
exacerbam o proc. inflamatório: aumento da vasodilatação e edema Trat.:
Capsaicina – Depleta subst. P (Artrite, Neuropatias periféricas). Tempo x Patologia:

OBS: Pequenos interneurônios foram encontrados adjacentes a Subst. P Dor AGUDA:


possuem Encefalina (opioide endógeno) unem-se ao temrinal nervoso do N. - Fibras A: rápidas, mielinizadas, estímulos térmicos e mecânicos.
Aferente bloqueio o fluxo de cálcio p liberação de Subst. P Utilização de - Lesão tecidual recente;
fármacos opioides (Morfina, Codeína, Hidrocodona) e outros trat. – Acunputura, - Proc. inflamatório;
estimulação nervosa elétrica transcutânea (TENS) Liberam opioides endógenos - É um sintoma
Liberação de opioide = bloqueio da liberação de Subst. P = bloqueio da - Remissiva.
transmissão dolorosa da Medula Espinhal ao SNC - Cortante e bem localizada.

Dor NEUROGÊNICA/NEUROPÁTICA/DESAFERENTAÇÃO/CENTRAL: Há Dor CRÔNICA: + 3 a 6 meses


alteração nos componentes neurais de uma determinada área e não requer a - Fibras C: lentas, amielinicas, estímulos térmicos, químicos e mecânicos.
presença de estímulos nocivos. - Não existe mais lesão tecidual;
- Proc. inflamatório reparado;
A dor neuropática é definida como a “dor iniciada ou causada por uma lesão ou - Considerada, agora, a própria doença;
disfunção que compromete, primariamente, os componentes do sistema nervoso” - Persistente.
– não responde bem a analgésicos e AINES, sendo mais indicados fármacos de - Indistinta e mal localizada.
ação central como amitriptilina e propanolol. Carla de Castro - OKESON
Semiologia da DOR
- Sensibilização dos nociceptores, provocando focos equitópicos de potenciais de
ação Várias regiões em que podem estar sentido dor sem necessariamente ter Terminologia:
estímulo Gerando atividade anormal no processo central de aderência sensitiva
(SNS envia comandos neurológicos para uma região em que não se está havendo 1. Alodinia: dor ocasionada por estímulos que normalmente não
estímulo doloroso. provocariam dor
2. Analgesia: ausência de dor em resposta a estímulo normalmente
Controle da dor Inibição de doloroso
Transdução – estímulo sobre terminações nervosas livres e impulsos nervosos; 3. Analgésico: agente que produz analgesia
transmissão – transporte do I.N; 4. Anestesia: ausência de todas as modalidades sensitivas
modulação- atividade neural central q modula os estímulos; percepção – chegada 5. Anestesia dolorosa: ocorrência de dor em áreas ou regiões
das mensagens dolorosas aos centros superiores. anestesiadas
6. Causalgia (DOR MANTIDA PELO SIMPÁTICO/DISTROFIA SIMPÁTICA
Pode se iniciar semanas ou meses após a cicatrização do dano tecidual e não REFLEXA/SÍNDROME DA DOR REGIONAL COMPLEXA): ocorrência
requer a presença de nenhum estímulo periférico para ser mantido. de dor e queimação constantes, alodinia e hiperpatia, manifestadas
após lesões traumáticas de nervos, geralmente associada a
Diabetes pode induzir a destruição de fibras aferentes grossas (C) condução anormalidades da vasoatividade, sudorese e alterações tróficas.
realizada por fibras finas (+ rápida) Potencial ectópico - Sintomas: Fraqueza, dor, temperatura de pele alta, mudança da cor da
pele, limitação de amplitude do movimento, hiperestesia.
DESAFERENTAÇÃO: Perda ou Diminuição da sensação dolorosa total ou parcial 7. Disestesia: sensação anormal desagradável, espontânea ou provocada
do suprimento nervoso de uma região
8. Hiperalgesia: resposta aumentada ao estímulo doloroso, traduzindo uma - Odontalgia: Cárie;
↓ do limiar para estímulos dolorosos Tipos de Dores Orofaciais:
9. Hiperestesia: sensibilidade aumentada aos estímulos – térmicos,
mecânicos e/ou químicos –, o que indica tanto redução do limiar, DORES REFERIDAS: CD não trata, apenas encaminha o pct para tratamento.
como aumento da reação aos estímulos, incluindo hiperalgesia e
alodinia - Infarto agudo do miocárdio;
10. Hiperpatia: ocorrência de reações anormais, em geral explosivas, - Câncer.
diante de estímulos dolorosos, especialmente repetitivos, em condições
de aumento do limiar à dor, podendo se associar à alodinia e disestesia DORES PSIQUIATRICAS/PSICOLÓGICAS/PSICOGÊNICAS: CD não trata,
11. Hipoalgesia: diminuição da sensibilidade aos estímulos dolorosos apenas encaminha o pct para tratamento.
12. Hipoestesia: diminuição da sensibilidade aos estímulos, exceto de - É evidente que todo portador de dor notadamente crônica apresenta resposta
sentidos especiais, como a visão emocional ao fenômeno.
13. Panestesia: caracteriza o comprometimento da discriminação espacial de - A dor é SEMPRE real, pois sua subjetividade como sensação e sua
pontos na superfície do corpo submetidos à estimulação tátil, térmica e/ou absoluta intimidade com o indivíduo torna profundamente errôneo catalogá-la
dolorosa como “imaginária”. Isto não quer dizer que a dor sempre expresse lesão
14. Parestesia: sensação anormal que não causa incômodo, espontânea ou tecidual; não há correspondência biunívoca entre lesão tecidual e relato de
provocada. dor, ou seja, a dor pode aparecer na ausência de qualquer lesão tecidual
identificável.
Dor Orofacial
NEUROPÁTICAS: Alta intensidade, mutiladoras. Odontalgias não odontogênicas
Condições álgicas relacionadas a boca e a face. referidas no dente, mas de origem não-dentária.

