Importância Da Capacitação Interdisciplinar para o Docente de Arquitetura
Importância Da Capacitação Interdisciplinar para o Docente de Arquitetura
Importância Da Capacitação Interdisciplinar para o Docente de Arquitetura
RESUMO
PALAVRAS-CHAVE
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Artigo apresentado ao Curso de especialização em Docência no Ensino Superior do Centro Universitário
Maurício de Nassau, como requisito final para obtenção do grau, orientado pela Prof. MSc. Maria Selma
Barboza dos Santos. Licenciada em Letras, Esp. em Docência do Ensino, Pós-graduada em Administração
com Ênfase em Marketing. Mestre em Gestão e Políticas Universitárias para o Mercosul.
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1 INTRODUÇÃO
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Bacharel em Arquitetura e urbanismo pela UnP, discente em caráter especial no programa de pós graduação em
arquitetura e urbanismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Profissional autônomo
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2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Para dar início a essa conceituação teórica deste trabalho, é importante ter em mente
alguns conceitos básicos a respeito do tema educação, e esse termo por exemplo é
amplamente explorado por diversos autores e o mesmo se desmembra em vários outros
caminhos, porém para efeito deste, nos manteremos nas definições de VEIGA (2011) e
ZOCOLLI (2012).
A dar início a essa discussão, faz-se necessário evidenciar o ambiente da educação, o
meio espaço-físico a qual esta pertence: o meio social ou grupo familiar e de maneira
equivalente, a instituição de ensino, podendo ser a escola ou universidade.
Como dito a cima, o ambiente físico escolar é fundamental, mas não se deve esquecer
do meio não formal. Ambos diferem quanto ao processo e as regras, mas são inteiramente
essenciais para o ensino, como destaca Kowaltowski (2011, p. 11);
Existem três agentes primordiais para a educação: As instituições - cabe aqui citar
escolas, universidades e seus respectivos docentes, corpo técnico etc. Os discentes, e por fim e
não menos importante, a sociedade.
De maneira muito direta, para Kowaltowski (2011), a escola pode ser definida como
instituição de ensino, um resultado histórico de evolução aplicada e a educação seria a
transmissão de valores e acúmulo de conhecimentos de determinado grupo.
As instituições de ensino superior (IES) têm uma função social diferente das escolas
de nível fundamental e médio, como aponta Zocolli (2012) pois as mesmas tem a
responsabilidade para com a sociedade e destaca-se inclusive problemas na própria educação.
Visto que as IES devem unir a tríade educacional: o ensino, a pesquisa e a extensão, além
claro, de democratizar o acesso a tais.
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De maneira simplória é possível dizer que quem faz a educação, como principais
agentes, são os docentes e os discentes; são eles que estão envolvidos em um contato
sistemático e direto. Nóvoa (1995, p. 16) [sic.] “os professores têm uma presença cada vez
mais activa (e intensa) no terreno educacional”.
Foi a partir deste questionamento que se desenvolveu esta pesquisa, onde se observa
claramente uma interdependência entre a unidades que compõe as matrizes curriculares dos
cursos de arquitetura e urbanismo, instituídos pelo Ministério da educação - MEC.
3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Neste estudo, optou-se por explorar o método dedutivo, isto é, partindo de uma
exploração ou enunciados gerais e indo para um raciocínio mais específico, de conclusão
particular. (RUIZ, 1996)
A técnica aplicada a esta pesquisa é nomeada de pesquisa explicativa, tendo em vista
que foi estudada aqui uma forma de explicar e justificar as relações interdisciplinares do curso
de arquitetura e urbanismo, buscando evidenciar que a eficácia dessa educação tem muita
relação entre a multidisciplinariedade do curso e a forma que um arquiteto e urbanista deve
pensar.
Através de uma pesquisa bibliográfica, apontado como meio de investigação, foi
coletado referências que evidenciam que a qualidade da educação em arquitetura está
enraizada na forma como essas disciplinas conversam entre si. Para tal conhecimento, a
investigação bibliográfica foi fundamental, como aponta Santos e Parra Filho (2011, p. 83)
“qualquer que seja o campo a ser pesquisado, sempre será necessária uma pesquisa
bibliográfica, que proporciona um conhecimento prévio do estágio em que se encontra o
assunto.”
Consiste em uma pesquisa quali-quantitativa, pois partiu-se de um contexto plural da
docência em arquitetura e urbanismo e também há estudo de caso específico da análise dos
componentes curriculares do curso de arquitetura e urbanismo de uma instituição de ensino
superior.
A seguir, teve-se acesso aos componentes de uma instituição de ensino superior (IES)
do Rio Grande do Norte, vigente no ano de 2012, que está disposta da seguinte forma:
Nota-se que existe uma interdependência do ensino uma da outra, ou seja, para
elaborar um projeto paisagístico, listado a direita da imagem, o profissional precisará reunir
conhecimento de arquitetura da paisagem, topografia e geoprocessamento, apresentação
gráfica, representação gráfica computacional, além de outros não listados como desenho
urbano, acessibilidade, históricos e assim por diante.
Para atuar com intervenção na área de interesse social, o projetista/pesquisador deverá
dispor de recursos intelectuais nas áreas de morfologia urbana, arquitetura da paisagem,
geoprocessamento e igualmente assim por diante. Ver-se que o ensino dessas disciplinas está
extremamente atrelada uma da outra e os professores devem coincidir seus programas e
cronogramas afim de obter o êxito na qualidade do ensino.
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No quadro acima relatado (imagem 2), observa-se uma interdependência ainda mais
evidente e crucial para o ensino. A imagem traz exemplos recortados por áreas,
correlacionando-as com suas respectivas séries.
Esse escalonamento da locação das disciplinas e do conteúdo pragmático é crucial
para a efetiva educação, sobretudo, o docente que estiver lecionando uma disciplina alocada
na extremidade do círculo, deverá não apenas entender os conteúdos da disciplina mas agir
em consonância com as demais, além de identificar possíveis lacunas anteriores, saber
interligar esses conhecimentos para formar um profissional capacitado a de fato (re)pensar,
executar e enfim, trazer um benefício real a sociedade, afinal, este é o grande objetivo das
IES.
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5. CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
VEIGA, Ilma Passos A. Educação Básica; Projeto político pedagógico. 6ª ed. Campinas;
Editora Papirus. 2011.