Resolucao No. 53.2014
Resolucao No. 53.2014
Resolucao No. 53.2014
CONSELHO UNIVERSITÁRIO
RESOLUÇÃO Nº 53/2014
R E S O L V E:
GI
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
CONSELHO UNIVERSITÁRIO
TÍTULO I
DOS FINS
TÍTULO II
DA ESTRUTURA
CAPÍTULO I
DO CONSELHO DEPARTAMENTAL
CAPÍTULO II
DA DIRETORIA
Art. 14 A Diretoria do Centro, exercida pelo diretor, é o órgão executivo que
coordena, fiscaliza e superintende as atividades do Centro.
§ 1º Em suas faltas e impedimentos, o diretor será substituído pelo
vice-diretor.
§ 2º Em faltas e impedimentos simultâneos do diretor e do vice-diretor,
a Direção será exercida pelo mais antigo no magistério da
Universidade, dentre os membros do Conselho Departamental.
§ 3º Os cargos de diretor e de vice-diretor da unidade universitária
serão exercidos por docentes, obrigatoriamente, em regime de integral
dedicação ao serviço.
§ 4º O diretor e o vice-diretor serão nomeados pelo prazo de 4 (quatro)
anos.
Art. 15 Em caso de vacância do cargo de vice-diretor, este será substituído, para
complemento de mandato, pelo docente mais antigo no magistério, dentre os
membros do Conselho Departamental.
Art. 16 O diretor do Centro de Educação apresentará ao reitor, até o último dia útil
do mês de janeiro de cada ano, relatório circunstanciado de sua administração
no exercício anterior.
Art. 17 Antes de findo o seu mandato, o diretor poderá, obedecida a legislação em
vigor:
I. Ser afastado de suas funções por proposta de 2/3 (dois terços) dos
membros do Conselho Departamental, homologada pelo Conselho
Universitário;
II. Ser destituído do cargo, por ato do reitor, mediante proposta
homologada pelo Conselho Universitário.
§ 1º Na hipótese prevista nos incisos deste artigo, o Conselho
Departamental decidirá em votação secreta;
§ 2º Aplicam-se as disposições deste artigo ao vice-diretor ou ao
professor que estiver no exercício da Diretoria.
CAPÍTULO III
DOS DEPARTAMENTOS
XLVI. Deliberar sobre as outras matérias que lhe sejam atribuídas pelo
Estatuto da Universidade, pelo Regimento Geral da Universidade e por este
Regimento, bem como sobre questões que lhe sejam atribuídas pelos órgãos
competentes.
Art. 12 A chefia do departamento será ocupada por um professor em exercício
das classes da carreira do magistério superior da Universidade, eleito pela
maioria dos membros do departamento, em votação secreta, para mandato de
dois anos, podendo ser reeleito por igual período.
§1º A indicação para o exercício da chefia do departamento, na forma
prevista no caput deste artigo, dependerá da homologação do
Conselho Departamental do Centro, por maioria de seus membros.
§2º A chefia do departamento deverá ser exercida por um docente,
preferencialmente em regime integral de dedicação ao serviço.
§3º O chefe do departamento será substituído, em suas faltas e
impedimentos, por um subchefe escolhido pelos membros do
departamento, sob as mesmas condições e com mandato idêntico ao
do chefe.
§4º Nas faltas e nos impedimentos simultâneos do chefe e do
subchefe, a chefia do departamento será exercida pelo docente mais
antigo no magistério da Universidade dentre seus membros.