SITEMA TRIGEMINAL (N.V): - Neuralgia idiopática do trigêmeo;


Carla de Castro - OKESON
- Síndrome da ardência bucal;
Se há trigêmeos e um deles começa a chorar, todos começarão em seguida. A - Dor facial atípica.
mãe, ao chegar, não saberá qual dos bebês começou a chorar e quais demais
estão chorando apenas “por tabela” e sua ação afetará a todos. Espontânea: contínua ou paroxística
Considerando que a mãe faz analogia ao SNC, é assim que funciona o sistema
Trigeminal: Mobilizará toda uma região do nervo no intuito de diminuir a dor, Induzida: estímulos térmicos e/ou mecânicos inócuos (alodinia térmica e/ou
inclusive a região não afetada. mecânica) ou estímulos térmicos e/ou mecânicos nocivos (hiperalgesia térmica
e/ou mecânica, hiperpatia)
Relações:
MISTAS: componente nociceptivo e neuropático
- Movimentos mandibulares; - tumores: lesão dos tecidos dor nociceptiva infiltrando
- Postura da cabeça e cervical; estruturas nervosas dor neuropática associada
- mm. mastigação; NEUROVASCULARES:
- Dentes, periodonto, parafunções e oclusão; - Odontalgias (Condições pulpares);
- Traumatismos; - Cefaleia tensional;
- Fatores hormonais, emocionais e psicológicos. - Cefaleia em salvas;
- Enxaquecas.
Principais queixas:
MISTAS: componente nociceptivo e neuropático
- Regiões cervicais: Sensibilidade dentinária - LCNC.
- Fraturas dentárias: Síndrome do dente fraturado;
DENTOALVEOLARES: Odontalgias de origem dentária – se o dente não for Identificar se é de origem Neurogênica (sist. Simpático) ou de origem
tratado, as dores não sessarão. Nociceptiva (Sist. Somático)

-Odontalgias: locais ou difusas. Spray de vapor gelado e Alongamento


Difusas (envolvimento de grupamentos musculares – redução da abertura bucal): Fluormetano
Dor facial ou cefaleia secundária.
Aplicação em toda extensão do m., enquanto ele é colocado em
alongamento
MUSCOESQUELÉTICAS:
P-ex: pct com DDSR: limitação de abertura bucal hipomobilidade pode
- Disfunção Temporomandibular (DTM); ser causada pela hipomobilidade (DDSR) ou espasmos dos mm.
- Tumores; mastigatórios (m. masseter e m. temporal) abertura bucal favorecida
- Infecções. com a terapia = limitação de abertura devido a espasmos

Disfunção Temporomandibular (DTM) Desordens MUSCULARES


Características das Dores e Disfunções Miofasciais (DDM):
Agrupa condições musculoesqueléticas e neuromusculares que envolvem as
ATMs, mm. Mastigação e todas as estruturas associadas. Dor:
- Mialgia agrava pela movimentação da mandíbula e mm. mastigatórios;
Diagnóstico: - Intensidade leve à moderada (até 1-6), o pct consegue conviver/suportar essa
dor;
Palpação dos mm. Mastigatórios e Cervicais: - Fadiga/tensão nos mm.
- Difusa, associada principalmente ao BRUXISMO e APERTAMENTO –
A fim de se encontrar pontos de gatilhos (P-g) Carla demm.
Castro - OKESON
HIPERATIVIDADE MUSCULAR dos elevadores
Palpação em forma de pinçamento mm. + robustos Disfunção:
(Esternocleidomastóide) - Redução na amplitude do movimento mandibular;
Plapação em forma de rolamento - Má oclusão aguda – encurtamento das fibras ou espasmos, proporcionando uma
oclusão confortável.
Exame da Coluna Cervical
Exames posturais Modelo da Dor:
Teste de amplitude de movimentos

Avaliação da Oclusão
Perfil facial (I, II, III)

Bloqueio Nervoso
Utilizado para diferenciar a dor primária gerada na ATM da dor referida no
interior da região articular.
Dor de origem primária (ATM) Bloqueio do N. Auriculotemporal (nn.
Somáticos)
Dor de origem secundária dor referida no interior da ATM continua
após bloqueio de N. Auriculotemporal
- Apresentação clínica Dor à palpação que aumenta com a função;
- Dor e limitação de Máxima abertura bucal;
- Fraqueza muscular;
- Tratamento / terapia de suporte: Remoção ou diminuição do estímulo, Restrição
de movimentos mandibulares, Biofeedback – eletrodos no m. masseter e m.
temporal, averiguando os mm. que estejam com atividade exacerbada,
analgésicos – relaxantes musculares (geralmente não tem seu emprego
adequado, pois os mm. na maioria das vezes não estão com sua atividade
exacerbada), dispositivos interoclusais – contato bilateral em formato de
pontos, evitar contato em forma de anel ou área.
__________________________________________________________________
EFEITOS DO SNC NA DOR MUSCULAR

As desordens musculares centralmente mediadas são divididas em desordens


MIÁLGICAS:

