Lei N. 11.105/2005 - Biossegurança II: Viu Algum Erro Neste Material? Contate-Nos em
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105/2005
Lei n. 11.105/2005 – Biossegurança II
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Composição da CNBS
I – Ministro de Estado Chefe da Casa Civil da Presidência da República, que
o presidirá;
II – Ministro de Estado da Ciência e Tecnologia;
III – Ministro de Estado do Desenvolvimento Agrário;
IV – Ministro de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento;
V – Ministro de Estado da Justiça;
VI – Ministro de Estado da Saúde;
VII – Ministro de Estado do Meio Ambiente;
VIII – Ministro de Estado do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior;
IX – Ministro de Estado das Relações Exteriores;
X – Ministro de Estado da Defesa;
XI – Secretário Especial de Aquicultura e Pesca da Presidência da República.
Reuniões CNBS
• Convocado pelo Ministro de Estado Chefe da Casa Civil da Presidência da
República, ou mediante provocação da maioria de seus membros.
• Poderão ser convidados a participar das reuniões, em caráter excepcio-
nal, representantes do setor público e de entidades da sociedade civil.
• O CNBS contará com uma Secretaria-Executiva, vinculada à Casa Civil da
Presidência da República.
• A reunião do CNBS poderá ser instalada com a presença de 6 (seis) de
seus membros e as decisões serão tomadas com votos favoráveis da
maioria absoluta.
Objetivo CTNBio
• Acompanhar o desenvolvimento e o progresso técnico e científico nas
áreas de biossegurança, biotecnologia, bioética e afins, visando aumen-
tar sua capacitação para a proteção da saúde humana, dos animais e das
plantas e do meio ambiente.
Composição CTNBio
• Composta de membros titulares e suplentes, designados pelo Ministro
de Estado da Ciência e Tecnologia.
• Será constituída por 27 cidadãos brasileiros de reconhecida competên-
cia técnica, de notória atuação e saber científicos, com grau acadêmico de
doutor e com destacada atividade profissional nas áreas de biossegurança,
biotecnologia, biologia, saúde humana e animal ou meio ambiente.
Três grupos compõem a CTNBio:
I – 12 (doze) especialistas de notório saber científico e técnico, em efetivo
exercício profissional, sendo:
a) 3 da área de saúde humana;
b) 3 da área animal;
c) 3 da área vegetal;
d) 3 da área de meio ambiente;
Escolhidos a partir de lista tríplice, elaborada com a participação das socie-
dades científicas.
II – um representante de cada um dos seguintes órgãos, indicados pelos res-
pectivos titulares:
a) Ministério da Ciência e Tecnologia;
b) Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento;
c) Ministério da Saúde;
ANOTAÇÕES
Funcionamento CTNBio
• Cada membro efetivo terá um suplente;
• Mandato de 2 (dois) anos, renovável por até mais 2 (dois) períodos con-
secutivos;
• O presidente da CTNBio será designado, entre seus membros, pelo Minis-
tro da Ciência e Tecnologia para um mandato de 2 (dois) anos, renovável
por igual período.
• A reunião da CTNBio poderá ser instalada com a presença de 14 (catorze)
de seus membros, incluído pelo menos um representante de cada uma
das áreas referidas no inciso I (especialistas)
• As decisões da CTNBio serão tomadas com votos favoráveis da maioria
absoluta de seus membros.
ANOTAÇÕES
Compete à CTNBio:
I – estabelecer normas para as pesquisas com OGM e derivados de OGM;
II – estabelecer normas relativamente às atividades e aos projetos relaciona-
dos a OGM e seus derivados;
III – estabelecer, critérios de avaliação e monitoramento de risco de OGM e
seus derivados;
IV – proceder à análise da avaliação de risco, caso a caso, relativamente a
atividades e projetos que envolvam OGM e seus derivados;
V – estabelecer os mecanismos de funcionamento das Comissões Inter-
nas de Biossegurança – CIBio, no âmbito de cada instituição que se dedique
ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico e à produção
industrial que envolvam OGM ou seus derivados;
VI – estabelecer requisitos relativos à biossegurança para autorização de fun-
cionamento de laboratório, instituição ou empresa que desenvolverá atividades
relacionadas a OGM e seus derivados;
VII – relacionar-se com instituições voltadas para a biossegurança de OGM e
seus derivados, em âmbito nacional e internacional;
ANOTAÇÕES
Níveis de Biossegurança
• O nível de Biossegurança 1, é o nível de contenção laboratorial que se
aplica aos laboratórios de ensino básico, onde são manipulados os micror-
ganismos pertencentes a classe de risco 1. Não é requerida nenhuma
característica de desenho, além de um bom planejamento espacial e fun-
cional e a adoção de boas práticas laboratoriais.
• O nível de Biossegurança 2 diz respeito ao laboratório em contenção, onde
são manipulados microrganismos da classe de risco 2. Se aplica aos labo-
ratórios clínicos ou hospitalares de níveis primários de diagnóstico, sendo
necessário, além da adoção das boas práticas, o uso de barreiras físicas
primárias (cabine de segurança biológica e equipamentos de proteção indi-
vidual) e secundária.
• O nível de Biossegurança 3 é destinado ao trabalho com microrganismos
da classe de risco 3 ou para manipulação de grandes volumes e altas con-
centrações de microrganismos da classe de risco 2. Para este nível de con-
ANOTAÇÕES
tenção são requeridos além dos itens referidos no nível 2, desenho e cons-
trução laboratoriais especiais. Deve ser mantido controle rígido quanto
a operação, inspeção e manutenção das instalações e equipamentos
e o pessoal técnico deve receber treinamento específico sobre proce-
dimentos de segurança para a manipulação destes microrganismos.
