Pec 45 2019
Pec 45 2019
Pec 45 2019
º 45, DE 2019
(Do Sr. Baleia Rossi e outros)
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III - ............................................................................
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III - .............................................................................
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a) os intangíveis;
c) a locação de bens;
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I – seguridade social;
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III - .............................................................................
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IV – (Revogado)
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§ 3º (Revogado)
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II – (Revogado)
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§ 2º (Revogado)
§ 3º (Revogado)
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§ 4º (Revogado)
§ 5º (Revogado)
………………………………………………….…’ (NR)
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III – (Revogado)
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§ 3º (Revogado)’ (NR)
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IV – (Revogado)
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II – (Revogado)
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§ 2º (Revogado)
§ 3º (Revogado)
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I – (Revogado)
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..........................................................................’ (NR)
I - ...........................................................................
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b) (Revogado)
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IV – (Revogado)
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§ 12. (Revogado)
§ 13. (Revogado)
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........................................................................’ (NR)
Justificativa
1. Introdução
quais se destacam: (i) substituição dos cinco tributos atuais sobre bens e servi-
ços por um único imposto, mas preservação da autonomia dos entes federati-
vos através da possibilidade de fixação das alíquotas e da atuação coordenada
na cobrança, fiscalização e arrecadação do imposto; (ii) transição para que as
empresas possam se adaptar ao novo regime e não tenham seus investimen-
tos atuais prejudicados; (iii) transição para que os entes federativos ajustem
num horizonte de longo prazo aos efeitos da migração para um modelo de co-
brança no destino; e (iv) redução da rigidez orçamentária, através da substitui-
ção das atuais vinculações e partilhas por um sistema baseado em alíquotas
singulares do imposto (cuja soma corresponde à alíquota total), gerenciáveis
individualmente.
a) Características do IBS
Isto não significa que o modelo não deva contemplar medidas que
mitiguem o efeito regressivo da tributação do consumo. Para tanto, propõe-se
um modelo em que grande parte do imposto pago pelas famílias mais pobres
seja devolvido através de mecanismos de transferência de renda. Este modelo
seria viabilizado pelo cruzamento do sistema em que os consumidores infor-
mam seu CPF na aquisição de bens e serviços (já adotado por vários Estados
brasileiros) com o cadastro único dos programas sociais. Trata-se de um me-
canismo muito menos custoso e muito mais eficiente do ponto de vista distribu-
tivo que o modelo tradicional de desoneração da cesta básica de alimentos.
do Federal. Para a União, a alíquota de referência do IBS será aquela que re-
põe a perda de receita com o PIS, a Cofins e o IPI, descontado o ganho de re-
ceita decorrente da criação do imposto seletivo; para os Estados será aquela
que repõe a receita do ICMS do conjunto dos Estados; e para os Municípios
será a que repõe a receita de ISS do conjunto dos municípios do país.
Por fim, uma última mudança proposta com impacto federativo re-
levante é a alteração dos critérios de distribuição da cota-parte do ICMS, que é
a parcela correspondente a 25% da receita do ICMS que é transferida aos Mu-
nicípios do Estado. Atualmente, três quartos da cota-parte do ICMS são distri-
buídos proporcionalmente ao valor adicionado nos Municípios e um quarto com
base em lei estadual. A distribuição da cota-parte com base no valor adiciona-
do gera grandes distorções distributivas, pois beneficia desproporcionalmente
pequenos municípios nos quais estão localizadas grandes unidades produto-
ras, em detrimento de municípios com grande população, mas poucas empre-
sas.
A substituição dos tributos atuais pelo IBS será feita em dez anos,
sendo os dois primeiros anos um período de teste e os oito anos seguintes o
período de transição propriamente dito. No período de teste o IBS será cobrado
à alíquota de 1%, sendo o aumento de arrecadação compensado pela redução
das alíquotas da Cofins, não afetando, portanto, os Estados e Municípios. Já
no período de transição todas as alíquotas do ICMS, do ISS, do IPI, do PIS e
da Cofins (ad valorem e ad rem, internas e interestaduais) serão reduzidas em
1/8 por ano, sendo estes cinco tributos extintos no oitavo ano.
Ou seja, este modelo garante que nos primeiros vinte anos ne-
nhum Estado e nenhum Município terá uma redução do valor real de sua recei-
ta em decorrência da mudança do sistema tributário (exceto na hipótese, alta-
mente improvável, de a parcela estadual e municipal da receita do IBS vir a ser
menor que a redução da receita do ICMS e do ISS corrigida pela inflação). Mas
neste período já haveria uma lenta migração para a distribuição da receita pelo
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de. Neste caso, propõe-se que a soma das alíquotas singulares – da União, de
cada Estado e de cada Município – relativas a estas destinações não possa ser
fixada em valor inferior à soma das respectivas alíquotas de referência. Ou se-
ja, protege-se a destinação de recursos à educação e à saúde, mas abre-se
alguma flexibilidade para a alocação de recursos entre estas duas áreas, o que
faz sentido, pois Estados ou Municípios com população envelhecida precisam
de mais recursos para a saúde e menos para a educação que aqueles com
população jovem, e vice-versa.
O caput do art. 152-A estabelece que o IBS será instituído por lei
complementar de caráter nacional, a exemplo do que ocorre com a Lei Com-
plementar nº 116, que uniformizou a incidência do imposto sobre serviços
(ISS). Entretanto, diferentemente do que ocorre com o ISS, a competência da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Município somente será exercida
por meio da alteração de suas alíquotas. Não é permitida qualquer outra dispo-
sição relativa ao IBS na legislação dos entes federativos, garantindo-se efetivi-
dade à uniformidade nacional do imposto e, ao mesmo tempo, autonomia fi-
nanceira dos entes na gestão de seus orçamentos.
O §8º do art. 152-A, por sua vez, atribui à lei complementar o pa-
pel de regular, em nível nacional, o contencioso administrativo relativo ao IBS.
mo artigo), o ICMS (art. 155, II e §§ 2º a 5º do mesmo artigo), o ISS (art. 156, III
e § 3º do mesmo artigo), a Cofins (art. 195, I, “b”), a Cofins-importação (art.
195, IV) e o PIS (art. 239). O ano de referência é aquele definido nos termos do
parágrafo único do art. 116 do ADCT, sendo fixado com base na data de publi-
cação do regulamento do IBS.
e) Outros dispositivos
4. Comentários finais