I. Agudas: Mioespasmo
II. Crônicas: regionais – dor miofascial e mialgia crônica mediada
centralmente

I. MIOESPASMO (Mialgia de contração tônica – involuntária e induzida pelo


SNC):
Classificação: - Desequilíbrio eletrolítico local/ Dorde
profunda;
Carla Castro - OKESON
- Mialgia e rigidez muscular súbitas - SÃO CURTOS, DURANDO SOMENTE
AGUDAS: ALGUNS MINUTOS.
- Disfunções estruturais (má oclusão);
CO- CONTRAÇÃO PROTETORA/ CONTRATURA MUSCULAR: - Curta duração (min-dias);
- Contração do m. antagonista a fim de proteger o m. ameaçado. - Atividade miografia elevada comparada a musculatura contralateral;
- Decorrente imediatamente a algum EVENTO, sendo a 1ª resposta do SNC; - Cãibras;
- Consequentemente causa uma sobrecarga e fraqueza muscular; - Abertura bucal inf. a 40mm e lat. inf. 7mm;
- Em repouso Indolor; AO USO Dor
* SE ESSA CONDIÇÃO SE TORNAR REPETITIVA AO LONGO DO TEMPO,
- Amplitude bucal normal.
PASSA A SE CHAMAR DISTONIA A BOCA PODE SER FORÇADA A ABRIR,
- UM PACIENTE COM CO-CONTRAÇÃO APRESENTARÁ UM AUMENTO DA
FECHAR OU DESLIZAR INVOLUNTARIAMENTE PARA OS LADOS).
ATIVIDADE MUSCULAR DOS MÚSCULOS ELEVADORES, DURANTE A
- Tratamento / terapia de suporte: intervir no espasmo agudo – alongamento,
ABERTURA DE BOCA (OCORRE CONTRAÇAO DOS MÚSCULOS
estiramento, injeção de lido 2% sem vaso, elásticos, fisioterapia + relaxamento por
ANTAGONISTAS).
redução, Relaxantes musculares (Cloridrato de Ciclobenzaprina (Miosan) – 5-
- Tratamento / terapia de suporte: remoção do evento – hábitos deletérios,
10mg, 24/24h, por 10 dias)
Orientações, Restrição de movimentos mandibulares, analgésicos.
- Ex: PF onde não se avaliou a oclusão (“Alta”), sendo o tratamento o ajuste
CRÔNICAS:
oclusal; Mucosa Mordiscada; Pericoronarite;

MIALGIA NÃO INFLAMATÓRIA (SENSIBILIDADE DOLOROSA MUSCULAR Continuidade da Dor Constante


LOCAL): Fatores Perpetuantes:
- Desordem de DOR MIOGÊNICA PRIMÁRIA – Não Inflamatória - Causa prolongada/recente; Manejo terapêutico.
1ª resposta muscular a uma contração prolongada, trauma ou função excessiva;
- Estresse emocional continuo; Sistema Inibidor Descendente ineficaz; ciclobenzaprina (trat. do sono) / gabapentina ou pregabalina (redução da
Distúrbios do sono; Comportamento aprendido; Ganho secundário – sensibilidade central)
necessidade por motivos diversos, de continuar com a dor; Depressão
FIBROMIALGIA (FIBROSITE) - CONDIÇÃO ÁLGICA MÚSCULO-
DOR MIOFACIAL (MIALGIA DE PONTO DE GATILHO): influenciada pelo SNC ESQUELÉTICO GENERALIZADA
- Condição dolorosa REGIONAL; - CONDIÇÃO DE DOR MUSCULO-ESQUELÉTICA GLOBAL
- Dor heterotópica em repouso que aumenta em função; - NÃO é um desordem de dor mastigatória
- Faixa tensa de Pontos-gatilho miofasciais (PGM) – latente, ativo e satélite; - Diagnóstico Diferencial (DD): Dor generalizada e gravidade 7 de sintomas,
- Dor referida como cefaleia tensional – dor na região da mandíbula, refletindo semelhança de sintomas e descarte das demais condições dolorosas.
em cefaleia na região do m. temporal.
- Áreas locais de bandas musculares firmes que se tornam circunscritas onde TENDINITE
exista uma atividade exacerbada, tensão, distúrbio do sono, estresse emocional e - DD: Dor nas regiões dos tendões (Odontologia – m. Temporal) após palpação na
infecção; região, podendo se apresentar nos dentes superiores.
- mm. Mastigatórios e da Cabeça e Pescoço. __________________________________________________________________
- Tratamento / terapia de suporte: orientações sobre postura, rotina, sono; uso de DESORDENS MOTORAS CENTRALMENTE MEDIADAS
spray e estiramento; pressão/massagem (9kg até 60s); infiltrações anestésicas,
corticoides, injeção salina, toxina botulínica e relaxantes musculares (Cloridrato de BRUXISMO:
Ciclobenzaprina).
- Movimentos excêntricos repetitivos e involuntários;
- Ranger os dentes;
MIALGIA MEDIADA CENTRALMENTE (MIOSITE CRÔNICA) – SNC é um fator - Desgaste dentário;
importante - Estresse influencia mais do que má oclusão;
- Efeito do SNC atuando no músculo (SNP) – regiões induzidas pelo SNC a sentir - Tratamento e terapia de suporte:
Carla NÃO HÁ CURA.
de Castro - OKESON
dor, de origem central (não provocada); Dispositivos interoculares; Benzodiazepínicos – Clonazepam, Amitiptilina;
- Dor muscular crônica contínua, originária do SNC Relaxante muscular – Ciclobenzaprina; Reabilitação oral.
- Diagnóstico: TODOS os demais sintomas:
- Dor forte e contínua – em repouso e agravada em função na região mandibular, APERTAMENTO
temporal e pré-auricular (30 dias), incômodo local e limitação de abertura bucal. - Carregamento dos dentes em Relação Cêntrica (RC);
+ - Resposta subconsciente ao estresse/tensão;
- 3 dos demais achados: Fadiga muscular, sintomas auditivos, vertigem, - Ler/escrever/exercícios podem gerar;
odontalgia, cefaleia. - Causa dor muscular;
+ - Tratamento e terapia de suporte: consciência cognitiva; desoclusão voluntária;
- 2 das demais condições: mialgia, disfunção sensorial, atrofia muscular, dispositivos interoclusais; restaurações dentárias – reestabelecer regiões
abertura bucal reduzida. fragilizadas pelo apertamento.