• O nível de Biossegurança 4, ou laboratório de contenção máxima, destina-
-se a manipulação de microrganismos da classe de risco 4, onde há o
mais alto nível de contenção, além de representar uma unidade geográfica
e funcionalmente independente de outras áreas. Esses laboratórios reque-
rem, além dos requisitos físicos e operacionais dos níveis de contenção 1,
2 e 3, barreiras de contenção (instalações, desenho equipamentos de pro-
teção) e procedimentos especiais de segurança.
Classe de Risco
• Classe de risco 1 O risco individual e para a comunidade é ausente ou
muito baixo, ou seja, são microrganismos que têm baixa probabilidade de
provocar infecções no homem ou em animais. Exemplos: Bacillus subtilis.
• Classe de risco 2 O risco individual é moderado e para a comunidade é
baixo. São podem provocar infecções, porém, dispõe-se de medidas tera-
pêuticas e profiláticas eficientes, sendo o risco de propagação limitado.
Exemplos: Vírus da Febre Amarela e Schistosoma mansoni.
• Classe de risco 3 O risco individual é alto e para a comunidade é limitado.
O patógeno pode provocar infecções no homem e nos animais graves,
podendo se propagar de indivíduo para indivíduo, porém existem medidas
terapêuticas e de profilaxia. Exemplos: Vírus da Encefalite Equina Vene-
zuelana e Mycobacterium tuberculosis.
• Classe de risco 4 O risco individual e para a comunidade é elevado. São
microrganismos que representam sério risco para o homem e para os ani-
mais, sendo altamente patogênicos, de fácil propagação, não existindo
medidas profiláticas ou terapêuticas. Exemplos: Vírus Marburg e Vírus
Ebola.
ANOTAÇÕES
A contagem do prazo previsto no § 4º deste artigo será suspensa, por até 180
dias, durante a elaboração, pelo requerente, dos estudos ou esclarecimentos
necessários.
As autorizações e registros de que trata este artigo estarão vinculados à
decisão técnica da CTNBio correspondente, sendo vedadas exigências técni-
cas que extrapolem as condições estabelecidas naquela decisão, nos aspectos
relacionados à biossegurança.
Em caso de divergência quanto à decisão técnica da CTNBio sobre a libera-
ção comercial de OGM e derivados, os órgãos e entidades de registro e fiscali-
zação, no âmbito de suas competências, poderão apresentar recurso ao CNBS,
no prazo de até 30 dias, a contar da data de publicação da decisão técnica da
CTNBio.
Competências CIBio
I – manter informados os trabalhadores e demais membros da coletividade,
quando suscetíveis de serem afetados pela atividade, sobre as questões relacio-
nadas com a saúde e a segurança, bem como sobre os procedimentos em caso
de acidentes;
II – estabelecer programas preventivos e de inspeção para garantir o fun-
cionamento das instalações sob sua responsabilidade, dentro dos padrões e
normas de biossegurança, definidos pela CTNBio na regulamentação desta Lei;
III – encaminhar à CTNBio os documentos cuja relação será estabelecida
na regulamentação desta Lei, para efeito de análise, registro ou autorização do
órgão competente, quando couber;
ANOTAÇÕES
Competências CIBio
IV – manter registro do acompanhamento individual de cada atividade ou pro-
jeto em desenvolvimento que envolvam OGM ou seus derivados;
V – notificar à CTNBio, aos órgãos e entidades de registro e fiscalização,
referidos no art. 16 desta Lei, e às entidades de trabalhadores o resultado de
avaliações de risco a que estão submetidas as pessoas expostas, bem
como qualquer acidente ou incidente que possa provocar a disseminação
de agente biológico;
VI – investigar a ocorrência de acidentes e as enfermidades possivelmente
relacionados a OGM e seus derivados e notificar suas conclusões e providências
à CTNBio.
Multa
• Compete aos órgãos e entidades de registro e fiscalização definir critérios,
valores e aplicar multas.
• As multas poderão ser aplicadas cumulativamente com as demais sanções.
• No caso de reincidência, a multa será aplicada em dobro.
Crimes e Penas
• Utilizar embrião humano em desacordo com o que dispõe o art. 5º desta
Lei:
Pena – detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa.
• Praticar engenharia genética em célula germinal humana, zigoto humano
ou embrião humano:
Pena – reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.
• Realizar clonagem humana:
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa.
• Liberar ou descartar OGM no meio ambiente, em desacordo com as normas
estabelecidas pela CTNBio e pelos órgãos e entidades de registro e fisca-
lização:
Pena – reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.
• Utilizar, comercializar, registrar, patentear e licenciar tecnologias genéticas
de restrição do uso:
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa.
• Produzir, armazenar, transportar, comercializar, importar ou exportar OGM
ou seus derivados, sem autorização ou em desacordo com as normas esta-
belecidas pela CTNBio e pelos órgãos e entidades de registro e fiscalização:
ANOTAÇÕES
Agrava-se a pena
I – 1/6 (um sexto) a 1/3 (um terço), se resultar dano à propriedade alheia;
II – 1/3 (um terço) até a metade, se resultar dano ao meio ambiente;
III – metade até 2/3 (dois terços), se resultar lesão corporal de natureza
grave em outrem;
IV – 2/3 (dois terços) até o dobro, se resultar a morte de outrem.
�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a
aula preparada e ministrada pela professora Fernanda Barboza.
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do con-
teúdo ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela
leitura exclusiva deste material.
ANOTAÇÕES