Art. 13 Compete ao chefe de departamento:
I. Convocar e presidir as reuniões da Câmara Departamental, com direito
a voto de desempate;
II. Coordenar e supervisionar todas as atividades da competência do
departamento;
III. Atestar a frequência dos docentes do departamento, bem como dos
servidores técnico-administrativos nele lotados;
IV. Participar das reuniões do Conselho Departamental;
V. Manter arquivo atualizado de dados relativos à dimensão acadêmica
e administrativa das atividades departamentais;
VI. Garantir às comissões departamentais os subsídios necessários para
desenvolvimento de suas ações;
VII. Elaborar e apresentar à Câmara Departamental, para apreciação, o
Plano de Atividades Departamentais, a ser encaminhado ao Conselho
Departamental, a cada semestre;
VIII. Elaborar a apresentar à Câmara Departamental, para apreciação, o
Relatório Anual de Atividades Departamentais, a ser encaminhado ao Conselho
Departamental;
XIX. Solicitar abertura de processos seletivos para o quadro de docentes
substitutos ou de docentes do quadro permanente;
X. Avaliar anualmente os servidores técnico-administrativos lotados no
departamento;
XI. Fornecer às diversas instâncias da Universidade informações de
documentos institucionais;
CAPÍTULO IV
DA SECRETARIA
CAPÍTULO V
DOS ÓRGÃOS SUPLEMENTARES
Artigo 30. As atividades do Centro de Educação serão complementadas pelos
seguintes órgãos suplementares:
I. Biblioteca Setorial;
II. Centro de Educação Infantil Criarte;
III. Coordenação de Estágio Supervisionado;
IV. Núcleos:
- Núcleo de Estudos e Pesquisa em Sexualidades (Nepss);
- Núcleo de Artes Visuais e Educação do Espírito Santo (Navees);
- Núcleo de Educação Infantil (Nedi);
- Núcleo de Ensino, Pesquisa e Extensão em Educação Especial (Neesp);
- Núcleo de Educação de Jovens e Adultos (Neja);
- Núcleo de Estudos e Pesquisas em Alfabetização, Leitura e Escrita do
Espírito Santo (Nepales);
- Núcleo de Estudos e Pesquisas em Políticas Educacionais (Nepe);
- Núcleo de Estudos e Pesquisas em Educação e Filosofia (Nepefil);
- Núcleo de Estudo e Pesquisa de Hipertexto e Tecnologia Educacional
(Nepehte);
- Núcleo Interdisciplinar de Estudos de Processos de Aprendizagem, Cognição
e Interação Social (Niepacis);
- Núcleo Interdisciplinar de Pesquisa e Estudos em Educação Ambiental
(Nipeea);
- Núcleo de Pesquisa e Extensão em Currículos, Cotidianos e Culturas do
Centro de Educação (Nupec);
V. Laboratórios:
TÍTULO III
DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICA
SUBTÍTULO I
DO ENSINO
CAPÍTULO I
DOS CURSOS
SEÇÃO I
DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO
devendo esse currículo ser integralmente cumprido pelo discente, a fim de que
possa qualificar-se para a obtenção do grau correspondente ou para o
respectivo exercício profissional.
Parágrafo único – A elaboração dos currículos plenos a que se refere
este artigo será coordenada pelo Núcleo Docente Estruturante
respectivo, de acordo com a legislação nacional vigente, e aprovada
pelas instâncias estabelecidas pelas resoluções dos órgãos superiores.
Art. 41 Uma vez feita a opção pelo discente, a disciplina optativa em que obteve
aprovação será considerada obrigatória para a integralização do currículo do
referido discente.
Parágrafo único. Cada disciplina optativa só será ministrada quando escolhida
por, no mínimo, 10 (dez) discentes.
SEÇÃO II
DOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO
CAPÍTULO II
DOS CURRÍCULOS
CAPÍTULO III
A FORMAÇÃO PROFISSIONAL DO PROFESSOR NOS CURSOS DE
LICENCIATURA
CAPÍTULO IV
DO CALENDÁRIO ACADÊMICO
CAPÍTULO V
DA FREQUÊNCIA
CAPÍTULO VI
DA VERIFICAÇÃO DA APRENDIZAGEM
CAPÍTULO VII
DA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
CAPÍTULO VIII
DA ORIENTAÇÃO ACADÊMICA
CAPÍTULO IX
DAS SITUAÇÕES ESPECIAIS
SEÇÃO I
DO APROVEITAMENTO DE ESTUDOS
SEÇÃO II
DA ABREVIAÇÃO DE CURSO
SEÇÃO III
SEÇÃO IV
DO TRATAMENTO ESPECIAL
SUBTÍTULO II
DA PESQUISA
SUBTÍTULO III
DA EXTENSÃO
TÍTULO IV
DO CORPO DOCENTE E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO
CAPÍTULO I
GENERALIDADES
Art. 102 O corpo docente do Centro de Educação será constituído por quantos
nele exerçam, em nível superior, atividades inerentes às funções universitárias
de ensino, de pesquisa e de extensão.