- POR SE ASSEMELHAR A CONDIÇÃO INFLAMATÓRIA MUSCULAR MIOSITE,


ALGUMAS VEZES É RELATADA COMO TAL (MAS NÃO É UM TERMO
PRECISO).
Desordens ARTICULARES:
- O MAIS ADEQUADO SERIA: INFLAMAÇÃO NEUROGÊNICA.
UMA CARACTERÍSTICA CLÍNICA É A DOR MIOGÊNICA CONSTANTE. Ocorrem quando as forças que sobrecarregam o complexo articular
superam a capacidade adaptativa de cada indivíduo.
- Tratamento / terapia de suporte: RESTRINGIR movimentos mandibulares,
EVITAR exercícios/injeções; Estímulo de desoclusão voluntária e dispositivos Acometem mais homens 2,5/1 – Lassidão ligamentar no gênero feminino
interoclusais; calor úmido; fisioterapia; AINES (2 semanas) / Amitriptilina/ e + pressão articular;
Capacidade Adaptativa da ATM: nem sempre após a remoção do evento, a Limitação da amplitude dos mov. mandibulares:
articulação consegue se adaptar ao estado fisiológico normal levando a um proc. Decorrente da limitação da abertura bucal
degenerativo. Histórico de ruídos, dor ou trauma?
Origem – muscular ou articular.
Fatores:
Edema:
1. Idade
2. Sexo Inflamação de resolução lenta
3. Estresse Visível no polo lateral
4. Doenças sistêmicas Causado por dor espontânea ou provocada pelo movimento
5. Hormônios Avaliar se há quadro recente de trauma (agudo) ou é um quadro crônico
6. Traumatismos agudizado
Diagnostico com RM e USS a fim de observar se há derrame do L.S
Remodelação x Doença:
Irregularidade nos movimentos:
REMODELAÇÃO: fatores adaptativos que fazem com que, por exemplo, uma
região que ao longo dos anos, uma região mais densa que receba cargas Indicio de Travamentos mandibulares provisórios ou definitivos
compressivas se torne mais delgada/aplainada sem característica patológica. Envolvimento do disco+ condilo ou associação de músculos.
Condição recente ou alterações crônicas estáveis
DOENÇA: Não há preservação de determinada região, decorrendo erosão e Lateralidade contralateral e unilateral comprometido: o pct não consegue
modificação patológica. realizar a abertura bucal da mesma forma.
Caso seja unilateral, -Carla depara
desvia Castro - OKESON
o lado afetado.
Manifestações clínicas: Caso o acometimento seja bilateral – não há desvio.
Deflexão: movimento é desviado para o lado afetado.
Ruídos: Observar nos mov de rotação e translação as manifestações.
Possível ouvir, SEM pressionar digitalmente a região
Durante movimentos mandibulares Travamentos mandibulares – boca aberta ou fechada.
Tato, visão e audição Deslocamento do Disco SEM redução (DDSR):
Tipos: Luxação do disco limitação de abertura bucal

Estalidos: Estalo/clique Deslocamento mandibular/ATM


Som descontinuo e seco durante o trajeto Desloca ATM não consegue fechar a boca
Som compatível com o movimento de deslocamento do disco
Boca fechada - DISCO: Luxação do disco Deslocamento ant. X Mov.
Varia em intensidade e localização
Translação DDSR Frouxidão ligamentar (travamento intermitente) Não
Anormalidade em tecido mole - Disco consegue abrir a boca.
Crepitação: Arenoso, “Papel amassando” Boca Aberta - CÔNDILO: Deslocamento do côndilo para fora da eminencia
Som continuo – presente na movimentação da mandíbula articular não consegue fechar a boca Luxação/Deslocamento da ATM.
Associada a degeneração Condilar – Artrite Reumatoide ou
Osteoartrose (Crepitação + Dor no movimento) Alterações oclusais (causa secundária/referida):
+ em Idosos Não se trata DTM com Modificações oclusais nem são a causa
Ex. de alterações secundárias ao problema articular: Sistêmica: Artrite reumatoide, Espondilite anquilosante, Lúpus eritematoso
Mordida aberta; micrognatismo; reabsorção idiopática do côndilo; A.R; sistêmico, Gota.
tumores, fraturas, inflamação aguda da ATM
Agudas x Crônicas:
Diagnóstico precede o Tratamento
CLASSIFICAÇÃO:
Alterações Otológicas:
1.INFLAMATÓRIOS:
Otalgia reflexa ou secundária – a DTM pode provocar dores otológicas ou
Aumento de volume desnível das articulações repercussão oclusal mordida
desordens otológicas podem provocar dores articulares.
aberta (falta de contato) x contato prematuro
Hipoacusia, Tontura, Vertigem, Zumbidos.
ARTRALGIAS: Capsulite e/ou Sinovite: Estão em íntimo contato, não sendo
Alterações imaginológicas: capaz de diferenciar no diagnóstico.
Forma Lig. Capsular e mebrana Sinovial
Função Edema pré-auricular (efusão) Sensibilidade a palapção do polo lateral
Posição Limitação de abertura bucal
TC – Alterações ósseas / RM - Disco Má oclusão ipsi/contralateral
Dor como “pressão”
Dor articular:
Etiologia: Micro (bruxismo)/macro (fratura) trauma; Abertura bucal
Dor unilateral/localizada
prolongada; DDSR; Hipermobilidade; Subluxação; Doenças degenerativas
Relacionada a função mandibular da ATM.
Aguda - associada a edema, hiperalgesia
Crônica – associada ao movimento, intensidade leve/moderada, otalgia Ligamentite: Carla de Castro - OKESON
reflexa Envolve os lig. Discais
Decorrente de Osteoartrite ou Tumores (Condrossarcoma) Dor intermitente: aumenta na M.I.H e reduz na apreensão interoclusao de
Tratamento: Termoterapia – Aumento da microcirculação e espátula apreensão diminui a pressão e alivia a dor.
permeabilidade, diminui a sensibilidade articular, espasmos mm., edema. Limitação dos movimentos (co-contração protetora).
Tratamento: Dispositivos interoclusais, calor úmido, laser, AINES e etc.

Retrodiscite:
Envolve a Zona Retrodiscal
Micro/macrotrauma
Dor: lateralidade para o lado sintomático, apertamento em M.I.H
Edema: sem contato nos dentes post.- ipsilateral e contato prematuro nos
anteriores – contralateral
Tratamento: Placa parcial anterior – mandíbula colocada em protrusão
Distúrbios INTRA-ARTICULARES: (libera a região post – retrodiscal), a fim de se obter espaço entre os
dentes e diminuição da dor. Não deve ser usada por muito tempo – má
Alterações Funcionais e Estruturais. oclusão.

Locais: Problema na articulação propriamente dita.


2.DESLOCAMENTO COMPLEXO CÔNDILO-DISCO:
3. Lise da camada de fosfolipideos Fosfolipase A2
4. Côndilo é puxado pelo feixe inf. do Pterigoide Lat. afastando o disco que
não consegue mais deslizar pelas sup. articulares
5. Estiramento gradual dos lig. Discais e anexos condilo-disco
6. Apertamento continuo disco deslocado antero e medialmente
7. Abertura de boca DISCO empurrado para eminencia pelo côndilo
Marco 0 no deslocamento de disco

Diagnóstico:
● Emaxe clinico (tempo, queixa, barulhos/ruídos/crepitações)
● Ressonância Magnética (RM)- boca aberta e fechada:
● Sinais e sintomas não são sempre notados, mas podem existir dor grave
e incapacitante, ruídos ou mov. severamente limitados.

Subluxação: Movimento ALÉM da eminencia articular – durante a translação o


côndilo ultrapassa a eminencia articular, saindo em direção a fossa temporal e
travando na região anterior da eminencia articular. Tec. Retrodiscal anteriorizado
DOR
Pode envolver: Disco + Côndilo ou apenas Côndilo
Assintomática
Pode causar: MordidaCarla
aberta anterior- OKESON
de Castro (MAA) + desvio da linha média pro
lado contralateral (acometimento unilateral); MAA sem devio
(acometimento bilateral)
Etiologia:
- Hiperextensão do complexo + Translação máxima;
- Rotação posterior do Disco – anteparo mecânico impedindo o
fechamento do disco = côndilo;
- Alteração anatômica no tubérculo articular – reg. Post. com declive curto
e ant. alongada.
Causas:
Tratamento: Autoresolutivo; Orientações de limitação da abertura bucal.
● Micro e macro trauma
● Sobrecarga funcional
● Frouxidão articular Deslocamento/Luxação ou Limitação Aberta da ATM:
● Doença Articular Degenerativa
● Aumento do atrito entre as partes móveis Deslocamento anterior do Côndilo para ALÉM da eminência articular
= Colapso do Sist. De LUBRIFICAÇÃO Queixa súbita de face alongada
● estiramento e/ou desgastes dos ligamentos. Difícil fonação
Boca permanece aberta
Patogênese: Aguda: 1x e reduz, bom prognostico.
1. Sobrecarga muscular intermitente prod. radicais livres
2. Degradação do Ác. Hialurônico e inativação da sua síntese ↑ Atrito
Recidivante e Crônica: 2x/6 meses, pseudoprognatismo – estrutura Adaptação natural do Tec. Retrodiscal: Substituição do tec. original por
anatomia modificada. Reduz, imobiliza e cogita-se cirurgia (Eminectomia). tec. de cicatrização (fibrose) – Pseudodisco.
Edema pré-auricular, MAA, rigidez facial – tensão muscular na região por
não conseguir voltar a condição fisiológica.
Terapias:
- Bloqueio anestésico SEM vasoconstrictor nos lig. Temporomandibulares;
- Eminectomia;
- Desinserção do feixe inf. do pterigoide lateral;
- Encurtamento do lig. Capsular com cauterização do lig. Post.
- Manipulação mandibular – Manobra de Nelaton
Deslocamento do Disco SEM Redução (DDSR):

Redução da conformação do disco bicôncavo biconvexo


O côndilo não consegue passar a frente do disco desvio ao aumento da
espessura da banda posterior do disco + diminuição ou perda da tensão
do lig. Post.
SEM ruído (clique) e, invés disso, há um certo grau de limitação da
abertura da boca - anteparo
Disco articular ANTERIOR e geralmente medial ao Côndilo;
Abertura e Fechamento de boca SEM ENCONSTAR no Disco articular
Deslocamento do Disco COM Redução (DDCR):
Disco deslocado: nãoCarlaretorna para -posição
de Castro OKESONfisiológica mesmo na boca
aberta Degeneração óssea Dor para sempre
Disco articular ANTERIOR ao Côndilo, em boca fechada.
O movimento durante a abertura passa a ser fundamentalmente por
Normalidade – boca aberta: captura
rotação infradiscal, com restrição do movimento de translação. A
Estalido durante a abertura e fechamento de boca – quando o Côndilo abertura limita-se a 25 a 30mm
Toca na parte posterior do Disco – dois cliques
Limitação brusca da mandíbula;
Etiologia: Bruxismo, Hiperplasia Ligamentar, Trauma extenso e fatores
Dor variável: assintomático ou à abertura ou espontânea;
genéticos.
Se há dor, piora com mov. mandibulares
Dor presente (choque) – Tec. Retrodiscal sendo comprimido, limitação de
abertura bucal e restrição da função. Deflexão para o lado afetado;
+ Comum Possível efusão
DC/TMD: Critérios para diagnóstico Efeito secundário dor muscular
1. Som de estalido na abertura e fechamento (se somente em um dos dois, ADERÊNCIA: disco fixado a fossa articular fixação no compartimento
não fecha diagnostico. 2 sons de estalido nos mov. excêntricos (lateralidade superior limitação da abertura e ruído pode ser causado por fratura
dir./ esq./protrusiva) Pede ao pct p abir a boca até ouvir-se o som. Após condilar
isso, pedir para o pct continuar o mov. de abertura e fechamento de boca no ADESIVIDADE: aderência crônica manipulação mandibular sem dor
mov. protrusivo para confirmar o DDCR.; trauma extenso
Diagnóstico: RM – cortes coronal e sagital Diagnóstico: Ressonância Magnética (RM) – cortes sagital e coronal.
Terapia: Placas interoclusais, fármacos, laser, calor úmido, spray de Interpretação: Estruturas c/ + Hidrogênio, Contrário às radiografias e TC
fluormetano. - HIPERSINAL (= Radiopaco = Hiperdenso): + Hidrogênio Ex: Líquidos
- HIPOSINAL (= Radiolúcido = Hipodenso): Cortical óssea/Mineralizado Ex:
Disco – Formato de gravata de borboleta