Art. 103 Constituem categorias do corpo docente do Centro de Educação que
atuam no ensino superior:
I. Professor auxiliar;
II. Professor assistente;
III. Professor adjunto;
IV. Professor associado;
V. Professor titular.
Art. 104 Integram, ainda, o corpo docente do Centro de Educação docentes da
carreira do magistério do ensino básico, técnico e tecnológico.
CAPÍTULO II
DA ADMISSÃO DE DOCENTES
Art. 112 Sempre que se faça necessário, os departamentos e o CEI Criarte
indicarão ao Conselho Departamental, em proposta fundamentada, as suas
necessidades docentes para atendimento das atividades programadas.
§ 1º O concurso público de provas e títulos para provimento de cargo
de professor efetivo em regime de 40 (quarenta) horas semanais de
trabalho será autorizado em caráter excepcional, considerando áreas e
características específicas.
CAPÍTULO III
DOS CONCURSOS DE DOCENTES
Art. 117 Os concursos para provimento dos cargos e empregos das classes da
categoria de professor de ensino superior e professor do ensino básico, técnico
e tecnológico serão coordenados por comissão constituída para esse fim.
Art. 118 A regulamentação das normas dos concursos públicos para
provimento do quadro de docentes do Centro será definida por resolução do
Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão.
CAPÍTULO IV
DAS FÉRIAS, DAS LICENÇAS, DO AFASTAMENTO
E DA REMOÇÃO
Art. 119 O pessoal docente de Educação terá direito a 45 (quarenta e cinco)
dias de férias anuais, respeitado o disposto na legislação nacional. [?]
Art. 120 O pessoal técnico-administrativo terá direito a 30 (trinta) dias de férias
anuais, obedecendo ao disposto na legislação nacional. [?]
Art. 121 O pessoal docente e técnico-administrativo do Centro terá direito à
licença, na forma como estabelece a legislação em vigor, conforme o regime
jurídico da admissão, em cada caso.
Art. 122 O afastamento do pessoal docente e técnico-administrativo da
Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) para aperfeiçoamento em
instituições nacionais ou estrangeiras, em nível de pós-graduação de natureza
presencial, relacionado com sua atividade laboral, obedecerá às normas e
condições de que trata a legislação em vigor.
Art. 124 O afastamento somente poderá ocorrer para quatro níveis distintos de
aperfeiçoamento de natureza presencial, a saber:
I. Mestrado;
II. Doutorado;
III. Pós-doutorado;
IV. Visitas científicas e/ou intercâmbios acadêmicos.
Art. 128 O afastamento para cursos de mestrado e/ou doutorado no país dar-
se-á apenas para programas reconhecidos nacionalmente, na forma da lei.
Art. 135 As eleições para escolha dos representantes do corpo discente nos
órgãos colegiados do Centro serão convocadas pelo Diretório Acadêmico
Estudantil.
Art. 136 Nas eleições para escolha de representantes do corpo discente para
os Órgãos Colegiados do Centro, somente poderão votar os estudantes
portadores de identificação fornecida pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-
Graduação ou pela Pró-Reitoria de Graduação.
Parágrafo único. Os estudantes especiais não terão direito a voto.
Art. 137 Caberá aos Colegiados do Centro julgar o relatório da mesa apuradora
e homologar os resultados da votação.
Art. 138 Compete ao Diretório Acadêmico:
I. Patrocinar os interesses do corpo discente;
II. Promover o diálogo entre os corpos discente, docente e técnico-
administrativo do Centro e da Universidade;
III. Preservar a probidade da vida acadêmica e o patrimônio material do
Centro e da Universidade.
Art. 139 O Diretório Acadêmico deverá prestar contas de sua gestão financeira
ao Conselho Departamental.
TÍTULO VI
DO CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO
Art. 140 O corpo técnico-administrativo será constituído pelos integrantes da
carreira técnico-administrativa em educação do quadro de pessoal da
Universidade nos termos da legislação pertinente.
Art. 141 Os servidores de que trata este capítulo ficarão subordinados às
legislações específicas, conforme seu vínculo empregatício.