OBS: Cirurgia de ATM apenas é BEM indicada em casos de anquilose ou fratura


do Côndilo
Seta: Disco articular – DDSR.
Perfuração do Disco Articular:
Melhor momento para solicitar o exame: Complementar à avaliação clínica.
DDSR COM Limitação de Abertura: Disco totalmente anteriorizado + Mesmos fatores da Aderência e Adesividade;
Limitação de A.B. Difícil diagnostico;
- Indícios: Dificuldade de mastigação, estalidos prévios e abertura <40mm
Trauma mantido e consequente perfuração do disco, sem cicatrização e
(leva-se em consideração o Overbite p/ medição)
perda de capacidade adaptativa;
DDSR SEM Limitação de A.B: Tec. Retrodiscal + alongado e Disco +
Crepitação na translação;
distante do Côndilo, não havendo mais limitação de A.B.
- Abertura sem Dor, mas Dor ao mastigar. Mioespasmos secundário a essa condição – posição diferente na
- Indícios: Relato de estalido prévio + travamento mandibular e, translação mandibular
posteriormente, “melhora” na A.B. Diagnostico: artroressonancia e Artroscopia
Diagnóstico: RM – cortes coronal e sagital. Terapia; placa de estabilização articular, Artrotomia, Artroscopia com
reparo Discal.
Carla de Castro - OKESON
Terapia: Artrocentese isolada ou associada a Viscussuplementação. Mais
invasiva Discopexia.
Fenômeno do Disco Ancorado (Closed Lock):
Súbita e severa limitação de abertura de boca (10-30mm), com desvio de
linha média mandibular para o lado afetado.
O disco fica preso, deslocado, deformado e irredutível a frente do côndilo,
que desliza sobre ele
Mantem-se apenas a rotação SEM translação
Supõe-se que a sobrecarga da articulação pode gerar produtos oxidativos
(radicais livres) que são responsáveis pelo colapso da lubrificação. O
mesmo colapso pode gerar fortes forcas adesivas entre o DISCO e a
FOSSA.
DISCOPEXIA: Tentativa de redução da anteriorização do Disco, através da Trava aberta da ATM (Open lock):
ancoragem de um dispositivo na banda posterior do Côndilo através de uma
sutura na borda post. do Disco. Incapacidade repentina de fechar a boca
Efeito colateral: degeneração, anquilose ou reabsorção do côndilo. Côndilo localizado abaixo da eminencia – preso a frente do disco
O disco – normalmente move-se junto ao côndilo- fica atras dele
Côndilo desliza para frente e para baixo do disco – boca permanece
aberta
Terapia: controle
3.DEGENERATIVOS:: - Anti-inflamatórios, medidas físicas, repouso controle de crises
- Placa interoclusal temporária;
Desequilíbrio entre a capacidade de reparo adaptativo e as constantes forças - Artrocentese isolada ou combinada com hialuronato de sódio;
externas, associadas ou não a condições sistêmicas. - Condilectomia com enxerto ou prótese.

Osteoartrite Primária: Reabsorção Idiopática do Côndilo (Cabeça da Mandíbula) Mandibular


Deterioração progressiva que pode envolver todos os componentes (RICM):
articular Por fatores Externos, por doenças sistêmicas, Artrite idiopática juvenil,
Presença de dor, aumentada durante a função. + comum em Mulheres com DTM preexistente
A.B limitada e desvio para o lado acometido devido a diminuição do Ângulo de plano mandibular elevado
espaço / efusão desvio contralateral 15-35 anos
Ruídos articulares crepitação Fisiopatologia:
Causada por trauma ou inflamação sinovial crônica secundária 1. Ativação de osteoblastos por citocinas céls. inflamatórias
Osteoartrose Osteoartrite SEM dor 2. Recrutamento de osteoclastos por osteoblastos
Osteoartrite = Osteoartrose + sinovite 3. Degradação de hidroxiapatita e colágeno
Fatores predisponentes: Obesidade, síndrome metabólica Terapia: Proservação, Condilectomia e enxertos autógenos ou materiais
aloplásticos.
Fatores perpetuantes: não causam a condição, mas podem agravar –
Carie, doença periodontal, foco infeccioso odontogênico, próteses totais
mal adaptadas, bruxismo.
Diagnóstico: se a dor relatada é relacionada a uma parafunção ou outra Carla de Castro - OKESON
condição sistêmica.
- Achados: Osteócito, erosão, cisto subcondral, reabsorção condilar,
parafuncao, crepitação, esclerose subcondral, diminuição do espaço
articular.

4. DISTÚRBIOS CONGÊNITOS, ADQUIRIDOS E DE


DESENVOLVIMENTO:

Congênitos e de Desenvolvimento:

APLASIA: Desenvolvimento parcial ou inexistente do côndilo.


Microssomia hemifacial unilateral (Síndrome de 1º e 2º arcos; displasia
facial lateral)

HIPOPLASIA: Desenvolvimento parcial ou não=desenvolvimento do côndilo.


O grau de alteração estrutural não e tão severo quanto na Aplasia.
HIPERPLASIA: aumento exagerado dos ossos. Pode ocorrer na mandíbula como
um todo ou afetar apenas áreas como o côndilo e o coronóide.

DISPLASIA: todos os achados do desenvolvimento da ATM resultantes da


malformação ou distúrbios adaptativos.

Adquiridos: Fratura Bilateral M.A.A

NEOPLASIA:

Benigna: Osteoma (DD: Hiperplasia e Exostose do condilo); Condroma (origem


cartiaginosa) – raro; Condromatose sinovial (

Maliggnas: Condrossarcoma; sarcoma sinovial; mieloma múltiplo; fibrossarcoma e Bloqueio Maxilo-Mandibular (BMM):
etc. -Crianças: 2 a 3 semanas
-Adultos: 4 semanas
-Idosos: 8 semanas
FRATURA: Intra-articulares ou exarticulares.
5.ANQUILOSE::
Intra-capsular Localizada na Cabeça da mandíbula
● Fusão do côndilo mandibular com o osso temporal (base do crânio), que
Dor e limitação da A.B, assimetria, trismo, má oclusão, desvio e edema resulta em dificuldade ou mesmo impedimento do paciente abrir a boca.
pré-auricular no lado comprometido. ● Carla de Castro
A abertura bucal reduzida - OKESON
higiene oral precária cáries e doença
Terapia; analgésicos, anti-inflamatórios, antibióticos (laceração), periodontal
fisioterapia, BMM e cirurgia (apenas em grandes deslocamentos ou ● Alterações funcionais importantes limitação de abertura bucal, disfagia,
limitações de mov. mandibular, bilaterais ou associadas a outras fraturas disfonia; alterações psicológicas; deformidades faciais (assimetrias e/ou
faciais). micrognatia)
- Fraturas intra-capsulares restritas a região de Côndilo trat. fechado
(BMM) Etiologia: infecção orofacial e trauma
- Crianças: infecção no ouvido (otite média), trauma no parto, fraturas
Extracapsular Subcondilares intracapsulares formação de hematoma e subsequente organização;
- Adultos: fraturas condilates, intervenções prévias na ATM, doenças
Dor e limitação da A.B, assimetria, trismo, aumento da DV, desvio da linha sistêmicas.
média e edema pré-auricular, impossibilidade de lateralizar a mandíbula p ● Crescimento mandibular cartilagem Hialina do Côndilo aumento da
lado contralateral, MAP fratura unilateral e MAA fratura bilateral altura do ramo, comprimento da manidbula e distancia intercondilar,
Terapia: analgésicos, anti-inflamatórios, antibióticos (laceração), deslocando a mandíbula para baixo e para frente. Alteração na ATM
fisioterapia, BMM e cirurgia (fratura exposta). modificação no proc. de potencial de crescimento
● Cartilagem Hialina: crescimento aposicional posterior substituição
Fratura Unilateral M.A.P + Desvio de linha média gradativa por tecido ósseo

Classificação:

● Tecido envolvido: fibrosas; fibroósseas, ósseas e cartilaginosas


● Extensão: completas e incompletas ● Excessiva inclinação dos incisivos inferiores para a direção vestibular,
● Estruturas envolvidas: verdadeiras (fusão do côndilo com a fossa provocada pela pressão da língua, que ocupa um espaço bucal pouco
articular) e falsas (fusão do processo coronoide com o osso temporal, desenvolvido, observado principalmente em crianças
maxila ou zigoma) ● Músculos depressores da mandíbula tensos e hipertrofiados (M.
● Relação com a cápsula: intra e extracapsulares. Platisma), que provocam o aumento do ângulo mandibular e da
convexidade do terço inferior da face
Sawhney classificou as anquilose de ATM da seguinte maneira: ● Distrofia da musculatura mastigatória por falta de função
● Alterações degenerativas dos nervos que inervam os músculos temporal e
Tipo I: o côndilo está presente e tem apenas fibroadesões masseter
Tipo II: há fusão óssea e o côndilo está remodelado, estando o polo medial ● Alterações da faringe que dificultam a intubação
intacto
Tipo III: presença de bloco anquilótico (ramo mandibular fusionado ao arco Tipos:
zigomático), mas o polo medial permanece intacto
Tipo IV: bloco anquilótico com alteração da anatomia da região (fusão de ramo
● Fibrosa:
mandibular à base do crânio).
Tecido fibroso junto ao côndilo, ao disco, a fossa, a eminencia articular
Diagnóstico: e/ou tecido retrodiscal
Causas: hematoma (trauma) ou sinovite (efusão de fluido sinovial)
● História da doença, tempo de evolução, referência a traumas ou infecções Translação comprometida (deflexão) lado afetado (IPSILATERAL)
orofaciais e/ou sistêmicas Limitação de mov. mandibular lado contralateral
● Limitação de abertura bucal, deformidades faciais, higiene oral precária Terapia: busca uma melhora na dor e limitações de movimentos
com - Artrotomia Carla de Castro - OKESON
desenvolvimento de problemas odontológicos, como cáries, doença - Fisioterapia
periodontal e suas evoluções, e dificuldade em mastigar, deglutir e falar.
● Deformidades faciais mais pronunciadas quanto mais precoce for a ● Óssea:
instalação da patologia (fase de crescimento) Tecido ósseo no interior da ATM, podendo acometer o proc. coronoide,
● Desenvolvem-se uni ou bilateralmente: arco zigomático e fossa media do crânio.
Neoformação de osso esclerótico denso
UNILATERAIS: Intracapsular: pode haver uma linha radiolúcida visível na tomografia
● Assimetria de face, com desvio de mento e mandíbula para o Ipsilateral, computadorizada
já que o lado não apresenta crescimento normal Extracapsular
● Atresia de maxila com palato ogival - 1ª subdivisão: o ramo mandibular e o processo coronoide são identificados,
● Apinhamento dental por falta de espaço, devido ao crescimento diminuído mas há alterações na cabeça do côndilo (alongada e deformada) e na apófise
da mandíbula coronoide (alongada);
● Alteração do eixo Z - 2ª subdivisão: há um bloco anquilótico unindo ramo, processo coronoide e
osso temporal.
● Pode haver aumento do processo coronoide do lado contralateral
Causa: Trauma (Fratura), Inflamação crônica e infecção.
BILATERAIS: Translação comprometida (deflexão) lado afetado (IPSILATERAL)
● Falta de crescimento do terço inferior da face Limitação de mov. mandibular lado contralateral
● Retrusão do mento e micrognatia Quando Bilateral grande limitação de A.B
Terapia: Remoção de bloco anquilótico, rotação de retalho da fascia do m. materiais aloplásticos ou enxerto autógeno (costocondral, fíbula,
temporal e reconstrução. metatarsal e crista de ilíaco
A faixa etária do paciente é o fator determinante na escolha do material
Diagnóstico Diferencial: para reconstrução,pois, em crianças, é fundamental a manutenção do
● calcificações de ligamentos (ligamento estilomandibular e crescimento da mandíbula
temporomandibular),
● alongamento do processo estiloide, Artroplastia associada à distratores osteogênicos;
● osteocondroma em processo coronoide,
Tratamento em Crianças:
● hipertrofia ou hiperplasia do processo coronoide,
Restabelecimento da abertura bucal
● trismo por processos infecciosos ou cirúrgicos nos maxilares,
Reconstrução com potencial de crescimento ósseo Minimizando
● tumores,
deformidade facial Enxertos Costocondrais 9+ porção cartilagínea +
● fraturas não tratadas de arco zigomático, potencial de crescimento)
● miosite ossificante Kaban propõe 7 princípios:
● sequelas de radioterapia em face, 1. Remoção ampla da massa anquilótica
● queimaduras 2. Coronoidectomia ipsilateral
● faciais 3. Coronoidectomia contralateral por acesso intraoral, se os passos
● desarranjos internos da ATM anteriores não resultarem em abertura de boca passiva de pelo menos 35
mm
4. Interposição de retalho do músculo temporal ou do disco articular, se este
Tratamento:
estiver em condições de uso
● Visa o restabelecimento da abertura da boca, com consequente 5. Reconstrução da articulação
Carla de com enxerto
Castro autógeno costocondral ou uso
- OKESON
prevenção de recidiva de distração osteogênica
● melhoria da aparência facial 6. Mobilização precoce da mandíbula
● correções de deformidades em um segundo tempo operatório 7. Fisioterapia intensa no pós-op