TÍTULO VII
DO REGIME DISCIPLINAR
CAPÍTULO I
GENERALIDADES
Art. 142 Caberá à Direção do Centro a responsabilidade de manter fiel
observância aos preceitos disciplinares no seio dos corpos docente, discente e
técnico-administrativo, assegurando a dignidade institucional.
Art. 143 Das medidas disciplinares, aplicadas na forma do presente Regimento,
caberá sempre o recurso à autoridade imediatamente superior.
Parágrafo único. O recurso será interposto pelo interessado, em
petição fundamentada, no prazo de 15 (quinze) dias, a contar da data
do ato de que se recorreu, e será encaminhado por intermédio da
autoridade à qual estiver imediatamente subordinado o recorrente.
CAPÍTULO II
SERVIDORES DOCENTES E TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS
Art. 144 O pessoal docente do Centro estará sujeito às seguintes medidas
disciplinares:
a) Advertência;
b) Suspensão;
c) Demissão.
Art. 145 Na aplicação das medidas previstas no artigo anterior, serão
observadas as seguintes prescrições:
I. A advertência será aplicada por escrito, pelo diretor da unidade, não se
aplicando em caso de reincidência;
II. A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas
com advertência e de violação das demais proibições que não tipifiquem
infração sujeita à penalidade de demissão, não podendo exceder 90
(noventa) dias;
III. A demissão será aplicada em casos previstos na legislação em vigor;
IV. As medidas de advertência e de suspensão serão formalizadas
mediante portarias especiais.
Art. 146 Aplicar-se-á medida de advertência ao docente que, sem motivo aceito
como justo pelo respectivo departamento, deixar de cumprir programa a seu
cargo ou horário de trabalho a que esteja obrigado.
§ 1º A reincidência na falta prevista neste artigo importará, para os fins
legais, em abandono do cargo ou função, constituindo motivo bastante
para exoneração ou dispensa.
§ 2º A aplicação do disposto no parágrafo anterior far-se-á mediante
representação da unidade respectiva ou de qualquer interessado.
§ 3º Se a representação for considerada objeto de deliberação pelo
Conselho Departamental, o docente ficará, desde logo, afastado de
suas funções, com direito apenas à percepção dos seus vencimentos.
Art. 147 A aplicação da medida de demissão far-se-á de acordo com as
conclusões de inquérito administrativo a cargo da comissão de docentes
constituída por ato do reitor.
CAPÍTULO III
CORPO DISCENTE
Art. 148 O pessoal discente do Centro estará sujeito à medidas disciplinares.
[retirar?]
Art. 149 Na hipótese de transgressão da ordem disciplinar por parte de
membros do corpo discente, poderão ser aplicadas as seguintes sanções
disciplinares:
a) Advertência verbal;
b) Repreensão;
c) Suspensão;
d) Desligamento.
Parágrafo único. Na aplicação das sanções disciplinares, serão
considerados os seguintes elementos:
a) Primariedade do infrator;
b) Dolo ou culpa;
c) Valor e utilidade dos bens atingidos;
d) Grau da autoridade ofendida.
TÍTULO VIII
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 151 A transferência de discentes de outros cursos de Licenciatura em
Pedagogia e em Educação do Campo obedecerá às normas da legislação em
vigor.
Art. 152 Os docentes colaboradores e os docentes visitantes terão direito a voz
e voto em câmaras colegiadas, não podendo, porém, ser votados.
Art. 153 Os docentes substitutos poderão participar das reuniões dos
departamentos aos quais estão vinculados, com direito a voz e sem direito a
voto.
Art. 154 Os casos omissos neste Regimento serão resolvidos pelo Conselho
Departamental, quando estiverem no âmbito de sua competência, e, caso
contrário, por ele encaminhados aos órgãos superiores da Universidade.
Art. 155 A reforma deste Regimento poderá ser sugerida à Direção por
qualquer dos departamentos e apreciada pelo Conselho Departamental, com
aprovação mínima de 2/3 (dois terços) da totalidade de seus membros.
TÍTULO IX
DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
Art. 156 No prazo de 180 (cento e oitenta) dias após a aprovação deste
Regimento pelo Conselho Universitário, os departamentos deverão encaminhar
à aprovação do Conselho Departamental as suas normas de funcionamento.
Art. 157 Este Regimento entrará em vigor na data de sua aprovação pelo
Conselho Universitário.