Artroplastia simples ou em forma de gap: deixa-se um gap de 15mm (min.) Tratamento em Adultos:
sem a colocação de enxertos ou materiais aloplásticos Grande chance de Remoção ampla da massa anquilosada por acesso préauricular;
reicidiva. Coronoidectomia ipsilateral e contralateral, se necessário, por via
intraoral;
Artroplastia interposicional: gap de 15 a 20 mm e interpondo um material
interposição de materiais autógenos ou aloplásticos (próteses de silicone
autógeno ou aloplástico entre os segmentos ósseos ostectomizados.
em T invertido,próteses de côndilo acrílico, próteses de côndilo standard
Retalho miofascial do m. temporal (5 a 6 cm e largura de 2 a 3 cm, ou personalizadas de aço/titânio, próteses acrílicas de fossa articular e
sempre preservando o suprimento arterial) próteses totais com côndilo e fossa.
Enxertos de derme; Acompanhamento fisioterápico o quanto antes possível
Cartilagem auricular;
Gordura da bola de Bichat;
O próprio disco articular;

Artroplastia com reconstrução, usando materiais aloplásticos ou enxertos


autógenos.
II. Deslocamento redutor do disco TARDIO:
Tec. retordicais começando a se adaptar (espessamento da
borda posterior)

III. Deslocamento NÃO


Carlaredutor
de Castrodo disco: agudo/subagudo:
- OKESON

Classificação de Wilkes – Wilkes

I. Deslocamento redutor do disco PRECOCE:

IV. Deslocamento NÃO redutor do disco: Crônico.


Terapia de Suporte Farmacológica das DTMs
- ANDRADE, OKESON
Sugere-se, de forma geral, que sejam prescritos por um período específico

Espasmo muscular agudo e dor miofascial:

● Bloqueio anestésico de diagnóstico: Lidocaína 2% (1ml) SEM vaso


● Controle da dor residual: Dipirona (500-1g, 6/6h) e Tizanidina (agonista
alfa-2 adrenérgico) – inibe a liberação de noradrenalina em níveis
V. Deslocamento NÃO redutor do disco: Crônico com medulares e supramedulares, que possui boa atividade analgésica e
OSTEOARTRITE promove o relaxamento muscular, sendo empregada no tratamento da
enxaqueca. A dose é de 2-4 mg, a cada 8 h, pelo período de 2-3 dias.
● Cloridrato de Ciclobenzaprina 5mg-10mg, 12/12h, por 10 dias.

Miosite e outros distúrbios inflamatórios:

● Como já foi identificada a presença de mediadores pró-inflamatórios como


a prostaglandina E2 e o leucotrieno B4 no líquido sinovial de ATM
disfuncionadas, a estratégia terapêutica mais apropriada nesses casos
baseia-se na administração de um Corticoesteroide.
● Tratamento: Via intramuscular
Carla (solução
Corticóides: Diprospan® de Castroinjetável
- OKESONque contém a associação de
5 mg de dipropionato de betametasona e 2 mg de fosfato dissódico de
betametasona). Aplicar uma ampola (1 mL), por via intramuscular, numa
única dose.
● Via oral:
AINES: p-ex: Nimesulida 100 mg, a cada 12 h, por 3-5 dias.

Dor facial crônica:

● Antidepressivos tricíclicos: Amitriptilina (10mg-25mg, 24/24h – Máx. de


50mg/dia)
● Clordiazepóxido (Libruim)
Neuralgias cranianas e causas centrais de dor ● Clonazepam;
facial ● .

Dor Neurogênica: Dor de caráter paroxístico, curta duração (geralmente em


forma de choque), com distribuição pelo território cutâneo de um determinado
nervo.

NEURALGIA TRIGEMIAL:
● Nas formas essenciais, existem os pontos-gatilho (Trigger points): áreas
que, quando estimuladas, podem desencadear o fenômeno doloroso.
● Normalmente, a dor é unilateral (Jovem)
● Paciente portador de esclerose múltiplas (Bilateral)
● Idosos: geralmente causada pela compressão de alças vasculares –
compressão do N. Trigêmeo
● Jovens: Mieloma, Meningioma, Colesteatoma, Aneurismas
● Tratamento farmacológico:
Carbamazepina (Tegretol): 200mg ou 400mg, 24/24h.
Denil-hidantoína (Fenitoína)
Carla de Castro - OKESON
Clonazepam (Rivotril)
Oxcarbamazepina
Pimozida
Baclofeno 10mg
Gabapentina (Neurotin)

Dor Neuropática causa pela HERPES-ZÓSTER/ NEURALGIA PÓS-


HERPÉTICA:
● Dor persistente por 1 a 6 meses após erupção aguda do VHZ
● Tratamento: Antidepressivos, Anticonvulsionantes, Antivirais - Aciclovir,
Corticoides, Anestésicos tópicos (Capsaicina (0,075% e 0,025%) +
Lidocaína 5% 50mg ou Apenas Lidocaína 5-10%)

Dor Facial Persistente IDIOPÁTICA:

Não resolutiva através da terapia farmacológica.

Síndrome da Ardência Bucal (SAB):


Carla de Castro - OKESON

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